PROJETO CADASTRO BREJINHO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂNEA

PERNAMBUCO

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE BREJINHO

Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Secretaria de Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia

Outubro/2005 MINIST ÉRIO DE MINAS E ENERGIA Silas Rondeau Cavalcante Silva Ministro de Estado

SECRETARIA EXECUTIVA Nelson José Hubner Moreira Secretário Executivo

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERA ÇÃO E DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO TRANSFORMA ÇÃO MINERAL Márcio Pereira Zimmermam Cláudio Scliar Secretário Secretário

PROGRAMA LUZ PARA TODOS SERVI ÇO GEOL ÓGICO DO BRASIL – CPRM Aurélio Pavão Diretor Agamenon Sérgio Lucas Dantas Diretor-Presidente PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E José Ribeiro Mendes MUNICÍPIOS Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial PRODEEM Luiz Carlos Vieira Manoel Barretto da Rocha Neto Diretor Diretor de Geologia e Recursos Minerais

Álvaro Rogério Alencar Silva Diretor de Administração e Finanças

Fernando Pereira de Carvalho Diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento

Frederico Cláudio Peixinho Chefe do Departamento de Hidrologia

Fernando Antonio Carneiro Feitosa Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Exploração

Ivanaldo Vieira Gomes da Costa Superintendente Regional de Salvador

José Wilson de Castro Temóteo Superintendente Regional de

Hélbio Pereira Superintendente Regional de Belo Horizonte

Darlan Filgueira Maciel Chefe da Resid ência de Fortaleza

Francisco Batista Teixeira Chefe da Resid ência Especial de Teresina Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Programa Luz Para Todos Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municí pios - PRODEEM Serviço Geológico do Brasil - CPRM Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial

PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂ NEA ESTADO DE

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE BREJINHO

ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

Breno Augusto Beltrão João de Castro Mascarenhas Jorge Luiz Fortunato de Miranda Luiz Carlos de Souza Junior Manuel Julio da Trindade G. Galvão Simeones Neri Pereira

