Diário Oficial Eletrônico

Quarta-Feira, 8 de agosto de 2018 - Ano 10 – nº 2472

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 2 MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA ...... 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 2 Poder Executivo ...... 2 Administração Direta ...... 2 Fundos ...... 3 Autarquias ...... 5 Empresas Estatais ...... 9 Poder Judiciário ...... 9 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ...... 10 ...... 10 Caçador ...... 11 ...... 12 Concórdia ...... 12 Criciúma ...... 13 ...... 14 ...... 14 Itajaí ...... 15 ...... 16 Jaraguá do Sul ...... 16 Joaçaba ...... 17 ...... 17 Laguna ...... 18 Palhoça ...... 19 Rio Negrinho ...... 20 São Bonifácio ...... 21 São João Batista ...... 21 São José ...... 21 Tubarão ...... 22 PAUTA DAS SESSÕES ...... 23

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Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Medida Cautelar Concedida

O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 06/08/2018, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, a medida cautelar exarada no processo nº @REP 18/00572430 pelo Cleber Muniz Gavi em 03/08/2018, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 07/08/2018, que determinou cautelarmente à Prefeitura Municipal de Lages, até deliberação ulterior deste Tribunal, a suspensão imediata dos atos decorrentes do Edital de Concorrência Pública nº 03/2018, para outorga de permissão de serviços funerários, recomendando ainda que o Município se abstenha de promover nova anulação do procedimento licitatório (como ocorrido ao longo do processo REP 17/00616126), adotando providências voltadas ao seu saneamento e continuidade.

Francisco Luiz Ferreira Filho Secretário Geral

Administração Pública Estadual Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO Nº:@APE 17/00054101 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Jackson Luiz Pereira RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 606/2018 Cuidam os autos de ato de transferência para reserva remunerada submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15/12/2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 3639/2018 (fl. 19-22), em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1388/2018 (fl. 23-24, posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar JACKSON LUIZ PEREIRA, servidor da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de SUB TEN, matrícula n. 919563701, CPF n. 563.878.909-00, consubstanciado no Ato n. 497/2016, de 24/06/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 17/00811255 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Ion Antunes dos Santos RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 607/2018 Cuidam os autos de ato de transferência para reserva remunerada submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15/12/2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 3357/2018 (fl. 29-31), em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. ______

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1334/2018 (fl. 32), posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar ION ANTUNES DOS SANTOS, servidor da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de Subtenente, matrícula n. 917459-1-1, CPF n. 520.449.639-49, consubstanciado no Ato 651/2017, de 21/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

Fundos PROCESSO Nº:REC-17/00633640 UNIDADE GESTORA:Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL RESPONSÁVEL: INTERESSADO:Neuseli Junckes Costa PROCURADORES:Wilson Knoner Campos, Wilson Knoner Campos, Wilson Knoner Campos e Wilson Knoner Campos ASSUNTO: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no Processo n.TCE-13/00418823 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 104/2018 Cuida-se de Recurso de Reconsideração, interposto pela Sra. Neuseli Junckes Costa, representada por seu procurador, Dr. Wilson Knoner Campos, OAB/SC nº. 37.240, contra o acórdão nº. 0367/2017 proferido no processo TCE -13/00418823, que discorre acerca da Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, concernente a prestação de contas de recursos repassados ao Centro Comunitário Alto Travessão de Braço do Norte. O processo supracitado foi apreciado pelo Tribunal Pleno desta Corte de Contas, ocasião em que foi exarado a decisão recorrida, na sessão ordinária realizada dia 17/07/2017, julgando irregular, com imputação de débito, bem como aplicando multa a recorrente, nos seguintes termos: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, “d”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados ao Centro Comunitário Alto Travessão pelo FUNDOSOCIAL, através da Nota de Empenho n. 6180, de 10/12/2009, no valor de R$ 28.990,00. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, o Sr. GERALDO MARTINS OURIQUES - Presidente do Centro Comunitário Alto Travessão em 2009, inscrito no CPF sob o n. 596.015.159-68, a pessoa jurídica CENTRO COMUNITÁRIO ALTO TRAVESSÃO, inscrita no CNPJ sob o n. 80.490.774/0001-87, e a Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, inscrita no CPF sob o n. 569.986.869-00, ao pagamento da quantia de R$ 28.990,00 (vinte e oito mil, novecentos e noventa reais), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar - estadual - n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da citada Lei Complementar), conforme segue: [...] 6.2.2. Responsabilidade da Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, pela concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.3. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 68 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, caput, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001), as multas a seguir relacionadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovarem a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: [...] 6.3.2. à Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano constante do item 6.2 deste Acórdão, no montante de R$ 28.990,00 (vinte e oito mil, novecentos e noventa reais) atualizado monetariamente, em razão da concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como caracterizando violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. [...] Inconformada com o teor do acórdão, a recorrente interpôs o presente Recurso de Reconsideração, no intuito de modificar a deliberação, com fulcro nos arts. 135, I e 136, caput e parágrafo único do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Santa Catarina. Seguindo o trâmite processual, os autos foram encaminhados à Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), no qual elaboram o Parecer nº. 101/2018, propugnando pelo não conhecimento do recurso em questão devido a sua intempestividade. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas se manifestou, por intermédio do Parecer nº. 55.966/2018, adotando o posicionamento da instrução. O Recurso de Reconsideração está definido no art. 77, da Lei Orgânica do Tribunal de Contas de Santa Catarina, estabelecendo alguns pressupostos de admissibilidade, quais sejam: cabimento, tempestividade, singularidade e legitimidade. Art. 77. Cabe Recurso de Reconsideração contra decisão em processo de prestação e tomada de contas, com efeito suspensivo, interposto uma só vez por escrito, pelo responsável, interessado ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. No caso em tela, o corpo técnico afirma que estão presentes os pressupostos da singularidade, legitimidade e cabimento, entretanto o pressuposto da tempestividade está ausente. ______

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O recurso em comento é o adequado para se buscar a modificação de decisão exarada em processo de tomadas de contas, preenchendo assim o pressuposto do cabimento, o que ocorre nos autos. O pressuposto da legitimidade também está presente, em virtude da recorrente ser enquadrada como responsável de acordo com o art. 133, § 1º, “a”, do Regimento Interno desta Corte de Contas. Além disso, como foi interposto um único recurso, o quesito da singularidade também está cumprido. Em relação ao recurso da tempestividade, observa-se que a decisão recorrida foi publicada no Diário Oficial Eletrônica do Tribunal de Contas – DOTC-e, nº. 2.243, do dia 16/08/2017 e o recurso em comento foi protocolado no dia 18/09/2017. Logo, o prazo estipulado de 30 (trinta) dias não foi respeitado, uma vez que foi ultrapassado. Da data da publicação até a data do protocolo transcorreram 32 (trinta e dois) dias, razão pela qual o recurso não merece ser conhecido, em conformidade com o art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas. Art. 135. Das deliberações do Tribunal de Contas proferidas no julgamento de prestação ou tomada de contas, tomada de contas especial, na fiscalização de atos administrativos, inclusive contratos e atos sujeitos a registro, cabem recursos de: I - Reconsideração; II - Embargos de Declaração; III - Reexame; IV – Agravo. § 1º Não se conhecerá dos recursos previstos neste Capítulo interpostos fora do prazo, salvo para corrigir inexatidões materiais e retificar erros de cálculo e, ainda, em razão de fatos novos supervenientes que comprovem: I - que os atos praticados pelo recorrente não causaram, efetivamente, quaisquer prejuízos ao erário; II – que o débito imputado ao Responsável era proveniente de vantagens pagas indevidamente a servidor, cuja devolução caberia originariamente ao beneficiário, em consonância com o disposto neste Regimento; III – a ocorrência de erro na identificação do responsável. Analisando o artigo supracitado percebe-se que existe a possibilidade de superar a intempestividade para conhecer o recurso, contudo é somente se houver nos autos as situações descritas no dispositivo legal mencionado. Portanto, um exame mais minucioso dos autos é necessário. Dessa forma, a área técnica investigou a possível existência nos autos das situações elencadas no artigo mencionado, aduzindo: Todavia, não é o caso de superação, já que a Recorrente não busca corrigir inexatidão material, retificar erros de cálculo, tampouco aponta fatos novos supervenientes na forma dos incisos retro citados. Nesse sentido, pode o Relator, por decisão monocrática, consoante disposto no art. 27, § 1º, da Resolução nº TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 6º, da Resolução nº TC-05/2005, deliberar por não conhecer do Recurso de Reconsideração ante a constatação do não preenchimento do requisito de admissibilidade da tempestividade. Em face das alegações apresentadas pela instrução, perfilho seu posicionamento e não conheço o presente recurso em razão da ausência do pressuposto da tempestividade. Diante do exposto, DECIDO: 1 - Não conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto contra o Acórdão nº 0367/2017 exarado nos Autos nº TCE 13/00418823, por não atender ao requisito da tempestividade, consoante previsto no art. 77, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000. 2 - Dar ciência da Decisão, à Sra. Neuseli Junckes Costa e ao seu procurador e ao Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL. Publique – se. Florianópolis, em 23 de julho de 2018. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO NºREC 17/00652270 UNIDADE GESTORAFundo de Desenvolvimento Social (Fundosocial) RECORRENTENeuseli Junckes Costa PROCURADORWilson Knoner Campos (OAB/SC 37.240) ESPÉCIEReconsideração – art. 77 da LC 202/2000 ASSUNTORecurso de Reconsideração da decisão exarada no Processo n. TCE-13/00420054 DESPACHO GAGSS Nº 005/2018 Cuidam-se os autos de Recurso de Reconsideração, interposto pela Sra. Neuseli Junckes Costa, por meio do seu procurador, Dr. Wilson Knoner Campos (OAB/SC 37.240) em face do Acórdão nº 0743/2016 proferido nos autos do processo nº TCE 13/00420054, que tratou de prestação de contas de recursos repassados pelo Fundo de Desenvolvimento Social (Fundosocial) à Associação da Comunidade Pesqueira da Travessa Pedro Rosa, de Laguna/SC, por meio da Nota de Empenho nº 4846, de 26.11.2009, no valor de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais), para a aquisição de materiais de construção e cestas básicas. Ao analisar os requisitos para a admissibilidade do recurso, verifica-se que o Acórdão guerreado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 2243, no dia 16 de agosto de 2017. O art. 77 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 estabelece o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, para a interposição de recurso. Como se pode constatar, o prazo expirou em 15 de setembro de 2017. Considerando que a presente irresignação foi protocolada neste Tribunal somente em 18 de setembro de 2017, fica caracterizada a intempestividade do presente recurso. A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), no Parecer nº DRR – 082/2018 (fls. 12-14), corroborou o supracitado encaminhamento, e registrou a inexistência de quaisquer das excepcionalidades contidas no art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº TC-06/2001), que ensejariam o conhecimento do recurso a destempo. O Ministério Público de Contas se manifestou na mesma linha (fls. 16-17). Ante o exposto e nos termos do art. 27, § 1º, inciso I da Resolução nº TC-09/2002, DECIDO por NÃO CONHECER do Recurso de Reconsideração, tendo em vista a sua intempestividade, e DETERMINO o arquivamento dos autos. Dê-se ciência deste Despacho ao recorrente, Sr. Neuseli Junckes Costa, ao seu procurador, Dr. Wilson Knoner Campos (OAB/SC 37.240), e ao Fundo de Desenvolvimento Social (Fundosocial). Gabinete, em 31 de julho de 2018. Gerson dos Santos Sicca Relator

