IHU de morte:aacumulação capitalismo ésuapulsão A pulsãodevidado Belluzzo: Licenciamento CreativeCommons. Índia. Bombaim, Itália /BrettDavies-Mahalakshmi, sul Naviglio, TrezzanoSotto, di Cusago - Rizzi Leonardo / Índia Bombaim, Dharavi, Thomas Hawk-TheStrip,LasVegas, EstadosUnidos/Lecercle - Capa - Revista do

E MAIS Arte Fernandode Dupont.Comfotos,nosentidohorário, Nº 449 método e estrutura Hegel. Sistema, Danilo Vaz-Curado: Agemir Bavaresco e ISSN 1981-8769(impresso) ISSN 1981-8793(online) Instituto Humanitas -AnoXIV04/08/2014 às desigualdades como alternativa A ecologiaeconômica Giraud: Gaël do conhecimento da existência e A flexibilização Maurício Ferreira: ON-LINE A desigualdade mito dameritocracia A desconstruçãodo no séculoXXI mundial contemporâneo brasileira nocontexto A desigualdadesocial Conjuntura daSemana: à felicidade como odireito O direitoàigualdade Romano: Roberto A desigualdade no século XXI. A desconstrução do mito da meritocracia

Editorial desigualdade sobrevive. Aliás, Roberto Romano, professor de André Luiz Olivier, professor o mundo contemporâneo Filosofia na Universidade Estadual de no curso de Direito e de Relações In- tem testemunhado o acele- Campinas – Unicamp, argumenta que ternacionais da Unisinos, comenta a Aramento dos níveis globais de o direito à igualdade é um direito à fe- construção da igualdade e da justiça desigualdade. Em síntese, é isso que licidade e traça um perfil sobre a emer- desde o paradigma jurídico-filosófico. demonstra o livro do economista fran- gência dos conceitos de igualdade no Complementam esta edição a en- cês Thomas Piketty, O Capital no Sécu- ocidente, debatendo os desafios a esta trevista dos filósofos Agemir Bavares- lo XXI (Le capital au XXIe Siècle, Paris: questão a partir da filosofia política. co, professor e coordenador do Progra- Seul, 2013). Ao analisar historicamente Joseph McCartin, especialista ma de Pós-Graduação em Filosofia da o capitalismo e desconstruir o mito da em trabalho nos Estados Unidos e PUCRS, e Danilo Vaz-Curado, professor meritocracia, Piketty desafia a narrati- diretor da Kalmanovitz Initiative for da Universidade Católica de Pernam- va de que o liberalismo poderia resul- Labor and the Working Poor na Uni- buco – Unicap, sobre a obra de Charles tar em uma sociedade mais igualitária. versidade de Georgetown, comenta a Taylor, Hegel. Sistema, método e estru- É diante deste horizonte, onde, via de desigualdade nos EUA e debate sobre tura (São Paulo: É Realizações, 2014). regra, o fascínio com o aumento da mito neoliberal da liberdade. Já a entrevista com Maurício Para o professor de Ciências Polí- renda é confundido com justiça social, Ferreira, professor e coordenador do ticas da Universidade Estadual Paulis- que a IHU On-Line apresenta o debate Curso de Pedagogia da Unisinos, de- ta Júlio de Mesquita Filho – Unesp/FFC sobre a desigualdade no século XXI. bate as práticas de poder nas relações Marcos Del Roio, o fascismo contem- Luiz Gonzaga Belluzzo, professor de trabalho, as implicações entre edu- porâneo está manifesto na ditadura doutor titular do Instituto de Econo- cação e atividade profissional, as- es imposta pelas grandes corporações. mia da Unicamp, debate a problemá- Flávio Comim, professor de Eco- tratégias neoliberais de governamen- tica da desigualdade e considera que nomia da Universidade Federal do Rio to e a economia da educação. “a acumulação de riqueza no capita- Grande do Sul – UFRGS e professor A recente publicação da Conjun- lismo não se faz ao largo dos critérios visitante da Universidade de Cam- tura da Semana sob o título “A desi- meritocráticos”. bridge, na Inglaterra, amplia o debate gualdade social brasileira no contexto O economista, professor e jesuíta sobre as condições da desigualdade, mundial contemporâneo”, produzida francês Gaël Giraud, diretor de pes- abrangendo aspectos que vão da eco- em parceria entre o Instituto Huma- quisa do Centre national de la recher- nomia à educação, da questão de gê- nitas Unisinos – IHU, os colegas do che scientifique – CNRS, membro do nero ao acesso à saúde. Centro de Pesquisa e Apoio aos Traba- Centro de Economia da Sorbonne e da Por sua vez, Antonio David Cat- lhadores – CEPAT e por Cesar Sanson, Escola de Economia de Paris, sustenta tani, professor da Universidade Fe- professor na Universidade Federal do que a ecologia econômica – que não é deral do Rio Grande do Sul – UFRGS Rio Grande do Norte – UFRN, é sinte- nem marxista nem neoliberal – pode aborda a conjuntura socioeconômica tizada nesta edição. se tornar uma via promissora no de- da América Latina na perspectiva da A todas e a todos uma boa leitura bate sobre a desigualdade. construção da equidade social. e uma excelente semana!

Instituto Humanitas REDAÇÃO Colaboração: César Sanson, Unisinos André Langer e Darli Sampaio, IHU Diretor de redação: Inácio do Centro de Pesquisa e Apoio Neutzling ([email protected]). aos Trabalhadores – CEPAT, de Endereço: Av. Redação: Inácio Neutzling, IHU On-Line é a revista Curitiba-PR. Unisinos, 950, Andriolli Costa MTB 896/MS semanal do Instituto Projeto gráfico: Agência São Leopoldo/RS. ([email protected]), Humanitas Unisinos – IHU Experimental de Comunicação CEP: 93022-000 Luciano Gallas MTB 9660 ISSN 1981-8769. ([email protected]), da Unisinos – Agexcom. Telefone: 51 3591 1122 – ramal 4128. Editoração: Rafael Tarcísio IHU On-Line pode ser Márcia Junges MTB 9447 Forneck E-mail: [email protected]. acessada às segundas-feiras, ([email protected]), Atualização diária do sítio: no sítio www.ihu.unisinos.br. Patrícia Fachin MTB 13.062 ([email protected]) e Inácio Neutzling, Patrícia Fachin, Diretor: Prof. Dr. Inácio Neutzling. Fernando Dupont, Suélen www.ihu.unisinos.br Sua versão impressa circula às Ricardo Machado MTB 15.598 Gerente Administrativo: Jacinto terças-feiras, a partir das 8h, ([email protected]). Farias, Julian Kober, Nahiene Schneider ([email protected]). na Unisinos. Revisão: Carla Bigliardi Machado e Larissa Tassinari

2 Índice LEIA NESTA EDIÇÃO

TEMA DE CAPA | Entrevistas 5 Luiz Gonzaga Belluzzo – A pulsão de vida do capitalismo é sua pulsão de morte: a acumulação 11 Gaël Giraud – A ecologia econômica como alternativa às desigualdade 15 Flávio Comim – O consequente casamento entre a desigualdade e a pobreza 18 Roberto Romano – O direito à igualdade como o direito à felicidade 25 André Luiz Olivier da Silva – Igualdade e justiça, uma construção constante 30 Joseph McCartin – A “redescoberta” da desigualdade diante do mito neoliberal da liberdade 33 Marcos Del Roio – O fascismo liberal do século XXI 38 Antonio David Cattani – A mitificação da riqueza e a desigualdade no contexto latino- americano 41 Baú da IHU On-Line

DESTAQUES DA SEMANA 43 Destaques On-Line 44 Conjuntura da Semana – A desigualdade social brasileira no contexto mundial contemporâneo 47 Agemir Bavaresco e Danilo Vaz-Curado – Hegel. Sistema, método e estrutura

IHU EM REVISTA 52 Maurício Ferreira – A flexibilização da existência e do conhecimento 58 Publicação em destaque – Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e o governo de si mesmo www.ihu.unisinos.br 59 Retrovisor

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3 Tema de Capa

Destaques da Semana

IHU em Revista www.ihu.unisinos.br

4 SÃO LEOPOLDO, 00 DE XXX DE 0000 | EDIÇÃO 000 Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 5 ------(São (Cam O Capital no Século no O Capital (Campinas: Facamp, (Campinas: Facamp,

Os antecedentes da tormen Os antecedentes O capital metamorfoses e suas O capital Temporalidade da Riqueza – Teoria da – Teoria da Riqueza Temporalidade Confira a entrevista. Confira Luiz Gonzaga Belluzzo é graduado em Direito Direito em graduado é Belluzzo Luiz Gonzaga Ao pensar sobre a realidade nacional, Bellu a realidade Ao pensar sobre Foi secretário de Política Econômica do Ministério Ministério do Econômica Política de secretário Foi da Fazenda e, atualmente, é professor titulardo entre autor, É Unicamp. da Economia de Instituto de outros, 2013), Unesp, Paulo: origens da crise global ta: 2009) e de do Capitalismo Financeirização e Dinãmica 2000). da UNICAMP, pinas: Oficinas Gráficas Unidos ou na Europa. “Nós jamais tivemos uma um temos ao contrário, de bem-estar, estado está e secular que agora desigualdade estrutural se porque na margem corrigida a ser começando da escala mudando a desigualdade dentro está pontua. de Ao salários”, projetar o futuro, o pro o conservadorismo para chama atenção fessor não as elites que ainda no país. permanece “Aqui estão dispostas a ceder nada. É uma luta política que se conseguiu anos, e o pouco levar que vai uma indigna e uma revolta já produziu avançar alegando-se e assustadora, despropositada ção Isso vagabundo. é Bolsa Família recebe que quem de gastos o total no que representa pouco tão é as famílias para importante tão é e do governo que eu tenho pouco, de ser apesar que recebem, de crueldade das pes de que o grau a impressão pode imagi maior do que a gente soas é muito reflete. nar”, em mestre – USP, São Paulo de pela Universidade Economia Industrial pelo Instituto Latino-Ameri cano de Planificação-Cepal e doutor emEcono de Campinas – Unicamp. mia pela Universidade comunicação para que se possa exigir dos meios que se possa exigir para comunicação no forneci que sejam corretos de comunicação avalia. da informação”, mento a desigualdade que no Brasil argumenta zzo tem raízes distintas das observadas nos Estados ------IHU On-Li (Paris: Seul, (Paris: Le capital au XXIe Siècle Le capital

pulsão de vida do capitalismo sua pul é pulsão vida do capitalismo de sen É nesse a acumulação. morte: são de tido que o professor doutor Luiz Gonzaga

Além disso, Belluzzo lembra que as conquistas que as conquistas lembra Belluzzo Além disso, , sustenta que Thomas Piketty, em O Capital no Capital O em Piketty, Thomas que sustenta , maltratada, porque é preciso ter igual acesso à ter preciso é porque maltratada, de Adorno, de Marcuse, em teóricos que viam de vista do ponto a desigualdade não somente sociedade uma que em mostrar para econômico, tivessem homens os que preciso era democrática Essa dimen à cultura. acesso igual à educação, são de desigualdade, nos últimosfoi anos, muito dos trabalhadores dentro do capitalismo não se do capitalismo dentro dos trabalhadores por meio mas do sistema, por conta originaram das lutas sociais das próprias pessoas. A temáti econômi ao aspecto não se reduz entretanto, ca, falado Mills, mas podia ter do Wright “Eu falei co. ral, os ideólogos do capitalismo dizem que ‘quem ‘quem que dizem capitalismo do ideólogos os ral, nada Não, mereceu’. é porque acumulou riqueza o fez de quem acumulou renda disso. Boa parte que eles poupem Isso permite herdou. porque mais e, desse modo, acumulem mais riqueza fi complementa. ou material”, nanceira riqueza no capitalismo não se faz ao largo dos ao largo faz não se no capitalismo riqueza critérios meritocráticos que muitosalegam ao justificar diferençasas renda de acumulada é da riqueza uma boa parte riqueza. e contrário, Ao pois importante, muito Isso é herança. na gerada “Em sustenta. ge pouca tinhagente formulado”, ineficiência docapitalismo paracombater a de no desenvolvimento alterações sigualdade. “As relações, de a uma série levaram do capitalismo não dão que na verdade variáveis, estas dentre uma Ele demonstrou dinamismo ao capitalismo. de que a acumulação importante, muito coisa Belluzzo, em entrevista por telefone à por telefone em entrevista Belluzzo, ne Século XXI – na pré-ven em português está cuja 2013), versão ainda no segundo semestre lançada ser deve da e a sobre claro um argumento apresenta de 2014, A

, tendo como paradigma o contexto global e brasileiro global contexto o paradigma como , tendo

