Novos Monumentos Megalíticos, No Concelho De Carregal Do Sal, Viseu: Notícia Preliminar*

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Novos Monumentos Megalíticos, No Concelho De Carregal Do Sal, Viseu: Notícia Preliminar* Trabalhos de Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Colibri, 1993, p.9-21 Novos Monumentos Megalíticos, no Concelho de Carregal do Sal, Viseu: Notícia Preliminar* José Manuel Quintã VENTURA1 1. Introdução O fenómeno megalítico, nas Beiras, demonstra uma indubitável singularidade que lhe é reconhecida já desde os inícios do Séc. XX, no entanto, ao analisarmos este tema do megalitismo beirão, encontramo-nos perante grandes problemas de sistematização e uma imagem parcial e incompleta da ocupação megalítica original, limitando-se os nossos co- nhecimentos, na maioria dos casos, às colecções depositadas nos museus e às raras publicações referentes a escavações, na maioria dos casos, antigas. Só a partir dos anos 60, com esporádicas tentativas nos finais dos anos 50, se tenta iniciar um processo sistemático, através da acção dinamizadora de arqueólogos como Vera Leisner, João de Castro Nunes e Leonel Ribeiro, mas será só nos anos 80 que se iniciaram de forma mais dinâmica os trabalhos de investigação com o surgimento do Programa de Estudo Arqueológico da Bacia do Médio e Alto Mondego (PEABMAM), de que resultaram as primeiras sínteses regionais em 1989 (SENNA-MARTINEZ, 1989a. e b.). Para se desenvolver um projecto é necessário antes de tudo investir na prospecção, inventariação e cartografia de monumentos. Este levantamento irá conduzir a um melhor conhecimento dos ainda existentes, quer em número, quer na sua distribuição espacial, relação com a topografia e possível tendência de nuclearização. A outra vertente corres- ponderá à escavação, que não só deverá atender a aspectos estruturais e artefactuais, * Comunicação apresentada às I Jornadas de Arqueologia da Beira Interior, Castelo Branco, 1991. O presente texto segue, com algumas alterações, o então produzido. 1 Licenciado em História e História, Variante de Arqueologia pela F.L.L., Investigador do PEABMAM. Rua Carlos Pereira, 3, r/c Esqº, 1500 LISBOA, Portugal. mas também à recuperação de possíveis informações da área envolvente, de recuperação de paleo-ambientes, etc. É nesse sentido que este estudo se insere, já que não surge só como um projecto de carta arqueológica, pretendendo-se mais do que isso, ou seja, estudar uma série de monumentos/sítios recentemente reconhecidos e tentar, dentro das condicionantes do próprio objecto de estudo, caracterizar e integrar estes novos sítios ao nível da cultura material, tendo como referência inicial os estudos, já publicados, sobre estações congéneres na mesma área. Assim é de fundamental importância a definição de possíveis espaços operacionais (ou áreas de influência) de cada monumento ou necrópole, ao que se associa a questão de conceptualizar numa perspectiva regional o Megalitismo e correspondentes formas que aí assumem o Neolítico e Calcolítico. Assim, apresentamos aqui os resultados das prospecções efectuadas, no concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu, realizadas no âmbito do PEABMAM, actividades es- tas decorrendo desde o verão de 1985. Na sequência destas prospecções foram identifi- cados diversos sítios arqueológicos, alguns dos quais foram já objecto de intervenções arqueológicas (cf. SENNA-MARTINEZ, 1989a. e b.), realizados, sob a coordenação do Senhor Professor Doutor João Carlos de Senna-Martinez, a quem agradecemos o apoio prestado e o conselho sempre amigo. Uma palavra de apreço para Horácio Peixoto, pelo seu apoio neste projecto e às Dras. Luísa Portela e Teresa Graça, a quem agradecemo s a colaboração no trabalho de campo. 1.1 Definição da área de estudo A área geográfica sobre a qual se debruça a nossa análise é parte do planalto corres- pondente ao interflúvio dos rios Mondego e Dão, delimitado a nor-noroeste pela ribeira de Beijós ou da Aguieira e a nordeste pela ribeira das Caldas. Esta área abrange parte dos concelhos de Santa Comba Dão, Carregal do Sal e Nelas. Encontramo-nos, ao nível geológico, em plena mancha dos granitos hercínicos, representados neste espaço, pela sua série mais jovem (FERREIRA, 1978, pp 21-23), ainda que esporadicamente, estes sejam, atravessados por filões quartzosos. Os depósi- tos quaternários de cobertura, são formados por argilas e arcoses diversas (TEIXEIRA, 1961:8-9). Quanto a solos, dominam os cambissolos húmicos, (cf. "Carta dos Solos", Atlas do Ambiente, II.1, 1978), geralmente pouco profundos e extremamente ácidos variando o Ph entre 4.5 e 4.6, formando algumas manchas de solos de "Classe A", entremeadas por manchas de "Classe C e F", de capacidade agrícola reduzida (com limitações mo deradas ou acentuadas) ou apenas florestal (cf. "Carta de Capacidade de Uso do Solo, Atlas do Ambiente, III.3, 1978), com alguma horticultura e cultivo de milho e da oliveira em socal- cos ou nas baixas aluviais, ocupando a vinha algumas das vertentes e parte dos interflúvios entre os cursos de água principais. Contudo, importa referir que, o carácter fortemente trabalhado dos solos mais ricos e a grande transformação, provavelmente pós-medieval, da paisagem, com acentuada desflorestação das encostas e preenchimento do fundo dos vales, obriga-nos a grande prudência na possível transferência dos dados actuais para possível utilização no período que aqui nos importa. 