O Auto Da Criação Do Mundo Ou Principio Do Mundo /Ramo No Ciclo
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UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LITERATURAS ROMÂNICAS O Auto da Criação do Mundo ou Principio do Mundo /Ramo no Ciclo da Natividade em Trás-os-Montes Volume 1 DAVID LUÍS CASIMIRO DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DE LITERATURA E CULTURA ESPECIALIDADE DE LITERATURA ORAL E TRADICIONAL 2013 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LITERATURAS ROMÂNICAS O Auto da Criação do Mundo ou Principio do Mundo /Ramo no Ciclo da Natividade em Trás-os-Montes Volume 1 DAVID LUÍS CASIMIRO Dissertação orientada pelo Professor Doutor João David Pinto Correia e coorientada pelo Professor Doutor José Camões e apresentada à FLUL para obtenção do grau de Doutor em Estudos de Literatura e Cultura, Especialidade de Literatura Oral e Tradicional DOUTORAMENTO EM ESTUDOS DE LITERATURA E CULTURA ESPECIALIDADE DE LITERATURA ORAL E TRADICIONAL 2013 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LITERATURAS ROMÂNICAS Resumo A presente dissertação pretende estudar qual a importância da representação popular do Auto da Criação do Mundo ou Principio do Mundo ou Ramo na tradição regional do Ciclo da Natividade em Trás-os-Montes, quais os limites morais que lhe foram impostas pelas autoridades eclesiásticas, e se tais proibições tiveram influência na permanência e na modificação dos hábitos e tradições lúdicas das gentes transmontanas. Propõe-se também estudar a dimensão do corpus, cuja tradição recuperada da oralidade serviu durante muito tempo como suporte para veicular a mensagem cristã. A partir da recolha e apresentação de diferentes versões do Auto da Criação do Mundo ou Princípio do Mundo/ Ramo, oriundas de diversas aldeias nos concelhos de Mogadouro, Vinhais, Valpaços, Mirandela e Chaves, nos distritos de Bragança e Vila Real, procedeu- se ao seu estudo e edição crítica, para elaborar uma presumível reconstituição da obra dramática do Ciclo da Natividade e o reconhecimento da obra cénica – gestos, marcações, dispositivo cénico, adereços, guarda-roupa, prosódia, elocução -, que terá sido representada nas aldeias de Urrós, Santo António de Monforte, Tronco, Cimo de Vila da Castanheira, Vilartão, Lebução, Nozelos, Sonim, Vale das Fontes, Nuzedo de Baixo, Rebordelo e São Pedro Velho. PALAVRAS-CHAVE: TRÁS-OS-MONTES; TRADIÇÃO POPULAR; LITERATURA ORAL E TRADICIONAL; TEATRO POPULAR; NATIVIDADE. 5 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LITERATURAS ROMÂNICAS Resumen El presente informe pretende estudiar cuál la importancia de la representación popular del Auto da Criação do Mundo o Principio do Mundo o Ramo en la tradición regional del Ciclo de la Natividad en Trás-os-Montes, cuáles los límites morales que le fueron impuestas por las autoridades eclesiásticas, y se estas prohibiciones tuvieron influencia en la permanencia y en la modificación de las costumbres y tradiciones lúdicas de las gentes transmontanas. Se propone también estudiar la dimensión del corpus, cuya tradición recuperada de la oralidad sirvió durante mucho tiempo como soporte para transmitir el mensaje cristiano. A partir de la recoja y presentación de las diferentes versiones del Auto da Criação do Mundo o Princípio do Mundo o Ramo, ubicadas en diversos pueblos de los ayuntamientos de Mogadouro, Vinhais, Valpaços, Mirandela y Chaves, en las provincias de Bragança y Vila Real, se procedió al estudio y edición crítica, para elaborar una presumible reconstitución de la obra dramática del Ciclo de la Natividad y el reconocimiento de la obra escénica – gestos, marcaciones, dispositivo escénico, accesorios, armario, prosodia, lenguaje -, que fue representada en los pueblos de Urrós, Santo António de Monforte, Tronco, Cimo de Vila da Castanheira, Vilartão, Lebução, Nozelos, Sonim, Vale das Fontes, Nuzedo de Baixo, Rebordelo e São Pedro Velho. PALABRAS-LLAVE: TRÁS-OS-MONTES; TRADICIÓN POPULAR; LITERATURA ORAL Y TRADICIONAL; TEATRO POPULAR; NATIVIDAD. 6 Índice volume 1 Resumo 5 Resumen 6 Índice volume 1 7 Índice volume 2 12 Índice de ilustrações 13 Agradecimentos 18 Introdução 23 1. Motivações pessoais sobre aspetos culturais da nossa infância 23 2. Enquadramento de um percurso e razões determinantes 28 3. O objeto de estudo: versões e “texto” de uma composição representativa do teatro popular e tradicional 34 4. Metodologia e organização do trabalho 37 Capítulo 1 - Acerca do Teatro Tradicional Popular Transmontano 41 1.1. A Terra e a Gente Transmontanas 41 1.2. O Profano e o Sagrado no Ciclo da Natividade em Trás-os-Montes 60 1.3. As Representações Litúrgicas e Autos em Trás-os-Montes. 