Recife Setembro/2005 COORDENA ÇÃO GERAL RECENSEADORES Saulo Moreira de Andrade -CPRM Frederico Cláudio Peixinho - DEHID Acácio Ferreira Júnior S érvulo Fernandez Cunha Adriana de Jesus Felipe Thiago de Menezes Freire COORDENAÇÃO T ÉCNICA Alerson Falieri Suarez Valdirene Carneiro Albuquerque Fernando Antônio C. Feitosa - DIHEXP Almir Gomes Freire – CPRM Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM Ângela Aparecida Pezzuti Vilmar Souza Leal – CPRM COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO- Antonio Celso R. de Melo - CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim FINANCEIRA Antonio Edílson Pereira de Souza Walter Lopes de Moraes Junior Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP Antonio Jean Fontenele Menezes Antonio Manoel Marciano Souza TEXTO APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO Antonio Marques Honorato Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP Armando Arruda C. Filho - CPRM ORGANIZA ÇÃO COORDENA ÇAO REGIONAL Carlos A. Góes de Almeida - CPRM Breno Augusto Beltrão Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Celso Viana Marciel Jo ão de Castro Mascarenhas Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Cícero René de Souza Barbosa Jorge Luiz Fortunato de Miranda Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Cláudio Marcio Fonseca Vilhena Luiz Carlos de Souza Junior Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Claudionor de Figueiredo Manuel Julio da Trindade G. Galvão Jos é Alberto Ribeiro - REFO Cleiton Pierre da Silva Viana Simeones Neri Pereira Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Cristiano Alves da Silva Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Edivaldo Fateicha - CPRM CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E Oderson A. de Souza Filho - REFO Eduardo Benevides de Freitas DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS Eduardo Fortes Crisóstomos CADASTRADOS EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO Eliomar Coutinho Barreto Breno Augusto Beltrão Emanuelly de Almeida Le ão J o ão de Castro Mascarenhas SUREG-RE Emerson Garret Menor Luiz Carlos de Souza Júnior Ari Teixeira de Oliveira Emicles Pereira C. de Souza Breno Augusto Beltrão Érika Peconnick Ventura ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS Cícero Alves Ferreira Erval Manoel Linden - CPRM Breno Augusto Beltrão Cristiano de Andrade Amaral Ewerton Torres de Melo Liliane Assunção Serra Ramos Campos Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha Fábio de Andrade Lima Maria Lúcia Acioli Beltrão Franklin de Moraes Fábio de Souza Pereira Frederico José Campelo de Souza Fábio Luiz Santos Faria FIGURAS ILUSTRATIVAS Jardo Caetano dos Santos Francisco Augusto A. Lima Aloízio da Silva Leal Jo ão de Castro Mascarenhas Francisco Edson Alves Rodrigues Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Jorge Luiz Fortunato de Miranda Francisco Ivanir Medeiros da Silva Jaqueline Pontes de Lima Jos é Wilson de Castro Temoteo Francisco José Vasconcelos Souza Núbia Chaves Guerra Luiz Carlos de Souza Júnior Francisco Lima Aguiar Junior Waldir Duarte Costa Filho Manoel Julio da Trindade G. Galvão Francisco Pereira da Silva - CPRM Saulo de Tarso Monteiro Pires Frederico Antonio Araújo Meneses MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Geancarlo da Costa Viana Felipe Jos é Alves de Albuquerque Simeones Néri Pereira Genivaldo Ferreira de Araújo Robson de Carlo Silva Valdecílio Galvão Duarte de Carvalho Gustavo Lira Meyer Silas César de Castro Junior Vanildo Almeida Mendes Haroldo Brito de Sá Henrique Cristiano C. Alencar BANCO DE DADOS SUREG-SA Jamile de Souza Ferreira Edmilson de Souza Rosas Jaqueline Almeida de Souza Desenvolvimento dos Sistemas Edvaldo Lima Mota Jeft é Rocha Holanda Josias Barbosa de Lima Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Jo ão Carlos Fernandes Cunha Ricardo César Bustillos Villafan Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho Jo ão Luis Alves da Silva Jos é Cláudio Viegas Coordenação Joelza de Lima Enéas Luis Henrique Monteiro Pereira Francisco Edson Mendonça Gomes Jorge Hamilton Quidute Goes Pedro Antônio de Almeida Couto José Carlos Lopes - CPRM Vânia Passos Borges Administração Joselito Santiago Lima Eriveldo da Silva Mendonça SUREG-BH Josemar Moura Bezerril Junior Angélica Garcia Soares Julio Vale de Oliveira EDITORA ÇÃO ELETR ÔNICA Eduardo Jorge Machado Simões K ênia Nogueira Di ógenes Aline Oliveira de Lima Ely Soares de Oliveira Marcos Aurélio C. de Góis Filho Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Haroldo Santos Viana Matheus Medeiros Mendes Carneiro Jaqueline Pontes de Lima Reynaldo Murilo D. Alves de Brito Michel Pinheiro Rocha Miviam Gracielle de Melo Rodrigues Narcelya da Silva Araújo REFO Nicácia Débora da Silva SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO Ângelo Tr évia Vieira Oscar Rodrigues Acioly Júnior Claudio Scheid Felicíssimo Melo Paula Francinete da Silveira Baia Jos é Pessoa Veiga Junior Francisco Alves Pessoa Paulo Eduardo Melo Costa Manoel Júlio da T. Gomes Galvão Jáder Parente Filho Paulo Fernando Rodrigues Galindo Jos é Roberto de Carvalho Gomes Pedro Hermano Barreto Magalh ães ANALISTA DE INFORMA ÇÕES Liano Silva Veríssimo Raimundo Correa da Silva Neto Dalvanise da Rocha S. Bezerril Luiz da Silva Coelho Ramiro Francisco Bezerra Santos Rob ério B ôto de Aguiar Raul Frota Gonçalves

