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TORNEIOS E EQUIPES COADJUVANTES DO BASQUETEBOL PARAENSE: UMA HISTÓRIA A SER DESVELADA

Gleydison Marques dos Santos Aluno concluinte do CEDF/UEPA [email protected] Wanderson Morígero Sousa do Nascimento Aluno concluinte do CEDF/UEPA [email protected] Delson Eduardo da Silva Mendes Professor orientador do CEDF/UEPA [email protected]

Resumo O trabalho objetiva historiar os torneios coadjuvantes de basquetebol no Estado do Pará, com intuito de divulgar e trazer visibilidade para esta prática esportiva pouco divulgado no Estado. Analisando suas histórias, e sua importância para a sociedade e particularmente para os praticantes e entusiastas do basquetebol paraense, os resultados mostram que os campeonatos e equipes são totalmente desvinculadas da Federação Paraense de Basquetebol (FPB). Portanto não há apoio da federação para organização de tais eventos. Os organizadores verdadeiros aficionados do esporte não medem esforços para que os eventos a cada temporada tenham melhor organização e participação efetiva das equipes, contribuindo na organização e aumento das equipes participantes, proporcionando, por conseguinte mais visibilidade para o esporte. Durante os eventos foi observado que além dos atletas considerados amadores se fazem presente ex-atletas de equipes grandes e principais do basquetebol paraense, como Remo e Paysandu. Fato que demonstra a importância do basquetebol periférico que se expande distante dos holofotes da mídia e que principalmente vem ganhando força e se fazendo presente tanto na Capital quanto em alguns municípios do Estado do Pará, buscando seu espaço enquanto esporte contribuindo decisivamente no desenvolvimento do basquetebol paraense. Palavra-Chave: Basquetebol. História. Torneios Coadjuvantes.

INTRODUÇÃO

Escrever sobre fatos históricos nos impulsiona a relatar a vitória dos mais fortes, dos mais importantes e de quem possui status ou poder econômico, não obstante do esporte em geral, essas ideias são frequentes. Partindo desse pressuposto de valorização e, por conseguinte desvalorização dos vencidos ou os de menor poder aquisitivo assim como aqueles que dentro do esporte amador ficam a margem das principais mídias de divulgação e na eminência de documentar, fazer respeitar e proporcionar conhecimento de um esporte que é pouco divulgado, em

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virtude de tais fatos de desvalorização esportiva, resolveu-se historiar o basquetebol que ocorre e se desenvolve nas periferias da cidade de Belém e em alguns municípios do Estado. Além da desvalorização outra passagem que contribuiu para nossa realização do estudo foi o fato de que oficialmente o Campeonato Principal da modalidade, o qual é organizado pela Federação Paraense de Basquetebol (FPB), onde existe as competições das categorias sub-12, sub-14, sub-15, sub-17, sub-19 e adulto contam com poucas equipes participantes, no máximo 4 equipes, tendo algumas categorias com apenas duas equipes. Esses campeonatos tem a duração de apenas 4 (quatro) semanas, no máximo. Ou seja, os clubes principais ficam aproximadamente 10 (dez) meses sem competições oficiais. Contrariamente ao basquetebol oficial, os campeonatos considerados coadjuvantes do Campeonato Paraense têm uma duração longa e/ou mais jogos, mais equipes consequentemente mais atletas participando. Na perspectiva de clarear o conceito de coadjuvante, usou-se como base Michaelis (2017) quando afirma que coadjuvante; significa que o que coadjuva, auxilia ou concorre para um fim comum. Seguindo essa linha de raciocínio, temos os coadjuvantes do basquetebol: gestores, dirigentes, atletas, clubes (equipes), torneios e prestigiadores que buscam o mesmo objetivo, a ascensão do basquete. Diante do significado da palavra Coadjuvante explicitado a cima, fica claro a importância de historiarmos os campeonatos e suas equipes participantes na intenção de divulgar e trazer visibilidade para essa prática esportiva que é pouco exposto tanto no meio esportivo quanto na comunidade em geral. É relevante esclarecer que as competições não são realizadas sem princípios de organização ou aleatoriamente. Pelo contrário, nos últimos anos os idealizadores têm melhorado sua organização e estrutura, e isso tem levado as equipes a se organizarem mais, o que fez com que os jogos ficassem mais disputados e equilibrados. Assim, este estudo possui sua relevância pelo fato de preencher uma lacuna no campo esportivo e acadêmico, pois torna-se pioneiro dentro do esporte em geral e do basquetebol em particular. Além do que visualiza o basquetebol que não se faz presente na mídia, mas que tem sua importância na vida dos desportistas que organizam e que participam dos eventos. Nessa perspectiva o basquetebol coadjuvante está tendo a oportunidade de ser conhecido tanto no meio acadêmico

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quanto pela sociedade que vivência o esporte, pois se trata de um trabalho científico, organizado e planejado, atendendo minuciosamente ao rigor cientifico.

1. ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA

O principal método para encontrarmos nossas respostas está na história oral, que é orientar-se através de pressupostos que delimitam o entendimento sobre o uso dos procedimentos metodológicos em questão (GONÇALVES; LISBOA, 2007). De acordo com Elisa Ribeiro (2008), pesquisa é o caminho para se chegar a ciência, ao conhecimento. Este trabalho é de cunho qualitativo e foi feita uma investigação com intuito de buscar informações sobre os times e campeonatos coadjuvantes no estado do Pará. Para isso foi necessário buscar livros, artigos, jornais e outros meios os quais se caracterizam uma pesquisa bibliográfica, de acordo com Gil (2002). Então, foi feito um estudo histórico sobre o basquetebol, mas especificamente no estado do Pará levantando alguns dados sobre os campeonatos que ocorrem tanto na capital (Belém) quanto nas áreas metropolitanas de Belém do Pará. Pela mínima disponibilidade de referências a cerca desse esporte no estado, foi utilizado, como fonte de informação, entrevistas para o maior detalhamento. Conforme Álvaro Júnior e Nazir Júnior (2011), a entrevista permite que a pesquisa seja rica em dados e informações, partindo desse princípio, foram realizadas entrevistas com organizadores de campeonatos e atletas de basquetebol no Pará, para enriquecer o banco de dados. Esse tipo de levantamento de informações foi realizado por meio de questionário, podendo encontrar relatos de experiências pessoais de suma importância na investigação dos campeonatos coadjuvantes no Pará. Questionário de acordo com Gerhardt e Silveira (2009): É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante, sem a presença do pesquisador. Objetiva levantar opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas. A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta, para que quem vá responder compreenda com clareza o que está sendo perguntado. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 69).

No que se refere aos critérios de inclusão e exclusão de objetos e dados os quais foram levantados, a amostra foi composta pelos torneios que tiveram maior repercussão entre atletas e dirigentes de equipes e que ocorrem com regularidade.

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Desta forma foi definido que os torneios a serem pesquisados são Liga de Desenvolvimento do Paraense, Liga Master 35+, Nossa Liga de Basquete, Liga de Desenvolvimento do Basquetebol do Interior e Copa Redson. Sendo assim os objetos de pesquisa totalizam em 4 torneios e 1(uma) associação desportiva.

Este direcionamento metodológico a ser seguido é significativo para obter os resultados almejados, buscando desta forma, descrever os torneios coadjuvantes do basquetebol local, de forma detalhada, objetiva, servindo de apoio para a realização de outros estudos sobre este esporte no Pará.

2. BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESPORTE NA SOCIEDADE

Para começar a falar sobre o esporte, é necessário buscar a origem e seu desenvolvimento. Há relatos que o esporte já existia na era primitiva, pois eles precisavam correr, lutar, saltar, entre outras atividades para sobreviver. O desenvolvimento do esporte inicia na Inglaterra entre o século XVIII e XIX, onde somente no final do século XIX e início do século XX que ele vem se intensificar (OLIVEIRA, 2007). O esporte e o jogo sofreram alguns declínios e objeções para avançar e chegar a ser difundido e adaptado para outros países. De acordo com Oliveira (2007), no final do século XIX o esporte foi sendo difundido e adaptado para outros países. No início do século XX o esporte começa a ser introduzido nos programas de educação física.

O esporte chega ao Brasil em meados da década de 40. Oliveira (2007) afirma que:

O início da esportivização no Brasil se deu na metade da década de 40, período em que a Educação Física foi influenciada pelo Método Desportivo Generalizado. Este procurava agregar o conteúdo esportivo à Educação Física, enfatizando o aspecto lúdico. E tinha como objetivo iniciar os alunos nos diferentes esportes através do jogo. Este método não visualiza o esporte como um fim, mas um meio de formação e de preparação para a vida. (OLIVEIRA, 2007. P.93). Sabe-se da importância do esporte para as crianças, jovens e adultos, como ele traz benefícios para a saúde, seja ela física ou mental, e para o convívio social de um indivíduo. Prova disso, é o crescente número de projetos esportivos, que são

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financiados por instituições governamentais e privadas. (VIANNA; LOVISOLO, 2011).