82 1.3.1. O Ramo 90 1.3.2. A Embaixada 96 1.3.3. A Loa 102 Capítulo 2 - Teatro do Povo e para o Povo 107 2.1. Auto da Criação do Mundo ou Principio do Mundo ou Ramo 107 2.1.1. Parte I – Do Antigo Testamento 111 2.1.1.1. Episódio 1 – A Criação do Mundo 111 2.1.1.2. Episódio 2 – Abel, Seth e Caim 115 2.1.2. Parte II – Do Novo Testamento 119 2.1.2.1. Episódio 1 – Casamento de Maria e Anunciação do Anjo 120 2.1.2.2. Episódio 2 – Visitação de Maria a sua prima Isabel 123 2.1.2.3. Episódio 3 – Nascimento de Jesus 125 2.1.2.4. Episódio 4 – Colóquio de Pastores 126 2.1.2.5. Outros colóquios pastoris 130 2.1.2.6. Epifania aos três Reis Magos 132 2.1.3. Parte III – “Entreatos” 134 2.1.3.1. Acto da Inveja e Diabo, Silvestre, Vulcano, Narciso, Beliza, Júlia e Rebeca 134 2.1.3.2. Acto do Filho Pródigo 138 2.2. A Construção Dramática 141 7 2.3. A Arquitetura e Locais de Ação Teatral 144 2.4. Elementos Cénicos 148 2.5. Adereços das personagens e de cena. 149 2.6. O figurino das figuras 151 2.6.1. O Anunciador 152 2.6.2. Adão e Eva 153 2.6.3. O Anjo 153 2.6.4. Abel, Seth, Caim e Lameque 155 2.6.5. O Diabo, a Inveja e os Diabricos 156 2.6.6. Os Pastores e as Pastoras 157 2.6.7. Simeão, Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus 158 2.6.8. Rei Herodes e os Reis Magos 160 2.7. Entoação, Inflexão e Toada 161 2.8. A Música 163 2.9. O Público 163 Capítulo 3 - Uma tradição etnográfica: O Auto da Criação do Mundo ou Princípio do Mundo/ O Ramo 166 3.1. O Auto da Criação do Mundo ou Principio do Mundo ou Ramo 166 3.2. Testemunhos escritos 167 3.2.1. O Manuscrito de Salustiano Augusto Ovelheiro (Urrós, Mogadouro, Bragança, 1924) (Texto A) 167 3.2.2. Versão de Manuel Francisco Fernandes (Urrós, Mogadouro, Bragança, 1989) (Texto B) 169 3.2.3. Versão de José Francisco Ferreira (Urrós, Mogadouro, Bragança, 1971) (Texto C) 171 3.2.4. Versão do Grupo do GEFAC (Urrós, Mogadouro, Bragança, 2005) (Texto D) 172 3.2.5. Versão de António Rodrigues da Rosa (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real, 1983) (Texto E). 173 3.2.6. Versão de José Leite de Vasconcellos (Vale das Fontes, Vinhais, Bragança; São Pedro Velho, Mirandela, Bragança, 1976) (Texto F) 174 3.2.7. Versão do Padre Firmino Martins (Vinhais, Bragança, 1939) (Texto G) 175 3.2.8. Versão de Azinhal Abelho (Fradizela, Mirandela, Bragança, 1968) (Texto H) 175 3.2.9. Versão de José Valentim Lemos (Sonim, Valpaços, Vila Real, 1979/1980) (Texto I) 176 8 3.2.10. Versão de Carlos Manuel Gonçalves (Rebordelo, Vinhais, Bragança, 1994) (Texto J) 177 3.2.11. Versão de Artur de Jesus Gonçalves (Rebordelo, Vinhais, Bragança, 1956) (Texto K) 177 3.2.12. Versão de Carolino A. Alves (Lebução, Valpaços, Vila Real, 1908/1939) (Texto L) 178 3.2.13. Versão de Dinis Morais dos Reis (Nozelos, Valpaços, Vila Real, 1946) (Texto M) 179 3.2.14. Versão de António Domingos Morais (Vilartão, Valpaços, Vila Real, 1984) (Texto N) 179 3.2.15. Versão de Laudicena Pinheiro (Vale das Fontes, Vinhais, Bragança, s/d) (Texto O) 180 3.2.16. Versão de Susette Melo Gomes (Tronco, Chaves, Vila Real, s/d) (Texto P) 180 3.2.17. Versão de Especiosa da Piedade Borges (Nuzedo de Baixo, Vinhais, Bragança, s/d) (Texto Q) 181 3.2.18. Versão de Cima de Vila da Castanheira (Chaves, Vila Real, s/d) (Texto R) 182 3.3. Os Testemunhos Orais 182 3.3.1. José Maria Fernandes (Urrós; textos A, B, C e D) 183 3.3.2. Fernando Augusto Alves (Urrós; textos A, B, C e D) 183 3.3.3. Gonçalo José Meleiro (Urrós; textos A, B, C e D) 184 3.3.4. Elisa de Jesus Gonçalves (Urrós; textos A, B, C e D) 184 3.3.5. José Maria Marta (Urrós; textos A, B, C e D) 185 3.3.6. José Maria Alves (Urrós; textos A, B, C e D) 185 3.3.7. José Maria Monteiro (Urrós; textos A, B, C e D) 187 3.3.8. Ana Maria Alves (Urrós; textos A, B, C e D) 187 3.3.9. Maria Elisa do Rosário Araújo (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; texto E) 187 3.3.10. Rita da Conceição Lopes (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; Texto E) 188 3.3.11. Ana Maria Teixeira (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; Texto E) 188 3.3.12. Arminda dos Anjos Martins (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; Texto E) 189 3.3.13. Manuel Francisco Martins Pereira (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; texto E) 189 3.3.14. Fátima Rodrigues Borges (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; Texto E) 190 9 3.3.15. Celestino da Assunção Rodrigues (Santo António de Monforte, Chaves, Vila Real; Texto E) 190 3.3.16. José Valentim Lemos (Sonim, Valpaços, Vila Real; Texto I) 190 3.3.17.