Diário Oficial Eletrônico

Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 - Ano 11 – nº 3138

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 1 MEDIDAS CAUTELARES...... 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 2 Poder Executivo ...... 2 Autarquias ...... 2 Empresas Estatais ...... 6 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ...... 7 ...... 7 Ascurra ...... 9 Campos Novos ...... 10 Chapecó ...... 10 ...... 11 Florianópolis ...... 11 ...... 13 Herval d'Oeste ...... 14 Itajaí ...... 14 ...... 15 Pomerode ...... 17 Presidente Getúlio ...... 18 São Bento do Sul ...... 19 São Francisco do Sul ...... 19 Timbó Grande ...... 20 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ...... 20

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Medidas Cautelares

O Plenário do Tribunal de Contas em sessão ordinária virtual iniciada em 12/05/2021, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, ratificou as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos nºs:

@REP 21/00252202 pelo(a) Conselheiro Herneus De Nadal em 10/05/2021, Decisão Singular GAC/HJN - 447/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 12/05/2021.

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Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), José Nei Alberton Ascari (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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@LCC 21/00272742 pelo(a) Conselheiro José Nei Alberton Ascari em 10/05/2021, Decisão Singular GAC/JNA - 463/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 12/05/2021. @LCC 21/00284678 pelo(a) Conselheiro Cesar Filomeno Fontes em 06/05/2021, Decisão Singular GAC/CFF - 518/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 10/05/2021. @REP 21/00271428 pelo(a) Conselheiro Cesar Filomeno Fontes em 06/05/2021, Decisão Singular GAC/CFF - 502/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 10/05/2021. @REP 21/00285054 pelo(a) Conselheiro Cesar Filomeno Fontes em 11/05/2021, Decisão Singular GAC/CFF - 534/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 12/05/2021. @REP 21/00270960 pelo(a) Conselheiro Substituto Cleber Muniz Gavi em 06/05/2021, Decisão Singular COE/CMG - 166/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 10/05/2021. @REP 21/00265967 pelo(a) Conselheira Substituta Sabrina Nunes Iocken em 07/05/2021, Decisão Singular COE/SNI - 387/2021 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 11/05/2021.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária Geral

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 19/00245504 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Rosimere Catarina dos Santos RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 490/2021 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Rosimere Catarina dos Santos, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) no Relatório n° 296/2021, procedeu à instrução e análise do processo e entendeu que deveria ser efetivada diligência à Unidade Gestora, para remessa das informações e documentos necessários ao exame da legalidade do presente benefício previdenciário. Em ato contínuo, a Unidade Gestora encaminhou manifestação e documentos, conforme fls. 67/90. Após análise dos documentos acostados, a DAP elaborou o Relatório n° 1620/2021, no qual apontou que a restrição anterior não foi sanada e determinou a realização de nova diligência à Unidade Gestora, a fim de que fossem remetidos documentos complementares, conforme fls. 92/95. A diligência foi cumprida, tendo a Unidade Gestora encaminhado resposta e documentos (fls. 98/105). A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal no Relatório nº 2063/2021 procedeu à instrução e análise do processo e verificou a existência da seguinte restrição: “Ausência da Declaração de não acumulação de cargo, função, emprego ou percepção de proventos, devidamente preenchida e assinada, uma vez que na Declaração juntada aos autos não consta assinatura da servidora (fl. 105), e a Declaração juntada à fl. 104 encontra-se incompleta, considerando que não foi declarado se a servidora acumula ou não cargo público, nos termos do Anexo I, item II- 7, da referida Instrução Normativa” , sugerindo a audiência do Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV (fls. 107/112). A audiência foi autorizada pelo Despacho GAC/HJN nº 423/2021 – fl. 113, tendo a Unidade Gestora encaminhado manifestação e documentos, conforme fls. 116/124. Após análise dos documentos acostados, a DAP elaborou o Relatório n° 2487/2021 (fls. 126/130), no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/1004/2021 (fl.131), manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria da servidora Rosimere Catarina dos Santos, da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), ocupante do cargo de Analista da Receita Estadual II, nível 4, referência l, matrícula nº 142739-3-01, CPF nº 348.134.549-68, consubstanciado no Ato nº 1.524, de 21/05/2018, considerado legal por este órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00001879 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADOS:Agência de Desenvolvimento Regional de São Lourenço do Oeste, Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), Marcelo Panosso Mendonça ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Solange Teresinha Weber Lunedo RELATOR: Sabrina Nunes Iocken ______

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UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 454/2021 ATO DE APOSENTADORIA. REGULARIDADE. DECISÃO SINGULAR PELO REGISTRO. Sendo constatada a regularidade do Ato de aposentadora, deve ser ordenado o seu registro. Decisão Singular Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 3º, incisos I, II e III, e Parágrafo Único da Emenda Constitucional n. 47, de 05/07/2005, publicada no DOU de 06.07.2005. Após ter sido realizada a diligência à Unidade Gestora devido à ausência de documentos necessários para a verificação da legalidade do ato, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) e o Ministério Público de Contas se manifestaram por ordenar o registro do ato sob exame, considerando sanada a diligência efetuada. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Solange Teresinha Weber Lunedo, servidora da Agência de Desenvolvimento Regional de São Lourenço do Oeste, ocupante do cargo de Professor, nível III, referência E, matrícula nº 228594-0-03, CPF nº 767.400.219-53, consubstanciado no Ato nº 754, de 14/03/2019, retificado pelo Ato nº 1.005, de 11/04/2019, considerados legais conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – Iprev. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. Sabrina Nunes Iocken Relatora

PROCESSO Nº:@APE 20/00416300 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADO:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), Secretaria de Estado da Educação (SED) ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Edineia Regina Broering Bruggemann RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 581/2021 Trata-se de ato de aposentadoria de Edineia Regina Broering Bruggemann, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC-35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. Em análise preliminar, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) verificou a ausência de documentos e informações necessários ao exame da legalidade do ato de aposentadoria, razão pela qual sugeriu a formalização de diligência do Responsável, para a remessa dos documentos faltantes (Relatório n. DAP 1302/2021 – fls. 36/37). Em atendimento à diligência, a Unidade gestora encaminhou justificativas/documentos de fls. 40/45. Após analisar os documentos apresentados, a Instrução, por meio do Relatório n. DAP 2490/2021 (fls. 47/50), entendeu que os novos documentos trazidos aos autos foram suficientes para sanar o apontamento, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria em questão, dada a regularidade do mesmo. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/DRR/1060/2021 (fls. 51/52), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria do servidor EDINEIA REGINA BROERING BRÜGGEMANN, da Secretaria de Estado da Educação (SED), ocupante do cargo de Especialista em Assuntos Educacionais - Orientador Educacional, nível Apoio Técnico/V/H, matrícula nº 204451001, CPF nº 707.411.829-04, consubstanciado na Portaria nº 2878, de 14/10/2019, considerada legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Florianópolis, em 18 de maio 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relato

PROCESSO Nº:@APE 20/00486198 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Educação (SED) ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Janete Rosa Teixeira RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 491/2021 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Janete Rosa Teixeira, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. ______

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A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) no Relatório n° 1236/2021, procedeu à instrução e análise do processo e entendeu que deveria ser efetivada diligência à Unidade Gestora, para que fossem remetidas as informações e documentos necessários ao exame da legalidade do presente benefício previdenciário. A diligência foi cumprida tendo a Unidade Gestora encaminhado documentos, conforme fls. 42/49. Após análise dos documentos acostados, a DAP elaborou o Relatório n° 2516/2021, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/DRR/1071/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Janete Rosa Teixeira, servidora da Secretaria de Estado da Educação (SED), ocupante do cargo de Professor, nível DOC/IV/G, matrícula nº 289026701, CPF nº 761.287.769-49, consubstanciado no Ato nº 2906, de 18/10/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00645415 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Celio Tadeu Ribeiro da Silva RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 487/2021 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Celio Tadeu Ribeiro da Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2434/2021, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. Ao final, recomendou que a Unidade Gestora retifique o ato de aposentadoria da servidora, tendo em vista o erro formal verificado no Ato n° 98/2020, “uma vez que constou a sigla do órgão de lotação como SDE, quando o correto seria SDS, de acordo com o art. 5º, VII e o artigo 49, V da LC 741/2009”. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/581/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá ser determinado o seu registro. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Celio Tadeu Ribeiro da Silva, servidor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, ocupante do cargo de Administrador, nível 04, referência H, matrícula nº 235973-1-01, CPF nº 250.682.379-49, consubstanciado no Ato nº 98, de 20/01/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - Iprev que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato de Aposentadoria nº 98, de 20/01/2020, fazendo constar a sigla do órgão de lotação como SDS, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, quando da remessa dos documentos previstos na Instrução Normativa nº 11/2011, atente para que histórico da vida funcional do servidor esteja completo e atualizado até a data de seu ato aposentatório, conforme o disposto no Anexo I, item II-15, da referida IN. 4. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@PPA 19/00441362 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Ivone Machado RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 485/2021 Tratam os autos de ato de pensão por morte à beneficiária Ivone Machado, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2496/2021, no qual considerou o ato de pensão em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/590/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de concessão de pensão por morte, ora analisado, deverá o ato ser registrado. ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.5

Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão por morte à Ivone Machado, em decorrência do óbito de Pedro Paulo Machado, servidor inativo, no cargo de Agente de Serviços Gerais, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), matrícula nº 34301-3-01, CPF nº 289.384.459-68, consubstanciado no Ato nº 1264, de 30/04/2019, com vigência a partir de 31/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@PPA 19/00450353 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADOS:Casa Civil, Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV) ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Roseli Pereira Cordeiro RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 492/2021 Tratam os autos do registro do ato de concessão de pensão por morte a Roseli Pereira Cordeiro, em decorrência do óbito de Ivo Cordeiro, servidor da Casa Civil. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 2529/2021, recomendando ordenar o registro do ato supramencionado. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pela DAP, manifestou-se por meio do Parecer no 1075/2021. Considerando as manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como o disposto no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a Roseli Pereira Cordeiro, em decorrência do óbito de Ivo Cordeiro, servidor inativo, no cargo de Agente de Atividades Administrativas, da Casa Civil, matrícula nº 156.484-6-01, CPF nº 145.637.979- 87, consubstanciado no Ato nº 1.149, de 25/04/2019, com vigência a partir de 11/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 17 de maio de 2021. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@PPA 19/00657969 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Silvana Ventura da Silva RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 489/2021 Tratam os autos de ato de pensão por morte à beneficiária Silvana Ventura da Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2497/2021, no qual considerou o ato de pensão em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/994/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de concessão de pensão por morte, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão por morte à Silvana Ventura da Silva, em decorrência do óbito de Antonio Ventura da Silva, militar inativo, na graduação de Soldado 3ª Classe, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, matrícula nº 901291-5-01, CPF nº 289.365.239-53, consubstanciado no Ato 1.775, 01/07/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@PPA 19/00720326 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Maria de Lourdes Duarte

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.6

RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 495/2021 Tratam os autos de ato de pensão por morte à beneficiária Maria de Lourdes Duarte, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2552/2021, no qual considerou o ato de pensão em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/1019/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de concessão de pensão por morte, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão por morte à Maria de Lourdes Duarte, em decorrência do óbito de Valdeci José Albino, militar inativo, na graduação de Cabo da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, matrícula nº 908377-4-01, CPF nº 215.852.109-00, consubstanciado no Ato 2.044, 29/07/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 18 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Empresas Estatais

PROCESSO: @REC 20/00196009 UNIDADE:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN RECORRENTES:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN, Dalírio José Berber e Valter José Galina ASSUNTO:Recurso de Reexame da deliberação exarada no processo @RLA-1600346984 DECISÃO SINGULAR Trata-se de recurso de reexame interposto pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN, e pelos Srs. Dalírio José Berber e Valter José Galina, com fundamento no art. 80 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, em face do Acórdão n. 630/2019, proferido no processo n. @RLA 16/00346984, em sessão de 04/12/2019. Os autos foram submetidos ao exame da Diretoria de Recursos e Revisões – DRR, que emitiu o Parecer n. 184/2021 (fls.40-42), sugerindo o conhecimento do recurso, uma vez que foram atendidos os pressupostos processuais de admissibilidade. O Ministério Público de Contas acompanhou o posicionamento da DRR pelo conhecimento do recurso, em Parecer n. MPC/DRR/1066/2021 (fls.43/44), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg. É o relatório. Decido. A admissibilidade dos recursos neste Tribunal de Contas se submete ao preenchimento dos requisitos de cabimento, legitimidade, interesse, tempestividade e singularidade, na forma do art. 27, §1º, da Resolução n. TC 09/2002, com a redação dada pela Resolução n. TC 164/2020. No caso em análise, observo o atendimento dos pressupostos exigidos pela norma de regência. A peça recursal é adequada e os recorrentes configuram como parte legítima para a sua interposição. No tocante à tempestividade, a decisão combatida foi publicada no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas (DOTC-e) n. 2.857, de 18/03/2020, e o recurso protocolado em 08/05/2020, dentro do prazo estabelecido pelo artigo 80 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, incluídos os períodos nos quais a contagem de prazo esteve suspensa, por força das Portarias n. 86/2020, de 17/03/2020, n. 101/2020, de 30/03/2020 e n. 114/2020, de 29/04/2020. Desse modo, preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do presente recurso, suspendendo-se os efeitos dos itens 2 (subitens 2.1 e 2.2) e 3 do Acórdão n. 630/2019, de 04/12/2019, proferido no processo @RLA 16/00346984, na forma do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 27, §1º, I, da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pela Resolução n. TC - 164/2020. À DRR para exame de mérito. Gabinete, em 17 de maio de 2021. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

PROCESSO Nº:@REC 20/00347236 UNIDADE GESTORA:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN RECORRENTES:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN e Valter José Gallina ASSUNTO: Recurso de Reexame da deliberação exarada no processo @RLA-18/00759697 RELATOR: Luiz Eduardo Cherem DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 543/2021 Tratam os presentes autos de Recurso de Reexame interposto pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN e pelo Sr. Valter José Gallina, em face do Acórdão n° 165/2020, exarado nos autos do processo @RLA n° 18/00759697, que aplicou multa ao Recorrente Sr. Valter José Gallina, nos seguintes termos: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar irregulares, com fundamento no art. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as omissões e atos de gestão da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN, que resultaram em autuações e aplicação de multas à Companhia pelas agências reguladoras Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC), Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS) e Agência Intermunicipal de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos Municipais do Médio Vale do Itajaí (AGIR), totalizando trinta autuações no período de 2014 a 2018, resultando no montante de R$ 1.774.725,08, em razão de desconformidades e ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.7 descumprimentos de cláusulas e de metas dos contratos de concessão de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário com diversos municípios, sem adequada e satisfatória resolução nos prazos concedidos, conforme discriminado no Relatório DCE/CEST/Div.6 n. 350/2018 e ratificado no Relatório DEC/CEEC-II/Div.4 n. 49/2019, constantes dos autos, caracterizando gestão em desacordo com o dever de diligência exigido pelo art. 153 da Lei n. 6.404/1976 e desrespeito à Lei n. 11.445/2007, bem como o princípio da eficiência (art. 37 da Constituição Federal). 2. Aplicar ao Sr. Valter José Gallina, Diretor-Presidente da CASAN no período de 09/04/2014 a 05/04/2018, CPF n. 341.840.409-00, com fundamento nos arts. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em face das irregularidades indicadas no item 1 desta deliberação, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar a este Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar). 3. Dar conhecimento deste Acórdão: 3.1. ao Gabinete do Governador, representante do acionista majoritário da CASAN (Estado de Santa Catarina - art. 90 da Lei Complementar – estadual - n. 741/2019); 3.2. à Comissão de Economia, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa (art. 81 do Regimento Interno da ALESC); 3.3. ao Sr. Valter José Gallina e ao atual Diretor-Presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN); 3.4. aos procuradores constituídos nos autos. Devidamente publicado o Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas nº 2913, de 10 de junho de 2020, o Recorrente, inconformado, interpôs o presente Recurso. Foram os autos à Diretoria de Recursos e Revisões para a análise de admissibilidade, que, em atendimento à Resolução nº. TC 0164/2020, que alterou os artigos 27 e 44 da Resolução nº TC 09/2002, elaborou o Parecer DRR nº 263/2021, de fls. 19 a 21, considerando cumpridos os requisitos necessários ao seu recebimento, concluindo por sugerir o conhecimento do Recurso, atribuindo efeito suspensivo ao itens 1 e 2 do Acórdão Recorrido, determinar a devolução dos autos à DRR para a análise do mérito da demanda e dar ciência da decisão aos Recorrentes e ao Dr. Ivan Cesar Fisher Junior (OAB/SC n° 19.506). O Ministério Público de Contas, por sua vez, manifestou-se através do Parecer nº MPC/989/2021, de fls. 22 e 23, acompanhando na íntegra o entendimento da Diretoria Técnica. Vindo os autos a este Relator, passo ao exame de admissibilidade recursal, nos termos previstos pelos art. 79 e 80 da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, que assim dispõem: Art. 79. De decisão proferida em processos de fiscalização de ato e contrato e de atos sujeitos a registro, cabem Recurso de Reexame e Embargos de Declaração. Art. 80. O Recurso de Reexame com efeito suspensivo, poderá ser interposto uma só vez por escrito, pelo responsável, interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. (Redação dada pela Lei Complementar n. 393/2007 – DOE de 01/11/07) Inicialmente, verifico que configura-se admissível e adequada a propositura de Recurso de Reexame em face de decisão proferida em processo de fiscalização de ato como no caso examinado, a teor do disposto no art. 79 da Lei Orgânica deste Tribunal de Contas. O presente recurso foi interposto uma só vez pelo Recorrente em face da deliberação que busca modificar, de forma que resta atendido o pressuposto relativo à singularidade recursal. Os Recorrentes atendem ao pressuposto da legitimidade, pois se enquadram na condição de responsável/interessado pelo ato irregular descrito na decisão recorrida. No que tange à tempestividade, o prazo de 30 dias previsto na norma legal regulamentadora resta atendido, já que o Acórdão recorrido foi disponibilizado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas nº 2913 de 10.06.2020, tendo os Recorrentes apresentado tempestivamente o presente expediente recursal no dia 08.07.2020. Assim sendo, considero cumpridos os pressupostos de admissibilidade recursais, motivo pelo qual conheço o presente Recurso de Reexame, devendo ser-lhe atribuído o efeito suspensivo previsto no art. 80 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, que incide sobre os itens 1 e 2 do Acórdão recorrido. Diante do exposto, DECIDO: 1. Conhecer do Recurso de Reexame interposto por Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN e Valter José Gallina, com fundamento no art. 80 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, suspendendo-se, em relação aos recorrentes, os efeitos dos itens 1 e 2 do Acórdão n° 165/2020, proferido na Sessão Ordinária de 06.05.2020, nos autos do processo @RLA-18/00759697; 2. Determinar a devolução dos autos à DRR para análise de mérito; 3. Dar ciência da decisão aos Recorrentes e ao Dr. Ivan Cesar Fisher Junior (OAB/SC n° 19.506). Florianópolis, em 18 de maio de 2021. Luiz Eduardo Cherem Conselheiro Relator