RESTE Antonio Reinaldo Soares Filho Carlos Ant ônio Luz CPRM - Serviço Geológico do Brasil Cipriano Gomes Oliveira Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do municí pio Heinz Alfredo Trein de Brejinho, estado de Pernambuco / Organizado [por] João de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Ney Gonzaga de Souza Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Manoel Julio da Trindade G. Galvã o, Simeones Neri Pereira, Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005. EM DESTAQUE 11 p. + anexos Almir Araújo Pacheco- SUREG-BE “Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado de Pernambuco” Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA Bráulio Robério Caye - SUREG-PA 1. Hidrogeologia– Pernambuco - Cadastros. 2. Água subterrânea – Pernambuco - Cadastros. I. Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Mascarenhas, João de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Júnior, Luiz Carlos de Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA org. IV. Galvão, Manoel Julio da Trindade G. org. V. Pereira, Simeones Neri org. VI, Miranda, Jorge Paulo Pontes Araújo – SUREG-BE Luiz Fortunato de org. VII Tí tulo. Tomás Edson Vasconcelos - SUREG-GO CDD 551.49098134

Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte APRESENTAÇÃ O

A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e difundir conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável do Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia, ações visando o aumento da oferta hídrica, que estão inseridas no Programa de Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do governo federal.

Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial, desde o iní cio o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular, dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatível com as demandas da região nordestina.

É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que engloba os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí ba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Embora com múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de receber sistemas de bombeamento por energia solar.

Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsídios ao Programa Fome Zero, no tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das comunidades sertanejas do semi-árido nordestino.

José Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial CPRM – Serviço Geológico do Brasil SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO 1

2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1

3. METODOLOGIA 2

4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍ PIO DE BREJINHO 2

4.1 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO 2 4.2 - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 3 4.3 - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 3 4.4 - GEOLOGIA 4

5. RECURSOS HÍ DRICOS 4

5.1 - ÁGUAS SUPERFICIAIS 4 5.2 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 5

5.2.1 - DOMÍNIOS HIDROGEOLÓGICOS 5

6. DIAGNÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS 5

6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS 8

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 9

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

ANEXOS

1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO

2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA

3 - ARQUIVO DIGITAL - CD ROM Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Brejinho Estado de Pernambuco

1. INTRODU ÇÃO

O Polígono das Secas apresenta um regime pluviométrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioeconômico e, até mesmo, à subsistência da população. A ocorrência cíclica das secas e seus efeitos catastróficos são por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da hist ória do Brasil. Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, através de uma gestão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Entretanto, a carência de estudos de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gestão eficiente. Al ém disso, as decisões sobre a implementação de ações de convivência com a seca exigem o conhecimento básico sobre a localização, caracterização e disponibilidade das fontes de água superficiais e subterrâneas. Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto emergencial, como é o caso das secas, merece atenção a utilização das fontes de abastecimento de água subterrânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da população e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do número quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se observa a grande quantidade de captações de água subterrânea no semi-árido, principalmente em rochas cristalinas, desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo. Para suprir as necessidades das instituições e demais segmentos da sociedade atuantes na regi ão nordestina, no atendimento à população quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos prop ósitos apresentados pelo Ministério de Minas e Energia. Este Projeto tem como objetivo a realização do cadastro de todos os po ços tubulares, poços amazonas representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km2 da região Nordeste do Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regiões metropolitanas.