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1. Processo n.: PCR 14/00081790 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados referente à NE n. 5803, de 03/12/09, no valor de R$ 17.700,00 repassados a Ferrugem Futebol Clube para a realização do projeto Aprender e Conviver na Terceira Idade 3. Interessado(a): Celso Antonio Calcagnotto Responsáveis: Ferrugem Futebol Clube, de , Luiz Bernardo, Abel Guilherme da Cunha, Cleverson Sierwert e Giovani Machado Seemann Procuradores constituídos nos autos: Luciano Zambrota e Deonilo Pretto Junior (de Cleverson Siewert e Giovani Machado Seemann) 4. Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0296/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à prestação de contas de recursos antecipados referente à NE n. 5803, de 03/12/09, no valor de R$ 17.700,00 repassados a Ferrugem Futebol Clube para a realização do projeto Aprender e Conviver na Terceira Idade. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b” e “c”, c/c o art. 21, caput da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Ferrugem Futebol Clube, no montante de R$ 16.700,00 (dezesseis mil e setecentos reais), referentes à Nota de Empenho n. 5803/2009, paga em 04.12.2009, para a realização do projeto Aprender e Conviver na Terceira Idade. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, o Sr. LUIZ BERNARDO – ex- Presidente da Associação Ferrugem Futebol Clube, CPF n. 578.595.749-34, e a entidade FERRUGEM FUTEBOL CLUBE, CNPJ n. 02.578.902/0001-35, ao recolhimento da quantia de R$ 16.700,00 (dezesseis mil e setecentos reais), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal (DOTC-e), para comprovar perante esta Corte de Contas o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), partir de 04.12.2009 (data do repasse), sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providências quanto à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, inciso II, da Lei Complementar n. 202/2000), em razão da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, contrariando o art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e o art. 49 da Resolução n. TC-16/1994, vigente à época, conforme segue: 6.2.1. realização de despesas com finalidade diversa do projeto apresentado, agravado pela ausência de comprovação da realização do objeto proposto e pela não apresentação dos extratos bancários e cópias dos cheques e ordens bancárias emitidas, não demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos, no montante de R$ 16.700,00, contrariando o art. 9º da Lei nº 5.867/1981 (estadual), o art. 144, § 1º da Lei Complementar nº 381/2007 (estadual), os arts. 44, V, 47, 49 e 52, III da Resolução n. TC-16/1994 e art. 24, III e X, do Decreto (estadual) n. 307/2003 (item 3.2.1.1 do Relatório DCE/CORA/Div.2 n. 0111/2016). 6.3. Aplicar aos Responsáveis abaixo discriminados, as multas previstas no art. 70, inciso II, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, c/c o art. 109, inciso II, da Resolução n. TC 06/2001, em razão das irregularidades abaixo identificadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovar perante este Tribunal o recolhimento do valor ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providências quanto à efetivação da execução da decisão definitiva (arts. 43, inciso II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000), pelos seguintes fundamentos: 6.3.1. ao Sr. LUIZ BERNARDO, já qualificado, a seguinte multa: 6.3.1.1. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face da apresentação da prestação de contas com atraso de 574 dias, em desacordo com o art. 8º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 (item 3.3.2 do Relatório DCE). 6.3.2. ao Sr. CLEVERSON SIEWERT – ex-Secretário Executivo de Gestão dos Fundos Estaduais e ordenador secundário do FUNDOSOCIAL (de 07.05.2007 a 18.06.2010) CPF n. 017.452.629-62, a seguinte multa: 6.3.2.1. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face do repasse de recursos sem a aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL, em desacordo com o disposto nos arts. 7º e 8º, III, do Decreto (estadual) n. 2.977/2005 (item 3.4.2 do Relatório DCE).. 6.3.3. ao Sr. ABEL GUILHERME DA CUNHA – Ordenador primário do FUNDOSOCIAL (de 02.02.2007 a 03.01.2011), CPF n. 223.371.489-04, a seguinte multa: 6.3.3.1. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face do repasse de recursos sem a aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL, em desacordo com o disposto nos arts. 7º e 8º, III, do Decreto (estadual) n. 2.977/2005 (item 3.4.2 do Relatório DCE). 6.4. Declarar o Sr. Luiz Bernardo e a pessoa jurídica Ferrugem Futebol Clube impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 16, § 3º da Lei (estadual) n. 16.292/2013, c/c o art. 1º, § 2º, inciso I, alíneas “b” e “c”, da Instrução Normativa n. TC-14/2012 e o art. 61, III, § 6º do Decreto (estadual) n. 1.196/2017. 6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Secretaria de Estado da Casa Civil. 7. Ata n.: 43/2018 8. Data da Sessão: 09/07/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Autarquias Processo n.: @REP 17/00388310 Assunto: Representação referente à irrregularidades no edital de Concorrência n. 006/2017, para pavimentação da SC-467, trecho Jaborá entr. SC-150(P-) - CT AC Jaborá - AC Santa Helena, com extensão de 33,620 km ______

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Interessados: Lenoir José de Oliveira, Consórcio Oliveira Gaissler (Construtora Oliveira Ltda. e Gaissler Moreira Engenharia Civil Ltda.), Fernando Afonso Gaissler Moreira Responsável: Wanderley Teodoro Agostini Procuradora: Daiane Vivian Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 470/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório Técnico nº 041/2018, da lavra da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) e, no mérito, considerar improcedente a Representação, ante a ausência de comprovação de direcionamento da Licitação Pública Internacional (LPI), modalidade de Concorrência, nº 006/2017 e a ausência de comprovação de que a empresa vencedora do certame – Construtora Triunfo S.A. – não teria a qualificação econômico-financeira exigida para garantir a execução do futuro contrato. 2 . Dar ciência desta Decisão, do Relatório e da proposta de Voto que o fundamentam, bem como do Relatório Técnico nº 041/2018, ao representante, Consórcio Oliveira Gaissler, formado pelas empresas Construtora Oliveira Ltda. e Gaissler Moreira Engenharia Civil Ltda., representado legalmente pela Dra. Daiane Vivian; ao representado, Sra. Wanderley Teodoro Agostini, Presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), bem como aos responsáveis pelo Controle Interno e pela Assessoria Jurídica da autarquia estadual. 3. Determinar o arquivamento da Representação, com fundamento no art. 65, § 3º, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica do Tribunal) e art. 96, § 4º, c/c o art. 102, parágrafo único, da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno do Tribunal). Ata n.: 44/2018 Data da sessão n.: 11/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditor(es) presente(s): Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@APE 17/00356540 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Patricia de Souza INTERESSADOS:_ERRO@[NOMEINTERESSADOPROCESSO] ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Helga Volkmann Struffaldi RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 598/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após analisar a documentação encaminhada a esta Corte, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP emitiu o Relatório nº 1009/2018, por meio do qual sugeriu ordenar o ato de aposentadoria em tela, de Helga Volkmann Struffaldi, da Secretaria de Estado da Educação. O Representante do Ministério Público Especial, nos termos do Parecer nº 1409/2018, acompanhou o entendimento da área técnica. É a síntese do essencial. Compulsando os autos, acompanho o entendimento da diretoria técnica e do MPTC, no sentido de que o ato de concessão de aposentadoria em análise está em conformidade com as normas legais que regem a matéria, razão pela qual pode ser devidamente registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Helga Volkmann Struffaldi, servidora da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de Professor, matrícula 324450401, nível MAG 07 E, CPF nº 339.502.298-68, consubstanciado no Ato n° 87/IPREV, de 01/02/2012, retificado pelo Ato nº 755, de 25/04/2016, Ato nº 135/2016, de 25/04/2016 e Ato nº 179/2016, de 29/06/2016, considerados legais conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Florianópolis, 03 de agosto de 2018. Conselheiro José Nei Alberton Ascari Relator

PROCESSO Nº:@APE 17/00580008 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Jenilde Maria Linzmeyer RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 608/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 2069/2018 (fls. 45/48), no qual analisou os documentos encaminhados, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista que a servidora, Sra. Jenilde Maria Linzmeyer, completou os

