Hoehnea 32(3): 381-387, 6 fig., 2005

Dactylosporina e (Tricholomataceae, OudemansieUinae) do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), Sao Paulo, SP

l l Marina Capelari ,2 eAdriana de Mello Gugliotta

Recebido: 07.12.2004; aceito: 01.09.2005

ABSTRACT - (Dactylosporina and Oudemallsiella (Tricholomataceae, Oudemansiellinae) from "Parque Estadual das Fontes do Ipiranga" (PEFI), Sao Paulo, SP). Dactylosporina stefJenii (Rick) Dorfelt and (Jungh.) Holm. are reported from the "Parque Estadual das Fontes do Ipiranga", Sao Paulo, SP, Brazil. The materials ofO. macracantha Singer, previously mentioned from the Parque were reexamined and are better identified with D. stefJenii. Descriptions, illustrations, and remarks for each taxon, plus a key for the species ofOudemansiellinae from "PEFI" are presented. Key words: Atlantic Forest, , biodiversity, Brazil

RESUMO - (Dactylosporina e Oudemansiella (Tricholomataceae, Oudemansiellinae) do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), Sao Paulo, SP). Dactylosporina stefJenii (Rick) Dorfelt e Oudemansiella canarii (Jungh.) Hohn. sao reportados como presentes no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Sao Paulo, SP, Brasil. Os materiais de O. macracantha Singer, previamente mencionados para 0 Parque sao, na realidade, D. stefenii. Para cada taxon sao apresentados descriyao, ilustrayao e comentarios, alem de uma chave de identificayao para as especies de Oudemansiellinae presentes no PEFI. Palavras-chave: Basidiomycota, biodiversidade, Brasil, Mata AtHintica

IntrodU';ao (1955) que agrupou novamente os generos Mucidula e Xerula em Oudemansiella. Mais tarde, o genero Oudemansiella foi proposto por classificayoes revisadas do genero Oudemansiella Spegazzini (1881) para acomodar uma {mica especie, (incluindo Xerula) foram publicadas por Clemenyon O. platensis (Speg.) Speg. (Agaricus platensis (1979), Darfelt (1979, 1980a, b, 1981a, b, 1982, 1983a, Speg.), descrita na Argentina e hoje considerada b, c, 1984, 1985), Boekout & Bas (1986) e Pegler & sin6nimo da especie pantropical 0. canarii (Jungh.) Young (1986). H6hn. Patouillard (1887) descreveu 0 genero D6rfelt, na serie de publicayoes citadas, Mucidula caracterizado pela presenya de urn anel considerou Oudemansiella e Xerula como generos membranoso, estipe cartilaginoso e esporos globosos, distintos e elevou 0 subgenero Dactylosporina de lisos e volumosos, alem do habito lignicola, com a Clemenyon (1979) em nivel de genero, contendo as especie M. mucida (Schrad.) Pat. Posteriormente especies sem veu, estipe com apendice rizomorfico, acrescentou ao genero M. cheimonophylla (Berk. superficie superior himeniforme e esporos & M.A. Curtis) Pat. (Patouillard 1900), especie sem ornamentados (D6rfelt 1985). Considerou, tambem, anel no estipe. Hahnel (1910) emendou 0 genero Oudemansiella como restrito as especies com veu, Oudemansiella, incluindo as especies aneladas, estritamente lignicolas (sem apendice rizomorfico), transferindo entao M. mucida para Oudemansiella. com superficie superior nao himeniforme e esporos Atualmente e consenso considerar Mucidula como lisos e Xerula com as especies sem veu, estipe com sin6nimo de Oudemansiella. apendice rizomorfico, com a superficie superior A circunscriyao dos generos Oudemansiella e himeniforme com ou sem pileocistidios e esporos lisos. Xerula feita por Maire (1933) reorganizando 0 genero Os subgeneros Megacollybia e Pseudomycenella, Mucidula foi mantida por Singer (1949) que de Clemenyon (1979), foram excluidos. posteriormente mudou de opiniao (Singer 1961, 1975, Neste trabalho seguimos a proposta de tres 1986), provavelmente seguindo a proposiyao de Moser generos de D6rfelt (1985), uma vez que como D6rfelt

