C:\Documents and Settings\Pront

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

C:\Documents and Settings\Pront 27/04/03 00 EDITORIAL Bases frágeis Tentando a arrancada da sua pasta, o ministro O presidente certamente não quer fugir da Cristovam Buarque, da Educação, apresenta informações constatação unânime — de que, sem melhorias na dramáticas extraídas do Sistema de Avaliação do Ensino educação, faremos péssima figura tanto em termos Básico. Ao concluir a quarta série do ensino fundamental, nacionais como internacionais. Mas o PT chegado ao 59% dos estudantes brasileiros não conseguem ler mais governo também já descobriu que dinheiro não dá em do que frases simples. Tratando-se de matemática, 52% árvore — e que o Orçamento brasileiro, por mal podem decifrar uma operação de somar ou subtrair. constrangimentos antigos, é pouco flexível. Entre os estudantes de quarta série, 98% dos que tiveram avaliações muito críticas estudam em escolas públicas. Deve então o MEC jogar a toalha? Muito pelo O rol de desastres poderia ser multiplicado ao infinito contrário. A batalha por maiores verbas é sempre — mesmo sabendo-se que a educação brasileira legítima. Ao lado disso, entretanto, há muita coisa a ser apresentou progressos nos últimos anos, sobretudo no feita. O papel do MEC, nesse caso, é liderar uma que se refere à universalização do ensino público campanha de alcance nacional, de mobilização das fundamental. pessoas e de modernização dos processos. Comunidades que se interessam pelo funcionamento das O próprio alargamento do sistema, entretanto, é fonte suas escolas, por exemplo, fazem com que elas melhorem de problemas. Quando se fala, com saudade, do melhor em todos os sentidos. ensino público de 40 anos atrás, fala-se de um sistema que deixava de fora parcelas enormes da população. Mas também se pede liderança para as imprescindíveis (e viáveis) reformas internas do sistema. Pedagogia e Ante o risco permanente de naufrágio, o ministro administração modernas produzem uma enorme mostra planos ambiciosos que têm um custo alto — e, diferença — muitas vezes, sem aumento de custos. por causa disso, foi aconselhado publicamente pelo presidente da República a botar os pés no chão. 27/04/03 00 FRASES DA SEMANA “Apressado come cru” LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA presidente, ao repreender o ministro da Educação, Cristovam Buarque, que pedira mais verbas 27/04/03 00 CARTAS Ensino moderno A notícia sobre o péssimo nível de aprendizado dos nossos estudantes não me surpreendeu. Uma das causas é sem dúvida a inserção dos computadores nas salas de aula em idade prematura de aprendizado e de forma indiscriminada. Crianças, adolescentes e até adultos não sabem fazer contas, não sabem ler e nem escrever porque os programas de computador fazem quase tudo por eles, e nós não falamos no uso de régua e compasso, nem na leitura silenciosa. O raciocínio abstrato e a criatividade foram trocados por “o que o computador pensa”, ou seja, pela tirania daqueles que fizeram os programas. Por trás disso há uma verdadeira farra nas verbas para a compra dessas maquininhas e todo mundo acha fantástico. EDSON R. PEREIRA (por e-mail, 23/4), Maricá, RJ 27/04/03 00 O PAÍS A tempestade na calmaria Flávia Oliveira e Sergio Fadul discussão do desenvolvimento e do coordenação do economista Ricardo RIO e BRASÍLIA planejamento”. Era uma crítica ao Henriques. E conta com a simpatia documento “Agenda perdida”, um da equipe da Fazenda. Na semana em que o dólar voltou condensado com diretrizes ao inesperado patamar de R$ 3, a econômicas e sociais produzido Essas divergências no governo Petrobras anunciou redução no durante a campanha por 17 preocuparam o Planalto. Até o preço dos combustíveis e o país economistas de diferentes tendências boletim diário no qual a Secretaria apresentou o primeiro superávit e, mais tarde, adotado por Palocci de Comunicação da Presidência trimestral em transações correntes como programa de governo. Estão analisa o noticiário sobre o governo desde 1994, em vez de comemorar, na “Agenda perdida” todas as idéias diagnosticou o descontrole do o