Projeto de Melhoria [Da Estrutura de Equipamentos Públicos e Programas de Saúde do Município de Guanambi]

Prefeitura Municipal de Guanambi

Projeto de Melhoria da Estrutura de Equipamentos Públicos e Programas de Saúde do Município de Guanambi, Estado da .

Prefeitura Municipal de Guanambi Secretaria Municipal de Saúde

Guanambi-Bahia Novembro de 2013

Informações do projeto

2

Título:

Projeto de Melhoria da Estrutura de Equipamentos Públicos e Programas de Saúde do Município de Guanambi, Estado da Bahia.

Referência:

Conforme exigência para participação do edital nº 03, do Ministério da Educação, de 22 de outubro de 2013, referente à pré-seleção de municípios para implantação de curso de graduação em medicina por instituição de educação superior privada.

Proponente:

Município de Guanambi

Praça Henrique Pereira Donato, nº 90

Telefone: (77) 3452-4301

Prefeito Municipal: Charles Fernandes Silveira Santana

Responsável:

Manoel Paulo Fraga Rodrigues

Secretário Municipal de Saúde

Gestor Local do SUS

Telefone (77) 3452-4500/(77)9976-2055

3

Conteúdo

Apresentação ...... 5 1. Contextualização socioeconômica do município ...... 6 2. Guanambi no contexto do semi-árido nordestino ...... 12 3. A saúde pública no município de guanambi ...... 16 3.1 Saneamento básico e infraestrutura ...... 16 3.2 Aspectos epidemiológicos ...... 17 3.3 Controle de endemias ...... 19 3.4 Monitorização de agravo de relevância epidemiológica ...... 23 3.5 Composição da rede assistencial de saúde do município...... 24 3.6 Resultados alcançados ...... 25 3.7 Profissionais sus ...... 32 3.8 Estrutura de Saúde ...... 33 3.9 Informações sobre procedimentos e atendimentos realizados e indicadores ...... 37 3.10 Equipamentos e Programas de Saúde Públicos de Saúde – Atenção Básica ...... 57 4. Propostas de melhorias de equipamentos e programas de saúde e cronograma de implantação ...... 62 5. Estratégia de execução e monitoramento ...... 68 6. Estimativa orçamentária ...... 68

4

Apresentação

Neste documento consta a proposta do Projeto de Melhoria da Estrutura de Equipamentos Públicos e Programas de Saúde do Município de Guanambi, Estado da Bahia, conforme exigência do Edital nº 03, do Ministério da Educação, publicado em 22 de outubro de 2013 no Diário Oficial da União. As propostas aqui indicadas representam síntese das discussões realizadas pelo Conselho Municipal de Saúde, quando da elaboração do Plano Municipal de Saúde, para o período 2014/2017. São propostas, portanto, que gozam das legitimidade do Conselho e estão no arco do seu monitoramento e acompanhamento. De maneira geral, todas as ações previstas neste documento estarão submetidas ao acompanhamento por parte do Conselho Municipal de Saúde. Na primeira seção do documento há uma explanação sobre o contexto socioeconômico do Município de Guanambi, explorando as informações da sua microrregião, da centralidade que oferece em serviços públicos de saúde e educação, bem como informações relativas à economia. Nesta seção são especialmente exploradas as relações de Guanambi com os municípios dos Médio São Francisco e Serra Geral, microrregiões econômicas do Estado da Bahia, para as quais o município de Guanambi representa importante pólo no setor de serviços. Na segunda seção, tem-se uma contextualização do município na sua condição de semi-árido nordestino, porção do nordeste brasileiro que guarda especificidades importantes para qualquer esforço de formulação e implementação de políticas públicas. Uma exposição sobre a saúde pública de Guanambi, em caráter mais resumido, encontra-se na terceira seção, compreendendo aspectos relativos ao diagnóstico da saúde, epidemiologia, infra-estrutura, recursos humanos e ações desenvolvidas. Na quarta seção encontra-se a apresentação da proposta de melhoria dos equipamentos e programas de saúde existentes no município.

5

1. Contextualização Socioeconômica do Município

História O Município de Guanambi foi erguido no centro-sul da Bahia. Registros históricos indicam que seu início se dera na segunda metade do século XIX, quando, às margens do Rio Carnaíba de Dentro, estabeleceu-se como povoado. Mas somente no ano de 1919, através da Lei Estadual nº 1.364, de 14 de agosto, tornou-se Município, cuja instalação se confirmou no ano seguinte. Guanambi atravessou quase todo o século XX sustentado pela agropecuária e, em menor medida, ao menos até o terceiro quartel do século, como ponto de intercâmbio de mercadorias produzidas na região e provenientes de outras partes do país, que aqui chegavam em tropas de mulas carregadas às margens do Rio São Francisco, distante, aproximadamente, 100 km. Mas foi a partir da década de 70 do século passado, com intensificação durante a década de 80, que o Município passou a experimentar um forte processo de transformação sócio-econômica com rebatimentos decisivos para o seu futuro enquanto cidade pólo-regional. Com o advento da cultura algodoeira, já vivenciada pela região no início do século XX1, no Vale do Iuiú2, Guanambi acabou por reunir toda a base industrial de beneficiamento do produto para produção de pluma voltada tanto para o mercado interno quanto para o externo3. Apesar de as grandes fazendas produtoras terem se mantido fora do Município, os produtores, detentores do capital que impulsionava a economia, nele realizavam seus maiores investimentos, construíam suas residências e expandiam seus negócios.

População

A menos de uma década para completar seu centenário, Guanambi tem uma população estimada em 84.645 habitantes (IBGE, 2013) e é, atualmente, cidade referência para mais de 50 municípios situados nas microrregiões da Serra Geral, Médio São Francisco, Oeste e

1 Ver Caio Prado Jr. (Formação Econômica do Brasil) 2 O Vale do Iuiú se situa na microrregião do Médio São Francisco, conhecida pela predominância, durante a década de 80, de grandes fazendas de algodão. Seu processo de ocupação foi marcado por violenta intervenção do homem, caracterizada por um maciço processo de desmatamento que legou à região sérios problemas ambientais, sociais e econômicos, findado o ciclo do algodão. 3 Nos anos 80, Guanambi chegou a possuir mais de 30 unidades de beneficiamento do produto.

6

Sudoeste da Bahia e mais o extremo norte de Minas Gerais. Trata-se de um universo com cerca de 2,7 milhões de habitantes, excluindo a porção mineira.4 Economia

Por apresentar um comércio dinâmico caracterizado por diversificação de produtos e serviços, sendo sede para mais de 2.500 estabelecimentos comerciais em operação e cerca de 350 unidades industriais, a cidade aglutina transações comerciais e financeiras envolvendo agentes de todo o Estado da Bahia e outras regiões do Brasil. A partir de dados do IBGE (2010), confere-se nas microrregiões baianas acima mencionadas um somatório do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios superior a R$ 21 bilhões5. Considerando-se apenas as microrregiões cujas relações são mais intensas com o município de Guanambi, Serra Geral (microrregião onde está situado o Município) e Médio São Francisco, os valores chegam a aproximadamente R$ 5,36 bilhões6, compreendendo um território onde vivem aproximadamente 2 milhões de habitantes, conforme estimativa do IBGE (2013). Guanambi responde por 16,29% do PIB da região da Serra Geral7, formada por 29 municípios, e tem 12,85% de sua população. Em termos de PIB per capita, em 2007, o Município alcançou R$ 7.386,00 contra R$ 4.878,98,00 verificados na média regional. Atendo-se para o número de estabelecimentos industriais e comerciais, em comparação com o total da Serra Geral, na cidade encontram-se 26% dos primeiros e 20% dos segundos. Na composição da sua economia, o setor de serviços corresponde a 74,4% do PIB e a indústria a 13%, ficando a agropecuária, que no passado recente comandava o ritmo da expansão econômica, com apenas 2,65%. Esta expressão econômica tem reunido em Guanambi alguns dos principais agentes financeiros do país, sendo, atualmente, 06 agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (02 agências), Banco do Nordeste, Bradesco e Itaú. Os quatro últimos cumprem alcance regional, contribuindo para a movimentação financeira de vários municípios.8

4 A partir de dados do IBGE (2009). 5 Preços correntes de mercado, IBGE (2007). 6 Idem. 7 A Região da Serra Geral é uma das microrregiões econômicas da Bahia, consideradas nas estratégias de planejamento pelo Estado. 8 No período da expansão econômica com base na produção e beneficiamento do algodão, Guanambi chegou a reunir 08 agências, incluindo, na lista acima, os antigos Bamerindus e o Banco Econômico e o BANEB-Banco do Estado da Bahia. Com a crise, final dos anos 80, três delas encerraram suas atividades na cidade (Bamerindus, Itaú e Banco Econômico) e o BANEB foi adquirido pelo Bradesco. O Banco Itaú retornou em 2009.

7

Saúde

A cidade também se destaca como referência na área da saúde. Dispondo de 05 (cinco) unidades hospitalares em operação, sendo uma específica em Nefrologia/Hemodiálise, somando-se às incontáveis clínicas médicas em diversas especialidades avançando, aliás, na oferta de recursos tecnológicos comuns aos grandes centros urbanos, o Município é habilitado na Gestão Plena do Sistema de Saúde Municipal e acolhe pacientes de 43 municípios, expandido significativamente a demanda por bens e serviços nos mais variados segmentos da economia. O município tem ainda CAPS, 18 Unidades Básicas de Saúde, 1º Centro de Saúde, Policlínica Médica Municipal, 01 Centro de Testagem e Acolhimento, voltado para portadores de HIV e demais doenças sexualmente transmissíveis. Completam a rede de serviços do município a Casa da Criança, 01 Posto de Saúde, serviço móvel de urgência, UTI móvel e unidade móvel terrestre para odontologia. Atende ainda a vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e ambiental e vigilância à saúde do trabalhador. Estão previstos, em fase de conclusão, ainda para o final de 2013 e início de 2014, a implantação do Laboratório Central, a implantação do Centro de Atendimento Psicossocial- CAPS-AD (portadores de dependência em ácool e drogra) e a instalação da Unidade de Pronto Atendimento-UPA, porte 01, com 14 leitos de urgência.

Educação

A partir da última década, outra vertente, a educacional, vem se consolidando no Município. Como sede de instituições públicas e privadas de ensino, oferta atualmente uma gama de cursos técnicos e superiores a estudantes de várias partes do país. Notadamente, isto tem impulsionado o intercâmbio cultural, expandido os investimentos na economia, dados o estímulo através do crescimento da demanda por bens e serviços, e a oferta de mão de obra cada vez mais qualificada num contexto de mercado bastante dinâmico. Segundo dados do IBGE (2012), Guanambi possui 40 escolas do ensino fundamental, sendo 04 da rede estadual, 27 da rede municipal e 9 privadas. Em relação às escolas do ensino médio, são 06 estaduais, 04 privadas e 01 federal.

8

Quadro 01: Número de matrículas no Município de Guanambi Ensino Ensino Ensino Público Ensino Categoria Público Público Total Municipal Privado Estadual Federal Pré-escolar 1.357 0 0 694 2.051 Ensino 8.362 1.124 0 2.195 11.681 fundamental Ensino médio 0 3.206 310 142 3.658 Total 9.719 4.330 310 3.031 17.390 Fonte: IBGE (2012)

Quadro 02: Número de estabelecimentos e matrículas no ensino médio Médio São Francisco e Serra Geral Categoria Médio São Francisco Serra Geral Total Nº Estabelecimentos 44 69 113 Nº de matrículas 19.553 26.191 45.744 Fonte: IBGE (2008)

Em se tratando da oferta de ensino superior, ainda que haja uma defasagem representativa, tendo em vista que muitos cursos reivindicados pela comunidade ainda estão distantes da realidade local, é mister reconhecer que na última década foram assentadas no Município instituições de ensino superior, tanto privadas, quanto públicas, que têm mobilizado esforços buscando ampliar o rol de cursos de graduação e pós-graduação. Considerando a rede pública, Guanambi conta com um campus avançado da Universidade do Estado da Bahia ofertando cursos de graduação em Administração de Empresas, Pedagogia, Enfermagem, Educação Física e, recentemente, um campus do Instituto Federal de Ensino, Ciência e Tecnologia Baiano (IFET), onde já existem em funcionamento os cursos de Agronomia, Licenciatura em Química e Tecnologia em Agroindústria. Observando as instituições privadas, duas possuem base local, mas ofertam o ensino à distância. Numa delas são ofertados os cursos de graduação em Serviço Social, Pedagogia e Administração de Empresas. Em outra, tem-se os cursos de Biologia, Letras, Geografia, Matemática, História e Pedagogia. Finalizando, tem-se a Faculdade Guanambi, instituição privada presencial que oferece vários cursos de graduação (Administração, Direito, Ciências Contábeis, Biomedicina, Farmácia, Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Fisioterepia e Engenharia Civil) e cursos de pós-graduação lato sensu e, mais recentemente, um curso pós- graduação stricto sensu, Mestrado em Direito, na modalidade interinstitucional, em parceria com a Universidade Estácio de Sá-UNESA.

Quadro 03: Número de estabelecimentos de ensino superior e cursos ofertados em Guanambi Categoria Instituição Modalidade Cursos Nº Vagas Funcionamento Uneb- Administração de empresas, Matutino, Pública Universidade Presencial Enfermagem, Pedagogia, vespertino e estadual do Estado da Educação Física noturno

9

Bahia - Campus Guanambi IFET-Instituto Federal de Pública Agronomia, Lic. em Química, Matutino e Ensino, Ciência Presencial Federal Tecnólogo em Agroindústria vespertino e Tecnologia Baiano Administração de Empresas, Biomedicina, Ciências Contábeis, Matutino, Faculdade Presencial Direito, vespertino e Guanambi Enfermagem, noturno Fisioterapia, Nutrição e Engenharia Civil Privadas UNOPAR VIRTUAL- Ensino à Letras, Serviço Social, Universidade Noturno distância Administração de Empresas Norte do Paraná FTC-Faculdade Biologia, Letras, Geografia, Ensino à de Tecnologia História, Matemática e Noturno distância e Ciências Pedagogia.