Administração Pública Municipal Araquari

PROCESSO Nº:@REP 21/00304377 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Araquari RESPONSÁVEL:Clenilton Carlos Pereira INTERESSADOS:Jorge Luiz Gonsalves Faustino, Prefeitura Municipal de Araquari ASSUNTO: Possíveis irregularidades no edital de Pregão Eletrônico 30/2021, para manutenção, operação, ampliação e eficientização energética do sistema de iluminação pública do município. RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DLC/COSE/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 542/2021 Os autos tratam de Representação formulada pela empresa Ilumitech Construtora Ltda., comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Eletrônico n. 30/2021, da Prefeitura Municipal de Araquari, que possui como objeto a “contratação de empresa para manutenção e operação, ampliação e eficientização energética do sistema de iluminação pública do Município de Araquari”, com valor máximo previsto de R$ 5.117.589,01. O certame tem previsão de abertura para 08:00hs de 14 de maio de 2021. No entanto, desde já noto que o certame foi suspenso em 12/05/2021 (fl. 110), ainda sem data para reabertura.

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Em suma, a Representante insurge-se contra exigências excessivas para habilitação de interessadas, que terminam por restringir o caráter competitivo. Solicita a concessão de medida cautelar, para suspender o certame e a correção do Edital. Protocolada a Representação em 13/05/2021, os autos foram encaminhados à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC), que elaborou o Relatório nº DLC-533/2021, com a seguinte sugestão de encaminhamento: CONHECER DA REPRESENTAÇÃO interposta pela empresa Ilumitech Construtora Ltda., CNPJ n. 04.375.003/0001-60, acerca de possíveis irregularidades no Edital do Pregão Eletrônico n. 30/2021, lançado pela Prefeitura Municipal de Araquari, por preencher os requisitos e formalidades previstos no § 1º do artigo 113 da Lei (federal) n. 8.666/93, artigo 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, c/c art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. DETERMINAR CAUTELARMENTE, ao Sr. Clenilton Carlos Pereira, Prefeito Municipal de Araquari, com base no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Edital do Pregão Eletrônico n. 30/2021, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face das seguintes irregularidades, devendo a medida ser comprovada em até 5 (cinco) dias: 3.2.1 Exigência de atestado de capacidade técnica referente a item que não se enquadra nas parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, em desacordo com o art. 30, § 1º, inciso I da Lei Federal 8.666/93, o que restringe o caráter competitivo do certame, em afronta ao inciso I do §1º do artigo 3º da mesma lei (item 2.2.1 deste relatório); 3.2.2Excessiva limitação para habilitação técnica das empresas interessadas, em desacordo com o inciso II cumulado com §1º e §3º do art. 30 da Lei Federal n. 8.666/93, tendo como consequência a frustração do caráter competitivo do certame, em afronta ao art. 3º da mesma lei (item 2.2.2 deste relatório). DETERMINAR A AUDIÊNCIA do Sr.Clenilton Carlos Pereira, Prefeito Municipal de Araquari, e do Sr. Hermes Defaveri, Secretário de Administração e subscritor do Edital, para que, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001) e com o art. 5º, II, da Instrução Normativa n. TC-21/2015, apresentem alegações de defesa, adotem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promovam a anulação da licitação, se for o caso, a respeito das irregularidades apontadas no item 3.2 desta Conclusão, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000. DETERMINAR DILIGÊNCIA ao REPRESENTANTE para que, conforme autoriza o artigo 35 c/c letra “a” do §1º do artigo 36 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, com fulcro na letra ‘a’ do inc. II do artigo 25 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento desta comunicação, nos termos do parágrafo único do artigo 25 da Instrução Normativa nº TC-021/2015 c/c art. 46, I, b, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, apresente documento oficial com foto, nos termos previstos no art. 24, §1º, II da Instrução Normativa nº TC-021/2015. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão à Prefeitura Municipal de Araquari, ao órgão de controle interno e à procuradoria jurídica da Administração Municipal de Araquari, bem como à Representante. Vieram os autos conclusos para análise da proposta de encaminhamento em 18/05/2021. É, em suma, o relatório. Sem delongas, passo à análise da admissibilidade, dos requisitos da medida cautelar e das irregularidades identificadas. No que tange à admissibilidade, a Representação encontra suporte no art. 113, § 1º da Lei Federal nº 8.666/93, e preencheu todos os requisitos previstos nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar Estadual nº 202/00 (Lei Orgânica do TCE/SC) e art. 24 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, com exceção da apresentação de documento oficial com foto do representante da empresa (art. 24, § 1º, inciso II da IN 21/2015), conforme analisou a DLC. A respeito do requisito faltante, acolho a sugestão da diretoria técnica para conhecer da Representação, fixando prazo para a apresentação do documento faltante. A medida cautelar está prevista no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015, com suporte regimental no art. 114-A, e exige, como requisitos, a presença do fumus boni iuris, que é a verossimilhança das alegações, e do periculum in mora, consubstanciado na fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, ou de favorecimento pessoal ou de terceiros, e para assegurar a eficácia da decisão de mérito: Art. 29. Em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001. Quanto às irregularidades representadas, observo que a DLC inicialmente esclarece que a análise abarca tão somente as irregularidades apontadas pelo representante, nos termos do art. 65, § 2º da Lei Complementar nº 202/00. Pois bem. Passa-se à análise do fumus boni iuris, isto é, aos fundamentos das irregularidades. Acerca da exigência excessiva de documentação para habilitação, a Representante aponta a exigência de “Plano e Relatório de Medição e Verificação”, o que seria excessivo, pois o serviço não compõe a parcela de relevância técnica ou financeira, conforme exige o art. 30, § 1º, I e § 2º da Lei nº 8.666/93. A DLC aduz que a Representante se equivocou, pois o Edital não exige a apresentação do Plano e Relatório de Medição e Verificação, especificamente do Município de Araquari, como condição de habilitação, mas que apresente atestado de capacidade técnica que comprove a experiência na elaboração de tal documento, conforme item 6.2.4, alínea b e b2. Porém, com relação à exigência de atestado que não se qualifica como serviços relevantes tecnicamente e financeiramente, a DLC acolhe a tese da Representante, ao argumento de que os serviços relativos à elaboração de “Plano e Relatório de Medição e Verificação” correspondem a R$ 20.389,03, aproximadamente 0,4% do total de R$ 5.117.589,01. Com razão a DLC, pois o valor de 0,4% demonstra que o serviço não é financeiramente relevante. Para se exigir a comprovação de capacidade técnico-operacional é necessário, simultaneamente, que o serviço seja técnica e financeiramente relevante. Desta forma, não sendo financeiramente relevante, não é possível a apresentação do atestado, ainda que se possa argumentar que o serviço é tecnicamente relevante. Nesse sentido, a Súmula nº 263/TCU: Para a comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes, e desde que limitada, simultaneamente, às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto a ser contratado, é legal a exigência de comprovação da execução de quantitativos mínimos em obras ou serviços com características semelhantes, devendo essa exigência guardar proporção com a dimensão e a complexidade do objeto a ser executado. Portanto, acolho a posição da DLC, para entender que se trata de exigência potencialmente restritiva ao caráter competitivo, violando o art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei de Licitações. Acerca de exigência de comprovação específica de tecnologia LED para qualificação técnica, a Representante aduz que o Edital exige indevidamente a comprovação de experiência prévia das licitantes na execução de atividade específica para qualificação técnica.