I. Instituto de Botanica, Caixa Postal 4005, 0 I061-970 Sao Paulo, SP, Brasil 2. Autor para correspondencia: [email protected] 382 Hoehnea 32(3), 2005

(1979) tambern constatamos que Oudemansiella caracteristicos de Xerula e Dactylosporina tambem canarii nao tern a superficie regularmente himeni­ nao foram observados, nao sendo, portanto, possivel forme, como em Xerula e Dactylosporina e por confirmar a existencia deX radicata no PEFI. Talvez considerar as diferen~as no desenvolvimento do o material coletado por Guzman seja urn exemplar basidioma, presen~a de pileocistidios, de apendice nao maturo de D. steffenii. rizom6rfico e ornamenta~ao dos basidi6sporos suficientes para manuten9ao de Oudemansiella, Chave de identifica~ao das especies encontradas no Xerula e Dactylosporina como generos pr6ximos, PEFI porem independentes. Em urn projeto amplo de levantamento da 1. Basidioma terrestre, basidi6sporos biodiversidade de e Aphyllophorales do equinulados, rizomorfa presente Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), ...... Dactylosporina steffenii iniciado em 2002, tanto as exsicatas depositadas no I. Basidioma lignicola, basidi6sporos li- Herbario do Estado "Maria Eneyda P. Kauffmann sos, rizomorfa ausente ... Oudemansiella canarii Fidalgo" (SP) como materiais recem coletados estao sendo estudados e neste trabalho e apresentado 0 Dactylosporina steffenii (Rick) Dorfelt, Feddes resultado dos generos Oudemansiella e Repert.96:237.1985. Dactylosporina. == Tricholoma steffenii Rick, Broteria 24: 99. 1930. == Oudemansiella steffenii (Rick) Singer, Lilloa 26: Material e metodos 66.1953. == Xerula steffenii (Rick) Boekhout & Bas, Persoonia as materiais estudados foram coletados no 13:55.1986. Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, reserva = Oudemansiella echinosperma Singer, Mycologia tlorestal urbana, localizada na zona suI da cidade de 37:439.1945. Sao Paulo (23°39'S e 46°37'W), com altitude media Figuras 1-2, 5a-e de 798 m e ocupando uma area total de 549,31 ha. Foram revistos os materiais provenientes de coletas Basidioma solitario a gregario, terrestre. Pileo anteriores depositados no Herbario SP. as materiais quando jovem, convexo com centro achatado, recem coletados foram depositados no Herbario SP. castanho-escuro no apice a castanho-claro em dire~ao A identifica9ao foi feita com base nos caracteres a margem, higr6fano; na maturidade aplanado, macro e microsc6picos dos basidiomas, utilizando a levemente umbonado, bege a castanho-claro com Iiteratura pertinente. centro mais escuro, margem lisa a estriada (2,8-) Sao apresentados descri~ao dos taxons, 6,5-13 em diam. Lamelas aderidas a sinuadas, brancas, ilustra~5es e comentarios, alem de chave de espa9adas, com lamelulas, margem lisa. Estipe identifica9ao para as especies que ocorrem no PEFI. cilindrico ou com 0 apice afilado, com a base levemente alargada, branco a castanho-claro, liso a pruinoso, s6li­ Resultados e Discussao do, com rizomorfa branca (6-) 10,5-18 x 0,3-0,8(-1,2) cm. Contexto hialino, gelatiniza9ao nao Bononi et al. (1981) compilaram as especies de evidente, com hifas de parede fina, septadas, ansas fungos macrosc6picos do PEFI que estavam nao observadas, 3-6 J-tm diam. Basidi6sporos globosos depositadas no Herbario SP e mencionaram a presen9a a levemente subglobosos, equinulados, hialinos, parede de 0. canarii e 0. macracantha Singer. Posterior­ espessa, com gota refrativa, inamil6ides, 20-27 x mente Grandi et al. (1984) acrescentaram 20-25 J-tm com ornamenta~ao, 15-20 J-tm sem 0. radicata (Relh.: Fr.) Singer e Pegler (1997) men­ ornamenta9ao (Q = 1,0-1, I). Basidios clavados, cionou a presen9a de 0. canarii, 0. macracantha e hialinos, de parede fina a ligeiramente espessada, O. steffenii (Rick) Singer. Ap6s 0 estudo dos biesporados a tetraesporados, com gota refrativa que exemplares de Oudemansiella do PEFI, foi confir­ as vezes ocupa quase toda a estrutura, 46-57 x mada a ocorrencia de 0. canarii e Dactylosporina 16-19 J-tm (sem esterigma); esterigmas curtos nos steffenii (Rick) Dorfell. a material mencionado por basidios tetraesporados e muito proeminentes nos Grandi et al. (1984) como Xerula radicata (G. biesporados, chegando ate 1°J-tm compr. Pleurocistidios Guzman 22987) esta esteril e os pleurocistidios ventricosos, com apice arredondado e parecendo M. Capelari & A.M. Gugliotta: PEFI: Daclylosporina e Oudemansiella 383

