Yago de Souza Verling Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPG/Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Universidade Federal Fluminense – UFF.
[email protected] Vinicius de Amorim Silva Professor do Centro de Formação em Tecno-Ciências e Inovação-CF-TI/Instituto de Humanidades Artes Ciências- IHAC- Campus Jorge Amado –CJA da Universidade Federal do Sul da Bahia- UFSB e do Programa de Pós Graduação em Geografia -PPG/Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Universidade Federal Fluminense.
[email protected] As inundações na margem direita da Bacia Hidrográfica do Rio Itabapoana: descrição e inventário espaço temporal no Estado do Rio de Janeiro. 1. INTRODUÇÃO É a ausência de instrumentos de planejamento eficientes que mitigam possíveis problemas ambientais e sociais. Estes são passiveis de atingir a população tanto no que tange ao rural quanto o urbano. Neste ultimo é fácil observar as mais variadas formas de interferência antrópica sobre os sistemas naturais. Dentre as problemáticas associadas à interferência antropogênica nestes sistemas, temos as inundações como uma das mais frequentes. Conforme a UN-ISDR (2002), enchentes e inundações podem prover de fenômenos oceânicos, atmosféricos e hidrológicos. Tucci (2008) aponta que possíveis causas das inundações fazem relação com impermeabilização do solo, ocupação inadequada de planícies de inundação, expansão das áreas de pastagem e outras mais. Outro fator que favorece a ocorrência de inundações é a supressão da mata ciliar nas margens dos rios. A mata ciliar cumpre funções importantes. A mesma pode ser caracterizada por ser uma barreira entre os corpos hídricos e o seu entorno. Assim impedindo que grande carga de sedimentos e defensivos agrícolas sejam transportados para o curso hídrico, minimizando possíveis assoreamentos e contaminação da água (BOTELLHO e DAVIDE, 2002).