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2472- Quarta-Feira, 8 de agosto de 2018 Pág.7 requisitos estabelecidos no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal. (Aposentadoria Professor Regra de Transição). O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1390/2018 (fl.49) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório nº 2069/2018, qual seja, ordenar o registro do ato de aposentadoria ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato de aposentadoria, preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado como artigo 36, § 2º, letra 'b’, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de JENILDE MARIA LINZMEYER, servidora da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível MAG 10 G, matrícula nº 196936601, CPF nº 421.576.419-04, consubstanciado no Ato nº2771/IPREV, de 10/10/2014, considerado legal conforme analise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 03 de agosto de 2018. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 17/00591468 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Adelicia Lopes Crispim de Souza RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 595/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 2024/2018 (fls. 48/51), em que analisou os documentos encaminhados pelo Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista que a servidora, Sra. Adelicia Lopes Crispim de Souza, completou os requisitos estabelecidos art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal. (Natureza: Especial professor regra de transição) O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1389/2018 (fl.52) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório nº 2024/2018, qual seja, ordenar o registro do ato de aposentadoria ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato de aposentadoria, preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado como artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ADELICIA LOPES CRISPIM DE SOUZA, servidora da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível MAG 10 G, matrícula nº 205087001, CPF nº 454.743.209-06, consubstanciado no Ato nº 2854/IPREV, de 20/10/2014, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 03 de agosto de 2018. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@PPA 17/00443434 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial de Rutiane Souza Pereira Varella RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 601/2018 Cuidam os autos de ato de pensão por morte submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas – Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. Inicialmente, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, por meio do Relatório de Instrução n. 3185/2017 (fls. 23-26), constatou a existência de irregularidades no feito, manifestando-se pela realização de audiência ao titular da Unidade Gestora. Assim, por meio do Despacho n. 327/2018 (fl. 27), acatei a proposta da Área Técnica, oportunidade em que a Unidade Gestora acostou aos autos os documentos de fls. 30 a 37. Analisando a documentação recebida, a DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 3040/2018 (fl. 39-43), em que considerou sanadas as restrições anteriormente apontadas, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1399/2018 (fl. 44), posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a RUTIANE SOUZA PEREIRA VARELLA, em decorrência do óbito de LUIS CARLOS PEREIRA VARELLA, ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2472- Quarta-Feira, 8 de agosto de 2018 Pág.8 servidor inativo, no cargo de Consultor Educacional, da Secretaria de Estado da Educação, matrícula n. 311236503, CPF n. 253.241.449-91, consubstanciado no Ato n. 1964/IPREV, de 22/06/2017, com vigência a partir de 16/05/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

Processo n.: @PPA 17/00529150 Assunto: Ato de Pensão e Auxílio Especial de Laureni Abreu Ramos Interessados: Secretaria de Estado da Saúde - SES Responsável: Roberto Teixeira Faustino da Silva Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 462/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de pensão por morte de Laureni Abreu Ramos, em decorrência do óbito do servidor ativo da Secretaria de Estado da Saúde, senhor Adilson Ramos, ocupante do cargo Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde no momento da concessão da pensão, matrícula nº 361195-7-01, CPF nº 507.113.699-68, consubstanciado no Ato nº 2262/IPREV, de 25/07/2017, retificado pelo Ato nº 3239/IPREV, de 18/10/2017, considerado ilegal em razão do: 1.1. enquadramento do servidor instituidor da pensão no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, incisos I, II e III, do artigo 39 da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que restaram cumpridos os requisitos constitucionais para a concessão da pensão, muito embora a alteração na denominação do cargo do servidor falecido levou à conclusão pela denegação do registro. 3. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Ata n.: 43/2018 Data da sessão n.: 09/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditor(es) presente(s): Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo n.: @PPA 18/00067035 Assunto: Ato de Pensão e Auxílio Especial de Joao Gustavo de Souza Urbano Interessado: Secretaria Municipal de Saúde - Ses Responsável: Roberto Teixeira Faustino da Silva Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 463/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de pensão por morte de Joao Gustavo de Souza Urbano, em decorrência do óbito da servidora ativa da Secretaria de Estado da Saúde, Aurea Fernanda de Souza, ocupante do cargo Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, matrícula nº 377748-0-01, CPF nº 032.602.929-00, consubstanciado no Ato nº 3962/IPREV, de 14/12/2017, considerado ilegal conforme pareceres emitidos nos autos, em face da seguinte restrição: 1.1. Enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I, II e III, do artigo 39, da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima. 3. Alertar o Sr. Roberto Teixeira Faustino da Silva, Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem. 4. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Ata n.: 43/2018 Data da sessão n.: 09/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)

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LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Empresas Estatais

Processo n.: @RLI 17/00451534 Assunto: Inspeção de Regularidade referente a Registros Contábeis e Execução Orçamentária sobre verificação da divergência de saldos contábeis no confronto entre o Sistema e-Sfinge e o Balanço Patrimonial Responsável: José Braulino Stahelin Unidade Gestora: Celesc Geração S.A Unidade Técnica: DCE Acórdão n.: 271/2018 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em: 1. Conhecer do resultado da inspeção para verificação da consistência e fidedignidade das informações da Celesc Geração S.A., referente ao exercício de 2016, enviadas ao Tribunal de Contas, por meio eletrônico, através do Sistema e-Sfinge, e considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar nº 202/2000, por se constatar divergências entre saldos inicial e final de contas contábeis informados ao Tribunal de Contas via o Sistema e-Sfinge e os saldos inicial e final das mesmas contas contábeis constantes do Balanço Patrimonial publicado da Celesc Geração S/, conforme os relatórios técnicos contidos dos autos. 2. Aplicar ao senhor José Braulino Stahelin – Chefe do Departamento de Contabilidade da Celesc Geração S.A., à época dos fatos, CPF nº 343.197439-20, com endereço à Avenida Salvador Di Bernardi, 589, Apto. 502 - Campinas – São José – SC, com fundamento no art. 70, VII, da Lei Complementar nº 202/2000, e artigo 109, VII, do Regimento Interno deste Tribunal, multa de R$ 3.000,00 (três mil reais), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovar ao Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II e 71, da citada Lei Complementar, em face da seguinte irregularidade: 2.1. Divergência entre saldos inicial e final de contas contábeis informados ao Tribunal de Contas via o Sistema e-Sfinge e os saldos inicial e final das mesmas contas contábeis constantes do Balanço Patrimonial publicado da Celesc Geração S/A, em desacordo com as normas de remessa de dados pelo sistema e-Sfinge estabelecidas nas Instruções Normativas nºs TC-04/2004 e TC-01/2005. 3. Dar ciência deste Acórdão ao senhor José Braulino Stahelin, à Presidência da Celesc Geração S/A e ao responsável pela Auditoria Interna da Celesc S/A. Ata n.: 40/2018 Data da sessão n.: 25/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Poder Judiciário

PROCESSO Nº:@APE 16/00316562 UNIDADE GESTORA:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Cleverson Oliveira – Diretor Geral à época do ato. INTERESSADO:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Goretti Souza Xavier RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 605/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 3263/2018 (fls. 33/36), no qual analisou os documentos encaminhados, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista que a servidora, Sra. Maria Goretti Souza Xavier, completou os requisitos estabelecidos no art. 3º, incisos I, II e III, e parágrafo único da Emenda Constitucional nº 47, de 05.07.2005. Vale dizer, à época da aposentadoria a servidora contava com tempo de contribuição superior a 30 anos, mais de 25 anos de efetivo exercício no serviço público, 15 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se deu a aposentadoria e idade mínima para aposentar-se, de acordo com o redutor previsto no art. 3º, inciso III da referida Emenda. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1343/2018 (fl.37/38) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório nº 3263/2018, qual seja, ordenar o registro do ato de aposentadoria ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato de aposentadoria, preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO:

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1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado como artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA GORETTI SOUZA XAVIER, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR, nível ANM-9/G, matrícula nº 3467, CPF nº 400.903.459-91, consubstanciado no Ato nº 612/2016, de 18/04/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 03 de agosto de 2018. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

Administração Pública Municipal

Bombinhas

PROCESSO Nº:@DEN 17/00648591 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Bombinhas RESPONSÁVEL:Ana Paula da Silva ASSUNTO: Irregularidades concernentes a contratações mediante processos seletivos, em detrimento de candidatos aprovados em Concurso Público. DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 620/2018 Estes autos tratam de exame de denúncia autuada neste Tribunal de Contas, subscrita pelo senhor Jadir Nadiel Coelho, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bombinhas, relatando supostas irregularidades relativas à contratação temporária de servidores. A denúncia foi examinada pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), que elaborou o Relatório DAP-3563/2018, apontando que a denúncia atende aos pressupostos de admissibilidade (legitimidade, matéria pertinente às atribuições do Tribunal de Contas, refere-se à administrador sujeito à jurisdição desta Corte, está redigida em linguagem clara e objetiva e acompanhada de indício de prova). De fato, constata-se que foram preenchidos os requisitos de admissibilidade, de moldo que a denúncia merece ser conhecida. Com referência ao mérito, a Diretoria de Controle anota que a denúncia informa que a Prefeitura Municipal de Bombinhas vem realizando contratações temporárias de servidores, através de processo seletivo simplificado, reiteradas vezes desde o exercício de 2013, em detrimento de candidatos aprovados em concurso público, o que estaria de desconformidade com o art. 37, caput, incisos II e IX, da Constituição Federal. Anota a DAP que a questão das contratações por tempo determinado na Prefeitura Municipal de Bombinhas têm sido objeto de fiscalização por parte deste Tribunal de Contas, notadamente nos autos do processo DEN-14/00456000 (exercícios de 2013 e 2014) e RLA-15/00410982 (auditoria in loco em atos de pessoal, abrangente aos exercícios de 2014 e 2015, com decisão definitiva, inclusive com determinações à unidade gestora concernente à matéria). Porém, informa a Diretoria de Controle que as determinações resultantes do processo RLA-15/00410982 se restringiram a funções/cargos da área de saúde. Esta denúncia é mais abrangente, pois o denunciante faz referência a cargos/funções de Agente Administrativo, Fiscal, Monitor Escolar, Professor de Educação Física, Professor de Educação Infantil e Professor de Ensino Fundamental I. Por isso, entende pela necessidade de aprofundar a investigação a respeito dessas funções. Nesse sentido, sugere a realização de diligência para a Prefeitura de Bombinhas remeter as seguintes informações e documentos complementares à instrução deste processo: 3.1. Composição do Quadro de Pessoal de provimento efetivo dos cargos/funções de Agente Administrativo, Fiscal, Monitor Escolar, Professor de Educação Física, Professor de Educação Infantil e Professor de Ensino Fundamental I da Prefeitura Municipal de Bombinhas, vigente em dezembro de 2017, com a quantidade de cargos ocupados e a quantidade de cargos vagos, no seguinte formato:

Nome do Cargo Quantitativo total de Quantidade de cargos Quantidade de cargos Nº da Lei que criou o cargo e cargos ocupados vagos suas respectivas atribuições

3.2. Tabela informativa, conforme segue abaixo, que demonstre efetivamente o quantitativo de servidores contratados temporariamente para os cargos/funções de Agente Administrativo, Fiscal, Monitor Escolar, Professor de Educação Física, Professor de Educação Infantil e Professor de Ensino Fundamental I vigente no ano de 2017, no seguinte formato:

Nome Período de Cargo/Função Lotação Motivo de Contratação Nº do Edital de Processo Contratação (licenças, afastamentos Seletivo que possibilitou a (incluídas as etc.) contratação prorrogações)

3.3. Cópia da lei autorizativa das contratações temporárias na Prefeitura Municipal de Bombinhas, vigente na época das contratações;

3.4. Tabela informativa, conforme segue abaixo, que demonstre os servidores nomeados através de concurso público para os cargos/funções de Agente Administrativo, Fiscal, Monitor Escolar, Professor de Educação Física, Professor de Educação Infantil e Professor de Ensino Fundamental I nos anos de 2015, 2016 e 2017:

Nome Cargo/Função Nº do Edital do Concurso que ensejou a nomeação

3.5. Cópia dos Editais de Concurso realizado nos anos de 2015, 2016 e 2017 e respectivas homologações dos candidatos aprovados.

