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ANO 6 – N° 41 – PUBLICAÇÃO MENSAL DA COOPERATIVA CASTROLANDA – OUTUBRO 2009

CooperativaMEIO distribui AMBIENTE mudas frutíferas em comemoração ao Dia da Árvore Patrícia Lucena

MULHER COOPERATIVISTA: CLIMA: BIOSSEGURANÇA: Evento destaca a criatividade Previsão para Acompanhe a entrevista feminina o trimestre sobre o mercado da carne P. 4 P. 14 suína P. 18 e 19 2 Geral

Expediente Editorial Frans Borg Diretor Presidente Se nós queremos ser uma sociedade organizada, para Cooperativa Agropecuária Castrolanda atender as nossas necessidades de desenvolvimento e Praça dos Imigrantes, 03 - Caixa Postal 131 bem-estar social, devemos nos preparar para isto. 84.165-970 - Colônia Castrolanda - Castro, PR Sociedade Organizada Todo país desenvolvido, tem a sua sociedade bem organizada, desde infraestrutura, educação, saúde, bem-estar social, segurança, Diretor Presidente planos demográficos, uso do solo, meio ambiente. Para chegar a este desenvolvimento existem regras, normas e leis que definem as Frans Borg regras do jogo. Na Cooperativa não é diferente, temos estatuto, normas internas, organograma. Dentro do organograma temos o Conselho Estratégico, Diretor Vice-Presidente composto pelos comitês setoriais, conselho fiscal e conselho de administração. Richard Hendrik Borg Os associados indicados ou eleitos para as funções respectivas devem estar preparados para tal. Diretor Secretário As cooperativas brasileiras possuem uma entidade específica chamada Sescoop, voltada exclusivamente para as suas demandas de José Hilton Prata Ribeiro treinamento e formação, monitoramento e promoção social, hoje completando 10 anos. No caso da Castrolanda temos esta demanda e devemos estar preocupados em preparar pessoas para a gestão da Cooperativa. Tanto Conselhereiros associados como funcionários. Porém nem sempre nós associados nos preocupamos com isto. Se nós queremos ser uma sociedade Hans Jan Groenwold organizada, para atender as nossas necessidades de desenvolvimento e bem-estar social, devemos nos preparar para isto, as oportuni- Willem Berend Bouwman dades existem é só aproveitar. Você também é responsável! Armando Rabbers Cláudio Henrique Kugler No planejamento estratégico da Cooperativa nós temos isto bem claro. “Devemos construir uma base econômica forte, porém com ali- cerces sociais e ambientais sustentáveis”. Conselho Fiscal Os alicerces sociais são a formação de pessoas e prepará-las para desenvolver esta sociedade para o bem-estar daqueles que fazem Jan Ate de Jager parte da mesma. Os alicerces ambientais são os meios que a natureza utiliza para produzir que sejam sustentáveis para as próximas Elizete Telles Petter gerações e não destrutivos ou explorativos. Henk Boele Kassies Alexander A. Mittelstedt O objetivo do Castrolanda Notícias é justamente conscientizarmos as pessoas envolvidas neste processo de desenvolvimento das nossas Mark Allen Harvey atividades e comunidades onde vivemos. Rudolfo Ernesto Bosmuller

Comitê de Agricultores Jean Leonard Bouwman Frederik de Jager Luiz Fernando Tonon Maurício Barkema RESGATE HISTÓRICO Eltje Jan Hendrik E. Groenwold Peter Greidanus A Comemoração dos 25 Comitê de Bovinocultores Anos da Colônia Castrolanda Sandro Aurélio Hey Jan Loman “No início só havia os campos desertos às margens Luiz Carlos Prestes Junior do lindo Iapó. Aí vieram os holandeses, cinqüenta Jeferson Napoli famílias, agricultores. Eles se estabeleceram em Cas- Armando de Paula Carvalho Filho tro, na terra paranaense. Chamaram o local de “Cas- Roberto Meindert Borg trolanda”: uma combinação das palavras Castro e Ho- landa. Eles trouxeram a sua fé e a vontade de vencer. Comitê de Suinocultores Armando Rabbers Logo fundaram a Cooperativa Castrolanda Ltda., que Elizete Telles Petter recentemente comemorou 25 anos de existência. Leonard Loman Com estas palavras começa um dos dois bonitos fo- José Carlos Sandrini lhetos (impressos na Gráfica Kugler), e que tem por Rudolfo Ernesto Bosmuller título: “Conheça Castrolanda”, subdividido em “Cas- Roelof Rabbers’58 trolanda Nasce”; “Castrolanda Constrói” e “Castrolan- Comitê de Bataticultores da Ensina”. Jan Ate de Jager No primeiro dia das festividades comemorativas (15 de Jean Leonard Bouwman fevereiro), foi inaugurado um monumento com marca histórica desta data: uma enorme pedra com placa comemorativa bilín- Bernard David van de Riet güe. A pedra –símbolo da perseverança e inflexibilidade da Castrolanda – era a maior de uma curiosa coleção de pedras esca- Gerentes de Negócios vadas durante os trabalhos de terraplanagem no Centro da Colônia. Os ancestrais dos castrolandeses, pelo menos daqueles Popke Ferdinand van der Vinne que vieram da província de Drente, sem dúvida teriam usado estas pedras para a construção dos seus túmulos (hunebedden). Gerente Geral As festividades começaram com a solenidade do hasteamento das bandeiras. Um portal na entrada da Castrolanda ostentava a placa BEM-VINDO a todos os visitantes. Doze recepcionistas, vestidas de laranja, conduziram os visitantes importantes aos Marco Antonio Prado seus lugares. Durante o canto dos hinos nacionais subiram solenemente as bandeiras nos mastros: a brasileira, a holandesa, Gerente Corporativo a bandeira do Paraná, a bandeira de Castro e, por fim, pela primeira vez, a bandeira da Castrolanda, elaborada pelo casal J. Mauro Cesar de Faria E. Borg. Gerente Unidade - Carnes Esta bandeira tem um moinho na faixa diagonal central. A escolha deste emblema simboliza claramente a ligação estreita da colônia com a pátria de origem, como também o hino da colônia expressa: “Castrolanda, pedacinho da Holanda no belo Marcio Copacheski Paraná”. Gerente Unidade - Agrícola

Henrique Costales Junqueira (....) saiba mais sobre os 25 anos da Castrolanda na próxima edição! Gerente Unidade - Leite *Informações extraídas do livro Castrolanda 50 Anos: 1951-2001, de C. H. L. Kiers-Pot Cleudiney Iank Gerente Unidade - Batatas

Edmilton Aguiar Lemos Gerente Unidade Industrial NOVOS ASSOCIADOS Impressão MATRÍCULA NOME DO ASSOCIADO ATIVIDADE PRINCIPAL Kugler Artes Gráficas 1801 Florian Bernhard Schudt agrícola Diagramação 1802 regine margarete schudt agrícola Amauri Castro 1803 Carlos Augusto Moulatlet Agrícola Jornalista Responsável Leila Gomes - MTB 6584 1804 João Carlos Gomes Ortiz Agrícola 1805 Camilla Marlen De Geus Carvalho Agrícola Tiragem 1200 exemplares Periodicidade: Mensal [email protected] 42 3234.8084 ENQUETE 3% Contato Comercial: Agromídia 11 5092.3305 Qual é a cultura do Município 7% Arborização Guerreiro Agromarketing: 44 3026.4457 de Castro com relação as árvores? Na sua opinião é dada importância: 50% Cultural *É permitida a reprodução desde que citada a fonte. 10% Estética

30% Não tem importância Escreva para a Redação Envie seus comentários e opiniões Preservação sobre as reportagens publicadas para [email protected] Veja a opinião dos visitantes do site da Castrolanda! Corporativo 3

SESCOOP/PR 10 ANOS: Uma conquista histórica para o cooperativismo POR João Paulo Koslovski - Presidente do Sistema OCEPAR (*)

de monitoramento e autogestão deram que por consequência ampliaram sua Nas situações informações mais precisas e contribuí- força no mercado nacional e internacio- ram para elevar a qualidade e os acer- nal, com mais presença na produção de de crise surgem tos na estratégia de ação das coopera- mercadorias de maior valor agregado e tivas. expansão constante das exportações. também as Os investimentos realizados pelo Ses- Na promoção social junto aos coope- oportunidades coop/PR, que chegam a R$ 55,5 mi- rados e familiares, o Sescoop contribui lhões, alcançaram cooperados e fami- para a disseminação dos princípios do liares, dirigentes e colaboradores, por cooperativismo, une e integra o qua- ram com atitude e seriedade. Por meio meio de programas qualificados de trei- dro social, estimula a participação dos de estudos técnicos aprofundados, ob- namento, muitos deles realizados em associados no dia a dia de sua coo- divulgação tivemos o compromisso do Governo Fe- parceria com renomadas instituições perativa, abre espaços democráticos deral que culminou com o lançamento de ensino profissionalizante. O Sesco- sem restrição a gênero, raça ou idade, do Recoop (Programa de Revitalização op realiza um trabalho fundamental ao incentiva jovens e mulheres e faz um O nascimento do Sescoop é um marco de Cooperativas de Produção Agrope- processo de formação e capacitação chamado aos novos líderes, os coope- para o cooperativismo brasileiro. Uma cuária) por meio da Medida Provisória das pessoas e de monitoramento das rativistas do amanhã. conquista histórica que transformou a 1.715. O Artigo 7° da MP autorizava a sociedades cooperativas paranaenses. Por todas essas realizações, os coope- realidade do setor em todo o país. Sua criação do Sescoop. Foi o começo de Além de centenas de eventos voltados à rativistas paranaenses têm muito a co- implantação deu-se num momento de uma nova fase para o cooperativismo formação operacional, há uma preocu- memorar nestes dez anos de Sescoop/ sérias dificuldades, no qual as coope- que passou a ter um Sistema S voltado pação constante com os colaboradores PR. Com o Sistema S do cooperativis- rativas sofriam as consequências de exclusivamente para suas demandas que desempenham funções em áreas mo, um novo horizonte surgiu, as por- contínuos planos econômicos, que de treinamento e formação, monitora- estratégicas e de comando. E a cada tas de um novo tempo se abriram, com elevaram o endividamento e reduziram mento e promoção social. ano ampliam-se os programas que ofe- mais oportunidades de crescimento e a rentabilidade, colocando em risco a No Paraná, o Sescoop foi implantado recem cursos de especialização, MBA, bem-estar pessoal, responsabilidade e viabilidade dos empreendimentos coo- em 21 de setembro de 1999, e rapida- pós-graduação e mestrado. trabalho. perativistas. mente mostrou a importância e abran- Os precisos indicadores dos sistemas (*) Presidente do Serviço Nacional de Mas, nas situações de crise surgem gência de sua atuação. Passados dez de acompanhamento deram mais cre- Aprendizagem do Cooperativismo (Ses- também as oportunidades. Num esfor- anos, os resultado são inquestioná- dibilidade ao setor, e a melhor forma- coop/PR) e do Sindicato e Organização ço memorável de união e democracia, veis. Nesse período, mais de 670 mil ção de dirigentes, gerentes e executivos das Cooperativas do Estado do Paraná os cooperativistas se mobilizaram, de- pessoas participaram de eventos de teve grande influência na melhoria dos (Ocepar) bateram, discutiram e, sobretudo, agi- treinamento e formação, e os sistemas serviços e produtos das cooperativas, 4 Corporativo

