Reoista Brasileira de Geociencias Volume 4,1974 27

PETROFABRICA DE MIGMATITOS DOS ARREDORES DE AMPARO, SP

EBERHARD WERNICK' e ANT6NIO CARLOS ARTUR"

ABSTRACT This. paper presents the results of a microtectonic study of migmatitic rocks from the Amparo Group (State of Sao Paulo, Brazil) involving minerals of rnelanosom'e (biotite) and leu­ cosome (quartz). The authors concluded that melanosome reveals structures grading from S-tectonites to L-tectonites (S-L system) respectively modified by one or more co-planar linear components and by co-axial planar components. Leucosome exhibits structures mainly of L-tectonite grading to iso­ tropic structural patterns. Such differential behavior has been interpreted as a result of migmatization processes, in which the remobilized Si-Al metateet tends to be dislocated to places of lower pression with increasing structural degree of freedom. However microtectonic information is clear enough to permit correlation of the metatectic material with 'the high intensity metamorphic phase. The authors also analyse the structural characterists of the rocks as a whole and conclude that they show apparently only one global tectogenic event which, however, do not exclude the possibility of sucessive homoaxial superposed deformation or the vanishing of prior deformation by later tectonic overprinting.

INTRODUc;:Ao Urn dos problemas ligados ao estudo de fcnomenos de migmatieacgo e represcntado pelas relacoes entre a deformacao da rocha, a mobilizacao de material de carater granitoide (granitico, adamelitico, granodioritico, tonalitico) e as caracteristicas estruturais do metateeto. Metatectitos flebiticos do tipo estromatttico, diadisitico e prig­ matico (Bonorino, 1970), denotando elevada plasticidade, sugerem que a producao do mobilizado (metatecto) seja muito mais urn produto de "fusao" parcial local [diatexia] de roehas preexistentes que uma segregacao metam6rfica ou acao metassomatica sob forte controle estrutural, como sugerem certos tipos de migmatitos oftalmiticos e embrechitieos. No presente trabalho os autores apresentam os resultados de exame microtectonico rea­ lizado em migmatitos do Grupo Amparo analisando, compararivamentc, a petrofabrica do leucossoma e melanossoma de estromatitos.

'Geologia regionSI 0 complexo metam6rfico-granitico, situado na area compreendida entre , Itatiba, Braganca Paulista, Socorro, Lindoia e Aguas de Lindoia (Fig. 1), foi estudado principalmente por Franco e Coutinho (1957) e Wernick (1967, 1972a, b, c). o complexo tern sido denominado informalmente de "Grupe Amparo" (Ebert, 1968, 1971). Constitui, na regiao, 0 substrato da borda oriental da Bacia do Parana. Tectoni­ camente, a area em, questao situa-se no Bloeo Jundiai (Hasui et al., 1969), limitado ao sui pe1as falhas de Jundiuvira e Itu, e ao norte pela falha de Jacutinga, ambas de carater transcorrente e com sinais de reativacao em regime de falha normal. 0 bloeo tectonico ao norte da fa1ha de Jacutinga edesignado bloco Pinhal, sendo eonstituido essencialmente por migmatitos altamente evoluidos e rochas grantricas, recebendo este eomplexo a de­ signacao informal de "Grupo Pinhal" (Wernick e Penalva, 1973), sem que, entretanto, as suas relacoes com outras 'unidades estejam suficientemente esclarecidas. Ja 0 bloco ao sul e conhecido como Bloco Sao Roque (Hasui et al., 1969), sendo constituido por rochas epimetam6rficas do Grupo Sao Roque (ou A~ungui). *Departamento de Geologia e Mineralogia, Faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras de Rio Claro. Caixa. Postal 178, 13500, Rio Claro, Sao Paulo, Brasil **Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas 28 Reoista Brasileira de Geocuncias Volume 4,1974-