Por Ricardo Machado Professor Luiz Gonzaga Belluzzo debate o livro de Thomas Piketty, Piketty, de Thomas o livro debate Belluzzo Luiz Gonzaga Professor XXI a acumulação é sua pulsão de morte: de pulsão é sua A pulsão de vida do capitalismo capitalismo do vida de pulsão A EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 6 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa nomia cresce. O livro de Karl PolanyiKarl de livro O cresce. nomia mas retrocede à medida queaeco pitalismoaumenta,a desigualdade processos dedesenvolvimentoca do de distribuiçãode renda: dos início no lei quedescrevia aevoluçãopadrão do uma “criou” ele que em melhorando, a distribuiçãoqual no derenda estava um momento sobre comenta Piketty KuznetsSimon distribuição de renda; um delesé de proprietáriasses não e estudos sobre çãocom ascondiçõesdas clas devida pós-guerra,preocupano a suscitoue 1918 a 1939, com aGrande Depressão ceu no séculoXX, no entreguerras, de oria econômica. Porém, o queaconte marginalmente dentretemas os te da tanto, este tema foitratado quase que te, entre eles,Robert Lucas esse temairrelevandesigualdade da teoria neoclássica, que considerava Estava-semia. da domínio empleno inapropriadocomo tema de econo dos porconta queera do considerado Uni Estados nos ideológicas guições teoria econômica. Elesofreu perse cionavam o bem-estar das pessoasà nalista,de assuntos cuidou querela do século XX. Sendo ele um institucio sobre distribuiçãode renda início no Commons R. John nômica. Por exemplo, o economista tema permanenteliteratura na eco econômica? perspectiva da partir a tratados são ceitos dedesigualdade e igualdade Transformação –as origens de nossaépo é obra principal Sua austríaco. 4 da (Nota Economia. uma de de Renda’do Produto’ ao‘Crescimento Kuznets”, ‘Desigualdade relaciona que famosa “curvade sua pela foi recebido O prêmio 1971. em economia de Nobel o Prêmiorecebeu que estadunidense de foi russo um economista naturalizado 3 mia em1995.(Notada com oPrêmioagraciado Econo Nobelde Foi Chicago. de Universidade na ciona le então Desde a 1974. de 1963 Mellon Foi Carnegie- professor Universidade na universidade. mesma em Economiapela PhDseu obtendo Chicago, de versidade Uni na 1959 em História em Graduou-se Yakima,Washington, 1937. de ano no 2 Line de Wisconsin-Madison.da (Nota Universidade historiador na americano, norte- institucional foi umeconomista 1 Simon Smith Kuznets (1901-1985 Kuznets Smith Simon Karl PolanyiKarl Robert Lucas Jr John Rogers Commons Luiz Gonzaga Belluzo IHU On-Line–Comooscon ) (1886-1964): economista (1886-1964): 3 , estudoeste em que 1 escreveu umlivro (1937): nasceu em nasceu (1937): IHU On-Line IHUOn-Line – Este éum (1862–1945): (1862–1945): 2 . No en No . AGrande IHU On- ) ): 4 ------) - - - ,

economiasperderam vigor nos anos defesacomopois dadesigualdade, as da política econômica. Inclusive com a daram completamente as orientações rianas, ouse preferir neoliberais, mu thatche e reaganianas ditas políticas as distribuição 1980, anos dos partir da A renda. de ativas posições as da riquezapoder no em determinar guerrasduas causaram umaredução as que aponta Piketty fatores. vários reduçãocausada dadesigualdade por 1930 aos 1970, em que ocorreu uma mostra, Piketty é que houve um período, que anos dos isso é e 1980, com odesemprego eadesigualdade. ver a econômicastinham e sociais cas políti cujas pós-guerra, no portante Estegualdade. tema voltoua serim 1930 e1940, falouanos sobre adesi cursos, eemquasetodoseles, nos Roosevelt próprio o e desigualdades, as reduzir esforçodo um Houve za, da inclusão, etc.da desigualdade, vava emconta essaquestãopobreda rooseveltiana, Estados nos le Unidos, literatura A social. bem-estar de ticas pós-guerra por conta de todas as polí autorregulado. mercado de instabilidades às metidos diçõestrabalhadoresdos devida sub falaque é umpensador sobre ascon Polanyi riqueza. de e renda de trador mercadodo autorregulado, concen râmide derendafuncionamento edo pobreza, àposiçãona pi pessoas das mas trata doassunto,refere-se pois à é propriamente sobre distribuição, ções 70, 2012), escritoem 1944, não A Grande Transformação Mundial. (Notada Guerra Depressão e aSegunda Grande o período da enfrentou Branca, Casa na estadia sua Durante o último. durante dos. Realizoumorreu e mandatos quatro dos Estados Uni presidente 32º 1945): 6 cial. (Notada do Estadonosdomínioseconômico eso intervenção que consagravacerta 1933, por Rooseveltcutadas nos EUA apartirde 5 IHU On-Line da (Nota ad emhttp://bit.ly/ihuon147. Karl Polanyi de nossa época.Os60anosdaobra clássica A grande transformação. As origens da capa de o tema dedicou 27-06-2005, de a Sobre o economista a 1943. 1940 nos EstadosUnidosde crita ca

New Deal (: Campus, 2000), es 2000), (RiodeJaneiro:Campus, Franklin Delano Roosevelt Estes foram temas marcantes no O queacontece anos a partirdos 6 tratouem vários disso dis : nome dado às reformasexe às dado nome : ) IHU On-Line , disponível para downlo para disponível , IHU On-Line IHU On-Line New Deal (Lisboa: Edi (Lisboa: ) ) (1882- 5

147, para ------coisa Marx que ele chamadecapitalé amesma não interessantes. Emseuestudo, o que históricos aspectos alguns pegando fez umtrabalhoprazo,de longuíssimo Como este trabalho éapresentado? mentou desde a obra de Karl Marx. apontando que adesigualdade só au apresenta umestudo econométrico Século XXI no giões manufatureirassalários os onde deslocamentoo produçãoda para re momentoque em um segundo houve agravadodesigualdade, pelofato de contribuiutudo para oaumento da conforme o tamanhoda riqueza. Isso altos –cujatabela era progressiva sobreincidem os rendimentos mais alíquotas marginaisque – aquelas ricosos impostosdos pesos dos das ção derenda, era preciso desonerar a redistribui permitir para tamente, jus pós-guerra, no elevada sido tinha cisava reduzira carga tributária, que é essa teoria?de que se Éaideia pre teoriana gotejamento. do que Mas o mais dinâmico omovimento, baseado tornasse indivíduos dos criatividade a liberar as forças demercado para que Era precisoacabar come aquilo tudo Margaret Thatcher mentocapitalismo,do defendidopor lizões bloqueavam que desenvolvi o 1970 era precisoas coa desbloquear são maisbaixos. SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 maior influência sobre o pensamento o pensamento sobre influência maior exerceram que mão, umdospensadores revolucionário ale historiador e mista, econo social, cientista filósofo, 1883): 9 da (Nota como vilão. atuou que em filme nou em1964,“ laridade tória, masquelhederamfama epopu his a para entraram não que filmes 55 passou 28anosatuandocomoatorem Branca. Antes deocupar apresidência, como refénsnoIrã,oconduziramàCasa um ano há mantidos com os americanos e inflação a com incomodados eleitores, pelo Partido Republicanoe os em 1980, presidência à indicação a Conquistou tos. vo de milhão um margem de com uma 1970 em reelegeu se e 1966 lifórnia em Ca governador da sociologia. Foieleito formadoe emeconomia te-americano 8 a 1990.(Notada de 1979 primeira-ministra britânica, tica 7 Margaret Hilda Thatcher Margaret Ronald Reagan Karl Marx

IHU On-Line Luiz Gonzaga Belluzo IHU On-Line –Olivro . Sua carreira no cinema termi no Suacarreira (Karl Heinrich Marx, (Karl Heinrich 9 d Toa Piketty, Thomas de , chama de capital, chama ain ) IHU On-Line (1911-2004): ator nor ator (1911-2004): 7 eRonaldReagan The Killers (1925): polí (1925): Piketty – ) O CapitalO ”, único

1818- 8 ------. Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 7

, ------12 ) (São (1943): é ) Os Exuberan – Penso que – Penso , Krueger , (1960): é um ) 11 IHU On-Line : ex-vice-presidente IHU On-Line IHU On-Line , etc. Há muitos auto (São Paulo: Companhia das (São Paulo: 13 A A globalização e seus malefícios Joseph StiglitzJoseph IHU On-Line – Como o senhor On-Line IHU Belluzo Gonzaga Luiz Alan Bennett Krueger Robert Hall Ernest “Bob” Robert 11 do Banco Mundial – Bird, foi chefe dos economistas no governo Clinton, Esta Unidos, e prêmio Nobel de Economia dos entre outros, dos se 2001. Ele é autor, guintes traduzidosportu para o livros, guês: Futura, 2003) e (São Paulo: foi nomeado pelo presidente Barack Oba para Tesouro ma para ser secretário do a política econômica dos Estados Unidos. Em outubrode 2010, anunciou a sua de Tesouro, missão do Departamento do para retornar à Universidade de Prince ton. (Nota da 13 um economista norte-americano e mem bro sênior da Universidade de Stanford Hoover Institution. Ele é geralmente considerado um macroeconomista, mas se descreve um como “economista apli cado”. (Nota da tes anos 90 Letras, 2003). (Nota da 12 economista de Eco americano, professor Assuntos Públicos da Universida nomia e e pesquisador associado de de Princeton no Departamento Nacional de Pesquisa Econômica. Em 7 de março de 2009, ele ticas. É importante dizer isso porque as pessoas pensam que é a estatística mas não é. A estatís uma exata, coisa ticaexiste exatamente porque certos que se dê um tra exigem fenômenos tamento probabilístico, pois nãotêm e critérios de necessitam e fixas bases avaliações. Esse trabalho que Piketty es porque interessante, é muito faz as mutações entre conexões tabelece concentração a de riqueza, nas formas global nível em do capital do controle lário. Mas essa intuição não é somente não é somente intuição Mas essa lário. como autores outros de mas Piketty, de o próprio Joseph Stiglitz Robert Hall e de 1980 que décadas desde as res isso e já aler sobre já falavam 1990 onde aquele modelo de sobre tavam Mais do que iria parar. capitalismo que eu, inclusive autores, houve isso, desi da o aumento sobre escreveram que nos con gualdade os processos e livro meu no discutido crise, à duziram metamorfoses suas e O capital 2013). Unesp, Paulo: de Pi do estudo a importância avalia conjun atual a pensarmos para ketty Que ideias mundial? econômica tura o debate? para traz o autor novas profundo um estudo feito ele tenha com fôlego grande de um trabalho e a crí sujeito estatístico embasamento ------. Tanto que . Tanto ) (1916-1962): foi White collar White IHU On-Line escreve um livro chama um livro escreve 10 cultura” “Em uma uma “Em sociedade sociedade (New York: Oxford University acesso igual acesso igual à educação, à à educação, A economia cresceu a taxas ele a taxas cresceu economia A preciso que os que preciso Charles Wright Mills Wright Charles White Collar: The American Middle American Collar: The White democrática era era democrática homens tivessem homens tivessem versidade do Texas, doutorou-se em so Texas, versidade do ciologia e antropologia pela Universidade de Foi professor Sociologia de Wisconsin. das Universidades de Maryland e Colum bia. (Nota da 10 norte-americano. um sociólogo Mestre em arte, filosofia e sociologia pela Uni Press, 1969) justamente no momento no momento 1969) justamente Press, classe média americana a nova que em partir a que diz Piketty surgindo. estava uma desestruturação 1980 houve de dessas formas que permitiram aredu e isso tudo tem da desigualdade, ção estrutura na mudança a com até a ver capital do predomínio o e empresa da financeiro que obriga aredução do sa vadas com a reconstrução da Europa da Europa a reconstrução com vadas feito Unidos e isso foi e dos Estados au salários de reais, aumento com o surgimento e emprego de mento aparece que uma classe média de na es a mudança com juntamente em das grandes controle de trutura o surgir faz o que americanas, presas do fenômeno Mills Wright do Classes da economia, com incentivosque o para sistema bancário e financeiro financiasse aexpansão da economia. tribu subida das cargas A espetacular funda os países foi todos em tárias a distribuição promover para mental da inferior na parte os que estão para são criados momento Neste pirâmide. sociais econômicos e os direitos todos os mínima para renda que garantam embaixo. lá que estão

------, de A (anti) A ) , disponível IHU On-Line , disponível em de autoria de Leda