COOPERATIVISMO: Mulher Cooperativista 2009 destaca a criatividade feminina em tempos de mudança Giovanna Dallarmi Giovanna

Participantes visitaram a UBL João Paulo Koslovski - Presidente da OCEPAR Mário Persona - Palestrante

O 12º Encontro da Mulher Cooperativis- importância da participação da mulher. dutos a granel. educa a pessoa desenvolvendo uma ta da Cooperativa Castrolanda, realiza- Mario Persona, palestrante, professor mentalidade mais aberta, flexível, par- do no dia 17 de setembro, reuniu cerca e consultor de estratégias de comuni- APRESENTAÇÃO ticipativa, humana e solidária. de 240 associadas, esposas e filhas de cação e marketing, apresentou o tema O evento abriu com a participação das associados da Matriz e das Unidades “A criatividade feminina em tempos crianças do Programa Cooperjovem. A ENCERRAMENTO de Piraí do Sul e Itaberá. de mudança”, onde enfatizou a capa- apresentação encantou as participan- No encerramento a Comissão Organiza- O objetivo do encontro foi a divulgação cidade de mudanças do ser humano tes com a apresentação de músicas dora convidou às participantes para a da importância da Mulher no Coopera- visando o desenvolvimento pessoal, falando sobre cooperativismo e com a formação de um Comitê para desenvol- tivismo e seu papel na atualidade. empreendedorismo, empregabilidade, leitura das redações classificadas na ver um projeto de Ação Social voltado O presidente da Organização das Co- qualidade de vida e comprometimento etapa estadual do prêmio de redação à Comunidade. O primeiro passo da operativas do Paraná (Ocepar) João profissional. do cooperjovem em 2008. A professora iniciativa foi dado no evento, com a ar- Paulo Koslovski, falou para as partici- Marlene Michalski contou a experiência recadação de alimentos e dinheiro em pantes sobre a importância do coope- NOVIDADE de ensinar o cooperativismo na Escola prol a Entidade Beneficente Pastoral da rativismo e a necessidade das pessoas Um dos momentos mais esperados do Estação de Tronco no ano de 2008, sa- Criança, Jardim Bela Vista, em Castro. se unirem através das cooperativas encontro deste ano foi a Visita à Usina lientando que a prática da cooperação para satisfazer suas necessidades e de Beneficiamento de Leite, a qual su- aspirações econômicas, sociais e cultu- perou as expectativas das participantes rais. Ele também apresentou números que conheceram o processamento in- importantes sobre a representação das dustrial do leite, desde a recepção da cooperativas no Estado e salientou a matéria prima até a expedição de pro- Raul Rabbers

O mundo sem mulheres!(Arnaldo Jabor)

O cara faz um esforço desgraçado para O dito está envelhecido. Hoje eu diria ficar rico pra quê? que ‘na frente de todo homem bem- O sujeito quer ficar famoso pra quê? sucedido existe uma grande mulher’. O indivíduo malha, faz exercícios pra É você, mulher, quem impulsiona o quê? mundo. A verdade é que é a mulher o objetivo É você quem tem o poder, e não o ho- do homem. mem Tudo que eu quis dizer é que o homem É você quem decide a compra do apar- vive em função da mulher. tamento, a cor do carro, o filme a ser Vivem e pensam em mulher o dia intei- visto, o local das férias. ro, a vida inteira. Bendita a hora em que você saiu da co- Se a mulher não existisse, o mundo zinha e, bem-sucedida, ficou na frente não teria ido pra frente. de todos os homens. Homem algum iria fazer alguma coisa E, se você que está lendo isto aqui for na vida para impressionar outro ho- um homem, tente imaginar a sua vida mem, para conquistar sujeito igual a sem nenhuma mulher. ele, de bigode e tudo. Aí na sua casa, onde você trabalha, na Um mundo só de homens seria o gran- rua. Só homens. de erro da criação. Já pensou? Já dizia a velha frase que ‘atrás de todo Um casamento sem noiva? homem bem-sucedido existe uma gran- Um mundo sem sogras? de mulher’. Enfim, um mundo sem metas. Corporativo 5

MEIO AMBIENTE: Dia da Árvore é A floresta em números Segundo um estudo da União Interna- comemorado com entrega cional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), por dia, de árvores frutíferas se extinguem de uma a duas espécies Escolas fazem apresentações teatrais e recebem material educativo de vegetais, principalmente por causa da atividade humana. A cada 5 segundos, 7000 árvores são derrubadas no mundo. Isso equivale a um campo de futebol. Nas florestas tropicais, estima-se que

Patrícia Lucena entre 50 e 90% das sementes de árvo- res são dispersas pro animais (zoocoria) *dispersão de sementes feita pelos ani- extinção, 171 estão neste bioma. Das 7 mais. espécies brasileiras consideradas extin- Cerca de 20 a 50% das espécies de aves tas em tempos recentes, todas encontra- e mamíferos consomem frutos durante vam-se distribuídas nesta mata. parte do ano. Por mais de 500 anos de pau-brasil e Na Mata Atlântica, estima-se que 87% de seu habitat, a Mata Atlântica, foram ex- todas as árvores produzem frutos carno- plorados indiscriminadamente. Hoje, sos. restam menos de 7% dessa floresta. Em- Na Amazônia, estão fixadas mais de bora seja Árvore Símbolo do Brasil desde uma centena de trilhões de toneladas 1978, o pau-brasil entrou para a lista de de carbono, portanto, ela é uma das espécies em perigo de extinção. maiores reservas de carbono do Planeta. As crianças levaram para a casa mudas de árvores frutíferas O pinheiro mais antigo do Brasil está lo- Anualmente, a floresta libera cerca de 7 calizado na Linha Imperial, município de trilhões de toneladas de água para a at- Nova Petrópolis – RS, com idade estima- mosfera na forma de vapor, e seus rios da em 750 anos. descarregam cerca de 20% de toda água O maior cajueiro do mundo está no Rio

Divulgação doce despejada nos oceanos pelos rios Grande do Norte e ocupa 8.400 metros existentes no globo terrestre. quadrados, o equivalente a um campo de A maioria das espécies da fauna e da flo- futebol. ra ameaçada de extinção no Brasil tem O país da megadiversidade abriga cerca representantes na Mata Atlântica. Das de 2300 espécies de orquídeas. 202 espécies animais ameaçadas de Fonte: Jornal Amigos da Natureza

TESTE SEU CONHECIMENTO Quando o assunto é plantas você é fera no assunto se interessa em saber mais e procura protegê-las? Faça o teste e verifique: 1) Mata que se encontra nas margens dos rios e córregos e que os protege de assoreamento Os colaboradores da Cooperativa também fizeram parte do projeto de consciência ( ) mata ciliar ecológica deste dia ( ) mata de araucária 2) Certificado concedido a produtos de origem florestal produzidos dentro dos padrões ecologicamente corretos e socialmente justos. ( ) ISO 9000 ( ) Selo verde de certificação florestal - FSC

Patrícia Lucena 3) O que deve ser colocado primeiro no fundo do vaso antes de se plantar uma flor ( ) pedrinhas ( )adubo

4) Produz o pinhão que é muito apreciado no Sul do país e é a árvore-símbolo do Estado do Paraná ( ) Cyanocorax caeruleus ( ) Araucaria Angustifolia

5) Qual das opções a seguir pode ser encontrada nas nossas florestas, porém não são plantas ( ) samambaia, orquídea e avenca ( ) caramujo, formiga e centopéia