governo Lula brigou. O ministro contidas no texto “Política processo político em razão das da Fazenda, Antônio Palocci, viu seu econômica e reformas estruturais”, a reações internas ao modelo desenho de política econômica (e lista de prioridades da Fazenda, econômico e às reformas, tanto no social) ser atacado por estrelas divulgada duas semanas atrás. Congresso Nacional como nos petistas de dentro e de fora do ministérios. governo, no mais duro confronto já Disputas também na área travado sobre o modelo de social -Coordenador da “Agenda Na quinta-feira, horas antes de desenvolvimento brasileiro na era perdida” ao lado de José Alexandre embarcar para Recife — onde se Lula. Por causa do fogo amigo, foi Scheinkman, professor da encontraria no dia seguinte com o levado a defender publicamente suas Universidade de Princeton, o presidente da Venezuela, Hugo idéias, com o aval do presidente da economista Marcos Lisboa tornou- Chavez — Lula convocou Palocci República. se secretário de Política Econômica para uma conversa no avião de Palocci. E sofreu ataques presidencial. A reunião foi um sinal A crise atingiu o ápice na quinta- duríssimos da economista Maria da para os críticos de que o presidente feira passada, quando o líder do Conceição Tavares, petista histórica e o ministro estão afinadíssimos. governo no Senado, Aloizio que influenciou na escolha de Carlos Mercadante, cobrou a atuação do Lessa para a presidência do — Perdeu-se um pouco o Banco Central para evitar a queda BNDES. controle do processo político e o exagerada do dólar, que seria resultado foi ruim. Mas o presidente prejudicial à competitividade das Para completar, o ministro da e todo o núcleo duro do governo exportações. No mesmo dia, José Segurança Alimentar, José Graziano, estão fechados com Palocci. Isso Carlos Miranda, chefe da Assessoria reivindicou para o programa Fome está mais do que claro — diz uma Econômica do Ministério do Zero a subordinação da política fonte do primeiro escalão. Planejamento, defendera a social unificada desejada pelo intervenção pontual do BC para presidente Lula. A proposta de unir Além de Lula e Palocci, integram tornar o câmbio mais estável. os principais programas de o chamado núcleo duro os ministros transferência de renda do governo, José Dirceu (Casa Civil), Luiz Dulci Por sua vez, o chefe de Miranda, entre os quais o Bolsa-Escola, está (Secretaria Geral da Presidência) e ministro Guido Mantega, tentou sendo arquitetada no Ministério da Luiz Gushiken (Comunicação de ressuscitar as idéias clássicas do PT Assistência e Promoção Social, de Governo). Gushiken teria, inclusive, no que chamou de “agenda da Benedita da Silva, sob a se encarregado de conversar com o Continua 27/04/03 Continuação senador Mercadante, que sexta-feira Um acadêmico que, mesmo sem deu declarações de apoio ao titular cargo no governo, acompanha o da Fazenda. Mantega também embate diz que o documento da reafirmou a parceria entre sua equipe Fazenda deixou claro aos demais e a de Palocci. formuladores econômicos do PT que nem as propostas imediatas nem as Dentro e fora do PT, as de longo prazo seguiam as diretrizes divergências que vieram à tona na históricas do partido. O modelo semana passada são encaradas como econômico, em vez de centrado no uma reação à crescente importância combate ao déficit externo, prioriza de Palocci no governo. o ajuste fiscal, diz o economista: Diferentemente do que o então candidato Lula declarara durante a — Muitas idéias da Fazenda são campanha, a Fazenda está se boas, mas mereciam ter sido transformando num superministério, discutidas melhor dentro do partido que, além de controlar a política e das suas bases de aliança. O econômica de curto prazo, também governo está decidindo se sua influencia fortemente o planejamento estratégia será “estabilização-de- de longo prazo e, até mesmo, a área preços-e-o-resto-que-se-ajuste- social. sozinho” ou “estabilização-de- preços-algum-crescimento-e- — Temos certeza que estamos ampliação-das-exportações”. Até fazendo as escolhas certas: os agora, a primeira proposta está resultados estão aparecendo e são ganhando de cem (dias) a zero, mas positivos. A opção do governo Lula parece que novos jogadores estão é muito clara e foi tomada faz tempo. entrando em campo. Foi pela política de crescimento. O equilíbrio macroeconômico é uma Sem ter como evitar a divergência prioridade e o caminho para que se de idéias, o Planalto concentra possa dar e sustentar um acesso esforços para evitar que ela resvale amplo aos programas sociais — em atos de indisciplina. disse um técnico da equipe econômica. Continua 27/04/03 Continuação 27/04/03 00 O PAÍS A encruzilhada do Planalto Isabel Braga e Adriana Viana, admite o bate-cabeça de negam a admitir que há problemas Vasconcelos ministros e da bancada do PT nos de entendimento: últimos dias. Para ele, o governo BRASÍLIA. Às vésperas de o precisa urgentemente unificar o — Não há rebeldia. Há presidente Luiz Inácio Lula da Silva discurso e enquadrar os dissidentes, declarações. O PT sempre foi um levar pessoalmente ao Congresso as mesmo que as conseqüências sejam partido no qual as pessoas se propostas das reformas tributária e dolorosas. manifestam. A questão é o voto e da Previdência, o Palácio do para isso vamos convencer a base Planalto e seus articuladores políticos — O presidente está melhor do aliada e os ministros de que nossa ainda buscam uma saída para conter que os ministros. Gostaria que os reforma é a melhor. as divergências na base e no ministros fossem tão bons como o governo. Desde o anúncio do presidente — diz o senador, ao O próprio Genoino, porém, já acordo com os governadores, a reconhecer declarações indevidas de disse que, pessoalmente, acha que o proposta de taxar os servidores alguns ministros. limite de isenção para a taxação dos aposentados foi atacada pelo líder inativos deveria ser de R$ 2.400 e do PT na Câmara, Nelson Tião defende a repreensão a não R$ 1.058, como propôs o Pellegrino, pelo vice-líder, Walter qualquer tipo de rebeldia: governo.
Recommended publications
  • Requerimento N° 485, De 2013
    Atividade Legislativa Requerimento n° 485, de 2013 Autoria: Senador Ricardo Ferraço (MDB/ES), Senador Eduardo Suplicy (PT/SP), Senador Jarbas Vasconcelos (MDB/PE), Senador Jorge Viana (PT/AC), Senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR), Senador Paulo Paim (PT/RS), Senador Pedro Taques (PDT/MT), Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) Iniciativa: Ementa: Requer, nos termos do art. 218 combinado com o art. 221 do Regimento Interno do Senado Federal, a inserção em ata de voto de pesar pelo falecimento do jornalista Ruy Mesquita, ocorrido no dia 21 de maio de 2013, apresentando condolências a seus familiares. Assunto: - Data de Leitura: - Tramitação encerrada Decisão: Aprovada pelo Plenário Último local: - Destino: - Último estado: 22/05/2013 - APROVADA TRAMITAÇÃO 11/07/2013 SF-SARQ - Secretaria de Arquivo Ação: PROCESSO ARQUIVADO; 27/06/2013 SF-SEXP - SECRETARIA DE EXPEDIENTE Ação: Anexadas as cópias e enviado o voto. Ao Arquivo. 22/05/2013 SF-SEXP - SECRETARIA DE EXPEDIENTE Ação: Recebido neste órgão às 17h10. 22/05/2013 SF-ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO Situação: APROVADA Ação: Lido e aprovado nesta oportunidade. ************* Retificado em 22/05/2013************* Lido e aprovado nesta oportunidade, tendo usado da palavra os Senadores Ricardo Ferraço, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Suplicy, Paulo Paim, a Senadora Vanessa Grazziotin, os Senadores Cristóvam Buarque, Pedro Taques e Aloysio Nunes Ferreira. Publicado no DSF Páginas 28205 Publicado no DSF Páginas 28201 22/05/2013 SF-PLEG - PROTOCOLO LEGISLATIVO Ação: Este processo contém 02 (duas) folhas numeradas e rubricadas. pg 1 Atividade Legislativa Requerimento n° 485, de 2013 TRAMITAÇÃO DOCUMENTOS RQS 485/2013 Data: 22/05/2013 Autor: Senador Ricardo Ferraço (MDB/ES), Senador Eduardo Suplicy (PT/SP), Senador Jarbas Vasconcelos (MDB/PE), Senador Jorge Viana (PT/AC), Senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR), Senador Paulo Paim (PT/RS), Senador Pedro Taques (PDT/MT), Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) Local: null Descrição/Ementa: Requer, nos termos do art.