Antes disso, e ampliada também em função deste contexto, Guanambi, na condição de cidade que recebe empresários, trabalhadores e estudantes das mais variadas origens, conta com infra-estrutura de serviços, comunicação e transportes razoavelmente segura. A cidade concentra as instituições públicas de atendimento à população. Serviços do judiciário, de órgãos reguladores e fiscalizadores estão presentes e atendem à região a partir de bases em Guanambi. Ainda em termos de serviços, tendo em vista as pessoas que nela circulam, Guanambi conta com uma rede média de hotéis e restaurantes em níveis bastante variados. Cerca de 10 hotéis e 50 restaurantes, além de bares e afins, permitem um acolhimento a um leque com várias preferências. Ademais, as mais de 2.200 empresas em operação no setor disponibilizam serviços em diversos segmentos da economia. Observando a infra-estrutura de comunicação, a cidade recebe em TV aberta, seja através de emissoras ou via satélite, 05 redes de televisão: Rede TV, Band, Record, TVE/Rede Brasil e Globo. Em relação à telefonia, as operadoras Claro, Vivo, Tim e Oi atuam já há bastante tempo no Município, aliás, com representações locais. Os serviços de internet também são encontrados em várias opções, incluindo banda larga. Há provedores locais, sites e várias empresas especializadas no ramo. Em relação à oferta de transporte, Guanambi conta com transporte urbano em três modalidades: táxi, serviço de moto-táxi e transporte coletivo. Os três serviços cobrem todos os bairros da cidade e distritos do município, não havendo maiores problemas quanto à oferta

10

deste tipo de serviço. Já o transporte intermunicipal e interestadual é disponibilizado através de duas empresas de ônibus. No primeiro caso, todos os municípios baianos estão acessíveis, seja diretamente, seja por meio de conexões. No segundo caso, Guanambi possui linhas diretas de ônibus para as capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, cobrindo também municípios dos estados correspondentes. Em se tratando do transporte aéreo, Guanambi tem aeroporto e atualmente é servido por apenas uma empresa que faz vôos diários nas linhas Guanambi-- Salvador e Salvador-Bom Jesus da Lapa-Guanambi. Outras empresas que operam com vôos regionais estarão se instalando nos próximos anos. Há movimentações para cobertura de linhas percorrendo os trajetos Guanambi-Belo Horizonte e Guanambi-Salvador. Este contexto, brevemente descrito acima, define Guanambi como cidade diferenciada no sertão baiano, o que acaba por colocá-la numa posição de atração de investimentos em diversos setores da economia. Este movimento tende à aceleração, haja vista algumas definições já confirmadas que representarão, seguramente, sem adentrar em méritos qualitativos das questões envoltas nas diferentes leituras encerradas nos projetos que as cercam, a inauguração de um novo ciclo econômico para o Município e a região. A primeira destas definições diz respeito à construção da ponte sobre o Rio São Francisco, ligando os municípios de e , localizados na microrregião do médio São Francisco, promovendo a ligação em curta distância da região centro-sul com o oeste da Bahia e deste com o Estado de Goiás. Em verdade, em termos de estratégia nacional, trata-se de um avanço no esforço de integração do centro-oeste (e porque não dizer, com o norte do Brasil também) com o litoral brasileiro, a partir do nordeste. A expectativa é de que novas frentes de investimento sejam lançadas nos setores agropecuário e serviços, principalmente, com desdobramentos para toda a economia regional. A ponte, já construída e entregue à população, fará bastante sentido à medida que avancem as pavimentações rodoviárias ligando ao centr-oeste. Uma segunda definição relevante diz respeito à implantação de projeto de exploração de minério de ferro no Município de Caetité, limítrofe e componente da microrregião de Guanambi. A estimativa é que sejam exploradas 25 milhões de toneladas de minério anualmente, levando o Estado da Bahia à posição de 3º maior produtor de minério de ferro do Brasil. O projeto reúne, segundo expectativas anunciadas, investimentos da ordem de US$3,6 bilhões destinados à implantação do projeto nas minas de extração, construção de mineroduto, ferrovia e porto para exportação.

11

O Município de Guanambi é base de muitas das operações do projeto, uma vez que será cortado pela ferrovia oeste-leste e pelo mineroduto. É também sede de escritórios de execução, além do centro de treinamento para a mão-de-obra destinada ao projeto. Sem falar na estrutura que dispõe o município na oferta de bens e serviços à população inflada a partir destas movimentações. Estima-se que entre 4.000 e 8.000 empregos sejam criados. Uma terceira definição digna de nota refere-se à implantação de parques de energia eólica em Guanambi e mais 08 municípios da Região. Está sendo implantada uma estrutura de produção de energia a ser integrada no sistema nacional, cujos investimentos realizados já apontam para um forte impacto na economia local, gerando milhares de empregos. Finalmente, tem-se a construção da adutora de transporte de água do Rio São Francisco para a cidade de Guanambi e mais 07 municípios, que acabou, de uma vez por todas, com a insegurança no abastecimento de água à população. Tudo isto consolida em Guanambi tendências de desenvolvimento não somente diversificadas, mas propulsoras de intensas transformações na base econômica, na vida cultural e social e, igualmente importante, nas instituições das esferas públicas e privadas nas definições fundamentais para o futuro da região.

2. Guanambi no contexto do semi-árido nordestino

É razoável iniciar esta justificativa assinalando sobre o contexto sócio-econômico, cultural e ambiental onde se situa o Município de Guanambi. E não seria demais partir do entendimento de que as referências exploradas, ainda que imersas num contexto local/regional, sendo, portanto, de caráter específico, sejam facilmente estendidas para a compreensão de um território muito mais amplo, cuja identidade percorre os discursos que disputam o futuro das regiões brasileiras encerrados na perspectiva do desenvolvimento econômico como via para superação da pobreza, da desigualdade de renda, como meio para o fortalecimento da justiça e da democracia, fundamentos da constituição da nação brasileira. Este amplo território, ao qual se faz referência, é o semi-árido nordestino, uma porção do Brasil configurada por forças climáticas que desde tempos remotos duelaram com o homem insistente e resistente que, obrigado a construir e aperfeiçoar as suas condições de existência, criou vilas, fundou cidades, gerou técnicas adaptadas, viabilizou processos produtivos na agropecuária, produziu cultura e se firmou como sertanejo, um símbolo tão próprio do Brasil. Mediado historicamente à impulsão da ordem sócio-metabólica do capitalismo, permeia a

12

modernidade com desafios outros, mas como ator decisivo para a construção do nordeste em demarcações capazes de situar, de maneira sustentável, a região nos séculos à frente. Afinal, os 25 milhões de habitantes que têm este ambiente como base de existência e as gerações futuras disso dependem. O nordeste brasileiro em geral e a sua porção semi-árida em particular, desde muito tempo, mais precisamente devido aos flagelos por que passa sua população quando as estiagens insistem em não ceder, com todas as suas consequências sociais e políticas comumente forjadas, ocupam o imaginário brasileiro de maneira singular. Com bastante frequência, a região é associada à pobreza generalizada, com expressões marcantes de miséria. A esta relação emerge como explicação recorrente a falta de generosidade da própria natureza, que encerrou o lugar num regime climático adverso ao homem e às suas possibilidades de desenvolvimento. Para além do imperativo da natureza, outra associação facilmente lançada para corroborar o quadro de miséria ocorre em relação às práticas políticas das lideranças locais, reconhecidas e ditas atrasadas. Segundo este ponto de vista, uma das explicações decisivas que ajudaria a explicar o “subdesenvolvimento” do semi-árido nordestino estaria no fato de a região ser dominada por políticos arcaicos, coronéis astutos que persistem até os dias de hoje, em contraponto a um Brasil dito moderno, identificado com o centro-sul do país. A sociedade e principalmente a sertaneja, segundo esta leitura, teriam critérios políticos identificados como sendo marcas de um estágio inferior àquele alcançado por outras regiões brasileiras. Sem adentrar no mérito destas questões, importa reconhecer que o nordeste brasileiro amargou e ainda sustenta indicadores sociais e econômicos distantes daqueles que vigoram nas regiões mais desenvolvidas do país. E isto, em termos objetivos, também serve à nutrição daquele tipo de leitura dedicado à região. A taxa de mortalidade infantil, por exemplo, ainda alcança no nordeste a marca de 36 para cada mil nascimentos, enquanto que a nível nacional a taxa já tenha recuado para 19,88/mil nascimentos.9 A expectativa de vida no nordeste é a pior do Brasil, 69,7 anos, contra 74,7 anos no Sul. A disparidade ainda não cede quando analisados os indicadores da educação. A taxa de analfabetismo na região é quase o dobro da nacional, chegando a quase 20%. No sul do país, encontra-se em 5,4%. Cabe destacar que no semi-árido estes indicadores assumem feições mais severas. É neste território onde estão situados os municípios mais pobres do Brasil. Na Bahia, 265

9 ONU, 2010.

13

municípios (64% dos municípios), ocupando uma área de 393.056 km² (70% do território), fazem parte do semi-árido, e somam uma população estimada em quase sete milhões de habitantes (IBGE, 2009), o que corresponde a aproximadamente 50% da população baiana. Guanambi é um dentre estes municípios cravados no sertão nordestino. Situado no centro-sul da Bahia, encontra-se a aproximadamente 796 km de Salvador, 800 km de Belo Horizonte - MG e 700 km de Brasília-DF. Em termos econômicos, é o principal município da Serra Geral, uma das divisões administrativas do Estado da Bahia, onde encontram 29 municípios. Mas Guanambi é também referência para as microrregiões do Médio São Francisco e para algumas cidades situadas no Sudoeste e Oeste da Bahia e outras do Norte de Minas Gerais. Todo este território tem mais de 100 municípios e abriga uma população estimada em mais de cinco milhões de habitantes.10 Para muitos deles, Guanambi oferta ensino superior, atendimento à saúde, e constitui um centro comercial e financeiro dinâmico e um pólo de serviços públicos de órgãos das três esferas administrativas, dos três poderes da República Federativa. Tomando apenas as microrregiões da Serra Geral e Médio São Francisco, cujos municípios mantêm estreitas relações políticas, culturais, econômicas e sociais com Guanambi, são quase dois milhões de habitantes11 distribuídos em 49 municípios. Juntos, somam um PIB - Produto Interno Bruto de R$ 5,3 bilhões12, sendo 65% deste total realizado na Serra Geral e 35% no Médio São Francisco, conferindo uma renda per capita média de R$ 3.507,0013 - a verificada em Guanambi alcança R$ 7.500,00. Um contraste gritante quando comparada à renda per capita alcançada pelo Brasil no mesmo ano: R$ 13.515,00. Estas variáveis refletem diretamente no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano apresentado pelos municípios da região sob influência de Guanambi. Todos os municípios apresentam médio desenvolvimento, conforme pode ser atestado no quadro abaixo. Dentre eles (49 municípios), apenas Guanambi apresenta IDH ≥ 0,700.

Quadro 04: IDH dos municípios da Serra Geral e Médio São Francisco IDHM, IDHM, Ordem Município Ordem Município 2000 2000 01 0,596 25 0,654 02 Barra 0,586 26 0,66 03 0,639 27 0,605 04 Bom Jesus da Lapa 0,654 28 Licínio de Almeida 0,675

10 As estimativas são a partir de dados do IBGE (2012). 11 IBGE, 2012. 12 IBGE, 2010. 13 IBGE, 2007.

14

05 Brejolândia 0,634 29 Livramento do 0,654 06 Brumado 0,693 30 0,587 07 0,582 31 Malhada 0,575 08 Caculé 0,696 32 0,619 09 Caetité 0,673 33 0,592 10 0,645 34 Morpará 0,64 11 Carinhanha 0,607 35 0,654 12 Condeúba 0,631 36 Muquém do São Francisco 0,603 13 Contendas do Sincorá 0,619 37 0,641 14 0,615 38 0,617 15 Dom Basílio 0,639 39 Pindaí 0,641 16 0,634 40 Piripá 0,635 17 0,633 41 Presidente Jânio Quadros 0,587 18 Guanambi 0,701 42 Riacho de Santana 0,632 19 Ibiassucê 0,659 43 0,653 20 0,697 44 Rio do Antônio 0,59 21 Igaporã 0,655 45 Sebastião Laranjeiras 0,645 22 0,63 46 Serra do Ramalho 0,598 23 Ituaçu 0,619 47 Sítio do Mato 0,6 48 24 Iuiu 0,611 Tanhaçu 0,653 49 0,67

Não obstante as melhorias alcançadas em serviços públicos de saúde nos últimos anos, as políticas de transferência de renda, acompanhadas por intenso processo de interiorização das dinâmicas de crescimento econômico, e até mesmo a ampliação da rede pública de educação nos níveis fundamental, médio, técnico e superior, a região ainda precisa percorrer um longo intervalo de tempo até apresentar indicadores próximos àqueles experimentados pelas regiões mais desenvolvidas do país. Observando a distribuição do IDH destes municípios, verifica-se facilmente o peso que fatores como longevidade e acesso à educação14 exercem na qualificação dos indicadores. Em termos de educação, por exemplo, os municípios da Serra Geral e Médio São Francisco dispõem de apenas 113 estabelecimentos de ensino médio, considerando os espaços rurais e urbanos e totalizando 45.544 matrículas (IBGE/SEI, 2008). No mesmo recorte, mas atendo-se apenas para os estabelecimentos do ensino infantil, são apenas 278 nas áreas urbanas, totalizando apenas 24.213 matrículas iniciais. Na saúde, a cobertura é ainda mais limitada. E em todo o semi-árido baiano são apenas 343 unidades hospitalares conveniadas ao SUS. Nas regiões da Serra Geral e Médio São Francisco são 52 hospitais conveniados (IBGE, 2009), ofertando 1.521 leitos igualmente conveniados ao SUS. Destas 52 unidades hospitalares conveniadas ao SUS, 04 estão situados em Guanambi, onde existem 184 leitos conveniados (SUS) de um total de 244.

14 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/SEI - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

15

Em 2009, os municípios da Serra Geral e do Médio São Francisco apresentaram 4.201 óbitos, sendo causas principais doenças do aparelho respiratório, 1.181 casos, 28,11%, e neoplasias e tumores, 532 casos, 12,66%. Por possuir a maior estrutura em equipamentos e serviços de saúde, pública e privada, Guanambi acaba por concentrar o atendimento à população da região. Aliás, é na cidade onde se encontra o Hospital Regional, sob administração do governo estadual. Além disso, o Município tem reconhecida a Gestão Plena da Saúde Municipal e estabelece convênios com 38 municípios, atendendo à população destes no mais variados serviços e procedimentos.