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Afirma que exigir experiência na “tecnologia LED” é indevida pois a complexidade havida para a instalação de luminárias não varia de acordo com a tecnologia da lâmpada. Nesse sentido, seria suficiente que o edital suprimisse a menção ao “LED”. A DLC concorda com a argumentação da Representante, entendendo que a habilitação técnica operacional se dê apenas em tecnologia LED é excessivamente restritiva e pode comprometer a competitividade. De fato, a redação do § 3º do art. 30 não deixa dúvidas de que a comprovação de aptidão será através de certidões ou atestados de obras ou serviços similares, de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior. Nesse sentido, nada indica que a instalação de lâmpadas com tecnologia LED exija condições superioras à instalação de lâmpadas com outras tecnologias. Além disso, a DLC faz importante observações, no sentido de que a tecnologia LED ainda está em processo de consolidação, portanto não há um número tão expressivo de empresas que realizaram esse serviço, especialmente para a Administração Pública, e, portanto, o universo de empresas que detêm atestado de capacidade técnica é reduzido, o que, por si só, é um fator de restrição à competitividade. Desta forma, pelas razões expostas, e neste momento em que a tecnologia LED está em expansão, é importante tomar cuidado com exigências que possam impedir a entrada de novos licitantes no mercado. Assim, acolho a posição da DLC, considerando a exigência restritiva ao caráter competitivo. Acerca de exigência irregular de documentação junto à proposta comercial, relata a Representante que o Edital, no item 9, exige documentação excessiva a ser apresentada junto à proposta comercial. Apontou que mesmo que entenda imprescindível a apresentação de tais documentos, o momento escolhido é equivocado, pois deveriam ser exigidos tão somente do licitante provisoriamente classificado em primeiro lugar, após o julgamento das propostas de preço e habilitação, mediante prazo razoável. Ressaltou a DLC que o Edital restou retificado nos itens 7.1 e 7.1.1, e os itens que tratam da apresentação de proposta de preços foram alterados, passando a ser exigido somente do licitante classificado em primeiro lugar e no prazo mínimo de 2 horas após o último lance. Desta forma, concordo com a Diretoria Técnica quando afirma que a municipalidade já adotou as medidas cabíveis quanto a este item, sanando a irregularidade apontada. A respeito de inconsistências na planilha de preços, a Representante alega que a planilha de preços apresenta itens com divergências de informações que impedem a perfeita compreensão as exigências quanto aos materiais a serem fornecidos. Entretanto, como aponta a DLC, o Edital restou retificado, existindo informação de alteração no Anexo TR1, juntado nos autos às fls. 111 a 124, no qual constata-se que o problema relacionado às especificações incompletas foi solucionado, sanando a irregularidade. Compulsando os documentos dos autos, noto que de forma semelhante à irregularidade anterior, a retificação no edital sanou as especificações incompletas, sanando eventual irregularidade. Destarte, ante a análise realizada, constato estar presente o fumus boni iuris, consubstanciado na verossimilhança das alegações da Representante quanto às irregularidades exigência excessiva de documentação para habilitação e exigência de comprovação específica de tecnologia LED para qualificação técnica. Igualmente se faz presente o requisito do periculum in mora diante da iminente reabertura do Pregão Eletrônico nº 30/2021 da Prefeitura Municipal de Araquari – que atualmente se encontra suspenso – com irregularidades que podem potencialmente comprometer o caráter competitivo, ferindo, portanto, direito de terceiros. Quanto à audiência sugerida, entendo que deva ser realizada unicamente em face do Sr.Hermes Defaveri, Secretário Municipal de Administração, e subscritor do Edital, sem prejuízo da comunicação ao Sr. Clenilton Carlos Pereira, Prefeito Municipal, para adotar as medidas necessárias para cumprimento da medida cautelar determinada. Ante o exposto, DECIDO: CONHECER DA REPRESENTAÇÃO apresentada pela empresa Ilumitech Construtora Ltda., CNPJ n. 04.375.003/0001-60, acerca de possíveis irregularidades no Edital do Pregão Eletrônico n. 30/2021, lançado pela Prefeitura Municipal de Araquari, por preencher os requisitos e formalidades previstos no § 1º do artigo 113 da Lei (federal) n. 8.666/93, artigo 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, c/c art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. DETERMINAR CAUTELARMENTE, ao Sr. Clenilton Carlos Pereira, Prefeito Municipal de Araquari, com base no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Edital do Pregão Eletrônico n. 30/2021, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face das seguintes irregularidades, devendo a medida ser comprovada em até 5 (cinco) dias: 1.2.1 Exigência de atestado de capacidade técnica referente a item que não se enquadra nas parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, em desacordo com o art. 30, § 1º, inciso I da Lei Federal 8.666/93, o que restringe o caráter competitivo do certame, em afronta ao inciso I do §1º do artigo 3º da mesma lei (item 2.2.1 do Relatório nº DLC 533/2021); 1.2.2 Excessiva limitação para habilitação técnica das empresas interessadas, em desacordo com o inciso II cumulado com §1º e §3º do art. 30 da Lei Federal n. 8.666/93, tendo como consequência a frustração do caráter competitivo do certame, em afronta ao art. 3º da mesma lei (item 2.2.2 do Relatório nº DLC 533/2021). DETERMINAR A AUDIÊNCIA do Sr. Hermes Defaveri, Secretário de Administração e subscritor do Edital, para que, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001) e com o art. 5º, II, da Instrução Normativa n. TC-21/2015, apresente alegações de defesa, adote as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promovam a anulação da licitação, se for o caso, a respeito das irregularidades apontadas nos itens 1.2.1 e 1.2.2, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000. DETERMINAR DILIGÊNCIA ao REPRESENTANTE para que, conforme autoriza o artigo 35 c/c letra “a” do §1º do artigo 36 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, com fulcro na letra ‘a’ do inc. II do artigo 25 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento desta comunicação, nos termos do parágrafo único do artigo 25 da Instrução Normativa nº TC-021/2015 c/c art. 46, I, b, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, apresente documento oficial com foto, nos termos previstos no art. 24, §1º, II da Instrução Normativa nº TC-021/2015. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão à Prefeitura Municipal de Araquari, ao órgão de controle interno e à procuradoria jurídica da Administração Municipal de Araquari, bem como à Representante. Gabinete, 18 de maio de 2021. Luiz Eduardo Cherem Conselheiro Relator

Ascurra

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 109/2021

Processo n. RLI-19/00967488 Assunto: Autos apartados do processo nº @PCP 19/00581458 - Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.10

Responsável: Lairton Antônio Possamai - CPF 692.994.209-04 Entidade: Prefeitura Municipal de Ascurra

Efetuo a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, art. 36, §1º, “a” e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), do(a) Sr.(a) Lairton Antônio Possamai - CPF 692.994.209-04, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 2529/2021, a saber: Endereço Receita Federal - Rua 25 de Fevereiro, 83 - Casa, Centro - CEP 89138-000 - Ascurra/SC, Aviso de Recebimento N. BH240583185BR com a informação: “Endereço Incorreto”; Endereço Sala Virtual - Rua 25 de fevereiro, 85, casa, Centro, CEP 89138000, Ascurra, Aviso de Recebimento N. BH245071722BR, com a informação: “Endereço Incorreto”; Endereço Outros - Rua 25 de Fevereiro, 285, Vila Nova, CEP 89138000, Ascurra, SC, Aviso de Recebimento N. BH248922755BR, com a informação: “Ausente três vezes e não procurado”, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DGO - 426/2020, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] 1.1.1 – Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito (encaminhada somente em 12/06/2019), caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-020/2015 (fls. 2 e 3 dos autos). Restrição Reincidente – exercícios 2017 e 2018). (item 1, deste Relatório)

O não atendimento desta audiência ou não sendo elidida a causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 7 de maio de 2021

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária Geral

Campos Novos

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 107/2021

Processo n. REP-19/00764102 Assunto: Comunicação Ouvidoria nº 499/2019 - Possíveis irregularidades na gestão de pessoal da Fundação Hospitalar Dr. José Athanázio relativas ao pagamento de horas extras em desacordo com Decreto do Município de Campos Novos. Responsável: Stevan Alexandre Bohneberger - CPF 25.483.919-30 Entidade: Fundação Hospitalar Dr. José Athanazio de Campos Novos

Efetuo a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, art. 36, §1º, “a” e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), do(a) Sr.(a) Stevan Alexandre Bohneberger - CPF 25.483.919-30, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 2964/2021, a saber: Endereço Receita Federal - Rua Presidente Roosevelt, 93 - Casa, Copacabana - CEP 88504-020 - /SC, Aviso de Recebimento N. BH242353905BR com a informação: “Ausente Três Vezes e Não Procurado”; Endereço Outros - Rua Nereu Ramos, 1264, Centro, CEP 89620000, Campos Novos, SC, Aviso de Recebimento N. BH260464341BR, com a informação: “Mudou-se”, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas no Despacho GAC/WWD - 1498/2020, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] 1. Realização de horas extras por servidores da Fundação Hospitalar Dr. José Athanazio de Campos Novos de forma habitual, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal; art. 72 da Lei Complementar (municipal) nº03/2000; e aos Prejulgados 0277, 1299 e 1742 do TCE/SC (item 2 Relatório nº DAP- 7275/2020). [...]

