Diário Oficial Eletrônico

Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 - Ano 11 – nº 3012

Sumário

COMUNICADO ...... 2 DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 2 Poder Executivo ...... 2 Administração Direta ...... 2 Autarquias ...... 6 Fundações ...... 8 Poder Legislativo ...... 10 Poder Judiciário ...... 10 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ...... 11 ...... 11 Balneário Camboriú ...... 11 Caçador ...... 11 Criciúma ...... 12 Florianópolis ...... 13 ...... 13 ...... 14 Itajaí ...... 15 ...... 16 Jaraguá do Sul ...... 17 ...... 18 Monte Carlo ...... 18 ...... 19 Porto União ...... 19 ...... 21 Rio Negrinho ...... 21 São João do Itaperiú ...... 21 São Miguel do Oeste ...... 22 Taió ...... 23 Três Barras ...... 24 Tunápolis ...... 24 ATOS ADMINISTRATIVOS ...... 25 MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ...... 26 ______

Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Comunicado EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 271, inciso X, do Regimento Interno do Tribunal de Contas e face ao disposto no art. 198, do mesmo Regimento, Resolve convocar Sessão Extraordinária – Telepresencial, a ser realizada no dia 05 (cinco) de novembro de 2020, às 13h, cuja pauta foi publicada no dia 30/10/2020. Florianópolis, em 03 de novembro de 2020.

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior PRESIDENTE

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO: @REP 20/00282517 PROC. VINCULADO: @REP 20/00284560 UNIDADE: Secretaria de Estado da Administração RESPONSÁVEL: Jorge Eduardo Tasca INTERESSADOS:Andréia Daleffe Koch, Embrasil Serviços Ltda, Secretaria de Estado da Administração - SEA ASSUNTO:Representação acerca de irregularidades referentes aos Pregões Presenciais ns. 55 a 57/2019 - Contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de operacionalização do sistema de cogestão de unidades prisionais. DECISÃO SINGULAR No processo de representação vinculado ao presente feito (@REP 20/00284560), protocolado em 16.6.2020, a empresa Embrasil Serviços Ltda. comunica supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 56/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Administração. O certame visa à contratação de empresa especializada na prestação de serviços contínuos terceirizados de operacionalização no sistema de cogestão do Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí – CPVI, composto pela Penitenciária do Vale do Itajaí, com 1.160 vagas, e pelo Presídio do Vale do Itajaí, com 696 vagas. A representante (fls. 8-59 dos autos vinculados) assinala três questionamentos em relação ao edital. O primeiro cuida do regime diferenciado previsto na Lei Complementar n. 123/06; o segundo, acerca da exigência de comprovação por atestados para a ‘alimentação pronta’; enquanto o terceiro questionamento trata da qualificação técnica/subcontratação. Ao final, requer a suspensão cautelar do Pregão Presencial n. 56/2019. Após os trâmites de redistribuição e vinculação do processo, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório n. 434/2020 (fls. 246-268 dos autos vinculados), reiterado pelo Relatório n. 681/2020 (fls. 1268-1275 dos autos principais), sugerindo conhecer parcialmente da representação, indeferir a medida cautelar por ausência de preenchimento dos pressupostos e, no mérito, determinar a audiência do Sr. Jorge Eduardo Tasca, Secretário de Estado e subscritor do edital, para que apresente justificativas ou adote medidas corretivas acerca das irregularidades constatadas. Além disso, sugeriu diligência ao representante legal da empresa para que juntasse aos autos o documento oficial com foto. Por despacho deste relator (fls. 1276-1277 dos autos principais), foi determinada a regularização processual sugerida, a qual restou cumprida (fls. 1285-1286). Os autos vieram conclusos às 20h02min do dia 8.10.2020. É o breve relatório. Decido. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são o periculum in mora, traduzido na situação de perigo de que a demora na decisão cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem jurídico tutelado, e o fumus boni juris, que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado, sendo necessário o preenchimento de ambos. No caso em apreciação, não se vislumbram os requisitos autorizadores para concessão da medida cautelar. A matéria cuida de licitação para gestão compartilhada entre empresas privadas terceirizadas e o Estado no âmbito do sistema prisional. Esse modelo compartilhado constitui experiência nova em Santa Catarina e tem por finalidade planejar e equiparar o modelo de cogestão entre as unidades prisionais administradas integralmente pelo Estado, em atenção à determinação desta Corte de Contas na auditoria operacional do sistema prisional. As empresas terceirizadas prestadoras de serviços de administração prisional podem agregar as mais diversas atribuições, como contratação de pessoal, fornecimento de alimentação, materiais de limpeza, escritório, combustível e manutenção de veículos, serviços de lavanderia, assistência material e alimentar de presos, medicamentos, vestuário, materiais de higiene pessoal, além de manutenção predial, manutenção periódica preventiva e corretiva de equipamentos, máquinas, dentre outras. Os procedimentos licitatórios, no entanto, tratam de parcela limitada de serviços a serem realizados pelas empresas terceirizadas em cada unidade, mantendo-se no escopo das atividades exercidas pela Secretaria outros serviços fundamentais, como inteligência, escolta, vigilância ostensiva, processos disciplinares, interlocução com o Ministério Público e Judiciário, que continuam sob a responsabilidade do Estado. Disso deflui que se trata de matéria relevante e que apresenta particularidades, por envolver uma área sensível, que é a de gestão do sistema penitenciário. ______

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O objeto desta representação guarda conexão direta com o do processo @REP 20/00282517, tanto que restou a este vinculado. Nos autos principais, cuja representação abrangeu os três editais de pregão (n. 55/2019, n. 56/2019 e n. 57/2019), houve indeferimento da medida cautelar de sustação dos certames em razão da ausência do requisito do fumus boni juris. Mesmo após a juntada de documentos naqueles autos e novo pedido cautelar, por meio de decisão singular exarada em 28.7.2020, este relator decidiu conhecer da representação e indeferir a medida cautelar pleiteada em grau de reapreciação, determinando a realização de audiência para melhor apuração dos fatos. Considerando que as questões que fundamentam os presentes autos se referem ao Pregão Presencial n. 56/2019, resta inegável a similaridade dos objetos contratados e a conexão entre os fatos descritos no presente feito e nos autos principais. Percebe-se, assim, que o Tribunal já enfrentou as questões em processo conexo e, ainda que nem todas as restrições apontadas sejam exatamente coincidentes nas representações, revelaram elementos para indeferimento da medida cautelar. Anota-se, por oportuno, que restrições semelhantes também foram apontadas nos autos @REP 20/00463066, em face do Pregão Presencial n. 57/2019, cujo pedido de medida cautelar foi igualmente indeferido, por não preenchimento do pressuposto do fumus boni juris. Além das impugnações dos editais em questão, efetuadas perante a Administração Pública e esta Corte de Contas, também houve impugnações judiciais (processo n. 5061545-73.2020.8.24.0023, processo n. 5017055-35.2020.8.24.0000, processo n. 5043957- 53.2020.8.24.0023), que culminaram com o indeferimento das liminares pleiteadas. Some-se a isso o fato de que os editais foram suspensos e sofreram diversas retificações, no intuito de se adequarem às impugnações das licitantes. Não obstante, os procedimentos licitatórios dos Pregões Presenciais n. 55/2019, n. 56/2019 e n. 57/2019 ainda tramitam na Secretaria de Estado da Administração, atualmente em fase recursal (fl. 481 dos autos @REP 20/00463066), o que revela a intensidade das impugnações. Assim, qualquer medida deste Tribunal tendente à sustação do procedimento merece atenção redobrada, pois estaria contradizendo decisões expedida pelo Poder Judiciário e pelo próprio Tribunal de Contas. É fato que qualquer decisão nestes autos poderá repercutir naqueles processos conexos, eis que, sendo comum os motivos levantados, tornar-se-ia incoerente que eventual sustação apenas incidisse sobre o procedimento licitatório objeto destes autos (Edital de Pregão Presencial n. 56/2019). Veja-se que as supostas irregularidades no edital, apontadas na representação em questão, referem-se ao regime diferenciado previsto na Lei Complementar n. 123/2006, à exigência de comprovação por atestados para a ‘alimentação pronta’ e à exigência de qualificação técnica relacionada à subcontratação. Tais apontamentos, em certa medida, estão no contexto dos questionamentos efetuados nos autos principais, cujo pleito cautelar foi indeferido, entendimento, inclusive, compartilhado pelos auditores. O cerne da discussão diz respeito ao eventual prejuízo à competitividade no certame. Como sabido, o processo licitatório busca a competitividade, a melhor proposta e a satisfação do interesse público, com eficiência e economicidade. Volvendo a atenção para o objeto do presente feito, extrai-se das informações fornecidas pela Secretaria de Estado da Administração (fl. 481 dos autos @REP 20/00463066) que a recente reabertura dos três procedimentos licitatórios proporcionou um número maior de participantes e permitiu vislumbrar uma economia total anual de mais de R$ 50 milhões, circunstância que reforça as evidências de que as irregularidades ventiladas na representação não são de tal gravidade, ao ponto de terem prejudicado a competição no certame. Portanto, considerando um juízo perfunctório próprio das cautelares, não vislumbro que as irregularidades apontadas sejam gravíssimas e caracterizem, sem margem de dúvidas, o requisito do fumus boni juris, apto a autorizar a concessão da medida para sustação do procedimento licitatório, até porque os serviços que envolvam atividades complexas de administração prisional permanecerão sob a responsabilidade da Secretaria de Estado. Destaca-se que não se trata, neste momento, de encerrar a análise dos fatos ou de negar em definitivo a presença de eventuais restrições, mas apenas avaliar a presença dos elementos que justificariam o deferimento de uma cautelar e, por consequência, a paralisação do processo de contratação do serviço que se revela tão relevante para o Estado. A despeito da existência de circunstâncias que justificam o aprofundamento da instrução processual, em situações como a aqui apreciada cabe ao Tribunal ponderar em que medida se evidencia o risco de prejuízo ao interesse público, a economicidade e a busca da proposta mais vantajosa para a Administração, devendo ser evitado qualquer juízo antecipado quando não houver suficiente clareza quanto a estas questões. Estas, no entanto, poderão ser reavaliadas ao final do processo para decisão acerca da validade do contrato, da necessidade de sua anulação ou para que se impeça suas posteriores prorrogações. Por esta razão, o feito deve ser instruído com a audiência do responsável, a fim de que as questões trazidas à lume possam ser melhor esclarecidas e, até mesmo, corrigidas voluntariamente pela Administração. Ante o exposto, decido: 1. Conhecer da representação no processo vinculado ao presente feito (@REP 20/00284560), formulada pela empresa Embrasil Serviços Ltda., acerca das supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 56/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Administração, com vistas à contratação de empresa especializada na prestação de serviços contínuos terceirizados de operacionalização no sistema de cogestão do Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí – CPVI. 2. Indeferir o pedido cautelar de sustação do certame, em face do não preenchimento do pressuposto do fumus boni juris. Determinar a audiência do Sr. Jorge Eduardo Tasca, ex-Secretário de Estado e subscritor do edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, inciso I, alínea “b” , do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução n. TC 6/2001), apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão das seguintes irregularidades: ausência no edital, quando da apresentação da proposta de preço, da forma de tributação cotada e escolhida, seja real ou presumida, em cumprimento à Lei Complementar n. 123/2006; ausência da definição das parcelas de maior relevância e valor significativo para fins de comprovação da qualificação técnica prevista no item 9.1.2.4 do edital, contrariando o disposto no art. 30, § 1º, inciso I e § 2º, da Lei federal n. 8.666/93; ausência de autorização no edital e dos limites para a subcontratação, contrariando o disposto no art. 72 da Lei federal n. 8.666/93; previsão da dispensa de comprovação da capacidade técnica da licitante, passando o ônus à subcontratada (item 9.1.2.4 do Termo de Retificação), contrariando o art. 30, § 3°, da Lei federal n. 8.666/93. À Secretaria Geral para que proceda a ciência à empresa representante, ao Sr. Jorge Eduardo Tasca, à Secretaria de Estado da Administração, aos Conselheiros e aos demais Conselheiros Substitutos e providências para cumprimento ao disposto no art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno. Gabinete, em 29 de outubro de 2020. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO: @REP 20/00463066 UNIDADE:Secretaria de Estado da Administração RESPONSÁVEL:Jorge Eduardo Tasca INTERESSADO:Odair de Jesus Conceição, Secretaria de Estado da Administração - SEA ______