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Entendo pertinente a investigação mais aprofundada da notícia recebida nesta Corte de Contas, tendo em conta as dúvidas suscitadas pelo denunciante e pela Diretoria de Controle desta Corte de Contas sobre a regularidade das contratações temporárias no Município de Bombinhas (conformação com a Constituição Federal e demais normas legais aplicáveis), concedendo-se a oportunidade dos responsáveis de esclarecer tais dúvidas e demonstrar a legitimidade e regularidade dos atos administrativos. Ante o exposto, com fulcro no artigo nos termos dos art. 65, § 1º da Lei complementar nº 202/2000 e nos artigos 95 e 96 do Regimento Interno desta Casa (Resolução nº TC-06/2001), com a redação dada pela Resolução nº TC-120/2015, decido: Conhecer da Denúncia formulada pelo senhor Jadir Nadiel Coelho, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bombinhas, relatando supostas irregularidades referentes à contratação temporária de servidores na Prefeitura Municipal de Bombinhas; Determinar diligência, com fulcro no artigo 123, § 3º, da Resolução nº TC-06/2001, à Prefeitura Municipal de Bombinhas, para no prazo de 30 (trinta) dias encaminhar os documentos e esclarecimentos acima indicados e no Relatório DAP-3563/2018, necessários à instrução dos autos. 3. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) deste Tribunal que sejam adotadas as demais providências, inclusive auditorias e inspeções que se fizerem necessárias junto à Prefeitura Municipal de Bombinhas, com vistas à apuração dos fatos apontados nos presentes autos. Dar ciência da presente decisão para o senhor Jadir Nadiel Coelho e à Prefeitura Municipal de Bombinhas. Florianópolis, 06 de agosto de 2018 LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

Caçador

PROCESSO Nº:@APE 17/00013260 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC RESPONSÁVEL:Édina Carla Bressan INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Caçador ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Lucio Ademar Pereira RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 597/2018 Cuidam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15/12/2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 3675/2018 (fl. 31-34), em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1371/2018 (fl. 35-36), posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. No mais, a DAP atentou-se para uma falha formal com relação à grafia do nome do aposentado, constante no art. 1º da Portaria n. 972, de 28/11/2016, uma vez que o correto é Lucio Ademar Pereira. Registra-se que a irregularidade apurada pela instrução tem caráter meramente formal, não repercutindo no pagamento dos proventos de aposentadoria. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Lucio Ademar Pereira, servidor da Prefeitura Municipal de Caçador, ocupante do cargo de Mecânico Soldador, Referência 26 - Nível 14, matrícula n. 869, CPF n. 345.420.609-00, consubstanciado na Portaria n. 972, de 28/11/2016, com vigência a partir de 01/11/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC, para que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria n. 972, de 28/11/2016, fazendo constar o correto nome do aposentado (Lucio Ademar Pereira). 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador – IPASC. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 17/00017176 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC RESPONSÁVEL:Édina Carla Bressan INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Caçador ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Fátima Ruppel RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 594/2018 Cuidam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15/12/2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 3757/2018 (fl. 40-42), em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1366/2018 (fl. 43-44), posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. ______

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Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA FÁTIMA RUPPEL, servidora da Prefeitura Municipal de Caçador, ocupante do cargo de Servente, nível 2.5/A, matrícula n. 1275, CPF n. 425.635.009-82, consubstanciado na Portaria n. 986, de 12/12/2016, com vigência a partir de 01/12/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador – IPASC. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

Canoinhas

PROCESSO Nº:@APE 17/00578100 UNIDADE GESTORA:Instituto Canoinhense de Previdência - ICPREV RESPONSÁVEL:Morgana Dirschnabel Lessak INTERESSADOS:_ERRO@[NOMEINTERESSADOPROCESSO] ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Ivone Wagner RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 610/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após analisar a documentação encaminhada a esta Corte, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP emitiu o Relatório nº 2965/2018, por meio do qual sugeriu ordenar o ato de aposentadoria em tela, de Ivone Wagner, da Prefeitura Municipal de Canoinhas. O Representante do Ministério Público Especial, nos termos do Parecer nº 1309/2018, acompanhou o entendimento da área técnica. É a síntese do essencial. Compulsando os autos, acompanho o entendimento da diretoria técnica e do MPTC, no sentido de que o ato de concessão de aposentadoria em análise está em conformidade com as normas legais que regem a matéria, razão pela qual pode ser devidamente registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Ivone Wagner, servidora da Prefeitura Municipal de Canoinhas, ocupante do cargo de Professora, matrícula 1321, CPF nº 632.659.669-68, consubstanciado no Ato n° 473/2017, de 17/05/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Canoinhense de Previdência – ICPREV. Florianópolis, 06 de agosto de 2018. Conselheiro José Nei Alberton Ascari Relator

Concórdia

PROCESSO Nº:@APE 17/00010678 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON RESPONSÁVEL:Lucilene Lourdes Dal Prá Lazzarotti INTERESSADOS:_ERRO@[NOMEINTERESSADOPROCESSO] ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Sulmira Muller RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 596/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após analisar a documentação encaminhada a esta Corte, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP emitiu o Relatório nº 2743/2018, por meio do qual sugeriu ordenar o ato de aposentadoria em tela, de Maria Sulmira Muller, da Prefeitura Municipal de Concórdia. O Representante do Ministério Público Especial, nos termos do Parecer nº 1382/2018, acompanhou o entendimento da área técnica. É a síntese do essencial. Compulsando os autos, acompanho o entendimento da diretoria técnica e do MPTC, no sentido de que o ato de concessão de aposentadoria em análise está em conformidade com as normas legais que regem a matéria, razão pela qual pode ser devidamente registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Maria Sulmira Müller, servidora da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Técnico em Enfermagem, matrícula 89010-00, nível 6-35-GTB1, CPF nº 494.686.429-68, consubstanciado no Ato n° 49/2016, de 01/12/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON. Florianópolis, 03 de agosto de 2018. Conselheiro José Nei Alberton Ascari Relator

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PROCESSO Nº:@APE 17/00123103 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON RESPONSÁVEL:Lenir Genilse Molossi Comin INTERESSADOS:_ERRO@[NOMEINTERESSADOPROCESSO] ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Beatriz Pigato RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 593/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após analisar a documentação encaminhada a esta Corte, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP emitiu o Relatório nº 2741/2018, por meio do qual sugeriu ordenar o ato de aposentadoria em tela, de Beatriz Pigato, da Prefeitura Municipal de Concórdia. O Representante do Ministério Público Especial, nos termos do Parecer nº 1392/2018, acompanhou o entendimento da área técnica. É a síntese do essencial. Compulsando os autos, acompanho o entendimento da diretoria técnica e do MPTC, no sentido de que o ato de concessão de aposentadoria em análise está em conformidade com as normas legais que regem a matéria, razão pela qual pode ser devidamente registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Beatriz Pigato, servidora da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Escrevente, matrícula 92193-00, nível 05-4-GO6C2, CPF nº 639.689.919-15, consubstanciado no Ato n° 8/2017, de 01/02/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON. Florianópolis, 03 de agosto de 2018. Conselheiro José Nei Alberton Ascari Relator

Criciúma

PROCESSO Nº:@APE 16/00438838 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV RESPONSÁVEL:Márcio Búrigo INTERESSADOS:_ERRO@[NOMEINTERESSADOPROCESSO] ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Solange Dal Pont RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 600/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após a realização da Audiência deferida pelo Despacho nº 434/2018 (fl. 35), bem como a análise da documentação encaminha a esta Corte, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP emitiu o Relatório nº 3790/2018, por meio do qual sugeriu ordenar o ato de aposentadoria em tela, de Solange Dal Pont, da Prefeitura Municipal de Criciúma. O Representante do Ministério Público Especial, nos termos do Parecer nº 1385/2018, acompanhou o entendimento da área técnica. É a síntese do essencial. Compulsando os autos, acompanho o entendimento da diretoria técnica e do MPTC, no sentido de que o ato de concessão de aposentadoria em análise está em conformidade com as normas legais que regem a matéria, razão pela qual pode ser devidamente registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Solange Dal Pont, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de Professor IV, matrícula 51082, nível A-00, CPF nº 642.204.789-49, consubstanciado no Decreto n° 338/16, de 11/03/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma – CRICIÚMAPREV. Florianópolis, 03 de agosto de 2018. Conselheiro José Nei Alberton Ascari Relator

Processo n.: @REP 18/00255702 Assunto: Representação referente à irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 132/PMC/2018, para serviços de limpeza urbana Interessado: Fernando Frasseto Machado (Pinheirinho Serviços Elétricos EIRELI) Responsável: Clésio Salvaro Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Criciúma Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 471/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da Representação ora ofertada, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade, nos termos do art. 66 da Lei Orgânica desta Casa e art. 1º, inciso XVI, da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal), no tocante às seguintes irregularidades: 1.1. Exigência de capina química em áreas urbanas, em desconformidade com a nota técnica DIVS n. 002/2018, da Vigilância Sanitária do Estado de Santa Catarina e Nota Técnica n° 002/ DEDEV-DlFIA/2018 da CIDASC (item 2.2 do Relatório DLC nº 243/2018); 1.2. Indevida exigência de atestados de capacidade técnica refletivos de execução de quantitativo mínimo superior a 50% dos quantitativos dos serviços que se pretende contratar, caracterizando restrição da competição e ofensa ao art. 3º, § 1º, I, da Lei nº 8.666/93 (item 2.2 do Relatório DLC); ______

