Análise Política

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Análise Política BOLETIM DE ANÁLISE POLÍTICA 26 a 30 de outubro 2020 fatos, tendências e conjuntura política no Congresso Nacional RAPS • BOLETIM DE ANÁLISE POLÍTICA • 26 A 30 DE OUTUBRO DE 2020 DESTAQUES DA SEMANA 26 a 30 de outubro de 2020 DESTAQUES DA SEMANA • Atrito com ala militar se agrava e pode causar nova cisão na base de apoio do Governo; • Congresso segue com a pauta obstruída e reforça incertezas econômicas e fiscais; • Desentendimento entre Rodrigo Maia e “centrão de Arthur Lira” se agrava e atrasa Comissão do Orçamento; • Regulamentação do FUNDEB ganha importância e pode tramitar “fatiada”; • Polêmica da vacina pode ir aos tribunais; • Ricardo Salles flerta com “weintraubismo”. #Contexto geral Após um súbito de movimentação no Congresso Nacional pela aprovação das nomeações às agências federais e órgãos, como o Supremo Tribunal Federal, o Legislativo voltou à inoperância devido aos impactos das eleições municipais e – de forma mais agravada – pelas disputas em torno das mesas diretoras. Já o cenário nacional voltou à carga com mais instabilidades institucionais dentro e fora do Planalto. Se por um lado a menção à constituinte pelo Líder do Governo, Deputado Ricardo Barros (PP-PR), desviou o foco da “crise das vacinas”, por outro cooperou para o Congresso não conseguir pautar nem mesmo o mínimo estabelecido entre o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o Ministro da Economia, Paulo Guedes. O clima legislativo azedou de vez com duas situações já bastante exploradas na mídia: 1. a alcunha utilizada pelo Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, - por ele negada, contudo – em rede social para apelidar Maia; 2 RAPS • BOLETIM DE ANÁLISE POLÍTICA • 26 A 30 DE OUTUBRO DE 2020 2. o “vazamento” de uma ligação entre o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e Maia sobre a manutenção da taxa de juros SELIC. Quanto ao primeiro episódio, Salles, após contar com o apoio dos filhos do presidente no acirramento da disputa com a ala militar – a qual venceu, mesmo pedindo desculpas -, agora tenta se aproximar do papel que Abraham Weintraub protagonizava antes de assumir cargo no Banco Mundial. Essa tentativa visa fortalecer o ministro no cargo junto ao “bolsonarismo raíz” e pode ter o mesmo fim que Weintraub ao passar a incomodar o próprio Jair Bolsonaro. Já com relação ao segundo episódio que cooperou para a inércia e a agudização dos ânimos no cenário nacional, Campos Neto conversou com Maia e alegou não ter tido conhecimento do vazamento. Recebeu um pedido público de desculpas. Mais importante que o desfecho, o episódio deixou clara a irritação do Presidente da Câmara em meio ao cenário eleitoral na Casa que ainda preside. Contudo, nenhum dos desentendimentos públicos anteriores tem potenciais tão perigosos para o Governo e para a agenda nacional quanto os efeitos da repreendida feita por Bolsonaro ao Ministro da Saúde, General – da ativa – Eduardo Pazuello; e as polêmicas declarações de Paulo Guedes. Decorrente da suspensão da intenção de compra da “Coronavac” por Pazuello, a atitude de Bolsonaro de desgastar publicamente os ministros que tomam atitudes que não lhe agradam não foi bem recebida nos círculos militares. Até mesmo aqueles que compõem o centro do Governo não gostaram do que parecia ser o inicio da “fritura” de Pazuello e trataram de colocar panos quentes com um vídeo entre o presidente e o general. Passo seguinte, os militares fizeram dois movimentos de insatisfação bastante claros. Em primeiro lugar, a publicação de um artigo, de natureza bastante incomum, pelo ex-porta voz da Presidência da República, General Otávio do Rêgo Barros, que, no decorrer do texto, compara Bolsonaro – sem citá-lo, contudo – a um “imperador imortal” que pode ser “inebriado, corrompido e destruído”. O sugestivo título do artigo é “Memento Mori”, que, em latim, significa “lembre-se de que é mortal”. Logo após, veio o movimento mais contundente do mais “calçado” militar na Esplanada, o Vice-Presidente, General Hamilton Mourão, que, ao ser perguntado se o Governo compraria ou não a “Coronavac” em caso da comprovação de sua eficácia, disse “claro que vai”, contrariando Bolsonaro, que já havia suspendido a compra da vacina chinesa, mesmo que fosse comprovada sua eficácia. 