, Marx: os homens não homens os Marx: IHU On-Line A edição número 41 dos A

, de 20-10-2008, intitulada (Nota da

, concedida por Pedro de Alcântara de , concedida por Pedro Ele começa seu trabalho com o com trabalho seu Ele começa Figueira à edição 327 da 03-05-2010, disponível em http://bit.ly/ ihuon327. em http://bit.ly/ihuon278. Leia, igual mente, a entrevista são o que pensam e desejam, mas o que fazem autor, autor, confira a edição número IHU On-Line 278 da A financeirização do mundo e sua crise. Uma leitura a partir de Marx de no século XX. IHU ideias Cadernos tem como título Maria Paulani, filosofia Karlde sobre o Também http://bit.ly/173lFhO. Marx social e sobre os destinos da humanida são financeira e controle do social marcado marcado pela execução de políticas de as diferenças reduzir que tentaram por meio de repres riqueza e renda camadas camadas de renda e riqueza. Piketty o que apropriada de maneira trata um período no pós-guerra, aconteceu guerra guerra ou emitir dívida pública com além Isso, baixas. muito de juro taxas do que racionamento atingiatodas as preciso preciso fazer promover o sentimento de pertinência para obter concor a o pagamento dância das pessoas com de tributos destinados a financiar a economia planejada que impedia que economia na grandes muito alterações houvesse era e da renda, da riqueza distribuição da riqueza e da renda. Pikettyatribui à depres e o declínio às duas guerras uma era de guerra são. economia A início do século XX, sobretudo depois início do século XX, sobretudo os anos 1980, até guerra, da primeira queda na concentração uma houve avançando, desde o mercantilismo, do mercantilismo, o desde avançando, capitalismo ao manufatura à incentivo do como, mostrando Ele vai industrial. domínio da riqueza fundiária fundiária da In domínio da riqueza da terra, basicamente que é glaterra, da de captura o declínio dessa forma vai à medida o capitalismo que renda imobiliários e todos os títulosfinan inclusive. – as ações, ceiros trimônios privados com base em do base em com trimônios privados de a posse de terras, sobre cumentos rendimentos, das fábricas, dos títulos tor faz uma análise muito interessan uma análise muito faz tor da riqueza as metamorfoses sobre te dos pa dos modos de distribuição e modo capitalista. Para ele, o capital é o capital ele, Para modo capitalista. acumulado por de riqueza o estoque social algum grupo que lhes dá direito O au diferenciado. a um rendimento da que no fim haja umaconvergência entre eles. Piketty, porexemplo, não do de produção das condições trata EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 8 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa melhoria dos padrõesdos melhoria devidapara talismoofereceu de aoportunidade desigualdade? da problemática à vantagens mais mo trouxemais desvantagens ou capital fictício. rendimentosque Marxchamados do loca seudinheiropara trabalhar, éo moral, poisse trata dosujeito queco primeiro termo tem uma conotação o sentido, Nesse empresariais. lucros zação emprego do e na geração dos criação devalorna mobili baseado da normal, econômica atividade da o enquanto ativo, um te O empresários. dos produtiva de ativida da ou trabalho do advir pode dade. uma renda quedecorre da proprie nu os conceitosender de para usaraexpressão dePiketty. “apodrecimento”,certo – parasitismo gera um efeito contrário, promove um isso aocapitalismo,não dádinamismo Porém, material. ou financeira desse modo,mais riqueza acumulem Isso permite mais e, que eles poupem rendaacumulou ofez porque herdou. Não, Boaparte nada disso. de quem acumulou riqueza é porque mereceu”. goscapitalismodo dizem “quem que ideólo os geral, Em formulado. tinha é muito importante,pouca pois gente é geradaacumulada naherança. Isso contrário,parte uma boa dariqueza as diferenças derenda e riqueza. Ao justificar ao alegam meritocráti muitos que critérios cos dos largo ao de riquezacapitalismo no se faznão muito importante, que aacumulação pitalismo.Ele demonstrou uma coisa na verdadeao cadinamismo dão não relações, dentre estasvariáveis, que capitalismolevaram aumasérie de alteraçõesas desenvolvimento no do sindicatos.Claramente elemostra que por exemplo, a desmobilização dos rendagerada trabalhadorespelos e, na apropriaçãoda desigualdade da aumento o e executivos dos neração empresas, adiferença entre aremu comandoo sob grandesdos bancos e decorre da simplespropriedade de quePiketty traz emsuaobra? Luiz Gonzaga Belluzo IHU On-Line – Ocapitalis Luiz Gonzaga Belluzo IHU –Comopodemoscompre Revenu é umrendimento que revenu Rente – –Ocapi decorre e Rente Reve ren é ------renda? da questão à especificamente refere se estudo seu ou sentido nesse algo tratamosdeste tema?Piketty aponta vem levadas ser em conta quando de econômica, da além gualdades, social. e política vida sua por conquistar de condições de que oshomenstêmvida de demelhoria ele cria oportunidade Agora,riqueza aoacumular abstrata, queza abstrata, esse é o objetivo dele. regras?de acumulaçãoas São de ri segue suas regras.são suas Equais verso nembenevolente –, ele apenas pitalismoé perverso é –ele per não muitoÉ simplista respondercao que abertasnidades sejamaproveitadas. pa do pós-guerra, para que as oportu Estadose, sobretudo,Unidos na Euro nos feito foi como política, ação uma haja que preciso É automaticamente. jeitosproduzem, foinão mas isso feito su bens queos bens davida,aos aos para que aspessoastenham acesso novos meiose novas oportunidades abrir umespaçoele cria que àmedida Ou seja, ocapitalismosocial. pode talismo,foi isso conquistado lutapela capi do centrais tendências próprias Mas isso não foi oferecido a partir das ções devidadaclasseoperária hoje. da Revolução Industrial com ascondi de vidadaclasse operária nocomeço comparar nemmesmoascondições forma muitoNão sepode desigual. as populações em geral, mas de uma coisainacreditável, riqueza porparte “O nossosistema tributário éuma acumulação de o dividendo, a IHU On-Line–Queoutras desi poupança ea pois favorece dos ricos” ------estasEstaque nos É porisso pessoas. reçaculturais oacessodessesbens a bem distribuída,mais se ofesem que ter ricauma sociedade e com arenda porqueaos cidadãos, cido basta não daculturao mundo precisa ser ofere Entãotodo aparatoesse constituique retos fornecimento no dainformação. de comunicaçãomeios sejam corque cação paraexigir quesepossa dos é precisoter acesso àcomuni igual anos, foi muito maltratada, porque últimos nos desigualdade, de mensão à educação,igual à cultura. Essadi acesso tivessem homens os que ciso pre era democrática sociedade uma vista econômico, para mostrar queem somentenão gualdade ponto do de cuse terpodia faladode Adorno mas Mills, Wright do falei Eu fizeram. nômico, comomuitos pensadores já ultrapassagem da fronteiraeco do filósofo Bernard Stiegler Bernard filósofo do provocação a faço sentido, Nesse norantes sobrevivem.onde omundo de vida,massãocompletamente ig há pessoasquesãobem Unidos dos SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 e Heidegger e se doutorou com a tese doutorou coma se e Heidegger e Husserl professores e filósofos os nheceu co onde Freiburg, e Berlim em Filosofia Estudou Frankfurt. Escola de da membro estadunidense, logo naturalizado alemão 15 tersubjetividade da programação do gias digitais a frieza burguesa em tempos de tecnolo palestra pela motivada http://bit.ly/ihuon386. A conversafoi nologias saber dominar bemastec não éapenas IHU On-Line pelo filóso Revistada 386 fo Bruno Pucciàedição concedida a entrevista fira Sobre Escola deFrankfurt. Adorno, con e filosofia como hoje conhecemos sociologia que em ideias de movimento ao Pesquisade to origem deu que Social, Horkheimer, primeirodiretordoInstitu Iluminismo do peloseuclássico em especial todos ospaíses, em intelectual, mundo no conhecido ficou Adorno décadas. mas últi das alemão pensamento do perfil o filósofo, musicólogo e compositor, definiu grund Adorno] 14 degger e Jacques Derrida. (Nota da (Nota Derrida. Jacques e degger Paul Valéry,Hei Edmund Husserl,Martin Nietzsche, Friedrich Simondon, Gilbert por, outros, entre André Leroi-Gourhan, francês. A obra de Stiegler é influenciada 16 On-Line Unidimensional O Homem Revolução e Razão de artista mance Bernard Stiegler Bernard Herbert Marcuse Herbert Theodor Adorno 15 Luiz Gonzaga Belluzo e tóio qe im desi a viam que teóricos em , ) , disponível para download em download para disponível , , proferidapor Pucci dentro , intitulada , intitulada , escrito junto com Max , escritojunto (1903-1969): sociólogo, (1903-1969): . . Algumas desuasobras: (Notada , Ciclo Filosofias da In (1952): é um filósofo

(1898-1979): soció (1898-1979): rs Civilização e Eros [Theodor Wiesen Theodor Adorno e Theodor Adorno 16 . (Nota da . (Nota e autônomo Ser IHU On-Line : O que vale: Oque H uma Há – 14 , de Mar Dialética Dialética IHU IHU Ro ) ------, ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 9 ------– Piketty , com índices com , : é uma medida 19 ) IHU On-Line – Que desafios es Belluzo Luiz Gonzaga A desigualdade no Brasil tem ou tem desigualdade A no Brasil Coeficiente de Gini ção de renda, mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (português brasileiro) ou rendimento (português eu ropeu) (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda (por tuguês brasileiro) ou rendimento (portu guês europeu), e as demais nada têm). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coe ficiente multiplicado por 100). (Nota da IHU On-Line 19 de desigualdade desenvolvida pelo esta tístico italiano Gini, Corrado e publicada e mutabilità” no documento “Variabilità e mutabilidade” em ita (“Variabilidade liano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribui que agora está começando cor a ser começando está que agora mu se está porque rigida na margem da es dando a desigualdade dentro cala de salários. É por isso que Piketty por o Brasil, sobre um estudo não fez que não há os dados das pessoas mais acerca os dadose que existem ricas, confiáveis. são não riqueza e renda de dos países que o au Mesmo no caso mi posso estar “eu avisa: ele trata, tor e ri de renda as diferenças nimizando que tem gente há muita porque queza fiscais”. nos paraísos suas fortunas com cenário brasileiro ao postos tão à desigualdade? relação propondo radical uma sugestão faz do sertão da Paraíba e vem para São para vem e Paraíba da do sertão sem de renda nível seu melhora Paulo isso diminuir a desigualdade, embora não signifique, necessariamente, que pois essas melhor, ela passou a viver trazendo a cidade para pessoas vêm da desigualdade docam as marcas desde os anos até 1970 po. O Brasil, aumento apresentou recentemente, do coeficientede Gini impressionan de desigualdade muito perversa, foi inflação a porque Até tes. pois corrói a renda dos que não têm isso e defender, se para mecanismos dos anos Mas 1980. ao longo ocorreu pois trajetória, outra tem país nosso o da da evolução à forma não se ajusta e da desigualda de renda distribuição avalia. de dos países que Piketty outras e dinâmicas outras raízes, tras formas. Nós jamais tivemos um esta temos ao contrário, do de bem-estar, e secular uma desigualdade estrutural ------– As análi – Ele olhou desigual” ofereceu a ofereceu de melhoria de melhoria dos padrões dos padrões geral, mas de geral, oportunidade oportunidade IHU On-Line – O próprio Piketty Belluzo Gonzaga Luiz Luiz Gonzaga Belluzo Luiz Gonzaga IHU On-Line – O senhor acredita acredita – O senhor On-Line IHU “O capitalismo capitalismo “O de vida para as de vida para populações em populações uma forma muito muito uma forma balho. O Brasil teve, anteriormente, anteriormente, teve, balho. O Brasil da desigualdade e um agravamento isso não significa que as pessoas pas que sai família Uma pior. a viver saram Brasil? a desigualdade sobre ses que ele fez a desi especial, porque são um caso no no Brasil gualdade não se reduziu a observando está que se período em da desigualdade na Europa. redução No nosso país fizemos movimento o a desigualdade pois agora contrário, um mo em ligeiramente se reduziu em que a desigualdade na Eu mento no sobretudo aumentando, está ropa do tra aos rendimentos refere que se Estados Estados Unidos e a Argentina. mui é antes, A In que não referi glaterra, dele. o estudo para importante to Piketty percebeu que nos países eu já no Brasil um padrão, havia ropeus consi não ele usou os dados porque do imposto queas informações derou não eram da riqueza acerca de renda satisfatórias. propostas e as soluções análise a que por Piketty podem ser aplicadas no disse que não conseguiu dados sobre sobre dados conseguiu não que disse suas fazer para brasileira a realidade o cor compõem Que países análises. pus de pesquisa do livro? Sué como os países europeus, para os para também e Grécia, cia, Itália, , ------18 – A estas – A estas ) (1946): é um professor do Depar do professor , de que os ajustes a IHU On-Line ) ) , Dean Baker, James Albrecht James , Dean Baker, 17 Luiz Gonzaga Belluzo Luiz Gonzaga IHU On-Line – Que impacto tem tem – Que impacto On-Line IHU Edward Nathan Nathan Wolff Edward James Albrecht: James economistas e estatísticas. Sua pesquisa atual concentra-se em economia do tra balho. (Nota da tatística em Economia pela e doutorado Albrecht mi Universidade de Berkeley. em economia nistra do trabalho,cursos teoria microeconômica, matemática para IHU On-Line 18 tamento de Economia da Universidade mestrado em Es Tem de Georgetown. economista americano cujas principais áreas de pesquisa são a distribuição de renda e riqueza crescimento e o da pro dutividade. de Ele é economia professor na Universidade de Nova Iorque. (Nota de On-Line 17 um trabalho de campo com tanto fô tanto com de campo um trabalho solidez. e tanta lego de outros autores, tais como Edward Edward como tais autores, de outros Wolff que dele diferentemente não fizeram nestes nestes termos; vaiPiketty lá e mostra Ele está aconteceram. as coisas como a exemplo isso há tempo, estudando participar de um debate destes. Não se pode querer desqualificarcom ar ideológicos, e frágeis muito gumentos não é a discussão que ele faz porque não ser verdade. Em geral, no Brasil, a no Brasil, Em geral, verdade. não ser conservadores os pois triste, foi crítica de à altura que não estão mostraram desconhecido o esforço e o mérito mérito o e o esforço desconhecido mais dinhei daqueles que ganharam claramente o que ele demonstra ro, ele tirou. São acusações arco do da velha, como alguns críticos de Piketty teria do livro de que o autor fazem, trabalho trabalho estatístico, que melhorado ou poderequalificado, mas isso ser que as conclusões não incide sobre nada as conclusões. Tanto que ele Tanto nada as conclusões. uma era porque nem respondeu, tentativa de desqualificarum traba todo como problemas lho tem que críticas outras pessoas responderam, eram não pontos esses que afirmando em pois não afetavam importantes, teriam impactos nas conclusões da conclusões nas impactos teriam pesquisa? a crítica a Thomas feita Piketty, pelo Times Financial economista pelo crus” feitos “dados e o progresso técnico e econômico e econômico técnico e o progresso produziram. a vida se você não sabe vivê-la? Não Não sabe vivê-la? não você a vida se a vida viver saber nada. É preciso vale para curtir os bens que a população EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 10 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa ria, tem seusrecursosgerados como sa para fazer a administração tributá ou ummédico –, que criaumaempre exemplo, um proprietário deempresa – por ativos de proprietário é Quem aproximadamenterenda. 52%desua ele pagamínimos, lários deimposto que ganhao assalariado até três sa Seconsiderarmosdo mundo. siguais tributáriobrasileiro de mais é umdos Brasil? viável aos desafios à desigualdade no alternativa uma é Essa hipótese? tal des riquezas. Como o senhor avalia desigualdade a tributação das gran como solução para oproblema da com relação aosmaisricos. distribuição derendaimpostos dos De Gaulle conservadores comoDe Gasperi vidas foram tão grandes quemesmo porque asatrocidadese as perdas de possível era isso pós-guerra no que sores desta tese.Precisamos lembrar defen próprios aos prejuízos tância, portanto, isso causaria, em última ins e, acumular a desestimulados cariam fi Eles ricos? mais dos argumentos Entretanto,dade. seriam os quais desigual efeitos da os sentindo estão togrande verdadena que daqueles mui político esforço um exigiria isso impostodo sobre ocapital, porque utópica, diria eu defesaclara,e muito de renda. a desigualdade fazEle uma pode produzirefeitos quediminuam claramente que ataxa sobre o capital fala da taxa sobre o capital. Piketty diz a avançar. pelo menos, impedir que ela continue forma dereduzir ou, adesigualdade sobreglobal riqueza a comoa única almente. Maselepropõeimpostoum e econômicassociais existemque atu políticas, circunstâncias as dadas vel, seja possí acho queisso mas eunão solução radical equese vá aolimite, queza. Elemesmo sugere que é uma um aumento sobre o imposto e a ri 1969. (Notada a 1958 de França da presidente e neral 21 peia. (Notada Euro considerado umdos pais daUnião nauer, Roberté Monnet, Jean e Schuman com Konradjunto que, italiano tico Ade 20 Alcide De Gasperi De Alcide hre d Gaulle de Charles Luiz Gonzaga Belluzo propõe Piketty – On-Line IHU Gosto docapítuloem que ele 21 impuseram asregras de IHU On-Line IHU On-Line (1881-1954): polí (1881-1954): (1890-1970): ge (1890-1970): ) ) – Osistema 20 e ------do queagente pode imaginar. crueldade das pessoas é muito maior tenho aimpressão de queograu de cebem, apesar deser pouco, que eu importante para asfamílias reque totalo de gastos governodo eétão Isso é tão pouco noquerepresenta recebe FamíliaBolsa é vagabundo. assustadora, alegando-seque quem e umaindignação despropositadae avançarguiu produziu já revoltauma vai levar anose o pouco quese conse que política luta uma É nada. ceder as elitesAqui nãoestão dispostas a O queaconteceu nãofoi brincadeira. trabalhadores queforam fuzilados. e houve,e nasfazendas,nas usinas -se oestatutotrabalhador do rural, precedeu o golpe de1964, tentou grandes,que enormes.Noperíodo e Brasilno as resistências sãomuito precisocomeçar maneira, dealguma restoo açõessão muitolimitadas. É relaçãorestoao população. da Mas padrão deconsumo razoável com capazesde assalariados deter um que muitos ascendessem à condição permitindo renda, de distribuição a e lhoraram bastante acondição devida esses São aspectosmínimo. me que na verdade estão indexadasao salário foram as políticas previdenciárias, que política de reajuste do salário mínimo, lhoroua distribuição de renda foi a dele ébastante modesto. me que O distributivo efeito o e absoluta séria mi da população da contingente um tirar é que função uma tem Família mília para ocombateà desigualdade? como BrasilBolsa Misériae Fasem Brasil? Qual o papel de programas desigualdade ao longo da história do mos pensar o desenvolvimento da pode como econômica, perspectiva ma medida. algu em pobres os beneficiar vai que por partericos dos e, assim, pensa-se poupança e a acumulação deriqueza ditável,favorece pois dividendo, o a sistema tributárioé umacoisa inacre nem nadeclaração.Então, o nosso de imposto de renda, nemnafonte paganão R$ 100mil, ou mil umtostão alguém recebe comoR$ 50 dividendo paganão isso impostode renda. Se não comodividendos, salário, e por Luiz Gonzaga Belluzo IHU On-Line – Considerando a –OBolsa ------Leia mais... SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 • • • • • • • em http://bit.ly/1p0hvMW. 07-05-2007, disponível de On-Line, zo, publicada naedição 218daIHU Entrevista com LuizGonzaga Bellu- fenômenoinsuperável”.um seja so outros, oquenãoquer dizer que is- pelos ultrapassados fomos “Nós ly/1qKPjNt; http://bit. em disponível IHU, – nos Unisi Humanitas Instituto do sítio Dia,de02-03-2008, no do Notícias GonzagaLuiz Belluzo, publicada nas com Entrevista crise”. da extensão taprofundidadenem da nem da definição exa - uma temos não “Nós em http://bit.ly/1ml0nwP; On-Line zo, publicadaediçãona 276 da Entrevista comGonzaga Luiz Bellu sobreviver”.possa hoje até valeceu pre que padrão o que difícil “Será ly/1wAgah6; http://bit. em disponível IHU, – nos Unisi Humanitas Instituto do sítio Dia,de23-05-2010, no do Notícias Gonzaga Belluzo, publicada nas momento?Entrevista com Luiz terminou.lismo seráQual novo o O momento neoliberalcapita do - disponível emhttp://bit.ly/1liSo43; 356 da IHU On-Line, de 04-04-2011, zaga Belluzo, publicadaediçãona Gon Brasil”.Luiz no Entrevistacom “Precisa ser muito ruimpara errar Wkc2qL; http://bit.ly/ em disponível IHU, – Unisinos Humanitas Instituto do tio sí Dia,03-12-2013, no do Notícias GonzagaLuiz Belluzopublicado nas de Artigo Evangelho. do alegria A ponível emhttp://bit.ly/1qKO94B; dis IHU, – Unisinos Humanitas tuto do Dia, 23-04-2014, no sítio do Insti- zaga Belluzopublicado nas não vai ser fácil”, Artigo de Luiz Gon o pacote“Desembrulhar de2015 , de 06-10-2008, disponível Notícias IHU ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 11 - - -