3. A Saúde Pública no município de Guanambi

3.1 SANEAMENTO BÁSICO E INFRAESTRUTURA

Segundo dados do SIAB, o serviço de abastecimento de água é predominantemente através da rede pública, oferecendo água potável à população que é captada das barragens de Ceraíma e do Poço Magro e atualmente através da Adutora do Algodão com água proveniente do Rio São Francisco. Uma pequena parcela da população recebe água através de fontes alternativas como poços e nascentes. Devido a prolongada estiagem da região, existe a carência de água, principalmente na zona rural, que é suprida pela gestão municipal através de carros pipas. Tanto a água fornecida pela companhia estadual de abastecimento, quanto a das fontes alternativas são monitoradas pela Vigilância Sanitária a fim de garantir a potabilidade necessária. Segundo dados do SIAB, em 2012, o tipo de esgotamento sanitário nos domicílios das áreas cobertas pelo PACS/PSF foi de 50,66% relativo ao sistema de esgoto instalado, 39,00% com fossa e 10,34% esgoto a céu aberto. A coleta do lixo em Guanambi é realizada por veículos e garis, através de empresa terceirizada. Segunda o SIAB 2012, a coleta pública de lixo atinge cerca de 77,20% nas áreas cobertas pelo PACS/PSF, 6,42% depósito a céu aberto e 16,38% queimado ou enterrado. O destino final do lixo coletado é uma área cercada, localizado a cerca de 8km da zona urbana habitada e é um espaço onde uma equipe de catadores de uma cooperativa faz a coleta seletiva para uma ONG.

16

A coleta de lixo de estabelecimentos de saúde pública é realizada pelo município por uma empresa terceirizada e atinge 100% dos estabelecimentos cadastrados pela Vigilância Sanitária. Quanto às empresas particulares, que geram resíduos de serviços de saúde, são fiscalizadas pela VISA e seus resíduos são coletadas por empresas contratadas por esses estabelecimentos. Esses resíduos não são depositados no município, são enviados para a sede das empresas de coleta e lá recebem o tratamento adequado para descaracterização dos resíduos. Os alvarás sanitários dos estabelecimentos de saúde só são liberados mediante a apresentação do contrato de prestação de serviços com empresas coletoras de seus resíduos. O município aderiu à proposta do Governo Federal na implantação do Projeto Minha Casa, Minha Vida e já entregou à população 600 habitações, sendo 500 financiadas pelo Projeto em parceria com a Caixa Econômica Federal que liberou financiamento para aquelas pessoas com renda familiar até dois salários mínimos e 100 que foram construídas pela gestão municipal com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com a contrapartida da Prefeitura Municipal, que foram doadas à população de menor poder aquisitivo. Estão planejadas mais 1800 unidades a fim de eliminar o déficit habitacional do município.

3.2 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

A Vigilância Epidemiológica do município de Guanambi durante todo o ano de 2012 teve como propósito o fornecimento de orientações técnicas permanentes para os responsáveis pela decisão e execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças ou agravos, bem como o de seus fatores condicionantes em uma população determinada. Além disso, a vigilância epidemiológica constitui-se em um importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas relatadas. Com relação as notificações/investigações, a Vigilância Epidemiológica desenvolve diversas atividades para a melhoria da qualidade de vida e assistência à saúde da população. No ano de 2012, segundo dados do SINAN segue abaixo o quadro de agravos notificados e confirmados no município.

17

Abaixo, registra-se a ocorrência de agravos notificados e confirmados pela Vigilância Epidemiológica, onde conclui-se que, dos casos notificados em 2012, apenas 37,5% foram confirmados.

Quadro 05: ocorrência de agravos notificados e confirmados pela Vigilância Epidemiológica Nº DE CASOS Nº DE CASOS AGRAVO NOTIFICADOS CONFIRMADOS Acidente por animais peçonhentos 163 163 Atendimento antirrábico 143 143 Condiloma acuminado (verrugas anogenitais) 44 18 Coqueluche 3 - Dengue 1.812 444 Doença inflamatória não especificada da pelve 5 5 feminina Doença exantemática 0 RUB 2 - Esquistossomose 9 9 Gestante HIV - - Hepatites virais 13 7 Herpes genital (apenas o primeiro episódio) 13 3 Infecção gonocócica 1 1 Leishamaniose visceral 23 19 Leptospirose - - Meningite – doenças meningocócicas 2 1 Meningite – outras meningites 3 3 Outras afecções inflamatórias da vagina e da vulva 6 3 Sífilis congênita 1 1 Sífilis em adulto (excluída a forma primária) 17 10 Sífilis em gestante 6 6 Sífilis precoce 01 1 Sífilis não especificada 8 3 Síndrome da úlcera genital (excluído herpes genital) 6 2 Síndrome do corrimento cervical em mulheres 14 3 Síndrome do corrimento uretral em homens 10 3 Tricomoníase 8 8 Tricomoníase urogenital 2 2 Varicela 18 18 Violência doméstica, sexual e/ou outras violências 5 1 TOTAL 2.338 877 Fonte: SINAN/NET/V.E./SMS

O Sistema de Informação em Mortalidade (SIM) se refere à coleta, à codificação e digitação das declarações de óbito bem como as investigações dos óbitos infantis, fetais, mulheres em idade fértil (MIF), materno e óbito com causas mal definidas. Conforme Portaria 034/10 foi criada a Câmara Técnica Municipal, e foram realizadas 7 reuniões para análise de 21 óbitos infantis/fetais e 20 MIF, pontuando algumas recomendações para a redução desses óbitos.

18

Quadro 06: Ocorrência de óbitos Declaração de óbitos 781 coletadas Codificadas e digitadas 781 NOTIFICAÇÃO/OCORRÊNCIA Residências outros 90 municípios Residentes no município 691 Infantil (até 1 ano) 12 Fetal 15 ÓBITOS INVESTIGADOS – RESIDENTES GUANAMBI Mulheres em idade fértil 20 Materno - Causa mal definida 65 Infantil (até 1 ano) 35 Fetal 19 ÓBITOS INVESTIGADOS – RESIDENTES OUTROS Mulheres em idade fértil 24 MUNICÍPIOS Materno - Óbitos por causa mal 11 definida ANALISADAS PELA CÂMARA TÉCNICA DE Infantil 10 INVESTIGAÇÃO DE ÓBITO INFANTIL, FETAL E MATERNO Fetal 11 FONTE: Vigilância Epidemiológica/SIM 2012

O Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) está compreendido em coleta de dados através das declarações de nascidos vivos de hospitais e maternidades com busca ativa também em cartórios para supostos casos não notificados em unidades e, depois de conferidos, são digitados no sistema.

Quadro 07: Ocorrências de nascimento 2012 NOTIFICAÇÃO DE NASCIDOS VIVOS MASCULINO FEMININO TOTAL - Residentes no município 547 542 1.089 - Não residentes no município 996 934 1.930

3.3 CONTROLE DE ENDEMIAS

DENGUE

Conforme levantamento do índice de infestação predial do 1º ao 6º ciclo em 2012, obteve-se o seguinte resultado: foram pactuadas e realizadas 6 visitas/ano, com uma cobertura de 100%.

19

Quadro 08: Catalogação de infestação ESPECIFICAÇÃO 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO 4º CICLO 5º CICLO 6º CICLO Imóveis existentes 36.134 36.349 36.571 36.907 37.235 37.509 Imóveis trabalhados 35.742 36.033 36.243 36.525 36.810 36.983 Imóveis tratados 17.529 19.973 20.383 20.881 21.002 21.900 Imóveis pendentes 392 316 328 382 425 526 Índice de pendência 1,0 0,8 0,9 1,0 1,1 1,4 Imóveis inspecionados 3.368 2.600 6.897 19.323 9.853 7.235 Imóveis positivos 169 117 433 663 239 542 Índice de positividade 5,0 4,5 6,2 3,4 2,4 7,4 Depósitos trabalhados 33.238 38.760 41.976 42.936 41.945 47.431 Depósitos positivos 182 133 515 746 270 644 Larvicida gasto/grama 3.279.890 3.658.750 3.827.740 3.916.800 4.033.540 4.214.180 H.D./T 1.365,5 1.356,0 1.480,0 1.355,5 1.323,0 1.355,0 R.H./D 26,1 26,5 24,4 26,9 27,8 27,2 FONTE: SMS/Divisão de Vigilância Epidemiológica

Segundo dados do PCFAD, foram realizadas 3 LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti) com cobertura de 100%. Em 2012 foram notificados 1.812 casos sendo confirmados 442 com dengue clássica e 2 com complicações. Dentre os tipos de depósitos mais comuns identificados durante os trabalhos de levantamento de índices e com presença de larvas do Aedes Aegypti, o que mais predominou foi o tipo A2 (2.126) que são os depósitos de armazenamento de água na superfície, seguido do tipo A1 (267) que são as caixas de água elevada.

LEISHMANIOSE VISCERAL

A leishmaniose visceral, dada sua incidência e alta letalidade, principalmente em indivíduos não tratados e crianças desnutridas, é também considerada emergente em indivíduos portadores da infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), tornando- se uma das doenças mais importantes da atualidade. A Vigilância Epidemiológica é um dos componentes do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral (PCLV), cujos objetivos são reduzir as taxas de letalidade e grau de morbidade através do diagnóstico e tratamento precoce dos casos, bem como diminuir os riscos de transmissão mediante controle da população de reservatórios e do agente transmissor. A vigilância da leishmaniose visceral compreende a vigilância entomológica de casos humanos e casos caninos.

20

Quadro 09: Catalogação LEISHMANIOSE VISCERAL Total de casos notificados residentes no município de Guanambi 23 Total de casos confirmados e curados 19 Nº de óbito por leishmaniose visceral 3 Nº de óbito por outras causas 1

Quadro 10: Atividades de campo realizadas em 2012: Casas trabalhadas 13.292 Amostras coletadas 3.811 Amostras examinadas 3.075 Inquérito canino Resultados negativos 3.039 Resultados positivos 36 Positivo rede privada 73 Inquérito entomológico Casas trabalhadas - Captura de flebótomos - Borrifação Casas trabalhadas 4.113 Eliminação de cães Positivos 104

ESQUISTOSSOMOSE

É ainda uma doença de importância para a saúde pública em todo mundo. Subnotificada, relacionada principalmente às baixas condições de vida e à falta ou deficiência no saneamento básico. É uma doença de notificação obrigatória e sua vigilância tem como objetivo evitar a ocorrência de formas graves, reduzir a prevalência da infecção e impedir a expansão da endemia. O trabalho para controle desse agravo é realizado em área endêmica previamente identificada.

Quadro 11: Atividades realizadas no controle da esquistossomose em 2012 Localidade Localidade População Exames Exames Pessoas Índice de trabalhada positiva atingida realizados positivos tratadas positividade% 10 3 1.831 1.439 9 9 0,62

CONTROLE DE CHAGAS

Os trabalhos para o controle desta endemia no município são realizados com uma equipe treinada e coordenada por um técnico da FNS (Fundação Nacional da Saúde), realizando pesquisas para identificação, captura e exames do triatomíneo e posterior aplicação de inseticida em todas as unidades positivas.

21

Quadro 12: Programa de controle de Chagas em 2012 Pesquisa Localidades Unidades domicilares Existentes 420 Existentes 39.840 Pesquisadas 398 Pesquisadas 12.881 Positivas 304 Positivas 1.513 Negativas 94 Negativas 11.368 População Atendida 26.432 Indice de infestação (%) 11,7 Unidade homem/dia trabalhado 5,4 Borrifação Localidades borrifadas 395 Unidades domiciliares borrifadas 12.879 População atendida 11.920 Unidades positivas 1.513 Nº de cargas utilizadas 25.205 Unidade homem/dia trabalhado 5,4

Quadro 13: Cobertura vacinal – Campanha antirrábica canina e felina em 2012 CÃES GATOS Localização (POP: 10.286) (POP: 1.996) Zona Urbana 4.011 1.187 Zona Rural 4.720 1.129

8.731 2.316 TOTAL GERAL (84,74%) (116,00%)

IMUNIZAÇÃO HUMANA

O município conta com 18 salas de vacinas sendo 15 na zona urbana e 3 na zona rural.

Quadro 14: Vacinação de rotina em menores de 1 ano em 2012 POPULAÇÃO < DOSES COBERTURA VACINA ANO APLICADAS % BCG 1.256 1.635 130,18 HEPATITE B 1.256 1.053 83,84 VIP/VOP * 1.256 5 0,40 PENTAVALENTE * 1.256 127 10,11 ROTAVIRUS 1.256 876 77,71 FEBRE AMARELA 1.256 1.144 91,08 TRÍPLICE VIRAL 1.256 1.265 100,72 MENINGITE CONJ 1.256 1.040 82,80 PNEUMO 10 1.256 1.092 86,94 *No período de 18 a 24 de agosto aconteceu a Campanha de Multivacinação para atualização de cadernetas, tendo como meta vacinar crianças menores de 5 anos, quando foi introduzida as vacinas pentavalente substituindo a tetravalente e a vip/vop o que deverá obedecer o intervalo de 60 dias entre as doses.

22

Quadro 15: Contra influenza (gripe) PÚBLICO ALVO META VACINADOS COBERTURA Crianças < 2 anos 1.788 1.584 88,59% Idosos 60 anos e mais 8.618 7.041 81,70% Gestantes 894 587 65,66% Trabalhador da Saúde 1.038 1.737 167,34% POPULAÇÃO GERAL 12.338 10.952 88,77% NOTA: Campanha período de 20 a 23 de maio de 2012, realizada em parceria com a 30ª DIRES e DAB cuja meta de 80% foi ultrapassada.

Quadro 16: Contra poliomielite PÚBLICO ALVO META VACINADOS COBERTURA Crianças < 1 ano 1.192 1.134 95,13% Criança 1 ano 1.192 1.092 91,61% Criança 2 anos 1.088 1.018 93,57% Criança 3 anos 1.103 1.173 106,35% Criança 4 anos 1.104 1.114 100,91% POPULAÇÃO GERAL 5.679 5.531 97,39% NOTA: Cobertura campanha. Em 2012, o MS decidiu que fosse ofertada apenas uma etapa. A partir de agosto de 2012, as crianças que nunca foram imunizadas contra paralisia infantil começaram a tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses por meio de injeções com a vacina poliomielite inativada. Já a terceira dose, aos seis meses e a quarta, aos quinze meses e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja as duas gotinhas.

3.4 MONITORIZAÇÃO DE AGRAVO DE RELEVÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Diarréia

Monitoramento realizado através da coleta de notificação feita pelos ACS que semanalmente encaminham planilhas com número de casos de diarreia para a Vigilância Epidemiológica que faz investigação quando identificado áreas com aumento do número de casos. Um dos fatores predominantes para a existência de casos de diarreia é a crise no abastecimento, sem regularidade de fornecimento de água potável, além de outros fatores como saneamento básico e urbanização.