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1.3. Exigência de registro da licitante e do profissional responsável no Conselho Regional de Química, atividade que não guarda majoritária correlação com o objeto do certame de serviços de limpeza urbana, contraindo o art. 3º, § 1º, I, da Lei nº 8.666/93 (item 2.2 do Relatório DLC); 1.4. Exigência como habilitação técnica de Certificado de licença para funcionamento, expedido pelo Departamento de Polícia Federal, autorizando a proponente a exercer atividades com produtos químicos, que não encontra amparo no art. 30 da Lei n° 8.666/93. (item 2.2 do Relatório DLC). 2. Não conhecer da Representação em face da suposta irregularidade relativa à exigência de atestado de capacidade técnica com tempo mínimo de serviços prestados por período não inferior a 1 (um) ano (alínea “b” do item 7.1.6 – Habilitação Técnica). 3. Determinar a audiência da Sra. Neli Sehnem dos Santos, Pregoeira e subscritora do edital, CPF nº 376.330.079-15, com endereço profissional na Rua DoMçenico Sônego, nº 542, Santa Bárbara, CEP 88.804-050, Criciúma/SC, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, inciso I, alínea “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno desta Corte de Contas, apresentar justificativas acerca das irregularidades descrita nos item 1.1 a 1.4, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000. 4. Determinar à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) que adote quaisquer providências que se fizerem necessárias, inclusive com a realização de diligências, bem como, caso necessário, eventual auditoria e inspeção, objetivando apurar os fatos apontados como irregulares, indicando, se for o caso, outros responsáveis. 5. Dar ciência da Decisão, do relatório e da proposta de voto, bem como do Relatório DLC nº 243/2018 que a fundamentam, ao Representante. Ata n.: 44/2018 Data da sessão n.: 11/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Forquilhinha

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 460/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de FORQUILHINHA com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2018 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 50.000.000,00 a arrecadação foi de R$ 41.038.622,44, o que representou 82,08% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 04/08/2018.

Moises Hoegenn Diretor

Ipumirim

PROCESSO Nº:@REP 18/00419675 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Ipumirim RESPONSÁVEL:Volnei Antônio Schmidt INTERESSADOS: ASSUNTO: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 025/2018, para fornecimento e gerenciamento de auxílio-alimentação através de cartão eletrônico/magnético. RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 661/2018 Trata-se de representação, protocolada em 14 de junho de 2018, pela empresa Trivale Administração Ltda., comunicando supostas irregularidades no Edital do Pregão Presencial n° 25/2018, promovido pela Prefeitura Municipal de Ipumirim, visando o fornecimento e gerenciamento de auxílio-alimentação através de cartão eletrônico/magnético. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, por meio do Relatório nº 338/2018 sugeriu conhecer da Representação e determinar, cautelarmente, ao Prefeito municipal, a sustação do Pregão Presencial nº 25/2018, bem como determinar audiência dos Responsáveis. Após Despacho (fl. 98) que concedeu prazo para o Responsável providenciar o cumprimento integral dos requisitos de admissibilidade, foram juntados aos autos a petição de juntada de documento de identificação e documento com foto do administrador da Representante. Vislumbro, pois, preenchido os requisitos de admissibilidade, motivo pelo qual conheço da presente Representação. Passo à análise meritória.

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O Representante indaga a legalidade do item 4, inciso V do Termo de Referência – ANEXO IX, referente ao valor da proposta a ser apresentada, que deverá conter o percentual da taxa de administração a ser cobrado das empresas credenciadas para recebimento do vale alimentação, mediante cartões. Em suma, contesta a referida exigência uma vez que, no seu entender, ela interfere diretamente na relação comercial entre a contratada e os estabelecimentos credenciados; impõe barreiras e/ou obrigações ao relacionamento entre a contratada e os estabelecimentos credenciados, além de ultrapassar o objeto licitado; por fim, que é desarrazoada e impertinente, tendo em vista a negociação comercial a ser medida que compete apenas a contratante e os estabelecimentos que pretendem se credenciar, não sendo a Administração Pública apta a intervir. O Corpo Instrutivo entende que essa exigência não tem justificativa e fundamentação legal, até mesmo, impertinente, se enquadrando na vedação a que alude o parágrafo primeiro do art. 3º da Lei de Licitações (Lei Federal nº 8.666/93). Por derradeiro, sugere a concessão da medida liminar para suspender o certame, haja vista a eminência de ameaça grave ao direito do licitante. Deveras, em análise dos documentos acostados pelo Representante, vislumbro fortes indícios de irregularidade que motivam a continuidade da presente Representação. Ressalta-se, no entanto, que não se pode tratar a presente restrição como irregularidade, porquanto sequer foi oportunizado a manifestação de defesa do Responsável. Diante disso, acompanho o entendimento técnico para que seja realizada a audiência do Sr. Volnei Antônio Schmidt, Prefeito municipal e subscritor do Edital para, querendo, manifestar-se acerca da aludida restrição. No que se refere ao pedido cautelar de sustação do certame, da mesma forma, corroboro com o posicionamento exarado pela Diretoria Técnica, pelo seguinte motivo. À luz do art. 114-A do Regimento Interno, incluído pela Resolução nº 131/2016, em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação do Tribunal Pleno. Em outras palavras, o Regimento Interno exige para a concessão da medida cautelar, tal qual o faz o Código de Processo Civil, a exigência do fumus boni iuris e periculum in mora. O primeiro se refere à “fumaça do bom direito”, ou seja, o forte indício de que o direito pleiteado existe. Prescindível, portanto, a sua comprovação, mas tão somente que o direito arguido seja transparente a ponto de ser bastante provável a sua configuração, o que entendo estar presente no caso em tela. O periculum in mora, por sua vez, é o perigo da demora processual, ou seja, o risco de que uma decisão tardia, mesmo que em favor daquele que pleiteia o direito, torne-o inalcançável e, por conseqüência, torne a decisão ineficaz. Assim, entendo que o periculum in mora está caracterizado no momento em que se confirmadas as irregularidades noticiadas pelo Representante, os cofres públicos poderão ser lesados, tendo em vista a restrição de competitividade do certame. Diante do exposto, acompanho na íntegra o posicionamento exarado pela Diretoria Técnica e DECIDO: 1. Conhecer da Representação formulada pela empresa Trivale Administração Ltda., contra o Edital do Pregão Presencial n° 25/2018, promovido pela Prefeitura Municipal de Ipumirim, visando o fornecimento e gerenciamento de auxílio-alimentação através de cartão eletrônico/magnético. 2. Determinar, cautelarmente, ao Sr. Volnei Antônio Schmidt – Prefeito Municipal, com fundamento no art. 29 da Instrução Normativa TC nº 21/2015 c/c do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução nº TC-06/2001, a sustação do Pregão Presencial nº 25/2018, da Prefeitura Municipal de Ipumirim, com data da abertura prevista para o dia 19 de junho de 2018, até a deliberação definitiva desta Corte em face da seguinte restrição: 2.1. Exigência do percentual da taxa de administração, a ser cobrado das empresas credenciadas para recebimento do vale alimentação através dos cartões no valor da proposta a ser apresentada, prevista no inciso V do item 4, do Termo de Referência – Anexo IX do Edital, cláusula impertinente, que se enquadra no disposto no inciso I do §1º do artigo 3º da Lei Federal nº 8.666/93 (item 2.2 do Relatório técnico). 3. Determinar a audiência do Sr. Volnei Antônio Schmidt – Prefeito Municipal e subscritor do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão da irregularidade descrita no item 2.1. 4. Determinar à SEG/DICM que publique a presente Decisão e, nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, proceda à ciência do presente Despacho Singular aos Conselheiros e Auditores, bem como, com fulcro no art. 114- A, §1º do Regimento Interno, submeto a presente Decisão à apreciação do Plenário. 5. Dar ciência do Relatório, ao Representante e ao Responsável pelo Controle Interno da Prefeitura Municipal de Ipumirim. Florianópolis, 01 de agosto de 2018. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

Itajaí

PROCESSO Nº:@APE 16/00508470 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência de Itajaí - IPI RESPONSÁVEL:Maria Elisabeth Bittencourt INTERESSADOS:Renato Ribas Pereira ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Leila Capistrano Issler RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 603/2018 Cuidam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15/12/2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 3771/2018 (fl. 66-68), em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1332/2018 (fl. 69-70), posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas.

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Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de LEILA CAPISTRANO ISSLER, servidora da Prefeitura Municipal de Itajaí, ocupante do cargo de Professor(a), nível 3-IV-B9, matrícula n. 819201, CPF n. 848.409.949-00, consubstanciado no Ato n. 165/16, de 10/08/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Itajaí - IPI. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

Jaguaruna

1. Processo n.: REP-16/00011109 2. Assunto: Representação acerca de irregularidades na execução contratual decorrente do Pregão n. 04/FMSJ/2014, para aquisição de medicamentos 3. Interessada: Comercial Cirúgica Rioclarense Ltda. Responsável: Jailton de Lima Procuradores constituídos nos autos: Benedito Ferreira de Campos Filho e outros (de Comercial Cirúgica Rioclarense Ltda.) 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Jaguaruna 5. Unidade Técnica: DMU 6. Acórdão n.: 0292/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos Representação acerca de irregularidades na execução contratual decorrente do Pregão n. 04/FMSJ/2014, para aquisição de medicamentos pela Prefeitura Municipal de Jaguaruna. Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 c/c 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Considerar parcialmente procedente a Representação e irregular, na forma do artigo 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, a inobservância da ordem cronológica para o pagamento das exigibilidades pela municipalidade de Jaguaruna, no exercício de 2014, em relação aos créditos (despesas liquidadas) da empresa Comercial Cirúrgica Rioclarense Ltda., contrariando previsão legal. 6.2. Aplicar ao Sr. Jailton de Lima – Secretário de Saúde e Gestor do Fundo Municipal de Saúde de Jaguaruna à época, inscrito no CPF sob n. 017.327.059-09, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001, de 28 de dezembro de 2001), a multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão da inobservância da ordem cronológica para o pagamento das exigibilidades pela municipalidade de Jaguaruna, no exercício de 2014, em relação aos créditos (despesas liquidadas) da empresa Comercial Cirúrgica Rioclarense Ltda., contrariando previsão contida no artigo 5º da Lei n. 8.666/93, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico, DOTC-e, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 6.3. Comunicar ao Ministério Público Estadual, considerando que o descumprimento da ordem cronológica das exigibilidades configura infração criminal, nos termos do art. 92 da Lei de Licitações - Lei n. 8666/93. 6.4. Dar ciência deste Acórdão ao Responsável e Interessada nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos, ao Município de Jaguaruna e ao Controle Interno daquele Município. 7. Ata n.: 43/2018 8. Data da Sessão: 09/07/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Jaraguá do Sul