2. ÁREA DE ABRANG ÊNCIA

A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do Piauí, Cear á, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

Figura 1 – Área de abrang ência do Projeto

1 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Brejinho Estado de Pernambuco

3. METODOLOGIA

O planejamento operacional para a realização desse projeto teve como base a experiência da CPRM nos projetos de cadastramento de poços dos estados do Ceará e Sergipe, executados com sucesso em 1998 e 2001, respectivamente. Os trabalhos de campo foram executados por microrregião, com áreas variando de 15.000 a 25.000 km2. Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois técnicos da CPRM e composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM. O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (poço tubular, poço escavado e fonte natural), com determinação das coordenadas geográficas pelo uso do Global Positioning System (GPS) e obtenção de todas as informações passíveis de serem coletadas através de uma visita técnica (caracterização do poço, instalações, situação da captação, dados operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrológicos). Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divisão de Hidrogeologia e Exploração da CPRM, em Fortaleza, para, após rigorosa an álise, alimentarem um banco de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, possibilitaram a elaboração de um mapa de pontos d’ água, de cada um dos municípios inseridos na área de atuação do Projeto, cujas informações são complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e compreens ão acessível a diferentes usu ários. Na elaboração dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartográfica os mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das cartas topográficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dados referentes aos poços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final e impressão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE. Há municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecisão nos traçados desses limites, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou talvez devido a informações incorretas prestadas aos recenseadores ou, simplesmente, erro na obtenção das coordenadas. Além desse produto impresso, todas as informações coligidas estão disponíveis em meio digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualização.

4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍPIO DE BREJINHO

4.1 - Localização e Acesso

O município de Brejinho está localizado na parte setentrional da mesoregi ão Sertão Pernambucano (microrregião Paje ú - n0 178), porção norte do Estado de Pernambuco, limitando-se geograficamente, ao norte, com o Estado da Paraíba, ao sul, com os municípios de São José do Egito e Santa , a leste com e, a oeste, com o estado da Paraíba. A área municipal ocupa 85,1km2 , inseridos na folha topogr áfica Patos (SB.24.Z.D-I) - escala 1:100.000, editada pelo MINTER/SUDENE em 1982. A cidade de Brejinho, sede do município de mesmo nome, pode ser localizada pelas coordenadas 9.187.305kmN e 689.197kmE e situa-se a uma altitude de 370 metros. O acesso ao município é efetuado através da BR-232 que interliga Recife à Parnamirim. Chegando-se na localidade de Cruzeiro do Nordeste, que dista 276 km da capital pernambucana, percorre-se 31km pela rodovia BR-110, até chegar a cidade de Sertânia. A partir daí, percorre-se 10 km na PE-280 at é atingir a rodovia PE-275, seguindo-se por esta, cerca de 106 km até atingir a cidade de Brejinho (Figura 2).

2 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Brejinho Estado de Pernambuco

Figura- 2 Mapa de acesso rodoviário

4.2 - Aspectos Socioeconômicos

O Município foi criado em 20 de dezembro de 1963 pela Lei estadual nº 4.996. De acordo com o censo demográfico de 2000, realizado pelo IBGE, a população do município é de 7.278 habitantes sendo que 2.389 est ão na zona urbana e 4.889 na zona rural. A rede de Sa úde conta com 01 hospital, 23 leitos hospitalares, 07 unidades ambulatoriais. Na área educacional o Município disp õe de 23 estabelecimentos de ensino fundamental e 02 estabelecimentos de ensino médio. Da população residente no Município 3.905 habitantes são alfabetizados. Entre as demais atividades, tem predomin ância na economia Municipal a agricultura, a pecu ária e o comércio. Na agricultura destacam-se como lavoura permanente a castanha de caju, sisal ou agave, banana, goiaba, limão e manga e, como lavoura temporária, o algodão herb áco, batata doce, cana de a çúcar, feijão e milho. As principais festas do ano a do padroeiro da cidade, São Sebasti ão e as comemorações juninas. Dentre os 1.788 domicílios permanentes 556 possui esgotamento sanitário.