------. Além disso , dos jesuítas, e é , dos jesuítas, fenômenos extremamente graves, graves, extremamente fenômenos à prosperida pois são um obstáculo os para Não somente de econômica. –, mas tam – é evidente mais pobres au De fato, os mais ricos. bém para mentar indefinidamente a riqueza de - Centre Sèvres Centre Europeu Finance Watch Finance Europeu Gaël Giraud é diretor de pesquisa de do diretor é Giraud Gaël a entrevista. Confira Ao olhar para o futuro, Gaël Giraud suge Gaël Giraud o futuro, Ao olhar para petróleo) petróleo) para outros tipos de tenho estas, Sem nucleares. e/ou renováveis energia: as receio de que, nos anos próximos, a fratura aquela que vai será social mais importante à energia acesso com as populações separar a pos Não excluo acesso. das que não têm social: regressão sibilidade terrível de uma à Idade um retrocesso como qualquer coisa Média. Sem contar com as múltiplas guerras Mé no (nomeadamente que já começamos dio o Oriente) para garantir acesso aosrecur avalia. sos energéticos”, Centre national de la recherchescientifique da de Economia do Centro membro – CNRS, e de Paris de Economia Sorbonne e da Escola Jesuíta, associado na ESCP-Europe. professor faz parte do conselho científico do Laborató do e Obser Financeira Regulação rio sobre vatório leciona no membro do conselho científico da Fundação Nicolas Hulot para a e Natureza o Homem. O seu em pode ser visto de Gaël Giraud trabalho www.gaelgiraud.net. sítio na internet provém de classes favorecidas, que não têm que não têm classes favorecidas, de provém re a modo de financeira reforma na interesse a prosperi duzir as desigualdades assegurar e complementa. dade de todos”, ponham os necessário que ser países ricos re em prática uma “A transição pas energética. fun essencialmente de uma economia sagem dada sobre as energias fósseis (gás, carvão, ------IHU desigualdades de rendimentos e de e desigualdades rendimentos de de acesso à mas também patrimônio, são à internet, aos direitos, educação, te à metade da humanidade. da humanidade. Possivel à metade te mente, nunca tínhamos esperadotal As de desigualdade no planeta. nível -

sora. Ela não é nem marxista, nem marxista, nem Ela não é sora. ecologia econômica parece estar estar parece econômica ecologia numa via mais promis atualmente . Para o economista, os mais ricos, os mais ricos, o economista, . Para

– Na atualidade, – Na atualidade, Na avaliação do pesquisador, o principal do pesquisador, Na avaliação As soluções existem. O que falta é a vontade é a vontade O que falta existem. As soluções destaca.política”, “Essafalta se deve ao fato de que grande parte dos políticos nosgover Unidos, no Japão, nos Estados nos, na Europa, entrave aos avanços em termos de igualda termos em aos avanços entrave de é a vontade política. “Um economista do – FMI, Micha Internacional Fundo Monetário que uma recentemente mostrou el Kumhof, reforma será bastante benéfica para todo o os banqueiros. para mundo talvez, – menos, zes zes de participar de projetoum histórico político que ultrapasse as e dimensões que são da próximas sua vida de luxo. aPraticar justi ça é uma libertação não somente das vítimas aponta. dos carrascos”, também como mais poluem o planeta, causando, portanto, portanto, causando, mais poluem o planeta, o da biodiversidade, doe clima a destruição de desumaniza um processo em que resulta num in os mais pobres miséria afunda “A ção. num isola mais ricos os e a ultrarriqueza ferno da humanidade, em do resto separado gueto incapa o seu conforto, de perderem pânico mistas dos dias de hoje já compreendeu que hoje já compreendeu dos dias de mistas a transição ecológica é inseparável de uma o sustenta doutor professor transição social”, por e-mail à em entrevista Gaël Giraud On-Line dos países, são os que independentemente “A de um a realidade é O seu objeto neoliberal. planeta que nós estamos em vias de destruir. dos econo A maior parte outro. E não temos

Gaël Giraud Gaël Giraud IHU On-Line – O que o senhor o – O que On-Line IHU

uma pequena centena de pessoas no uma pequena centena equivalen mundo possui uma riqueza entende por desigualdades e como e como desigualdades por entende conceito? esse fundamenta Por Patricia Fachin e Ricardo Machado | Tradução: Paulo Duarte Paulo | Tradução: e Ricardo Machado Fachin Por Patricia Economista Gaël Giraud aborda os desafios à desigualdade econômica e social a partir e social a econômica à desigualdade os desafios aborda Gaël Giraud Economista ecológica de uma perspectiva alternativa às desigualdades às alternativa A ecologia econômica como como econômica ecologia A EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 12 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa Gloriosos (1945-1975) na Europa(1945-1975) na Gloriosos e Os Trinta anos. 30 últimos nestes des explosãoda essencial desigualda das anos 1980, tem aresponsabilidade nos iniciada financeira, gulamentação de produção capitalista? romodo geral de não mais omodo e funcionamentomercadodo financei e o financeira acumulação a con siderar deve econômica, uma perspectiva de partir a sociais, gualdades ca damaneira deenfrentar asdesi mas como também doscarrascos. víti das somente não libertação uma da sua vida de luxo. Praticar a justiça é próximassão que dimensões as passe ultra que político e histórico projeto um de participar de incapazes forto, em pânicode perderem seu con o toseparado restodo humanidade, da riquezaos maisricos isola numgue pobresmais os inferno num eaultra- ca adesumanização: a misériaafunda o aumentoprovo dasdesigualdades Enfim, biodiversidade. da e clima do forte responsabilidadedestruiçãoda leiros, sãoeles que carregam amais chineses, norte-americanosou brasi planeta. o poluem mais que Sejam siderarricosmais queos aqueles são edition, 2009). ways Do Better Al Almost Societies Equal More Why Pickett por exemplo, uma excelente obra de própriasaúde. sua na liza mesmoosmaisricos nasuavidae O aumentoal. pena dadesigualdade benéficapara todos é uma impostura intelectu será ricos dos opulência a de todo, o crescimento: a tese de que porçãouma facilita,não de indivíduos Trust Do Better and is Director of The Equality Societies Almost Always Equal More Why G. Wilkinson,Richard de York.de Universidade da Saúde da Ciências de Departamento professora nica, de Epidemiologiado 2 (Nota da de Universidade na visitante sor York. profes e London College University da rio deEpidemiologiaeSaúdePública em 2008. Também éprofessorhonorá de Nottingham,tendoseaposentado epidemiologia socialnaUniversidade tor eadvogado.Éprofessoreméritode epidemiologista socialbritânico,escri 1 KatePickett: ihr Grl Wilkinson Gerald Richard Gaël Giraud IHU On-Line–Adiscussão acer . 1 (Nota da et Wilkinson IHUOn-Line IHUOn-Line Também éprecisocon (London: UK Hardback epidemiologista britâ epidemiologista – De fato, a desre 2 , ) É co-autora, com É co-autora, É oquemostra, The Spirit Level:The Spirit prt Level: Spirit ) (1943): ------

situação? possívelque é fazerpara frearessa O cenário? esse Como mudar se. social e os responsáveis pela cri os grandes vilões da atual situação hoje, são, bancos os que entender continuam, assim,aaumentar. desigualdades As financeira. crise da classes médiasquevão pagar afatura tos queosmaisricos.São, então, as ropeiaspagam emgeral maisimpos ca rebentar. Ora, as classesmédiaseu para ooutro, virampúbli asuadívida lizadospelos Estados, que,deumdia acabaramser porsalvosnaciona ou afundounumerosos bancos. Muitos privadadívida tornou-se insolvente e Na Europa, umagrande parte dessa vida privada é uma falênciacompleta. manter o mercadopela dí imobiliário em 2001.Tentarem 2008 que Unidos Estados nos proprietários menos Há tornarem proprietáriascasas.suas das famíliasnorte-americanas pobres se de número um grande a permitir de dos, entre 2001 e 2007, na esperança micas emonetáriasEstados dos Uni foitolerada pelas autoridades econô período? as desigualdadese sociais no mesmo 2008 desde financeira crise a sobre temevidenciado suas em pesquisas pagar asdívidas. per dem, é o contribuinte quem tem de e, quando privados benefícios os retiram apostas, suas as ganham de jogadores:minoria estes quando monopolizados por umaminúscula produzidatrabalhopelo cidadãos, dos essencialmente para captar a renda servem financeiros mercados os vida, inefi caz orisco e o capital.Na verdadeira bastante maneira de financeiros geriram mercados os racionais, estandorepletos desenhores hiper- emeconomia, 1980 dos anos que, mesmo depois Sabe-se, eficientes. sejam financeiros mercados os que É completamente falsopretender economia. nanossa um papelmínimo jogam financeiros mercados os que com poucaIsso supõe desigualdade. massa, emumcontexto capitalista, é possível ter uma prosperidade de Estadosnos mostraramUnidos que IHU On-Line –Osenhordá a Gaël Giraud IHU On-Line – Oque o senhor –Abolha subprime ------

ele obedece unicamente aos desejos mismo para ofato dissimular deque dência doBanco Central é um eufe indepen a Atualmente, democrático. político poder um de controle o sob é pois, preciso colocar o Banco Central crise bancária.de, semumamaior De de serenida1960, um período anos Act seja, voltar acolocarSteagallGlass o cortar os bancos mistos emou dois, meu pontono de vista, énecessário serpossível.pode isso Grosso modo, Já expliqueiem diversas obras como claroé possívelque isso. tudo mudar dar-lhes considerável.um poder Está a volta financeira desregulamentação Estadodesenvolvido. Além disso, a Produtoo Interno Bruto– PIBdeum têm um balanço quepesamais turbação considerável.bancos Alguns Japão,no umpoderdeper adquiriu cário, naEuropa,Estados nos Unidos, interesse na reforma financeira de financeira reforma na interesse favorecidas,de classes têmnão que Estadosnos Japão, no Unidos, provém dos políticos nos governos, na Europa, ta sedeve ao fato dequegrande parte que falta é a vontade política. Essa fal banqueiros.os soluçõesAs existem. O para todo– menos,talvez,mundo o para benéfica bastante será forma mostrourecentemente queumare ternacional– FMI, KumhofMichael economistaMonetário doFundo In norte-americanos1930. Um anos nos sido tinha proposto pelosgrandes economistas que Chicago” de “plano reito decriar a moeda: é o famoso di o privados bancos dos retirar que há Enfim, privado. bancário setor do SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 nertd oeay n Fsa Model Fiscal and Monetary Integrated do desenvolvimento é responsávelpelo ele FMI, – Internacional Monetário Fundo no Em seutrabalho da ofertadepetróleo. e derenda desigualdades as financeiro, sobre osistema pesquisas cido porsuas conhe economista e quisador alemão 4 (Nota da como oocorrido ro sistêmico 1929. em basicamente, evitar um colapso financei Rooseveltde Franklin ministração para, ad pela foi promulgada Esta lei créditos. de garantidora ou agência Corporation, Insurance a Federal Deposit estabeleceu Act’que 162) Stat. 48 No. 73-66, (Pub.L. de 1933 3 (Nota da do FMI. políticas as análises usado para Michael Kumhof (1962 Lei Glass-Steagall ou Glass Steagall Act 3 que nos permitiu desfrutar, nos desfrutar, permitiu nos que International Monetary Fund’sGlobal Monetary International Gaël Giraud IHUOn-Line IHUOn-Line : foi um estamento –Sim,osetor ban ) ) ): é um pes um é ): US ‘Banking 4 ------, - - - - , Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 13