PROCESSO Nº:@APE 17/00100316 UNIDADE GESTORA:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM RESPONSÁVEL:Rosana Maria de Souza Rosa INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Dilene Pini Bertola RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 599/2018

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Cuidam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202, de 15/12/2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC n. 06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução TC n. 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório de Instrução n. 1091/2018 (fl. 45-47), em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer n. MPTC 1316/2018 (fl. 48), posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, entendo que o presente Ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA DILENE PINI BERTOLA, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de recreador(a), classe 07, letra "f", matrícula n. 8089-6, CPF n. 492.900.029-72, consubstanciado no Ato n. 690/2016-ISSEM, de 09/11/2016, com efeitos a partir de 21/11/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. Publique-se. Florianópolis, em 3 de agosto de 2018. JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI CONSELHEIRO RELATOR

Joaçaba

Processo n.: @REP 18/00171797 Assunto: Representação referente à irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 18/2018, para serviços de solução em gestão de frota de veículos e equipamentos motorizados. Interessados: Vilson Sartori e João Marcio Oliveira Ferreira (PRIME CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. – EPP) Responsável: Dioclésio Ragnini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Joaçaba Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 474/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a presente Representação, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 2. Dar ciência da Decisão aos Interessados nominados no item 3 desta delibveração. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 44/2018 Data da sessão n.: 11/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, § 2º, da LC nº 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Lages

PROCESSO NºREC 18/00194657 UNIDADE GESTORAPrefeitura Municipal de Lages RECORRENTEElizeu Mattos PROCURADORVanessa Scortegagna Pagani (OAB/SC 40.295) ESPÉCIEReexame – art. 80 da LC 202/2000 ASSUNTORecurso de Reexame da decisão exarada no Processo RLA 11/00678279 DESPACHO GAGSS Nº 006/2018 Cuidam-se os autos de Recurso de Reexame (fls. 03-13), interposto pelo Sr. Elizeu Mattos, por meio da sua procuradora, Dr. Vanessa Scortegagna Pagani (OAB/SC 40.295) em face do Acórdão nº 0717/2017 proferido no processo nº RLA 11/00678279, que tratou de auditoria na Prefeitura Municipal de Lages, para verificar a legalidade dos atos de pessoal relativos a comissionados e efetivos, cessão de servidores, controle de frequência e controle interno, abrangendo o período de 01.01.2011 a 25.11.2011. O recorrente apresentou petição nos autos informando não ter ocorrido adequada notificação em face da decisão recorrida, a qual teria sido endereçada a local em que não mais laborava, razão pela qual solicitou a superação da intempestividade, com a concessão do efeito suspensivo ao recurso, bem como retirada do protesto da cobrança da multa aplicada no processo de origem (fls. 14-17). Determinei a juntada aos autos e o encaminhamento para a Diretoria de Recursos e Reexames (DRR). A DRR exarou o Parecer nº 171/2018, sugerindo o não conhecimento do Recurso, face o não atendimento do requisito de tempestividade (fls. 18-20). Na mesma esteira, opinou o Ministério Público de Contas no Parecer nº MPC/AF/56816/2018 (fl. 22). É o relatório. Passo a decidir.

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Ao analisar os requisitos para a admissibilidade do recurso, verifica-se que o Acórdão guerreado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 2355, no dia 19 de fevereiro de 2018. O art. 80 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 estabelece o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, para a interposição do recurso. Como se pode constatar, o prazo expirou em 21 de março de 2018. Considerando que a presente irresignação foi protocolada neste Tribunal somente em 4 de abril de 2018, fica caracterizada a intempestividade do presente recurso. Quanto às alegações do recorrente no pedido de concessão do efeito suspensivo do certame, de que não houve notificação em face da decisão recorrida, e que esta foi realizada em endereço onde não mais laborava, há de se tecer algumas considerações. A contagem de prazo segue o critério estabelecido pelo art. 80, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, qual seja a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. Qualquer interpretação diversa fere o princípio da legalidade, uma vez que, diante de disposição legal expressa e específica, não há espaço para relativizações sem suporte normativo, conforme precedentes do Plenário desta Corte de Contas. Inclusive, consta expressamente na notificação objeto do Ofício nº 2.123/18, recebida em 27.02.2018, que o prazo para interposição do recurso começaria a fluir a partir da publicação da decisão no diário oficial eletrônico deste Tribunal de Contas, possuindo, assim, a referida comunicação, caráter meramente acessório, devendo ser considerado ainda que o Tribunal de Contas disponibiliza meios adicionais para acompanhamento processual (email e SMS). Ainda que assim não fosse, quanto à alegação do recorrente de que a notificação não foi recebida no seu endereço, a DRR assentou: Considerando os documentos que constam dos autos verifica-se que realmente a notificação do Recorrente foi endereçada para o endereço da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina e foi recebida, provavelmente, por algum servidor de nome “Darsone Martins”, conforme se observa das folhas 2.135, o que a princípio presume a ausência da regular notificação, não fosse o fato de que o Recorrente, à época da emissão do expediente de notificação exercia função comissionada no Poder Legislativo, conforme se pode verificar no link http://tranparencia.alesc.sc.gov.br/servidores.php?nome=Elizeu+Mattos, onde consta o registro de que o Recorrente exercer desde 02/01/2017, função comissionada, com lotação na liderança do PMDB. Nos casos em que o encaminhamento do expediente de notificação é encaminhado para o local onde o Responsável ou Interessado trabalha, e a notificação recebida por servidor do órgão, resta regularmente consumada a notificação, salvo prova em contrário, o que não se verifica no presente feito. Portanto, restou clarividente a intempestividade do Recurso de Reexame apresentado. A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) registrou ainda a inexistência de quaisquer das excepcionalidades contidas no art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº TC-06/2001), que ensejariam o conhecimento do recurso a destempo. O Ministério Público de Contas se manifestou na mesma linha. Ante o exposto e nos termos do art. 27, § 1º, inciso I da Resolução nº TC-09/2002, DECIDO por NÃO CONHECER do Recurso de Reexame, tendo em vista a sua intempestividade, e DETERMINO o arquivamento dos autos. Dê-se ciência deste Despacho ao recorrente, Sr. Elizeu Mattos, a sua procuradora, Dr. Vanessa Scortegagna Pagani (OAB/SC 40.295), e à Prefeitura Municipal de Lages. Gabinete, em 6 de agosto de 2018 Gerson dos Santos Sicca Relator

Laguna

PROCESSO:@REP 18/00615857 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Laguna RESPONSÁVEL:Mauro Vargas Candemil ASSUNTO:Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 19/2018, para serviços de limpeza de caixas de gordura, filtros e fossas sépticas, dedetização, desratização e desinsetização, limpeza de forros e lajes, limpeza e desinfecção de reservatórios e cisternas. DECISÃO SINGULAR Tratam os autos de representação, com pedido de medida cautelar, formulada pela empresa Dayana Wolff – ME, comunicando a ocorrência de supostas irregularidades Pregão Presencial n. 19/2018, promovida pela Prefeitura Municipal de Laguna, visando o registro de preços para serviços de limpeza de caixas de gordura, filtros e fossas sépticas, dedetização, desratização e desinsetização, limpeza de forros e lajes, limpeza e desinfecção de reservatórios e cisternas. O valor de referência para aquisição do objeto é R$ 167.100,00 e a modalidade do pregão é do tipo menor preço por lote. A abertura da sessão pública do pregão foi prevista para às 14:00h do dia 03/08/2018, sexta-feira. Sustenta a representante que a administração municipal não disponibilizou aos interessados o valor estimado para cada um dos lotes licitados e não previu a destinação exclusiva dos lotes para microempresas e empresas de pequeno porte, restringindo o caráter competitivo do certame. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório n. 474/2018 (fls. 51-59), em 02/08/2018, sugerindo o conhecimento da representação, a concessão da medida cautelar para que a unidade suste o Pregão Presencial n. 19/2018 – PML e se abstenha de assinar a Ata de Registro de Preços até deliberação definitiva desta Corte. Propôs, também, a audiência do Prefeito, subscritor do edital, para apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas ou promover a anulação da licitação, em razão das irregularidades identificadas. É o breve relatório. Decido. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são o periculum in mora, traduzido na situação de perigo de que a demora na decisão cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem jurídico tutelado, e o fumus boni juris, que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado, sendo necessário o preenchimento de ambos. Analisando os fundamentos, conclui-se pela verossimilhança das alegações apresentadas e pela presença do fumus boni iuris, aptos a sustentar a concessão de cautelar para determinar a suspensão do Pregão Presencial n. 19/2018 da Prefeitura Municipal de Laguna, conforme argumentos a seguir. De acordo com o disposto no item 8.9 do edital, o julgamento do presente pregão será por lote, devendo o interessado cotar todos os itens do lote, sob pena de desclassificação. Verifica-se no Termo de Referência (Anexo I), a descrição de cinco (5) serviços objeto do certame, divididos em quatro (4) lotes. Consta no edital o valor global de referência da contração, R$ 167.100,00, mas não há indicação no termo de referência do orçamento estimado para cada serviço previsto nos lotes. A representante informa que solicitou à pregoeira o valor da licitação por lote e que fundamentou seu pedido no Acórdão 394/2009 do TCU, que assim dispõe: ______