incrustado em reagente de Melzer, hialinos, de parede Dactylosporina stefJenii e D. macracantha sao levemente espessada, inamil6ides, 115-150 x especies muito pr6ximas e Singer (1964) menciona (18-)25-38 JLm. Queilocistidios clavados, hialinos, de que 0 melhor carater para sepani-Ias e 0 comprimento parede fina, inamil6ides, 40-52 x 15-17 JLm. Trama da dos espinhos que ornamentam os basidi6sporos, que lamela paralela a levemente irregular, hialina, com hifas variam de 1,4-3,5 JLm na primeira e 3,5-5,5 JLm na de parede fina, septadas, com ansas raras, 3-6 JLm segunda especie (4-5,5 JLm na diagnose original). diam. Superficie superior himeniodermica, com Baseado neste carater os dois materiais coletados no elementos clavados, hialinos ou com conteudo vacuolar PEFI e identificados como 0. macracantha por Singer castanho, de parede fina, inamil6ides, 32-70 x e por Pegler (SPI41899, SP214473, respectivamente), 19-30 JLm. existentes no Herbario SP, estao sendo aqui Material examinado: BRASIL. SAO PAULO: Sao Paulo, considerados como D. stefJenii por apresentarem Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, 20-X-1977, espinhos menores do que 3,5 JLm, nao ocorrendo, S.F.B. Trufem s.n. (SPI41899); 3-11-1986, J.R. de portanto, a especie 0. macracantha no estado de Sao Oliveira s.n. (SP 194051);16 a 24-1-1987, D.N. Pegler Paulo, como mencionado por Pegler (1997). s.n. (SP214473); 13-XII-2001, M Capelari & L.H. Singer (1964) ainda enfatiza a distribuiyao Rosa s.n. (SP307894); 27-III-2003, u. C. Peixoto s.n. geografica na separayao das duas especies, (SP307891, SP307892); 7-V-2003, M. Capelari & mencionando que ambas ocorrem na faixa tropical L.J. Gimenes s.n. (SP307893). (regiao Amaz6nica, mais precisamente Bolivia e divisa com 0 Brasil em Guayaramerin), mas que a zona Material adicional examinado: BRASIL. RIO GRANDE subtropical em direyao ao suI e ocupada apenas por DO SUL: Pelotas, Horto Botanico - lAS, no interior da D. stefJenii (Pernambuco e Rio Grande do SuI, no mata, 4-XI-1959, E.C. Santos J35 (SP). SAO PAULO: Brasil, e Argentina), porem 0 material coletado por Cananeia, Parque Estadual da I1ha do Cardoso, Singer na Bolivia, Singer B2427 (LIL), e mencionado 18-XI-1982, G. Guzman et al. s.n. (SPI77926); sob 0 material estudado tanto de D. stefJenii como encosta do Morro do Cardoso, 14-111-1984, M. de D. macracantha. Finalmente, ate onde se tem Capelari s.n. (SP 194325); Morro Redondo, conhecimento, nao ha mais coletas mencionadas, em 18-XII-1984, M. Capelari & R. Maziero 221 (SP); literatura, de D. macracantha. entre Morro dos Tres Irmaos e Ipanema, 29-1-1985, Clemenyon (1979) quando descreveu M. Capelari 259 (SP); 10-XII-1986, M. Capelari Oudemansiella subgenero Dactylosporina nao 1215 (SP); Capao Bonito, Fazenda Intervales, deixou claro se analisou pessoalmente material de 21-1-1992, L.K. Okino 279 (SP); 15-II-1993, M. D. stefJenii ou de D. macracantha tendo, aparente­ Capelari et al. s.n. (SP250774); Sales6polis, Estayao mente, se baseado apenas em dados de literatura. Biol6gica de Boraceia, 11-1-1993, R. Maziero et af. Di:irfelt (1985) tampouco examinou material autentico s.n. (SP250615, SP250622); idem, 12-1-1993 R. de D. macracantha, baseando-se na diagnose original Maziero et af. s.n. (SP250628). de Singer (1961) e na descriyao posterior da especie Dactylosporina stefJenii e uma especie bem (Singer 1964) para efetuar a nova combinayao em conhecida sob 0 sin6nimo Oudemansiella stefJenii, Dactylosporina. Boekhout & Bas (1986) nao com distribuiyao, no Brasil, desde Pernambuco ate 0 analisaram material autentico de 0. macracantha na Rio Grande do SuI (Singer 1964), com registros no proposiyao da nova combinayao em Xerula. estado de Sao Paulo (Bononi et al. 1981, Pegler 1997), Finalmente, Pegler & Young (1986) tambem nao Argentina, Bolivia, Paraguai (Singer 1964) e Mexico analisaram material de D. macracantha, e prova­ (Perez-Silva & Aguirre-Acosta 1985, Bandala et al. velmente a existencia desta especie s6 podera ser 1988). comprovada com 0 estudo do tipo e com novas coletas. as exemplares do PEFI examinados concordam muito bem com as descriyoes de D. steffenii Oudemansiella canarii (Jungh.) Hahn., Akad. Wiss. publicadas, exceto pelas ansas, que sao reportadas Wi en Math.-Naturw. Kl. 118: 276. 1909. como presentes. Ansas nao foram visualizadas nos == Agaricus canarii Jungh. in Batav. Geroot. Kunst. materiais maturos analisados, mas foram encontradas, Wetens. Verh. 17: 82. 1838. == Amanitopsis canarii se bem que poucas, no material maisjovem examinado (Jungh.) Sacc., Syll. Fung. 5: 27. 1887. (SP307891). Figuras 3-4, 6a-d 384 Hoehnea 32(3), 2005