4.3 - Aspectos Fisiográficos

O município de Brejinho, está inserido na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, que representa a paisagem típica do semi-árido nordestino, caracterizada por uma superfície de pediplanação bastante mon ótona, relevo predominantemente suave-ondulado, cortada por vales estreitos, com dissecadas. Elevações residuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os ciclos intensos de erosão que atingiram grande parte do sertão nordestino. A vegetação é basicamente composta por Hiperxerófila com trechos de Floresta Caducifólia. O clima é do tipo Tropical Semi- Árido, com chuvas de verão. O período chuvoso se inicia em novembro com término em abril. A precipitação m édia anual é de 431,8mm. Com respeitos aos solos, nos Patamares Compridos e Baixas Vertentes do relevo suave ondulado ocorrem os Planossolos, mal drenados, fertilidade natural m édia e problemas de sais; Topos e Altas Vertentes, os solos Brunos n ão Cálcicos, rasos e fertilidade natural alta; Topos e Altas Vertentes do relevo ondulado ocorrem os Podzólicos,drenados e fertilidade natural m édia e as Elevações Residuais com os solos Litólicos, rasos, pedregosos e fertilidade natural m édia.

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4.4 - Geologia

O município de Brejinho encontra-se inserido, geologicamente, na Província Borborema, estando constituído pelos litotipos das suítes Granítica-Migmatítica Peraluminosa Recanto/Riacho do Forno e Calcialcalina de M édio a Alto Potássio Itaporanga, e dos Col úvio-eluviais, como pode ser observado na figura 3.

Figura 3 - Mapa Geológico

5. RECURSOS HÍDRICOS

5.1 - Águas Superficiais

O município de Brejinho encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrogr áfica do Rio Paje ú. Seus principais tributários s ão o Rio Pajeú e o Riacho Cachoeirinha. O principal corpo de acumulação é o açude Serrinha I (1.256.504m3). Todos os cursos d’ água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

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5.2 - Águas Subterrâneas

5.2.1 - Domínios Hidrogeológicos

O município de Brejinho está inserido no Domínio Hidrogeol ógico Intersticial e no Domínio Hidrogeológico Fissural. O Domínio Intersticial é composto de rochas sedimentares dos Depósitos Col úvio-eluviais. O Domínio Fissural é formado de rochas do embasamento cristalino que englobam o sub-domínio rochas metamórficas constituído da Suite Recanto-Riacho do Forno e o sub-domínio rochas ígneas da Suite calcialcalina Itaporanga.

6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS

O levantamento realizado no município registrou a existência de 31 pontos d’ água, sendo 04 poços escavados e 27 poços tubulares, conforme mostra a fig.6.1.

Poços tubulares 87%

Poços escavados (cacimba / cisterna) 13% Poços escavados (cacimba / cisterna) Poços tubulares

Fig.6.1 – Tipos de pontos d’ água cadastrados no município

Com relação à propriedade dos terrenos onde estão localizados os pontos d’ água cadastrados, podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e, particulares, quando forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 03 pontos d’ água em terrenos p úblicos e 28 em terrenos particulares.

Particulares 90%

Públicos 10%

Particulares Públicos

Fig.6.2 – Natureza da propriedade dos terrenos onde existem poços tubulares.

Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram classificados em: comunitários, quando atendem a várias famílias e, particulares, quando atendem apenas ao seu proprietário. A fig.6.3 mostra que 03 pontos d’ água destinam-se ao atendimento comunitário e 28 ao atendimento particular.

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Comunitário 10%

Particular 90%

Comunitário Particular

Fig.6.3 – Finalidade do abastecimento dos poços.

Quatro situações distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em operação, paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação são aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os não instalados representam aqueles poços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas não foram ainda equipados com sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem poços secos e poços obstruídos, representam os poços que n ão apresentam possibilidade de produção. A situação dessas obras, levando-se em conta seu caráter público ou particular, é apresentada em números absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4.