ESCALA 1:600.000

~ SEOIMENTOS E {GNEAS BASICAS 0 ROCHA9 ORTO E PARAMETAMORFICAS (BACIA 00 PARANA)

• ROCHA$ CALCO ~8ILICATICA9 E ~ CHARHOCKITOS E GRANULlT09 GOHOITOS

[Z] OUARTZITOS ~ MIGMAT'ITOS

,,~ '0 c , ~ GRANltOS I '--

Figura 1 - Mapa geol6gico simplificado da regiao de Amparo

o "Grupe Amparo" c constituido por gnaisses e migmatites, ricos em intercalacoes anfiboliticas, associados a quantidades menores de rochas calco-silicatadas, biotita xistos, quartzites, gonditos, granulites e charnockitos. Rochas graniticas, equigranulares e por­ firoblasticas constituern tanto corpos maiores (rnacicos de Jaguariuna, Morungaba, So­ corro) quanto corpos menores (Carnpinas, I tatiba, Arcadas). A direcao estrutural regional e em torno de N40E, com flutuacoes loeais. 0 padrao de dobramento e de dobras abertas ate isoclinais com os eixos ostentando direcao pre­ ferencial NE-SW com inclinacao predominante de 20' tanto para NE quanto SW. A foliacao, gnaissificacao e xistosidade tern mergulhos elevados, geralmente superiores a 45°. Dererminacoes geoeronol6gieas pelo metodo K :Ar (Cordani e Bittencourt, 1967) em rochas metam6rficas [anfibolitos, biotita xistos) e graniticas (granitos, granitos p6rfiros) do "Grupo Amparo" revelaram idades absolutas do resfriamento regional e atividades Reoista Brasileira deGeocisndas Volume 4,1974- 29

magrnaticas .compativeis com 0 Ciclo Brasiliano. Idades K: AI' disponiveis para 0 Grupo Sao Roque (Cordani e Bittencourt, 1967; Hasui e Hama, 1972) e do "Grupo Pinnal" na area de Pinhal (Ehert e Brochini, 1968) e de K :Ar e Rb: Sr nos arredores de ~a

Material e metodos 0 material utilizado no presente trabalho foi coletado na Pe­ dreira Granito, I km a oeste da cidade de Amparo, junto a SP-95. Trata-se de urn mig­ matito metatectico flebitico do tipo estromantico, diadisitico e ptigrnatico (Bonorino, 1970). Foram coletad as tanto amostras de carater mais regular (Fotos I, 2 e 3, amostra A-G) quanta de material granttico de ocorrencia discordante (Foto 4, amostra R). Dada a na­ tureza do presente trabalho, nao houve necessidade de coleta de material orientado. 0 material, apos laminacao perpendicular ao elemento estrutural de referenda mais evidente (S au B), foi examinado a platina universal, determinando-se em cada lamina a posicao do eixo optico dos graos de quartzo do leucossoma metatectico e 0 plano {OOl} nas biotiras do melanossoma. Para facilitar a comparacao entre os diversos diagramas, os elementos

Foto 1 - Migmatito Amparo. LOR calizacao das amostras A, Bee

Foto 2 - Migmatito Amparo. Lo­ calizacao das amostras DeE· ------~ .. _------~

30 Rtvisla Brasilrira de Gtocibu ias Volume 4, 1974

Fe te 3 - Mi gm ati to Ampa ro. Lo­ calizaf)i\o da s am ostras F e G

Fot o 4 - M igmati to Ampa ro. Lo cal lzacao da a mostra H

cst rutu rai s macroscoplcos de re fcre nc ia foram colocados em posH;ao vertical. 0 numcro minima de dct crm inacocs por lam ina foi de d uze ntos indi viduos em cada cspecic min era l considcrada. Os dados obtidos foram prcj etados em diagrama Schmidt-Lambert (no caso das hiotitas 0 polo do plano {UOI}) c quantificados com rcdc de int cgracao LAMPRO 103 c 203 (Bra un) 1969). O s diagram as obti dos estao represen tados nas Figs. 2 a 15. Em cada figura csta assinalado 0 nu mcro de rncdidas rcali zad as.

