Os Cardoso De Itaguaí (Um Estudo Sobre Economia E Poder)”

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Os Cardoso De Itaguaí (Um Estudo Sobre Economia E Poder)” GUSTAVO ALVES CARDOSO MOREIRA “UMA FAMÍLIA NO IMPÉRIO DO BRASIL: OS CARDOSO DE ITAGUAÍ (UM ESTUDO SOBRE ECONOMIA E PODER)” Dissertação apresentada no Curso de Pós- Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, como requisito para a obtenção do Grau de Mestre ORIENTADOR: PROF. DR. THÉO LOBARINHAS PIÑEIRO Niterói 2005 II GUSTAVO ALVES CARDOSO MOREIRA “UMA FAMÍLIA NO IMPÉRIO DO BRASIL: OS CARDOSO DE ITAGUAÍ (UM ESTUDO SOBRE ECONOMIA E PODER)” Dissertação apresentada no Curso de Pós- Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, como requisito para a obtenção do Grau de Mestre Aprovada em: 12 de Dezembro de 2005 BANCA EXAMINADORA: ______________________________________________________________ PROF. DR. THÉO LOBARINHAS PIÑEIRO- Orientador Universidade Federal Fluminense ______________________________________________________________ PROF. DR. ILMAR ROHLOFF DE MATTOS Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro ______________________________________________________________ PROF. DR. CARLOS GABRIEL GUIMARÃES Universidade Federal Fluminense III Dedicatória: Esta dissertação é dedicada a meu avô Emmanuel Cardoso Moreira (1914-2005), que incentivou nossas pesquisas desde o princípio, mas não pôde ver o seu produto final. IV AGRADECIMENTOS: Este trabalho, embora seja de inteira responsabilidade do seu autor no que se refere à escolha do tema, referenciais, desenvolvimento e conclusões, também resulta das contribuições favoráveis de um grande número de pessoas. Participações às vezes conscientes, outras nem tanto, tornando quase impossível relacionar todos os colaboradores. Tentarei fazê-lo mesmo assim, ainda que seja praticamente inevitável incorrer em algum esquecimento. Agradeço a meus pais, Waldyr e Nancy, por terem desde o início alimentado meus hábitos de leitura e curiosidade intelectual, sobretudo mantendo em casa uma estante de livros com três metros de altura (que por vezes ameaçou desmoronar), repleta de obras de vários gêneros. Nela havia um fascículo sobre a Mesopotâmia que me despertou um primeiro interesse pela História. A Celeste Anunciata, preciso agradecer pela compreensão que implicou em ceder inúmeras horas para os “meus defuntos”; em outros momentos inesquecíveis dividimos as ansiedades, questionamentos e satisfações de fazer Mestrado ao mesmo tempo. Paola, Ricardo e Isabela, com sua despreocupação e alegria, mantinham a certeza de que tudo valia a pena. Edgard Leite, sempre nosso professor de História do Brasil (ainda que tenha “mudado de área”), foi o responsável pelas intervenções decisivas para que uma pesquisa algo indisciplinada assumisse feições de projeto; a Edmilson Rodrigues, ótimo incentivador, devo ainda a apresentação a Théo Piñeiro. Este último assumiu o risco de orientar um desconhecido pré-candidato ao Mestrado. Nesta tarefa revelou, além de um excelente conhecimento da historiografia, as qualidades indispensáveis de saber elogiar, criticar e exigir. Durante o Curso, os professores Adriana Facina, Marco Pamplona, Gizlene Neder e Ciro Cardoso tiveram um papel fundamental nos processos de readaptação acadêmica e amadurecimento teórico. Esta dissertação dependeu igualmente do trabalho de muitos pesquisadores e funcionários de bibliotecas e arquivos, que proporcionaram o acesso às fontes, forneceram indicações importantes, ou simplesmente apanharam documentos em armários e tiraram cópias. É necessário mencionar alguns em especial. V Leonel Corrêa Salgueiro gentilmente nos facilitou a obtenção de magníficas certidões datadas do século XIX; Fábio Valiati, bibliotecário da Associação Comercial, demonstrou um imenso profissionalismo, além de amizade, na consulta e reprodução das obras existentes naquele acervo, principalmente exemplares da coleção do Jornal do Commercio. Incansável e sempre interessado foi Attila Cruz Machado, do IHGB, na busca das fichas individuais do Colégio Brasileiro de Genealogia; a ele devemos a “descoberta” da Genealogia Riograndense, que trouxe informações vitais para o desenvolvimento do primeiro capítulo deste trabalho. Edvan Ramos da Silva, itaguaiense honorário, figura em uma categoria única, por nos apresentar (ou seria reapresentar?) à velha vila de São Francisco Xavier de Itaguaí. Finalmente, registro minha gratidão a todos os Cardoso, explícitos, ocultos ou adotivos, que tomaram parte nesta jornada com suas perguntas, respostas e comentários: Glauco, Guilherme, Bruna, Sílvia Helena, Erika, Théos Pai e Filho, Simone Rangel, Estela Maria, Fabiano, Ricardo, Rogério, Joãozinho (in memoriam), Ada, Vera Lúcia, João Marcelo, Palmira, Luís, Dalva Ana, Paulo Jorge, Francisco, Mauro, Sylvia Marialda, Sidney, Gilberto, Máximo (in memoriam), Ana Lúcia, Simone Ribeiro. VI Abstract: This study