Quadro 17: Número de casos de doenças agudas notificadas no período de 2010/2012 PERÍODO MÊS 2010 2011 2012 Janeiro 278 309 291 Fevereiro 226 243 115 Março 260 119 102 Abril 228 84 65 Maio 158 45 72 Junho 133 68 03 Julho 421 74 357

23

Agosto 490 92 316 Setembro 317 132 186 Outubro 210 85 98 Novembro 268 104 123 Dezembro 174 70 210 TOTAL 3.163 1.425 1.938 Fonte: SMS/Vigilância Epidemiológica

SUPLEMENTAÇÃO PROFILÁTICA DE VITAMINA A

Descentralizada pelo MS, é distribuída mensalmente para todas as UBS e monitorada pela Vigilância através de planilha específica.

Quadro 18: Distribuição de Vitamina A Criança < de 1 ano 1.007 Criança de 1 a 4 anos 3.109 Puérperas 822

3.5 COMPOSIÇÃO DA REDE ASSISTENCIAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO

Quadro 19: Rede Assistencial de Saúde ATENÇÃO BÁSICA GESTÃO TIPO GESTÃO DUPLA CONVENIADO MUNICIPAL Unidade Básica 4 - - Unidade Saúde da Família 18 - - NASF 2 - - Unidade Móvel 1 - - TOTAL 25 - - ATENÇÃO MÉDIA COMPLEXIDADE GESTÃO GESTÃO TIPO CONVENIADO MUNICIPAL ESTADUAL Policlínica 1 - - Clínica Especializada 2 1 7 SADT* 1 1 15 Serviço de Urgência 1 1 - TOTAL 5 3 22 *Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (Patologia Clínica, Radiologia Simples e Contrastada, Endoscopia, Colonoscopia, Mamografia, Ecocardiograma e Ultrassonografia). ATENÇÃO ALTA COMPLEXIDADE GESTÃO TIPO GESTÃO DUPLA CONVENIADO MUNICIPAL CAPS 1 - - SADT* - - 3 TOTAL 1 - 3

24

*Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Densitometria Óssea). ATENÇÃO HOSPITALAR GESTÃO GESTÃO TIPO CONVENIADO* MUNICIPAL ESTADUAL Hospital Geral - 1 3 TOTAL - 1 3 *O hospital conveniado Promater manteve convênio com a Secretaria Municipal de Saúde até o mês de fevereiro de 2012.

3.6 RESULTADOS ALCANÇADOS

Quadro 20: Série histórica da oferta de serviços especializados por mês SERVIÇOS 2009 2010 2011 2012 Psicologia Consulta em Consulta em Pré- 96 80 64 64 160 83 93 128 Angiologia natal de alto risco Consulta em Consulta em 495 462 278 460 Cardiologia Cirurgia 32 32 32 32 Consulta em Ginecológica 320 251 220 255 Sessão de Cirurgia Geral 107 200 186 240 Consulta em Fonoaudiologia 641 587 360 427 Pequena Cirurgia Dermatologia 116 65 82 128 Consulta em Ambulatorial 339 383 196 164 Endocrinologia Fisioterapia 2.300 2.540 3.860 2.634 Consulta em Biópsia de colo 80 50 40 64 8 8 8 8 Geriatria uterino Consulta em CAF 5 4 4 4 40 40 40 40 Anestesia Colposcopia 50 .40 40 104 Consulta em Eletrocoagulação 120 126 40 40 15 10 11 12 Clínica da Dor de colo uterino Consulta em Estudo - - 40 60 12 10 10 2 Nefrologia Histopatológico Consulta em Estudo 516 495 366 384 Neurologia Citopatológico 2.220 2.220 3.178 3.176 Consulta em Cérvico Vaginal 359 578 759 660 Oftalmologia Audiometria 64 80 56 74 Consulta em Espirometria - 15 40 60 746 695 256 320 Ortopedia Imitanciometria 32 30 24 30 Endoscopia Consulta em 210 185 150 193 Otorrinolaringologi 374 409 299 340 digestiva alta Tomografia a 250 265 150 150 Consulta em Computadorizada 80 70 115 144 Ressonância Pneumologia - * 17 45 Consulta em Magnética 120 120 120 170 Psiquiatria Ecocardiograma 30 35 30 50 Consulta em Colonoscopia 30 20 18 20 100 144 110 150 Reumatologia Procedimento em Consulta em Otorrinolaringologi - 30 40 70 416 407 302 320 Urologia a Consulta em Procedimento 93 60 45 45 60 40 23 1 Fonoaudiologia Urológico Consulta em Procedimento 48 129 175 240 160 160 271 332 Mastologia Oftalmológico Retirada de corpo Consulta em 195 250 327 340 90 90 36 77 estranho (ouvido,

25

nariz, garganta, Ultrassonografia 1.120 1.025 858 900 estômago e olho) Exames 15.01 13.61 12.67 12.00 Raio X simples 880 820 793 875 Laboratoriais 0 5 7 0 Raio X contrastado 30 30 15 15 (Patologia Clínica) Mamografia 300 312 461 2.000 Internação 1.034 883 667 591 Densitometria Hospitalar (AIH) 60 75 60 60 Óssea EEG 190 160 102 160 ECG 646 568 589 550 OBS.: Todos esses serviços são marcados e gerenciados pela Central de Marcação, Regulação e Autorização de Guanambi/Ba.

PHPN – Incentivo à assistência pré-natal

Quadro 21: Gestantes cadastradas no SISPRENATAL em 2012 FAIXA ETÁRIA TOTAL DE UBS/PSF/US 10 a 15 a 20 a 25 a 30 a 35 a 40 a 45 a 50 a GESTANTE 14 19 24 29 34 39 44 49 55 1º Centro 0 19 49 49 36 19 3 1 0 176 Ceraíma 0 5 15 7 9 4 1 0 0 41 Alto Caiçara 1 9 36 25 8 5 1 0 0 85 Monte 0 5 18 9 4 6 0 0 0 42 Pascoal BNH 0 11 7 13 6 6 1 0 0 44 Polimeg 0 7 16 16 9 5 0 0 0 53 Alvorada 1 6 9 23 20 4 2 0 0 65

26

Beija Flor 1 14 17 14 8 1 0 0 1 56 Morrinhos 0 14 26 13 16 6 1 0 0 76 Mutans 0 9 12 22 14 8 3 0 0 68 Brasília 0 11 7 17 11 8 2 0 0 56 São 0 4 5 9 6 1 2 0 0 27 Francisco Lagoinha 0 4 10 8 5 2 2 0 0 31 Vila Nova 0 6 8 8 9 3 1 0 0 35 TOTAL 3 124 235 233 161 78 19 1 1 855 FONTE: PHPN/MS - DATASUS

Quadro 21: Métodos contraceptivos distribuídos para menor ou maior de 20 anos Cresar – Centro de Referência em Saúde Reprodutiva Unidade Pílula Diu Preservativo Inj.mensal Inj.trimestral Tablete Geléia Diafragma PSF Ipiranga 157 0 161 3 6 0 0 0 PSF São Francisco 343 0 148 9 7 0 0 0 1º Centro de Saúde 2839 39 7870 149 194 0 1 0 UBS Monte Azul 51 0 60 11 9 0 2 0 PSF Ceraíma 430 0 937 40 15 0 0 0 PSF Mutans 648 0 1580 64 21 1 0 0 PSF Morrinhos 692 0 80 52 26 0 1 0 PSF Vomitamel 142 0 68 51 16 0 0 0 PSF Lagoinha 464 0 1703 134 14 0 0 0 PSF Brasília 353 0 1115 64 9 0 0 0 PSF Beija Flor 889 0 1647 121 0 0 0 0 PSF Monte Pascoal 56 0 115 2 0 0 0 0 PSF Alto Caiçara 859 0 2080 143 20 1 0 0 PSF BNH 1113 0 330 143 13 1 0 0

27

PSF Vila Nova 113 0 386 30 2 0 0 0 TOTAL 9.149 39 18.280 1.016 352 3 4 0 FONTE: SISPF/SESAB

OBS.: dos métodos contraceptivos distribuídos nas unidades básicas de saúde registramos:

a) Das 9.149 pílulas distribuídas, 785 foram para menores de 20 anos e 8.364 para maiores de 20 anos; b) Dos 39 DIU distribuídos, 3 foram para menores de 20 anos e 36 para maiores de 20 anos; c) Dos 18.280 preservativos distribuídos, 1.123 foram para menores de 20 anos e 17.157 para maiores de 20 anos; d) Dos 1.016 injetáveis mensais distribuídos, 131 foram para menores de 20 anos e 885 para maiores de 20 anos; e) Dos 352 injetáveis trimestrais distribuídos, 23 foram para menores de 20 anos e 329 para maiores de 20 anos; f) Dos 3 tabletes distribuídos, 1 foi para menor de 20 anos e 2 para maiores de 20 anos; g) Todas as geleias distribuídas foram para maiores de 20 anos; h) Nenhum diafragma foi distribuído.

28

Quadro 22: Cadastramento do hiperdia nas ubs de guanambi de 2010 a 2012 2010 2011 2012 TOTAL UNIDADE DIA DIA DIA DIA DIA HA DIA HA DIA HA DIA HA C/HA C/HA C/HA C/HA Alto Caiçara 2 3 19 2 5 9 5 4 12 9 12 40 Alvorada 0 0 6 0 0 4 0 0 5 0 0 15 Beija Flor 2 10 33 0 3 3 0 4 7 2 17 43 Monte Pascoal 2 3 30 0 2 13 0 4 29 2 9 72 BNH 2 2 7 0 1 4 0 1 7 2 4 18 Lagoinha 0 2 20 1 1 9 3 2 18 4 5 47 Ipiranga 3 7 29 0 1 15 3 1 24 6 9 68 São Francisco 6 6 36 0 2 9 4 4 14 10 12 59 Brasília 0 1 16 1 0 4 1 2 7 2 3 27 Vila Nova 3 12 39 1 3 8 1 5 18 5 20 65 Vomitamel 3 7 29 1 1 11 1 2 19 5 10 59 Polimeg 7 14 65 7 11 71 11 22 110 25 47 246 Mutans 1 8 30 2 2 7 2 7 37 5 17 74 Ceraíma 1 1 4 0 1 2 0 1 1 1 4 7 São Sebastião 0 2 12 2 3 13 0 2 4 2 9 29 Morrinhos 1 1 14 0 1 9 0 3 13 1 5 36 TOTAL 33 79 389 17 37 191 13 64 325 63 180 905 FONTE: HIPERDIA/SMS

29

Quadro 23: Número de consultas médicas de 2010 a 2012 CONSULTA MÉDICA 2010 2011 2012 Básicas 109.789 107.727 114.210 Especializadas 49.475 39.597 41.951 FONTE:SMS – Guanambi - SIASUS

Quadro 24: Número de atendimentos de 2010 a 2012 ATENDIMENTO 2010 2011 2012 Atenção Básica 627.146 646.223 1.159.369 Média Complexidade 546.637 539.193 663.041 FONTE:SMS – Guanambi - SIASUS

Quadro 25: Cobertura populacional do PACS, ESF e ESFL de 2010 a 2012 ATENDIMENTO 2010 2011 2012 PACS 19.941 7.714 7.459 ESF 3.193 3.480 0 ESF1 51.841 66.357 69.533 TOTAL 74.975 77.551 76.992 FONTE:SMS – Guanambi - SIAB

Quadro 26: Número de famílias acompanhadas de 2010 a 2012 ATENDIMENTO 2010 2011 2012 PACS 5.654 2.183 2.200 ESF 877 934 0 ESF1 15.213 18.684 19.928 TOTAL 21.744 21.801 22.128 FONTE:SMS – Guanambi - SIAB

Quadro 27: Mortalidade Infantil Proporcional (MIP), MIP por diarréia, MIP por IRA e MIP por outras causas nas áreas cobertas pelo PACS/PSF de 2010 a 2012 2010 2011 2012 UNIDADE (%) (%) (%) MIP 3,47 1,52 3,82 MIP por diarreia 0 0 0 MIP por IRA 8,33 0 0 MIP outras causas 91,67 100 100 FONTE:SMS – Guanambi – SIAB/SSA4

Quadro 28: Taxa de Mortalidade (TMI) Global, TMI por diarréia, TIM por IRA e TMI por outras causas nas áreas cobertas pelo PACS/PSF de 2010 a 2012 2010 2011 2012 UNIDADE (%) (%) (%) TMI Global 14,20 6,78 17,33 TMI Diarréia 0,00 0,00 0,00 TMI IRA 1,18 0,00 0,00 TMI outras causas 13,02 6,78 17,33 FONTE:SMS – Guanambi – SIAB/SSA4

30

Quadro 29: Proporção (%) de crianças com baixo peso ao nascer, crianças desnutridas de 0 a 11 meses e de 12 a 23 meses nas áres cobertas pelo PACS/PSF de 2010 a 2012 2010 2011 2012 FAIXA (%) (%) (%) Baixo peso ao nascer 9,39 8,42 9,90 0 a 11 meses 1,25 0,52 0,52 12 a 23 meses 2,06 1,64 0,83 FONTE:SMS – Guanambi – SIAB/SSA4

Quadro 30: Proporção (%) de crianças menores de 2 anos que tiveram IRA, diarréia e usaram tro nas áres cobertas pelo PACS/PSF de 2010 a 2012 2010 2011 2012 OCORRÊNCIA (%) (%) (%) IRA 12,39 11,93 12,00 DIARRÉIA 3,68 2,46 3,07 Usaram TRO 69,86 63,64 64,44 FONTE:SMS – Guanambi – SIAB/SSA4

Quadro 31: Dados de morbi-mortalidade Faixa Etária Mortalidade por Capítulo CID-10 Menor 1 a 5 a 10 a 15 a 20 a 30 a 40 a 50 a 60 a 70 a 80 e Total de1 4 9 14 19 29 39 49 59 69 79 mais Algumas doenças infecciosas e 0 0 0 1 0 2 2 3 1 3 1 3 16 parasitárias Neoplasias (tumores) 0 0 0 0 0 0 0 7 8 8 19 15 57 Doenças sangue órgãos hemat e transt 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 imunitár Doenças endócrinas nutricionais e 0 0 0 0 0 0 1 2 0 2 12 14 31 metabólicas Transtornos mentais e comportamentais 0 0 0 0 0 2 1 5 3 0 0 2 13 Doenças do sistema nervoso 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 4 Doenças do aparelho circulatório 0 0 0 0 0 0 0 2 3 5 4 21 35 Doenças do aparelho respiratório 0 0 0 0 0 0 3 3 3 2 7 27 45 Doenças do aparelho digestivo 0 0 0 0 0 0 5 2 4 1 7 6 25 Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Doenças sist osteomuscular e tec 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 conjuntivo Doenças do aparelho geniturinário 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 1 2 6 Gravidez parto e puerpério 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Algumas afec originadas no período 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 perinatal Malf cong deformid e anomalias 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 cromossômicas Sint sinais e achad anorm ex clín e 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 5 4 11 laborat Lesões enven e alg out conseq causas 0 0 0 0 1 17 12 4 7 3 0 3 47 externas TOTAL 22 0 0 1 1 22 26 29 31 26 57 100 315