De acordo com Vianna e Lovisolo (2011), o esporte é uma atividade alternativa à rua. Portanto, é suposto que a criança e o jovem, mais específico, participem de projetos de esporte e lazer. Trabalhar o esporte nas periferias, ajudaria a diminuir os indicies de criminalidade e mortalidade precoce, pois com a mente ocupada e preocupada somente com o treinamento de um determinado esporte a criança ou o jovem dificilmente escolherá está na rua, ao invés de estar praticando algo que vai lhe trazer prazer.

Todo cidadão brasileiro tem o direito de praticar um esporte, pois é dever do Estado promover políticas públicas de esporte e lazer. O esporte é uma ferramenta que transforma e auxilia e moldar o indivíduo para ser um cidadão de bem. Para Pinto e Oliveira (2016), o esporte é definido como um meio para se alcançar alguns objetivos. Só resta saber quais são esses objetivos e quais serão as ferramentas para alcança-los.

3. O INÍCIO DA “BOLA AO CESTO”

De acordo com a Confederação Brasileira de Basketball (2017), o Basquete foi inventado pelo professor canadense James Naismith, no ano de 1891. Tudo ocorreu devido ao longo e rigoroso inverno de Massachussets que tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM) incumbiu ao professor canadense de criar um tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas. (CBB, 2017).

A origem da palavra basketball vem do inglês, onde Basket (cesto) e ball (bola), ou seja, bola ao cesto. É um esporte coletivo disputado por duas equipes de 10 integrantes (5 em jogo e 5 substitutos) onde tem por objetivo transpassar a bola o maior número de vezes dentro do cesto adversário e evitar que a mesma transpasse o seu cesto. É jogado numa quadra retangular, sólida e livre de obstáculos, de 28m de comprimentos por 15m de largura.

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Não foi fácil para o professor James Naismith pensar nesta atividade. Segundo a Confederação Brasileira de Basketball (2017), ele pensou até em desistir, porém sua força de vontade o impedia de tomar essa decisão. Após se reunir com alguns professores de educação física da região e refletir bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Deveria ser jogado com uma bola um pouco maior que a de futebol e que quicasse com regularidade. Também não poderia ser um jogo agressivo, para evitar problemas com os alunos, e teria que ter um sentido coletivo.

O jogo não poderia ser jogado com os pés, pois estaria possibilitando a chance de choque entre os participantes. Foi então que James Naismith decidiu que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas não poderia ser batida com os punhos fechados, para evitar socos acidentais e a bola não poderia ficar retida por muito tempo, segundo a Confederação Brasileira de Basketball (2017). Outra preocupação que Naismith tinha, era sobre o alvo que deveria ser acertado. Foi então que ele teve a ideia de colocar o alvo a 3,5m de altura, onde pensou que nenhum jogador da defesa poderia alcança-lo e parar a bola.

Naismith procurou o zelador do colégio para que lhe desse dois cestos com aberturas em cima para utilizar como alvo para arremessarem a bola. O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. O criativo professor Naismith pregou os dois cestos na parte superior de duas pilastras, uma em cada extremidade do ginásio. Mediu a altura de cada cesto e constatou que estavam a 3,05m de altura. Até hoje esta é a altura da tabela de basquete. (CBB, 2017).

James Naismith escreveu as primeiras regras do esporte, contendo apenas 13 itens. (CBB,2017). Comunicou aos seus alunos que havia um novo jogo e que estava disposto a explicar e organizar as equipes. De acordo com a Confederação Brasileira de Basketball (2017), haviam 18 alunos na aula e Naismith separou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu para que escolhesse sua equipe e o lado da quadra. Escolheu também dois jogadores mais altos e jogou a bola para cima para que os mesmos disputassem a posse da bola. Este foi o início do primeiro jogo de basquete. Infelizmente Naismith e seus alunos não atentaram para datar este feito histórico, porem sabe-se que foi em dezembro de 1891, perto do natal, segundo. (CBB, 2017).

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O site da Confederação Brasileira de Basketball relata que:

Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL, 2017). Com a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial aconteceu no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, com público de quase 200 pessoas, onde os alunos venceram os professores de 5 a 1. (CBB ,2017). Em 1936, o basquete foi incluso nos Jogos Olímpicos de Berlim. Foi um momento de glória para Naismith, pois ele jogou a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete das Olímpiadas.