Quadro 6.1 – Situação dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso Natureza do Indefinido Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado Po ço Comunitário - 2 1 - - Particular 1 16 5 6 - Indefinido - - - - - Total 1 18 6 6 -

Paralisados Abandonados 19% 3%

Não Instalados Em Operação 19% 59%

Abandonados Em Operação Não Instalados Paralisados

Fig.6.4 – Situação dos poços cadastrados

Em relação ao uso da água, 35% dos pontos cadastrados são destinados ao uso doméstico primário (água de consumo humano para beber); 36% são utilizados para o uso doméstico secund ário ( água de consumo humano para uso geral); 02% para a agricultura e 27% para dessedenta ção animal, conforme mostra a fig.6.5.

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Agricultura 2% Domésticos Secundários Animal 36% 27%

Domésticos Primários 35%

Agricultura Animal Domésticos Primários Domésticos Secundários

Fig.6.5 – Uso da água

A fig.6.6 mostra a relação entre os poços tubulares atualmente em operação e os poços inativos (paralisados e n ão instalados) que são passíveis de entrar em funcionamento. Verificou-se a existência de 11 poços particulares e 01 público não instalados ou paralisados e, portanto, passíveis de entrar em funcionamento, podendo vir a somar suas descargas àquelas dos 18 poços que estão em operação.

20

15

10

5

0

Em Operação Paral/N. Instalados

Particulares 16 11 Públicos 2 1

Fig.6.6 – Relação entre poços em uso e desativados

Com relação à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos poços, a fig.6.7 mostra que 17 poços utilizam energia elétrica, sendo 14 particulares e 03 públicos, enquanto 04 poços utilizam outras formas de energia, sendo tamb ém particulares.

14 12 10 8 6 4 2 0

Energia Elétrica Outras Fontes

Particulares 14 4 Públicos 3 0

Fig. 6.7 – Tipo de energia utilizada no bombeamento d’ água

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6.1 - Aspectos Qualitativos

Com relação à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas de condutividade el étrica, que é a capacidade de uma substância conduzir a corrente el étrica estando diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons. Na maioria das águas subterrâneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos sólidos totais dissolvidos (STD) na água. Para as águas subterrâneas analisadas, a condutividade elétrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece o teor de s ólidos dissolvidos. Conforme a Portaria no 1.469/FUNASA, que estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano, o valor máximo permitido para os sólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l. Teores elevados deste parâmetro indicam que a água tem sabor desagrad ável, podendo causar problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribuição. Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram considerados os seguintes intervalos de STD (Sólidos Totais Dissolvidos):

0 a 500 mg/l água doce 501 a 1.500 mg/l água salobra > 1.500 mg/l água salgada

Foram coletadas e analisadas amostras de 22 pontos d’ água. Os resultados das an álises mostraram valores oscilando de 229,45 e 6851,00 mg/l, com valor médio de 1679,19 mg/l. Observando o quadro 6.2 e a fig.6.8, que ilustra a classificação das águas subterrâneas no município, verifica-se a predomin ância de água salina em 37% dos poços amostrados.

Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterrâneas no município conforme a situação do poço Qualidade da Em Uso N ão Paralisado Indefinido Total água Instalado Doce 4 1 1 - 6 Salobra 5 1 2 - 8 Salina 6 2 - - 8 Total 15 4 3 0 22

Doce Salobra 27% 36%

Salina 37%

Doce Salina Salobra

Fig. 6.8 – Qualidade das águas subterrâneas do município.

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7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES

A an álise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´água executado no município permitiu estabelecer as seguintes conclusões: · A situação atual dos poços tubulares existentes no município é apresentada no quadro 7.1 a seguir:

Quadro 7.1 – Situação atual dos poços cadastrados no município. Natureza Abandonad Em N ão Paralisado Indefinido Total do Poço o Opera ção Instalado Público - 2 (67%) 1 (33%) - - 3 (10%) Particular 1 (4%) 16 (57%) 5 (18%) 6 (21%) - 28 (90%) Indefinido - - - - - 0 (0%) Total 1 (3%) 18 (58%) 6 (19%) 6 (19%) - 31 (100%)