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ASSUNTO:Possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 57/2019, para operacionalização do sistema de cogestão do Presídio Masculino de . DECISÃO SINGULAR Trata-se de representação protocolada em 17.8.2020, com pedido de medida cautelar, formulada pela empresa REVIVER Administração Prisional Privada, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 57/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Administração, visando à contratação de empresa especializada na prestação de serviços contínuos terceirizados de operacionalização no sistema de cogestão do Presídio Masculino de Lages – PML, no valor previsto de R$ 1.490.731,91. A representante (fls. 2-51) aduz seis questionamentos em relação ao edital, relacionados à qualificação técnica, à previsão de reserva de vagas, à exclusão de licitantes em recuperação judicial, ao preço de referência, aos custos com a capacitação dos profissionais que atuam em unidade penitenciária e às retificações feitas no edital. Ao final, requer a suspensão cautelar do Pregão Presencial n. 57/2019. Após análise das informações e dos documentos, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório n. 677/2020 (fls. 264-289), sugerindo conhecer parcialmente da representação, indeferir a medida cautelar e, no mérito, determinar a audiência do responsável para que apresente justificativas ou adote medidas corretivas acerca das irregularidades constatadas. Tendo em vista a particularidade do caso e a necessidade de colher outros elementos de convicção sobre os fatos, este relator determinou a oitiva prévia do responsável, nos termos do despacho de fls. 464-472. As justificativas foram apresentadas às fls. 475-482. Na sequência, a DLC emitiu o Relatório n. 822/2020 (fls. 491-513), reiterando a sugestão anterior e opinando pela vinculação deste feito ao @REP 20/00282517, após a realização da audiência, em face da conexão existente. Os autos vieram conclusos às 17h30min do dia 21.10.2020. É o breve relatório. Decido. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são o periculum in mora, traduzido na situação de perigo de que a demora na decisão cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem jurídico tutelado, e o fumus boni juris, que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado, sendo necessário o preenchimento de ambos. No caso em apreciação, não se vislumbram os requisitos autorizadores para concessão da medida cautelar. A adoção de medida acautelatória exige suficiente conhecimento sobre a realidade e o contexto dos fatos, considerando as consequências que poderão advir da tomada de decisão. No caso, observa-se que a representação formulada pela empresa REVIVER Administração Prisional Privada versa sobre supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 57/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Administração, visando à contratação de empresa especializada na prestação de serviços contínuos terceirizados de operacionalização no sistema de cogestão do Presídio Masculino de Lages. A matéria cuida de licitação para gestão compartilhada entre empresas privadas terceirizadas e o Estado no âmbito do sistema prisional. Esse modelo compartilhado constitui experiência nova em Santa Catarina e tem por finalidade planejar e equiparar o modelo de cogestão entre as unidades prisionais administradas integralmente pelo Estado, em atenção à determinação desta Corte de Contas na auditoria operacional do sistema prisional. As empresas terceirizadas prestadoras de serviços de administração prisional podem agregar as mais diversas atribuições, como contratação de pessoal, fornecimento de alimentação, materiais de limpeza, escritório, combustível e manutenção de veículos, serviços de lavanderia, assistência material e alimentar de presos, medicamentos, vestuário, materiais de higiene pessoal, além de manutenção predial, manutenção periódica preventiva e corretiva de equipamentos, máquinas, dentre outras. Os procedimentos licitatórios, no entanto, tratam de parcela limitada de serviços a serem realizados pelas empresas terceirizadas em cada unidade, mantendo-se no escopo das atividades exercidas pela Secretaria outros serviços fundamentais, como inteligência, escolta, vigilância ostensiva, processos disciplinares, interlocução com o Ministério Público e Judiciário, que continuam sob a responsabilidade do Estado. Disso deflui que se trata de matéria relevante e que apresenta particularidades, por envolver uma área sensível, que é a de gestão do sistema penitenciário. Da análise dos autos, observa-se que o objeto desta representação guarda conexão direta com o de outras duas em trâmite no Tribunal (@REP 20/00282517 e @REP 20/00284560), ambas de relatoria deste signatário. As citadas representações, conjuntamente, tratam de possíveis irregularidades nos Pregões Presenciais n. 55/2019 (Penitenciária Industrial de Joinville), n. 56/2019 (Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí) e n. 57/2019 (Presídio Masculino de Lages), promovidos pela Secretaria de Estado da Administração em 2019, com o objetivo de contratar empresa especializada para a prestação de serviços de operacionalização do sistema de cogestão de unidades prisionais. Nos autos @REP 20/00282517, cuja representação abrangeu os três editais de pregão (n. 55/2019, n. 56/2019 e n. 57/2019), houve indeferimento da medida cautelar de sustação dos certames em razão da ausência do requisito do fumus boni juris. Mesmo após a juntada de documentos naqueles autos e novo pedido cautelar, por meio de decisão singular exarada em 28.7.2020, este relator decidiu conhecer da representação e indeferir a medida cautelar pleiteada em grau de reapreciação, determinando a realização de audiência para melhor apuração dos fatos. Nos autos @REP 20/00284560, por sua vez, que versam sobre supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 56/2019, também houve indeferimento do pedido de medida cautelar pelas mesmas razões. Considerando que as questões que fundamentam os presentes autos se referem ao Pregão Presencial n. 57/2019, resta inegável a similaridade dos objetos contratados e a conexão entre os fatos descritos no presente feito (@REP 20/00463066) e naquelas representações (@REP 20/00282517 e @REP 20/00284560). Percebe-se, assim, que o Tribunal já enfrentou as questões em processo conexo e, ainda que nem todas as restrições apontadas sejam exatamente coincidentes nas representações, revelaram elementos para indeferimento da medida cautelar. Além das impugnações dos editais em questão, efetuadas perante a Administração Pública e esta Corte de Contas, também houve impugnações judiciais (processo n. 5061545-73.2020.8.24.0023, processo n. 5017055-35.2020.8.24.0000, processo n. 5043957- 53.2020.8.24.0023), que culminaram com o indeferimento das liminares pleiteadas. Some-se a isso o fato de que os editais foram suspensos e sofreram diversas retificações, no intuito de se adequarem às impugnações das licitantes. Não obstante, os procedimentos licitatórios dos Pregões Presenciais n. 55/2019, n. 56/2019 e n. 57/2019 ainda tramitam na Secretaria de Estado da Administração, atualmente em fase recursal (fl. 481), o que revela a intensidade das impugnações. Assim, qualquer medida deste Tribunal tendente à sustação do procedimento merece atenção redobrada, pois estaria contradizendo decisões expedida pelo Poder Judiciário e pelo próprio Tribunal de Contas em duas oportunidades (uma, inclusive, por este mesmo relator). É fato que qualquer decisão nestes autos poderá repercutir naqueles processos conexos, eis que, sendo comum os motivos levantados, tornar-se-ia incoerente que eventual sustação apenas incidisse sobre o procedimento licitatório objeto destes autos (Edital de Pregão Presencial n. 57/2019). Veja-se que as supostas irregularidades no edital, apontadas na representação em questão, referem-se à exigência de qualificação técnica para execução de serviços terceirizados continuados, à previsão de reserva de vagas para mulheres vítimas de violência doméstica, pessoas com deficiência e jovens aprendizes, à vedação de participação de empresas em recuperação judicial ou extrajudicial, ao preço de referência, aos custos com a capacitação dos profissionais, às retificações do edital e às modificações nas datas para realização do procedimento. Tais apontamentos, em certa medida, estão no contexto dos questionamentos efetuados nos autos @REP 20/00282517 e @REP 20/00284560 (vinculado), cujos pedidos cautelares foram indeferidos, entendimento, inclusive, compartilhado pelos auditores. Não por outra