RESULTADOS E DISCUssAo BIOTITA Os di agramas ohtidos em 1'6105 {DOl} de biot ita cv idcnciam q ue os m ig ma titos do "Grupo A m pa ro " mostram uma passagcm cst rutural co mpleta e ntre tectonitos do tipo S [tectonitos p lanares) c tectonitos do ripe B [tectorritos lineares), co rrespondendo os casos cxtre rnos, respect iva rnente,

N

Figur a 2 - Estromatito, me lanos­ soma. biotita . Amostra A

~ 0 ,-, ,-, 0 0-' .. - ->, •• 251 pontes

\ \ \ \ Fig ura 3 - Estromatito, mela nos- soma. biotita. Amostra B \8 " \ , \ r 0 s ,-, ,-, 0 0- ' .. - ->, •• 32 Heoista Brasileira de Geocilneias Vol ume 4, 1974

N

Figura 4 - Estromatito , mcl an os­ soma, biotita. Amostra C

o o 0-' ,-, -,-, ->6 "Y. 231 pootos

/ Figura 5 - Estro matito, mclanos­ /' soma, biotit a . Amostra. D y / /

o s o 0-' -,-, ->, " -- , Heoista Brasileira de Geocilncias Volume 1-, 19 71- 33

N

Figura 6 - Estromatito, melan os­ soma, biotita. Am ostra E

o m o 0-' ..4-6

N

Figura 7 - Estromatito, melanos­ soma, bioti ta. Am ostra F

o § o 0-' - ..4- 6 -> ~ .,. 34 Rtvisia Brasileirade Gtocilncias Volum e 4, 1974

e B ca rac teriza para 0 pa leossoma urn sistema L·S tipico (Flin n, 1965, em cuja nomen­ clatura os tectonitos B sao design ad os por tecton itos L), que t: considerado 0 resulta do de dcformacoes homcgeneas. As variacces rapi das nas ca racteristicas pctrofabr icas de amostras proven ient es de localidad es proximas indicam : a) qu e a deform acao dos migmatites Amparo sofre rapidas flutuacocs q uanta aos esforcos relati vos com Z = Y # X (tectoni to S) via X # Y # Z (tccton itos L-S) a te X = Y # Z (tectoni to L). b) qu e a area de prcdominan cia de cada tipo de dcformacjto crelativa mentc pequ ena. Isso csta de acordo com as idei as de Flinn (1965) de qu e deformacocs do tipo S e L nao devem ser consideradas feic; oes indcpendc ntes, como sugerem suas rcspcctivas sirnctrias, c sim casas extremes de urn mcsmo sistema de dc formacoes, no qual 0 tectonite S ocupa a posicno de Iiberda dc minima e 0 tecton ito L, a de liberdade maxima. c) a ocorrencia tanto de csu-uturas linearcs modificad as por urn ou mais componentes planarcs co-ax iais (Figs. 5, 6 e 7) quan to a ocorrencia de estruturas plan a res modificad as por compo nentes lincares co-p lanarcs (Figs. 2, 3 e 4).