- - 8 ------sub é um ) Nouvelle Donne , no princípio, dos 7 – O exemplo dos – O exemplo IHU On-Line . A razão da falência de um movi da falência . A razão IHU On-Line – Em que consiste – Em que consiste On-Line IHU IHU On-Line – Recentemente, Gaël Giraud Nouvelle Donne: partido político fran Nouvelle Donne: partido José María Alfredo Aznar López: Alfredo María José 7 político espanhol. Foi o quarto primeiro- da ministro do governo Espanha do período democrático posterior a 1978, exerceu o mandato entre 5 de maio de 1996 e 17 de abril de 2004, pelo Partido (Nota da Popular. 8 em cês, fundado 2013. (Nota do Entre vistado) avalia tendo em vista o atual cenário atual o em vista tendo avalia anos 2000, foi altamente responsável responsável altamente anos 2000, foi da Espanha na bolha pela entrada prime Espanha na multidões de social mento é a incapacidade da classe política es panhola em articular a indignação so po programa um verdadeiro cial com lítico. A social-democracia tornou-se de deixou pronto, de e, neoliberal pensar. Atualmente, os partidos so um eletroen têm europeus cialistas plano. É por isso que a cefalograma criação do partido me parece uma excelente notícia: aí está um partido de centro-esquerda que formula um verdadeiro diagnós tico sobre a situaçãoatual, que quer regulamentar as finanças, reduzir as sobre desigualdades (pelo imposto a lançar o capital), sobre e o crédito energética. transição em ne Comércio de Livre o Tratado e os Europeia a União entre gociação Estados Unidos, e como o senhor o ao falar da crise da esquerda na Fran na criseesquerda da da falar ao ça, o senhor mencionou a criação do PartidoNouvelle Donne como uma quais Por promissora. possibilidade algo tem ainda A esquerda razões? eco as discussões para a oferecer nômicas, políticas e sociais? Aqui no relação em expectativa uma há Brasil sem li que surgem movimentos aos deranças no sentido de propor algo novo, mas na Europa já há sinais de esse também como que movimentos e avan mudanças conseguiram não do 15M. O que fazer? a exemplo ços, “Indignados” na Espanha parece-me Os revelador. espanhóis saíram à rua e meses. meses aos milhões, durante não estrita, forma de No imediato, deu nada no plano político, eaté foi o PopularPartido que acabou por ser eleito, mesmo quando este partido, de Aznar no tempo ------– Penso que é ne é que – Penso no Painel Intergovernamental Intergovernamental no Painel Gaël Giraud 6 GIEC: grupo de especialistas intergo

6 vernamentais sobre a evolução do clima. (Nota do Entrevistado) (nomeadamente no Médio Oriente) Oriente) no Médio (nomeadamente para garantir acessoo recursos aos energéticos. ainda a não compreendeu ocidental A social-democracia importância da transição energética. elas, do mundo inteiro, As indústrias bem e muito compreenderam sim, os po impaciência que com esperam líticos saiam da suafascinação pelas finanças e desbloqueiem finalmente as soluções de financiamento a transição. para começarem cialmente fundada sobre as energias as energias fundada sobre cialmente fósseis (gás, carvão, petróleo) para outros tiposde energia: renová as tenho estas, Sem nucleares. e/ou veis receio de que, nos anos próximos, a será social mais importante fratura as populações separar que vai aquela não que das à energia acesso com a possibilida excluo acesso. Não têm social: regressão de uma terrível de um retrocesso como qualquer coisa as com contar à Idade Média. Sem múltiplas guerras que já começamos completamente este ponto. Ora, os os Ora, ponto. este completamente não são extensíveis naturais recursos ao infinito. E as últimas notícias do GIEC das Mudanças Climáticas IPCC– re ao clima são literalmente ferentes é Então, extremamente catastróficas. um garantir queremos se importante, o con que todos, para mínimo vital inclui (onde se dos países ricos junto o Brasil) ponha em prática, de modo voluntário, a transição energética: a essen uma economia de passagem cessário ter em consideração a impor consideração em ter cessário das matérias e da energia vital tância os mine (nomeadamente naturais A maior nas nossas economias. rais) negligencia dos economistas parte para para a população, nem de uma exercer política degestor mercado. do diminuir para proposta é sua Qual as desigualdades sociais e vista em tendo básicos, bens garantir a acesso propos das esse e cenário a falência mundo? o em todo esquerdas das tas ralismo ralismo gera crises, inclusive a crise financeira, pelafalta decontrole do Esta o lado, outro por mas, mercado, nem de ga conta dar não parece do umrantir estado de bem-estar social

------): é um anarquis – Há imensas ra – Parece-me que o – Parece-me ) . Quando se tem muitas dí muitas . Quando tem se 5 IHU On-Line – O período recente recente IHU On-Line – O período Gaël Giraud IHU On-Line – Os que defendem defendem – Os que On-Line IHU IHU On-Line – Quais as razões da razões as – Quais On-Line IHU Giraud Gaël David Graeber (1961 mitê da Organização Internacional para (Nota da uma Sociedade Participativa. IHU On-Line protestando contra o Fórum Econômico Mundial de 2002 e o movimento Occupy Street. Ele é membro do Industrial Wall parte e faz do co the of World Workers vérsias e cartas e de apoio ao professor de repúdio à decisão da diretoria da uni versidade. Graeber participa ativamen te e políticos, em movimentos sociais professor associado na Universidade professor de instituição que, anteriormente, se Yale, negou a recontratá-lo términoapós o de seu contrato em junho de 2007, assunto em torno do qual se apresentam contro 5 ta, de antropólogo e professor antropolo gia social, no Colégio Goldsmith da Uni Anteriormente foi versidade de Londres. parece demonstrar que o neolibe demonstrar parece dor. Se queremos sair do servilismo, do sair servilismo, Se queremos dor. de sair do neoliberalismo. temos Graeber escravo por se tornar vidas, acaba-se (no sentido literal e figurado) docre nossas liberdades. É uma economia É uma economia nossas liberdades. a dívi fundada sobre essencialmente anosdesde 5000 atrás, já vem tal da, e David bem demonstrou muito como igualdade” já não é a melhor maneira o nosso mundo. Na de compreender realidade, o neoliberalismo destrói as hoje? Há uma terceira via? hoje? Há uma terceira versus “liberdade tradicional debate sário mais igualdade. Esses conceitos Esses conceitos igualdade. mais sário e essas visões são suficientes que se vive complexidade a entender para garante a liberdade. Os que argumen a liberdade. garante maior interferên que é preciso tam que é neces sustentam Estado cia do uma proposta neoliberal argumen neoliberal proposta uma que de um modelo que se trata tam financeiros:estes destruirão nosso o continenteaté que os políticos deem na mesa”. um “murro peu em uma máquina de destruição de destruição peu em uma máquina tor A Europa do Estado-Providência. nou-se, dos anos, a Europa há vinte zões para esta falência. Espero que que Espero falência. esta para zões não seja definitiva. Uma razões das euro político do projeto é a inversão falência do estado de bem-estar so de bem-estar estado do falência cial na Europa? modo a reduzir desigualdadesas e as modo a reduzir de todos. a prosperidade segurar EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 14 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa que todosque desigualdades as iluminam outrostrabalhos, maisrigorosos, em numerosos por verificada é que tal, põe em causa aconclusãofundamen estudantes. Masessafalta derigor não por diversoscolegas e mesmo alguns como foirecentemente sublinhado comambos dados, dos falta derigor, está naconstruçãotratamento e no nha feito nos anos 1990. A dificuldade o primeiro afazê-lo:Galbraith na Europa. Elenãoé, evidentemente, Estadosnos desigualdades e Unidos dianteira oescândaloda explosão das se do livro de Piketty é o de colocar na desigualdades sociais? econômicas na atual conjuntura das se refereà análise das implicações seus erros e acertos, inclusive no que livro, do propostas as são quais co, econômi vista de ponto Do gativas. e ne positivas críticas recebido tem livro O Piketty? economista do livro bastante perigoso. tadura das multinacionais. Tudo isso é res neofascistas para lhessalvar dadi dosanos 1930. Acabarãoeleger por ditado os da população à idêntica assim, areaçãopopulações das será um tratadoque, se assinarmos penso tes serão dasempresas. osdonos Eu na Europa. Osverdadeiros governan Estado do fim o é assim, tratado um de consideração.linha Seassinarmos em não entrará um país de tituição a cons mesmo até particular, modo mercialinternacional tratado.e no De litígio apenas se apoiará no direito co bunal com osinteresses da empresa. Otri a adotar asleisqueestão de acordo ropeiaa processar levando-o umpaís, uma empresa norte-americanaeu ou Tratadode livre-troca vaiautorizar Atlântico do De linha Norte. fato, este pela soberania política dos Estados da catástrofe, uma aumentada é tlântico do, ouseja,este momento decrise? mun do social e econômico político, consumo. (Nota da de um requisitório contra asociedade geral interesse o e econômica industrial estado novo vros li Em seus norte-americano. economista 9 on ent Galbraith Kenneth John Gaël Giraud IHU On-Line –Osenhorleuo Gaël Giraud A sociedade da opulência da sociedade A ad hoc queregulamentará o – O principal interes –Oprincipal –OTratadoTransa IHUOn-Line (1967) e (1967) (1908-2006): (1908-2006): (1974) faz (1974) (1958), (1958), ) Aciência 9 já o ti o já O ------um impostosobremundial capital, o proporPiketty contenta-sepobre: em livroo análise, da lado éigualmente do como políticas propostas das lado Infelizmente,desigualdades. tanto do blico norte-americanoa questão das pú no debate se reinstale que mitir estratégia,uma boa quepoderá per obra sugere que,possivelmente, seja novaO sucessode livraria bíblia. da parece tertorná-lo decidido a sua Unidos Estados dos democrata tido econômica.quisa No entanto, o par pes a Piketty renovará de livro o que estranho, nãoé? falandopáginas de capital, ébastante existe… Para umlivro900 quepassa não moeda Piketty a de teoria na que tese constata, quando porexemplo, confusão.O paradoxo está presen é manter aeconomiaimensa numa sas realidadesnuma categoria única emaranharde quesepode todases uma lógica própria. Perpetuar a ilusão nanceiros,com qual Cada amoeda… fi ativos os naturais, recursos os gia, as infraestruturas,máquinas, aener o seurendimento. Oqueexiste são as ninguém poderá, por exemplo, definir “o capital? Isso não existe”. Se é assim, tas conservadores, fez omesmoerro: tal.Marx capi “o” como algo existiria não que de ficção aquela sobre repousa ideias das conjunto particular, o Em vadora. clássica norte-americana maisconser a teoriasubjacente escola éada neo especificamente:econômica.mais Ou ta, maisgrave:é ainda temnão teoria livro,do culdade meu ponto no de vis de forma impressionante. A outra difi ihuon327. (Nota da http://bit.ly/ em disponível 03-05-2010, de On-Line, da IHU 327 à edição Figueira fazem que o mas desejam, e pensam que o são entrevista a mente, igual Leia, http://bit.ly/ihuon278. em Marx de partir a leitura Uma crise. sua e mundo do financeirização A 278 da intitulada de 20-10-2008, On-Line, IHU número a edição confira autor, Marx http://bit.ly/173lFhO. Tambémsobre o de Karl filosofia Paulani,Maria como título tem Cadernos IHU ideias de noséculoXX. opensamento humanida da sobre osdestinos social e sobre influência maior exerceram que mão, umdospensadores revolucionário ale historiador e mista, 1883 10 Karl Marx (Karl Heinrich Marx, 1818- (Karl HeinrichMarx, Marx Karl Não acredito, então, de todo, ): filósofo, cientista social, econo social, cientista filósofo, ): , concedida por Pedro, concedida de Alcântara 10 , tal como outros economis