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3012- Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 Pág.5 razão, este relator determinou a oitiva prévia dos administradores para se manifestarem acerca dos apontamentos efetuados pela representante. No entanto, os esclarecimentos trazidos aos autos não foram suficientes para confirmar a gravidade das supostas irregularidades em prejuízo à competitividade do certame, com grau de certeza ou margem de segurança jurídica necessária, tampouco para afastar a similaridade das restrições em tela com as dos processos conexos. O cerne da discussão diz respeito ao eventual prejuízo à competitividade no certame. Como sabido, o processo licitatório busca a competitividade, a melhor proposta e a satisfação do interesse público, com eficiência e economicidade. Volvendo a atenção para o objeto do presente feito, extrai-se das informações fornecidas pela Secretaria de Estado da Administração (fl. 481) que a recente reabertura dos três procedimentos licitatórios proporcionou um número maior de participantes e permitiu vislumbrar uma economia total anual de mais de R$ 50 milhões, circunstância que reforça as evidências de que as irregularidades ventiladas na representação não são de tal gravidade, ao ponto de terem prejudicado a competição no certame. Portanto, considerando um juízo perfunctório próprio das cautelares, não vislumbro que as irregularidades apontadas sejam gravíssimas e caracterizem, sem margem de dúvidas, o requisito do fumus boni juris, apto a autorizar a concessão da medida para sustação do procedimento licitatório, até porque os serviços que envolvam atividades complexas de administração prisional permanecerão sob a responsabilidade da Secretaria de Estado. Destaca-se que não se trata, neste momento, de encerrar a análise dos fatos ou de negar em definitivo a presença de eventuais restrições, mas apenas avaliar a presença dos elementos que justificariam o deferimento de uma cautelar e, por consequência, a paralisação do processo de contratação do serviço que se revela tão relevante para o Estado. A despeito da existência de circunstâncias que justificam o aprofundamento da instrução processual, em situações como a aqui apreciada cabe ao Tribunal ponderar em que medida se evidencia o risco de prejuízo ao interesse público, a economicidade e a busca da proposta mais vantajosa para a Administração, devendo ser evitado qualquer juízo antecipado quando não houver suficiente clareza quanto a estas questões. Estas, no entanto, poderão ser reavaliadas ao final do processo para decisão acerca da validade do contrato, da necessidade de sua anulação ou para que se impeça suas posteriores prorrogações. Por esta razão, o feito deve ser instruído com a audiência dos responsáveis, a fim de que as questões trazidas à lume possam ser melhor esclarecidas e, até mesmo, corrigidas voluntariamente pela Administração. Ante o exposto, decido: 1. Conhecer da representação formulada pela empresa REVIVER Administração Prisional Privada, acerca das supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 57/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Administração, visando à contratação de empresa especializada na prestação de serviços contínuos terceirizados de operacionalização no sistema de cogestão do Presídio Masculino de Lages – PML, no valor previsto de R$ 1.490.731,91. 2. Indeferir o pedido cautelar de sustação do certame, em face do não preenchimento do pressuposto do fumus boni juris. Determinar a audiência do Sr. Luiz Antônio Dacol, atual Secretário de Estado, e do Sr. Jorge Eduardo Tasca, ex-Secretário de Estado e subscritor do edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, inciso I, alínea “b” , do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução n. TC 6/2001), apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão das seguintes irregularidades: 3.1. ausência da definição das parcelas de maior relevância e valor significativo pertinente, previstas no item 9.1.1.3 do edital, contrariando o disposto no art. 30, § 2º, c/c o inciso XXI, do art. 37 da Constituição Federal (item 2.1.1 do Relatório n. 677/2020); 3.2. previsão de reserva de vagas no item 14.4.5 do Termo de Retificação n. 1 do edital, com supedâneo na Portaria DPE n. 81/2019 e nas Leis estaduais n. 17.292/ 2017 e n. 17.937/2020 (item 2.2.2 do Relatório n. 677/2020); 3.3. vedação da inclusão dos custos com capacitação de profissionais na planilha, prevista no item 7.1.1.2 do edital (item 2.2.5 do Relatório n. 677/2020); 3.4. vedação de participação de empresas “com falência, recuperação judicial, concordata ou insolvência, judicialmente decretadas, ou em processo de recuperação extrajudicial”, prevista no item 2.2.2 do edital, em desacordo com o art. 31, inciso II, da Lei federal n. 8.666/93 (item 2.3 do presente Relatório e item 2.2.3 do Relatório n. 677/2020); 3.5. preço máximo previsto no edital, de R$1.490.731,91, que servirá de critério de aceitação de proposta, não reflete o preço de mercado e nem os custos da contratação, contrariando os incisos I, III e IV do art. 3º da Lei federal n. 10.520/02, c/c o inciso IV do art. 43 da Lei federal n. 8.666/93 (item 2.2.4 do Relatório n. 677/2020); 3.6. alterações no edital que pressupõem sua republicação na íntegra, sob pena de ficar prejudicado o julgamento objetivo, descumprindo-se também o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, previstos no caput do art. 3º, nos incisos IV e V do art. 43, e no caput do art. 45, todos da Lei federal n. 8.666/93 (item 2.2.6 do Relatório n. 677/2020). 4. Após a realização da audiência, determinar a vinculação dos presentes autos ao @REP 20/00282517. À Secretaria Geral para que proceda a ciência à empresa representante e aos seus procuradores constituídos, ao Sr. Jorge Eduardo Tasca, ao Sr. Luiz Antônio Dacol, à Secretaria de Estado da Administração, aos Conselheiros e aos demais Conselheiros Substitutos e providências para cumprimento ao disposto no art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno. Gabinete, em 29 de outubro de 2020. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

Processo n.: @REP 15/00498464 (Vinculado o Processo n. REP-15/00498464) Assunto: Representação – Peças de Ação Trabalhista – acerca de supostas irregularidades envolvendo servidor terceirizado em desvio de função Responsáveis: César Augusto Grubba, Flávio Costa Gorla e Madge Branco Procuradores: Luís Fernando Nandi Vicente e outros (de Madge Branco) Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 925/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da Representação de n. REP-16/00447403 (processo vinculado), formulada pelo Exmo. Sr. Dr. Jorge Luiz Volpato, Desembargador do Trabalho, da 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região/SC, referente a supostas irregularidades atinentes à contratação de terceirizada que atuou em função diversa para a qual foi contratada na 18ª Delegacia Regional de Polícia de Laguna, contrariando o disposto no art. 37, II, da Constituição Federal, nos termos dos arts. 100 a 102 c/c os arts. 96 a 99 do Regimento Interno desta Casa (Resolução n. TC-06/2001), com a redação dada pela Resolução n. TC-120/2015.

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2. Considerar procedente a presente Representação encaminhada pela Sra. Ângela Maria Konrath, Juíza da Vara do Trabalho de , com indícios de irregularidades no âmbito da 18ª Delegacia Regional de Polícia de Laguna. 3. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o desvio de função/finalidade da Sra. Janir Nandi, contratada pela Secretaria do Estado da Segurança Pública, no período de 03/06/2013 a 10/09/2014, por intermédio da empresa Ondrepsb Limpeza e Serviços Especializados Ltda., para exercer a função de Recepcionista em Geral junto ao órgão do Departamento Estadual de Trânsito em Laguna (CIRETRAN), mas que desempenhou atribuições do cargo de provimento efetivo de Escrivão de Polícia na 18ª Delegacia Regional de Polícia de Laguna, função típica e finalística do Estado, em afronta ao previsto no art. 37, II, da Constituição Federal e em desacordo com os Prejulgados do TCE/SC de ns. 1084, 1891 e 1526. 4. Determinar à Secretaria de Estado da Segurança Pública, ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e CIRETRAN’s que se abstenham de terceirizar atividade finalística e, mesmo quando da terceirização de atividade-meio, mantenham rigoroso sistema de controle das funções objeto do contrato de terceirização, para evitar disfunções das atividades contratadas, em respeito à regra do concurso público constante do art. 37, II, da Constituição Federal e de acordo com os Prejulgados ns. 1084, 1526 e 1891 deste Tribunal. 5. Recomendar ao Governador do Estado que promova medidas no sentido de suprir a carência de pessoal e nomear eventuais aprovados em concursos públicos para os cargos de delegados, escrivães e agentes de polícia, observando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e demais legislações pertinentes, bem como promova estudos com a finalidade de realizar concurso público para provimento de cargos em quantitativo suficiente, de forma a atender às demandas da população na área da segurança pública. 6. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DAP/CAPE/Div.1 n. 064/2020: 6.1. ao Governador do Estado; 6.2. à 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região/SC; 6.3. à Vara do Trabalho de Imbituba; 6.4. aos Responsáveis e procuradores supranominados; 6.5. à Secretaria de Estado da Segurança Pública; 6.6. ao Controle Interno da SSP; 6.7. ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN); 6.8. às Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRAN’s). Ata n.: 37/2020 Data da sessão n.: 05/10/2020 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Aderson Flores Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 17/00568644 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Diamor Moisés Serafim DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de DIAMOR MOISÉS SERAFIM, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório de Instrução nº DAP – 2654/2018 (fls. 70-80), a audiência do responsável pelo Instituto de Previdência em face das seguintes irregularidades: 3.1.1. Concessão nos proventos de aposentadoria com acréscimo remuneratório previsto no artigo 81, inciso VI, alínea “c” da Lei nº 6.843/86, que não fazia parte da remuneração do servidor quando em atividade, resultando em proventos superiores à remuneração da ativa que serviu de base à respectiva contribuição previdenciária, o que contraria o disposto no art. 40, § 2º da CF/88 e art.47, parágrafo único da LC nº 412/08 3.1.2 Ausência de contribuição previdenciária sobre o acréscimo remuneratório descrito no art. 81, da Lei nº 6.843/86, em desacordo assim ao que disciplina o art. 27, § 1º, da LC nº 412/08, que veda a incorporação aos proventos de aposentadoria e pensão de verbas remuneratórias que não tenham integrado o salário de contribuição. Deferida a audiência (fl. 81), o responsável pelo Instituto de Previdência se manifestou nas fls. 84-86. A DAP entendeu que os argumentos trazidos não foram suficientes para elidir as restrições, e sugeriu, no Relatório nº DAP – 2501/2020 (fls. 88-97), a assinatura de prazo para a adoção de providências visando a correção das irregularidades identificadas. O Ministério Público de Contas, mediante o Parecer nº MPC/AF/886/2020 (fl. 98), acompanhou a manifestação do corpo instrutivo. Apresentei proposta de voto para assinatura de prazo nos termos propostos pela DAP, a qual foi acolhida pelo Plenário desta Casa (fls. 99- 104). A Decisão foi lavrada nos seguintes termos (fls. 105-106): 1. Assinar o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos dos arts. 29, §3º, c/c o 36, §1º, “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, oportunizando o contraditório e a ampla defesa dos interessados em procedimento administrativo próprio, se for o caso, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Concessão, nos proventos de aposentadoria, do acréscimo remuneratório previsto no art. 81, VI, “c”, da Lei (estadual) n. 6.843/86, com redação dada pela Lei Complementar (estadual) n. 609/2013, não integrante da remuneração do servidor requerente quando em atividade, resultando em proventos superiores à remuneração da ativa, que serviu de base à respectiva contribuição previdenciária, bem como ante a ausência de contribuição previdenciária sobre o referido acréscimo remuneratório, em desacordo ao disposto no art. 40, § 2º, da Constituição Federal e aos arts. 27 e 47, parágrafo único, da Lei Complementar (estadual) n. 412/2008.

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2. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), na pessoa do seu titular, que o não-cumprimento do item 1 dessa deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma legal. 3. Determinar à Secretaria Geral, deste Tribunal, que acompanhe a deliberação constante do item 1 retrocitado e comunique à Diretoria Geral de Controle Externo, após o trânsito em julgado, acerca do cumprimento da determinação para fins de registro no banco de dados e encaminhamento à diretoria de controle competente para juntada ao processo de contas do gestor. 4. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV) quanto à obrigatoriedade de se observar o devido processo legal quando houver pretensão, pela via administrativa, de suprimir vantagens ou de anular atos administrativos, mesmo quando for por orientação do Tribunal de Contas, assegurando ao servidor, nos termos do art. 5º, LV, da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, mediante regular processo administrativo, como forma de precaução contra eventual arguição de nulidade de atos por cerceamento de defesa. 5. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), bem como à assessoria jurídica e ao Controle Interno da Unidade daquela unidade gestora. Em atendimento à decisão plenária, a unidade gestora apresentou os documentos de fls. 115-377, com apostila retificadora do ato de aposentadoria em consonância com a determinação plenária. A DAP examinou os documentos e, verificando a correção da irregularidade, sugeriu em seu Relatório nº DAP – 5730/2020 ordenar o registro, bem como proferir recomendação para a observância do prazo de remessa do ato de aposentadoria ao Tribunal de Contas, definido no art. 2º da Instrução Normativa nº - TC - 11/2011 (fls. 379-384). O Ministério Público de Contas, no Parecer nº MPC/AF/1832/2020 (fl. 385), corroborou o encaminhamento sugerido pelo corpo instrutivo. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de DIAMOR MOISÉS SERAFIM, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, ocupante do cargo de Agente de Polícia Civil, Classe VIII, matrícula nº 167.399-8-01, CPF nº 223.290.139-49, consubstanciado no Ato nº 351, de 11/02/2015, retificado pela Apostila nº 133, de 09/09/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa nº TC - 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada e pensão por morte a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 20/02/2015 e somente em 23/08/2017 foi remetido a este Tribunal. 3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 19 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

PROCESSO Nº:@APE 18/01251093 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto INTERESSADOS:Agência de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul. ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Selézia Nichelatti Van Vossen DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 1248/2020 Trata o presente processo de ato de aposentadoria de SELÉZIA NICHELATTI VAN VOSSEN, servidora da Agência de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul, Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório DAP/6029/2020 ordenar o registro no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer MPC/AF/1841/2020. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de SELÉZIA NICHELATTI VAN VOSSEN, servidora da Agência de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul, Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, ocupante do cargo de Consultor Educacional, nível 10/D, matrícula nº 168503102, CPF nº 447.109.339-87, consubstanciado no Ato nº 1529/IPREV, de 13/07/2020, considerado legal conforme análise realizada pelo órgão instrutivo. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 29 de Outubro de 2020. Luiz Roberto Herbst Relator [Assinado Digitalmente]

PROCESSO Nº:@APE 19/00068700 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Antonio Carlos da Fonseca DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de ANTONIO CARLOS DA FONSECA, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001.