6) Quando avistamos alguém maltratando uma árvore, o correto é ( ) achar divertido e entrar na brincadeira ( ) conversar com a pessoa mostrando a importância das árvores para o equilíbrio do Meio Ambiente O Jornal Amigos da Natureza foi distribuído durante o evento para futuros trabalhos em sala de aula 7) Planta que cresce em troncos de árvores possui flores singelas ou exuberantes e é muito cobiçada pelos colecionadores Aproximadamente 350 crianças do Programa Cooperjovem, cantou a músi- ( ) orquídea ( ) cipó das Escolas Municipais Profª Bor- ca Planeta Azul. nmann Relindis Capilé e Estação de Além destas apresentações as crianças 8) Foi uma das primeiras riquezas encontradas pelos colonizadores., deu o nome ao nosso país e hoje Tronco e a Associação Evangélica assistiram a peça “A Era do Fogo”, que corre o risco de extinção de Ensino participaram da come- conta a hipotética história de como seria a ( ) pau-brasil moração do Dia da Árvore, reali- vida num futuro próximo e quais as conse- ( ) jequitibá zada no dia 28 de setembro no qüências de não se preservar a natureza. 9) Quando uma planta murchou o mais adequado é Memorial da Imigração Holandesa. No final do evento levaram para casa ( ) arrancar fora A fanfarra da Associação Evangéli- mudas distribuídas pela Cooperativa de ( ) cuidar dela ca de Ensino abriu o evento com o árvores frutíferas junto com um material Hino Nacional e as músicas Aquarela educativo sobre o meio ambiente para 10) Ela produz frutos saborosos que parecem bolinhas de gude e ficam grudadas ao tronco. Os frutos são disputados pelas aves, insetos e pessoas de todas as idades, que consomem in natura ou na forma de do Brasil e Carruagem de Fogo. Já a despertar a consciência ecológica nas geléias e licores. Escola Profª Bornmann Relindis Capi- crianças. ( ) jaboticabeira lé encenou uma dramatização com os A comemoração do Dia da Árvore é rea- ( ) pitangueira alunos da 1ª série sobre a preservação lizada há diversos anos com o objetivo do Meio Ambiente e a Escola Estação de conscientizar sobre a preservação do Avalie seu desempenho: 0 – 5 – Parece que você não liga muito quando o assunto é plantas. Vale a pena de Tronco, com os alunos participantes meio ambiente. informar-se e tentar mudar seus hábitos e atitudes. 6 – 10 – Parabéns!Certamente você se interessa pelas plantas e sabe como cuidá-las. Passe o que já sabe para seus amigos e procure saber mais. Respostas: 1) A 2) B 3) A 4) B 5) B 6) B 7) A 8) A 9) B 10) A 6 Corporativo

MEIO AMBIENTE: Sua majestade – A ÁRVORE *extraído do livro As florestas e suas riquezas – volume III

lhões de anos. Cresceram, mul- água; se temos remédios, elas fornece- nutre e cresce. Do firmamento capta a tiplicaram-se, evoluíram e se ram suas essências; se temos abrigo, energia do Sol e da imensidão da terra, espalharam pelos 5 continen- elas nos deram a madeira; se adquiri- a água e os nutrientes. tes. Suas copas foram abrigo e mos conhecimento, elas forneceram A mãe Natureza lhe deu exclusividade sombra; seus frutos, o alimento a matéria-prima para produzir papel para produzir o próprio alimento atra- e a madeira, a principal fonte de para que nele a humanidade pudesse vés da fotossíntese. Dessa forma, a energia para o desenvolvimento expressar suas idéias e registrar suas árvore realiza a importante tarefa de humano. descobertas. Foi o seu cerne que forne- tirar o gás carbônico do ar. Em troca, Muitas idéias nasceram à sua ceu o calor para fundir os metais e que devolve-nos o oxigênio para que possa- sombra. O que seria de Isaac fez o arado e o machado. Também per- mos existir. Newton, ou da Teoria da Gravi- mitiram o transporte através das em- Ela é o início de tudo, mas também po- tação Universal, se não fosse a barcações e continuam transportando derá ser o fim de tudo, caso continue sombra da macieira? Mito ou vidas, graças à borracha que dá forma a ser impiedosamente dizimada da su- verdade, as árvores são, por ex- aos pneus e alimenta as fornalhas que perfície da Terra. celência, sinônimo de vida. derretem o aço. Protegê-la significa sustentar a biodi- Se temos chuva, é porque as Seu trabalho é silencioso. Num sistema versidade e garantir o equilíbrio do Pla- As árvores começaram a dominar o árvores alimentaram o ciclo da de canais que vão e vem, a árvore se neta. Planeta há aproximadamente 350 mi-

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Informe Técnico

LEITE: Balanço de nitrogênio e eficiência de vacas leiteiras

POR Junio Fabiano dos Santos e Marcos Neves Pereira (PhD. Universidade Federal de Lavras)

O uso do N oriundo de forragens e dutos animais como o leite. A eficiência ras utilizadas, pastagem temperada concentrados para produção de leite é de utilização do N para produção de comparativamente a silagem de milho. acompanhado de perdas de N com as leite também pode ser avaliada pela Ambientalmente, maior proporção do N fezes e com a urina. Adicionalmente relação entre o N excretado no leite ingerido como perda urinária em vez de ao N de origem alimentar, N também (proteína do leite) e o N consumido por fecal é indesejável pela rápida conver- flui para fazendas leiteiras na forma dia. Apesar de simples, pois contabiliza são da uréia em amônia e óxido nitroso. de fertilizantes e poluição atmosférica. indistintamente todo o N não presente A correlação entre a proporção do N in- A excreta de bovinos é uma fonte de no leite, esta variável tem alto uso prá- gerido secretado no leite com medidas uréia, que devido à presença de urease tico, já que pode ser avaliada mesmo de eficiência alimentar foram calcula- no ambiente, é rapidamente convertida quando a produção de fezes e urina das (Tabela 3). As correlações entre a em amônia. Em condições aeróbicas, não foi mensurada. Chase (2008) ava- proporção do N ingerido secretado no Junio Fabiano dos Santos é como as existentes na superfície dos liou a eficiência de utilização do N para leite foi 0,81 com a Eficiência 2, foi Médico Veterinário da Assistência Técnica solos, amônia é rapidamente conver- produção de leite em 334 tratamentos 0,73 com a Eficiência 3, foi 0,64 com da Cooperativa Castrolanda Mais informações: [email protected] tida em nitrato pela nitrificação. Nas oriundos de 62 experimentos. A eficiên- a Eficiência 1 e foi 0,65 com o Mérito condições anaeróbicas presentes nas cia média foi de 27%, variando de 16,2 Leiteiro, calculado dividindo a secreção camadas mais profundas do solo, nitra- a 45,2%. Valores superiores a 35% fo- diária de energia no leite pelo peso vivo foram mais eficientes na utilização do to é convertido em N2 gasoso e tóxico ram associados a dietas com baixo teor elevado a 0,75. O Mérito leiteiro repre- N ingerido, mostrando que vacas mais pela denitrificação. Esta última conver- protéico, capazes de induzir queda na senta a secreção de energia no leite eficientes o são independentemente do são também pode induzir escape para produção de leite como múltiplo da exigência nutricional nutriente sendo avaliado, seja ele pro- o ar de intermediários como NO, NO2 Avaliamos o balanço de N em 18 vacas de mantença, descritivo da eficiência teína ou energia. e N2O, sendo o último particularmente Holandesas alojadas em Ijaci, MG, e energética de vacas leiteiras. Por este danoso à camada de ozônio. Parte do alimentadas convencionalmente (Tabe- conceito, vacas com alta relação entre nitrato pode ir para a água subterrâ- la 1). A produção diária de leite foi de a exigência nutricional de produção e a nea, a tornando menos adequada para 32 kg, com 3,02% de proteína e o con- exigência nutricional de mantença são consumo humano. Problemas adicio- sumo de matéria seca 22,7 kg. A per- biologicamente mais eficientes. Isto é Animais exagerada- nais ocorrem quando amônia escapa e da fecal de N foi mais importante que obtido não apenas evitando animais é transportada pelo ar para locais onde a perda urinária (Tabela 2). Tamminga exageradamente grandes, mas por mente grandes não é desejada, como áreas de floresta (1992) relata que nas condições da seleção concomitante para alta produ- em solos relativamente pobres. Holanda, onde pastagens temperadas ção. Animais exageradamente grandes deveriam ser penali- O manejo nutricional pode ser uma fer- com conteúdo elevado de N são utiliza- deveriam ser penalizados nas pistas ramenta no controle da poluição am- das como ingrediente dietético, a pro- de exposições e nas classificações li- zados nas pistas de biental induzida por N oriundo de ani- porção do N ingerido perdido na urina neares para tipo. A vaca mais eficiente mais. Cerca de 75 a 85% do N ingerido seria ao redor de 50,3%, a perda fecal parece ser mediana e de alta produção exposições e nas por vacas leiteiras pode ser perdido seria ao redor de 28,6% e o N incorpo- leiteira. nas fezes e urina (Tamminga, 1992). A rado no leite seria ao redor de 18,9%, Vacas mais capazes de secretar ener- classificações linea- retenção de N é a diferença entre o N bem distinto dos valores observados. gia no leite proporcionalmente à exigên- consumido e o N excretado nas fezes A diferença nas estimativas pode ser cia de energia para mantença, à ener- res para tipo. e urina mais o N incorporado em pro- decorrência da diferença nas forragei- gia digerida ou ao alimento consumido

Dados oriundos da tese de mestrado pela UFLA de Junio Fabiano dos Santos

Referências Bibliográficas CHASE, L. E. How Efficiently Are Your Cows Using Ration Nitrogen? http://www.extension.org/pages/How_Efficiently_Are_Your_Cows_Using_Ration_Nitrogen%3F./ “Disponível em: 12 de novembro de 2008”. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2009. TAMMINGA, S. Nutrition management of dairy cows as a contribution to pollution control. Journal of Dairy Science, Champaign, v.75, p.345–357, 1992.