Os primeiros relatos do basquetebol no Brasil se referem a Augusto Shaw, um norte-americano da cidade de Clayville, que conclui seus estudos como bacharel em arte na Universidade de Yale em 1892, onde teve o contato, pela primeira vez, com o Basquete. Shaw foi convidado para lecionar na tradicional Mackenzie College, em São Paulo, dois anos após concluir seus estudos e assim o esporte começa a ser difundido.

Na vinda para o Brasil, trouxe em sua bagagem uma bola de basquete. Ao tentar implantar o jogo criado por James Naismith, Agusto Shaw teve a aprovação apenas das mulheres, pois o forte machismo e a concorrência do futebol faziam com que os homens não o praticassem. Porém, Shaw não desistiu de convencer seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Após muita insistência, ele conseguiu montar a primeira equipe de basquete do Mackenzie College, em 1896. A aceitação nacional do esporte ocorreu através do professor Oscar Thompson, da Escola Nacional de São Paulo e também pelo diretor de diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do , Henry J. Sims.

No Pará, de acordo com Costa (2017) o basquete começou na década de 20, 30, mas só se popularizou na década de 40 onde os campeonatos passaram a ter melhor organização e passaram a atrair as atenções do Público.

Oficialmente a primeira notícia que temos sobre o basquetebol aqui no estado foi na edição de quarta-feira, 04 de outubro de 1928, jornal “o estado do Pará”, pagina 6: “No próximo domingo pelas 9:00 horas

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da manhã no campo do clube do remo, haverá um encontro amistoso de basket-bal entre a turma principal do Itália Sport Club, que se vai estrear e o forte conjunto do clube do remo. A luta promete ser bem disputada, dado o preparo deles, que vem submetendo a treinos rigorosos”. (Ferreira da Costa, 2017, p. 13). Costa (2017) relata que o primeiro “desbravador” desse esporte no Pará foi Raimundo Castro que “caçava” talentos e os ensinavam o manejo da bola de basquete. A partir de então o esporte foi agregando mais praticantes. Na década de 40 outros também deixaram seu legado, como Arnaldo Moraes Filho no Paysandu e João Braga de Farias Junior no clube do remo. Então começaram a surgir escolinhas de basquetebol o que proporcionou para os clubes formarem excelentes equipes de bom nível técnico.

Em 1948, o basquetebol passou a ter vida própria, foi fundada a Federação Paraense de Basquetebol. Fato que foi importante para o crescimento da modalidade no estado, pois agora o esporte pôde caminhar com as próprias pernas.

O Pará teve seu destaque no basquete nacional, onde disputou torneios estudantis, universitários e campeonatos brasileiros de várias categorias. Com isso, alguns atletas paraenses ganharam destaque, passando a serem convocados por equipes nacionais. Como Dizé, Nelson Maués, Edyr Goes, Guy Peixoto (atual presidente da CBB) e recentemente outros atletas, dos quais destacaremos apenas dois que foram convocados para Seleção brasileira de base, Felipe Leite e Paulo Robert.

Infelizmente o Basquetebol Paraense não vive um bom momento, reflexo de más gestões e administrações de quem estava à frente da Federação Paraense de Basquetebol que não souberam promover o esporte no estado, mas o objetivo aqui é outro, porém seria interessante um estudo sobre a Federação Paraense de Basquetebol e a promoção deste esporte no estado já que ela completa 50 anos de existência em 2018. Para entender melhor o basquetebol paraense, recomenda-se o Trabalho de Conclusão de Curso do Emerson Presley (2013) que fala sobre O processo de ascensão e declínio do Basquetebol masculino no Estado do Pará de 1960 a 1980.

Os “basquetebolistas” paraenses ainda têm esperanças de dias melhores, pois atualmente quem está à frente da Confederação Brasileira de Basquetebol é o

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Paraense Guy Peixoto. Enquanto as melhoras não chegam os próprios praticantes da modalidade promovem torneios e campeonatos de basquete pelo estado.