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A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no Relatório nº 5708/2020 (fls. 39-43), ordenar o registro, com amparo em decisão proferida nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 8000459-61.2016.8.24.0000, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em grau de recurso no Supremo Tribunal Federal, e determinar ao Instituto de Previdência o acompanhamento do andamento processual, notificando a esta Corte de Contas quando do trânsito em julgado e as providências tomadas em função de eventual determinação judicial, bem como proferir recomendação para a observância do prazo de remessa do ato de aposentadoria ao Tribunal de Contas, definido no art. 2º da Instrução Normativa nº - TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas por meio do Parecer nº MPC/AF/1761/2020 (fl. 44), acompanhou a manifestação do corpo instrutivo. É o relatório, passo a decidir. Verifico que o Recurso Extraordinário não foi provido, conforme Decisão Monocrática da Relatora em 03.08.2020, publicada em 05.08.2020, com trânsito em julgado em 30.09.2020. Diante do exposto, mantida a decisão Judicial do órgão especial que ampara a aposentadoria, despicienda a determinação para acompanhamento da ação judicial. No mais, entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ANTONIO CARLOS DA FONSECA, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, ocupante do cargo de TÉCNICO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS, nível 10/J, matrícula nº 255422401, CPF nº 311.746.989-34, consubstanciado no Ato nº 500, de 02/03/2018, considerando decisão judicial emitida na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 8000459- 61.2016.8.24.0000, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 2 – Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa nº TC - 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada e pensão por morte a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no art. 70, VII, da Lei Complementar (estadual) º. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 12.03.2018 e somente em 06.02.2019 foi remetido a este Tribunal. 3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 30 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00251741 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto, Roberto Teixeira Faustino da Silva ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Antonio Cezar Boeira Salgueiroza DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de ANTONIO CEZAR BOEIRA SALGUEIROZA, servidor da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro e proferir recomendação para a observância do prazo de remessa do ato de aposentadoria ao Tribunal de Contas, definido no art. 2º da Instrução Normativa nº - TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas, por meio do seu Parecer, acompanhou a manifestação do corpo instrutivo. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria e realização de recomendação, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ANTONIO CEZAR BOEIRA SALGUEIROZA, servidor da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), ocupante do cargo de INSTRUTOR, nível 10, referência A, matrícula nº 232.985-9-01, CPF nº 489.912.449-04, consubstanciado no Ato nº 1.784, de 11/08/2011, retificado pelo Ato nº 3.950, de 14/12/2017, e Apostila nº 320, de 14/12/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa nº TC - 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada e pensão por morte a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no art. 70, VII, da Lei Complementar (estadual) º. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 19/08/2011 e somente em 21/03/2019 foi remetido a este Tribunal. 3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 22 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Fundações

PROCESSO Nº:@REC 18/00966307 UNIDADE GESTORA:Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE INTERESSADOS:Evandro Rodrigues Felipp, Grêmio Cultural Recreativo Desportivo ASSUNTO: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo PCR 13/00695746 RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Ass. Cons. Herneus de Nadal - GAC/HJN/ASS DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1049/2020

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Trata-se de recurso de reconsideração interposto pelo Grêmio Cultural Recreativo Desportivo e pelo Sr. Evandro Rodrigues Felipp, através de seu procurador, com fundamento no art. 77 da Lei Complementar nº 202/2000, em face do Acórdão nº 0320/2018 prolatado na sessão ordinária de 16/07/2018, no processo nº PCR 13/00695746, nos seguintes termos: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 20212000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, "b" e "c", c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 20212000, as contas de recursos repassados ao Grêmio Cultural Recreativo Desportivo, por meio da Nota de Empenho n. 2011NE001051 (2011NL005655), no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), transferidos em 16.12.2011. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 21, da Lei Complementar estadual n. 20212000, o Sr. EVANDRO RODRIGUES FELIPP, a pessoa jurídica GREMIO CULTURAL RECREATIVO DESPORTIVO, a pessoa jurídica RODRIGO VIDAL DE MEDEIROS & CIA LTDA. ME, o Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, o Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA e a Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, todos qualificados nos autos, ao recolhimento da quantia de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), referente à Nota de Empenho n. 2011NE001051 (2011NL005655), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE (DOTC-e), para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar n. 20212000), a partir de 16.12.2011 (data do repasse), sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II, da Lei Complementar n. 20212000), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, contrariando o disposto no art. 144, §11 , da Lei Complementar estadual n. 38112007, conforme segue: 6.2.1. De responsabilidade solidária do Sr. EVANDRO RODRIGUES FELIPP e da pessoa jurídica GREMIO CULTURAL RECREATIVO DESPORTIVO, sem prejuízo da cominação da multa prevista no art. 68 da Lei Complementar estadual n. 20212000, em face da: 6.2.1.1. Ausência de comprovação material da realização do projeto proposto, no montante de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), em desacordo ao disposto no art. 70, IX, X e XXI, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, no art. 90 da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e nos arts. 49 e 52, II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.1.1 do Relatório DCE n. 272/2017); 6.2.1.2. ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais, aliado a descrição insuficiente das mercadorias na nota fiscal apresentada e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte a demonstrar sua utilização no projeto proposto, no montante de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) [valor incluído no item 6.2.1.1 desta deliberação], em afronta ao disposto no art. 70, IX, X e XXI, e §1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 49, 52, II e III, e 60, II e III, da Resolução TC n. 16/1994, no art. 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e no art. 90 da Lei (estadual) n. 5.867/1981 (item 2.3.1.2 do Relatório DCE); 6.2.1.3. Apresentação de documento fiscal inidôneo, emitido visando acobertar operação comercial não realizada, no montante de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) [valor já incluído no item 6.2.1.1 desta deliberação], em desrespeito ao art. 70, §1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, aos arts. 49, 52, II e III, e 58, parágrafo único, da Resolução n. TC-16/1994, e ao art. 144, §1°, da Lei Complementar (estadual) n. 38112007 (item 2.3.1.3 do Relatório DCE). [...] 6.3. Aplicar aos Responsáveis elencados na sequência, a multa prevista no art. 68, caput, da Lei Complementar n. 202/2000 (multa proporcional ao dano causado), de acordo com os percentuais que seguem, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. EVANDRO RODRIGUES FELIPP, já qualificado, multa correspondente a 10% (dez por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 7.000,00 (sete mil reais), sujeito a atualização monetária, na forma do ad. 108, caput, do Regimento Interno; [...] Os autos foram examinados pela Diretoria de Recursos e Revisões, por meio do parecer nº 323/2019 (fls. 23-30), que sugere o não conhecimento da peça recursal, ante a sua intempestividade. No mesmo sentido o entendimento do Ministério Público junto a este Tribunal de Contas, conforme Parecer n. MPC/DRR/478/2020 (fls. 37/38). Os autos vieram conclusos. Conforme fundamentado no parecer exarado pela DRR, o recurso em tela foi interposto intempestivamente, pois o Acórdão foi publicado no dia 17/08/2018, com início da contagem do tríduo legal a partir de 20/08/2018 (primeiro dia útil), e o Responsável protocolou a peça recursal em 16/10/2018, superando o prazo máximo estabelecido que é de 30 (trinta) dias. Mesmo que se conte o prazo após a intimação pessoal da parte, mediante aviso de recebimento, a interposição da peça recursal permanece intempestiva, pois a intimação se deu em 10/08/2018, conforme os ARs juntados às fls. 504/505 e 508/509 do PCR 18/00966307. Além disso, como sustentado pela DRR, não se observa no Recurso proposto a ressalva estabelecida no art. 135, § 1º, do Regimento Interno deste Tribunal, que possibilite superar a intempestividade. Dessa forma, resta demonstrada a intempestividade do recurso, frente às normas e jurisprudência deste Tribunal que regem a matéria. A Diretoria de Recursos ressalva que, ainda em relação à tempestividade recursal, o procurador dos recorrentes protocolou em 03/10/2018, o documento n. 32074/2018, no qual requereu a devolução do prazo recursal de 12 processos de prestação de contas, entre os quais este se inclui, vez que esteve afastado das atividades profissionais por motivos de saúde pelo período de 30 (trinta) dias. A Instrução informa que de acordo com a documentação anexada aos autos (fls. 31-35), obtida na Secretaria Geral (SEG) deste Tribunal, o relator dos processos referidos, Conselheiro Substituto Cleber Muniz Gavi, indeferiu o pedido, determinando a devolução da documentação ao requerente, e consignando que o mesmo requerimento poderia ser feito como preliminar em cada recurso a ser interposto, a fim de que a alegada justa causa fosse apreciada pelos relatores competentes para conhecer dos recursos. Ocorre que as razões recursais em análise, não tratam dessa matéria. E em que pese a notificação do procurador acerca da decisão proferida em relação ao Protocolo n. 32074/2018, tenha se efetivado somente em 22/10/2018, após a interposição do presente recurso, um ano após tal notificação, mesmo tendo ciência da decisão proferida, o procurador se mantém silente em relação ao fato, o que conduz à manutenção do entendimento pela intempestividade da insurgência. O procurador ingressou com outro pedido no mesmo sentido, protocolado sob n. 32457, em 08/10/2018, o qual foi indeferido pelo gabinete da Presidência, sob o argumento da existência de outra procuradora habilitada nos autos a que se referia, TCE 10/006679332, fato que não se verifica nos presentes autos (fls. 11 a 22). De se ressaltar que na mesma manifestação foi determinada a juntada da decisão proferida pelo indeferimento do pedido, a todos os recursos interpostos pelo mesmo procurador já em tramitação neste Tribunal, com o intuito de preservar uniformidade nas decisões a serem proferidas individualmente. Além disso, o exame da manifestação da Presidência permite constatar que o atestado médico apresentado pelo procurador informa que este realizou tratamento hospitalar no período de 03/09/2018 a 13/09/2018, e que o paciente deveria ficar afastado do trabalho por 30 (trinta) dias. Nos termos informados anteriormente, o prazo para interposição do presente recurso encerrou no dia 17/08/2018, portanto, fora do período de afastamento autorizado do requerente.