Basidioma gregfuio a disperso, as vezes cespitoso, com lamelulas, margem lisa. Estipe cilfndrico a curvo, lignfcola. Pfleo convexo a aplanado, castanho-claro com blllbo na base, completarnente branco, lisa, 1,5-3,5 quando jovem, depois branco, recoberto por escamas x 0,2-0,5 cm. Esporada branca. Contexto hialino, que formam pequenas placas castanho-claras quando parcialmente gelatinizado, com hifas de parede fina, maduro, carnoso, superffcie as vezes levemente septadas, ansas nao visualizadas, 5,6-12,6 /..1m diam. viscosa, margem involuta a plana, 1,2-7 cm diam. Basidi6sporos globosos a levemente subg1obosos, 1isos, Lamelas aderidas, totalmente brancas, espac;adas, hialinos, parede espessa, normalmente com apenas

Figuras 1-4. A peetos maerose6pieos. I. Dactylosporina steffenii: basidiomajovem. 2. D. steffenii: ba idioma maturo. 3-4. Oudemansiella canarii. Barra = I em. M. Capelari & A.M. Gugliotta: PEFI: Daclylosporina e Oudemansiella 385 uma gota refrativa, inamil6ides, 21-23,8 x 18,2-23,8 Jlm 12,6-15,4 Jlm. (Q = 1,0-1,15). Basidios clavados, hialinos, de parede Material examinado: BRASIL. SAo PAULO: Sao Paulo, fina, tetraesporados, inamil6ides, 40,6-49,9 x Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, 7-XI-1961, 12,6-14 Jlm. Pleurocistidios fus6ides a ventricoso­ A.R. Salles s.n. (SP60942); 24-III-1966, s. T Silva fus6ides com apice arredondado, hialinos, de parede s.n. (SP91488); I-IV-1969, B. Skvortzov s.n. tina a levemente espessada, inamil6ides, 77-128,8 x (SPI 03833); sobre tronco vivo de Ficus Iyrata Warp., 12,6-26,6 Jlm. Borda da lamela esteril ou heteromorfa 13-X-I975, A.J. Milanez s.n. (SP 127970); com queilocistidios semelhantes aos pleurocistidios, 10-XI-1982, G. Guzman et al. s.n. (SPI77854); porem mais fus6ides que ventricosos. Trama da lamela 22-XII-1992, R. Maziero & L.K. Okino s.n. regular a ligeiramente irregular, hialina, com hifas de (SP250637); em tronco podre, 26-XII-2001, U. C. parede tina, septadas, ansas nao visualizadas, as vezes Peixoto s.n. (SP307895); em tronco podre, intladas, 4,2-8,4 Jlm diflm. Superficie superior formada ll-XII-2003, L.1. Gimenes & u.c. Peixoto 24 (SP). por elementos terminais clavados, cilindricos ou leve­ mente ventricosos, hialinos ou com conteudo vacuolar A sinonimia desta especie e extensa podendo ser castanho, de parede tina, inamil6ides, 70-86,8 x consultada em Singer (1964) e Dorfelt (1983c).

0 0 600.?- 00 0 00 0 o 0 6~a W

Figura 5. Daclylosporina steffenii. a. Basidi6sporos. b. Queilocistidios. c. Basidios. d. Estruturas da superficie pilear. e. Pleurocistidios. 386 Hoehnea 32(3), 2005 coO Eg~ beg I~

Figura 6. Oudemansiella canarii. a. Basidi6sporos. b. Basidio. c. Queilocistidios. d. P1eurocistidios.