O não atendimento desta audiência ou não sendo elidida a causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 3 de maio de 2021

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária Geral

Chapecó

PROCESSO Nº:@APE 20/00739584 UNIDADE GESTORA:Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI RESPONSÁVEL:Luciano José Buligon INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Chapecó ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Ary Santo Agnoletto RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 584/2021 Trata-se de ato de aposentadoria de ARY SANTO AGNOLETTO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC-35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório n. DAP 2137/2021 (fls. 70/72), inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC/DRR/1077/2021 (fls. 73/74), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.11

Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º,'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ARY SANTO AGNOLETTO, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Médico, nível 5211/0/0, matrícula nº 24976, CPF nº 026.104.429-04, consubstanciado no Decreto nº 39.512, de 27/10/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI. Publique-se. Florianópolis, 18 de maio 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

Curitibanos

PROCESSO Nº:@APE 19/00739426 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Curitibanos - IPESMUC RESPONSÁVEL:José Antônio Guidi INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Curitibanos ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Vanda Dalke RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 486/2021 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Vanda Dalke, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à instrução e análise do processo e verificou a existência da seguinte restrição: “3.1.1. Concessão de aposentadoria pela regra do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 a servidor que não cumpriu o requisito da data limite para ingresso no serviço público”. Pelo exposto a DAP sugeriu a audiência do Gestor do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do município de Curitibanos - IPESMUC, nos moldes do Relatório nº 591/2020 (fls. 32/35). A audiência foi autorizada pelo Despacho GAC/HJN nº 273/2020 – fl. 36, tendo a Unidade Gestora encaminhado manifestação e documentos, conforme fls. 39/40. Após análise dos documentos acostados, a DAP elaborou o Relatório n° 2355/2021 (fls. 42/46), no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/589/2021 (fl. 47), manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria da servidora Vanda Dalke, da Prefeitura Municipal de Curitibanos, ocupante do cargo de Servente de Limpeza, nível A 06, matrícula nº 225694, CPF nº 814.206.259-34, consubstanciado no Ato nº 658/2019, de 10/06/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Curitibanos - IPESMUC. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 21/00032270 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Adelia Doraci de Oliveira INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Solange Lisboa Silva RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 578/2021 Trata-se do ato aposentatório de SOLANGE LISBOA SILVA, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos dos arts. 59, III, da Constituição Estadual, 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001, e da Resolução n. TC 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), por meio do Relatório DAP n. 2210/2021 (fls. 36/40), sugeriu ordenar o registro do ato em questão, dada a regularidade do mesmo. Outrossim, tendo em vista a existência de falha de caráter meramente formal no ato concessivo, no tocante ao embasamento legal, sugeriu realizar recomendação à Unidade para adoção de providências corretivas. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/DRR/1058/2021 (fls. 41/42), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.12

1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de SOLANGE LISBOA SILVA, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar de Sala, Classe N, Nível 02, Referência G, matrícula n. 13501-1, CPF n. 505.959.119-00, consubstanciado na Portaria n. 00134/2020, de 21/05/2020, considerada legal conforme análise realizada. 2. Recomendar, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução n. TC 35/2008, de 17/12/2008, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria n. 00134/2020, fazendo constar o embasamento legal correto (art. 6° da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c art. 36, II, da EC n. 103/2019). 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Florianópolis, em 17 de maio de 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 21/00211360 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Adelia Doraci de Oliveira INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Valmir Nabor Bastos RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 579/2021 Trata-se de ato de aposentadoria de VALMIR NABOR BASTOS, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC-35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório n. DAP 2279/2021 (fls. 53/56), inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC/955/2021 (fl. 57), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar oregistro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de VALMIR NABOR BASTOS, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional, Classe L, Nível 02, Referência A, matrícula nº 12008-1, CPF nº 462.157.439-68, consubstanciado na Portaria nº 0287/2020, de 13/11/2020, considerada legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 21/00215277 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Adelia Doraci de Oliveira INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Jaira Miranda Santos RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 582/2021 Trata-se de ato de aposentadoria de JAIRA MIRANDA SANTOS, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC-35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório n. DAP 2517/2021 (fls. 36/38), inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC/DRR/1070/2021 (fls. 39/40), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º,'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de JAIRA MIRANDA SANTOS, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Cozinheiro, Classe L, Nível 2, Referência A, matrícula nº 112330, CPF nº 399.189.559-53, consubstanciado na Portaria nº 0254/2020, de 13/10/2020, considerada legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.13

PROCESSO Nº:@APE 21/00236606 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Adelia Doraci de Oliveira INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marizete Maria Salvio RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 580/2021 Trata-se de ato de aposentadoria de MARIZETE MARIA SALVIO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC-35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n. 2371/2021 (fls. 75/79), inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado, todavia, destacou a existência de falha formal no Ato Aposentatório nº 0275/2020, de 29/10/2020, no tocante a fundamentação legal. Em que pese o equívoco, a Instrução entende que a irregularidade apontada não repercute no pagamento dos proventos, sendo suficiente a formulação de recomendação para que a Unidade atente para a falha formal no Ato de aposentadoria, nos termos da norma disposta no art. 7º c/c art. 12, §§1º e 2º da Resolução n. TC 35/2008. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/956/2021 (fl. 80), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIZETE MARIA SALVIO, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor IV, Classe I, Referência 10, matrícula nº 10966-5, CPF nº 728.179.419-34, consubstanciado na Portaria nº 0275/2020, de 29/10/2020, considerada legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 0275/2020, de 29/10/2020, fazendo constar a fundamentação legal completa, qual seja, “artigo 40, parágrafo 1º, inciso III, alínea “a” c/c parágrafo 5º e parágrafos 3º e 17 da Constituição Federal (redação anterior a Emenda Constitucional nº 103/2019) e art. 10, §7º, da referida Emenda”, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 21/00254175 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Adelia Doraci de Oliveira INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Cristina Costa RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 574/2021 Trata-se de ato de aposentadoria de CRISTINA COSTA, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC- 35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório n. DAP 2277/2021 (fl. 40/43), inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC/AF/567/2021 (fl. 44), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CRISTINA COSTA, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços, Classe L, Nível 02, Referência A, matrícula nº 10265-2, CPF nº 617.407.569-91, consubstanciado na Portaria nº 0222/2020, de 21/08/2020, considerada legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

Garopaba

PROCESSO Nº:@APE 21/00237750 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Garopaba - IPREGOBA RESPONSÁVEL:Júnior de Abreu Bento INTERESSADOS:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Garopaba - IPREGOBA, Prefeitura Municipal de Garopaba ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Rosemiro Goncalves ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.14

RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 456/2021 ATO DE APOSENTADORIA. REGULARIDADE. DECISÃO SINGULAR PELO REGISTRO. Sendo constatada a regularidade do Ato de aposentadora, deve ser ordenado o seu registro. Decisão Singular Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 1º, II, da CF, c/c art.10, §7º, da EC 103/2019. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 2423/2021, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 592/2021, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ROSEMIRO GONÇALVES, servidor da Prefeitura Municipal de Garopaba, ocupante do cargo de Auxiliar de Manutenção e Conservação, nível 01,01,01, matrícula nº 79, CPF nº 290.245.529-15, consubstanciado no Ato nº 059/2021, de 06/01/2021, retificado pelo Ato n° 196/2021, de 27/01/2021, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Garopaba – IPREGOBA. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2015. Sabrina Nunes Iocken Relatora

Herval d'Oeste

PROCESSO Nº:@APE 21/00233330 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Herval d`Oeste - IPREV-HO RESPONSÁVEL:Mauro Sérgio Martini INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Herval D'Oeste ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marli Vieira Sarmento RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 577/2021 Trata-se de ato de aposentadoria MARLI VIEIRA SARMENTO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC- 35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, por meio do Relatório n. DAP 2454/2021 (fls. 125/128), sugeriu ordenar o registro do ato de aposentadoria em questão, dada a regularidade do mesmo. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/DRR/1057/2021 (fl. 129/130), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34,II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de MARLI VIEIRA SARMENTO, servidora da Prefeitura Municipal de Herval D'Oeste, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 3 - G, matrícula n. 1538, CPF n. 425.703.529-34, consubstanciado na Portaria n. 253/2021, de 12/02/2021, considerada legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Herval d`Oeste - IPREV-HO. Florianópolis, em 17 de maio de 2021. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

Itajaí

PROCESSO Nº:@APE 20/00520981 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência de Itajaí - IPI RESPONSÁVEL:Maria Elisabeth Bittencourt INTERESSADOS:Instituto de Previdência de Itajaí (IPI), Prefeitura Municipal de Itajaí ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Valeria Alfredo Bernardes RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 455/2021 ATO DE APOSENTADORIA. REGULARIDADE. DECISÃO SINGULAR PELO REGISTRO. Sendo constatada a regularidade do Ato de aposentadora, deve ser ordenado o seu registro. ______

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Decisão Singular Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 6º, da EC 41/03, c/c § 5°, do artigo 40 da CF. Os autos foram submetidos à apreciação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) que, apesar de ter constatado irregularidade de caráter formal na edição do ato sob exame, concluiu por considerá-lo regular, com o encaminhamento de recomendação à Unidade Gestora para a adoção das medidas cabíveis com vista à regularização da falha. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 600/2021, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Valeria Alfredo Bernardes, servidor da Prefeitura Municipal de Itajaí, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível 2/I/B7, matrícula nº 3754001, CPF nº 728.116.849-72, consubstanciado no Ato nº 54/20, de 11/03/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência de Itajaí - IPI, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 054/20, de 11/03/2020, fazendo constar o nome correto do servidor instituidor “Valeria Alfredo Bernardes”. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Itajaí - IPI Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. Sabrina Nunes Iocken Relatora