TABELA 1. Composição das dietas (% da matéria seca). TABELA 2. Fluxo do nitrogênio ingerido em vacas leiteiras (% do N consumido). Silagem de milho 41,9 N no leite 26,1 Feno de tifton 1,9 N fecal 46,0 Polpa cítrica 12,6 N urinário 26,9 Caroço de algodão 7,6 N retido 1,0 Farelo de soja 18,0 Milho maduro moído fino 14,2 Premix1 3,9

Proteína bruta 15,5 TABELA 3. Eficiências alimentares de vacas leiteiras. Fibra em Detergente Neutro 35,9 Leite/PB 1 8,80 Fibra em Detergente Neutro oriunda de forragens 23,5 Eficiência 1 1,344 Cinzas 7,2 Mcal kg-1 Extrato etéreo 5,6 Eficiência 2 1 0,86 CNF2 35,8 Eficiência 3 1 1,30 1Premix = 11,5% de Ca; 1,3% de P; 4,7% de Mg; 0,3% de S; 10,0% de Na; 4,9% Cl; 12,14 ppm de Co; 162 1 Leite/PB = Produção de leite/Consumo de proteína bruta. Eficiência 1 = Produção de leite /Consumo ppm de Cu; 405 ppm de Mn; 964 ppm de Zn; 6,64 ppm de Se; 16,20 ppm de I; 80988 UI de Vitamina A; de matéria seca. Eficiência 2 = Secreção de energia no leite /Consumo de matéria seca. Eficiência 3 = 17817 UI de Vitamina D; 502 UI de Vitamina E; 25% de bicarbonato de sódio; 7% de óxido de magnésio Secreção de energia no leite /Consumo de matéria orgânica digestível e 25% de Megalac E. 2CNF = Carboidratos não-fibrosos = 100-(PB-FDN-EE-Cinzas) 8 NegóciosEspecialNegócios Resultados LeiteLeite Na última edição do Castrolanda Notícias você acompanhou os resultados das raças: Holandesa, Pardo Suiça, Simental e Girolando. Títulos conquistados durante o Agroleite 2009, acompanhe agora os resultados da raça Jersey. RANKING RAÇA JERSEY

CAMPEONATO TOURO JUNIOR 1 Karola Remake da Lapinha TE 142667 C 2 F.B. Diana Iatola Alexandrita TE 139225 C 7 Shiewrry Ressurection JOPX 135069 C

1 Farrista 487 Whistler da Maya 30110 B Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG Criador: Lucio Azzoni e Fiorella Birolini – São Paulo – SP Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR

Criador e Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS 2 Ana Celta Valentin Sankarina 330 142481 C Expositor: Alfredo Luis Rodrigues - São Paulo – SP 8 Lulu Lenny Keeper do Laranjal 134813 C

2 Ruan Vindication JOPX 29791 B Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR 3 Jolie Jade Edna da Lapinha 138552 C Criador e Expositor: Luis A. B. Wulff – Francisco Beltrão – PR

Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR 3 Fedra 400 Whistler da Maya 143299 C Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG 9 Tina Signature JOPX 36623 S

Criador e Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS 4 Valeria Jade Nogueira Montanhês TE 138408 C Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR

CAMPEONATO TOURO INTERMEDIÁRIO 4 Bama Lola 174 Valentin 41597 S Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia – SP 10 Taquaral Índia Future 634 135254 C

1 Thevz Ressurection da Waca 30025B Criador e Expositor: Maurits e Gregory B. J.– Carambeí – PR Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Criador e Expositor: Albert Cristiaan Kok – Jaguariaiva – PR

Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR 5 Bama Carminha 171 Silver 41507 S 5 F.B. Dafne Iatola Alexndrita TE 139223 C

2 Zeus Vindication de Simão 29229 B Criador e Expositor: Maurits e Gregory B. J. – Carambeí – PR Criador: Lucio Azzoni e Fiorella Birolini – São Paulo – SP CAMPEONA VACA 2 ANOS SENIOR

Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR 6 Taquaral Triase 641 Nathan 142496 C Expositor: Alfredo Luis Rodrigues - São Paulo – SP 1 Ana galena Valentin Sankarina 232 135305 C

Criador e Expositor: Albert Cristiaan Kok – Jaguariaiva – PR 6 Marta Ressurection da Waca te 136319 C Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR

GRANDE CAMPEÃO 7 74 Juciara 02 Vindication de Simão 138843 C Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR 2 Terezinha Gustin Jobim 132847 C

Thevz Ressurection da Waca – 30025B Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR 7 Maryane Ressurection da Waca TE 136320 C Criador: José Luiz santolin – Contenda – PR

Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR 8 Ieri Vindication Jobim 41422 S Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Expositor: Mateus Simão – Castro – PR

RESERVADO GRANDE CAMPEÃO Criador e Expositor: José Luiz Santolin – Contenda – PR 8 Miramonte 04 Hallmark de Simão 137588 C 3 Anita Uruguay JOPX 38245 S

Farrista 487 Whistler da Maya 30110 B 9 Taquaral Landrina 640 Nathan 143634 C Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR

Criador e Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Criador e Expositor: Albert Cristiaan Kok – Jaguariaiva – PR 9 Elisa Aladin JOPX 135664 C 4 Pietra Hallmark de Simão 132827 C

10 TSV Diane Extreme 141270 C Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR

CAMPEONATO BEZERRA MENOR Criador e Expositor: Eduardo Thá Jr. e Assoc. – - PR

1 Carlota Sultan da Waca 140967 C CAMPEONATO NOVILHA INTERMEDIÁRIA CAMPEONATO VACA 3 ANOS JUNIOR

Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR CAMPEONATO BEZERRA SENIOR 1 Jerusa Jade Sabatine da Lapinha 138550 C 1 Byna Just Wait da Waca 129030 C

2 Kissia Bantu das Três Lagoas 141130 C 1 Katita Renaissance Viviana da Lapinha FIV 142650 C Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR

Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG 2 Ana Bully Just Wait Sankarina 289 2 Bama Carminha 103 Furor 39633 S

3 Kristie Ressurection Quality da Lapinha T.E. 142689 C 2 Fátima 344 Jamaica da Maya 143172 C Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Criador e Expositor: Maurits e Gregory B. J. – Carambeí – PR

Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG Criador e Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS 3 Estelyta Jade da Waca 39464 S 3 Belíssima 03 Jade de Simão 129251 C

4 Kristal Comerica das Três Lagoas 141514 C 3 Samara Belles Jade da Waca TE 142786 C Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR

Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR 4 Gilyani Just Wait da Waca 133787 C

5 Ana Aurora Furor Sankarina 143275 C 4 Ana Itália Golden Sankarina 322 137880 C Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR CAMPEONATO VACA 3 ANOS SENIOR

Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR 1 Milie Vindication Nogueira Montanhês 128000 C

6 Grenda MS Iatola de Simão 141289 C 5 Ramona Mercedes Ferreira de Simão 40715 S CAMPEÃ FÊMEA JOVEM Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia - SP

Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Karmona Jade Sheila da Lapinha FIV 142677 C Expositor: Maurits e Gregory Bart Jenssen – Carambeí – PR

7 Taquaral Índia 644 Golden Boy 143637 C 6 TSV Ilia Iatola Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG 2 Hilda Fusion das Três Garoas 126228 C

Criador e Expositor: Albert Cristiaan Kok – Jaguariaiva – PR Criador e Expositor: Eduardo Thá Jr. e Assoc. – Piraquara - PR RESERVADA CAMPEÃ FÊMEA JOVEM Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP

8 Dayse Jevon de Jobin 141014 C 7 Jolie Jamaica JOPX 137736 C Ana Irene Tradition Sankarina 295 136189 C 3 Ana Lulla Just Wait Sankarina 129039 C

Criador e Expositor: José Luiz Santolin – Contenda – PR Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR

9 Betina de Bruhel 543 42132 S 8 Nadia Dextro Jobim 137891 C TERCEIRA MELHOR FÊMEA JOVEM 4 Cassylda Furor da Waca 126458 C

Criador e Expositor: Marco A. e Renato S.Macedo – Castro – PR Criador e Expositor: José Luiz Santolin – Contenda – PR F.B. Diana Iatola Alexandrita TE 139225 C Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR

10 Patryna Minister da Waca 140965 C 9 Giovana Vertigo da FHS 138990 C Criador: Lucio Azzoni e Fiorella Birolini – São Paulo – SP 5 Ana Ale Panther Sankarina 136 129032 C

Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Criador e Expositor: Eduardo Lucacin - – PR Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR

CAMPEONATO BEZERRA JUNIOR 10 Nadine Lexington Jobi m 137890 C CAMPEONATO VACA 1 ANO PARIDA 6 Renascença Mercedes Nicole 128882 C

1 Karmona Jade Sheila da Lapinha FIV 142677 C Criador e Expositor: José Luiz Santolin – Contenda – PR 1 Ana freda Tradition Sankarina 293 143641 C Criador: Douglas Zonta e Valdemir Rosa – – PR

Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR

2 Ana Vilda Valentin Sankarina 340 43373 S CAMPEONATO NOVILHA MENOR 2 Ana Jacolina Golden Sankarina 291 136187 C 7 634 Adriana Rueben de Simão 37078 S

Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR 1 Jaiba Iatola Feda da Lapinha 138555 C Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR

3 Kelda Fusion das Três Garoas 139715 C Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG 3 Chantalli 02 Hallmark de Simão 137587 C 8 Milene Hallmark Rueben de Simão 37076 S

Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP 2 Jatiboca Counciller Dee da Lapinha 138846 C Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR

4 Renata Giller JOPX 140999 C Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG 4 Leka Montana Igor do Laranjal 136310 C 9 Karen Millenium da Waca 126459 C

Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR 3 Ana Karina Just Wait Sankarina 296 139655 C Criador e Expositor: Luis A. B. Wulff – Francisco Beltrão – PR Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR

5 Rosemilk II Choice P Vindication de Simão 140949 C Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR

Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR 4 Ana Josy Sênior Sankarina 302 TE 137868 C CAMPEONATO VACA 2 ANOS JUNIOR MELHOR ÚBERE JOVEM

6 TaquaralLeonita 642 Comerica 143635 C Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR 1 Jupiara Jade Vilka da Lapinha 138553 C Milie Vindication Nogueira Montanhês 128000 C

Criador e Expositor: Albert Cristiaan Kok – Jaguariaiva – PR 5 Gracy Breakway da Waca 137442 C Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia - SP