O. canarii e uma especie de ampla distribui9ao Literatura citada geografica, tendo sido descrita e/ou citada para Argentina, Bolivia, Brasil (AM, PE, RO, RJ, RS, SP), Bandala, V.M., Guzman, G& Montoya, L. 1988. Especies Cingapura, Colombia, Costa Rica, Cuba, Estados de macromicetos citados de Mexico, VII. Agaricales, parte II (1972-1987). Revista Mexicana de Micologia 4: Unidos daAmerica, Filipinas, Guadalupe, Guiana, Ilhas 205-250. Bonin, India, Java, Martinica, Mexico, Paraguai, Peru, Boekhout, T. & Bas, C. 1986. Notulae ad floram Agaricinam Porto Rico, Republica Dominicana, Sri Lanka, Trinidad, neerlandicam - XII. Some notes on the genera Uganda, Uruguai, Venezuela, Zaire, Zambia (Dennis Oudemansiella andXerula. Persoonia 13: 45-56. 1952, 1961, Singer & Digilio 1952, Singer 1964, Bononi Bononi, V.L.R., Trufem, S.F.B. & Grandi, RA.P. 1981. et at. 1981, Darfelt 1983c, Pegler 1983, Quimio 1983, Fungos macrosc6picos do Parque Estadual das Fontes Chac6n & Guzman 1984, Guzman & Guzman-Davalos do Ipiranga, Sao Paulo, Brasil, depositados no Herbario 1984, Guzman 1986, Pegler & Young 1986, Capelari do Instituto de Botanica. Rickia 9: 37-53. & Maziero 1988, Putzke & Pereira 1988, Kimbrough Capelari, M. & Maziero, R 1988. Fungos macrosc6picos et at: 1994/1995, Ovrebo 1996, Sede & L6pez 1999, do estado de Rondonia: regiao dos rios Jaru e Ji-Parana. Guzman et at. 2004). Hoehnea 15: 28-36. E uma especie de grande plasticidade macro­ Clemenl;on, H. 1979. Taxonomic structure of the genus morfol6gica, mas ao mesmo tempo muito caracteris­ Oudemansiella (Agaricales). Sydowia 32: 74-80. tica, pelo pileD viscoso ao tato, principalmente em Chacon, S. & Guzman, G 1984. Nuevas observaciones materiais umidos, pela presenc;:a das escamas marrom­ sobre los hongos, liquenes y mixomicetos de Chiapas. claras, em forma de placas e pelas lamelas espa9adas Boletin de la Sociedad Mexicana de Mico10gia 19: extremamente alvas. Microscopicamente e caracteri­ 245-252. zada pela dimensao dos basidi6sporos, basidios e Dennis, RW.G 1952. Lepiota and allied genera in Trinidad, pleurocistidios. A especie e reportada como possuindo British West Indies. Kew Bulletin 7: 459-499. ansas, que nao foram observadas no material analisado, Dennis, RW.G 1961. Fungi Venezuelani: IV. Agaricales. porem ansas sao facilmente detectadas em culturas Kew Bulletin 15: 67-156. de 0. canarii (Sede & L6pez 1999). Dorfelt, H. 1979. Taxonomische Studien in der Gattung Xerula R. Mre. Feddes Repertorium 90: 363-388. Agradecimentos Dorfelt, H. 1980a. Taxonomische Studien in der Gattung Xerula R. Mre. (II). Feddes Repertorium 91: 209-223. As autoras agradecem it FAPESP (processo Dorfelt, H. 1980b. Taxonomische Studien in der Gattung 04/04319-2) pelo apoio financeiro. Xerula R. Mre. (III). Feddes Repertorium 91 : 415-438. M. Capelari & A.M. Gugliotta: PEFI: Doclylosporino e Oudemonsie/lo 387