Nova Trento

PROCESSO Nº:@REP 20/00524979 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Nova Trento RESPONSÁVEL:Gian Francesco Voltolini INTERESSADOS:Marcela Hülse Oliveira, Ministério Público de Santa Catarina (Procuradoria-Geral de Justiça), Prefeitura Municipal de Nova Trento ASSUNTO: Notícia de Fato nº 01.2020.00007350-2 - Possíveis irregularidades concernentes à origem dos recursos para realização de obra de reforma do imóvel e pavimentação do pátio da Delegacia da Polícia Civil. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 06 - DGE/COORD3/DIV6 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 558/2021 Cuidam os autos de Representação formalizada pela Dra. Marcela Hülse Oliveira – membro do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, noticiando supostas ilegalidades no uso dos recursos provenientes do convênio de trânsito nº 8.384/2011-4, o qual tem por objeto, dentre outros quesitos, arrecadação de multas de trânsito. O referido convênio foi firmado entre o município de Nova Trento e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/SC e Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Submetido à análise técnica, a Diretoria de Contas de Gestou elaborou o Relatório DGE n. 144/2021 pelo qual sugeriu conhecer da Representação e determinar a audiência do gestor. Vieram os autos para apreciação. Nos termos do art. 65, § 1º, da Lei Complementar n. 202/20001, qualquer cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado. Segundo o art. 66 da Lei Complementar n. 202/2000, os expedientes formulados por agentes públicos serão recepcionados pelo Tribunal de Contas como Representação. O conhecimento dos fatos representados depende da demonstração da presença dos requisitos de admissibilidade da Representação. Os artigos 101 e art. 102 do Regimento Interno estabelecem que: Art. 101. Têm legitimidade para representar ao Tribunal de Contas: [...] II - os detentores de mandatos eletivos no âmbito da administração pública federal, estadual e municipal, juízes, servidores e outras autoridades que comuniquem a ocorrência de irregularidades de que tenham conhecimento em virtude do cargo que ocupem; Art. 102. A representação sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova e conter o nome legível, qualificação, endereço e assinatura do representante. Parágrafo único. Aplicam-se à Representação as disposições concernentes à denúncia previstas nos §§ 1° a 6° do art. 96 e nos arts. 97 a 99 desta Resolução. Confrontando a norma com a peça inicial e os documentos apresentados, verifica-se que o representante possui legitimidade pois exerce o cargo de promotor do Ministério Público do Estado. Os fatos referem-se à matéria sujeita à fiscalização do Tribunal de Contas, a peça está redigida em linguagem clara e objetiva, veio acompanhada de indícios de prova e contém o nome, assinatura e qualificação da Representante. O art. 96, § 1º, do Regimento Interno determina ainda, que o representante/denunciante pessoa física deverá apresentar documento oficial de identificação com foto. Em que pese a ausência do referido documento no caso em tela, entende-se que por se tratar de Membro do Ministério Público Estadual, a sua identificação pode ser atestada por simples pesquisa no site do Órgão ao qual é vinculado, suprindo-se a falha formal. Com efeito, extrai- se do site do Ministério Público do Estado de Santa Catarina que a representante é promotora de justiça de entrância final, lotada na 2ª Promotoria de Justiça de São João Batista. ______

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Superada a análise preliminar, passa-se ao mérito. Os fatos trazidos pela Representante originaram-se de denúncia anônima formalizada à Ouvidoria do Ministério Público Estadual. Relatou que o Município de Nova Trento realizou reformas na Delegacia de Polícia com recursos provenientes de multas de trânsito, sendo utilizado como suporte o Convênio n. 8.384/2011 (fls. 347/355), celebrado entre Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, o Departamento de Trânsito (DENATRAN-SC), a Polícia Militar de Santa Catarina e o Município de Nova Trento. A Diretoria Técnica analisou os fatos e documentos apresentados e constatou que a delegacia de polícia de Nova Trento foi reformada com recursos oriundos da fonte 12 – Convênio de Trânsito Prefeitura. O total das despesas foi de R$ 115.580,67, conforme se extrai da tabela constante do relatório técnico (fls. 373 do processo). Salientou que os normativos que regem a matéria não dão guarida ao uso de receitas provenientes de arrecadações de multas de trânsito para a prestação de serviços de mão de obra, execução de reforma de imóvel e pavimentação de pátio da delegacia de polícia civil de Nova Trento, incluindo mão de obra e equipamentos necessários. Que de serviços objeto do contrato executado, como pavimentação externa, muro de alvenaria, instalações elétricas, cobertura para estacionamento, dentre outros, não estão no rol de despesas autorizadas pelo art. 320 do Código Brasileiro de Trânsito e pela Resolução CONTRAN n. 638/2016. Ademais, o próprio Convênio firmado com a Prefeitura estabeleceu em sua cláusula oitava (fls. 354), que: A receita arrecadada com a cobrança das multas por infração de trânsito e o patrimônio adquirido, serão aplicados no MUNICÍPIO conveniado, observando o art. 320 da Lei nº 9.503/97, destinando os recursos exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito, e de acordo com a cláusula sétima deste convênio, orientando-se ainda pela Resolução 191, de 16 de fevereiro de 2006, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, enquanto em vigor. (grifou-se) Com efeito, o art. 320, da Lei n. 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) dispõe que, “a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”. A Resolução n. 191/2006, prevista na cláusula oitava do Convênio, regulamentava o art. 320 do Código de Trânsito para dispor sobre as formas de aplicação da receita arrecadada com cobrança de multas de trânsito. A mesma matéria é regulamentada atualmente pela Resolução CONTRAN n. 638/2016, que revogou a Resolução n. 191/2006. No que toca ao policiamento, a Resolução CONTRAN n. 638/2016, preconiza em seus artigos, 9º e 10: Do Policiamento e da Fiscalização Art. 9º O policiamento e a fiscalização são os atos de prevenção e repressão que visam a controlar o cumprimento da legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa. Art. 10. São considerados elementos de despesas com policiamento e fiscalização: I - capacitação de autoridades, de agentes de trânsito e agente de autoridade de trânsito; II - material e equipamento para policiamento; III - serviço de recolhimento de animais soltos; IV - aquisição e ou locação de imóvel para guarda de veículos removidos; V - equipamento ou instrumento medidor de velocidade fixo, estático ou portátil; VI - equipamento ou instrumento fixo registrador de avanço de sinal vermelho, de parada sobre a faixa de pedestre e vídeo monitoramento para fiscalização de trânsito; VII - aquisição, locação, manutenção e aferição de e tilômetro; VIII- aquisição, locação, manutenção e aferição de equipamento medidor de transmitância luminosa e de poluição sonora e atmosférica; IX - operação, manutenção e transferência de infraestrutura instalada; X - aquisição e ou locação de veículos e viaturas - motos, triciclos, quadriciclos, caminhões, reboques, microônibus, minivans, aeronaves - com instalações e ou equipamentos de policiamento e fiscalização; XI - armazenamento de imagens para controle de infração de trânsito, relativos às notificações de autuação e de penalidade; XII - emissão, expedição e publicação de notificações de autuação, de penalidade, de hasta pública, de inclusão em dívida ativa e do resultado da defesa da autuação e ou de recursos de infrações de trânsito; XIII - manutenção, conservação e funcionamento da Junta Administrativa de Recursos de Infração - Jari, do Conselho Estadual de Trânsito - CETRAN e do Conselho de Trânsito do Distrito Federal- CONTRANDIFE; XIV - construção, manutenção, conservação e funcionamento de centros descentralizados de controle operacional de trânsito, postos de fiscalização e policiamento e monitoramento eletrônico viário; XV - instalação, operação, manutenção e aferição de equipamentos de controle de peso; XVI - aquisição, locação, manutenção e configuração de talão eletrônico; XVII - tarifas bancárias - arrecadação e cobrança, débito em conta, cartões de débito e crédito, referentes à notificação de penalidade; XVIII- diárias e locomoção dos agentes de trânsito em operações de policiamento e fiscalização; XIX - realização de ações conjuntas de fiscalização e policiamento; XX- uniformes e acessórios para agentes de trânsito e agentes da autoridade de trânsito; XXI - implementação, informatização e manutenção de sistemas informatizados para processamento de multas de trânsito e demais procedimentos relativos; XXII - serviços de terceiros necessários ao exercício do policiamento e da fiscalização do trânsito. O tema referente à aplicação de recursos oriundos de multas de trânsito já foi objeto de Consultas submetidas a este Tribunal, as quais deram ensejo aos Prejulgados n. 1483 e 2108, que assim orientam, respectivamente: Prejulgado1483 1. O Estado não pode utilizar os recursos provenientes dos convênios de trânsito firmados entre o Estado e Municípios para conservação e manutenção predial de Delegacias de Polícia, Delegacias Regionais de Polícia Civil e Comando da Polícia Militar 2. Os recursos oriundos da arrecadação de multas podem ser utilizados para o desempenho das funções estabelecidas nos arts. 106, II e III, e 107, I, d, da Constituição Estadual, quando as atividades estejam relacionadas às ações previstas no art. 320 do Código de Trânsito Brasileiro, cuja responsabilidade pela aprovação da correta aplicação dos recursos é da autoridade competente de cada órgão. Prejulgado 2108 Reformado [...] 6.A aplicação da receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito, além de atender ao disposto no art. 320 do Código de Trânsito Brasileiro, deve observar normativo específico do CONTRAN que regula a matéria. Assim, entendo, em consonância com a área técnica, que a situação em análise revela fundamentos a justificar a manifestação do Responsável. Quanto ao gestor responsável pela irregularidade, verifica-se que a reforma da Delegacia de Polícia Civil de Nova Trento foi viabilizada pelo edital de tomada de preços n. 004/2019 (fls 08/46) subscrito, autorizado e homologado pelo Prefeito Municipal Sr. Gian Francesco Voltolini (Prefeito). O Contrato n. 086/2019 (fls. 307/314), firmado pelo Município de Nova Trento e a empresa JV Empreendimentos Ltda, foi subscrito pelo Sr. Jaison Moacir Marchiori (Prefeito Municipal em exercício), assim como a primeira ordem de serviço (fls. 315). Em seguida, o primeiro e o segundo termos aditivos (fls. 324/325 e 330/331, respectivamente) foram subscritos pelo Sr. Gian Francesco Voltolini (Prefeito).