· Os 31 pontos d’ água cadastrados estão assim distribuídos: 04 poços escavados e 27 poços tubulares, sendo que 18 (58,00%) encontram-se em operação e 01 foi descartado (abandonado) por estar seco ou obstruído (03,00%). Os 12 pontos restantes (38,00%) incluem os não instalados e os paralisados, por motivos os mais diversos. Estes po ços representam uma reserva potencial substancial, que pode vir a reforçar o abastecimento no município se, ap ós uma an álise t écnica apurada, forem considerados aptos à recuperação e/ou instalação. Cabe à administração municipal promover ou articular o processo de an álise desses poços, podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no município. · Foram feitos testes de condutividade em 22 amostras d’ água (70,96% dos po ços cadastrados), das quais, 06 apresentaram água doce (27,27%); e 16 apresentaram águas salinas e/ou salobras (72,73%). · Poços paralisados ou não instalados em função da alta salinidade e que possam ter uso comunitário, tamb ém devem ser analisados em detalhe (vazão, an álise físico-química, no de famílias atendidas, etc), para verificação da viabilidade da instalação de equipamentos de dessalinização. · Deve ser analisada a possibilidade de treinamento de moradores das proximidades dos poços, para manutenção de bombas em caso de pequenos defeitos, ou ainda, para serem os responsáveis por fazer a comunicação à Prefeitura Municipal, em caso de problemas mais graves, para que sejam tomadas ou articuladas as medidas cabíveis. · Importante chamar a aten ção para o lan çamento inadequado dos rejeitos dos dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário o empenho das prefeituras no sentido de dotar os poços equipados com dessalinizadores, de recept áculos adequados, evitando a poluição dos aq üíferos e a salinização do solo. · Todos os poços deveriam sofrer manutenção peri ódica para assegurar o seu pleno funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada; por manutenção peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do poço e sua manutenção e limpeza, além de limpeza do po ço como um todo, possibilitando a recuperação ou manutenção das suas vazões originais. · Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriológico, devem ser implantadas em todos os poços ativos e paralisados, passíveis de recuperação, medidas de proteção sanitária tais como: selo sanitário, tampa de proteção, limpeza permanente do terreno, cerca de proteção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a própria população beneficiária do poço. · Quanto aos po ços abandonados, devem ser tomadas medidas de contenção, como a coloca ção de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contaminação do lençol fre ático por queda acidental de pequenos animais e introdução de corpos estranhos, especialmente por crianças, fato muito comum nas áreas visitadas.

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8. REFER ÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS

ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p.

BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Serviço Geol ógico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de Informa ções Geográficas ± SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível em 04 CD’s

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia do Brasil. Região Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Mapas Base dos municípios do Estado de Pernambuco. Escalas variadas. In édito.

RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagn óstico e progn óstico. Recife: Embrapa Solos. : Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD

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ANEXO 1

PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Brejinho Estado de Pernambuco

Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagn óstico do Município de Brejinho – Estado de Pernambuco