Anúmero 41dos edição IHUOn-Line Marx: os homens não ,

de autoria de Leda de autoria de , disponível em disponível , , disponível ) A(anti) ------Leia mais... inseparáveltransição deuma social: é ecológica transição a que preendeu economistasde hojejácomdias dos E temosnão outro. destruir.A maiorparte dos de vias em estamos nós jeto é a realidade de umplaneta que marxista, nemneoliberal.ob seu O via maispromissora. Elanãoé nem mica parece estar atualmente numa conta depropor dá soluções? alguma existentes, econômicas -democracia ocidental. da paralisiasaída intelectualsocial da se livro queseencontraráde omeio livro olerá… não Então, não será nes partecompraramque pessoas das o tenho umforte receio dequeamaior bastante tempo passar. Além disso, todocaso,o acontecerá não antes de ca veráaconteça,que isso odia em ou ele sabe muitoquando bemque nun recursos. truir oambiente e esgotar os nossos da riqueza edelaservir-se para des oessencial a monopolizar continue quantomuitominoria uma pequena estaciar transição formade eficaz en ini a chegaremos não particular, em SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 • • • ly/1plTFKq. http://bit. em disponível IHU, – nos Unisi Humanitas Instituto do sítio Dia,de13-01-2012, do do Notícias vista com Gaël Giraud publicada nas Além damoraldosbancos. Entre ly/1kUXB0r; http://bit. em disponível IHU, – nos Unisi Humanitas Instituto do sítio Dia,de29-01-2013, do do Notícias ta com Gaël Giraud publicada nas ta dereforma bancária propos critica jesuíta Economista vel emhttp://bit.ly/1qmafvd; disponí IHU, – Unisinos Humanitas Instituto do sítio do 04-06-2014, de , Dia do raudpublicada nas Notícias os bancos. Entrevista com GaëlGi- Gaël Giraud:ojesuíta queenfrenta Gaël Giraud IHU On-Line–Entreas escolas – A ecologia – econô . Entrevis------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 15 ------– A nossa socieda IHU On-Line – Por que a pobreza que a pobreza IHU On-Line – Por Comim Flávio suficiente. fa Que outros à renda? se não reduz em jogo? estão tores uma discussão séria evitado de tem sobre o significado da pobreza. Isso é na pobreza dada a ênfase paradoxal, po na ênfase uma aparente enquanto principal para crescimento não ser si não ser crescimento principal para que a é nônimo desenvolvimento de renda é apenas um meio para atingir os fins de uma boa vida, e como tal necessária, mas não ela é condição - Flávio Flávio Vasconcellos Comim possui gradu a entrevista. Confira possível. possível. Nossa política educacional é sem erro. o que é um grande prazo, de curto pre aberta na televisão programas Não existem ficar podem infância primeira na crianças que assistindo sem serem bombardeadas por um por e de caráter deturpador comercialismo argumenta. superficiais”, valores Fede pela Universidade Economia em ação mestrado do Sul – UFRGS, do Rio Grande ral de São Pau pela Universidade Economia em de Cambridge lo – USP e pela Universidade pela Universida Economia em doutorado e o realizou onde também de de Cambridge, pós-doutorado. Atualmente, é professor de da visitante professor e da UFRGS Economia de Cambridge. Universidade renda é o principal parâmetro, sem nenhuma o é principal parâmetro, renda base conceitual ou empírica que possa justi ficar a escolha da linha de pobreza utilizada”, infância entre as relações Ao fazer sustenta. o pesquisador aponta de gênero, e a questão um ter deveriam educacionais políticas as que foco no longo prazo. “Vivemos em um país que não a protege a infância, que não valoriza e que não para investe estimulá-la o máximo ------via. Também cabe mencionar que o cabe via. Também e pode se dar em regiões crescimento razão a último, Por diferentes. setores em benefícios para suas populações. Governos que se financiam por uma (baseada regressiva tributária carga mais cobram indiretos) impostos em de quem ganha proporcionalmente gastam eles além disso, menos. Se, como mais rico, quem é mais com mundial, em um padrão ser parece não hospitais e escolas que melhores vivem, onde os mais pobres estão não é si também crescimento então por essa nônimo de desenvolvimento . Para ele, os ele, indica . Para - - - - odelos de crescimento que que odelos crescimento de não geram renda concentram desenvolvimento”, enfatiza o

IHU On-Line

– Por várias ra várias – Por Um dos temas mais delicados deste deba deste mais delicados Um dos temas Ao invés, embarcamos em um programa de um programa em embarcamos Ao invés, pela a renda que no nosso país em pobreza discutir o mínimo, consideramos se (rela absoluta de pobreza impor um conceito tante ou pobreza alimentar) cionado à insegurança relativa (exclusão social) ou ascaracterísticas de tipos distintos pobreza, de como a rural e a urbana, ou a dos idosos ou das crianças. e hospitais não estão onde os mais pobres onde os mais pobres não estão e hospitais não é si também crescimento então vivem, nônimo de desenvolvimento por essa explica. via”, “Precisaríamos da pobreza. torno em gira te ponto de vista do desenvolvimento. “Gover do desenvolvimento. de vista ponto tributária carga uma por financiam se que nos indiretos) impostos (baseada em regressiva de quem ga mais proporcionalmente cobram mais gastam eles nha menos. Se, além disso, ser um parece como é mais quem rico, com escolas mundial, que em melhores padrão “M Comim em entrevista Flávio doutor professor por e-mail à do imperfeitos são sempre renda de dores

IHU On-Line – Por que cresci que – Por On-Line IHU Comim Flávio

de desenvolvimento, pois depende de de desenvolvimento, impostos traduzem os governos como to que concentram renda não geram não geram renda que concentram to verdade é Também desenvolvimento. imperfeito é um indicador que a renda do mundo, os 10% mais ricos se apro os 10% mais ricos do mundo, gerada da renda priam de metade Modelos de crescimen anualmente. zões. zões. A mais óbvia é que depende de é distribuído. Via o como crescimento nos países mais desiguais de regra, mento econômico não é sinônimo de de é sinônimo não econômico mento desenvolvimento? Por Ricardo Machado Flávio Comim amplia o debate sobre as condições da desigualdade, abrangendo da desigualdade, abrangendo as condições sobre o debate Comim amplia Flávio ao acesso à saúde de gênero da questão à educação, da economia vão que aspectos a desigualdade e a pobreza e a a desigualdade O consequente casamento entre entre casamento consequente O EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 16 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa mo, essas políticas devem trabalhar a trabalhar devem políticas essas mo, últi Porjovens. dos trabalho ao mulo estí de programa bom um têm não da não atingem sustentabilidade, pois de transferência condicionadade ren Infelizmente,do. muitos programas emprego ou de continuarem estudan elas tenhamde oportunidades boas de ingressarmercado no de trabalho, ro,esteja mas que, quando na época tenhamsomente não prepa umbom prazoé importante as crianças que a pobrezaque sejareduzidalongono para Segundo, filhos. seus aos quada ternão comoeducaçãodar uma ade foreles podem depéssimaqualidade, houvernão escolase essa escolaou se mas à escola, filhas ou filhos seus estarpodem pais de enviar desejosos êxitoo depende programa.do Os tomar aoferta comodela dada,pois da oferta.No entanto, se pode não falam sobre o acessoouaqualidade são depobreza.tal, Como elasnada intergeneracionalo ciclo de transmis quebrarse possa que longo no prazo blicos (como educação e saúde) para pú bens por demanda à estímulo de políticas são renda de condicionada transferência de políticas as meiro, Pri básicos. sentidos três em cientes questão econômica? truturais estão postos para além da es desafios Que igualdade? maior de garantir sentido no insuficientes são relevantes, que ainda renda, de transferência de públicas políticas linha depobreza utilizada. pírica que possa justificar a escolha da base conceitualsem nenhuma em ou rendapela parâmetro,é oprincipal brezaa rendaem que país nosso no embarcamosem umprograma depo oudascrianças.a dosidosos Aoinvés, pobreza, como a rural e a urbana,ou características distintos de as tipos de ou social) (exclusão relativa pobreza à insegurançalacionado alimentar) ou um conceito de pobreza absoluta (re mínimo, seconsideramosimportante paço dos fins. Precisaríamos discutir o çoimportantemais deveria seres o básicosO em espa sociedade. nossa considerados civilizatórios princípios édecentenão que alguns segundo umavida se considera oque refletir deve tal, Como nacional. pública lítica Flávio Comim que formaIHU On-Line–De as Ea so insufi são Elas – ------cação, da saúde,daviolência,etc.? gualdades sociais no âmbito da edu desi tempo do longo ao gera fância, in gêneros,a de desde desigualdade de engajamento eatuação. estar preparados para novos modos papel é demandar um novo Estado e Estadopromover Nosso acidadania. muito que evoluir nessaárea. Cabeao Há parcial. visão sua implementando aperfeiçoandoem vezseus planos de executando diretamente; discutindo e cilitandoe empoderando em vez de convencendo em vez fa deimpondo; ação tadoprecisa trabalhar meio da o mais para de cimapara baixo promovendo ações tadoinsiste dentromesmo modelo do pela população obedecidas são Es e o não leis e políticas as que é temente, Estado.no acontece,O que frequen as responsabilidades daação pública todas coloca que pública política de conceitoa um tumados anacrônico pel dentro deste contexto? ações doEstado?o nosso Qual pa é às resumem se não públicas políticas parâmetro estrutural. nenhum modificar guir pobreza entre os pobres sem conse manutençãoe da dependência da da mento, caso contrário háofantasma como paraum apoio seudesenvolvi ‘intitulamento’,um sim como mas cia pararios vejamnão que atransferên beneficiá seus de motivacional base financiam poruma regressiva cobram “Governos quese carga tributária mente mais de os cidadãos. Ao invés oscidadãos. disso, o Es IHU que On-Line maneira– De a Flávio Comim IHU On-Line – Emque medida as proporcional- com quem ganha os cidadãos, informando oscidadãos, e menos” – Estamos acos ------cacionalé sempre de curto prazo, o edu política Nossa possível. máximo o estimulá-la para investe não que e valoriza ainfância,a protege quenão políticas públicas posteriores. conseguimosnão arrumar através de rio,depois que desigualdades criamos devem ser aproveitadas. Casocontrá e psicoemocional dascrianças que cognitivodesenvolvimento de janelas volve atéOu seja, os21 existemanos. sua inteligênciase desen emocional começa aestabilizare que aos10anos cognitiva inteligência sua que idade, consolidadastrêsdesde os de anos são crianças das comunicativas dades capaci as que pesquisa nessa Vimos sobre o tema da infânciae juventude. Panamá do ONU a para Humano to Desenvolvimen de 2014 de Relatório mento.Recentemente coordenei o decisivoperíodo para odesenvolvi mais básicasmais deraciocínioe deafeto tem até mesmocapacitações suas inúmeras privações quecomprome têmalguns detudo, outrossofrem Enquantomundo. nosso no desigual que surgecomeça équeavida muito problema O pessoas. as para tutivas, consti e instrumentaisliberdades, de diferentes tipos representam renda a educação, a saúdee até mesmo a para aspessoas? liberdade maior significa renda e de saú educação, de igualdade maior os demaiséumatarefa inglória. valorizando e respeitando filhos seus Para muitos atarefa pais deeducar colas, na mídia, nosespaços públicos. é reproduzidoIsso pois. es nas depois problemasdos queencontramos de raiz a está Aqui identidades. suas de gêneroo comoum aspecto marcante cedo ascrianças sãoforçadas aincluir muito Desde criança’? ‘de somente livro há Não Como? menina”? de ou dedora lhepergunta: “livro demenino ven ou vendedor livroinfantil o um e entra emlivraria uma para comprar Você superficiais. valores por e ráter um comercialismo deturpadorde ca assistir sem serem bombardeadas por crianças naprimeira infânciapodem programas natelevisão aberta que que éumgrande erro.Não existem SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 ieo e u pí qe não que país um em Vivemos Flávio Comim Flávio Comim IHU que maneiraOn-Line – De –Ainfânciaé um –De certo modo, ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 17 ------) ) , de 07- , (1947): é Notícias do já teorizaram já teorizaram IHU On-Line 4 IHU On-Line ) , esse 1% mais rico mais 1% , esse rico 5 Notícias do Dia, de 15- (1957): economista e pro à American Academy of Arts . (Nota da da IHU On-Line , de 17-03-2013, disponível em em disponível Dia, de 17-03-2013, http://bit.ly/1m5a1o9; a humano e o ser Amartya Sen, alternativa do- . Entrevis diferente na Comin publicada Flávio com ta On-Line da IHU 379 edição 11-2011, disponível em http://bit. ly/1AH1i5e; tio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, nas 05-2014, disponível em http://bit. ly/UQ2P7S; do imperador sem O IDH e o conto - repro Comin Flávio de Artigo roupa. Humani Instituto do sítio no duzido tas Unisinos – IHU, nas . fome Sem miséria, mas com Artigo no sí Comin reproduzido de Flávio Martha Craven Nussbaum Martha Craven Dani Rodrik • • • tes do mundo numa enquete feitapela (Nota da Foreign Policy. 5 universitáriofessor turco. Nascido em Is College de tambul, formou-se no Robert Ha Rafiq no professor É natal. cidade sua Econômica Internacional riri de Política da Kennedy na de Escola Governo John F. Universidade de Harvard, onde leciona Administração no programa de Master de De acordo com o IDEAS/ Pública (MPA). é considerado um dos 100 Rodrik RePEc, economistas mais influentes do mundo. (Nota (Londres: Belknap Press, 1999). Em 2002 (Londres: Belknap Press, integrado foi and Sciences 4 uma filósofa estadunidensemente particular interessada em romana, filosofia filosofia política e ética. Em se grega, tembro de 2005, Nussbaum relaciona foi influen mais intelectuais 100 os entre da ou Martha Nussbaum ou Martha sobre as políticaspronuncia já se economistas Muitos de austeridade. o Mas que é a vi segue contra. ram tória dessa ‘classe como própria’, de finiu DaniRodrik a riqueza, não somente que comanda econômi as estruturas também mas cas e políticas nas sociedades em que vivemos. Para sair dessa edu em investir ‘armadilha se que há riqueza’, da que novas para & tecnologia cação e um novo oportunidades econômicas poder político-social seja criado para século. novo este Leia mais...