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Tal fato, aliado à ausência de apresentação de requerimento específico na presente peça recursal, na forma estabelecida pelo despacho proferido pelo Conselheiro Substituo Cleber Muniz Gavi, mesmo que posteriormente à sua autuação, não permite a superação da intempestividade recursal, na forma definida nos pareceres exarados nos autos. Assim, diante de todos os fatos expostos, entendo caracterizado que o recurso foi interposto fora do prazo estabelecido pelo art. 77 da Lei Complementar, razão que impede o seu conhecimento. Pelas razões acima expostas, DECIDO: 1. Não conhecer do Recurso de Reconsideração contra os termos do Acórdão n. 0320/2018, exarado no processo nº PCR 13/00695746, por não atender ao requisito da tempestividade previsto no art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000. 2. Determinar o arquivamento dos autos. 3. Dar ciência desta Decisão ao Recorrente e ao procurador constituído. Publique-se. Florianópolis, 14 de outubro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Poder Legislativo

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 106/2020

Processo n. @REP-15/00647486 Assunto: Representação - Comunicação à Ouvidoria n. 230/2015 - acerca de supostas irregularidades envolvendo servidor posto à disposição da SDR de Braço do Norte Responsável: Rafael Vanz Borges - CPF 791.918.199-20 Entidade: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Rafael Vanz Borges - CPF 791.918.199-20, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 8306/2020, a saber: Endereço Receita Federal - Rua Angelo Rodrigues Martins, 477 - Termas - CEP 88735-000 - /SC, Aviso de Recebimento N. [BH151087998BR com a informação: “Ausente Três Vezes e Não Procurado”; Endereço Comercial - Rua Santa Augusta, 59, Santa Augusta, CEP 88750000, Braço do Norte, SC, Aviso de Recebimento N. BH166587615BR, com a informação: “Endereço incorreto”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 16/06/2020, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020/06/16.pdf. Florianópolis, 29 de outubro de 2020.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária Geral

Poder Judiciário

PROCESSO Nº:@APE 19/00605497 UNIDADE GESTORA:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Rodrigo Granzotto Peron ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Daimar Antunes Willemann DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de DAIMAR ANTUNES WILLEMANN, servidora da Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de DAIMAR ANTUNES WILLEMANN, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Técnico Judiciário Auxiliar, nível ANM-9/J, matrícula nº 4.701, CPF nº 416.743.599-34, consubstanciado no Ato nº 892/2019, de 02/05/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 23 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

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Administração Pública Municipal

Araquari

PROCESSO Nº:@APE 19/00908201 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Araquari - IPREMAR RESPONSÁVEL:Clenilton Carlos Pereira, Sheila Cristina Anacleto ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Elisete Aparecida Gomes Sprotte DECISÃO SINGULAR Trata o presente processo de ato de aposentadoria de ELISETE APARECIDA GOMES SPROTTE, servidora da Prefeitura Municipal de Araquari, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório de Instrução nº DAP – 426/2020 (fls. 72-75), a audiência do responsável pelo Instituto de Previdência em face da(s) seguinte(s) irregularidade(s): 3.1.1. Concessão irregular de aposentadoria especial de professor fundamentada no art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, c/c §5º do art. 40 da Constituição Federal, em razão da Unidade ter juntado dois vínculos ativos da servidora com o Município, quais sejam, dois cargos efetivos de professor, com carga horária de 20 horas cada, com consequente pagamento de proventos de aposentadoria no valor correspondente às duas remunerações dos dois cargos de20 horas somados, em desacordo com o preceituado no art. 37, caput, da Constituição Federal. Deferida a audiência, a unidade gestora apresentou os documentos de fls. 84-118 e fls. 121-148. A DAP examinou os documentos e sugeriu em seu Relatório nº DAP – 5568/2020 ordenar o registro (fls. 151-156). O Ministério Público de Contas, no Parecer nº MPC/2199/2020 (fl. 157), corroborou o encaminhamento sugerido pelo corpo instrutivo. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ELISETE APARECIDA GOMES SPROTTE, servidora da Prefeitura Municipal de Araquari, ocupante do cargo de Professor I, Nível 03, Referência D, matrícula nº 10065-00, CPF nº 734.065.549-20, consubstanciado no Ato nº 010/2020, de 22/07/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Araquari - IPREMAR. Publique-se. Florianópolis, em 22 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Balneário Camboriú

PROCESSO Nº:@APE 19/00884272 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEL:Fabrício José Sátiro de Oliveira, Allan Müller Schroeder ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Rosemar Nau DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de MARIA ROSEMAR NAU, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA ROSEMAR NAU, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor, nível P4 40, matrícula nº 11272, CPF nº 594.000.729-53, consubstanciado no Ato nº 25.987, de 04/07/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI. Publique-se. Florianópolis, em 22 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Caçador

PROCESSO Nº:@APE 20/00030542 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC RESPONSÁVEL:Elizabeth Olsen ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Elisete Ribeiro Lobas DECISÃO SINGULAR

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Trata o processo de ato de aposentadoria de ELISETE RIBEIRO LOBAS, servidora da Prefeitura Municipal de Caçador, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ELISETE RIBEIRO LOBAS, servidora da Prefeitura Municipal de Caçador, ocupante do cargo de Professor de Ensino Fundamental I, Referência 02, Nível E, matrícula nº 356, CPF nº 558.630.789-87, consubstanciado no Ato nº 1.388/2019, de 08/08/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC. Publique-se. Florianópolis, em 21 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00266821 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC RESPONSÁVEL:Elizabeth Olsen ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Ivone Dellai DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de IVONE DELLAI, servidora da Prefeitura Municipal de Caçador, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de IVONE DELLAI, servidora da Prefeitura Municipal de Caçador, ocupante do cargo de Professor de Ensino Fundamental I, Referência, Nível E, matrícula nº 2008, CPF nº 460.711.309-30, consubstanciado no Ato nº 1.463/2020, de 16/01/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Caçador - IPASC. Publique-se. Florianópolis, em 21 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Criciúma

PROCESSO Nº:@APE 19/00373936 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV RESPONSÁVEL:Clésio Salvaro, Darci Antônio Filho ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Gislane Becker dos Santos Feuser DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de GISLANE BECKER DOS SANTOS FEUSER, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de GISLANE BECKER DOS SANTOS FEUSER, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de PROFESSOR IV, nível C-00, matrícula nº 50523, CPF nº 714.253.309-91, consubstanciado no Ato nº 062, de 01/02/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV. Publique-se. Florianópolis, em 21 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

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Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 19/00954904 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Carlos Alberto Rodrigues DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de CARLOS ALBERTO RODRIGUES, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CARLOS ALBERTO RODRIGUES, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar Administrativo, Classe L, Nível 01, Referência A, matrícula nº 4126-2, CPF nº 375.881.769-20, consubstanciado no Ato nº 271/2019, de 27/08/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 19 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Guaramirim

Processo n.: @PCP 20/00098937 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Luís Antônio Chiodini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guaramirim Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 100/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas - MPC, mediante o Parecer MPC/DRR n. 1817/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Guaramirim relativas ao exercício de 2019, sugerindo que, quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DGO n. 210/2020, constantes das recomendações abaixo: 1.1. Recomendar à Prefeitura Municipal de Guaramirim que: 1.1.1. com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de novas irregularidades da mesma natureza das registradas nos itens 9.2.1, 9.2.2 e 9.3.1 do Relatório DGO; 1.1.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3012- Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 Pág.14 diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 1.1.3. atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 2. Alerta a Prefeitura Municipal de Guaramirim que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a III da conclusão do Relatório DGO. 3. Recomenda ao Município de Guaramirim que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 4. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 5.1. à Câmara de Vereadores de Guaramirim; 5.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 210/2020 que o fundamentam, ao Sr. Luís Antônio Chiodini - Prefeito Municipal de Guaramirim. Ata n.: 28/2020 Data da sessão n.: 30/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Indaial

Processo n.: @PCP 20/00078588 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: André Luiz Moser Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Indaial Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 117/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Indaial relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório DGO n. 95/2020: 2.1. Realização de despesas, no montante de R$ 1.502.419,98, de competência do exercício de 2019 e não empenhadas na época própria, em desacordo com os arts. 35, II, 60 e 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 3.1 e 4.2 do Relatório DGO); 2.2. Envio dos Pareceres dos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Idoso sem a ata da deliberação colegiada, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, III e V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015; 2.3. Deficiência das informações prestadas no relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, em menoscabo aos arts. 51 da Lei Orgânica do TCE/SC e 20 e Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015 e à Portaria n. TC.975/2019. 3. Recomenda ao Município de Indaial que: 3.1. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio 7.1. à Câmara de Vereadores de Indaial; 7.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 95/2020 que o fundamentam: 7.2.1. ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme o item 8.1 do Relatório DGO); 7.2.2. à Prefeitura Municipal de Indaial. Ata n.: 28/2020 Data da sessão n.: 30/09/2020 - Ordinária - Virtual ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3012- Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 Pág.15

Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Itajaí

PROCESSO Nº:@REP 20/00630736 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Itajaí RESPONSÁVEIS:Volnei José Morastoni – Prefeito Municipal,Jean Carlos Sestrem – Secretário Municipal de Governo INTERESSADOS:Marcelo Paulino de Oliveira, Prefeitura Municipal de Itajaí ASSUNTO: Possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial 133/2020, visando o registro de preços para aquisição de materiais para iluminação natalina. RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1115/2020 Trata-se de representação protocolada em 27 de outubro de 2020 pela empresa MP3 Distribuição e Importação de Utilidades e Material Escolar – EIRELI – EPP, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº 17.063.665/0001-47, com sede em Londrina/PR, representada pela Dra. Nídia Kosienczuk R. G. Santos (OAB/PR 26.109), com fundamento no §1º do art. 113 da Lei n. 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 133/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Itajaí, visando o registro de preços para aquisição de materiais para iluminação natalina, no valor previsto de R$ 1.883.183,90. Os autos vieram conclusos a este Relator em 30 de outubro de 2020, sendo que a abertura do certame está prevista para 03 de novembro de 2020, às 9h. A representação contesta a aglutinação e a descrição do objeto. Dentre outros pedidos, requer que seja suspenso cautelarmente o certame (fl. 105). Os autos foram analisados pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) que se posicionou pelo conhecimento da representação, determinação cautelar da sustação do certame, realização de Audiência do responsável e notificação da procuradora para apresentação de documento oficial com foto do representante legal da empresa (Relatório n. DLC - 971/2020, às fls. 107/124). Inicialmente, a representação deve ser conhecida, tendo em vista o atendimento dos pressupostos legais de admissibilidade. O primeiro questionamento se refere a constituição do objeto em 80 (oitenta) itens, separados em 21 (vinte e um) lotes, com o julgamento pelo menor preço por lote, previsto no item 8.1 do edital, com potencial risco de não se obter a proposta mais vantajosa, além de ferir o princípio da isonomia. A Instrução atesta que o critério de julgamento de menor preço por lote somente deve ser adotado quando for demonstrada inviabilidade de se promover a adjudicação por item e evidenciadas razões que demonstrem ser aquele o critério que conduzirá a contratações economicamente mais vantajosas. O segundo aspecto representado se refere à descrição de determinados itens do edital do edital ( Lote 2 – itens 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16 e 17; Lote 5 – todos os itens; e Lote 11 – item 53). Da análise inicial realizada pela DLC, apenas os itens 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16 e 17 do lote 2, itens 26 a 34 do lote 5 e item 53 do lote 11, constantes no Termo de Referência – Anexo I do Edital, denotam possível restrição a participação de várias marcas e/ou licitantes. Logo, há necessidade de oitiva do responsável acerca da adoção do menor julgamento por lote, bem como acerca do possível direcionamento à determinadas marcas. O art. 29 da Instrução Normativa n. TC-021/2015 estabelece que, em caso de urgência, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Conselheiro Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno. Assim, para que seja determinada a sustação cautelar, se faz necessária a concomitância da presença de dois requisitos essenciais, quais sejam, fumus boni iuris e periculum in mora. O fumus boni iuris é verificado na existência de condições que representem risco de lesão ao erário e/ou a direito dos licitantes, além de ofensa ao princípio da legalidade, corroborando a presença de prova inequívoca da verossimilhança da alegação. Conforme análise preliminar da Instrução, há indícios de irregularidades no edital. O periculum in mora também se materializa, pois a abertura do certame está prevista para o dia 03 de novembro de 2020, de forma que este Tribunal encontra tempo hábil para a adoção de providências de caráter preventivo. Registro que esta Decisão se limita a apreciação do pedido cautelar, ante a urgência da apreciação de seu pleito, sendo que, após o contraditório e ampla defesa do responsável por meio de Audiência, será realizada uma análise complementar por parte da DLC, do Ministério Público de Contas e deste Relator. Ante o exposto e considerando o parecer exarado pelo corpo técnico da DLC, DECIDO: 1. Conhecer da Representação formulada por MP3 Distribuição e Importação de Utilidades e Material Escolar – EIRELI – EPP, por preencher os requisitos e formalidades legais prescritas pelo art. 113, §1º, da Lei n. 8666.93 c/c Instrução Normativa TC n. 21/15 deste Tribunal de Contas, contra possíveis irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 133/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Itajaí, visando o registro de preços para aquisição de materiais para iluminação natalina. 2. Determinar ao Sr. Volnei José Morastoni – Prefeito Municipal de Itajaí, que promova a imediata sustação cautelar do Edital de Pregão Presencial n. 133/2020, por estarem presentes os pressupostos do art. 29 da Instrução Normativa n. TC-0021/2015 c/c o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, até deliberação ulterior que revogue a medida ex officio ou até a deliberação do Tribunal Pleno, e comprove a medida adotada no prazo máximo de 5 (cinco) dias a contar do recebimento desta Decisão, em face das seguintes possíveis irregularidades: 2.1. A constituição do objeto em 80 (oitenta) itens, separados em 21 (vinte e um) lotes, com o julgamento pelo menor preço por lote, previsto no item 8.1 do Edital, afronta o disposto no art. 15, IV, e o art. 23, §1º, da Lei n. 8.666/93, com potencial risco de não se obter a proposta mais ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3012- Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 Pág.16 vantajosa, além de ferir o princípio da isonomia, nos termos do art. 3º, caput e §1º, inciso I da referida Lei n. 8.666/93 (conforme item 2.2.1 do Relatório DLC – 971/2020); e 2.2. Descrição dos itens 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16 e 17 do Lote 2, itens 26 a 34 do Lote 5 e item 53 do Lote 11, constantes no Termo de Referência – Anexo I do Edital, com possível restrição a participação de várias marcas e/ou licitantes, contrariando o disposto no inciso I do §7° do artigo 15 da Lei n. 8.666/93 c/c o inciso I do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei n 8.666/93 (conforme item 2.2.2 do presente Relatório DLC – 971/2020). 3. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal de Contas, que: 3.1. Proceda a Audiência do Sr. Jean Carlos Sestrem – Secretário Municipal de Governo e subscritor do edital, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta decisão, nos termos do art. 29, § 1º da Lei Complementar Estadual n. 202/00 e no inc. II do art. 5º da Instrução Normativa n. TC-0021/2015, apresente justificativas, ampla defesa, contraditório ou adote as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promova a anulação da licitação, se for o caso, em face das irregularidades descritas no item 2 desta Decisão. 3.2. Notificar a Dra. Nídia Kosienczuk R. G. Santos, para que no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhe aos presentes autos cópia do documento oficial com foto do representante da pessoa jurídica, nos termo do art. 24, §1º, II, da Instrução Normativa n. TC – 21/2015. 3.3. Nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução n. TC-05/2005, dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Conselheiros Substitutos deste Tribunal e em cumprimento ao art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno, submeta a presente decisão à ratificação do Plenário nos termos regimentais. 3.4. Publique a presente Decisão Singular no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas. 3.5. Proceda à ciência da presente Decisão ao Sr. Volnei José Morastoni – Prefeito Municipal de Itajaí, ao Sr. Jean Carlos Sestrem – Secretário Municipal de Governo de Itajaí, ao Sr. Rogério Camargo - Diretor Executivo de Licitações e Contratos de Itajaí, à empresa representante e a sua procurada constituída nos autos. 3.6. Cumpridas às providências acima, encaminhe os autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) para reinstrução prioritária do feito. Gabinete, em 30 de outubro de 2020. HERNEUS DE NADAL CONSELHEIRO RELATOR

Ituporanga

Processo n.: @PCP 20/00090014 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsáveis: Osni Francisco de Fragas e Gervásio José Maciel Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ituporanga Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 106/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que, ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesa estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, § 1º, e 59, I, da Constituição Estadual, e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa à perda, a extravio ou a outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando o Relatório DGO n. 105/2020 (fs. 259/337), da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPC n. 1802/2020 (fs. 338/350); 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Ituporanga a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município. 2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo, ao Contador e ao Controlador Interno do Município que atentem para as restrições apontadas no que diz respeito à: 2.1. contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 250.000,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 3.3 do Relatório DGO, Quadro 09 e Anexo 10 – Comparativo da Receita orçada com a arrecadada); ______

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2.2. ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, IV, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.5 do Relatório DGO). 3. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo: 3.1. a adoção de procedimentos necessários à revisão da lei instituidora do Plano Diretor (itens 2.2 do Relatório e 1 do Parecer MPC); 3.2. a adoção de procedimentos no sentido de efetuar as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais (item 6 do Parecer MPC); 3.3. a adoção de procedimentos necessários para a observância das disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19 (item 8 do Parecer n. MPC). 4. Recomenda ao Órgão Central de Controle Interno que atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-20/2015 no que diz respeito à avaliação do cumprimento de aplicação mínima dos 95% dos recursos do FUNDEB. 5. Determina ao Responsável pela contabilidade do Município que atente para a necessidade de elaboração de Notas Explicativas, que devem integrar as demonstrações contábeis consolidadas remetidas a esta Corte de Contas conforme estabelece o art. 7º, I, da Instrução Normativa n. TC-20/2015, bem como atente para a necessidade de registro em Notas Explicativas da situação em que se encontra a compensação de créditos previdenciários junto ao INSS, de acordo com o "Comunicado Compensações Previdenciários", datado de 19/12/2019 e disponível no sítio eletrônico do TCE/SC (Erro! A referência de hiperlink não é válida.). 6. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 7. Alerta a Prefeitura Municipal de Ituporanga, na pessoa Prefeito Municipal, que o não cumprimento dos itens 2 e 3, e subitens, desta deliberação poderá implicar cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000. 8. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 9. Recomenda ao Município de Ituporanga que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000. 10. Determina a ciência ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 11 estabelecida na Portaria n. TC.374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional da Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO). 11. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 11.1. à Câmara de Vereadores de Ituporanga; 11.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Parecer MPC n. 1802/2020 e do Relatório DGO n. 105/2020 que o fundamentam: 11.2.1. ao Sr. Osni Francisco de Fragas; 11.2.2. à Prefeitura Municipal de Ituporanga. Ata n.: 28/2020 Data da sessão n.: 30/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Jaraguá do Sul

PROCESSO Nº:@APE 19/00919165 UNIDADE GESTORA:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM RESPONSÁVEL:Marcio Erdmann ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Rosana Aparecida Lima dos Santos DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de ROSANA APARECIDA LIMA DOS SANTOS, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ROSANA APARECIDA LIMA DOS SANTOS, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Professor de Ensino Fundamental – Lic. Plena, Classe 7, Letra “C”, matrícula nº 9025, CPF nº 516.507.469-20, consubstanciado no Ato nº 468/2019-ISSEM, de 09/07/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. Publique-se. Florianópolis, em 15 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

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Joinville

PROCESSO Nº:@APE 19/00920090 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE RESPONSÁVEL:Sergio Luiz Miers ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Izilda Maria Pinheiro Duarte DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de IZILDA MARIA PINHEIRO DUARTE, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de IZILDA MARIA PINHEIRO DUARTE, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Professor de 1-5 Ensino Fundamental – Séries Iniciais, nível p440d8, matrícula nº 23934, CPF nº 807.374.049-49, consubstanciado no Ato nº 35717/2019, de 16/09/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. Publique-se. Florianópolis, em 15 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00942817 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE RESPONSÁVEL:Udo Döhler, Sergio Luiz Miers ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Aparecida de Medeiros DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de MARIA APARECIDA DE MEDEIROS, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA APARECIDA DE MEDEIROS, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Auxiliar Escolar, nível 9E, matrícula nº 24416, CPF nº 539.522.199-91, consubstanciado no Ato nº 35.607, de 30/08/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. Publique-se. Florianópolis, em 21 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Monte Carlo

Processo n.: @REP 18/00235353 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes à execução orçamentária nos exercícios de 2013 a 2016 Interessado: Sônia Vedovatto Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Monte Carlo Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 938/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Não conhecer da presente Representação, em razão do descumprimento de requisitos essenciais de admissibilidade, quanto à legitimidade ativa e aos indícios de prova de irregularidade do apontado, exigidos pelo art. 96, caput, e § 1º, I, da Resolução n. TC- 06/2001. 2. Dar ciência desta Decisão à Representante e ao Representado. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 28/2020 Data da sessão n.: 30/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente ______

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SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Pomerode

PROCESSO Nº:@APE 20/00379600 UNIDADE GESTORA:Fundo de Aposentadoria e Pensões de Pomerode - FAP RESPONSÁVEL:Vera Lucia de Campos Selke Gutz ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Carin Schwartz DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de CARIN SCHWARTZ, servidora do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Pomerode, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CARIN SCHWARTZ, servidora do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Pomerode, ocupante do cargo de Auxiliar de Operações II, Padrão 2, Nível I, Referência F, matrícula nº 52-01, CPF nº 421.424.159-20, consubstanciado no Ato nº 2644/2017, de 01/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Fundo de Aposentadoria e Pensões de Pomerode - FAP. Publique-se. Florianópolis, em 19 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Porto União