Dorfelt, H. 1981 a. Taxonomische Studien in der Gattung Patouillard, N. 1887. Les Hymenomycetes d'Europe. Xerula R. Mre. (IV). Feddes Repertorium 92: 255-291. Anatomie generale et classification des champignons Dorfelt, H. 1981 b. Taxonomische Studien in der Gattung superieurs. Librairie Paul Klincksieck, Paris, 166 p. Xentla R. Mre. (V). Feddes Repertorium 92: 631-674. Patouillard, N. 1900. Essai taxonomique sur les families et Dorfelt, H. 1982. Nomenclatural notes on Xerula. les genres des Hymenomycetes. Librairie Paul Mycotaxon 15: 62-66. Klincksieck, Paris, 184 p. Dorfelt, H. 1983a. Taxonomische Studien in der Gattung Pegler, D.N. 1983. Agaric flora ofthe Lesser Antilles. Her Xerula R. Mre. (VI). Feddes Repertorium 90: 43-85. Majesty's Stationery Office, London, 668 p. Dorfelt, H. 1983b. Taxonomische Studien in der Gattung Pegler, D.N. 1997. The agarics of Sao Paulo, Brazil: an Xerula R. Mre. (VII). Feddes Repertorium 94: 251-262. account of the agaricoid fungi (Holobasidiomycetes) Dorfelt, H. 1983c. Taxonomische Studien in der Gattung ofSao Paulo State, Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew, Xerula R. Mre. (VIII). Feddes Repertorium 94: 68p. 549-561. Pegler, D.N. & Young, T.W.K. 1986. Classification of Dorfelt, H. 1984. Taxonomische Studien in der Gattung Oudemansiella (Basidiomycota: Tricholomataceae), Xerula R. Mre. (IX). Feddes Repertorium 95: 189-200. with special reference to spore structure. Transactions Dorfelt, H. 1985. Taxonomische Studien in der Gattung ofthe British Mycological Society 87: 583-602. Xerula R. Mre. (X). Feddes Repertorium 96: 235-240. Perez-Silva, E. & Aguirre-Acosta, E. 1985. Las especies Grandi, RA.P., Guzman, G & Bononi, V.L. 1984. Adiyoes del genero Oudemansiella (Tricholomataceae, as Agaricales (Basidiomycetes) do Parque Estadual das Agaricales) en Mexico. Revista Mexicana de Micologia Fontes do Ipiranga, Sao Paulo, SP, Brasil. Rickia II: I: 243-257. 