7 Ana Josy Golden Sankarina 143312 C Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR 2 Ana Itália Rocket Sankarina 235 136167 C Expositor: Maurits e Gregory Bart Jenssen – Carambeí – PR

Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR 6 Kanducha 03 Signature de Simão 137437 C Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR SEGUNDO MELHOR ÚBERE JOVEM

8 Garoa 222Lexington de Bruhel 42147 S Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR 3 Dyana Jade da Waca 143301 C Jupiara Jade Vilka da Lapinha 138553 C

Criador e Expositor: Marco A. e Renato S. Macedo – Castro – PR 7 Myreia Millenium Jobim 138452 C Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG

9 Aurora 511 Minister de Bruhel 538 42148 S Criador e Expositor: José Luiz Santolin – Contenda – PR 4 32 Fani Rueben de Simão 143746 C

Criador e Expositor: Marco A. e Renato S. Macedo – Castro – PR 8 Lucinha Ressurection JOPX 143189 C Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR CAMPEÃ VACA JOVEM

10 Morena Elton Jobim 42314 S Criador e Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR 5 Cassiely Just Wait da Waca 133786 C Milie Vindication Nogueira Montanhês 128000 C

Criador e Expositor: José Luiz Santolin – Contenda – PR CAMPEONATO NOVILHA JUNIOR Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia - SP

1 Ana Irene Tradition Sankarina 295 136189 C 6 Ana Talyta Golden Sankarina 237 136168 C Expositor: Maurits e Gregory Bart Jenssen – Carambeí – PR

CAMPEONATO BEZERRA INTERMEDIÁRIA Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR RESERVADA CAMPEÃ VACA JOVEM Especial Resultados 9

Hilda Fusion das Três Garoas – 126228 C 2 Rachel Hallmark Rey 118878 C Criador: Antonio Carlos Marques Mendes – São Paulo – SP MELHOR ÚBERE LONGEVO

Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Criador: Luiz Augusto Motta Pacheco – São Paulo – SP Expositor: Sandro AurélioHey – Castro Heida Valentin do Rancho Mendes 123524 C

3 Janine Just Wait Nogueira Montanhês 2 Jolene Duaiseor Nogueira Montanhês 117353 C Criador: Antonio Carlos Marques Mendes – São Paulo – SP

TERCEIRA MELHOR VACA JOVEM Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia - SP Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia - SP Expositor: Sandro AurélioHey – Castro – PR

Jupiara Jade Vilka da Lapinha 138553 C Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS

Criador e Expositor: Anselmo V. Neto – Belo Horizonte – MG 4 Nanete Expert Nan dos Confins 121022 C 3 Jerseyland Saturns Perpetua 114825 C SEGUNDO MELHOR ÚBERE LONGEVO

Criador: José Salvador Silva – Belo Horizonte – MG Criador: William Hannud Labaki – São Paulo – SP Hingrid Remake da Waca 110960 C

CAMPEONATA VACA 4 ANOS Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR

1 Ana Ivone Furor Sankarina 60 123573 C 5 Roberta Daniel do Tenfen 35093 S 4 Elliane Tupi do Embu 115640 C

Criador: Sandro Aurélio Hey – Castro – PR Criador: José Tenfen Criador: Marinho Lopes de Oliveira – Castro – PR MELHOR ÚBERE DA EXPOSIÇÃO

Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR Heida Valentin do Rancho Mendes 123524 C

2 Haide Counciller das Três Garoas 125730 C 6 Ana Expo 221 Rueebn Sankarina 38 5 Gaby General Genova do Pilo 114777 C Criador: Antonio Carlos Marques endes – São Paulo – SP

Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Criador e Expositor: Sandro Aurélio Hey - Castro – PR Criador: Sebastião Cabral Filho – Belo Horizonte –MG Expositor: Sandro Aurélio Hey – Castro – PR

3 Helen Remake das Três Garoas 125731 C 7 SRC Magia Furor do Vô Guilherme 121169 C Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR

Criador e Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Criador: Nelson Eduardo Ziehlsdorff – Indaial – SC GRANDE CAMPEÃ FÊMEA

4 Glaucia Barber Nogueira Montanhês 125268 C Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR CAMPEONATO VACA LONGEVA Heida Valentin do Rancho Mendes 123524 C

Criador: Sueli Alves Nogueira – Piracaia - SP 8 Miramonte 02 Remake de Simão 122681 C 1 Jurelema Specialist Esperança 98186 C Criador: Antonio Carlos Marques endes – São Paulo – SP

Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Criador: José Lafranchi Neto – São Paulo – SP Expositor: Sandro Aurélio Hey – Castro – PR

5 Cintya Janetta Bill da Waca 35702 S 9 CC 185 Saturn da Liberata 119774 C Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP

Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Criador: Claudio Dias Cechi – Fraiburgo – SC 2 Hingrid Remake da Waca 110960 C RESERVADA GRANDE CAMPEÃ FÊMEA

6 Magic Berretta Forest Glen de Simão 35330 S Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR Criador e Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR Ana Ivone Furor Sankarina 60 123573 C

Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR 3 Carla 325 Counciller da Alvorada 112607 C Criador: Sandro Aurélio Hey – Castro – PR

7 Renascença Valentin Núbia 123413 C MELHOR ÚBERE ADULTO Criador: Casemiro Marin – Lages – SC Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS

Criador: Douglas Zonta e Valdemir Rosa – Apucarana – PR Ana Ivone Furor Sankarina 60 123573 C Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS

Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR Criador: Sandro Aurélio Hey – Castro – PR 4 Juciara Remake de Simão 106946 C TERCEIRA MELHOR FÊMEA

8 Nadine Winsor Flight de Simão 36149 S SEGUNDO MELHOR ÚBERE ADULTO Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Jurelema Specialist Esperança 98186 C

Criador e Expositor: Mateus Simão – Castro – PR Luana CM 66 Jade do Munaretto 121741 C 5 Mieta Jonathan do Rancho Mendes 109187 C Criador: José Lafranchi Neto – São Paulo – SP

Criador: Cristiano Munaretto – Concórdia – SC Criador: Antonio Carlos Marques Mendes – São Paulo – SP Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP

CAMPEONATO VACA 5 ANOS Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Expositor: Sandro AurélioHey – Castro

1 Ana Ivone Furor Sankarina 60 123573 C 6 Diadora Sambo 101 da Pilar 107457 C CAMPEONATO CONJUNTO PROGÊNIE DE MÃE

Criador: Cristiano Munaretto – Concórdia – SC CAMPEONATO VACA ADULTA Criador: Nelci Antonio Centenaro – São Lourenço do Oeste – SC 1 Magic Berretta Forest Glen de Simão 35330 S

Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS 1 Heida Valentin do Rancho Mendes 123524 C Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR e Milene Hallmark Rueben de Simão 37076 S 10 Especial Resultados

Expositor: Mateus Simão – Castro – PR e Jurelema Specialist Esperança 98186 C Expositor: Mateus Simão – Castro – PR e Hingrid Remake da Waca 110960 C

2 Cassiely Just Wait da Waca 133786 C Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR

e Cassylda Furor da Waca 126458 C 2 Bama Carminha 171 Silver 41507 S CAMPEONATO CONJUNTO VACAS LEITEIRAS 4 Terezinha Gustin Jobim 132847 C;

Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR e Bama Carminha 103 Furor 39633 S 1 Haide Counciller das Três Garoas 125730 C; Nadine Winsor Flight de Simão 36149 S

3 Renascença Mercedes Nicole 128882 C Expositor: Maurits e Gregory Bart Jenssen – Carambeí – PR Rachel Hallmark Rey 118878 C e Magic Berretta Forest Glen de Simão 35330 S

e Renascença Valentin Núbia 123413 C 3 Gracy Breakway da Waca 137442 C e Jurelema Specialist Esperança 98186 C Expositor: Mateus Simão – Castro – PR

Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR e Gaby General Genova do Pilo 114777 C Expositor: Alfredo Luis Rodrigues – São Paulo – SP 5 Shiewrry Ressurection JOPX 135069 C;

4 F.B. Diana Iatola Alexandrita TE 139225 C Expositor: Nelci José Pedrozo Mainardes – Castro – PR 2 Ana Ivone Furor Sankarina 60 123573 C; Renascença Mercedes Nicole 128882 C

e F.B. Dafne Iatola Alexndrita TE 139223 C 4 Elisa Aladin JOPX 135664 C Ana Ivone Furor Sankarina 60 123573 C e Elliane Tupi do Embu 115640 C

Expositor: Alfredo Luis Rodrigues - São Paulo – SP e Elliane Tupi do Embu 115640 C e Jolene Duaiseor Nogueira Montanhês 117353 C Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR

Expositor: Agrobull Ltda – Loanda – PR Expositor: Cabanha da Maya PAP – Bagé – RS Total animais em pista = 139

CAMPEONATO CONJUNTO FAMÍLIA 5 74 Juciara 02 Vindication de Simão 138843 C 3 Dyana Jade da Waca 143301 C;

1 Kristal Comerica das Três Lagoas 141514 C e Juciara Remake de Simão 106946 C Byna Just Wait da Waca 129030 C

CLASSIFICAÇÃO POR EXPOSITOR CLASSIFICAÇÃO POR CRIADOR

1 SANDRO AURÉLIO HEY 3776,35 8 MAURITZ E GREGORY B. JENSSEN 828,44 1 NELCI JOSÉ PEDROSO MAINARDES 3262,60 8 ALBERT CRISTIAAN KOK 542,65

2 CABANHA DA MAYA PAP 3329,32 9 ALBERT CRISTIAAN KOK 542,65 2 SANDRO AURÉLIO HEY 3198,11 9 MAURITZ E GREGORY B JENSSEN 519,86

3 NELCI JOSÉ PEDROSO MAINARDES 3271,50 10 JOSÉ LUIS SANTOLIN 467,04 3 ANSELMO VASCONCELOS NETO 2791,12 10 JOSÉ LUIS SANTOLIN 467,04