PROCESSO Nº:@REP 20/00622989 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Porto União RESPONSÁVEL:Eliseu Mibach INTERESSADOS:Nelson da Silva Virmond, Prefeitura Municipal de Porto União ASSUNTO: Possíveis irregularidades no edital de Tomada de Preços 002/2020, para serviços de Agente Integrador entre o Município, instituição de ensino e estudante, no intuito de contratação de estagiários. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1330/2020 Tratam os autos de Representação, com pedido de medida cautelar, formalizada pela empresa CEBRADE – Central Brasileira de Estágio Ltda. EPP, com fundamento no art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/1993, noticiando supostas irregularidades no edital da Tomada de Preços n. 002/2020, promovido pela Prefeitura de Porto União. O referido edital tem por objeto a contratação de empresa para prestar serviço de agente integrador entre o Município, instituição de ensino e estudante, no intuito de realizar a contratação de estagiários. Por meio do Relatório n. DLC 952/2020, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações sugeriu conhecer da Representação, deferir a medida cautelar e determinar a audiência do responsável. Exame de Admissibilidade: O art. 24 da Instrução Normativa n. 21/2015, que estabelece procedimentos para o exame de representações formalizadas com fundamento na Lei de Licitações, exige os seguintes requisitos para o conhecimento da ação: Art. 24. A representação prevista nesta Instrução Normativa deverá referir-se à licitação, contrato ou instrumento congênere do qual seja parte entidade ou órgão sujeito à jurisdição do Tribunal de Contas, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova de irregularidade e conter o nome legível do representante, sua qualificação, endereço e assinatura. §1º A representação deve estar acompanhada de cópia de documento de identificação do representante, nos seguintes termos: [...] II – se pessoa jurídica, número de CNPJ, seu respectivo comprovante de inscrição e atos constitutivos, documentos hábeis a demonstrar os poderes de representação e documento oficial com foto de seu representante. Confrontando-se a norma com os documentos apresentados, verifica-se que a representação se refere a edital de licitação promovido por entidade sujeita à fiscalização do Tribunal de Contas, qual seja, o Município de Porto União. Está redigida em linguagem clara e objetiva, veio acompanhada de indícios de prova (fls. 20/63), contrato social da empresa (04/19) e documento oficial com foto de seu representante (fls. 64). Dito isso, verifica-se que a Representação está apta a ser conhecida. Superado o exame de admissibilidade, passa-se ao mérito. Análise do mérito: A Representante se insurgiu em relação aos seguintes pontos do edital: 1) Exigência de localização no Município de Porto União/SC ou União da Vitória/PR - item 5.1.7.5 do Edital; 2) Escolha da modalidade Tomada de Preços e não Pregão, e 3) Ausência de exigências de qualificação econômico-financeira. 1. Exigência de localização no Município de Porto União/SC ou União da Vitória/PR - item 5.1.7.5 do Edital:

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Com relação ao primeiro apontamento, suscitou que o edital trouxe clara restrição à participação e à isonomia, uma vez que somente empresas que possuem escritório estabelecido nas cidades de Porto União (SC) ou de União da Vitória (PR) poderiam participar do certame. Em uma análise preliminar, a Diretoria de Licitações e Contratações reconheceu que a exigência configuraria violação à competitividade e à isonomia, o que é vedado pelo art. 3º e art. 30, § 6º, da Lei n. 8.666/1993. Destacou, inclusive, que o Tribunal Pleno desta Corte de Contas já se pronunciou contrariamente a tal exigência nos autos do processo REP 13/00225359, razão pela qual sugeriu oportunizar o contraditório ao gestor. 2. Escolha da modalidade Tomada de Preços em vez de Pregão: No tocante ao segundo apontamento, aduz a Representante que o serviço a ser contratado possui a característica de ser serviço comum e padronizado. Que a modalidade mais indicada seria o pregão, preferencialmente na sua forma eletrônica, pois traria maiores vantagens à Administração. Conforme exposto pela Diretoria Técnica, não há irregularidade na adoção da modalidade de tomada de preços. Todavia, salienta que, em função da pandemia de COVID-19, os Tribunais de Contas têm orientado as unidades jurisdicionadas a adotarem a modalidade de pregão eletrônico. Ademais, a adoção do pregão eletrônico tende a ser mais vantajosa à Administração, pois amplia a possibilidade de participantes e a competitividade. Considerando a ausência de justificativas para a escolha da modalidade tomada de preços em vez da modalidade pregão, sugeriu determinar a audiência do gestor para oportunizar-lhe a apresentação de justificativas. 3. Da qualificação econômico-financeira: Por fim, a Representante suscita a ausência de exigência de comprovação de qualificação- econômica financeira no edital, de modo que a Administração não teria garantias mínimas para assegurar o cumprimento da obrigação a ser assumida. A exigência de garantias, dentre elas a demonstração de qualificação econômico-financeira, é um instrumento colocado à disposição da Administração pela Lei de Licitações para a garantia da boa e correta execução do futuro contrato. Segundo a Diretoria Técnica, a ausência de requisito de qualificação econômico-financeira impediria a Administração Pública de verificar a boa situação financeira da licitante e, consequentemente, a sua capacidade de assegurar a execução integral do contrato. Considerando que não se verificou tal exigência no edital, sugeriu oportunizar o contraditório do gestor também em relação a este ponto. Da análise do pedido cautelar: Nos termos do art. 114-A do Regimento Interno do Tribunal de Contas, “em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito” o Relator poderá conceder medida cautelar. No mesmo sentido, dispõe o art. 29 da Instrução Normativa n. 21/2015: Art. 29. Em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001. A medida cautelar é instrumento utilizado para antecipar os efeitos da decisão quando se verificar a concomitância do periculum in mora e do fumus boni juris. Em outra palavras, a cautelar pode ser concedida quando presentes fundados indícios da existência das irregularidades apontadas, houver perigo de que a demora da demanda inviabilize a solução pretendida. Segundo a Diretoria de Licitações e Contratações, tanto o fumus boni juris quanto o periculum in mora fazem-se presentes no caso em tela, o que autoriza a concessão de medida cautelar para suspensão do certame. Quanto ao fumus boni juris, a simples análise do edital demonstra a existência dos apontamentos indicados pela Representante, os quais, na análise superficial que requer a medida cautelar, configuram violação à Lei de Licitações. Quanto ao periculum in mora, ainda de abertura da licitação já tenha ocorrido no dia 23 de outubro do corrente ano, em pesquisa ao site da Prefeitura Municipal de Porto União verifica-se que o procedimento se encontra em fase de recurso. É o que se depreende da ata de julgamento extraída do site da Prefeitura e acostada à fl. 85 dos autos. Nesse rumo, resta constatada a presença do fumus boni juris, consistente na deflagração de edital contendo os apontamentos acima mencionadas, e o periculum in mora, configurado pelo perigo de prejuízo a ser experimentado pela Administração e pelos licitantes no caso de continuidade do procedimento licitatório com possível afronta à Lei n. 8.666/1993. Considerando o exposto e o entendimento exarado pela Diretoria de Licitações e Contratações no Relatório DLC n. 97/2020, DECIDO: Conhecer da Representação formulada nos termos do art. 113, §1°, da Lei n. 8.666/93, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 24 da Instrução Normativa TC n. 21/2015. 2. Determinar, cautelarmente, com fundamento no art. 114-A do Regimento Interno e no art. 29 da Instrução Normativa n. TC-21/2015, ao Sr. Eliseu Mibach – Prefeito do Município, a sustação da Tomada de Preços n. 002/2020, promovida pela Prefeitura Municipal de Porto União, na fase em que se encontra, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, em razão da: Exigência de comprovação de que a empresa a ser contratada está situada no Município de Porto União – SC, ou no Município de União da Vitória - PR, o que contrariaria o disposto o § 6º do art. 30 da Lei n. 8.666/93 c/c o inciso I do §1º do art. 3º do mesmo diploma legal (item 2.2.1 do Relatório DLC n. 952/2020); Ausência de justificativa para a adoção da modalidade tomada de preços em detrimento de pregão eletrônico, haja vista que a forma adotada tenderia a restringir a participação de interessados, não privilegiando a obtenção da proposta mais vantajosa, nos termos do inciso I do §1º do art. 3º da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.2 do Relatório DLC n. 952/2020); Ausência de exigência de comprovação de qualificação econômico-financeira no Edital, o que impediria a Administração Pública de verificar a boa situação financeira da licitante e, consequentemente, a sua capacidade de assegurar a execução integral do contrato caso vença a licitação, contrariando o art. 31 e o caput do art. 3º da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.3 do Relatório DLC n. 952/2020). Determinar a audiência do Sr. Vinícius André Makiak – Presidente da Comissão Permanente de Licitações e subscritor do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução n. TC- 06/2001), apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da Tomada de Preços, se for o caso, em razão das situações descritas nos itens 2.1, 2.2 e 2.3 desta Decisão. Dar ciência desta Decisão e do Relatório DLC n. 952/2020 ao Representante, ao Representado, ao Controle Interno da Unidade e, nos termos do art. 36, § 3º, da Resolução n. TC-09/2002, aos Conselheiros e Auditores. Florianópolis, em 29 de outubro de 2020. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

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Rio do Sul

PROCESSO Nº:@APE 20/00346426 UNIDADE GESTORA:Fundo de Aposentadoria e Pensões de Rio do Sul RESPONSÁVEL:Ramiro de Liz e Souza ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Isolde Schoeninger DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de ISOLDE SCHOENINGER, servidora da Prefeitura Municipal de Rio do Sul, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ISOLDE SCHOENINGER, servidora da Prefeitura Municipal de Rio do Sul, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviço Gerais, nível B/I, matrícula nº 7646501, CPF nº 351.513.909-53, consubstanciado no Ato nº 0016, de 19/05/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Fundo de Aposentadoria e Pensões de Rio do Sul. Publique-se. Florianópolis, em 19 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Rio Negrinho

PROCESSO Nº:@APE 20/00553057 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO RESPONSÁVEL:Júlio César Ronconi, Edgar Anton ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Evandina Lourenço DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de EVANDINA LOURENÇO, servidora da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de EVANDINA LOURENÇO, servidora da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, ocupante do cargo de Professor I, nível 03- R, matrícula nº 625-01, CPF nº 400.881.891-04, consubstanciado no Ato nº 24807, de 29/07/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO. Publique-se. Florianópolis, em 22 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

São João do Itaperiú

Processo n.: @PCP 20/00211253 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Clézio José Fortunato Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 102/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3012- Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 Pág.22 consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas - MPC, mediante o Parecer MPC/DRR n. 1815/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de São João do Itaperiú relativas ao exercício de 2019, sugerindo que, quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DGO n. 180/2020, constantes das recomendações abaixo: 1.1. Recomendar à Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú que: 1.1.1. com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de novas irregularidades da mesma natureza das registradas nos itens 9.2.1 e 9.2.2 do Relatório DGO n. 180/2020; 1.1.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 1.1.3. atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 2. Determina a formação de autos apartados para fins de apuração da irregularidade relativa à reincidência no atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC- 20/2015 (item 9.2.2 do Relatório DGO). 3. Alerta a Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a III da conclusão do Relatório DGO. 4. Recomenda ao Município de São João do Itaperiú que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 6.1. à Câmara de Vereadores de São João do Itaperiú; 6.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 180/2020 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú. Ata n.: 28/2020 Data da sessão n.: 30/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

São Miguel do Oeste

Processo n.: @CON 20/00195380 Assunto: Consulta - O tempo despendido pelo empregado em viagens a serviço do empregador, fora do horário normal de trabalho, deve ser integrado em sua jornada de trabalho e considerado como hora extra Interessado: Wilson Trevisan Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 977/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da presente Consulta por preencher os requisitos e formalidades preconizados nos arts. 103 e 104 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas. 2. Acrescentar ao Prejulgado n. 1742 os itens 8 e 9, conforme segue respectivamente: ______