    [Show full text]
  • 2002 22 a 26 De Outubro, CAXAMBU – MG GT 14 – Políticas Públicas Política E Gestão Municipal Nas Grandes Cidades Brasile
    2002 22 a 26 de Outubro, CAXAMBU – MG GT 14 – Políticas Públicas Política e Gestão Municipal nas grandes cidades brasileiras. Um Estudo da Rota trilhada por Recife e Salvador ( 1986 – 2000) Antônio Sérgio Araújo Fernandes 1 Política e Gestão Municipal nas grandes cidades Brasileiras. Um Estudo da Rota trilhada por Recife e Salvador (1986-2000) Antônio Sérgio Araújo Fernandes1 Introdução Este artigo se propõe analisar comparativamente os governos locais de Salvador e Recife, no que se refere à tentativa simultânea das duas municipalidades de implementar políticas similares de participação e controle social na gestão pública, durante o período compreendido entre os anos de 1986 a 2000. O trabalho insere-se no tema da democratização dos governos locais das grandes cidades brasileiras. A democratização do governo local no Brasil ocorreu concomitante à democratização no nível nacional. Ao final dos anos 70 e início dos 80, verifica-se nas grandes cidades do país, sobretudo nas capitais, a emergência dos movimentos sociais de bairros, assessorados pela Igreja Católica e grupos técnicos de profissionais liberais ou ONGs, que passam a reivindicar do Poder Público Municipal, melhores condições de infra- estrutura urbana, serviços públicos e moradia, assim como participação nas decisões de governo. Nessa época, no que tange a problemática urbana em áreas pobres das metrópoles brasileiras, a discussão entre os governos locais das capitais e grandes cidades do país e a sociedade civil organizada girava em torno da criação de novos mecanismos de gestão pública municipal que visassem fundamentalmente: 1. O tratamento objetivo da questão social pela esfera de governo municipal – por meio de obras de urbanização e habitação popular, bem como pelo provimento de serviços públicos; e 2.
    [Show full text]
  • Resumo Abstract
    No princípio era o verbo: a imprensa antecipa as eleições Dacier de Barros e Silva Carlos Peres de Figueiredo Sobrinho Resumo Abstract Este artigo apresenta um estudo feito entre agosto de This article presents a research made between August 2005 e julho de 2006 sobre o poder da mídia em cons- 2005 and July 2006 about the mass media power to truir a realidade social, mostrando como as eleições construct the social reality. This work shows how the pernambucanas se tornam o principal tema do notici- elections in Pernambuco became newspapers’ leading ário político dois anos antes de começar a campanha issue two years before the oficial campaing beginning, 153 oficial, construindo uma imagem da política baseada constructing a politcs image that is based on conflict no conflito partidário. between parties. Palavras-chave: Key words: Jornalismo político, Eleições, Construção social da realidade Political journalism, Elections, Social construction of reality O principal objetivo da pesquisa “A An- As mídias Democracia, imprensa e espaço tecipação do Debate Eleitoral na Imprensa: possuem um público Motivações e Interesses”, que deu origem ao forte poder de Democracias representativas e meios presente artigo, é compreender como os jor- de comunicação de massa estão forte- nais pernambucanos alimentam o espaço pú- mediação entre mente ligados na contemporaneidade. O blico num período de estabilidade democráti- o receptor e os envolvimento político dos cidadãos é mui- ca, ao mesmo tempo em que estão inseridos bastidores da to influenciado pela atuação das mídias, num mercado mais moderno e competitivo, política pois estas possuem um forte poder de dentro de uma estrutura de produção indus- mediação entre o receptor e os bastido- trial de notícias, uma experiência recente res da política.