4 MATEUS SIMÃO 2833,37 11 LUIS ALBERTO BUSS WULFF 278 4 MATEUS SIMÃO 2427,11 11 LUIS ALBERTO BUSS WULFF 278

5 ANSELMO VASCONCELOS NETO 2791,12 12 EDUARDO THÁ JUNIOR E ASSOCIADOS 186,81 5 AGROBULL LTDA 1206,07 12 EDUARDO THÁ JR 186,81

6 ALFREDO LUIZ RODRIGUES 2243,46 13 MARCO ANTONIO E RENATO MACEDO 136,22 6 ALFREDO LUIS RODRIGUES 1073,99 13 MARCO ANTONIO E RENATO MACEDO 136,22

7 AGROBULL LTDA 2079,44 14 EDUARDO LUCACIN 38,92 7 CABANHA DA MAYA PAP 696,11 14 EDUARDO LUCACIN 38,92

Grande Campeã da Raça Jersey, do Expositor Sandro Aurélio Hey, Castro, PR Roger Turner conduziu o julgamento e destacou a alta qualidade dos animais

3ª Melhor Fêmea da Raça Jersey, do Criador Lucio Azzoni e Fiorella Birolini - São Paulo, SP Reservada Campeã Fêmea Jovem da Raça Jersey, do Expositor Sandro Aurélio Hey, Castro, PR

Grande Campeão da Raça Jersey, do Expositor Nelci José Pedrozo Mainardes, Campeã Fêmea Jovem da Raça Jersey, do Expositor Anselmo V. Neto – Belo Horizonte, MG Castro, PR Agroleite 11 12 Negócios Leite

ARTIGO: QUEM ESTEVE O papel dos NA CASTROLANDA ordenhadores Atitude desses profissionais influencia no desem- penho e capacidade produtiva das vacas leiteiras

Mesmo com toda evolução tecnológica merciais com maior número de vacas, pela qual os procedimentos de ordenha é um outro aspecto a ser destacado passaram nos últimos anos, indepen- nessa importante relação ordenhador- dentemente dos investimentos e equi- animal. Dessa forma, o profissional tem pamentos introduzidos nesse proces- a importante função de trabalhar e tra- Divulgação so, o papel exercido pelo ordenhador tar os tetos, desempenhando um papel Mauro Cezar Faria, Gerente de Negócios Carne da Cooperativa e os associados Armando permanece sendo de vital importância equivalente ao da cria, sendo a forma Rabbers e Wybe de Jager receberam na cooperativa um grupo de visitantes da Alemanha para o desempenho dessa cadeia pro- como são manuseados determinante e Holanda interessados em conhecer o sistema produtivo da suinocultura da Castrolanda. dutiva. As atitudes desses profissionais para todo o processo, em especial em podem influenciar na produção a ponto casos de ordenha manual em que a ex- de reduzir de 10% a 30% a capacidade tração do leite não tem a mesma cons- produtiva de uma propriedade, sendo o tância mantida por um equipamento temperamento um dos aspectos impor- mecânico. DESTAQUE tantes a comprometer a quantidade e Essas situações ilustram e evidenciam qualidade do leite produzido. que a relação ordenhador-animal deve Posturas agressivas como bater ou gri- ser individual e as atitudes envolvidas tar com os animais devem ser banidas devem ser estabelecidas de forma de todo o processo, evitando ao máxi- constante, pois esses animais estão mo situações de estresse. Essa postura perceptíveis às variações de humor e deve ser tomada, pois, nesse momen- de conduta executadas por seus tra- to, iniciam-se os primeiros estágios da tadores. Não há dúvida de que as va- estimulação das vacas e, se houver ba- cas são criaturas de hábito. Elas têm rulho excessivo ou falta de tato na con- um melhor desempenho quando é

dução dos animais, é gerado um estí- empregada uma rotina padronizada Raul Rabbers mulo negativo que interfere na atuação em todas as facetas do seu gerencia- A foto em destaque foi enviada por Roelof Rabbers’30. CURIOSIDADE: O João de Barro é uma do hormônio que atua no processo de mento, especialmente no processo de ave habilidosa que constrói seu ninho em média em 18 dias com barro, semelhante a um for- descida do leite. As vacas devem entrar ordenha. Estudos têm apontado que no, no alto de postes, nos troncos de árvores e até mesmo nos paus dos currais. O ninho tem calmamente na sala de ordenha, sem uma rotina de ordenha consistente au- aproximadamente 30 cm de diâmetro, sua parede tem 5 cm de espessura e normalmente é construído de barro misturado a esterco, palha e pequenos galhos. A construção é feita pelo serem forçadas ou empurradas com menta a produção de leite em 5,5% ao macho e pela fêmea, amassando pedaços de barro com as patas e o bico, e tem um formato qualquer tipo de instrumento, cautela comparar com uma rotina variável. Por arredondado que é dividido em 2 lugares: a entrada, que permite ao pássaro entrar sem ter que deve permanecer até a conclusão este motivo, todos os ordenhadores de- de se abaixar e, depois de uma espécie de divisória, o interior do ninho. do processo de ordenha. vem fazer os procedimentos de modo Estudo conduzido pela GEA Farm Te- similar e entender que essa postura é chnologies no Canadá identificou que fundamental para se fazer um trabalho o temperamento de um ordenhador corretamente. Qualquer atitude equivo- agressivo e outro cuidadoso foi iden- cada em algum desses estágios será RECEITA DO MÊS tificado pelos animais e avaliou os im- memorizada e vai interferir nas próxi- pactos do medo no leite residual e na mas ordenhas. produção de leite. Ao que oferecia um É importante também que o ordenha- SAGU DE VINHO INGREDIENTES tratamento mais ríspido, foi associando dor tome consciência da sua importân- • 1/5 quilo de sagu uma cor de vestimenta, diferente da cia nesse processo, mesmo quando o • 1,2 litro de vinho tinto suave cor usada pelo profissional que seguia leite é tirado por máquinas. As atitudes • Açúcar a gosto a conduta ideal de tratamento. Quan- fazem toda a diferença nessa hora e • Cravo do se trocou as peças de roupa entre eles devem saber isso. Proprietários, • Corante em pó vermelho eles, os animais conseguiam identificar veterinários devem sempre acompa- o ordenhador que tinha atitudes mais nhar os ordenhadores para que eles • 2 litros de leite duras, mesmo ele estando com a ves- entendam o valor que têm e a sua im- • 200 ml de leite de coco timenta de cor associada ao profissio- portância no processo. Manejadores • Açúcar a gosto nal mais afetuoso. Com esse exemplo, mais comprometidos com a atividade • Essência de baunilha confirma-se que as vacas conseguem que desempenham, reconhecendo as • Creme de leite ...é uma delícia! reconhecer e lembrar individualmente interferências de seu temperamento e • 100 gramas de amido de milho das pessoas que lidam com elas. Elas atitudes em todo o processo, é de fun- permanecerão mais longe daqueles damental importância para a eficiência PASSO A PASSO que forem agressivos do que daqueles produtiva na propriedade. Para começar, coloque cinco litros de água em uma panela e leve ao fogo. Espere que forem cuidadosos, e o tratamento ferver e coloque o sagu. Deixe ferver por dois a três minutos, retire a panela do agressivo resulta em 70% mais leite fogo e deixe descansar por oito a 12 horas. Depois de descansar, as bolinhas de - residual deixado no úbere após a orde- sagu terão absorvido quase três litros de água e devem estar grandes e transpa nha e menor produção total de leite. Dennys Pereira* rentes. Passe o sagu por uma peneira para tirar o excesso de água. Coloque o A estimulação feita pelo ordenhador *Médico veterinário e gerente comercial da divisão pós sagu novamente na panela. Acrescente o vinho, o açúcar, os cravos e uma pitada em substituição ao bezerro, prática co- venda da GEA Farm Technologies de corante. Leve ao fogo novamente, até ferver. Desligue o fogo e mexa de vez em mum especialmente em rebanhos co- quando. Depois de esfriar, leve à geladeira.

CREME BRANCO - Leve o leite ao fogo. Quando ferver, acrescente o açúcar e o amido de milho. Mexa bem para não empelotar. Deixe em fogo baixo por cinco minutos. Desligue o fogo e acrescente o leite de coco, a essência de baunilha e o creme de leite. Misture tudo e leve à geladeira. . Sirva o creme branco por cima do sagu de vinho Fonte: Globo Rural An_Classic_21x28.pdf 18.09.09 11:11:32

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CLIMA: Previsão para o trimestre Independente da intensidade, o fato é que com a atuação do EN a partir da Primavera de 2009, o trimestre setembro, outubro e novem- bro apresentará volumes de precipitação acumulados e temperatura variando entre a média e acima da média histórica para toda a região de atuação das Cooperativas ABC.