27-33. Putzke, J. & Pereira, A.B. 1988.0 genero Oudemansiella Guzman, G 1986. Distribucion de los hongos en la region Speg. no Rio Grande do Sui, Brasil. Caderno de del Caribe y zonas vecinas. Caldasia 15: 103-120. Pesquisa, serie Botanica I: 47-69. Guzman, G & Guzman-Davalos, L. 1984. Nuevos registros Quimio, T.H. 1983. Some unreported Agaricales of Mt. de hongos en el estado de Veracruz. Boletin de la Makiling (Philippines). Nova Hedwigia 38: 421-432. Sociedad Mexicana de Micologia 19: 221-244. Sede, S.M. & Lopez, S.E. 1999. Cultural studies ofAgrocybe Guzman, G, Torres, M.G, Ramirez-Guuillen & Rios­ cylindrica, Gymnopilus pampeanus and Oudemansiella Hurtado, A. 2004. Introduccion al conocimiento de los canarii (Agaricales) isolated from urban trees. macromicetos de Choco, Colombia. Revista Mexicana Mycotaxon 70: 377-386. de Micologia 19: 33-43. Singer, R 1949. The "Agaricales" (mushrooms) in modem Hohnel, F. von. 1910. Fragmente zur Mykologie XII. . Lilloa 22: 5-832. Akademie der Wissenschaften in Wien Mathematisch­ Singer, R. 1961. Diagnoses Fungorum novorum Naturwissenschaftlichen Klasse 119: 877-958. Agaricalium If. Sydowia 15: 45-83. Kimbrough, J.W., Alves, M.H. & Maia, L.c. 1994/1995. Singer, R. 1964. Oudemansiellinae, Macrocystidiinae, Basidiomycetes saprofitos presentes em troncos vivos Pseudohiatulinae in South America: monographs of e em folhedo de "sombreiro" (Clitoria fairchildiana South American Basidiomycetes, especially those of [Benth.] Howard). Biologica Brasilica 6: 51-56. the east slope ofthe Andes and Brazil. VIII. Darwiniana Maire, R 1933. Fungi Catalunici. Contributions a I'etude 13: 145-190. de la flore mycologique de la Catalogne. Treballs. Singer, R 1975. The Agaricales in modem taxonomy. 3 ed. Museu de ciencies naturals, Barcelona 15, serie Botanica 1. Cramer, Vaduz, 912 p. 2: 3-120. Singer, R 1986. The Agaricales in modem taxonomy. 4 ed. Moser, M. 1955. Studien zur Gattung Oudemansiella Speg., Koeltz Scientific Books, Koenigstein, 981 p. Schleim- und Sammeltrublinge. Zeithschrift fUr Singer, R & Digilio, A.P.L. 1952. Prodromo de la Flora Pilzkunde 19: 4-11. AgaricinaArgentina. Lilloa 25: 5-46 I. Ovrebo, C.L. 1996. The agaric flora (Agaricales) ofLa Selva Spegazzini, C. 1881. Fungi Argentini additis nonnullis Biological Station, Costa Rica. Revista de Biologia Brasiliensibus Montevideensibusque. Anales de la Tropical 44 (suplemento 4): 39-57. Sociedad Cientifica Argentina 12: 13-30.