4 CAMPEONATOS DE BASQUETEBOL

4.1 Basquetebol Internacional

Internacionalmente o basquete tem vários campeonatos de grandes proporções de público e financeiro, como National Basketball Association (NBA) e Liga Europeia de Basquetebol. Esses campeonatos internacionais têm estrutura de organização bem trabalhada e bem planejada, fato comprovado pela presença maciça de público e cobertura completa da imprensa. NBA é, atualmente, o campeonato mais famoso entre os campeonatos internacionais. A NBA começou com 11 times em 1946. Era chamada de Basketball Association of America (BAA), que traduzindo para o português significa: Associação de Basquetebol da América. (HISTÓRIA DA NBA, 2017). Este campeonato possui tal fama por seus jogadores de alto nível técnico e por seus lances e jogadas espetaculares que, às vezes, tem até acrobacias na hora de fazer a cesta. Com todos esses adereços e a infraestrutura que a NBA tem, faz com que o basquete cada vez mais seja reconhecido, tanto no Brasil quanto no mundo. A NBA possui um regulamento de regras que se difere um pouco do regulamento exigido pela FIBA (Federação Internacional de Basquetebol).

4.2 Basquetebol Nacional

O NBB () é a liga oficial de basquete do Brasil em substituição ao antigo campeonato brasileiro de Basquete. A primeira edição do NBB começou no dia 28 de agosto de 2008. É reconhecido pela FIBA como a liga de basquete do Brasil. A liga foi criada pela Liga Nacional de Basquete e organizada pelos clubes e federações em parceria com a Rede Globo e fundada no dia 01 de agosto de 2008 e conta, atualmente, com 18 clubes filiados. O objetivo do NBB é reconduzir o esporte ao posto de segundo mais popular do Brasil, atrás apenas do futebol. Atualmente o basquete, no Brasil vem crescendo, porém mesmo assim, ainda não é uma potência no esporte. Existem vários campeonatos e ligas no Brasil, como campeonatos estaduais, municipais, universitários e até escolares.

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4.3 Basquetebol no Estado do Pará

O basquete no estado do Pará viveu seus anos de grande repercussão, porém com a falta de investimentos e outros fatores ele foi perdendo a credibilidade. Atualmente, a FPB organiza apenas o campeonato paraense de basquetebol que são divididos nas categorias: Sub-12, Sub-14, Sub-15, Sub-17, Sub-19 e adulto. Porém cada categoria ocorre, geralmente duas vezes ao ano com dois turnos, e duram geralmente 4 semanas, podendo se estender caso haja algum empate de vitórias entre as equipes. Antigamente, nos anos de 2008, 2009 e 2010 o campeonato paraense nas categorias de base tinham bastantes equipes participando, como: Cabanos, Assembleia Paraense, Paysandu e Remo. Porém, nos campeonatos seguintes foram perdendo alguns times, ficando por um bom tempo somente Assembleia Paraense e Paysandu disputando o campeonato paraense, tanto em categorias de base quanto no adulto. Atualmente, o basquete adulto em Belém conta com 3 times participantes, que são: Remo, Paysandu e Novo Basquete Pará. Comparado com outros campeonatos que ocorrem no Brasil, o campeonato paraense não chega nem perto da organização e da participação de tantos times que ocorrem em campeonatos como no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

4.4 Basquetebol Coadjuvante em Belém

Escrever sobre basquetebol coadjuvante em Belém e referendar que exitem pessoas que se empenham na construção de um basquetebol de qualidade. Temos em Belém a Liga de Desenvolvimento do Basketball Paraense (LDBP). Onde nesse ano de 2017 está indo para a sua 2ª edição. Temos também outros campeonatos que não estão vinculados a liga como, Master 35+, Nossa Liga de Basquete (NLB) também conhecida como “segundinha”. No interior do Pará existe a Liga de Desenvolvimento de Basquetebol do Interior (LDBI) que criou vários polos de basquetebol que vão desde a Região metropolitana até Breves, Ponta de pedras, Tucuruí, Parauapebas, Marabá, Mãe do rio, Santa Isabel, Santarém. Diferentemente do futebol, o esporte hegemônico do País assim como os demais esportes em nossa realidade não tem como um atleta se profissionalizar e viver do basquetebol como seu trabalho, em vista dessa realidade os atletas que atingiram a categoria adulto veem nos torneios coadjuvantes, uma forma de se

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manter na ativa, uma vez que o campeonato principal da categoria ocorre em apenas 4 (quatro) semanas do ano.