31

Quadro 32: Internações

Faixa Etária Internações por Capítulo CID-10 Menor 1 a 5 a 10 a 15 a 20 a 30 a 40 a 50 a 60 a 70 a 80 e (morbidade) Total de1 4 9 14 19 29 39 49 59 69 79 mais Capítulo I Algumas doenças infecciosas e 7 23 14 20 23 50 29 23 28 28 23 19 287 parasitárias Capítulo II Neoplasias (tumores) 0 0 4 5 3 27 42 68 41 17 17 10 234 Capítulo III Doenças sangue órgãos hemat 0 0 1 2 1 3 1 4 2 4 4 2 24 e transt imunitár Capítulo IV Doenças endócrinas 6 10 3 2 5 9 6 9 8 7 16 18 99 nutricionais e metabólicas Capítulo V Transtornos mentais e 0 0 0 0 0 0 2 0 3 0 0 0 5 comportamentais Capítulo VI Doenças do sistema nervoso 1 5 2 0 1 4 7 8 14 16 19 9 86 Capítulo VII Doenças do olho e anexos 2 1 3 0 0 2 2 0 0 2 0 0 12 Capítulo VIII Doenças do ouvido e da 0 0 0 0 1 2 0 1 1 0 0 0 5 apófise mastóide Capítulo IX Doenças do aparelho 0 1 0 0 2 18 23 20 42 51 38 24 219 circulatório Capítulo X Doenças do aparelho 39 62 51 29 13 26 20 26 14 19 27 55 381 respiratório Capítulo XI Doenças do aparelho digestivo 1 8 9 10 11 44 56 74 43 46 36 13 351 Capítulo XII Doenças da pele e do tecido 1 2 2 0 6 4 10 11 7 16 4 5 68 subcutâneo Capítulo XIII Doenças sist osteomuscular 0 1 0 2 14 19 24 17 7 6 3 1 94 e tec conjuntivo Capítulo XIV Doenças do aparelho 1 10 20 13 13 29 41 39 24 22 12 8 232 geniturinário Capítulo XV Gravidez parto e puerpério 0 0 0 5 182 527 268 24 0 0 0 0 1006 Capítulo XVI Algumas afec originadas no 86 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 87 período perinatal Capítulo XVII Malf cong deformid e 7 1 3 1 2 0 1 0 0 0 0 0 15 anomalias cromossômicas Capítulo XVIII Sint sinais e achad anorm 13 28 18 23 25 63 62 54 43 39 33 45 446 ex clín e laborat Capítulo XIX Lesões enven e alg out 1 12 17 16 36 53 50 34 22 12 19 2 274 conseq causas externas Capítulo XXI Contatos com serviços de 0 0 0 1 1 24 36 6 2 1 0 0 71 saúde TOTAL 165 165 147 129 339 904 680 418 301 286 251 211 3996

3.7 PROFISSIONAIS SUS

Em 2012, a Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi contou com 725 servidores conforme quadro de pessoal abaixo:

Quadro 33: Distribuição Pessoal Categoria Q Estatutário 134 ACS 170 Emprego público 36 Contrato por tempo determinado 274 Cargo comissionado 19 Intermediado por empresa privada 92 TOTAL 725

32

3.8 Estrutura de Saúde

O município de Guanambi foi habilitado em Gestão Plena do Sistema em março de 2005 e diante disto foi necessário implantar uma Central de Regulação de Média Complexidade para estruturar a rede de serviços e melhorar o acesso da população. Representa as aspirações da administração e da população deste município a construção de uma política de saúde que objetive o fácil acesso aos serviços básicos e especializados e a melhoria da qualidade da assistência, visando efetivar os princípios da universalidade, integralidade e equidade preconizados pelo SUS, bem como o fortalecimento do controle social. É importante salientar que o município de Guanambi, como município Pleno, além do atendimento a sua própria população, oferece também atendimento aos municípios da região com os quais estabeleceu pacto. Diante disso, pode-se afirmar que para o atendimento hospitalar fizeram pacto 30 municípios e para o atendimento ambulatorial 32 municípios da região pactuaram com Guanambi. A pactuação inicial se realizou com 23 municípios da região sendo que em 2010 houve abertura para a repactuação com outras microrregiões, sendo necessário a reformulação do modelo de acesso, trabalhando os procedimentos da tabela do SUS por abrangência e referência. A organização dos serviços foi feita com o estabelecimento de cotas de internação eletiva e regulação dos procedimentos ambulatoriais de referência e abrangência.

Central de Regulação

A Central de Regulação é o principal instrumento do mecanismo de Gestão Plena dos Serviços de Saúde Especializado em nossa cidade. Através da Central são discutidas e implantadas políticas de saúde no âmbito da média complexidade. Atua como instrumento de Regulação, Avaliação, Controle e Auditoria dos serviços de saúde oferecidos pelo SUS em nosso município.

Rede de Atenção Básica

A rede de Atenção Básica Municipal conta com 18 (dezoito) Equipes de Saúde da Família sendo 14 (quatorze) no segmento urbano e 4 (quatro) no segmento rural. Essas

33

equipes são compostas basicamente por um médico generalista, um enfermeiro, um odontólogo, um técnico de enfermagem, um auxiliar de saúde bucal e os agentes comunitários de saúde, além de pessoal da área administrativa, que dá suporte ao funcionamento da unidade. Além disso, foi criado o Posto de Acolhimento do Monte Azul e Adjacências que conta com a mesma estrutura profissional e administrativa exceto a existência de agentes comunitários de saúde na área. O atendimento odontológico neste Posto é realizado através de parceria com a igreja local. A rede conta ainda com uma unidade básica tradicional (1º Centro de Saúde Deputado Gercino Coelho), onde está distribuído todos os serviços de Atenção Básica e é referência para os portadores de tuberculose e hanseníase. Ainda nas dependências desta unidade, três equipes do PACS (Programa de Agente Comunitário de Saúde) atendem a população que não possui cobertura de PSF, especialmente da zona rural, com todos os serviços oferecidos no PSF. Nesta unidade funciona, também, o Centro de Referência em DST/Aids – CTA/SAE que objetiva desenvolver programas de prevenção, diagnóstico clínico e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis, oferecendo sorologia para HIV I e II e sífilis. O SAE (Serviço de Assistência Especializada) atende a portadores de HIV/Aids, bem como a seus parceiros e/ou familiares, de forma a garantir a assistência, o acompanhamento e tratamento. Ainda nesta unidade funciona o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) que oferece à população um serviço especializado em odontologia, com uma estrutura física dentro dos padrões de biossegurança, além de profissionais capacitados em suas especialidades.

Centro de Atenção Psicossocial - CAPS

A saúde do município, após a implantação do CAPS II – Centro de Atenção Psicossocial, ganhou nova perspectiva no qual pacientes com transtornos mentais são acompanhados por uma equipe multidisciplinar onde, além do atendimento com profissionais da saúde especializados para a área, são também oferecidas atividades inclusivas aos usuários dos serviços, objetivando sua inserção na sociedade, melhorando sua convivência social e no ambiente familiar. No que se refere ao atendimento de média complexidade, o município de Guanambi no ano de referência, buscou a permanência dos serviços já oferecidos, bem como sua

34

ampliação para o oferecimento de outras especialidades, de acordo com a demanda da população.

Policlínica Médica de Guanambi

A Polimeg – Policlínica Médica de Guanambi é uma unidade especializada que presta atenção de média complexidade ambulatorial e realiza ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, que necessita de assistência clínica e que demande a execução de atividades através de profissionais especializados e, de forma complementar utilize recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento.

Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária atua nas ações preventivas para a redução dos riscos e agravos à saúde da população, na tentativa de melhorar a qualidade de vida do cidadão no meio ambiente em que está inserido. Várias são as ações, tais como: inspeção em serviços de alimentação, inspeção em serviços de saúde, farmacovigilância, inspeção em serviços específicos como motéis, cemitérios, funerárias, hotéis dentre outros e vigilância ambiental em saúde que engloba a vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano, vigilância e controle de fatores biológicos, contaminantes ambientais e as questões de saúde relacionadas aos desastres e acidentes com produtos perigosos, além de ações voltadas para a saúde do trabalhador.

Vigilância Epidemiológica

A Vigilância Epidemiológica se constitui em um conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com a finalidade de recomendar oportunamente, em bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças. São funções da Vigilância Epidemiológica: coleta, processamento, análise e interpretação dos dados, recomendação das medidas de controle apropriadas, promoção das ações de controle indicadas, avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas e divulgação de informações pertinentes.

35

Em 2012, o município de Guanambi, através das ações da Secretaria de Saúde, obteve os seguintes resultados: - Cobertura vacinal em menores de 1 ano: para um total de 1256 crianças menores de 1 ano, 1143 foram vacinadas sendo 1016 com tetra e 127 com penta, segundo o SINASC, perfazendo uma cobertura de 91%. - Cobertura vacinal em crianças com 1 ano: 91%. - Cobertura vacinal de idosos: dos 8.618 idosos, 7.041 foram vacinados, perfazendo uma cobertura de 81,70%. - Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do PBF: 85,58%. - Cobertura populacional pelas equipes de Saúde da Família: 71,79%. - Cobertura populacional pelas equipes de Saúde Bucal: 81,16%. - Cobertura da notificação de agravos de notificação compulsória: 99,47%. - Proporção de cura dos casos novos de hanseníase: 55%. - Número de casos novos de tuberculose: o número total de casos novos e curados de tuberculose no período 2011/2012 foi de 11 (onze), alcançando um percentual de 100% de cura. - Número geral de casos de HIV/Aids: cadastrados no serviço de Guanambi desde julho/2007 a dezembro/2012 foram 122 casos. Destes, 23 já tiveram alta por transferência ou óbito ficando em acompanhamento até dezembro/2012, 99 pacientes. - Número de casos de AIDS em crianças de 5 anos: no ano de referência, 2012, não houve registro de caso de AIDS para esta faixa etária. - Percentual de recém-nascidos com baixo peso registrados no SIAB:dos 577 nascidos vivos, 57 apresentaram peso < 2500g representando um percentual de 9,90%. - Número de gestantes cadastradas no SISPRENATAL: 855

O município registra que no ano de 2012 não houve casos de óbito materno e que houve redução do número de casos de mortalidade infantil de 15 para 12. Registra-se ainda que houve apenas um caso de sífilis congênita, redução em 50% o número de casos em relação a meta programada.

Assistência Farmacêutica

Como parte integrante da Política Nacional de Saúde, a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto

36

individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional e tem como objetivo o abastecimento contínuo de medicamentos na Farmácia Básica e nas Unidades Básicas de Saúde, mediante processo de seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva de obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU

O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi implantado no município em maio/2008 com objetivo de prestar socorro à população em caso de emergência através do número gratuito 192, com funcionamento ininterrupto de 24 horas. Este serviço objetiva a redução do número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce e adequado. O SAMU realiza atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas.

Programa de Tratamento Fora do Domicílio - PTFD

O PTFD – Programa de Tratamento Fora do Domicílio consiste no encaminhamento para tratamento médico a ser prestado em outra localidade exclusivamente a pacientes atendidos na rede pública, em unidades/serviços próprios credenciados ou conveniados ao SUS, quando esgotados na localidade onde reside todos os meios de atendimento.

Ouvidoria do SUS

O serviço de OUVIDORIA do SUS foi criado no município através da Lei nº 313 de 28/05/2009 e tem como principal missão a de estabelecer um diálogo com a população construindo desta forma uma articulação entre a gestão pública da saúde e o cidadão que exerce o seu papel no controle social.

3.9 Informações sobre procedimentos e atendimentos realizados e indicadores

37

Quadro 34: Quantidade apac para ressonância e tomografia em 2012 RESSONÂNCIA TOMOGRAFIA(IMR) MUNICÍPIO (INRAD) Quant. Valor Gasto Quant. Valor Gasto Bom Jesus da Lapa 1 190,00 Caculé 20 3.800,00 Caetité 13 2.470,00 Candiba 41 7.790,00 Carinhanha 27 5.130,00 Feira da Mata 3 570,00 Guajeru 0 0,00 Guanambi 429 308.880,00 1.339 254.410,00 Ibiassucê 1 190,00 Igaporã 26 4.940,00 Iuiu 38 7.220,00 Jacaraci 8 1.520,00 Lagoa Real 17 3.230,00 Licínio de Almeida 4 760,00 Malhada 19 3.610,00 Matina 40 7.600,00 Mortugaba 30 5.700,00 Palmas de Monte Alto 49 9.310,00 Pindaí 20 3.800,00 Riacho de Santana 29 5.510,00 Rio do Antônio 4 760,00 Sebastião Laranjeiras 28 5.320,00 16 3.040,00 Urandi 27 5.130,00 Serra do Ramalho 0 0,00 TOTAL 429 308.880,00 1.800 342.000,00 FONTE: Central de Regulação

38

Quadro 35: Quantitativo de cirurgias eletivas realizadas em 2012 HOSPITAIS/CLÍNICAS CATARA CATARA PACTUA MUNICÍPIOS POLICLÍN PROMA SÃO TA TOTAL TA ÇÃO ICA TER LUCAS (OFTAL (CEOQ) MO) Bom Jesus da Lapa 0 1 2 0 0 3 36 Caculé 2 2 13 0 0 17 60 Caetité 7 5 38 0 0 50 36 Candiba 26 2 19 0 1 48 132 Carinhanha 42 2 12 0 0 56 160 Cocos 0 5 0 0 0 5 24 0 2 0 0 0 2 12 Feira da Mata 8 0 10 0 0 18 48 Guajeru 0 0 1 0 0 1 12 Guanambi 297 17 632 0 60 1.006 1.164 Ibiassucê 1 0 2 0 2 5 24 Igaporã 3 0 20 0 0 23 60 Iuiu 5 0 49 0 0 54 180 Jacaraci 2 0 8 0 0 10 48 Licínio de Almeida 1 0 56 0 0 57 72 Lagoa Real 7 2 15 0 0 24 96 Malhada 28 2 39 0 0 69 180 Matina 20 0 57 0 0 77 156 Mortugaba 24 0 2 0 0 26 84 Palmas de Monte Alto 7 0 53 0 1 61 132 Pindaí 15 1 46 0 1 63 96 Riacho de Santana 42 0 17 0 3 62 84 Rio do Antônio 18 0 22 0 0 40 72 Serra do Ramalho 3 1 9 0 0 13 48 Sebastião Laranjeiras 10 1 11 0 0 22 132 Tanque Novo 3 2 13 0 4 22 132 Urandi 27 0 23 0 0 50 108 Botuporâ 2 0 4 0 0 6 2 Livramento N. Senhora 0 0 1 0 0 1 5 Sítio do Mato 0 0 0 0 0 0 7 Ibotirama 0 0 0 0 0 0 4 TOTAL 600 45 1.174 0 72 1.891 3.406 FONTE: Central de Regulação