Q UARTZO Os Icitos de leucossoma q ue se alterna m com os de melan ossom a nos mig. mati tos cstromatiticos osten ta m, via de reg ra, petrofab rica com ma ior grau de liberdad e que a do correspondenlc mclanossoma associado. Assim, enq uanto na amostra A a biorita do mclan ossoma constitui urn tectonito S(Fig. 2), a pct rofa brica do neossoma associado exibe feicoes tcndend o a urn tcc tonito L (Fig. 8). Ja na amostra B a discrcpan cia e maior. A bioti te configura urn tectoni to S-L (Fig. 3) enq ua nto 0 quartzo sugere fort e tend encia para isotropia estrutura l, com a ocorrencia de maxirnos de concentracao de distr ibui cao ca6 tica (Fig. 9). Relacao semclha ntc ocorre na amostra C com a biotita constituindo urn tectonito S-L (Fig. 4) c 0 q uartzo urn tectonito L mod ificado por elem ent os plan a res co­ -axiais (Fig. 10).A pctrofab rica do leucossoma e melan ossoma da a mostra J) (Figs. 5 e l l) sao cq uivalcntes, 0 mesmo ocorrendo com as a m os f ras E (Figs. 6 e 12) c F (Figs. 7 e 13). A a mostra G (Fig. 14), proveni ent e de urn espesso ban co leucocr ati co e sugerindo au sencia de rernob ilizacao, ostenta padrao estrutural de tectoni to S cisalhado, semelha ntc a amostra F (Figs. 7 e 13). 101 a a mostra II (Fig. 15), a despeito do ca ra ter discordante do material gra nitico remobili zad o, ainda ostenta pctrofabrica de urn tectonito L modificado par componentes planares co-axiais. A a nalise dos dad os obtidos indica que :

a) 0 gra u de libcrd ad c da pctrofab rica do leucossoma e eq uivalente ou maior que 0 do corrcspondente mclanossoma . Essa difcrenca deve scr procurada na mobilidade di­ ferencial entre min er ais sialicos e maficos du ran te 0 processo da migm atiaacao. Como conseq uencia, 0 melanossoma guarda com maior prccisao as feicoes do estagio pre-rnob i­ lizacao, enq ua nto 0 meta tecto, cuja tendencia c de alojar-sc nos locais de menor prcssao, tcnde a exibir urna petrofab rica ca rac terizada por maior gra u de Iibc rdade [tectonite L e isotropia estrutura l]; e b) mesmo no metatecto intcnsamente moh ilizad o [Foto 4, amostra If) a petrofabrica ind ica qu e a gene se do material granitico ocorrcu soh forte controlc estru tural, du ran te o paroxismo metam 6rfico regiona l. Os resultados gerai s obtidos pela analise microtcctonica dos migm atitos do " Grupe Amparo" sugerem a existencia de apenas urn cicio global de deformacao com a producao de tectonitos S, S-L, irS e L parcialmcnte modificad os por componentes linearcs co­ -plana res e eleme ntos planarcs co-ax iais. T al faro nne exclui, entrcta nto, a oco rrencia de varias fases sucessivas de defor maco es homoaxiais ou mesmo que fases a ntcrio res tenham sido ob litera das pelo ult imo evento ora detectav el pcla a nal ise microtectonica. Rtuista B, tuiln,a de Gt(J(;hltias Volum e i , 1914 35

Figura 8 - Estromatito, leu cos­ soma, quartzo. Am ostra A

o o 0-' • -4-' ->. ..

Figu ra 9 - Estroma tito, leucos­ soma, qu artzo. Amostra B

o o 0-, -'-4 -4-' ->. .. 36 Heuista Brasileira deGeodmcias Volume 4,1974

Figura 10 - Estromatito, leucos­ soma, quartzo. Amostra C

o ~ o 0-' 4-' >~ 0/0 -N - -

Figura II - Estromatito, leucos­ soma, quartzo. Amostra D

o ~ o 0-' -'-4 -4-' ->, % Reoista Brasileira de Geocimcias Volume 4, 1974 37

Figura 12 - Estromatito, leucos­ soma, quartzo. Amostra E

D o -'-4 -4-' ->~ % N

Figura 13 - Estromatito, leucos­ soma, quartzo. Amostra F

D ~ o 0-' -'-4 -4-' ->. .. 38 Revista Brasiieira deGeocibuias Volume 4, 1974

Figura 14 - Estromatito, leucos­ soma, quartzo. Amostra G

o ~ o 0-2 ..2-4 4-. >~ ,.. N - -

Figura' 15 - Metatecto diacor­ dante, quartzo. Amostra H

o ~ o 0-2 ..2-4 -4-' ->, % Revista Brasileira deGeocuncias Volume4, 1974 39

Agradecimentos Os autores agradecem a Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo pelo suporte dado ao presente trabalho pelo fornecimento de transporte para a realizacao dos trabalhos de campo.