Além da participação de atletas que ainda atuam em seus clubes esses torneios promovem o reaparecimento de ex-atletas principalmente jogadores que atuaram na base ou nas escolinhas dos clubes que devido ao estudo ou ao trabalho não tiveram mais disponibilidade para treinar nos clubes e consequentemente não puderam atuar nas competições oficiais. É importante salientar que não somente ex- jogadores participam das competições, também, ocorre o surgimento de novos atletas da modalidade que tem a oportunidade de se destacar nos jogos e serem chamados para jogar nos clubes federados.

5. TORNEIOS COADJUVANTES DO BASQUETEBOL PARAENSE

5.1 Liga de Desenvolvimento do Basketball Paraense

A Liga de Desenvolvimento do Basketball Paraense (LDBP) é organizada pelo estudante de Educação física Lucas Araújo Conegundes, o qual foi atleta da modalidade e teve passagem recente pelos times de base de Assembleia Paraense e Paysandu Sport Clube. Atualmente é técnico do Cabano Esporte Clube (sub-17), onde disputa o Campeonato Paraense. Convivendo de perto com a realidade do basquetebol Paraense resolveu tomar uma atitude, promover torneios de basquetebol na capital com o objetivo de solucionar a carência de jogos de basquete na cidade de Belém, pois constatou que muitos atletas após completarem a idade de base (sub19) decidem parar seus treinamentos, pois não conseguem se adaptar à realidade de uma equipe profissional adulta. A LDBP surge também como preciosa oportunidade para muitos praticantes do basquetebol no estado do Pará que ainda não tiveram oportunidade de disputar uma competição de alto nível técnico e bem organizada.

A iniciativa surgiu no ano de 2016 e já proporcionou não só a organização da LDBP, mas de outros torneios de basquetebol como Copa Belém, Torneio Jovens Belenenses, Torneio Atleta do Futuro, Copa Conegundes de Basketball Feminino e Campeonato de Basquete 3x3. Inclusive sua iniciativa tem chancela da Federação Paraense de Basquetebol que reconhece e apoia a iniciativa. Para os jogos da

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LDBP são adotadas as regras oficias da Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB).

O torneio iniciou em 2016 com 12 equipes. Em 2017 está indo para sua 2ª edição. O regulamento da competição pontua como dará o campeonato de acordo com o número de equipes inscritas que pode ser de no mínimo 5 e no máximo 16 equipes. Os jogos da LDBP ocorrem na capital paraense e geralmente no período de setembro a outubro. O valor da inscrição por equipe é de R$300 reais. Deve-se pagar no ato da inscrição o valor de R$200 reais e a outra parte acertar depois com a organização. A premiação é troféu e medalhas.

Para os jogos, a Liga adota o mesmo critério de idade utilizado nos Jogos Universitários Brasileiros (JUB’s). Então, podem participar da LDBP quem tiver até 24 anos completados no ano da competição e é permitido a participação de dois atletas acima do limite de idade por equipe. Para 2017 essa idade foi atualizada conforme o regulamento dos jogos universitários passando a ser de 25 anos completados no ano da competição.

Segundo o idealizador do evento, Lucas Conegundes, a Liga é voltada principalmente para equipes universitárias, para que elas possam reforçar sua preparação para competições de nível nacional justificando assim os critérios de idade adotados.

5.2 Liga Master 35+

A Liga Master 35+ surgiu no intuito de proporcionar uma competição de basquetebol para os praticantes da modalidade que tenham idade de 35 anos ou superior, o que justifica o nome do torneio. Este torneio tem a finalidade de promover esporte e lazer, motivar a participação de ex-atletas e fazer com que aqueles que praticam o basquetebol apenas como lazer possam vivenciar a pratica desse esporte.

A princípio foram vedadas a participação de atletas federados, pois são atletas que fazem a diferença por estarem sempre em treinamento, fazendo a diferença no ritmo de jogo e no resultado das partidas. Mas a partir da edição de 2016 as equipes concordaram com a participação dos atletas federados, pois

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perceberam a diminuta participação desses atletas nas competições organizadas pela FPB com a realização de poucos jogos.

Os jogos geralmente são realizados no Ginásio da praça Dorothy Stang conhecido como “elevado”, colégio Palmira Lins e Ginásio Maestro Altino Pimenta. O torneio começou no ano de 2012 e posteriormente teve edições em 2013, 2014 e 2016 contando com 4, 5,7 e 12 equipes respectivamente. Neste ano o torneio está indo para sua 5ª edição, atualmente quem coordena a competição é Arnaldo Joaquim do Nascimento Cardoso.