Quadro 36: Produção dos procedimentos especializados do SUS em 2012 PROCEDIMENTOS QTD. Consulta nefrologia 147 Anestesiologia 446 Consulta neurologia 4.265 Audiometria 666 Consulta oftalmologia 8.161 Biópsia de mama 31 Consulta ortopedia 4.749 Biópsia de colo uterino 41 Consulta otorrinolaringologia 2.292 Biópsia do endométrio 2 Consulta pré-natal de alto risco 716 Campimetria 127 Consulta psicólogo 2.631 Cirurgia de pterígio 122 Consulta psiquiatria 1.657 Cirurgia ginecológica 2 Consulta reumatologia 2.085 Citoscopia 1 Consulta serviço de dor crônica 587 Clister opaco com duplo contraste 24 Consulta urologia 3.758 Colonoscopia 161 Consulta cardiologia 3.457 Colposcopia 73 Consulta angiologia 450 Conização do colo uterino por CAF 11 Consulta em cirurgia geral 1.735 Consulta dermatologia 3.835 Consulta endocrinologia 2.201 Consulta fonoaudiologia 309 Criocauterização do colo uterino 8 Consulta gastro 152 Curva diária 1.147 Consulta mastologia 886 Densitometria óssea 877

39

Diagnóstico em citologia cérvico- Pneumologia 454 75 vaginal Polipectomia 7 Duplex arterial 17 Procedimentos de radiologia 9.683 Duplex carótidas 34 Procedimentos laboratoriais 85.876 Duplex venoso 84 Prova de punção pulmonar 425 Ecocardiograma 633 Punção mamária por agulha fina 26 Eletrocardiograma 6.008 Punção tireóide 16 Eletroencefalograma 1.287 Respira Bahia 1.044 Endoscopia 1.961 Retirada de corpo estranho 925 Esôfago, hiato, estômago e duodeno 26 Retossigmoidoscopia 10 Estudo urodinâmico 2 Sessão fonoaudiologia 2.728 Exame anátomo patológico 36 Uretrocistografia 32 Exames ultrassonográficos 8.494 Urografia excretora 64 Excerese de polipo cervical por CAF 2 Videolaringoscopia 61 Fisioterapia 4.414 Videonasolaringoscopia 108 Geriatria 771 Guanambi 1.006 Cirurgias eletivas Ginecologia e obstetrícia 105 Municípios 885 Gonioscopia 273 Clínica geral 1.932 Histerosalpingografia 11 Internamento Clínica cirúrgica 2.813 Holter 24h 57 hospitalar Clínica obstétrica 1.678 Imitanciometria 252 Clínica pediátrica 374 Ligadura elástica 25 APAC Ressonância Magnética 429 Mamografia 19.987 APAC Guanambi 1.339 MAPA 30 Tomografia Municípios 461 Mapeamento de retina 2.252 APAC Guanambi 195 Microscopia especular 63 Hemodiálise Municípios 422 Pequena cirurgia 841 Leitos criados/domiciliar 60 FONTE: Central de Regulação

40

Quadro 37: Série histórica com desempenho dos indicadores do SISPACTO do Município de Guanambi/Bahia e metas programadas para 2013

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS Cobertura populacional 1 estimada pelas 70,00 70,00 70,00 69,80 73,00 62,75 73,00 71,99 70,00 71,79 74,70 % equipes de atenção básica Proporção de internações por 2 condições ------15,11 14,85 % sensíveis à atenção básica (ICSAB) Cobertura de acompanhamento 3 das 50,00 57,90 50,00 45,00 85,00 76,21 85,00 37,43 85,00 85,58 74,00 % condicionalidades de saúde do PBF Cobertura populacional 4 estimada pelas ------40,00 65,65 60,00 81,16 81,16 % equipes básicas de saúde bucal Média da ação coletiva de 5 2,00 1,86 2,00 6,00 - - 3,00 8,09 4,00 8,04 8,04 % escovação dental supervisionada Proporção de exodontia em 6 ------8,94 8,94 % relação aos procedimentos Razão de procedimentos 7 ambulatoriais de ------0,81 0,81 /100 média complexidade e

41

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS população residente Razão de internações clínico-cirúrgicas 8 de média ------2,69 3,84 /100 complexidade e população residente Razão de procedimentos ambulatoriais de 9 ------3,13 3,13 /100 alta complexidade e população residente Razão de internações clínico-cirúrgico 10 de alta ------1,39 1,39 /1.000 complexidade na população residente Proporção de serviços 11 hospitalares com ------N/A % contrato de metas firmado Número de unidades de saúde com serviço de notificação de 12 ------1,00 3,00 4,00 N.Absoluto violência doméstica, sexual e outras violências implantado

42

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS Proporção de acesso hospitalar 13 ------52,38 50,00 % dos óbitos por acidente Proporção de óbitos nas 14 internações por ------9,68 9,50 % infarto agudo do miocárdio (IAM) Proporção de óbitos, em menores de 15 15 ------N/A % anos, nas unidades de terapia intensiva (UTI) Cobertura do serviço de 16 atendimento móvel ------% de urgência (SAMU 192) Proporção das internações de 17 urgência e ------N/A % emergência reguladas Razão de exames citopatológicos do colo do útero em 18 mulheres de 25 a ------0,30 0,87 0,87 Razão 64 anos e a população da mesma faixa etária Razão de exames 19 de mamografia de - - - - 0,12 0,05 0,16 0,12 0,25 0,53 0,37 Razão rastreamento

43

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária Proporção de parto 20 ------46,00 47,01 60,00 % normal Proporção de nascidos vivos de 21 mães com 7 ou 60,00 52,65 60,00 59,60 60,00 59,98 66,00 ... 63,00 65,94 48,00 % mais consultas de pré-natal Número de testes 22 de sífilis por ------0,73 2,00 Razão gestante Número de óbitos maternos em 23 determinado ------2,00 0,00 1,00 N.Absoluto período e local de residência Taxa de 24 mortalidade - - - - 20 ... 19 ... 15 12 10,00 N.Absoluto infantil Proporção de 25 óbitos infantis e 85,00 100,00 85,00 100,00 - - - - 80,00 100,00 90,00 % fetais investigados Proporção de 26 óbitos maternos ------100,00 95,00 % investigados Proporção de óbitos de mulheres 27 75,00 88,80 75,00 77,78 - - - - 85,00 100,00 95,00 % em idade fértil (MIF) investigados Número de casos 28 2,00 0,00 2,00 1,00 1,00 - 1,00 2,00 2,00 1,00 1,00 N.Absoluto novos de sífilis

44

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS congênita em menores de um ano de idade Cobertura de centros de atenção 29 1,29 1,26 1,29 1,26 1,20 1,27 1,20 1,27 1,20 1,25 2,50 /100.000 psicossocial (CAPS) Número de óbitos prematuros (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (doenças do 30 ------85,00 83,00 N.Absoluto aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas) Percentual de crianças indígenas 31 <7 anos de idade ------N/A % com esquema vacinal completo Proporção de óbitos infantis e 32 ------N/A % fetais indígenas investigados Proporção de óbitos maternos 33 em mulheres ------N/A % indígenas investigados Proporção de 34 ------N/A % óbitos de mulheres

45

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS indígenas em idade fértil (MIF) investigados Proporção de vacinas do calendário básico 35 de vacinação da ------78,00 78,00 % criança com coberturas vacinais alcançadas Proporção de cura de casos novos de 36 tuberculose 85,00 75,00 85,00 100,00 90,00 66,67 90,00 12,50 90,00 100,00 100,00 % pulmonar bacilífera Proporção de exame anti-HIV 37 realizados entre os ------100,00 100,00 % casos novos de tuberculose Proporção de registro de óbitos 38 ------95,00 99,76 99,00 % com causa básica definida Proporção de casos de doenças de notificação compulsória 39 90,00 100,00 90,00 62,90 70,00 62,26 78,00 66,67 80,00 99,47 90,00 % imediata (DNCI) encerradas em até 60 dias após notificação Proporção de 40 municípios com ------100,00 - 100,00 116,00 N.Absoluto casos de doenças

46

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS ou agravos relacionados ao trabalho notificados Percentual de municípios que executam as ações de vigilância 41 ------100,00 100,00 % sanitária consideradas necessárias a todos os municípios Número de casos 42 novos de AIDS em 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 - 0,00 - 0,00 0,00 0,00 N.Absoluto menores de 5 anos Proporção de pacientes HIV + 43 com 1º CD4 ------25,00 25,00 % inferior a 200cel/mm³ Número de testes 44 sorológicos anti------450,00 450,00 N.Absoluto HCV realizados Proporção de cura dos casos novos de 45 hanseníase 90,00 100,00 90,00 75,00 85,00 75,00 90,00 83,33 90,00 55,00 90,00 % diagnosticados nos anos das coortes Proporção de contatos intradomiciliares 46 ------96,80 % de casos novos de hanseníase examinados 47 Número absoluto ------3,00 3,00 N.Absoluto

47

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS de óbitos por leishmaniose visceral Proporção de cães vacinados na 48 campanha de ------80,00 80,00 % vacinação antirrábica canina Proporção de escolares examinados para o 49 ------N/A % tracoma nos municípios prioritários 50 ------Número absoluto 51 de óbitos por 1,00 0,00 1,00 0,00 0,00 - 0,00 - 1,00 1,00 1,00 N.Absoluto dengue Proporção de imóveis visitados em pelo menos 4 52 ------95,00 95,00 % ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo 53 humano quanto aos - - - - 50,00 41,90 50,00 82,64 55,00 53,24 70,00 % parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez Percentual de 54 ------0,00 0,00 % municípios com

48

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS sistema HORUS implantado Proporção de municípios com o 55 Programa ------0,00 % Farmácia da Bahia implantado Percentual de indústrias de medicamentos 56 ------N/A % inspecionadas pela vigilância sanitária, no ano Proporção de ações de educação 57 permanente ------27,00 N.Absoluto implementadas e/ou realizadas Proporção de novos e/ou ampliação de programas de residência de medicina da família e 58 ------N/A % comunidade e da residência multiprofissional em atenção básica/saúde da família/saúde coletiva Proporção de 59 novos e/ou ------N/A % ampliação de

49

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS programas de residência médica em psiquiatria e multiprofissional em saúde mental Número de pontos de Telessaúde 60 ------10,00 N.Absoluto Brasil redes implantados Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS, 61 ------94,51 94,51 % na esfera pública, com vínculos protegidos Número de mesas ou espaços formais municipais e estaduais de 62 negociação ------N/A N.Absoluto permanente do SUS implantados e/ou mantidos em funcionamento Proporção de plano de saúde enviado 63 - - - - - 1,00 - - - - 1,00 N.Absoluto ao conselho de saúde Proporção de conselhos de saúde cadastrados no 64 sistema de ------1,00 N.Absoluto acompanhamento dos conselhos de saúde - SIACS

50

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ITEM INDICADORES METAS UNIDADE METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT METAS RESULT PROGRAMADAS Proporção de municípios com 65 ------1 1 1,00 % ouvidorias implantadas Componente do 66 ------0,00 N.Absoluto SNA estruturado Proporção de entes com pelo menos 67 uma alimentação ------N/A N.Absoluto por ano no banco de preço em saúde

Quadro 38: Série histórica com desempenho dos outros indicadores do SISPACTO do município de Guanambi/Bahiaque não consta da lista dos indicadores para 2013 Ite 2008 2009 2010 2011 2012 Indicadores Unidade m Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result 1 Índice de alimentação regular da base da dados do CNES - - - - 100,00 91,67 100,00 100,00 - - % 2 Taxa de mortalidade por AVC na população de 40 anos e mais - - 13,00 8,80 ------/10.000 3 Proporção de portadores de hipertensão arterial cadastrado - - 73,00 5,60 ------% 4 Proporção de portadores de diabetes mellitus cadastrado - - 43,00 1,80 ------% 5 Proporção de primeira consulta odontológica programática 9,00 6,90 9,00 11,00 ------% 6 Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC) 42,00 26,50 42,00 1,40 25,00 4,73 23,00 4,05 - - /10.000 Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações na 7 17,20 12,00 17,20 7,40 46,00 5,74 15,00 2,03 - - /10.000 população de 30 anos e mais Média de consultas médicas por habitante nas especialidades 8 1,25 1,27 1,25 1,43 ------Quant. básicas Percentual de crianças menores de 5 anos com baixo peso para 9 15,00 8,00 15,00 15,00 10,00 2,23 8,00 2,41 - - % idade N.Absolut 10 Taxa de mortalidade infantil pós-neonatal - - - - 4 ... 3 ... - - o N.Absolut 11 Taxa de mortalidade infantil neonatal - - - - 16,00 11,89 15,00 ... - - o 12 Número de unidades sentinelas de acidentes e danos do trabalho - - 1 0 ------N.Absolut