10 Quanto à cobertura vegetal, os dados disponibilizados por Jansen (JANSEN, 1981 e DAVEAU, 1985), apontariam fundamentalmente para um revestimento constituído por carvalhos (Quercus pyrenaica Willd.), azinheiras (Quercus rotundifolia Lam.), o teixo (Taxus baccata L.) e de alguns raros pinheiros bravos (Pinus pinastar Ait.). O coberto actual por pinheiro encontra-se em vias de substituição por eucaliptos. Aliás, foi exactamente durante o plantio de eucaliptais que grande parte dos sítios arqueológicos anteriormente cobertos foram detectados por via dos revolvimentos de solos pelas máquinas utilizadas. 2. Sítios Para a descrição dos diversos sítios arqueológicos, optou-se por proceder primeiro a uma descrição normalizada, indicando nome, freguesia, topónimo e as coordenadas hectométricas Gauss, a partir dos dados da Carta Militar de Portugal, à escala 1/25000. Seguidamente, descreve-se o sítio, incluindo-se nessa descrição as possíveis estruturas existentes e materiais associados. Para fins de normalização e de comparação com materiais já tratados e publicados, optou-se por utilizar, na análise dos materiais inéditos e para esclarecer possíveis afinidades, a tipologia de cerâmica apresentada por Senna- Martinez (SENNA-MARTINEZ, 1989a., pp.221-443). 1- Orca de Valongo (Est.I) Freguesia: Sobral de Papízios Sítio: Valongo Coordenadas hectométricas GAUSS: 209.812/386.875 Carta Militar de Portugal, escala 1/25000: 210 Cota de topo: 274 Pequena mamoa, inédita, situada no topo da vertente nor-noroeste do vale da ribeira de Cabanas, 1250 m a sudeste da povoação de Sobral de Papízios, localiza-se a 625 metros a sudoeste da Orca de Travanca. Com um diâmetro de cerca de 12 metros e altura máxima de 1.5 metros, com uma fossa de violação central, não foram detectados indícios de esteios nem de quaisquer artefactos. 2- Orca de Travanca (Est.I) Freguesia: Sobral de Papízios Sítio: Quinta da Orca Coordenadas hectométricas GAUSS: 210.250/387.375 Carta Militar de Portugal, escala 1/25000: 210 Cota de topo: 296 Partindo de uma informação de Horácio Peixoto, procedeu-se, em Abril de 1990, ao reconhecimento deste sítio arqueológico a que não conhecemos qualquer anterior referência. Efectuaram-se, então, diversas recolhas de superfície que confirmaram tratar- se de os restos de um monumento megalítico, destruído recentemente devido ao plantio de um eucaliptal. Situa-se numa rechã junto à vertente sul-sudeste da ribeira do Sobral, 1325 m a este da povoação de Sobral de Papízios. 11 Foram individualizados 4 locus de onde foram recolhidos materiais arqueológicos, nomeadamente o 1, que se situa na área onde se localizaria o provável centro do monumento; o 2 a cerca de 10 metros para nordeste do locus 1; o 3 a cerca de 12 metros a este e o 4 a 5 metros para sul, do outro lado do caminho florestal. Consideramos que estes locus correspondem a aglomerações de materiais provocadas pela operação da máquina agrícola que preparou o terreno para o plantio de eucalipto. A grande maioria dos materiais são provenientes do locus 1. Do espólio recuperado, salientamos a presença de quatro utensílios em pedra polida, todos provenientes do locus 1, nomeadamente dois martelos em anfibolite, de secção sub-rectangular, com marcas de impactos na zona de trabalho (cf. Est.VI, 1 e 2 [1/90 e 2/90]), um fragmento de gume de um machado, de secção sub-rectangular (Est.VI, 3 [32/90]) e os restos de um machado ou enxó, com o gume parcialmente quebrado, de secção sub-elíptica. Ao nível de pedra lascada, para além de 4 possíveis restos de talhe em quartzo leitoso, salientamos a presença de fragmentos de 2 pontas de projéctil em sílex, provenientes do locus 1, um destes, consiste no fragmento proximal de uma ponta de seta, de base recta, de retoque bifacial, total e rasante, sendo a sua secção transversal biconvexa (cf. Est.V, 2,[62/90]), a peça 3 [63/90], é a parte distal de uma ponta de projéctil, de retoque bifacial, total, rasante e sub-paralelo. Foram recolhidos: um fragmento proximal de uma "foice de encabamento lateral" em calcário silicificado (Est.V, 4 [61/90]), um fragmento proximal de uma pequena lâmina em quartzo hialino e uma lasca em sílex retocada (cf. Est.VI, 5 e 6 [64/90 e 65/90]). Outro utensílio recuperado, consiste, no que à primeira vista parecia ser um núcleo numa formação de quartzo hialino, mas depois de observado com mais cuidado, revelou ter marcas de uso e retoques intencionais na sua extremidade distal, criando-se assim um gume cortante. Pensamos que esta peça (Est.V, 1 [31/90]) consiste naquilo que foi definido por Senna-Martinez (SENNA-MARTINEZ, 1989a., p.527-28), como um utensílio de aresta diédrica (UAD), que teria funções que se situariam entre os buris e os raspadores carenados. A morfologia da peça de ORTRA, parece indicar uma função mais próxima das dos raspadores, principalmente para tarefas pesadas, onde a dureza do quartzo seria mais viável do que o sílex.
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