C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD LOCALIDADE P O ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L) P o ço CS454 LAGOA DO MIZAEL 072129,2 372531,7 escavado Particular 7,44 Abandonado Sarilho Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, P o ço CS455 LAGOA DO MIZAEL 072145,4 372527,0 escavado Particular 3,27 Abandonado Sarilho Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 3588 Em CS456 CUTIA 072225,2 372505,8 Poço tubular Particular 54 Operação Catavento Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, 2964 P o ço Em CS458 LAGOA MIZAEL 072201,3 372531,5 escavado Particular 6,59 Operação Sarilho Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 447,2 P o ço CS459 LAGOA DO MIZAEL 072158,5 372535,0 escavado Particular 3,02 Abandonado Sarilho Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 2717 Em CS479 SÍTIO FECHADO 071746,9 371821,9 Poço tubular Particular Operação Bomba submersa Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 747,5 Em CS480 SÍTIO SERRARIA DE BAIXO 071933,0 371758,3 Poço tubular Particular Operação Bomba submersa Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 656,5 CS801 SÍTIO BAIXINHO SAMPAIO 072006,6 371742,9 Poço tubular Particular Paralisado Catavento Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, 364,65 CS803 LAGOINHA 072139,5 372027,9 Poço tubular Particular Paralisado Bomba injetora Trifásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 640,9 Em CS804 LAGOINHA 072141,4 372032,6 Poço tubular Particular Operação Bomba injetora Trifásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 410,8 CS805 SÍTIO LAGOINHA 072147,6 372036,1 Poço tubular Particular 19,6 Paralisado Catavento Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 534,95 Em CS809 SÍTIO GATO 072215,3 371745,0 Poço tubular Particular Operação Bomba manual Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, Em Doméstico Primário, Doméstico Secundário, Animal, CS812 BREJINHO DO TOM É 072212,0 372214,0 Poço tubular Particular Operação Catavento Agricultura, IRRIGA ÇÃO, Em CS813 SÍTIO BATINGA DE POPEIRA 072124,8 372205,2 Poço tubular Particular Operação Bomba submersa Trifásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, N ão CS819 SÍTIO LOGRADOURO 072245,1 371721,0 Poço tubular Particular 48,5 Instalado Não equipado , Em CS820 SÍTIO TAMBORIL 072126,8 371719,7 Poço tubular Particular Operação Bomba submersa Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 653,25 Em CS821 SÍTIO TAMBORIL 072121,9 371714,9 Poço tubular Particular Operação Bomba submersa Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, 289,9 Em CS822 SÍTIO BREJINHO 072046,0 371651,1 Poço tubular Público Operação Bomba injetora Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 276,25 Em CS823 SÍTIO BREJINHO 072046,0 371653,9 Poço tubular Público 50 Operação Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 689,65 N ão CS824 SÍTIO BREJINHO 072045,8 371653,9 Poço tubular Público 3,2 Instalado Não equipado Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 782,6 SITIO BREDINHO DOS CS826 FERREIRAS 071833,9 371958,6 Poço tubular Particular 53 Paralisado Bomba submersa Trifásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, SITIO BREJINHO DOS Em CS827 FERREIRO 071824,7 372000,1 Poço tubular Particular 53 Operação Bomba manual Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, 3796 CS828 SITIO IBATINGA 071758,3 371953,1 Poço tubular Particular 15,1 Abandonado N ão equipado , Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Brejinho Estado de Pernambuco

C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD LOCALIDADE P O ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L) CS829 SITIO VIDEO 071733,1 371945,8 P o ço tubular Particular 52 Paralisado Bomba submersa Trifásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Em CS830 SITIO LAGOINHA 072136,1 372002,5 Poço tubular Particular 50 Operação Bomba injetora Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secundário, Animal, 229,45 Em Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, CS831 SITIO SERRINHA 072038,3 371850,3 Poço tubular Particular 32 Operação Bomba injetora Monofásica Agricultura, 6851 CS833 SITIO PIEDADE DE DENTRTO 071808,8 371606,4 Poço tubular Particular 29 Paralisado Bomba injetora Doméstico Secundário, Animal, Em CS834 SITIO MAJOR AUGOSTINHO 072011,3 371638,2 Poço tubular Particular 50 Operação Catavento Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, 1020,5 Em CS835 SITIO BREJINHO 072043,9 371708,9 Poço tubular Particular 50 Operação Bomba injetora Monofásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 2177,5 Em CS836 SITIO BREJINHO 072042,3 371705,3 Poço tubular Particular 50 Operação Catavento Doméstico Primário, Doméstico Secundário, Animal, 4842,5 Em CS837 SITIO BREJINHO 072038,5 371709,7 Poço tubular Particular 58 Operação Bomba injetora Trifásica Doméstico Primário, Doméstico Secund ário, Animal, 2262 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Brejinho Estado de Pernambuco

ANEXO 2

MAPA DE PONTOS D’ÁGUA