3 RAPS • BOLETIM DE ANÁLISE POLÍTICA • 26 A 30 DE OUTUBRO DE 2020 Ambos os movimentos não carecem de sincronia e são representativos de um desgaste histórico entre a ala militar e a ala ideológica do Governo. Os militares veem com apreensão a inabilidade de Bolsonaro para lidar com a crise econômica, de saúde e ambiental. Os cálculos estão sendo feitos se vale a pena que a instituição, seja com cargos da ativa ou da reserva, se mantenha no governo do qual é, por chapa, sócio. O outro movimento que tem potencial para fazer os juros futuros subirem ainda mais junto da dívida brasileira são as falas polêmicas de Paulo Guedes que, após uma semana de trégua, voltaram à imprensa. Em evento online, Guedes disparou contra Maia - acusando-o de não pautar assuntos econômicos relevantes, contra o seu colega do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e contra a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) – neste caso acusando-os pela formulação de estudos em torno do Programa Pró-Brasil, que Guedes apelida de “fura-teto”. Para os investidores internacionais, a “paz” selada pelo “centrão do Senado” em um graúdo jantar há algumas semanas parece ter sido, com esse episódio, apenas uma cena e redobraram a aposta em instabilidade política e econômica no curto prazo. É verdade que não há desentendimento de mérito entre Maia e Guedes, mas, sim, de forma e de protagonismo da agenda liberal. Isso aliado a uma invejável inabilidade política do chefe da Economia. Enquanto isso, o COPOM manteve a taxa de juros no inédito patamar de 2% alegando ser o aumento da inflação um momento “passageiro”. Diante desse barril de pólvora, o Presidente Jair Bolsonaro mantém, durante a pandemia, a aprovação de 57% da população, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT-MDA). O atributo com o qual o presidente pode contar com mais confiança durante sua gestão é a autenticidade, muito percebida pelo eleitorado. O restante dos fatores deve, contudo, pesar mais no próximo ano: o auxílio emergencial dará lugar – se tudo der certo – a um Bolsa Família um pouco mais amplo e com benefício pouco maior, que deve ser diluído no aumento de preços já verificados neste ano e que não tem previsões de melhora. Junto a isso, na cola do presidente, estão processos no STF, um “centrão” cada vez mais faminto por poder, militares cada vez mais insatisfeitos com a inépcia presidencial e ideólogos cada vez mais extremistas em suas posições. #Congresso Nacional O clima no Congresso foi publicamente conflituoso, em especial, entre o “centrão” de Rodrigo Maia e o “centrão” do Deputado Arthur Lira (PP-PB), alinhado ao Governo. O pano de fundo é a disputa pela mesa diretora da Casa e, mais proximamente, 4 RAPS • BOLETIM DE ANÁLISE POLÍTICA • 26 A 30 DE OUTUBRO DE 2020 a composição da Comissão Mista do Orçamento (CMO). Um acordo para indicar o Deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) como presidente do colegiado mais importante do Congresso foi quebrado com o racha promovido com a debandada do DEM e do PSDB do “centrão”. Dessa forma, Lira vem advogando pela indicação da Deputada Flavia Arruda (PL-DF) à presidência da Comissão. Esse conflito se estendeu e levou à obstrução por parte do “centrão” de Lira, o que explica a letargia da pauta legislativa. Além disso, há também a esquerda, que entrou em obstrução da pauta, uma vez que Maia não pautou a MP 1000/20 – que trata da extensão do Auxílio Emergencial. Não pautar essa MP significa impedir que o Congresso aumente o valor do benefício residual, reduzido para R$ 300 pelo Governo. Maia acredita na inexorabilidade de temas como o orçamento e os gatilhos ao teto de gastos para manter-se inerte nessas duas disputas com olhar atento aos desenrolares da sua sucessão. Contudo, considerando o grau de irritação que demonstrou estar no desentendimento com Campos Neto, Maia dá sinais que pode pautar a MP da extensão do Auxílio e contar com a esquerda para “furar” a obstrução de Arthur Lira e da base do governo. Neste cenário, há a expectativa de que até mesmo a disputa pela CMO seja decidida no voto. Há, contudo, bastante incerteza sobre a estratégia de trazer a esquerda na desobstrução da pauta, uma vez que Maia vem construindo em torno de si uma agenda liberal e de responsabilidade fiscal, o que não coadunaria com o aumento de gastos nesse momento. Por outra via, o Presidente da Câmara tenta articular a Reforma Administrativa diretamente por meio de uma comissão especial. A medida, que se daria por meio da junção da PEC enviada pelo governo com outra proposta já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), daria celeridade à tramitação da reforma e teria seus debates iniciados ainda este ano. Com isso, não haveria necessidade da espera pela reinstalação da CCJ – possibilidade cada vez mais distante em 2020. Em meio a essa falta de entendimento entre os blocos – e os líderes – na Câmara, o líder do Governo na Casa, Deputado Ricardo Barros (PP-PR), defendeu a realização de um plebiscito sobre a realização de uma nova Constituição – na esteira do que fizeram os chilenos. A reação foi forte e coopera para o estranhamento do clima entre Maia e a base do Governo na Câmara – a quem o Presidente da Casa, publicamente, atribui a culpa pela letargia na análise dos temas. 5 RAPS • BOLETIM DE ANÁLISE POLÍTICA • 26 A 30 DE OUTUBRO DE 2020 Já no Senado Federal, a mesma letargia tem outra motivação principal. Conhecido por fazer acenos ao Planalto, o Presidente Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem se incomodado com o grupo que se formou em torno do Senador Márcio Bittar (MDB-AC).
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