    [Show full text]
  • Comissões Permanentes Do Senado Federal
    1111 II II II • Comissão Mista de CONGRESSO 1 Planos. Orçamentos Públicos e fiKClBI.za{.ào ~\M C IO ~V"' L • PROJETO DE LEI DO PLANO PLURIANUAL PARA 2016 • 2019 (Projeto de Lei nO 6/2D15-CN) RECIBOS DE ENTREGA E ATAS DAS EMENDAS COLETIVAS Comissões Permanentes do Senado Federal 1. Comissão de Agricultura e Reforma Agrária - CRA 2. Comissão de Assuntos Econômicos - CAE 3. Comissão de Assuntos Sociais - CAS 4. Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática - CCT 5. Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania - CCJ 6. Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo - CDR 7. Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDH 8. Comissão de Educação, Cultura e Esporte - CE 9. Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle - CMA 10. Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional - CRE 11. Comissão de Serviços de Infra-Estrutura - CI 12. Comissão Senado do Futuro - CSF Presidente: Senadora ROSE DE FREITAS (PMDB/ES) Relator: Deputado ZECA DIRCEU (PT/RR) I I I CONGRESSO NACIONAL Data: 12/111201 5 COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS E FISCALIZAÇÃO Hora: 09:48 SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE EMENDAS ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS Página: I de I PLN -0006/20 15-Plano Plurianual RECIBO DE ENTREGA DE EMENDAS _________ EMENDA DE INCLUSÃO/ALTERAÇÃO DE INICIATIVA _ NÚMERO EMENDA DESCRiÇÃO TIPO CRA - Apoio a Projetos do Setor Agropecuário Patrulhas, Máquinas e Resfriadores Nova 2 CRA - EMBRAPA - Modernização e Ampliação da Infraestrutura Nova 3 CRA - Fortalecimento das ações de sanidade agropecuária no Brasil Nova Emendas de Inclusão/Alteração de Iniciativa..: 3 Emendas de Objetivo : O Emendas de Programa : O Emendas de Texto : O Total AUTOR DA EMENDA 012- Comissão deAgriculturae Reforma Agrária- CRA Autor' Credenciado:~4 /~ SJJAA ~c..
    [Show full text]
  • Our Amazon” by Raphael Soifer Raphi Soifer Is a ­Donors’ Fellow Study- Aeli Took a Final Swig of Gury Cola and Honored Populist Trope in Brazil
    RS-15 • BRAZIL• March 2009 ICWA Letters I NST I TUTE OF C URRENT W ORLD A FFai RS Practicing Citizenship In “Our Amazon” By Raphael Soifer Raphi Soifer is a Donors’ Fellow study- aeli took a final swig of Gury cola and honored populist trope in Brazil. Many view ing, as a participant tossed her empty plastic bottle into the wa- any outside involvement in the region with sus- and observer, the ter.R “Where’s your spirit of citizenship?” Carlos picion, whether it comes in the form of multina- relationship between asked mockingly, and everybody laughed. No- tional lumber companies or land-conservation the arts and social body else moved, though, so I swam to catch the NGOs. To them, any intervention is part of a co- change in communities bottle as it floated down Boim’sigarapé — a small lonialist effort to keep Brazilians back, either by throughout Brazil. An freshwater inlet — and back toward the blue- stealing natural resources or prohibiting their actor, director, play- green Tapajós River. I set the bottle on the sandy use in the name of protecting the planet. Ama- wright, musician and bank next to my flip-flops, sunglasses, and the zonian self-determination — the idea that the theatre educator, he has two-liter bottle of Coke that some drinking bud- interests of Brazilians must come before those worked in the United dies had hurled down the dunes a few minutes of either the international economy or global States and Brazil, and earlier. Then I swam back to Raeli. “Be careful,” environment — is a rallying call throughout the has taught perfor- I warned her.