- 3 ------status status O Capital O Capital A teoria de Justiça Justiça de teoria A – Vivemos em (1953): na professor . Essa próxima década Flávio Comim Flávio IHU On-Line – Como pode On-Line IHU e do poder político-econômico Michael J. Sandel Michael 3 onde é um dos mais Harvard University, na área reconhecidos do Di professores reito. É também conhecido por ser critico Rawls,à obra de Johs da é a de riqueza. E sobre essa sabe E sobre da é a de riqueza. sabe muito A população mos pouco. que para E tudo concorre pouco. continue sabendo pouco, enquanto por são capturados seus interesses um modelo consumista e superficial ocupada pensando que a mantém na sua próxima que elas des um mundo poderoso compra enquanto do dia. manda na ordem conhecem como Michael Sandel filósofos Vários dutivas quegeram aconcentração de renda e riqueza que vemos. As políti norte e europeias de austeridade cas os primeiro salvaram -americanas do a manutenção para bancos quo em dessas sociedades. Os ajustes, sociais, em gastos de recortes forma populações cima de em feitos foram com pouco poder político, como os crianças, muitas com idosos, famílias pessoas recebendo benefícios, etc. Mas piorque a desigualdade ren de sigualdade na distribuição de ren na distribuição sigualdade o em todo avassaladora seja tão da mundo? mais rico uma sociedade onde o 1% e po suas vontades prevalecer faz tenham que os demais 99% sem der disso. leis e As consciência sequer políticas públicas se dão O as necessidades do capital. com acordo de humano conquis desenvolvimento ta progressos significativos, mas não pro as estruturas alterar consegue no século no século XXI de de discussões sobre repleta será sigualdades e injustiças impostas por crescimento. de modelos excludentes social, tensão muita também Prevê-se o sobre a menos que haja controles mais eatuação umafinanceiro capital do Estado. equitativa sejam bancos que mos compreender a de enquanto de quebrar ‘salvos’ Thomas Piketty em seu livro em seu livro Thomas Piketty rias proporções para o mundo o mundo desen para rias proporções os países também que afeta volvido é O contexto desenvolvimento. em ren não apenas de de concentração mostra nos como mas de riqueza, da,

------A IHU , dispo . Confira, . (Nota da Direito dos Direito (São Paulo: Mar (São Paulo: Liberalismo Político (Cambridge: Harvard – No seu livro – No seu livro . Confira a entrevis Desenvolvimento com , que, segundo Sen, 2 (São Paulo: Compa (São Paulo: Lectures on the History (1933): Economista india fundamenta a luta por a luta fundamenta (1921-2002): filósofo, autor filósofo, (1921-2002): 1 publicada na edição 175 da ) A A teoria da justiça de John http://bit.ly/ihuon45 (São Paulo: Cia das Letras, (São Paulo: http://bit.ly/ihuid01 ) teoria da justiça da teoria , de autoria Nedel de José e dispo (Rio de Janeiro: Martins Fontes, Flávio Comim Flávio IHU On-Line – Como Amartya Amartya Sen e uma nova ética para Amartya Sen John Rawls Rawls nível em IHU On-Line John Rawls: o filósofo da justiça nível em ainda, a primeira edição dos Cadernos IHU Ideias, of Moral Philosophy Moral of IHU On-Line A 2000). University Press, número 45, de 02-12-2002, dedicou seu tema de capa a John Rawls, sob o título de Uma tins Fontes, 1997), Ática, 2000) e O (São Paulo: Povos 2001), além de a economia IHU On-Line, de 10-04-2006. (Nota da On-Line 2 memória de Alfred Nobel das CiênciasAlfred Nobel das memória de Econômicas, pelas suas contribuições ao Economics Welfare ta 2000). Em 1998, a Real Academia da Sué 2000). Em 1998, a Real cia conferiu o prêmio Nobel de Economia a Sen “por devolver uma dimensão ética ao debate problemas econômicos vi dos tais”. Foi galardoado com o prêmio em 1 no autor do livro liberdade vam os indivíduos a lutarem contra contra indivíduos os a lutarem vam queo século XXI come é elas. O fato de sé uma crise econômica com çou ele justifica uma cidadania que com desigualdades à pontualmente bate medida que elas se impõem e moti defende defende um modelo de justiça trans uma noção (baseada em cendental idealizada de justiça). Desse modo, um modelo de sociedade que comba te injustiças, contrapondo-se ao filó JohnRawls sofo Ideia de Justiça o 2014), professor nhia das Letras, Amartya Sen desafios impostos ao ser humano no século XXI no sentido de buscarmos uma sociedade menos desigual? Sen nos ajuda e pensar os complexos complexos e pensar os ajuda Sen nos portamentos de consumo que exclui que exclui de consumo portamentos milhões de pessoas daqueles padrões que promove. que nada tiveram aver com aconfi guração do que está aí. Vivemos em por com uma sociedade comandada ídos. De um lado, ela de poder e de privilégios de sistema reafirmaum ela outro, De uma classe dominante. daqueles muitos injustamente excluiu (de sentirem-seamados e amar). de psi um impacto A desigualdade tem cológico muito grande para os exclu EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 18 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa evangélica, a BoaNovaAo deJesus. algo arbitrariamente, da mensagem Prefiro partir,complexasdificuldades. e múltiplas em implica nascer, ao já porque é conceito aigualdade que, sível deserindicadaisoladamente, çãoclássica, impos é quase eudiria, pais ambiguidadescomplexidades?e princi suas são Quais moderna? tica clássica de igualdade na filosofia polí Por Márcia Junges eRicardoMachado debate osdesafios aesta questão apartirdafilosofiapolítica Roberto Romano traça umperfilsobre os conceitos deigualdadenoocidente e direito àfelicidade O direito àigualdadecomo o Roberto Romano IHU On-Line – Qual é a definição vadora liderada porEdmund Burke, Novalis, os conser vertente sua na sobretudo romantismo, obstáculos apresentou àsteses igualitárias éo mais que pensamento de “Acorrente XVII. culo na de igualdade encontra-se nasLuzes dosé moder noção a para contribuiu mais que sófico vista pore-mailà explica oprofessor RobertoRomano, ementre humano”,ser do concepções suas norteia que etnocentrismo o recordar Basta problemático. que do mais é então, Aristóteles, e Platão de partir a igualdade da Falar humanidade. da ras das piores práticas jurídicas e políticas definido ‘atimia’,da uma lei pela desonrados não ainda provado pelagenealogia, osproprietários e os os homens,denascimentoiguais grego com eram Só política. e econômica ordem na dade rado aodeEsparta, tem como baseadesigual compa se liberal mais o Atenas, de mocrático de regime o que ‘isonomia’,esquecer termo é o com exemplo, por grega, democrática ência experi na base com definição uma Dar blema. pro do formulação a balizaram que teológica emesmo filosófica econômica, política, social, çãovariou muito, deacordocom ahegemonia paradigmagenealógico. os tempos,“Com ano A De acordo com Romano, o movimento filo movimento o Romano, com acordo De que pensemos o termo a partir de um de partir a termo o pensemos que clássicaconceito do exige deigualdade dificuldade de se estabelecer a definição Ua defini Uma – IHU On-Line. - - - - no bem, a tarefa é mais difícil, acon difícil, mais é tarefa a bem, no Para estabelecerde todos a igualdade denominam algo,parte da Cristo, do gregosos que de todosigualdade perante e mal o drejada8, 3-11)mostram(João uma comopecadorada o prestes aserape Episódios tratoDeus. comno pessoas a verdadeiradenciariam essência das moral,rismo asprecedências,evi não as diferenças externasculto, do origo que mostrou ele farisaísmo, o criticar epikeia ------, a justiça efetiva. justiça a , de em nossostempos. Acrescento outro elemen o resultado é acatástrofe vividapela humanida ser possível aliberdade semosseuscorrelatos. E com maior justiça social. “O neoliberalismo julga convívio um alcançar de sentido fracassaramno Para oprofessor, até mesmo asteses neoliberais política”, complementa. na sobretudo sentidos, os todos a igualização em nega romântico tismo aristocra “O outros”,aponta. e Schlegel irmãos do ódio fios SENAC, 2002), A monstruosidadeXVIII século no Paulo:(São Ed.UNESP, 1997) e 1979), Kairós, lo: católico populismo ao Crítica Estado. Escreveu, entre outros, oslivros UniversidadeEstadual – Unicamp.de Campinas na Filosofia de professor é e França, EHESS, – Sociales Sciences en Études Hautes des École de loucos”, destaca. licidade, longe de serumaCivitas, éumhospício mos Spinoza, o mundo político onde reina a infe tolice defender odireito àfelicidade. Se escutar frio lucro e ondeogenocídio éconstante, parece felicidade. Num mundodesgraçado ondereina o Francesa etambém norte-americana: odireito à to, muito defendido pelasLuzes enaRevolução Confira aentrevista. Roberto Romano cursoudoutorado na (São Paulo: Perspectiva, 2004) e 2004) Perspectiva, Paulo: (São (SãoPaulo: Perspectiva, 2009). O desafio do Islã e outros desa outros e Islã do desafio O - - - - osraoim romântico Conservadorismo ã. ebeo a aáoa o filho do parábola a Lembremos ção. res sobre agraça,pecado, o areden posterio fórmulas das primórdios os Temosdesigualdade. ou igualdade aí sem propriedade, sem cálculosde da beleza sem débitos nem créditos, mostra importante, umadimensão o cas: 7, 36-50), criticado pelos fariseus, que unge seus pés com perfume (Lu praticados. o Mesmo gesto mulher da rigorosodo atos quando forembons segreJesus um mesmo o selhando SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 Moral e Ciência. Igreja contra (São Paulo: (São (São Pau (São Os nomes ------

- - - - Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 19

, ------. ------8 Re IHU IHU , em Summa ): teólo ) ): foi um ): foi . No caso, caso, . No 7 Constitutum Constitutum Constitutum , modernos . (Nota da 10 ou ) IHU On-Line O material está dispo Summa Contra Gentiles e Lutero ) 9 e a Elogio da loucura IHU On-Line ) ) ): foi um documento apresentado Esse Esse edifício teológico-político Erasmo Martinho Lutero (1483-1546 Lorenzo Valla (1407-1457 Lorenzo Valla Constantino de ( Doação 10 alemão, go considerado o pai espiritual Foi o autor da Protestante. da Reforma primeira tradução da Bíblia para o ale Além da qualidade da tradução, foi mão. amplamente divulgada em decorrência da sua difusão por meio da imprensa, desenvolvida Gutemberg por em 1453. IHU da 280 edição a confira Lutero, Sobre On-Line, de 03-11-2008, intitulada criador e igreja da Teologia, da formador da língua alemã. nível para download em http://bit.ly/ ihuon280. (Nota da sistematizou o conhecimento teológico e a elas são época: sua de filosófico Theologiae (Nota da 7 humanista, retórico e educador escritor, italiano. Célebre sua por aplicação dos padrõesnovos humanistas de crítica a do em apoio cumentos usados pelo Papado de seu poder temporal.1440 Em publicou o seu panfleto contra a Doação de Cons tantino, que efetivamente provou que o famoso documento, pelo qual a autorida de imperial romana teria sido transmiti era espúrio. (Nota da da ao Papado, On-Line 8 Donatio Constantini imperatoris Constantini domini latim na Idade Média como um édito imperial romano. Sua validade questionadafoi legitimidade do A históricos. motivos por domínio da Igreja Católica sobre os terri tórios ainda é aceita historicamente, em bora esse devido a fosse outras domínio própria Igreja Católica conside A razões. ra o documento sem validade. (Nota da IHU On-Line (1466-1536): te 9 Erasmo de Rotterdam e humanistaólogo neerlandês, conhecido Seu principal como Erasmo de Roterdã. foi livro On-Line Seu maior mérito foi a síntese Seu maior mérito foi cristia do nismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo re descoberto na Idade Média, na escolás Em suas duas “Summae”, tica anterior. das citações do Pseudo-Areopagita Pseudo-Areopagita do citações das o seu comprova tomistas nos textos demais escritos Summas e peso nas Angélico. do Doutor dos escritos demolição a até subsiste Valla Lorenzo por Dionísio de haveria uma “fraude piedosa” tão gra ve quanto a Doação de Constantino por Valla. evidenciada também a adiante levam cristãos, pensadores filologia e a hermenêutica Valla. de de discipli pontos em recua Erasmo na eclesiástica,mas Lutero da hierarquia a subversão ao máximo conduz eclesiástica eradicaliza atese do sa cerdócio comum dos fiéis, funda uma com na Igreja de ser maneira nova

, - - ) ------5 ): ou ) . (Nota da (São Paulo: (São Paulo: . O exame . O exame IHU On-Line IHU 6 (São Paulo: Edi (São Paulo: filósofo atenien Fédon , concedida pelo filó pelo concedida , Platão. A Platão. A totalidade Doctor Communis IHU On-Line pela Igreja Católica. As implicações éticas da disponível em , com várias correntes correntes várias , com 4 A República A ) nome dado ao autor de uma série de São Tomás de Aquino (1225-1274 de Tomás São Pseudo-Dionísio [Dionísio o Areopagi [Dionísio o Pseudo-Dionísio Platão (427-347 a.C.): 6 padre dominicano, teólogo, distinto ex poente da escolástica, proclamado san to e cognominado Doctor Angelicus edição 294 da revista IHU On-Line, de 25- 05-2009, intitulada em movimento, IHU On-Line 5 ta]: escritos que exerceram grande influência Acreditou sobre o pensamento medieval. -se por muito tempo que o autor desses Hoje se escritos foi discípulo de São Paulo. considera que as obras de referência fo ram redigidas no final do século IV ou co meços do V sob a influência neoplatônica e especialmente a base de fragmentos de tal motivo costuma-se chamar Por Proclo. a seu autor o Pseudo-Dionísio, e às vezes Dionísio, o místico. (Nota da história natural e outras áreas de conhe cimento. É considerado, por muitos, o fi lósofo que mais influenciou o pensamento ocidental. (Nota da 4 se. Criador de sistemas filosóficos influen das Ideias e a Teoria tes até hoje, como a Dialética. Discípulo de Sócrates, Platão foi Aristóteles. Entre suas obras, mestre de destacam-se tora Edipro, 2012) e Martin Claret, 2002). Sobre Platão, con fira a entrevista cosmologia de Platão à edição 194 da revis sofo Marcelo Perine ta IHU On-Line, de 04-09-2006,disponível em http://bit.ly/pteX8f. Leia, também, a política, física, metafísica, lógica, psico logia, poesia, retórica, zoologia, biologia, mais perfeito e superior aos demais. superior aos demais. e mais perfeito os an estariam da escala No máximo de Abaixo potestades. jos, arcanjos, No e os governantes. les, os clérigos Seria os leigos. da escala, mais baixo o um indivíduo recusar um pecado seu lugar na escala fixa, pre Dionísio está a eternidade. toda dadapara medievais padres nos grandes sente de Aquino Tomás como tária entre os homens. No caso estoi os homens. No caso entre tária segundo a tudo a produz Logos o co, os indivíduos Loucos racional. ordem sendo ordem, que tal desobedecem aos sábios. Já na vertente inferiores importân muita têm neoplatônica, as doutrinas cristãs cia nas inovações sob o nome de Dionísio recolhidas o Pseudo-Areopagita. Tanto na Hie rarquia celeste quanto na Hierarquia eclesiástica se estabeleceuma escala de perfeição cósmica e social. Quan to mais próximo o ente da luz divina, dos Padres. Estoicismo, neoplatonis Estoicismo, dos Padres. mundo pensar o de são formas mo, di escalas humano que estabelecem ferenciais de ordem cósmica e socie ao platônico