POR FUNDAÇÃO ABC Após uma safra de verão com tempe- entre a média e acima da média histó- Figura 1. Anomalia da temperatura superficial Figura 3. Classificação da intensidade do El Niño das águas do Oceano Pacífico nas últimas 4 se- observado desde 1877 até 2008. raturas inferiores a média histórica, rica para toda a região de atuação das manas. Fonte: Centro Previsão Climática (CPC/ associada a veranicos prolongados Cooperativas ABC. Para a maioria das NOAA). durante os meses de Novembro e De- áreas cultivadas com cereais de inver- zembro de 2008, os modelos estatísti- no na região dos Campos Gerais do cos e dinâmicos de previsão climática Paraná, esta previsão de precipitação indicam a configuração do El Niño (EN) acima da média não é favorável para a e seus respectivos impactos já a partir manutenção da qualidade da farinha, do início da Primavera de 2009. En- uma vez que estas áreas de trigo com tre os fatores oceânico-atmosféricos alta incidência de chuvas desde o flo- mais característicos deste fenômeno rescimento até a colheita apresentam intrasazonal, podemos destacar o freqüente redução do peso hectolitro e aquecimento das águas superficiais dos índices de qualidade como exten- do Oceano Pacífico Equatorial e o rela- sibilidade e número de queda, além da xamento da velocidade dos ventos em possibilidade de desenvolvimento de 850 hPa, principalmente entre 120ºO micotoxinas. de longitude e a costa da América do Sul (Figura 1). PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O TRIMESTRE Além de prever o trimestre em que as DEZ/2009 | JAN-FEV/2010 conseqüências do EN serão observa- das em determinada região do país Por outro lado, a notícia do desenvolvi- ou do globo, os modelos estatísticos mento do El Niño (EN) principalmente e dinâmicos de previsão climática durante o respectivo trimestre deve (Figura 2) também tentam estimar a ser um alívio para os produtores de intensidade deste fenômeno para os milho e feijão, principalmente os afe- próximos meses. Desta forma, a ten- tados pelos veranicos prolongados dência extraída da última rodada dos ocorrido durante Setembro, Novembro Figura 2. Modelos de previsão climática (dinâmi- modelos de previsão climática disponi- e Dezembro de 2008. Com o aumento cos e estatísticos). Fonte: Instituto Internacional bilizado pelo NOAA/CPC, IRI e ECMWF do volume e do número de dias com de Pesquisa Climática e Sociedade (IRI). Figura 2. Modelos de previsão climática (dinâmi- indica que este El Niño apresentará precipitação, os riscos de ocorrência cos e estatísticos). Fonte: Instituto Internacional uma intensidade entre moderada e de veranicos prolongados são meno- de Pesquisa Climática e Sociedade (IRI). forte. A Figura 3 traz a classificação res, possibilitando uma menor variabi- deste fenômeno nos últimos anos. lidade da produção em relação à jane- Para uma melhor compreensão da in- la de semeadura. fluência da intensidade do fenômeno O produtor cooperado deve estar aten- EN sobre a precipitação e temperatura to aos maiores riscos de excedentes na região de atuação das Cooperativas de precipitação (+50mm acumulados ABC, a Figura 4 ilustra a flutuação dos em 5 dias), principalmente nos meses principais parâmetros meteorológicos de Setembro e Outubro. A manutenção registrados nos anos de 1997/1998 dos terraços faz-se necessária para (intensidade forte), 2002/2003 (inten- evitar problemas com a erosão. Em sidade moderada) em relação a média relação às temperaturas, estas devem Figura 4. Impacto da intensidade do El Niño sobre a precipitação, temperatura, umidade e radiação histórica, composta por 30 anos de ocasionar problemas fitossanitários di- solar na região de atuação das Cooperativas ABC. Fonte: Fundação ABC, setor de Agrometeorologia. dados registrados na estação agrome- ferentes dos observados nas 2 últimas teorológica de -PR. safras de verão, dada a continuidade A análise da Figura 4 nos permite con- do EN e seus possíveis reflexos (tem- cluir que em linhas gerais, em anos de peraturas acima da média). Novamen- intensidade forte ou moderada de EN te a Figura 4 possibilita a visualização observou-se um aumento do número do comportamento da precipitação, de dias com precipitação, aumento temperatura, umidade do ar e radia- do volume acumulado de precipita- ção solar em anos de EN. ção, redução das taxas de radiação Vale ressaltar que estas informações solar e aumento da disponibilidade de são atualizadas mensalmente e dis- umidade na atmosfera, fatores estes ponibilizadas na página do Sistema que contribuem para a elevação das de Monitoramento Agrometeorológico temperaturas mínimas e conseqüen- do Grupo ABC (http://sma.fundacaoa- te redução das amplitudes térmicas bc.org.br) até o dia 25 de cada mês. quando comparamos com a média Neste endereço eletrônico, o produtor histórica. pode visualizar também os períodos Mas independente da intensidade, o com maior probabilidade de excesso fato é que com a atuação do EN a partir de chuva ou geadas, o volume de chu- da Primavera de 2009, o trimestre se- va ocorrido nos últimos 15 dias ou nos tembro, outubro e novembro de 2009 últimos 6 meses, a previsão do tempo apresentará volumes de precipitação e também a previsão climática. 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Informe Técnico

CAMPO: Liberação de vespinhas ajudou na redução de grãos ardidos em milho

entrega milho com presença de grãos como por exemplo, o controle biológico, As áreas na qual utilizou-se também estragados “ardidos”. Comparando as será o tempo de cultivo que vai deter- o controle biológico, ocorreu uma re- mesmas condições: cooperado, híbri- minar. Enquanto ainda se colhe milho dução de 5,29 para 4,59 % na quan- do, mesmo caminhão, os resultados com alto percentual de grãos doentes, tidade de ardidos, (Tabela 1) ou seja, foram surpreendentes. Em média 100 creio que não devemos lançar mão dos 15,5% a menos. grãos sadios pesaram 38,5 gr e 100 recursos que possuímos. A umidade dos grãos na hora da colhei- grãos doentes pesaram 23,2 gr, ou A utilização de agentes biológicos no ta parece não influenciar tanto, como já seja, 32,61 % a menos de peso quando controle de insetos e doenças, não é é conhecido, mas os fatores que mais o grão estraga (veja na figura 1). Existe uma novidade. Na região de atuação do contribuem são o híbrido e o ambiente. um problema a ser resolvido, não só grupo abc seu uso é pontual. Existem, Com base nos resultados obtidos á devido à redução de peso do produto, tanto agricultores como técnicos, bas- campo, parece haver benefícios dire- mas a qualidade alimentar deste grão. tante temerosos quanto sua utilização, tos aos produtores, com melhora na Vamos tomar o exemplo de um coope- por motivos diversos. Não vou aqui de- qualidade do seu grão, não eliminou o rado que entregou seu milho. A análise fender um ou outro. Eu recomendo os problema, mas reduziu um pouco. Pode de sanidade acusou 7% de grãos ardi- dois, não dispenso o controle químico tornar-se uma alternativa complemen- Eng° Agr° Ms. Rivelino Seganfredo Assistente técnico do grupo Capão Alto dos naquela carga de 20 toneladas, ou das lagartas. O controle biológico é um tar ao controle químico de lagartas, email: [email protected] seja, 1,4 ton. Se o grão estragado pesa complemento do químico após o fecha- principalmente para os nichos de mer- 32,61% a menos, então o produtor per- mento do milho. Vou apenas mostrar cado do milho, como waxy e o livre de Através de observações a campo, veri- deu 0,456 ton. de milho ou 7,6 sacas alguns resultados obtidos na qualidade transgenia (convencional). ficamos que após os tratamentos quí- só naquele caminhão. Note como o final do milho, nas últimas safras. micos realizados para controle de la- rendimento poderia ser melhor se hou- No grupo de agricultores no qual assis- Tricogramas Parasitando gartas do milho havia ainda a presença vesse uma melhor qualidade de grãos. to, alguns não mostram interesse no ovos de lagartas de um bom número de lagartas, tanto Uma grande ferramenta que temos é uso. Por outro lado, existem outros agri- no cartucho como na espiga do milho. na hora da escolha do híbrido, mas não cultores que todas as safras liberam as Os danos destas lagartas somados ao basta ele ser sadio de grão, precisa ser vespinhas (tricogramma ssp.), pois tem ataque de fungos e outros microorga- produtivo também. observado bons resultados. nismos além das condições de alta Acreditava-se que com a engenharia Na safra 05/06 avaliamos uma lavou- umidade do ar, quando se aproximava genética houvesse uma melhora neste ra, na qual deixamos metade da área a colheita causavam danos ao grão do quadro. Por enquanto, o milho bt está sem liberar, cada parcela possuía 100 milho (grão ardido). Dependendo do contribuindo muito pouco para mudar espigas, com 4 repetições. Observa- ano o problema é significativo. este quadro a curto prazo. Se ainda mos uma significativa redução no n° Havia uma curiosidade: Quanto se haverá espaço para utilizarmos outras de lagartas na espiga, 65 % a menos perde de peso quando o associado ferramentas no controle de pragas, (observe na figura 2.) BUG Agentes biológicos Ltda.

Resultados obtidos de lavouras na qual liberou-se tricogramas em relação àquelas em que foi realizado somente o controle químico (sem tricograma), pelo siste- ma carga a carga da Castrolanda. Lavouras colhidas de propriedades do grupo Capão Alto safra 2008/09, na região de Castro, Piraí do Sul e , PR.

SEM TRICOGRAMA COM TRICOGRAMA HÍBRIDOS QUANTIDADE ARDIDOS UMIDADE QUANTIDADE ARDIDOS UMIDADE TON. % % TON. % % P 30R50/30F53 1313 5,25 23,3 4040 4,16 26,8 DOW 2A106 1545 4,23 28,3 486 4,97 24,0 Wxa 504 Waxy 1429 5,83 22,3 1348 4,45 25,5 AS 1565 470 5,86 20,0 420 4,77 17,3 MÉDIAS 4757 5,29 23,5 6294 4,59 23,4

Figura 1. Diferença de peso de 100 grãos de milho, com aparência sadia em relação aqueles de aparência Figura 2. Percentual de espigas atacadas por lagartas ou com presença delas no momento da avaliação, doente (ardidos). em área com e sem liberação de Tricogramma em Milho (P 30F53) na safra 05/06, Castro - PR. 18 Negócios Carne I A Era da Biossegurança

BIOSSEGURANÇA e o mercado da carne suína

POR Leila Gomes

Na última entrevista da série BIOSSEGURANÇA NA SUINOCULTURA você vai acompanhar a entrevista com Marcos Gouveia, responsável pela comercialização de suínos da Cooperativa. Ele destaca a gestão, como fator tão importante para a suinocultura quanto a nutrição, gené- tica, manejo, sanidade, meio ambiente e bem-estar animal.