    [Show full text]
  • BUARQUE, Cristovam. Trabalho Infantil
    TRABALHO INFANTIL: REALIDADE E PERSPECTIVAS* Cristovam Buarque** o Brasil, criança é prioridade absoluta, afirma o art. 227 da Constituição. Tem direito à vida, saúde, educação, lazer, profissionalização, dignida- Nde, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária. Precisa ser colocada a salvo de toda forma de negligência, exploração, violência, opressão. Todos esses são deveres da família, da sociedade e do Estado. Porém, no Brasil, há milhões de crianças sem nenhuma esperança de futuro, que têm seus direitos desrespeitados justamente por aqueles que de- veriam garanti-los. São vítimas do trabalho infantil. A sociedade que deveria protegê-las é a mesma que tolera o trabalho precoce, pois parte do equívoco de que assim elas são mantidas a salvo da vadiagem, da droga, dos perigos da rua. Em vez de garantir seus direitos, admite a exploração de seu trabalho, muitas vezes em situações de violência e risco, pois considera inevitável que elas contribuíam com a renda de suas famílias. Esse quadro precisa mudar. É preciso que todos entendam que o trabalho precoce impede o desenvolvimento da criança, afasta-a da escola, dificulta seu aprendizado, prejudica seu desenvolvimento pleno, causa danos físicos ou psicológicos, que podem persistir por toda a vida. É preciso deixar claro que crianças trabalham em troca de nada ou quase nada, e que seu trabalho – mais barato para o empregador – rouba postos de adultos; que uma criança trabalha- dora não é defendida por sindicatos e não tem direitos trabalhistas assegurados. O trabalho só é positivo quando acontece a partir da idade mínima e em de- terminadas condições, combinado com bem-estar, lazer, segurança, educação.
    [Show full text]
  • Does Amazonia Belong to the World?
    The Jus Semper Global Alliance In Pursuit of the People and Planet Paradigm Sustainable Human Development October 2020 COMMENTARIES ON TRUE DEMOCRACY AND CAPITALISM Does Amazonia Belong to the World? The policy of Brazil’s Jair Bolsonaro and his government is to deforest the region. What right do other nations have to give it legally protected status and intervene to enforce that? Renaud Lambert rench president Emmanuel Macron thinks of himself as leading the resistance to his F illiberal counterparts in other countries.1 He started with Hungarian prime minister Viktor Orbán, and moved on to Matteo Salvini, head of Italy’s (Northern) League. The wildfires that have been destroying the Amazonian rainforest this year gave him an ideal new adversary: Brazil’s far-right president Jair Bolsonaro, misogynist, homophobe and climate sceptic. In August, Science magazine established a link between the smoke that darkens Brazil’s skies as far as São Paulo and its government’s policy of deforestation.2 Macron suggested the rainforest should be given protected status under The fires that kill: blaze in Nova Santa Helena municipality in northern Mato Grosso state this August - João Laet · AFP · Getty international law ‘if a sovereign state took concrete actions that clearly went against the interest of the planet’.3 1↩ See Serge Halimi and Pierre Rimbert, ‘Not the world order we wanted’, Le Monde diplomatique, English edition, September 2018. 2 ↩See Herton Escobar, ‘There’s no doubt that Brazil’s fires are linked to deforestation, scientists say’, Science, American Association for the Advancement of Science, Washington DC, 26 August 2019.
    [Show full text]
  • Combating Poverty - Cristovam Buarque
    INSTITUTIONAL ISSUES INVOLVING ETHICS AND JUSTICE – Vol.II - Combating Poverty - Cristovam Buarque COMBATING POVERTY Cristovam Buarque University of Brasilia, Brazil Keywords: Poverty, ethics, social incentives, Bolsa-Escola, feminizing economic logic, social policies, social productivism Contents 1. Mitigating Poverty with Solidarity: Charity for the Poor 2. Fighting Poverty through the Economy: The Generation of Wealth 3. The Struggle through Sharing: The Role of the State 3.1. The Struggle against Poverty in the Wealthy Countries 3.2. The Fight against Poverty in the Poor Countries 4. The Struggle through Ideology: The Promise of Equality 5. The Struggle through Integration: The Global Market 6. The Struggle through Ethics: Direct Confrontation 7. Social Policies Glossary Bibliography Biographical Sketch Summary In relation to nature, humanity was born poor. And yet, in ancient societies poverty was never a factor to differentiate one human being from the other. There was societal poverty, without the existence of the individual poor. Unable to control nature, primitive groups were poor, faced with food shortages, bad weather, and wild animal threats. But poverty did not strain social relations because everyone was equal. As scarcity and dependency on nature diminished, making humans less poor, technology made poverty an inequality factor, separating one human being from another. Technology not only differentiated humans from nature, by creating wealth, but also differentiatedUNESCO one individual from another– EOLSS individual, fabricating poverty. Technology broughtSAMPLE civilization and, with itCHAPTERS, poverty between people. An ethic of solidarity was there from the beginning among unequals—of the “haves” with the “have nots.” And yet, throughout history, some humans were not considered kin—there was often no sentiment of solidarity for slaves, Indians, prisoners of war, and infidels.