is a family history set in the dominating class at the time of the Empire of Brazil (19th century). The research was centered on the role of Francisco José Cardoso, a tradesman born in Portugal who, starting in the late 1830’s, established a strong economic, political and electoral grip on the village of Itaguai, in the Rio de Janeiro province. Cardoso’s ascent derived mostly from his personal relations, mainly the long-lasting alliance with the ideological groups with conservative inclinations of Rio de Janeiro province. This alliance was further consolidated in the middle of the century by his descendants’ coming of age. He extended his financial power and reinforced local dominance by allowing his sons to get diversified college education, by advantageous marriage arrangements within the dominating class and obtaining nominations for prestigious posts in the government for his relatives and allies. The partial reconstitution of the Cardoso family members’ actions was performed mainly by consulting the great number of official documents and newspaper articles produced along the 19th century. In this process, we sought to compare the obtained data to the most accepted theses in historiography about the Brazilian Monarchy Period, pointing out the authoritarian and excluding characteristics typical of the imperial society. VII Resumo: Este trabalho constitui uma história familiar, ambientada na classe senhorial do Império do Brasil. Nossas pesquisas foram centradas na ação de Francisco José Cardoso, negociante nascido em Portugal que, a partir da segunda metade da década de 1830, estabeleceu um sólido controle econômico e político-eleitoral sobre a vila fluminense de Itaguaí. A ascensão de Cardoso, derivada em grande parte de suas relações pessoais, sobretudo a duradoura aliança com os grupos ideológicos de tendência conservadora presentes na província do Rio de Janeiro, foi consolidada, a partir de meados do século, pela maioridade de seus descendentes. Permitindo a seus filhos ter formações superiores diversificadas, concertando para os mesmos casamentos vantajosos no interior da mesma classe, obtendo para seus parentes e aliados nomeações para cargos de prestígio no Estado, ele ampliou seu poderio financeiro e reforçou a dominação local. A reconstituição parcial da atuação dos membros da família Cardoso foi empreendida, principalmente, através da observação de numerosos documentos oficiais e textos jornalísticos produzidos ao longo do século XIX. Neste processo, buscamos confrontar os dados obtidos com as teses mais correntes na historiografia sobre o período monárquico brasileiro, privilegiando as características de autoritarismo e exclusão típicas da sociedade imperial. VIII SUMÁRIO Dedicatória IV Agradecimentos V Abstract VII Resumo VIII Introdução 3 Capítulo 1: Nobre, negociante, político: o comendador Francisco José Cardoso 14 1.1 Fundando monopólios 14 1.2 Fazendo política local 32 1.3 Fazendo política regional 56 Capítulo 2: No tempo dos saquaremas, um apogeu 68 2.1 Consolidando a dominação local 68 2.2 O melhor capital político 83 2.3 Mais política, mais negócios 94 Capítulo 3: A sacra família viaja pelo purgatório, mas retorna ao paraíso 121 3.1 A questão Cleto e o fim da Seropédica 121 3.2 Sob a Liga, mais desastres 149 3.3 Com o velho Marquês, um retorno triunfal 155 Capítulo 4: Itaguaí, um município conflagrado 172 4.1 Novos Cardoso 172 4.2 Saindo de cena 186 Conclusão 206 Bibliografia 211 Anexos 217 IX Introdução: Uma pequena lanchonete, o Marquinho’s Kiosk, ocupa atualmente a esquina entre duas ruas de paralelepípedos, Coronel Freitas e Amélia Louzada, no centro da cidade fluminense de Itaguaí. Amélia Louzada, nascida Amélia Cardoso Pires, mãe do conhecido radialista Júlio [Pires] Louzada, foi também bisneta do comendador Francisco José Cardoso, líder político regional no século XIX e principal personagem desta dissertação. Antônio de Oliveira Freitas, o coronel em questão, iniciou sua carreira na Guarda Nacional do Império sob o patrocínio do mesmo comendador Cardoso. Muito poucas pessoas naquele município seriam capazes de fornecer estas explicações. Algumas localidades do estado do Rio de Janeiro, como Petrópolis, Nova Friburgo, Vassouras e Angra dos Reis, possuem uma literatura ufanista, que coloca em destaque supostas glórias datadas do tempo da monarquia, enaltecendo os barões e viscondes que em regra teriam sido os promotores de tamanha grandeza. Procuramos em diversas bibliotecas e arquivos, ao longo de um exaustivo trabalho de pesquisa, publicações de tal natureza ambientadas em Itaguaí. Descobrimos que não existem. Excetuando-se um pequeno número de dissertações e monografias que se reportam à então vila de São Francisco Xavier de Itaguaí (em regra, não exclusivamente) e artigos esporádicos de “iniciados” na história local como Edvan Ramos
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