ça deve também visar a saúde dos in- la época. Acompanhamos a globali- divíduos que manipulam e convivem zação e a abertura de mercado em O modelo onde muitos produziam pouco, com os animais, e das pessoas que que o Brasil se inseriu e declaramos consomem a carne suína. ao mundo que iríamos ser um per- está sendo rapidamente substituído por A intensa seleção genética e os pro- sonagem atuante na suinocultura gressos experimentados nas áreas mundial. O reflexo disso foi que nos de nutrição e manejo viabilizaram tornamos o quarto maior produtor e aquele onde poucos produzem muito, cau- a produção de um maior número de exportador de carne suína do mundo animais por área, exigindo dessa for- em poucos anos. sando o que chamamos de aumento da ma cuidado especial com a sanidade. Internamente, assistimos a uma ver- Além disso, o elevado investimento ao dadeira revolução na forma e nos mo- escala de produção nas granjas. se iniciar qualquer tipo de produção delos de criação de suínos em nossas animal em escala comercial, também granjas. O modelo onde muitos produ- Marcos gera a necessidade de otimização dos ziam pouco, está sendo rapidamente recursos investidos, dentre eles, o es- substituído por aquele onde poucos Marcos é possível afirmar que a melhor estruturados e mais eficien- paço físico e as instalações. Outro as- produzem muito, causando o que cha- Biossegurança é uma palavra que tes. Assim, deve-se ter em mente que, pecto a considerar é a transformação mamos de aumento da escala de pro- faz parte do cotidiano da suino- se os países desenvolvidos têm na da suinocultura mundial, de um gran- dução nas granjas. A competição (que cultura brasileira? biossegurança da agropecuária uma de número de rebanhos pequenos agora não é mais local e sim mundial) prioridade absoluta, devemos nos em um número cada vez menor de e as exigências do mercado global só MARCOS: O termo “biossegurança” conscientizar de que não o fazem por- propriedades com grandes rebanhos, dão espaço para aqueles produtores ainda não é comum à língua portu- que são ricos, mas tornaram-se ricos favorecendo ainda mais a elevação com maior grau de profissionalização guesa, sendo considerado um termo porque o fizeram. da densidade animal. Esta popula- e poder de investimento. técnico, que pressupõe proteção con- ção animal altamente concentrada E é justamente nesse cenário que o tra organismos vivos, causadores de Qual a sua avaliação sobre o pa- apresenta condições favoráveis para tema GESTÃO passa a ser um assun- efeitos indesejáveis. Entretanto, este pel da Cooperativa e dos produto- a propagação de agentes patógenos, to tão importante para a suinocultura termo vem emergindo mundialmente, res sobre a chamada “suinocultu- desencadeando surtos freqüentes, quanto a Nutrição, Genética, Manejo, assumindo uma conceituação mais ra moderna”? com conseqüentes prejuízos Sanidade, Meio Ambiente e Bem Es- ampla e complexa, decorrente da sua tar Animal. E a maneira de fazer nos- aplicação à produção animal moder- MARCOS: Na suinocultura moderna, O que o mercado quer? sos produtores serem mais competi- na. biossegurança (ou biosseguridade) tivos e acompanharem de igual para Atualmente, no mundo cada vez mais pode ser definida como um conjunto MARCOS: Nosso consumidor hoje igual seus concorrentes mundo afora, globalizado, as exigências para a co- de medidas (ou um programa), que está mais informado, precisamos é através da PROFISSIONALIZAÇÃO. mercialização de alimentos de ori- visa diminuir os riscos de infecção e sempre estar a frente trazendo para De nada adianta termos ao nosso dis- gem animal estão se tornando cada conferir proteção à saúde e ao bem- o mercado produtos de qualidade, por as melhores genéticas do mundo, vez mais rigorosas e homogêneas, estar animal. Entretanto, à medida praticidade e que garanta a saúde de a melhor nutrição, as melhores técni- seguindo normas estabelecidas por que a suinocultura evolui, também seus consumidores. cas de manejo, os melhores progra- organismos internacionais. Qualquer evoluem os seus desafios. Dentre os “Percebemos uma mudança de con- mas sanitários se não soubermos GE- país como o Brasil, que possui um inúmeros desafios que se apresen- ceito nas prateleiras de supermer- RIR todas as variáveis envolvidas no grande potencial para a produção tam à suinocultura moderna, desta- cados, a carne suína ganhou partici- processo de produção. animal e que vem ampliando a cada ca-se a crescente preocupação com pação maior. Em pontos de vendas ano a sua participação no mercado a transmissão de microrganismos modernos, vemos variedades de Faz uma avaliação do mercado internacional de produtos de origem dos animais aos seres humanos, a cortes e vendas em pequenas quan- para os suinocultores da Castro- animal, deverá desenvolver, urgente- qual pode ocorrer de forma direta aos tidades, acessível a famílias grandes landa. mente, um programa estratégico de indivíduos que trabalham em conta- e pequenas”. saúde animal e segurança alimentar to com os animais nos rebanhos, ou MARCOS: A suinocultura brasileira caso continue almejando um posto de através do consumo da carne desses Quais são os desafios enfren- encontra-se drasticamente afetada destaque no mercado internacional. animais, ou seja, através da cadeia tados pelo setor produtivo para pela crise econômica e financeira in- À medida que o mercado internacio- alimentar. Assim sendo, atualmente atender este mercado? ternacional. O preço recebido pelos nal da carne suína aumenta, cresce a o estágio de evolução alcançado pela suinocultores caiu à metade desde importância das barreiras sanitárias, suinocultura moderna, e a evolução MARCOS: Se olharmos um pouco outubro de 2008 e hoje se encontram impostas principalmente por países por vir, demandam uma conceituação para trás, apenas dez anos, e lem- substancialmente abaixo dos custos ricos e desenvolvidos, os quais pos- mais ampla ou abrangente, na qual, brarmos como era nossa suinocultu- de produção. suem normas de biossegurança e sis- além de visar a proteção da saúde e ra, iremos nos impressionar com a “Daí a grande necessidade de esta- temas de vigilância epidemiológica, do bem-estar animal, a biosseguran- sua evolução comparada com aque- belecermos relações com nossos go- Negócios Carne 19

vernantes solicitando auxílio para o de países desenvolvidos, como por setor”. A exportação de carne suína exemplo, os da Europa. do Paraná aumentou 54% no perí- O Brasil está no topo em ganho de odo de janeiro a agosto comparado peso diário, conversão alimentar e A maneira de fazer nossos produ- aos primeiros oito meses do ano número de leitões vendidos por por- passado, chegando a 32 mil tone- ca/ano. Isso precisa ser valorizado”. ladas. O suinocultor deixou de ser um tores serem mais competitivos e Enquanto o resto do país reluta em mero produtor rural, passando a entregar a produção numa época ser conceituado como empresário acompanharem de igual para igual de preços abaixo dos custos, os da suinocultura, um produtor de paranaenses ganham participação alimentos que busca atender as ne- no setor. A exportação nacional au- cessidades dos consumidores brasi- seus concorrentes mundo afora, é mentou 3,8%. O resultado é que a leiros e do mercado de exportações. renda total do Brasil com os embar- Os embargos ocorridos entre 2005 ques de carne suína caiu 25%, para e 2006 foram superados. “O Brasil através da PROFISSIONALIZAÇÃO. 770 milhões de dólares, enquanto o tem um status de sanidade de alto Paraná registrou aumento de 23%, nível, isento de doenças que exis- Marcos para 61 milhões de dólares. Os pro- tem em países exigentes, como é o Recentemente parlamentares e jornais e revistas ‘UM NOVO OLHAR dutores independentes alegam que caso da P.R.R.S (doença reproduti- representantes dos suinocultores SOBRE A CARNE SUINA’ propaganda os preços na casa de R$ 1,8 o quilo va)”. estiveram reunidos com o ministro que esta nos dando um retorno mui- geram prejuízo de até R$ 30 por ani- Com muita tranqüilidade afirmo que da Agricultura, Reinhold Stepha- to importante, o mercado interno é a mal. A indústria alega que a redução a previsão é de que até 2010 a sui- nes, em busca de medidas gover- grande saída para que possamos estar na demanda internacional pressio- nocultura tecnificada brasileira - te namentais de apoio aos produto- pulverizando melhor nossos produtos na os preços para baixo. nha um crescimento de 5% ao ano. res. Eles afirmam que a situação in-natura e industrializados sem com- Levantamentos apontam que o con- da cadeia produtiva é dramática prometermos o grande risco de ficar na E como está o Brasil, a nossa sumo de carne suína oscila entre 11 e preocupante. Custo alto de pro- expectativa da exportação. competitividade na suinocultura e 14,5 quilos per capita/ano. Hoje, dução e preço baixo ao produtor. Temos que pleitear junto aos nossos perante os demais países? a média é de 13,5 quilos. ” Nós corremos o risco de reduzir a governantes câmaras para estocagem NA PROPRIEDADE –Os suinoculto- produção ou você acredita que o de nossos produtos, garantia de pre- MARCOS: O Brasil saiu de uma res têm se mostrado cada vez mais governo deve apresentar uma solu- ços mínimo e divulgação constantes condição de produção para sub- conscientes do compromisso de es- ção para manter os suinocultores nos meios de comunicação, portanto sistência passando a ser uma das tarem utilizando alimentos de quali- na atividade? desta maneira acreditamos que nossa suinoculturas mais avançadas do dade para melhorar o desempenho, cadeia produtiva ira sobreviver e terá mundo”. Apontamos que o Brasil se tornarem mais competitivos no MARCOS: Acreditamos que se apli- um futuro promissor, trazendo produ- possui índices de produtividade em mercado e atender as exigências carmos alternativas estratégicas na tos com qualidade, gerando emprego granjas tecnificadas superiores ao dos consumidores. cadeia produtiva, como ex. na mídia, e renda. 20 Negócios Leite