5.3 Nossa Liga de Basquete

A Nossa Liga de Basquete (NLB) ou “segundinha”, como é conhecida pelos atletas, é um campeonato realizado em Belém (PA), coordenado pelo ex-atleta Mauricio Leoni, o qual é assessorado por uma comissão de 6 pessoas. Teve sua primeira edição em 2014, contando com 12 equipes participantes, e em 2016, na sua 3ª edição, estiveram participando 16 equipes.

A ideia surgiu para que ex-atletas, juntamente com pessoas que não tiveram oportunidade de jogarem o basquetebol oficial e sempre jogaram basquete em quadras de bairros ou em colégios, continuem jogando basquetebol. Os jogos começam geralmente em abril, tendo uma pausa em julho, por conta das férias e retorna em agosto finalizando em novembro, podendo se estender caso ocorra algum imprevisto. A faixa etária para participar do campeonato é a partir de 18 anos.

As equipes participantes pagam uma taxa única de R$ 1.200 reais, podendo ser parcelado de 4 vezes. Este valor é cobrado para custear o pagamento da arbitragem, bolas e placar eletrônico, pois sem vínculo com a federação o campeonato não tem apoio financeiro. Por mais que a equipe não chegue até as finais, elas terão que pagar o valor completo. Essa foi uma maneira de fazer com que a equipe não desista de algum jogo e não perca por W.O.

Os jogos ocorrem no ginásio Serra Freire (Ginásio do Remo), Ginásio Moura Carvalho (Paysandu), Ginásio da UFPA, Ginásio Maestro Altino Pimenta (Prefeitura) e Ginásio Municipal de Ananindeua Gov. Almir Gabriel "Abacatão". Nesses lugares que acontecem os jogos, não são pagos pela organização do campeonato. Há o apoio dos clubes e de alguns atletas que tem vínculo com os mesmos e cedem

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esses lugares para os jogos, ocorrendo sempre em horários que não tenha nenhum evento no local. Geralmente são aos domingos à tarde para facilitar a disponibilidade dos locais.

5.4 Liga de Desenvolvimento do Basquetebol do Interior

A Liga de Desenvolvimento do Basquetebol do Interior (LDBI) é uma Associação Desportiva em forma de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, fundada no dia 02 de novembro de 2015, com sede no município de Santa Izabel do Pará, onde a mesma possui estatuto que regulamenta sua existência.

A LDBI é integrada pelos municípios do interior do Estado do Pará, e municípios convidados de outros estados da federação, divididos em Regionais para facilitar a organização e cumprimento do cronograma de competição. Os polos no Estado do Pará estão localizados em: Santa Izabel do Pará, Breves, Ponta de pedras, Tucuruí, Parauapebas, Marabá, Mãe do rio e Santarém.

Cada Regional tem um representante legal, eleito democraticamente e homologado pela Assembleia Geral da LDBI. O Representante Regional tem mandato de 03 (três) anos, podendo ser prorrogado por reeleito uma única vez.

A Liga de Desenvolvimento do Basquetebol do Interior tem como objetivos: difundir a prática do Basquetebol entre os municípios do interior do Estado do Pará, mediante competições, campeonatos, cursos e oficinas da modalidade; proporcionar aos associados, dentro de suas possibilidades reuniões de caráter esportivo, social e recreativo; ao lado dos esportes amadores, organizar e manter quadros esportivos em geral, observando a legislação em vigor.

O estatuto da LDBI é claro com relação aos seus objetivos e bem estruturado se mostrando ser uma entidade séria, pois versa por cada requisito estrutural que a mesma deve exigir para sua eficiência. O estatuto rege sobre A denominação, natureza, sede, fins e duração, do patrimônio e suas receitas, dos órgãos administrativos, ressaltando competências e atribuições de seus administradores. Fala também sobre os direitos e deveres dos sócios. Finalizando com as disposições Finais.

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5.5 Copa Redson

A Copa Redson de Basquetebol é uma das competições da Liga de Desenvolvimento do Basquetebol do Interior (LDBI). É uma competição coordenada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Mãe do Rio e Mãe do Rio Basquetebol. O evento mobiliza a cidade e reúne mais de 200 atletas, com equipes masculinas e femininas de 12 municípios do Estado.