BIBLIOGRAFIA BONORINO, F. G. - 1970 - Migmatitos: bases para uma nomenclatura. Revista de la Associaci6n Geol6gica Argentina, XXV (2): 262-273 BRAUN, G. - 1969 - Computer calculated counting nets for petrofabric and structural analysis. N. Jb. Miner. Mb., 10: 469-476 CORDAN1, V. G. e BITTENCOURT, I. - 1967 - Determinacao de idade potassio-argonio em rochas do Grupe Acungui. S.B.G. Anais do XXI Congresso de Geologia, pp. 218~233 EBERT, H. - 1968 - Ocorrencia da faceis granulitica no :SuI de e em areas adja­ centes, em dependencia da estrutura orogenica: hipoteses sobre sua origem. An. Acad. Bras. Olen. 40 (Suplemento): 215-229 EBERT, H. e BROCHINI, M. F. - 1968 - Estudos estratigraficos e geocronol6gicos no Escudo Cristalino Brasileiro. Ciencia e Cultura, 20(3): 62I~625 EBERT, H. - 1971 - Os Paraibides entre' Sao Joac del Rei, Minas Gerais, e , Sao Paulo, e a bifurcacao entre Paraibldes e Araxaides, XXV Congresso Brasileiro de Geologia. Boletim Especial n." I, pp. 177-178 FLINN, D. - 1965 - On the symmetry principles and the deformation ellipsoid. Geol. Mag. 102 (I): 36-45

FRANCOI R. R. e COUTINHO, J. M. V. - 1957 - Charnockitos e rochas associadas no muni­ cipio de Amparo e Socorro, Estado de Sao Paulo. An. Acad. Bras. Oienc., 28(3): 303w31l HASU1, Y., PENALVA, F. e HENNIES, W. T. - 1969 - Geologia do Grupo Sao Roque. Anais do XXIII Congr. Bras. Geol., pp, 101-134 HASUI, Y. e HAMA, M. - 1972 - Geocronologia do Grupo Sao Roque peIo metodo potassic­

-argcnio. Rev. Bras. Geociencias, 2 (1): 18w24 OLIVEIRA, M. A. F. de - 1972 - Geologia e Petrologia da Regfao de Sse Jose do Rio Pardo, Estado de Sao Paulo. Tese de doutoramento, Inst. Geociencias, US PI 127 PP'1 inedito WERNICK, E. - 1967 - A geologia da regino de Amparo (leste do Estado de Sao Paulo). Tese de, doutoramento, F.F.C.L., Rio Claro, 225 PP'1 inedito WERNICK, E. - 1972a - Sobre a ocorrencia de rochas calco-silicaticas nas proximidades de Duas

Pontes, Municipio de Arcades. Leste do Estado de Sao Paulo, Oienc. Cult. 24 (4): 358w367 WERNICK, E. - 1972b - A geologia do Macico Granitico de Morungaba, Leste do Estado de Sao Paulo, Escola de Engenharia de Sse Carlos, Boletim Geologia n." 16, ItO pp. . WERNICK, E. - 1972c - Granitos p6rfiros dos arredores de , e Amparo e suas relacoes com 0 Macico de Morungaba, Leste do Estado de Sao Paulo, Rev, Bras. Oeociencias 2(2): 129-138 WERNICK, E. e PENALVAl F. - 1973 - Feicoes estruturaia de migmatitos ao norte e suI da falha de Jacutinga, Leete do Estadode Sa-o Paulo. Ciencla e Cultura, Suplemento, 25 (6)~ 183