51

Ite 2008 2009 2010 2011 2012 Indicadores Unidade m Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result implantadas o Percentual de internações por doenças infecciosas intestinais em 13 - - 27,00 143,60 - - - - 1 1 % menores de 5 anos de idade Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais na faixa etária 14 de 25 a 59 anos em relação a população alvo, em determinado local 0,28 0,12 0,28 0,26 0,29 0,18 0,29 0,22 - - Razão por ano Percentual de tratamento/seguimento no nível ambulatorial das N.Absolut 15 lesões precursoras do câncer de colo de útero (lesões de alto grau – 65,00 n/inf 65,00 0,00 70,00 - 75,00 - 50,00 44,44 o NIC II e NIC III) Número absoluto de óbitos de residentes entre 28 e 364 dias de 16 5 3 5 9 ------N.Aboluto idade N.Absolut 17 Número absoluto de óbitos de menores de 28 dias de idade 16 18 016 17 ------o Número de cirurgia de prostatectomia suprapúbica por local de N.Absolut 18 - - - - 0 4 0 3 - - residência o Proporção de óbito de mulheres em idade fértil e maternos 19 - - - - 100,00 100,00 80,00 ... - - % investigados N.Absolut 20 Quantitativo de ACS com cargos/emprego público regularizado - - 177 178 ------o 21 Razão entre equipe de saúde bucal e equipes de saúde da família - - 1 1 ------Razão 22 Taxa de internação por cetoacidose e coma diabético - - 2,50 0,40 ------/10.000 23 Taxa de internação por IRA em menores de 5 anos - - 30 22 ------/1.000 24 Proporção de casos de hepatite B e C confirmados por sorologia 75,00 0,00 75,00 100,00 100,00 ... 93,00 100,00 - - % Proporção de unidades de saúde que desenvolvem ações no campo 25 50,00 28,50 50,00 42,85 ------% da atividade física 1.300.00 1.053.05 1.300.00 1.000.00 26 Recurso financeiro (em reais) próprio dispendido na atenção básica ------R$ 0,00 6,46 0,00 0,00 Proporção da receita própria aplicada em saúde conforme previsto 27 15,00 15,70 15,00 10,00 ------% na Regulamentação da EC 29/2000 Número de notificações de agravos à saúde do trabalhador N.Absolut 28 - - - - 10 19 11 20 - - constantes da Portaria GM/MS nº 777/2004 o Proporção de amostras clínicas coletadas do vírus influenza em 29 - - - - 0,00 ... 0,00 ... - - % relação ao preconizado 30 Proporção de eventos adversos pós-vacinação graves investigados - - 100,00 100,00 ------/100

52

Ite 2008 2009 2010 2011 2012 Indicadores Unidade m Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result Existência de capítulos sobre a assistência farmacêutica incluso no 31 - - 1 1 ------Quant PMS (ou Plano Municipal de Assistência Farmacêutica) Proporção de casos de PFA com uma amostra de fezes até o 14º dia 32 - - 100,00 100,00 ------% do início da deficiência motora detectada Proporção de crianças de um ano vacinadas com a vacina tríplice 33 - - 95,00 88,00 ------% viral 34 Cobertura vacinal por tetravalente em menores de 1 ano de idade 95,00 109,00 95,00 93,00 95,00 96,39 99,00 98,55 95,00 91,00 % Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causas 35 90,00 97,50 90,00 98,50 95,00 96,31 95,00 ... - - % básicas definidas Taxa de notificação de casos de Paralisia Flácida Aguda – PFA em 36 1,00 0,00 1,00 0,00 ------/100.000 menores de 15 anos Existência de Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) com 37 - - 1,00 1,00 ------Quant alvará sanitário implantado 38 Proporção de doenças exantemáticas investigadas oportunamente 80,00 100,00 80,00 75,00 - - - - - % Índice de alimentação regular das bases de dados nacional 39 100,00 100,00 100,00 100,00 ------% obrigatórios SAI-SUS, SIH-SUS, CNES, SIAB 40 Proporção de nascidos vivos informados ao SINASC em 2008 - - 100,00 82,80 ------% Índice de contratualização de unidades conveniadas ao SUS, nos 41 100,00 100,00 100,00 100,00 ------% estados e municípios Proporção de menores de um ano com a terceira dose da vacina 42 - - 95,00 95,30 ------% contra hepatite B Percentual de instituições de longa permanência para idosos (ILPI) 43 - - 100,00 100,00 ------% cadastradas, inspecionadas 44 Existência de Comissão de Farmácia e Terapêutica - - 1,00 1,00 ------Quant 45 Proporção de idosos com 60 anos e mais vacinados contra influenza - - 90,00 83,80 ------% 46 Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer - - 9,50 10,30 ------% Proporção de casos de meningite bacteriana encerrados por critério 47 - - 100,00 100,00 ------% laboratorial N.Absolut 48 Realiza pesquisa de triatomíneos conforme estratificação de risco - - 1 1 ------o Realiza vigilância entomológica de flebotomíneos em áreas com N.Absolut 49 transmissão das leishmanioses conforme classificação - - 1 1 ------o epidemiológica 50 Proporção de imóveis inspecionados nos municípios para Aedes - - 90,00 100,00 ------%

53

Ite 2008 2009 2010 2011 2012 Indicadores Unidade m Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result Metas Result Aegypti Proporção de casos suspeitos de sarampo e rubéola investigados 51 - - 100,00 100,00 ------% laboratorialmente por meio de sorologia

Para avaliação dos indicadores alcançados em 2012, o município utilizou as informações encontradas nos Indicadores de Transição Pacto pela Saúde e COAP 2012, através do site http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/pacto/2012/pactmap.htme nos diversos sistemas oficiais de controle alimentados pelo município.

Para definição dos indicadores do SISPACTO, a equipe técnica da Secretaria de Saúde realizou oficina com a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde para definição das metas a serem alcançadas no ano de 2013.

54

Planilha de Pactuação Municipal de Metas para 2012 Estado: BA Município: GUANAMBI AVALIAÇÃO

Diretriz 1 - Garantia do acesso da população a servicos de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica e da atenção especializada. Objetivo Nacional 1.1 - Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso da atenção básica. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 MEDIA DA ACAO COLETIVA DE ESCOVACAO DENTAL 1 4,00 % 8,04 SUPERVISIONADA COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO DAS 2 CONDICIONALIDADES DE SAUDE DO PROGRAMA BOLSA 85,00 % 85,58

FAMILIA COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELAS EQUIPES DE 3 70,00 % 71,79 ATENCAO BASICA COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELAS EQUIPES 4 60,00 % 81,16 BASICAS DE SAUDE BUCAL Objetivo Nacional 1.2 - Garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política da atenção especializada. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 PROPORCAO DE SERVICOS HOSPITALARES COM CONTRATO 5 N/A % N/A DE METAS FIRMADO Diretriz 2 - Aprimoramento da Rede de Atenção às Urgências, com expansão e adequação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de prontos-socorros e centrais de regulação, articulada às outras redes de atenção. Objetivo Nacional - Implementação da Rede de Atenção às Urgências. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 NUMERO DE UNIDADES DE SAUDE COM SERVICO DE 6 1 N ABSOLUTO 3 NOTIFICAO DE VIOLENCIA IMPLANTADA Diretriz 3 - Promoção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementação da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo Nacional 3.1 - Fortalecer e ampliar as ações de Prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do Câncer de Mama e do Colo de útero. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 RAZAO DE EXAMES CITOPATOLOGICOS DO COLO DO UTERO 7 EM MULHERES DE 25 A 64 ANOS E A POPULACAO FEMININA 0,30 RAZAO 0,87

NA MESMA FAIXA ETARIA RAZAO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA REALIZADAS EM 8 MULHERES DE 50 A 69 ANOS E POPULACAO DA MESMA 0,25 RAZAO 0,53

FAIXA ETARIA. SEGUIMENTO/TRATAMENTO INFORMADO DE MULHERES 9 COM DIAGNOSTICO DE LESOES INTRAEPITELIAIS DE ALTO 50,00 % 44,44

GRAU DO COLO DO UTERO Objetivo Nacional 3.2 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 10 PROPORCAO DE PARTOS NORMAIS 46,00 % 47,01

PROPORCAO DE NASCIDOS VIVOS DE MAES COM NO MINIMO 11 63,00 % 65,94 7 CONSULTAS DE PRE-NATAL. NUMERO DE OBITOS MATERNOS EM DETERMINADO 12 2 N ABSOLUTO 0,00 PERIODO E LOCAL DE RESIDENCIA 13 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL. 15 N.Absoluto 12

14 PROPORCAO DE OBITOS INFANTIS E FETAIS INVESTIGADOS 80,00 % 100,00

55

PROPORCAO DE OBITOS MATERNOS E DE MULHERES EM 15 IDADE FERTIL (MIF) POR CAUSAS PRESUMIVEIS DE MORTE 85,00 % 100,00

MATERNA INVESTIGADOS 16 INCIDENCIA DE SIFILIS CONGENITA. 2 N.Absoluto 1

Diretriz 4 - Fortalecimento da rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da dependência de crack e outras drogas. Objetivo Nacional - Ampliar o acesso à Atenção Psicossocial da população em geral, de forma articulada com os demais pontos de atenção em saúde e outros pontos intersetoriais. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 COBERTURA DE CENTROS DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 17 1,20 /100.000 1,25 (CAPS) Diretriz 7 - Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde. Objetivo Nacional 7.1 - Fortalecer a promoção e vigilância em saúde. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 COBERTURA VACINAL COM VACINA TETRAVALENTE 19 (DTP+HIB)/PENTAVALENTE EM CRIANCAS MENORES DE UM 95,00 % 91,00

ANO PROPORCAO DE CURA NAS COORTES DE CASOS NOVOS DE 20 90,00 % 100,00 TUBERCULOSE PULMONAR BACILIFERA PROPORCAO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENIASE 21 90,00 % 55,00 DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES PROPORCAO DE REGISTRO DE OBITOS COM CAUSA BASICA 22 95,00 % 99,76 DEFINIDA PROPORCAO DE CASOS DE DOENCAS DE NOTIFICACAO 23 COMPULSORIA (DNC) ENCERRADOS OPORTUNAMENTE APOS 80,00 % 99,47

NOTIFICACAO TAXA DE INCIDENCIA DE AIDS EM MENORES DE 5 ANOS DE 25 0,00 /100.000 0,00 IDADE. 28 NUMERO ABSOLUTO DE OBITOS POR DENGUE 1 N ABSOLUTO 1

Objetivo Nacional 7.2 - Implementar ações de saneamento básico e saúde ambiental para a promoção da saúde e redução das desigualdades sociais com ênfase no Programa de aceleração do crescimento. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 PERCENTUAL DE REALIZACAO DAS ANALISES DE 29 VIGILANCIA DA QUALIDADE DA AGUA, REFERENTE AO 55,00 % 53,24

PARAMETRO COLIFORMES TOTAIS. Diretriz 13 - Qualificação de instrumentos de execução direta, com geração de ganhos de produtividade e eficiência para o SUS. Objetivo Nacional - Qualificação de instrumentos de gestão, com geração de ganhos de produtividade e eficiência para o SUS. Meta Nº Indicador Unidade Resultado 2012 2012 PROPORCAO DE MUNICIPIOS COM OUVIDORIAS 31 1 N ABSOLUTO 1 IMPLANTADAS

56

3.10 Equipamentos e Programas de Saúde Públicos de Saúde – Atenção Básica

PROGRAMAS/ DESCRIÇÃO E EQUIPAMENTOS PROFISSIONAIS PAPEL DOS SERVIÇOS EM REDE

Programa de Controle da Tuberculose - Os serviços que vem sendo ofertados através do PCT, apesar de já serem descentralizadas e possuírem ações específicas em cada área de PSF, possui como articulador

uma equipe do serviço de referência. Este serviço acompanha as ESF, são feitas orientações, condutas nos casos suspeitos e confirmados da área PACS. O serviço de referência conta com o 01 Médico teste do PPD (quando necessário) e com laboratório próprio para realização 01 Enfermeira de baciloscopias de escarro. As ações 01 Técnico de Enfermagem são inclusas as visitas às ESF de forma rotineira e busca ativa de pacientes faltosos, bem como, são ofertados serviços como ações educativas para a 1º Centro de Saúde população e profissionais de saúde no Município. 01 coordenadora/enfermeira Programa de Saúde da Mulher - É feita a realização de coleta de material 16 Médicos citopatológico, Planejamento familiar, 09 Enfermeiros Pré-Natal, ginecologia, clínica médica, sala de procedimentos, sala de Vacina e 07 Dentistas atendimento odontológico. 08 Técnicos de Enfermagem

Programa de Eliminação da 01 coordenador/enfermeira Hanseníase – O Município possui 01 técnica de enfermagem serviço de referência em hanseníase. Os profissionais acompanham as ESFs e 01 médico atuam como referência para a população das áreas PACs. O serviço possui laboratório para baciloscopias de

linfa. Além disso, desenvolve ações de

57

educação em saúde para a população e educação permanente para os profissionais.

Odontologia – Possui 03 Consultórios Odontológicos que ofertam serviços para a população da área PACs. São 03 ASBs realizados procedimentos básicos, 07 Cirurgiões dentistas orientações diversas e palestras educativas. 01 Recepcionista

O CEO possui 04 Consultórios 01 Recepcionista CEO - Centro de Odontológicos para atendimento de 04 ASBs Especialidades pacientes que são referenciados pelas Odontológico ESFs, do 1º Centro de Saúde, do 07 Cirurgiões dentistas CREIO, APAE e CAPS.

Saúde da Criança - O Município possui uma Unidade “Casa da Criança”, com atendimento médico em 04 Pediatras pediatria, tendo como referência as 01 Enfermeira/coordenadora crianças da área PACs /PSF e consulta de enfermagem de CD para crianças até 01 Técnico de Enfermagem Casa da Criança 05 anos para a área PACs. Oferece 01 Recepcionista ainda os serviços de nebulização, teste do pezinho e imunização em épocas de 01 Auxiliar de Serviços Campanhas. Gerais

Saúde do Idoso- O Município possui o Centro do Idoso, cuja gestão é a Secretaria Municipal de Assistência Social, espaço organizado para atividades educativas, informativas, palestras e socialização para idosos do 01 Geriatra Centro de Município. Vale ressaltar que, nesta Convivência dos Unidade, está implantado o Idosos atendimento médico para acompanhamento dos idosos que ali freqüentam como referência área PACs /PSF, que desenvolve também um trabalho parceiro com a Atenção Básica, NASF entre outros.

POLIMEG Funciona uma sala de vacina e todo 01 Enfermeiro/coordenador

58

atendimento de Média Complexidade. 03 Técnicos de Enfermagem

Atende aos programas do Ministério da 18 médicos saúde como HIPREDIA, Planejamento 18 enfermeiros Familiar, Saúde da criança (Puericultura), Pré-natal, Consulta 25 técnicos de enfermagem puerperal, realização de coleta de material citopatológico para a 14 odontólogos prevenção do Câncer de colo uterino, 14 ASB’s consulta médica, atendimento de 18 ESF’s urgência, vacinação, realização de 18 recepcionistas procedimentos ( curativo, aferição de pressão arterial, nebulização, 18 aux. De serviços gerais administração de medicamentos, 07 vigilante etc...).Dispõe de CME (central de material estelirizado), atendimento 03 aux. de farmácia odontológico, visita domiciliar,

realização de palestras educativas, oficinas e treinamentos de equipe.