    [Show full text]
  • Participao Dos Senadores Na Direo Dos Trabalhos
    F - PARTICIPAÇÃO DOS SENADORES F.1 - PARTICIPAÇÃO DOS SENADORES NA DIREÇÃO DOS TRABALHOS F.1.1 - Exercício da Presidência das sessões e reuniões plenárias Quantidade de sessões ou reuniões plenárias em que exerceu a Presidência 1ª Sessão Legislativa Ordinária da 54º Legislatura Sessões Reuniões SENADOR Não TOTAL Reunião Reunião Especial Ordinária Deliberativa Deliberativa Deliberativa Preparatória Para Entrega de Premiação Extraordinária Acir Gurgacz 15 — — 10 — 25 — — Alvaro Dias 1 — — 2 — 3 — — Ana Amélia 23 — 1 17 — 41 — — Ana Rita 6 — — — — 6 — — Angela Portela 4 — — 2 — 6 — — Anibal Diniz 22 1 — 16 — 39 — — Antonio Carlos Valadares 6 — — — — 6 — — Armando Monteiro 3 — — — — 3 — — Ataídes Oliveira 1 1 — 6 — 8 — — Benedito de Lira 5 — — 1 — 6 — — Blairo Maggi 6 — — 1 — 7 — — Casildo Maldaner 6 — — 1 — 7 — — Cícero Lucena 14 — — 7 1 22 1 — Ciro Nogueira 6 — — — — 6 — — Clésio Andrade 3 — — — — 3 — — Cristovam Buarque 4 — — 8 — 12 — 1 Cyro Miranda 6 — 1 1 — 8 — — Delcídio do Amaral 1 — — — — 1 — — Demóstenes Torres — — — 1 — 1 — — Eduardo Amorim 7 — — 1 — 8 — — Eduardo Braga — — — 1 — 1 — — Eduardo Suplicy 6 — — 4 — 10 — — Eunício Oliveira 5 — 1 — — 6 — — Fernando Collor — — — 2 — 2 — — Flexa Ribeiro 2 — — — — 2 — — Geovani Borges 22 — 1 14 — 37 — — Gilvam Borges 1 — — 3 — 4 — — Gim Argello 2 — 1 — — 3 — — Gleisi Hoffmann 3 — — 4 — 7 — — Humberto Costa — — — 1 — 1 — — Inácio Arruda 14 1 — — 1 16 — — Ivo Cassol 4 — — 1 — 5 — — Jarbas Vasconcelos — — — 1 — 1 — — Jayme Campos 18 — — 2 — 20 — — João Alberto Souza 2 — — 1 — 3 — — João Durval
    [Show full text]
  • Poverty and the Political Economy of Public Education Spending: Evidence from Brazil
    Poverty and the Political Economy of Public Education Spending: Evidence from Brazil Leonardo Bursztyn∗ UCLA and NBER July 2015 Forthcoming in the Journal of the European Economic Association Abstract A large literature has emphasized elite capture of democratic institutions as the explanation for the low levels of spending on public education in many low-income democracies. This paper provides an alternative to that longstanding hypothesis. Motivated by new cross-country facts and evidence from Brazilian municipalities, we hypothesize that many democratic developing countries might invest less in public education spending because poor decisive voters prefer the government to allocate resources elsewhere. One possible explanation is that low-income voters could instead favor redistributive programs that increase their incomes in the short run, such as cash transfers. To test for this possibility, we design and implement an experimental survey and an incentivized choice experiment in Brazil. The findings from both interventions support our hypothesis. ∗UCLA Anderson, [email protected]. I thank Nicola Gennaioli and four anonymous referees for comments and suggestions. I also thank Philippe Aghion, Alberto Alesina, Michael Callen, Davide Cantoni, Lucas Coffman, Ernesto Dal B´o,Pascaline Dupas, Bruno Ferman, Claudio Ferraz, Fred Finan, Thomas Fujiwara, Matthew Gentzkow, Daniel Gottlieb, B. Kesley Jack, Robert Jensen, Larry Katz, Katrina Kosec, Michael Kremer, David Laibson, Nathan Nunn, Amanda Pallais, Mark Rosenzweig, Sally Sadoff, Andrei Shleifer, Nico Voigtl¨ander,Romain Wacziarg, Noam Yuchtman, and seminar participants at the 2013 NBER Political Economy Summer Institute, Harvard University, Stanford GSB, Stockholm-IIES, UCLA, and the University of Chicago for comments and suggestions. Special thanks go to Igor Barenboim for his contribution at an earlier stage of this project.