Iniciado em 2008, a Copa Redson surge como iniciativa entre os atletas locais para homenagear um grande precursor do esporte no município de Mãe do Rio (PA), Antônio Redson. O evento está em sua 4ª edição, pois houve um período em que por falta de apoio tiveram que suspender o campeonato, voltando a ser realizada somente em 2015. Atualmente, a competição passou a ser anual e hoje e considerada a maior competição do interior do estado do Pará. Os jogos são realizados no Ginásio Municipal de Mãe do Rio, apesar da importancia para o esporte e para o município ainda são encontradas muitas dificuldades principalmente financeiras para a realização da competição, um exemplo é o período muito curto que é disponibilizado para a realização da Copa, três dias.

A Copa Redson possui objetivos e regulamento que todas as equipes e atletas devem segui-lo. A Copa tem como objetivos 1) Incentivar o Esporte na comunidade; 2) Socialização; 3)Cooperação;4) Educar através do esporte, com regras; 5) Desenvolver as habilidades pertinentes para prática esportiva; 6) Desenvolver atos de responsabilidade e compromisso;7) Respeitar a individualidade de cada um;8) Dar continuidade ao projeto da Liga de Desenvolvimento do Basquetebol do Interior além de proporcionar a contextualização dos atletas ao convívio social de forma significativa para que possam através de atitudes reflexivas e responsáveis se tornarem cidadãos ativos no meio em que estão inseridos. 9) incluir e integrar os atletas do basquetebol e atrair novos praticantes no nosso estado, 10) também incentivar a prática do esporte como meio de socialização e a prática de hábitos saudáveis. O torneio conta com três categorias: masculino sub-17 (de 14 a 17 anos), masculino adulto (a partir de 16 anos) e adulto feminino (a partir dos 14 anos). São 8 equipes em cada categoria, sendo uma anfitriã e 7 convidadas. É um torneio de curta duração para isso a sede oferece alimentação básica (café da manhã, almoço

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e janta) e alojamento em escola próxima do ginásio. Atualmente quem coordena a competição é o Welton Vinicius dos Santos Mourão, com formação em Educação Física.

CONCLUSÃO

Baseando-se no estudo realizado, constatamos que o basquetebol do estado do Pará sofre uma carência muito grande de apoio, infraestrutura e material. Nas entrevistas realizadas com os organizadores dos torneios coadjuvantes todos criticaram a Federação Paraense de Basquetebol pois, deveria ser a principal interessada na organização desses eventos uma vez que promove e difunde o esporte pelo estado. O que se viu foi uma Federação quase que totalmente ausente nesses torneios. Falamos quase, pois os árbitros que arbitram nos torneios são os da FPB, porém são pagos pelas equipes na taxa de participação. Referenda-se importância exacerbada para os grandes clubes/equipes, grandes campeonatos/torneios e consequentemente menor valor aos torneios de pequeno porte. Deste modo ficam esquecidos na história. Mas é certo que essa desvalorização ocorre somente pelos órgãos oficiais, pois existem desportistas e um número significativo de participantes que valorizam essa prática. Percebe-se tal afirmação pelo número de eventos que superam grandemente os organizados pela Federação, torneios que contribuem significativamente no desenvolvimento e na existência do esporte na cultura local. Este trabalho assume relevante importância à medida que analisamos os resultados que esses torneios promovem para o basquetebol paraense, como sua resistência e a busca pela qualidade nos jogos onde cada vez mais angaria novos praticantes e futuros atletas da modalidade, fazendo com que esse esporte se perpetue pelo estado.

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TOURNAMENTS AND SUPPORTING TEAMS OF BASKETBALL PARAENSE: A STORY TO BE UNVEILED

Abstract The objective of this work is to record the supporting basketball tournaments in the State of Pará, with the purpose of publicizing and bringing visibility to this little sporting practice in the state. Analyzing their stories, and their importance to society and particularly to basketball practitioners and paraense fans, the results show that the championships and teams are totally disassociated with the Para Paraense Basketball Federation (FPB). Therefore, there is no support from the federation for the organization of such events. The true organizers of the sport do not make every effort to ensure that the events each season have better organization and effective participation of the teams, contributing to the organization and increase of the participating teams, thus giving more visibility to the sport. During the events it was observed that in addition to the athletes considered amateurs are present ex-athletes of big and main teams of basketball paraense, like Remo and Paysandu. This fact demonstrates the importance of the peripheral basketball that expands far from the media spotlight and that mainly has been gaining strength and being present both in the Capital and in some municipalities of the State of Pará, seeking its space as a sport contributing decisively in the development of basketball Pará. Keywords: Basketball. History. Supporting Tournaments.

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