Atende aos programas do Ministério da saúde como HIPREDIA, Planejamento Familiar, Saúde da criança ( Puericultura), Pré-natal, Consulta puerperal, realização de coleta de material citopatológico para a prevenção do Câncer de colo uterino,consulta médica, atendimento 01 médico de urgência, realização de procedimentos ( curativo, aferição de 02 enfermeiras Casa de acolhimento pressão arterial, nebulização, 01 técnico de enfermagem Monte Azul administração de medicamentos, etc.). Não dispõe de CME (central de 01 recepcionista material estelirizado),porém esteriliza os materiais na Unidade de saúde da 01 aux. de serviços gerais família do bairro Beija-flor. O atendimento odontológico é realizado numa sala estruturada fora da unidade, utilizando o espaço físico da igreja evangélica do bairro. Realiza ainda, visita domiciliar, palestras educativas, oficinas e treinamentos de equipe.

59

PROGRAMAS DA ATENÇÃO BÁSICA

ORDEM PROGRAMAS DESCRIÇÃO

Programa de âmbito nacional que objetiva a promoção da melhoria do acesso e da qualidade da atenção à saúde. O programa funciona através da indução de processos que PMAQ – Programa Nacional de buscam aumentar a 01 Melhoria do Acesso e da Qualidade da capacidade das gestões Atenção Básica municipais, estaduais e federais, em conjunto com as equipes de saúde, oferecer serviços que assegurem maior acesso e qualidade à população.

Instituído pelo Decreto Presidencial n° 6.286/2007, surgiu como política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção, atenção e formação) à saúde de 02 PSE - Programa de Saúde na Escola crianças, adolescentes e jovens do ensino público. O programa é dividido em componentes de avaliação clínica (componente I), de promoção e prevenção de agravos à saúde (componente II) e de formação (componente III).

Instituído pela portaria n° 2.206, de 14 de setembro de 2011, objetiva criar incentivo 03 Requalifica SUS financeiro para a UBS, tendo em vista o provimento de condições adequadas para o seu funcionamento e melhoria

60

do acesso à atenção básica e da qualidade da atenção prestada. Isso envolve melhorias da estrutura física, com construção, reforma e ampliação de unidades, bem como ações que visem à informatização dos serviços e qualificação da atenção à saúde desenvolvida pelos profissionais da equipe.

O Programa Telessaúde Brasil redes visa potencializar a qualificação da atenção básica/estratégia de saúde da família ao estimular o uso de modernas tecnologias da informação e telecomunicações para 04 Telessaúde Brasil redes atividades de apoio matricial e educação à distância relacionadas à saúde. Constitui-se enquanto uma rede que interliga gestores da saúde, instituições formadoras e serviços de saúde do SUS, num processo de trabalho cooperado online.

O município de Guanambi possui 9.802 famílias beneficiárias do PBF com perfil saúde, destas na 2ª 05 Programa Bolsa Família vigência de 2012 foram acompanhadas 8.389 famílias pela Atenção Básica com 85,58%.

Reestruturação do sistema de informação da Atenção 06 E-SUS Básica – SIAB, objetivando a melhora na qualidade das informações em saúde e o seu

61

uso pelos gestores, profissionais de saúde e cidadãos.

4. Propostas de melhorias de equipamentos e programas de saúde e cronograma de implantação

62

Programa de Melhoria de Saúde Mental DIRETRIZ: Aprimoramento da gestão nas ações de Atenção Psicossocial – CAPS OBJETIVO GERAL: Ampliar a rede de assistência à saúde mental do Município de Guanambi, bem como, prevenção e promoção- Bloco Atenção Básica. Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador OBS verificação 2014 2015 2016 2017 1. Aumentar a oferta de consultas psiquiátricas Número de CNES/BPA/ 20% 20% 20% 20% Recurso da Plena em 80% consultas SMS 2. Capacitar os profissionais da Atenção Básica 600 para o atendimento ao portador de doenças 150 150 150 150 SMS Recursos AB/NEP profissionais mentais.

Programa Requalificar SUS DIRETRIZ: Administração Geral: Gestão das ações administrativas da saúde e gestão das ações administrativas do Fundo Municipal de Saúde OBJETIVO GERAL: Construção de Unidades Básicas de Saúde para atendimentos à população do municipal. Objetivos específicos / Resultados Meta Fonte de Indicador OBS esperados 2014 2015 2016 2017 verificação

Requalifica 02 Unidades Básica de Construir Unidade Básicas de Saúde 08 UBS 04 02 01 01 SUS Saúde – zona rural

Investimentos DIRETRIZ: Assistência Hospitalar e Ambulatorial OBJETIVO GERAL: Construção de Unidades Básicas de Saúde para atendimentos à população do municipal. Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador Meta Fonte de OBS

63

verificação 2014 2015 2016 2017 Construir um Hospital Municipal com 100 leitos distribuidos da seguinte maneira: 20 Parceria Federal/ leitos na obstetrícia, 20 leitos na clínica 1 unidade - - - 1 CNES Estadual/ Municipal(0 médica, 20 leitos na pediatria e 40 leitos em à 20%) cirurgia geral Parceria Federal/ Construir Centro de Reabilitação Motora e 1 unidade - - 1 - CNES Estadual/ Municipal(0 Auditiva à 20%) Parceria Federal/ Construir Centro de Zoonoses 1 unidade - - - 1 CNES Estadual/ Municipal(0 à 20%) Construção com Construir sede da Vigilância em Saúde 1 unidade 1 - - - SMS/CNES recurso próprio do município Construção com Construir Centro de Abastecimento da Saúde 1 unidade 1 - - - SMS/CNES recurso próprio (R$ 550.000,00)

Programa Saúde da Família DIRETRIZ: Gestão das ações de Atenção Básica OBJETIVO GERAL: Ampliação das Equipes Saúde na Família Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador OBS verificação 2014 2015 2016 2017 PMAQ/NASF/PSE/ Ampliar o número de equipes saúde da família 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB NMREP/CTA

64

Ampliar para 11 equipes do Programa de PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Eliminação da Hanseníase NMREP/CTA Ampliar para 11 equipes do Programa Saúde PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Bucal NMREP/CTA Ampliar para 11 equipes do Programa Melhoria PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB de vida para pessoas com deficiência NMREP/CTA Ampliar para 11 equipes o Programa de PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Controle à Tuberculose NMREP/CTA Ampliar para 11 Equipes o Programa Saúde da PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Mulher NMREP/CTA Ampliar para 11 Equipes o Programa Saúde da PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Criança NMREP/CTA Ampliar para 11 Equipes o Programa Saúde do PMAQ/NASF/PSE/ 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Idoso NMREP/CTA Expandir a adesão ao Programa Nacional de PMAQ/NASF/PSE/ Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB’ NMREP/CTA Básica-PMAQ

Investimento DIRETRIZ: Gestão das Ações de Urgência e Emergência OBJETIVO GERAL: Ampliação da rede de urgência e emergência Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador OBS verificação 2014 2015 2016 2017 Ampliar o número de leitos de urgência e 14 Leitos 14 0 0 0 CNES emergência

65

Investimento DIRETRIZ: Gestão das Ações de Assistência OBJETIVO GERAL: Dar suporte aos serviços de assistência médica em análise clínica Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador OBS verificação 2014 2015 2016 2017 Implantação do Laboratório Central 01 Laboratório 01 0 0 0 CNES

Programa Saúde Mental DIRETRIZ: Aprimoramento da gestão das ações de atenção psicossocial – CAPS AD OBJETIVO GERAL: Ampliar rede de assistência de saúde mental Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador OBS verificação 2014 2015 2016 2017 Implantação de CAPS AD 01 CAPS 01 0 0 0 CNES

Cronograma de Ações Ações 2014 2015 2016 2017 Capacitar os profissionais da Atenção Básica para o atendimento ao portador de doenças mentais.

Construir Unidade Básicas de Saúde Construir um Hospital Municipal com 100 leitos distribuidos da seguinte maneira:

66

20 leitos na obstetrícia, 20 leitos na clínica médica, 20 leitos na pediatria e 40 leitos em cirurgia geral

Construir Centro de Reabilitação Motora e Auditiva

Construir Centro de Zoonoses

Construir sede da Vigilância em Saúde

Construir Centro de Abastecimento da Saúde

Desenvolver ações de campanhas dos contatos da hanseníase.

Mobilizar e sensibilizar a população e profissionais de saúde sobre a hanseníase e a importância do tratamento.

Ampliar o número de equipes saúde da família

Ampliar o número de leitos de urgência e emergência

Implantação do Laboratório Central

Implantação de CAPS AD Expandir os programas da Rede de Atenção Básica às 11 Equipes a serem implantadas

67

5. Estratégia de execução e monitoramento

O projeto de melhoria dos equipamentos públicos de saúde e dos programas existentes no município de Guanambi representa síntese de discussões e propostas já elencadas no Plano de Saúde Municipal 2014/2017.

Importa informar, portanto, que todas as ações aqui elencadas já foram aprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde, a quem caberá o monitoramento das ações previstas neste plano.

Cabe ainda esclarecer que já foram apontadas as dotações orçamentárias referentes a cada ação indicada.

Sobre o acompanhamento da execução deste projeto, o Conselho Municipal de Guanambi irá acompanhar, numa periodicidade quadrimestral, a efetividade das planejadas, monitorando ainda a prestação de contas e o calendário das atividades relacionadas.

6. Estimativa orçamentária

68

Programa de Melhoria de Saúde Mental DIRETRIZ: Aprimoramento da gestão nas ações de Atenção Psicossocial – CAPS OBJETIVO GERAL: Ampliar a rede de assistência à saúde mental do Município de Guanambi, bem como, prevenção e promoção- Bloco Atenção Básica. Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador R$ 14.240,00 verificação 2014 2015 2016 2017 1. Aumentar a oferta de consultas psiquiátricas Número de CNES/BPA/ Custeio: 20% 20% 20% 20% em 80% consultas SMS R$ 10.240,00 2. Capacitar os profissionais da Atenção Básica 600 Custeio: para o atendimento ao portador de doenças 150 150 150 150 SMS profissionais R$ 4.000,00 mentais.

Programa Requalificar SUS DIRETRIZ: Administração Geral: Gestão das ações administrativas da saúde e gestão das ações administrativas do Fundo Municipal de Saúde OBJETIVO GERAL: Construção de Unidades Básicas de Saúde para atendimentos à população do municipal. Objetivos específicos / Resultados Meta Fonte de Indicador R$ 3.996.000,00 esperados 2014 2015 2016 2017 verificação Construção: R$ 3.636.000,00 Requalifica Construir Unidade Básicas de Saúde 08 UBS 04 02 01 01 SUS Equipamentos: R$ 360.000,00

Investimentos DIRETRIZ: Assistência Hospitalar e Ambulatorial OBJETIVO GERAL: Construção de Unidades Básicas de Saúde para atendimentos à população do municipal.

69

Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador R$ 12.856.000,00 verificação 2014 2015 2016 2017 Construir um Hospital Municipal com 100 Construção: leitos distribuidos da seguinte maneira: 20 R$ 3.500.000,00 leitos na obstetrícia, 20 leitos na clínica 1 unidade - - - 1 CNES médica, 20 leitos na pediatria e 40 leitos em Equipamentos: cirurgia geral R$ 2.500.000,00 Construção: R$ 2.000.000,00 Construir Centro de Reabilitação Motora e 1 unidade - - 1 - CNES Auditiva Equipamentos: R$ 1.000.000,00 Construção: R$ 616.000,00 Construir Centro de Zoonoses 1 unidade - - - 1 CNES Equipamentos: R$ 60.000,00 Construção: R$ 1.440.000,00 Construir sede da Vigilância em Saúde 1 unidade 1 - - - SMS/CNES Equipamentos: R$ 200.000,00 Construção: R$ 1.440.000,00 Construir Centro de Abastecimento da Saúde 1 unidade 1 - - - SMS/CNES Equipamentos: R$ 100.000,00

70

Programa Saúde da Família DIRETRIZ: Gestão das ações de Atenção Básica OBJETIVO GERAL: Ampliação das Equipes Saúde na Família Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador R$ 12.960.000,00 verificação 2014 2015 2016 2017 Ampliar o número de equipes saúde da família 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Ampliar para 11 equipes do Programa de 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Eliminação da Hanseníase Ampliar para 11 equipes do Programa Saúde 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Bucal Ampliar para 11 equipes do Programa Melhoria 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB de vida para pessoas com deficiência Ampliar para 11 equipes o Programa de 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Controle à Tuberculose Custeio: Ampliar para 11 Equipes o Programa Saúde da R$ 12.960.000,00 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Mulher Ampliar para 11 Equipes o Programa Saúde da 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Criança Ampliar para 11 Equipes o Programa Saúde do 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB Idoso Expandir a adesão ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção 11 Equipes 04 03 02 02 SIAB’ Básica-PMAQ

71

Investimento DIRETRIZ: Gestão das Ações de Urgência e Emergência OBJETIVO GERAL: Ampliação da rede de urgência e emergência Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador R$ 10.200.000,00 verificação 2014 2015 2016 2017 Ampliar o número de leitos de urgência e Custeio emergência (Ampliação considerada no R$ 9.600.000,00 processo de implantação da Unidade de Pronto 14 Leitos 14 0 0 0 CNES Atendimento-UPA. A unidade de Pronto Equipamentos: Atendimento já se encontra construída) R$ 600.000,00

Investimento DIRETRIZ: Gestão das Ações de Assistência OBJETIVO GERAL: Dar suporte aos serviços de assistência médica em análise clínica Meta Fonte de Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador R$ 4.800.000,00 verificação 2014 2015 2016 2017 Custeio: Implantação do Laboratório Central 01 Laboratório 01 0 0 0 CNES R$ 4.800.000,00

Programa Saúde Mental DIRETRIZ: Aprimoramento da gestão das ações de atenção psicossocial – CAPS AD OBJETIVO GERAL: Ampliar rede de assistência de saúde mental Objetivos específicos / Resultados esperados Indicador Meta Fonte de R$

72

verificação 3.502.000,00 2014 2015 2016 2017 Construção: R$ 1.500.000,00

Equipamentos: Implantação de CAPS AD 01 CAPS 01 0 0 0 CNES R$ 130.000,00

Custeio: R$ 1.872.000,00

TOTAL Construção R$ 14.132.000,00 Equipamentos R$ 4.950.000,00 Custeio R$ 29.246.240,00 Total Geral R$ 48.328.240,00 Média/Ano R$ 12.082.060,00

Guanambi-Ba, 13 de novembro de 2013.

Manoel Paulo Fraga Rodrigues Secretário Municipal de Saúde

73