    [Show full text]
  • Uma Tarde No Senado
    SENADO FEDERAL Senador CRISTOVAM BUARQUE UMA TARDE NO SENADO Brasília – 2016 Buarque, Cristovam. Uma tarde no Senado / Cristovam Buarque. – Brasília : Senado Federal, Gabinete do Senador Cristovam Buarque, 2016. 80 p. 1. Buarque, Cristovam, atuação parlamentar. 2. Discurso parlamentar, Brasil. I. Título. CDD 320.981 Uma tarde no Senado Discurso pronunciado pelo Senador Cristovam Buarque (PPS – DF) na sessão do Senado Federal do dia 17 de fevereiro de 2016 SUMÁRIO Pág. Apresentação: Cristovam Buarque ........................................ 7 ORADORES: Cristovam Buarque ............................................................... 11 Ana Amélia ........................................................................... 17 Marta Suplicy ....................................................................... 18 Lasier Martins ....................................................................... 21 Ronaldo Caiado .................................................................... 24 Cássio Cunha Lima ............................................................... 26 Vanessa Grazziotin ................................................................ 28 José Serra .............................................................................. 29 Álvaro Dias ........................................................................... 33 Aécio Neves .......................................................................... 34 Antonio Anastasia ................................................................. 39 Blairo Maggi ........................................................................
    [Show full text]
  • Mapa Do Analfabetismo No Brasil a an LFA BTIS EMO
    ALFABETIZAÇÃO A Mapa do Analfabetismo no Brasil A AN LFA BTIS EMO Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministério da Educação (MEC) Cristovam Buarque Secretaria Executiva do MEC Rubem Fonseca Filho Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) Otaviano Augusto Marcondes Helene Diretoria de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais José Marcelino de Rezende Pinto Mapa do Analfabetismo no Brasil 1 Diretoria de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais José Marcelino de Rezende Pinto Coordenação-Geral de Sistema Integrado de Informações Educacionais Carlos Eduardo Moreno Sampaio Coordenação de Análise Estatística Liliane Lúcia Nunes de Aranha Oliveira Brant - Coordenadora Ana Roberta Pati Pascom Carolina Pingret de Sousa Fábio Costa Andrade James Richard S. Santos João Vicente Pereira Marcos Ruben de Oliveira Roxana Maria Rossy Campos Vanessa Néspoli Coordenação de Sistematização das Informações Educacionais Jorge Rondelli da Costa - Coordenador Helio Franco Rull Lídia Ferraz Maria Angela Inácio Maria das Dores Pereira Reinaldo Gaya Lopes dos Santos 2 Sumário Apresentação......................................................................................................................................... 5 Um olhar sobre os indicadores de analfabetismo no Brasil .................................................................... 6 A herança....................................................................................................................................
    [Show full text]