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Na licitação na modalidade pregão, o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários não constituí um dos elementos obrigatórios do edital, devendo estar inserido obrigatoriamente no bojo do processo administrativo relativo ao certame. Ficará a critério do gestor, no caso concreto, a avaliação da oportunidade e conveniência de incluir esse orçamento no edital ou informar, no ato convocatório, a sua disponibilidade aos interessados e os meios para obtê-lo. (Fonte: TCU - Licitações & Contratações; orientações e jurisprudência do TCU. págs. 79/80) A municipalidade respondeu que o Acórdão corrobora o posicionamento da pregoeira, estando sob a conveniência da administração informar a disponibilidade dos preços, que os orçamentos e preços unitários fazem parte do processo administrativo, são obrigatórios e estarão disponíveis a todos os interessados após o certame. Esclarece que outras empresas já fizeram a mesma solicitação e não foram atendidas e que nenhuma empresa será privilegiada com as informações, sugerindo, ao final, que venha com o preço que julgar possível para a realização dos serviços licitados. Não obstante o entendimento já firmado pelo Município, entendo que o fato em questão pode trazer reais prejuízos a competitividade, por não haver clareza quanto às referências de preço que servirão de base para a aceitabilidade das propostas. Embora não constitua elemento obrigatório no edital, compete sim a municipalidade disponibilizar aos interessados o orçamento estimado de cada serviço previsto para contratação, de forma a possibilitar aos licitantes a formulação de propostas e também diminuir os riscos da administração contratar serviços inexequíveis ou superfaturados. Doutro modo, destaco o Acórdão n. 2166/2014 – Plenário, acerca da mesma matéria, no qual o TCU traz hipótese semelhante, em que a divulgação dos preços em editais de Pregão se mostra obrigatória, vejamos: 10. Quanto à ausência no edital de valor estimado da contratação, a jurisprudência deste Tribunal tem se firmado no sentido de que, na licitação na modalidade pregão, o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários não constitui um dos elementos obrigatórios do edital, mas deve estar inserido obrigatoriamente no bojo do processo relativo ao certame. Todavia, sempre que o preço de referência ou o preço máximo fixado pela Administração for utilizado como critério de aceitabilidade de preços, a sua divulgação em edital torna-se obrigatória. (Grifei) No caso, ao consultar item 11.15 do edital, consta que o Pregoeiro verificará a aceitabilidade do melhor preço ofertado, comparando-o com os preços estimados pela Administração ou com os preços praticados no mercado. Contudo, consta do edital apenas a referência global de preço, sem indicação do preço de referência de cada lote, o que impede os licitantes de verificarem a conformidade ou não de suas propostas com o parâmetro considerado pela administração em cada item (item 11.16 conjugado com o item 8.9 do edital). A representante aponta ainda a inobservância ao disposto no art. 48 da Lei Complementar n. 123/2006, que prevê que a administração realize procedimento licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00. Não obstante a manifestação da DLC, favorável às alegações da representante quanto a esse aspecto, entendo que o estudo sobre esse ponto deve ser melhor aprofundado, demandando-se, por conseguinte, a continuidade da instrução do feito para análise posterior dessa questão. Cabe salientar, por exemplo, que em consonância com o art. 49, inciso III, do citado diploma legal, o tratamento favorecido para ME/EPP não se aplica quando não for vantajoso para a Administração Pública ou representar prejuízo ao conjunto do objeto a ser contratado. Em todo caso, a verossimilhança quanto a primeira restrição apontada constitui elemento suficiente para concessão da medida de cautela. Da mesma forma, verifica-se que está presente o periculum in mora, uma vez que a abertura da licitação está marcada para o dia 03.08.2018, às 14:00h, sendo presumível o encerramento do processo licitatório e sua provável homologação já nos próximos dias. Ante o exposto, decido: 1. Conhecer da representação formulada nos termos do art. 66 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, c/c o art. 113, § 1º, da Lei federal n. 8.666/93. 2. Considerando o disposto no art. 24 da Instrução Normativa n. TC 21/2015 e o preenchimento dos requisitos periculum in mora e fumus boni juris, determinar, cautelarmente, a suspensão imediata do Pregão Presencial n. 19/2018 – PML, devendo a Prefeitura Municipal de Laguna se abster de assinar a Ata de Registro de Preços até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio ou até deliberação do Tribunal Pleno. 3. Determinar ciência imediata desta decisão ao Sr. Mauro Vargas Candemil – Prefeito Municipal, já qualificado nos autos, para que tome as necessárias providências no âmbito administrativo para a referida suspensão, comprovando-as a este Tribunal no prazo de 05 (cinco) dias, com o alerta de que o não cumprimento desta determinação implicará na cominação das sanções previstas na Lei Orgânica e no Regimento Interno deste Tribunal de Contas (art. 32 da Instrução Normativa n. TC 021/2015). 4. Determinar a audiência do Sr. Mauro Vargas Candemil, nos termos do art. 29, § 1º, c/c o art. 35 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, para apresentação de justificativas a este Tribunal de Contas, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta, com relação aos seguintes apontamentos: 4.1. Não disponibilização dos valores previstos para cada lote, contrariando o princípio da publicidade disposto no art. 3º, caput, da Lei n. 8.666/93 e o disposto no do artigo 3º, III, da Lei n. 10520/02 (item 2.2 do Relatório n. 474/2018); 4.2. Não previsão da licitação exclusivamente para ME/EPP, contrariando o disposto no artigo 48, inciso I, da Lei Complementar nº 123/2006 (item 2.2.2 do Relatório n. 474/2018). À Secretaria Geral para cumprimento do art. 36, § 3°, da Resolução TC n. 09/2002 e para demais providências. Dê-se ciência à representante. Publique-se. Gabinete, em 06 de agosto de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

Palhoça

1. Processo n.: REP 16/00302340 2. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na comunicação à Ouvidoria n. 464/2016 - Irregularidades concernentes a alterações orçamentárias no exercício de 2015 3. Responsável: Camilo Nazareno Pagani Martins Procuradores constituídos nos autos: Mauro Antonio Prezotto e outro 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça 5. Unidade Técnica: DMU 6. Decisão n.: 0460/2018

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VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de supostas irregularidades na comunicação à Ouvidoria n. 464/2016 - Irregularidades concernentes a alterações orçamentárias no exercício de 2015. Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável; Considerando que as justificativas e documentos; O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1°, inciso XVI, da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Julgar parcialmente procedente a presente Representação formulada a partir da Comunicação n. 464/2016, encaminhada à Ouvidoria deste Tribunal de Contas, noticiando irregularidades na forma transcrita no item subsequente. 6.2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Palhoça, na pessoa de seu titular, que se abstenha de proceder à abertura de créditos adicionais suplementares por conta de transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, sem autorização legislativa específica e em desacordo com o disposto no art. 167, VI, da Constituição Federal, conforme teor do Prejulgado n. 1312 desta Corte de Contas. 6.3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, aos procuradores regularmente constituídos nos autos e à Prefeitura Municipal de Palhoça. 7. Ata n.: 43/2018 8. Data da Sessão: 09/07/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Rio Negrinho

Processo n.: @APE 17/00477096 Assunto: Ato de Aposentadoria de Luiz Carlos Siqueira de Carvalho Interessado: Prefeitura Municipal de Rio Negrinho Responsável: Julio Cesar Ronconi Unidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 466/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais (regra de transição), fundamentado no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202 de 15 de dezembro de 2000, de Luiz Carlos Siqueira de Carvalho, servidor da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, ocupante do cargo de Motorista, Nível VIII-E, matrícula nº 00066, CPF nº 382.591.929-34, consubstanciado no Ato nº 22305/2017, de 11/05/2017, considerado ilegal conforme análise realizada das documentação constante dos autos, em razão da irregularidade abaixo: 1.1. Incorporação da verba salarial "vantagem nominalmente identificável" aos proventos de aposentadoria do servidor, ausente o demonstrativo de cálculo e ato de concessão da referida vantagem, se houver, para que possa comprovar a legalidade do pagamento efetuado, em desatendimento à Instrução Normativa nº TC 11/2011, Anexo I, item II - 12 e 13. 2. Determinar ao Município de Rio Negrinho, pelas autoridades competentes (Prefeitura Municipal e Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho – IPRERIO), a adoção de providências necessárias com vistas a anulação do Ato de Aposentadoria nº 22305/2017, de 11/05/2017. 3. Comunicar as providências adotadas a este Tribunal de Contas no prazo de 30(trinta) dias, a contar da publicação desta decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do que dispõe art. 41, § 1º do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/2001), sob pena de responsabilidade da autoridade administrativa omissa, conforme previsto na Lei Complementar nº 202/2000. 4. Alertar à Prefeitura Municipal de Rio Negrinho e ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Rio Negrinho – IPRERIO que o não cumprimento do item 2 desta deliberação implicará cominação das sanções aos responsáveis previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, conforme o caso. 5. Alertar ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO, quanto à obrigatoriedade de se observar o devido processo legal quando houver pretensão, pela via administrativa, de suprimir vantagens ou de anular atos administrativos, mesmo quando for por orientação do Tribunal de Contas, assegurando ao servidor, nos termos do inciso LV do art. 5º da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, mediante regular processo administrativo, como forma de precaução contra eventual arguição de nulidade de atos por cerceamento de defesa. 6. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal, que acompanhe a deliberação constante do item 2 desta deliberação e cientifique à Diretoria- Geral de Controle Externo – DGCE e Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, após o trânsito em julgado, acerca do cumprimento da determinação para fins de registro no banco de dados. 7. Dar ciência da Decisão ao Prefeito Municipal de Rio Negrinho e ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO Ata n.: 44/2018 Data da sessão n.: 11/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) ______

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LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São Bonifácio

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 459/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de SÃO BONIFÁCIO com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2018 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 6.839.233,20 a arrecadação foi de R$ 6.658.733,39, o que representou 97,36% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 04/08/2018.

Moises Hoegenn Diretor

São João Batista

Processo n.: @REP 18/00222103 Assunto: Representação referente a irregularidades no Processo Licitatório nº 045/2018 - registro de preços para aquisição de pneus, câmaras de ar e protetores para veículos leves e pesados da frota veicular do município Interessados: Fernando Souza Dutra, BBW do Brasil Comércio de Pneumáticos EIRELI – EPP e Augusto Correia Junior Responsável: Daniel Netto Cândido Procuradora: Camila Paula Bergamo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São João Batista Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 468/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Julgar extinto o presente processo em razão da perda superveniente do objeto, com o consequente arquivamento dos autos, nos termos do artigo 6º, parágrafo único, da Instrução Normativa n. TC-21/2015 c/c artigo 65, §3º, da Lei Complementar n. 202/2000. 2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator ao Representante e sua procuradora Camila Paula Bergamo, ao Sr. Prefeito Municipal de São João Batista e ao Responsável pelo Controle Interno. Ata n.: 44/2018 Data da sessão n.: 11/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditor(es) presente(s): Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São José

Processo n.: @DEN 17/00262995 Assunto: Denúncia acerca de irregularidades concernentes ao descumprimento da Lei Federal n. 12527 - Acesso à Informação Interessados: Gustavo Duarte do Valle Pereira e O Observatório social de São José Responsável: Adeliana Dal Pont Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José Unidade Técnica: DMU Decisão n.: 459/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar procedente a denúncia apresentada pelo Observatório Social de São José, entidade civil sem fins lucrativos, acerca de ausência de integral cumprimento da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) pelo Município de São José, ante a falta de divulgação em