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No caso em tela, ainda que o contrato e a primeira ordem de serviço tenham sido subscritos pelo prefeito em exercício, Sr. Jaison Moacir Marchiori, acolho a manifestação da Diretoria Técnica no sentido de atribuir a responsabilidade pela suposta irregularidade apenas ao titular da Chefia do Poder Executivo, Sr. Gian Francesco Voltolini, o qual acompanhou todo o procedimento, desde a abertura da licitação até a assinatura do primeiro e do segundo termos aditivos. De fato, pelos documentos que instruem o processo, constata-se que o procedimento teve início em 26 de abril de 2019, com a publicação no DMO/SC(fl. 126/127). A homologação do certame foi publicada no DOM/SC em 05 de junho de 2019 (fls. 305/306) e a assinatura do primeiro e do segundo termos aditivos ao contrato ocorreram, respectivamente, em 13 de agosto de 2019 (fls. 324/325) e 07 de outubro de 2019 (fls. 330/331). Todos estes atos foram promovidos pelo Prefeito Municipal Sr. Gian Francesco Voltolini. A assinatura do contrato e da primeira ordem de serviço ocorreram na mesma data, em 06 de junho de 2019, pelo Prefeito em exercício, Sr. Jaison Moacir Marchiori, o que indica que o vice-prefeito substituiu o prefeito por curto período e apenas deu continuidade ao processo em andamento. Diante do exposto, DECIDO acolher a proposta da Diretoria de Contas de Gestão para: 1. Conhecer da Representação formalizada pela Promotora de Justiça Dra. Marcela Hülse Oliveira, por preencher os requisitos dos artigos 65 e 66 da Lei complementar n. 202/2000 e artigos 100, 101 e 102 do Regimento Interno desta Casa (Resolução nº TC-06/2001). 2. Determinar a Audiência do Sr. Gian Francesco Voltolini, Prefeito Municipal de Nova Trento, para, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar nº 202/2000, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fundamento no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/01), apresentar justificativas relativamente à restrição abaixo especificada, passível de cominação de sanção capitulada no art. 70, inciso II, da Lei Complementar nº 202/2000: 2.1. Uso indevido de recursos provenientes do Convênio nº 8.384/2011 firmado entre o município de Nova Trento e o Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/SC para reforma e pavimentação do pátio da delegacia de polícia civil do município de Nova Trento, em afronta ao art. 320 da Lei nº 9.503/97, Resolução CONTRAN nº 638/2016 e Prejulgados 1483 e 2108 desta Corte de Contas (item 2.3.1, do Relatório DGE n. 144/2021). 3. Dar ciência desta Decisão à Representante, à Prefeitura Municipal de Nova Trento e, nos termos do art. 36, § 3º, da Resolução nº TC- 09/2002, aos Conselheiros e Auditores. Florianópolis, em 17 de maio de 2021. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Pomerode

PROCESSO Nº:@REC 20/00583711 UNIDADE GESTORA:Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Pomerode RESPONSÁVEL: INTERESSADOS:Aldino Oldenburg, Deoclides Crispim Correa Filho, Marcos Edgar Muller Dallmann, SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Pomerode ASSUNTO: Recurso de Reexame da deliberação exarada no processo @REP-20/00045736 RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Coordenadoria de Recursos e Revisões I - DRR/CORR I DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 496/2021 Cuida-se de Recurso de Reexame (intitulado de “Pedido de Reconsideração”) interposto pelos Srs. Aldino Oldenburg, Marcos Edgar Muller Dallmann e Deoclides Crispim Correa Filho, em face da Decisão nº 661/20201, proferida na Sessão Ordinária Virtual de 29/07/2020, nos autos do processo REP nº 20/00045736. A decisão recorrida julgou improcedente a representação formulada pelos ora recorrentes acerca de possíveis irregularidades na destinação dos resíduos sólidos recicláveis processados na Usina de Reciclagem de Pomerode, pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) local. Analisando os pressupostos de admissibilidade do recurso, a Diretoria de Recursos e Reexames, por meio do Parecer DRR nº 24/2021 (fls. 14-17), sugere não conhecê-lo por não atender ao pressuposto da legitimidade. O Ministério Público de Contas, por meio do Parecer MPC nº 990/2021 (fls. 18-19), manifesta-se pelo não conhecimento do recurso por não atender aos requisitos de tempestividade e legitimidade. Vieram os autos conclusos para análise da admissibilidade. É o relato do essencial. Pois bem. De início, observo que o presente “Pedido de Reconsideração” representa um Recurso de Reexame. O art. 79 da Lei Complementar nº 202/2000 (Lei Orgânica deste TCE) anuncia que de decisão proferida em processos de fiscalização de ato e contrato e de atos sujeitos a registro, cabe Recurso de Reexame. Ainda, de acordo com o art. 80 da Lei Orgânica, o Recurso de Reexame poderá ser interposto uma só vez por escrito, pelo responsável, interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação. Já o art. 133 da Resolução TCE nº 06/2001 (Regimento Interno deste TCE) disciplina sobre a legitimidade dos figurantes em processos neste Tribunal, classificando-os em responsável aquele que figure no processo em razão da utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de dinheiro, bens, e valores públicos, ou pelos quais o Estado ou o Município respondam, ou que, em nome destes assuma obrigações de natureza pecuniária, ou por ter dado causa a perda, extravio, ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário; e interessado o administrador que, sem se revestir da qualidade de responsável pelos atos objeto de julgamento ou de apreciação pelo Tribunal de Contas, deva se manifestar nos autos na condição de atual gestor. Ao passo que considera ainda interessado o representante, o denunciante e o consulente, sendo-lhes vedada, contudo, a interposição de recursos previstos neste Regimento contra decisões do Tribunal nos processos de representação, denúncia ou consulta por eles encaminhadas. Deste modo, com relação aos requisitos legais, constato que os Srs. Aldino Oldenburg, Marcos Edgar Muller Dallmann e Deoclides Crispim Correa Filho ostentam a condição de representantes do processo original e, por isso, não possuem legitimidade para o manejo do recurso de reexame. Ante o exposto, com fulcro no art. 27, §1º, I e II, da Resolução TC nº 09/2002, DECIDO: 1. Não conhecer do Recurso de Reexame interposto pelos Srs. Aldino Oldenburg, Marcos Edgar Muller Dallmann e Deoclides Crispim Correa Filho em face da Decisão nº 661/20201, proferida na Sessão Ordinária Virtual de 29/07/2020, nos autos do processo REP nº 20/00045736, por não atender ao pressuposto da legitimidade. 2. Dar ciência desta Decisão e do Parecer DRR nº 24/2021 que a fundamenta aos Srs. Aldino Oldenburg, Marcos Edgar Muller Dallmann e Deoclides Crispim Correa Filho e à Samae de Pomerode. ______

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Publique-se. Arquive-se. Florianópolis, em 18 de maio de 2021. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