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2.1. No caso de deslocamento de servidores motoristas para outros municípios, e desde que satisfeitas as condições do item 7 deste Prejulgado, poderá ser computado para fins de jornada de trabalho, e, consequentemente, para aferição do direito à hora extraordinária, o período efetivamente trabalhado, assim entendido tão somente o período de deslocamento do veículo, vedado o cômputo do tempo à disposição e do período de descanso. 2.2. Havendo a necessidade de deslocamento de servidores motoristas em sábados, domingos ou feriados, o dia laborado deve, preferencialmente, ser substituído pelo repouso semanal remunerado ou compensado, sem pagamento de hora extraordinária. Atendidas as condições do item 7 e 8 deste Prejulgado, poderá ser paga hora extraordinária. Em todo caso, será devida a diária de viagem. 3. Responder à presente Consulta destacando ao Consulente as diretrizes firmadas nos Prejulgados ns.1299, 1742 e 2101 desta Corte de Contas, conforme segue: 3.1. Tratando-se de servidor submetido a regime estatutário, não incidem as regras da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. (item 10 do Prejulgado n. 1299) 3.2. No caso de servidor municipal ocupante do cargo de Motorista, havendo necessidade de deslocamento para outro Município, com permanência de vários dias, em regra, não se reconhece jornada extraordinária, sendo indicada a regulamentação local quanto à concessão de diárias, a título de indenização (item 4 do Prejulgado n. 1742). 3.3. Poderá ser realizado o pagamento de hora extraordinária, no caso excepcional de existir mecanismo efetivo para aferição da jornada no ambiente externo. (item 7 do Prejulgado n. 1742) 3.4. No caso de deslocamento de servidores motoristas para outros municípios, e desde que satisfeitas as condições do item 7 deste Prejulgado, poderá ser computado para fins de jornada de trabalho, e, consequentemente, para aferição do direito à hora extraordinária, o período efetivamente trabalhado, assim entendido tão somente o período de deslocamento do veículo, vedado o cômputo do tempo à disposição e do período de descanso. (item 8 do Prejulgado n. 1742) 3.5. Havendo a necessidade de deslocamento de servidores motoristas em sábados, domingos ou feriados, o dia laborado deve, preferencialmente, ser substituído pelo repouso semanal remunerado ou compensado, sem pagamento de hora extraordinária. Atendidas às condições do item 7 e 8 deste Prejulgado, poderá ser paga hora extraordinária. Em todo caso, será devida a diária de viagem. (item 9 do Prejulgado 1742) 4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DAP/CAPE-I/Div.1 n. 2361/2020 e do Parecer MPC/DRR n. 1413/2020, ao Sr. Wilson Trevisan, Prefeito Municipal de São Miguel do Oeste, e à Coordenação de Jurisprudência – COJUR – da Secretaria-Geral – SEG – deste Tribunal de Contas. Ata n.: 30/2020 Data da sessão n.: 14/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Taió

PROCESSO Nº:@APE 20/00431458 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Taió - TAIÓ PREV RESPONSÁVEL:Lino Joao Dell'antonio ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Irene Palhano DECISÃO SINGULAR Trata o presente processo de ato de aposentadoria de IRENE PALHANO, servidora da Prefeitura Municipal de Taió, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro e proferir recomendação para a correção de falha formal identificada, nos termos do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução TC nº 35/2008, bem como para a observância do prazo de remessa do ato de aposentadoria ao Tribunal de Contas, definido no art. 2º da Instrução Normativa nº - TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas, por meio do seu Parecer, acompanhou a manifestação do corpo instrutivo. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria e realização de recomendação, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de IRENE PALHANO, servidora da Prefeitura Municipal de Taió, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 25, matrícula nº 1581-02, CPF nº 848.586.219-87, consubstanciado no Ato nº 2526/2000, de 01/09/2000, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Taió - TAIÓ PREV que: 2.1 – Adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 2526/2000, de 01/09/2000, fazendo constar a fundamentação legal correta, qual seja, “alínea ‘b’, do inciso III, do § 1º, c/c §3º, do art. 40 da Constituição Federal, na redação conferida pela Emenda Constitucional nº 20/1998”, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008. 2.2 – Atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa nº TC - 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada e pensão por morte a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi expedido em 01/09/2000 e somente em 06/08/2020 foi remetido a este Tribunal. 3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Taió - TAIÓ PREV. Publique-se.

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Florianópolis, em 22 de Outubro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Três Barras

Processo n.: @CON 19/00336577 Assunto: Consulta - Possibilidade de destinar recursos públicos para o setor privado Interessado: Luiz Divonsir Shimoguiri Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Três Barras Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 972/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da presente Consulta formulada pelo Prefeito Municipal de Três Barras, por preencher os requisitos de admissibilidade dos arts. 103 e 104 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001). 2. Responder à Consulta, nos seguintes termos: 2.1. O município, mediante lei específica, pode instituir programa para financiamento do setor de agricultura familiar por meio da concessão de crédito, utilizando recursos próprios, mediante a instituição de um fundo municipal por lei complementar (art. 165, § 9º, CF) e regulamentação por decreto. 2.2. A lei específica deve disciplinar de maneira abstrata as hipóteses de concessão de crédito, prazos, condições, formas, os períodos de amortização, penalidades, dentre outras condições pertinentes a tal finalidade. 2.3. A destinação dos recursos deve ser autorizada por lei específica, com prévio demonstrativo da estimativa do impacto orçamentário- financeiro, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista na lei orçamentária anual ou em seus créditos adicionais, em atendimento aos arts. 15, 16, 26 e 27 da Lei Complementar (estadual) n. 101/2000. 2.4. Os recursos financeiros destinados a pessoas físicas ou jurídicas, devem respeitar as normas pertinentes aos contratos de mútuo e outras da legislação especial, inclusive para que os contratos contenham estipulação da remuneração (juros) pelo empréstimo do dinheiro (arts. 406 e 591 do Código Civil, art. 1º, caput e § 3º, do Decreto n. 22.626/1933, e art. 1º, I, da Medida Provisória n. 2.172-32, de 23/08/2001), estando vedado o exercício de atividades típicas de instituições financeiras. 2.5. É recomendável que o financiamento de programas do setor da agricultura familiar, através de um fundo municipal, ocorra de forma subsidiária aos programas federais (como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF) e estaduais (como do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural), em razão das limitações de recursos dos entes municipais. 2.6. A criação de programas para financiar setores da atividade econômica pelo município deve ser precedida de planejamento e estudos prévios, de modo que reste demonstrada a viabilidade da criação de um fundo público, não comprometa programas relativos às áreas essenciais de atuação e competências municipais e não haja risco de desequilíbrio fiscal. 2.7. O contrato firmado entre as partes deve prever as garantias que serão assumidas pelo particular, levando em consideração a realidade do produtor, a natureza do contrato e o prazo do crédito, bem como, quando se tratar de financiamento destinado à aquisição de máquinas e equipamentos, a constituição da propriedade fiduciária sobre os bens objeto do financiamento, mantida até a liquidação final do contrato. 2.8. É recomendável que o ente público instituidor de mecanismo destinado à concessão de crédito, inclusive por meio de fundo, antes do início das operações, promova comunicação ao Banco Central do Brasil quanto às operações a serem realizadas, para cientificação do órgão fiscalizador do sistema financeiro nacional, a fim de evitar futuros transtornos para o ente e seus administradores em razão de eventuais restrições a tal espécie de operação ou pelo irregular exercício de atividades típicas de instituições financeiras. 3. Recomendar ao consulente a consulta ao Prejulgado n. 2197, deste Tribunal de Contas, que trata das orientações acerca de instituição de fundos, disponível no portal desta Corte na rede mundial de computadores. 4. Dar ciência desta Decisão à Prefeitura Municipal de Três Barras. Ata n.: 30/2020 Data da sessão n.: 14/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Tunápolis

Processo n.: @PCP 20/00089008 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Renato Paulata Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tunápolis Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 105/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:

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I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que, ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesa estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, § 1º, e 59, I, da Constituição Estadual, e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, bem como representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa à perda, a extravio ou a outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando o Relatório DGO n. 247/2020 (fs. 242/304), da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC n. 1570/2020 (fs. 305/317); 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Tunápolis a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município. 2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo: 2.1. a adoção de procedimentos necessários à observância das disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015, quanto ao controle interno, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19 (item 8 do Parecer MPC); 2.2. a adoção de procedimentos necessários à elaboração da lei instituidora do plano diretor (item 1 do Parecer MPC); 2.3. a adoção de procedimentos no sentido de efetuar as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos avaliados quanto às políticas públicas municipais (item 6 do Parecer MPC). 3. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 4. Alerta a Prefeitura Municipal de Tunápolis, na pessoa Prefeito Municipal, que o não cumprimento do item 2, e subitens, desta deliberação poderá implicar cominação das sanções previstas no art. 70, VI e §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Recomenda ao Município de Tunápolis que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000. 7. Determina a ciência ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 11 estabelecida na Portaria n. TC.374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional da Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO). 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 8.1. à Câmara de Vereadores de Tunápolis; 8.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Parecer MPC n. 1570/2020 e do Relatório DGO n. 247/2020 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Tunápolis. Ata n.: 28/2020 Data da sessão n.: 30/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Atos Administrativos

PORTARIA Nº TC 0283/2020

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO e PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria TC-147/2019, alterada pela Portaria TC-049/2020, nos termos do art. 62, inciso III, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985 c/c art. 1º, da Lei Complementar 447/2009, e de acordo com o Parecer COG 104/2019, constante do Processo ADM 19/80035790; ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3012- Terça-Feira, 3 de novembro de 2020 Pág.26

RESOLVE: Retificar a Portaria TC-237/2019, para considerar prorrogada por mais 60 dias a licença para repouso à gestante da servidora Camilla da Rosa Leandro, matrícula nº 451.087-9, ocupante do cargo de Auxiliar de Gabinete, TC.DAI.5. Florianópolis, 07 de outubro de 2020.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA N° TC 0307/2020

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria TC-147/2019 alterada pela Portaria TC-049/2020, nos termos do art. 27, § 4º, da Lei Complementar n. 255, de 12 de janeiro de 2004, com redação da Lei Complementar n. 618, de 20 de dezembro de 2013; RESOLVE: Atribuir à servidora Janaina Teixeira Corrêa de Medeiros, matrícula n. 450.795-9, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.F, adicional de curso superior complementar, correspondente a 5% sobre o valor do vencimento do último nível e referência de seu cargo efetivo, com efeitos a contar de 20/10/2020. Florianópolis, 29 de outubro de 2020.

Edison Stieven Diretor da DGPA

Ministério Público de Contas

PORTARIA MPC Nº 55/2020

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 108, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o artigo 7º, IV, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC nº 48/2018, de 31 de agosto de 2018, RESOLVE: DESIGNAR SÉRGIO DE MONACO SANTOS, Assistente de Procurador, matrícula nº 969.030-1, para responder, cumulativamente, pelo cargo de Gerente de Recursos Humanos, no período de 3 a 20 de novembro de 2020, em razão de afastamento do titular, por motivo de férias. Florianópolis, 29 de outubro de 2020.

CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral de Contas

PORTARIA MPC Nº 56/2020

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 108, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o artigo 7º, IV, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC nº 48/2018, de 31 de agosto de 2018, RESOLVE: DESIGNAR CAMILA GALOTTI STRINGARI DEMARCHE, Assistente de Procurador, matrícula nº 960.185-6, para desempenhar em substituição as atividades de Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais no âmbito do Ministério Público de Contas, no período de 3 a 20 de novembro de 2020, em razão de afastamento da titular, por motivo de férias. Florianópolis, 29 de outubro de 2020.

CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral de Contas

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