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2472- Quarta-Feira, 8 de agosto de 2018 Pág.22 sistema eletrônico (site) de todas as normas legais do município, notadamente normas infralegais de cunho normativo, também contrariando os princípios da legalidade e da publicidade (art. 37, caput, da Constituição Federal). 2. Fixar o prazo até 30.09.2018, com fundamento no artigo 1º, inciso II, da Lei Orgânica e artigo 1º, inciso XII, do Regimento Interno deste Tribunal, para o Município de São José comprovar a esta Corte de Contas a disponibilização, de forma fácil, clara e acessível, em seu portal da transparência, das informações completas e atualizadas da legislação municipal, em todas as suas modalidades, com respectivos textos, em atendimento ao art. 8º da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), cujo descumprimento sujeitará o Chefe do Poder Executivo à sanção prevista no art. 70, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000. 3. Dar ciência da Decisão ao Denunciante, à Sra. Adeliana Dal Pont (Prefeita Municipal de São José) e ao responsável pelo Controle Interno do Poder Executivo Municipal de São José. Ata n.: 43/2018 Data da sessão n.: 09/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall , Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Tubarão

Processo n.: @LCC 17/00525910 Assunto: Registro de Preços para eventual contratação de empresa(s) para fornecimento de artefatos de cimento e emprego de mão de obra pertinente ao objeto, sendo estes, aquisição de lajotas, meio fio, pavers, confecção de tampas e caixas coletoras (tipo boca de l) Interessados: Marivaldo Bittencourt Pires Júnior, Carlos Eduardo Pereira de Bona Portão, Caio César Tokarski Responsável: Joares Carlos Ponticelli Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tubarão Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 454/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da Representação (@REP 17/00563685) vinculada aos presentes autos, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 c/c o art. 24 da Instrução Normativa n. TC-0021/2015. 2. Determinar, com fundamento no art. 8º, inciso II, da Instrução Normativa n. TC-0021/2015, ao Sr. Joares Carlos Ponticelli, Prefeito Municipal de Tubarão, inscrito no CPF sob o n. 481.036.329-53, que adote providências visando à Anulação do Edital de Pregão Presencial n. 34/2017, com fundamento no art. 49, caput, da Lei n. 8.666/1993, observando o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º do referido dispositivo legal, e encaminhe a este Tribunal de Contas cópia do ato de anulação e de sua publicação, no prazo de 30 (trinta) dias, em face das irregularidades elencadas a seguir: 2.1. Parcelamento irregular do objeto, que não se mostra técnica e economicamente viável, em desacordo com o § 1º do art. 23 da Lei Federal n. 8.666/1993; 2.2. Projeto básico incompleto, contrariando o art. 6º, inciso IX c/c art. 7º, § 2º, da Lei Federal n. 8.666/1993; 2.3. Utilização indevida de pregão visando o registro de preços para contratação de obras e serviços de engenharia, em afronta ao art. 1º da Lei Federal n. 10.520/2002 e ao art. 7º, § 2º e 4º da Lei Federal n. 8.666/1993, combinados com os arts. 1º e 3º do Decreto n. 7.892/2013; 2.4. Ausência de critério de aceitabilidade de preços máximos unitários e globais, em afronta ao art. 40 da Lei Federal n. 8.666/1993, combinados com o art. 3º, I da Lei Federal n. 10.520/2002 e com a Súmula 259/2010 do TCU; 2.5. Inconsistência nos quantitativos dos serviços e unidades de medição, em inobservância ao art. 7º, § 4º da Lei federal n. 8.666/1993; 2.6. Indefinição do Prazo de Execução, em afronta aos arts. 6º, IX e 8º da Lei Federal n. 8.666/1993; 2.7. Possível sobrepreço em insumos e serviços constantes no edital, ausência de composições de alguns dos serviços e composições incompletas, em inobservância aos art. 6º, IX, f e ao art. 7º, § 2º, II da Lei Federal n. 8.666/1993; 2.8. Exigência de apresentação de laudo técnico juntamente com a proposta de preços, em afronta ao art. 4º, VII da Lei Federal n. 10.520/2002. 3. Determinar à Prefeitura Municipal de Tubarão para que corrija as falhas identificadas no Edital do Pregão Presencial n. 34/2017, apontadas nos itens 3.1.1 a 3.1.8 da conclusão do Relatório n. DLC-95/2018, quando da publicação de outros processos licitatórios com objetos semelhantes, consoante disposto no item 3.2 da conclusão de tal relatório técnico. 4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto, dos Relatórios Técnicos e do Parecer Ministerial à Assessoria Jurídica, ao Controle Interno do Município e à empresa A&C Consultoria, Assessoria e Negócios (Representante). Ata n.: 42/2018 Data da sessão n.: 04/07/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Pauta das Sessões

Comunicamos a quem interessar, de acordo com o artigo 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC- 06/2001, que constarão da Pauta da Sessão de 13/08/2018 os processos a seguir relacionados:

RELATOR: WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REP-18/00406930 / PMBrusque / Jacson Luiz de Souza, Daniel Felicio, Aurinho Silveira De Souza, Humberto Martins Fornari, Camila Paula Bergamo, BBW do Brasil Comércio de Pneumáticos EIRELI - EPP, Jonas Oscar Paegle TCE-14/00058381 / SEI / Eduardo Deschamps, Carmelita Masiero Fontanella, Rosa Maria Espindola Nagel, Simoni Possamai Della Daros, Marilene Hahn da Silva, Anselmo Pizzolo, Orgete Izabel Biava, Catia Regina Henrique da Rosa, Tatiana Machado Henrique, Legisson Luis Rodrigues da Cruz, Sandra Regina Barcelos Rosa, Mauricio Jose Lehmkuhl, Cynthia Burich, Marcus Anselmo Costa Pizzolo, Leonardo Boff Bacha, Jefferson Botelho Vieira, Ricardo Fretta Flores

RELATOR: CESAR FILOMENO FONTES Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador REP-13/00454200 / PMSFSul / Marcos Scarpato, Douglas Calheiros Machado, Luciana Schaefer Filomeno, Caroline Sartori Velloso Martinelli, Carlos Eduardo Messias Id, MPSC 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul, Luiz Roberto de Oliveira, Rosângela Aparecida Zavarizi Medeiros, Sergio Mattos Lomelino, Lucio Daniel Junior, Iverson Pavanello, Marcio Luiz Teixeira @REP-16/00414815 / PMPomerode / Wilson Rogério Wan-Dall, Rolf Nicolodelli @REP-18/00206760 / PMBCamboriu / José Galvani Alberton, Daniel Henrique Cabette da Silva, Victor Hugo Domingues, Bernardo Pavan Mamed, Kaio Regis Ferreira da Silva, Medicar Emergências Médicas Ltda., Fabrício José Sátiro de Oliveira, Reinaldo Villela, José Fernando Marchiori Junior REV-18/00244930 / FUNDESPORT / Mariana Milani, Sávio José de Oliveira

RELATOR: HERNEUS DE NADAL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REP-17/00534588 / PMChapecó / Marcio Ernani Sander, Rita de Cássia Vieira Borges, Front Estruturas EIRELI EPP, Luciano José Buligon, Alexandre Hideyo Tursi Matsutacke

RELATOR: JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador REC-18/00236830 / SCPar Imb / Luis Rogerio Pupo Gonçalves, Ramiris Ferreira @APE-17/00304663 / IPRERIO / Edgar Anton, Gilson Jose Reckziegel @PPA-17/00704416 / IPREV / Roberto Teixeira Faustino da Silva @PPA-17/00817709 / IPREV / Roberto Teixeira Faustino da Silva

RELATOR: GERSON DOS SANTOS SICCA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador DEN-15/00299500 / PMImbituba / Sérgio de Oliveira, José Roberto Martins, Daniel Vinício Arantes Neto, Andre Juliano Truppel, Jailson Fernandes, João Eduardo de Nadal, Ricardo Fretta Flores, Zulmar Duarte de Oliveira Júnior PCR-14/00234104 / FMEFpolis / Erasmo Marcelo Damiani, Edio Manoel Pereira, Sibele Driemeyer, Associação Instituto Yoshimi Inoue do Brasil, Paulo Roberto Avelar Costa, Bruno Jackson Severino

RELATOR: CLEBER MUNIZ GAVI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador REC-17/00707946 / PMCPora / Euri Ernani Jung, Luzia Iliane Vacarin, Marcos Antonio Perin, Luciane Pissatto, Luciane Pissatto REP-16/00346801 / PMPalhoça / Diogo Roberto Ringenberg, Camilo Nazareno Pagani Martins @RLA-17/00348288 / SAMAE/JSul / Ademir Izidoro @APE-16/00402302 / IPREF / Imbrantina Machado

RELATOR: SABRINA NUNES IOCKEN Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REC-16/00409145 / PMCanelinha / Marlite Flores Dias @REC-16/00409307 / PMCanelinha / Edina Venier Godinho @REC-16/00409498 / PMCanelinha / Silvane Manerich @REC-16/00409579 / PMCanelinha / Solange Mafezzoli @REC-16/00409811 / PMCanelinha / Édio Carlos Pereira @REC-16/00410070 / PMCanelinha / Antonio da Silva PCR-13/00439154 / FUNDOSOCIAL / Celso Antonio Calcagnotto, Cleverson Siewert, Lilian Cristina de Oliveira, Abel Guilherme da Cunha, Associação Esportiva Scorpions, Deonilo Pretto Junior, Luciano Zambrota

Além dos processos acima relacionados, poderão ser incluídos na pauta da Sessão na data suprarreferida os processos cujas discussões foram adiadas, bem como aqueles dos quais foi solicitado vista e que retornam ao Plenário no prazo regimental, nos termos dos arts. 214 e 215 do Regimento Interno deste Tribunal.

Francisco Luiz Ferreira Filho Secretário-Geral

Inclusão de Processo na Pauta de 08/08/2018

Comunicamos a quem interessar, de acordo com a Lei Complementar Estadual n. 393/2007 c/c o art. 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constará da Pauta da Sessão de 08/08/2018 o processo a seguir relacionado: ______

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Relator: Luiz Roberto Herbst

Processo n. PNO-18/00408711 Assunto: Processo Normativo referente a alteração da redação da Resolução nº TC-0089/2014, visando à criação de Escritório da Procuradoria-Geral do Estado no TCE/SC Interessado: Luiz Eduardo Cherem Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina

Florianópolis, em 06/08/2018.

Francisco Luiz Ferreira Filho Secretário-Geral

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