Presidente Getúlio

PROCESSO Nº:@REP 21/00304881 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio RESPONSÁVEL:Nelson Virtuoso INTERESSADOS:Camila Paula Bergamo, Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio ASSUNTO: Possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial 50/2021, visando o registro de preços para aquisição de pneus. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 568/2021 Tratam os autos de representação protocolizada em 13/05/2021, com pedido de medida cautelar, formulada pela Sra. Camila Paula Bergamo, relatando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 050/2021, promovido pela Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio. Referido certame visa o registro de preços para aquisição de pneus novos para frota de veículos municipais. A representante oferece arrazoado em que sustenta, em síntese: Exigência de profundidade mínima de sulcos, prevista nos itens 1, 2, 6, 7 e 8; e Impossibilidade de exigir valores inexequíveis. Por fim, requer a suspensão do procedimento licitatório, com abertura prevista para o dia 20/05/2021. A Diretoria de Licitações e Contratações, por meio do Relatório n. DLC – 527/2021 (fls. 36/45), opinou no sentido de conhecer da Representação, determinar cautelarmente a sustação da assinatura dos itens 1, 2, 6, 7 e 8 da Ata de Registro de Preços decorrente do Pregão Presencial n. 050/2021, com exceção daqueles para veículos de urgência e emergência, determinar a audiência do Sr. Lírio Censi – Secretário de Obras e Serviços Urbanos e do Sr. Ernesto Avancini – Secretário de Agricultura e Pecuária e determinar à Unidade que informe a este Tribunal os parâmetros utilizados para fixar os preços máximos previstos, e, se for o caso, remeter a pesquisa de preços junto aos fornecedores e encaminhar as propostas, as atas e eventuais recursos em conformidade com o art. 38 da Lei n. 8.666/93. É o breve relatório. Passo a apreciar a sugestão de encaminhamento trazida pela Diretoria de Licitações e Contratações. Quanto ao exame de admissibilidade, acompanho o entendimento da DLC, expresso no Relatório n. 527/2021, no sentido de conhecer da representação, por preencher os requisitos estabelecidos no art. 113, § 1º, Lei n. 8.666/1993 c/c art. 65 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e art. 24 da Instrução Normativa n TC-21/2015. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. O Regimento Interno desta Corte de Contas, cumulado com a Instrução Normativa n. TC-0021/2015, possibilita ao Relator, por meio de despacho monocrático, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. A medida cautelar é concedida quando a demora da decisão pode causar prejuízo (periculum in mora) e quando se avalia que o pedido apresentado tem fundamentos jurídicos aceitáveis (fumus boni juris). Após esses esclarecimentos, necessário analisar os requisitos indispensáveis para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni juris e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. Ao analisar os autos, os auditores sustentaram que o periculum in mora se materializou, tendo em vista que a abertura está prevista para o dia 20 de maio e a representação foi protocolizada no dia 13 de maio (fl. 38). Por sua vez, restou demonstrado o fumus boni juris, diante da exigência de profundidade mínima para o sulco, nos itens 1, 2, 5, 6, 7 e 8 do item 2 do objeto, podendo se enquadrar no disposto do inciso I do §1º do artigo 3º da Lei n. 8.666/93 e do valor máximo previsto, considerando que o primeiro é potencialmente uma cláusula restritiva a participação de empresas (fls. 38/43). Dessa forma e em virtude da celeridade que o caso requer, procedi a uma análise inicial perfunctória da matéria, que oportunamente será examinada mais amiúde, para garantir a efetividade da decisão desta Corte de Contas. Diante do exposto, considerando, neste momento, a plausibilidade dos apontamentos realizados pela Diretoria de Licitações e Contratações – DLC, e encontrando-se preenchidos os requisitos legais do periculum in mora e do fumus boni juris, conforme fundamentou o Relatório DLC n. 527/2021, decido: Conhecer da Representação formulada pela Sra. Camila Paula Bergamo, em razão do atendimento dos requisitos de admissibilidade previstos no art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/1993, nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e no art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. Determinar, cautelarmente, ao Sr. Nelson Virtuoso – Prefeito Municipal de Presidente Getúlio, com fundamento no art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, c/c art. 29 da Instrução Normativa n. TC-21/2015, a sustação da assinatura dos itens 1, 2, 6, 7 e 8 da Ata de Registro de Preços decorrente do Pregão Presencial n. 050/2021, da Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio, com exceção daqueles para veículos de urgência e emergência, cujas justificativas devem integrar os autos do procedimento licitatório ou de compras, até deliberação posterior que revogue a medida ou até decisão definitiva, em razão da: 2.2.1. Exigência de profundidade mínima para o sulco, nos itens 1, 2, 5, 6, 7 e 8 do item 2 do objeto, contrariando o disposto no inciso II do artigo 3° da Lei n. 10.520/02 c/c o inciso I do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.1 do Relatório n. 527/2021). Determinar a audiência do Sr. Lírio Censi, Secretário de Obras e Serviços Urbanos e do Sr. Ernesto Avancini, Secretário de Agricultura e Pecuária, ambos subscritores do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentarem alegações de defesa, adotarem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promoverem a anulação do Pregão supracitado, se for o caso, em razão da irregularidade descrita no item 3.2.1 da Conclusão do Relatório n. DLC – 527/2021. Determinar à Unidade, no mesmo prazo, referente ao Pregão Presencial n. 050/2021 (Processo Administrativo n. 085/2021): Informar a este Tribunal qual o parâmetro utilizado para fixar os preços máximos previstos, e, se for o caso, remeter a pesquisa de preços junto aos fornecedores (item 2.2.2 do Relatório n. DLC – 527/2021); e Encaminhar as propostas, as atas e eventuais recursos em conformidade com o art. 38 da Lei n. 8.666/93. ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3138- Quinta-Feira, 20 de maio de 2021 Pág.19

Determinar o encaminhamento dos autos ao Tribunal Pleno para os fins do disposto no § 1º do artigo 114-A do Regimento Interno. Dar ciência aos Conselheiros e Auditores deste Tribunal, nos termos regimentais. Dar ciência da Decisão e do Relatório Técnico à Representante, e ao responsável pelo Controle Interno da Unidade. Publique-se. Florianópolis, 17 de maio de 2021. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

São Bento do Sul

PROCESSO Nº:@APE 21/00153816 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul - IPRESBS RESPONSÁVEL:Peter Alexandre Kneubuehler INTERESSADO:Prefeitura Municipal de São Bento do Sul ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Antonio Joaquim Tomazini Filho RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 576/2021 Trata-se de ato de aposentadoria ANTONIO JOAQUIM TOMAZINI FILHO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos da Resolução n. TC-35/2008 e dos arts. 59, III, da Constituição Estadual; 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, a partir da análise dos documentos que instruem os autos, elaborou Relatório Técnico n. DAP 2111/2021 (fls. 42/47), por meio do qual sugeriu ordenar o registro do ato de aposentadoria em questão, considerado escorreito nos termos de decisão judicial proferida na ação nº 5028174-90.2020.8.24.0000. Considerando que a decisão judicial foi exarada em sede de tutela antecipada, sugeriu determinar à Unidade que acompanhe o trâmite do processo até o trânsito em julgado, comunicando a este Corte eventual decisão contrária ao registro. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/DRR/1020/2021 (fls. 48/49), acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ANTONIO JOAQUIM TOMAZINI FILHO, servidor da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, ocupante do cargo de Médico Clínico Geral, Grupo Ocupacional 08, Nível II, Classe I, matrícula nº 5130, CPF nº 003.978.188-74, consubstanciado na Portaria nº 11597/2020, de 19/10/2020, considerando a decisão judicial proferida nos autos de nº 5028174-90.2020.8.24.0000, da 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 2. Determinar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul – IPRESBS, que acompanhe os autos nº 5028174-90.2020.8.24.0000, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que amparam a concessão da aposentadoria objeto dos autos, até seu trânsito em julgado, comunicando a esta Corte de Contas decisão contrária ao registro ora efetuado; 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul - IPRESBS. Publique-se. Florianópolis, em 17 de maio de 2021. Cesar Filomeno Fontes Conselheiro Relator

São Francisco do Sul

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 108/2021

Processo n. TCE-17/00291901 Assunto: Tomada de Contas Especial- Comunicação à Ouvidoria n. 312/2016 - acerca de supostas irregularidades referentes medições da obra de ampliação da Câmara de Vereadores Responsável: Responsável legal de Angra Engenharia Ltda. - CNPJ 08.586.571/0001-61 Entidade: Câmara Municipal de São Francisco do Sul

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Responsável legal de Angra Engenharia Ltda. - CNPJ 08.586.571/0001-61, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 3084/2021, a saber: Endereço comercial - Rua Paulo Zimmermann, 118 - Edifício Atenas, Centro - CEP 89010-170 - Blumenau/SC, Aviso de Recebimento N. BH242424111BR com a informação: “Mudou-se”; Endereço Receita Federal - Rua Frei Gabriel Zimmer, nº 241 Apto 21, Vila Nova, CEP 89035510, Blumenau, SC, Aviso de Recebimento N. BH246191222BR, com a informação: “Ausente três vezes e não procurado”; Endereço Receita Federal - Rua Quintino Bocaiuva, 140, Centro, CEP 86360000, Bandeirantes, PR, Aviso de Recebimento N. BH260464355BR, com a informação: “Endereço incorreto”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 15/12/2020, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-12-15.pdf.

Florianópolis, 3 de maio de 2021.

Flavia Leticia Fernandes Baesso Martins Secretária Geral

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Timbó Grande

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2745/2021

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de TIMBÓ GRANDE, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (1º quadrimestre de 2021) representou 49,66% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 30.085.636,39), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 18/05/2021

Moises Hoegenn Diretor

Licitações, Contratos e Convênios

EXTRATO DE CONVÊNIO

Espécie: Termo de Convênio; Participantes: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, e Caixa Econômica Federal (CEF); Objeto; Realização de consignação em folha de pagamento de parcelas referentes a empréstimos e financiamento concedidos aos servidores ativos e inativos, conselheiros e conselheiros-substitutos do TCE/SC pela CAIXA.; Data da Assinatura:19/05/2021; Vigência: 60 meses a partir da publicação no DOTC-e; Signatários: Presidente do TCE/SC, Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, e pela CEF, Sra. Vanessa Macedo Andrade Martins. PROCESSO: ADM 20/80031265.

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