, ------3 - - - - 2 .): ) IHU nascido em ) IHU On-Line Paulo de Tarso desa disponível em http:// , disponível em http:// , que traz universali que traz , São Paulo contra as mu Paulo de Tarso e a con 1 IHU On-Line , disponível em http://bit. 175, de 10-04-2006, dedicou o A comunidade nascente do cris nascente comunidade A .): filósofo nascido na Calcídica, Esta São Pedro ou São Pedro Apóstolo (sé ou São Pedro São Pedro Paulo de Tarso (3–66 d.C.): Tarso de Paulo Aristóteles de Estagira (384 a.C.–322 Aristóteles de Estagira tenderia por séculos. Prestou inigualáveis tenderia por séculos. Prestou contribuições para o pensamento huma no, destacando-se nos campos da ética, os tempos. Suas reflexõesfilosóficas – por um lado originais e por outro reformula doras da tradição grega – acabaram por configurar um modo de pensar que se es Papa (Nota da Papa 3 a.C gira, um dos maiores pensadores de todos culo I de 67 d.C cerca a.C. – Roma, de Jesus Cristo, um dos 12 foi apóstolos igreja ca A Testamento. segundo o Novo como o primeiro tólica considera Pedro o primeiro sendo por isso Bispo de Roma, lheres? – Afirmação e declínio da mulher cristã no século I, bit.ly/ihuteo55. (Nota da 2 fia a Igreja de hoje de realidade a um novo sentido Te ly/ihuem32; edição 55 dos Cadernos Pública, ologia On-Line tema de capa temporaneidade bit.ly/ihuon175; edição 32 dos Cadernos IHU em formação, Afirma-se que ele foi quem verdadeira mente transformou o cristianismo numa nova religião, e não mais numa seita do a Tarso de Judaísmo. Sobre Paulo nismo entregentios e é considerado os uma das principais fontes da doutrina uma suas Epístolas formam As da Igreja. Testamento. seção fundamental do Novo la em Jerusalém, fez carreira no Templo Templo la em Jerusalém, carreira no fez (era fariseu), onde foi sacerdote. Educa do em duas culturas (grega e judaica), fez muito pela do Cristia difusão Paulo tianismo nascente. Paulo de Tarso é um Tarso de tianismo nascente. Paulo apóstolo diferente dos demais. Primeiro porque, outros, Paulo ao contrário dos não conheceu Jesus pessoalmente. Era um homem culto, frequentou uma esco Apóstolo. É considerado por muitos cris tãos como o mais importante discípulo de Jesus e, depois de Jesus, a figuraimportante no desenvolvimento do Cris mais 1 era origi Turquia, na Cilícia, hoje Tarso, nariamente chamado de Saulo. Entretan o to, é mais conhecido como São Paulo, direito. Com o helenismo, ocorre a ocorre Com o helenismo, direito. aristotélico do pensamento junção de certo modo molda a doutrina, certo de em seus aspectos sociais, à grega e prática latinada ordem social e do coletivo. Paulo a tendên contra dade à vida cristã, por Pedro liderada cia judaizante tianismo segue mas se adapta ensinos vigorosamentedo Mestre, os o minúsculo ao mundo que envolve ca. Cristo ensina que, além do aspecto do aspecto ensina além que, Cristo ca. quantitativo,vigora misericórdia, a o e fraternal. paterno amor gratuito pródigo pródigo (Lucas: 15, 11-32). Na lógica do herdeiro a “correto”, medida das úni ser penas deveria e recompensas EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 20 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa binos e girondinosbinos mantêm a tese da econômica.de igualdade ideias Jaco Paris InsurrecionalApenas naComuna de família tradicionais,moldes nos etc. que negam apropriedadeprivada, a maior nãoresidemonia nosradicais negação dapropriedade privada, etc. atuante na Inglaterra quechegouà ggers a radicalizaçãode Münzer Di dos ou Mas nenhum desses movimentos retomou XVII. século do Inglaterra na e França na (Levellers)“niveladores” os o casomonarcômacos dos franceses e é Estado absolutista, como do críticos sagem se estabeleceu em momentos vinistas radicalizados, areferida pas contra osrevoltosos.setoresCom cal secular.do a repressãoEle apoia feroz man do democratização semelhante Lutero negapolíticos. e sociais planos luterana, aigualizaçãoaos espiritual, dores tentam conduzira revolução invisível,seja, no lugarconsciência. da zaria atodosou espiritual, plano no toridadesvisíveis. Tal iguali princípio rante Deus, sem amediação dasau da igualdadede todosprincípio pe da Revolução.vividos pela dramáticos (Nota mais dos movimentos personagem será ela parisiense, lucionários domovimento revo porta-voz dos elementos de 1792, Revolucionáriade 10 de partir a Agosto (em francês). Transformada em Comuna Villede do Hôtel sessões suas teve e Bailly primeiro prefeitofoi Jean-Sylvain Revoluçãoda marco inicial Seu Francesa. a após 1789 de julho TomadaBastilha, da Paris,de cionário de 14 em estabelecido 1795 13 da (Nota à esferaeconômica. lers também proposta pelosLevel política igualdade levar a deiros Niveladores,porpretender os nominavam TrueVerdaou Levellers, se de Eles também cristã anticlerical. e agrária socialista, sociedade por uma civil inglesa, Guerra na derrotada mente recente ordem feudal, a substituir dia preten que e Inglaterra, na 1650 e 1649 por Gerrard Winstanley,os anos de entre ruraispobres,liderado de trabalhadores 12 (Nota da torturadoedecapitado. foi capturado, Ele seguidoresforamderrotados. seus e Münzer Frankenhausen, de Batalha Na e apoiouosanabatistas. este, tos contra com vários escri Lutero virou-se contra Münzer dos Camponeses. Guerra a rante Reforma,du um líderrebelde tornou-se dos primeiros da era teólogos alemães 11 ComunaInsurrecionalde Paris (1789- Thomas (1490-1525 Münzer Diggersouescavadores IHUOn-Line IHUOn-Line 13 Na Revolução Francesa, a hege MünzerThomas 12 ): o nome dado aogoverno revolu , em1792, se esboçam algumas , movimento periférico mas IHUOn-Line ) ) ) 11 eseusapoia : movimento ): um ------rsort cm Voltaire como aristocrata as deDiderot Rousseaude as incluindo XVIII, culo como base política. As filosofias do sé interessedo plano sa ao econômico campo dosvalores igualitários e pas a Revoluçãomidor Francesa deixa o deriam aspirar aocomando.No Ter proprietáriosirresponsáveis nãopo governoo matériasendo não séria,os d’Anglas Boiyssi como Termidorianos política. e jurídica de teses negam que mesmoaigualda Com oTermidor na defesada propriedade da desigual. fundamenta mas política, igualdade nhecidas é o é nhecidas co obras mais suas de Uma francês. nista ilumi historiador e filósofo dramaturgo, François-Marie ensaísta, poeta, Arouet, estabelecidos. (Notada poderes dos e Católica Igreja da oposição alguma de apesar entusiasmo empenho e te dasuacarreiraliteráriaé escritor francês. A primeira peçaimportan 17 da (Nota http://bit.ly/ihuon415. em ponível de Rousseau à modernidade política contribuições As sociedade? em viver a intitulada 22-04-2013, de On-Line, IHU da 415 edição a confira e parlamentar.nal Sobreessepensador, constitucio republicano, ou monárquico governo um sugeriam os iluministas me, privilégios do de e ordens de RegiAntigo Revoluçãoa sociedade Contra Francesa. a influenciaram pensamento, do pressão livre ex a religiosa e a lei,tolerância todos perante de a igualdade defendiam Rousseau,de que e Diderot, Montesquieu sor do romantismo. iluministas As ideias Rousseaufrancês, precur um também é Uma das figuras marcantes do Iluminismo autodidata. compositor musical e lítico filósofo franco-suíço, escritor, teórico po 16 IHU On-Line em 1764. 18 pédie a obradasuavidaéedição terialismo ateu,oquelevaàprisão.Mas desde odeísmoatéaoceticismoema do seupensamento que resumeaevolução voient qui ceux de l’usage à aveugles da (Nota dos protestantes. defesa em luta sua e do absolutismo crítica por sua do Parlamento.conhecido tornou se Ele Paris,em beleceu advogado um era onde se esta e Direito estudou Boissy d’Anglas protestante Filho deummédico Ardèche, (1756-1826 15 Francesa. (Notada terminou afasemaisradicaldaRevolução girondinos e o governodos fase iniciou-se membros daliderançado Terror. Após esta Robespierre, outros vários e Saint-Just Comitê deSalvaçãoPúblicaparaexecutar Ela foidesencadeadaporumavotaçãodo ção Francesacontraosexcessosdo Terror. 14 DenisDiderot (1713-1784 Termidor Jean Jacques Rousseau (1712-1778 François-Antoine ou Boissy d’Anglas Voltaire (1694-1778): IHU On-Line (1750-1772), que leva a cabo com (1750-1772),quelevaacabocom (Nota da ): letradoepolíticofrancês. : foiumarevoltanaRevolu ) Dicionário Filosófico 17 ) emesmoasdeum 14 IHUOn-Line IHUOn-Line , se radicalizam as Somos condenados Somos condenados IHU On-Line 15 afirmam que afirmam pseudônimo de pseudônimo Lettres sur les 18 insistiam , : ióoo e filósofo ): ) ) , escrito Encyclo ) , dis , em , em 16 ): ------,

qualquer determinação objetiva. É objetiva. determinação qualquer incondicionada,que nãoremete para subjetiva prescrição uma “é Badiou, comenta virtude, conserva’”.A a que que aprotegem,leis à tranquilidade apegadosque acontém, aopaís às os que,tendouma propriedade, são trareis semelhantes homens entre encon só exceções, poucas com ora, ser governadosmelhores pelos (…) ‘DevemosCitemos: 3. ano Messidor 5 grande texto canônico é o discurso do d’Anglas.certamenteBoissy é (…) Seu interesse. Otermidorianoexemplar do o princípio substituiu se Virtude pontocentral da princípio ao é que estudonoso Badiou de Alain políticas. prática na e teoria na afastadafoi ela Robespierresob çada jacobino, período no sobretudo refor doutrina tirânico, não governo do garantia como cidadã virtude na • • grande futuro: tiveram e essenciais são ‘melhores’ sy d’Anglas para entregar o Estado aos solutamente pelapropriedade. ab condicionada definível categoria É uma subjetiva. determinação uma constituem não ‘melhores’.Estes dos seja umrepresentante governamental político virtuoso,um seja que ele mas recusa. Não se exigirá dodirigente que d’Anglas Boissy que motivo este por a SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 Francesa. Revoluçãoda importantes mais lidades persona das foi uma francês, político e de Robespierre 19 guas. (Notada lín diversas em traduzido e França na l’universalisme de (Paris: PUF, várias vezesreeditado 1997), fondation La Paul. autor,outros, dolivro muitos entre Philosophie.de Collège International É Paris-VIIde Universidade Vincennes e no na filosofia leciona romancista, e turgo 20 priedade. Assim, sua universalidaAssim, sua priedade. singularmente oqueprotege apro e situação.é oqueprotege,Ela e derivadanexodo entre princípios comopara jacobino, o amáxima Para umtermidoriano, a leinãoé dade econômica. propriedade. O país é uma objetivi blicanas.que contémEle éo uma lugaro possívelrepuvirtudes das é, como para opatriota jacobino, Para umtermidoriano,não o país Alain Badiou (1937 Maximilien François MarieIsidore Permitam queeucite umlumi As três razões evocadaspor Bois (Nota da IHUOn-Line (1758-1794): advogado (1758-1794): 19 IHUOn-Line Aó o Termidor o Após . ): filósofo, drama filósofo, ): ) ) 20 Saint : “o ------

Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 21 ------) Con e ou 27 Reflexões , de 1790 – ) (São Paulo: (São Paulo: IHU On-Line ): pseudônimo de ) IHU On-Line IHU On-Line , os irmãos Schlegel crítico, tradutor, filólogo e pro 26 IHU On-Line – Como podemos August Wilhelm von Schlegel (1767- August Wilhelm von Schlegel Novalis (1772-1801 da ignorância e da brutalidade, tendo em vista o terror colocado em marcha pelos revolucionários. (Nota da 26 Freiherr von Har Georg Friedrich Philipp um Foi alemão. filósofo e poeta denberg, dos mais importantes representantes do romantismo alemão de finais do século XVIII. (Nota da 27 1845): universitáriofessor alemão, irmão do também filólogo Friedrich von Schlegel. (Nota da sófica sobre a origem de nossas ideias do Sublime e do Belo), publicado em 1757. atraiu O livro a atenção de autores como Denis Diderot e Immanuel Kant. Iniciou a carreira política em 1761, primei como ro-secretário particular do governador da Irlanda. Em 1765, foi nomeado secretário do primeiro-ministro britânico. Seria de pois eleito para a Câmara dos Comuns, onde tornou-se conhecido por suas posi ções economicamente liberais e politica mente libertárias. Mostrava-se favorável ao atendimento das reivindicações das colônias americanas e à liberdade de comércio, era contra a perseguição aos Unido e denunciou as católicos no Reino injustiças praticadas pelos ingleses na Ín dia. cometidos pela excessos Criticou os Francesa na obra Revolução sobre a revolução na França Burke considerava a revolução um marco Burke, um dos mais virulentos pan um dos mais virulentos Burke, fletos opostos à ideia prática à e de revolucio “um livro igualdade, como a Revolução”. nário contra igualda da o princípio compreender limites os principais são de e quais Novalis suas com Luzes, das Os autores tros. da igualdade, ten leituras diversas quando geométrica dem à abstração determinam o conceito. Os românti do orgânico o aspecto acentuam cos e da sociedade, reinstaurando cosmos um ideário mais próximo de Dionísio Pseudo-Areopagita. O aristocratismo romântico nega a igualização to em dos os sentidos, sobretudo na políti em meu livro Como ressaltei ca. servadorismo romântico como pensadores 1997), UNESP, Ed. um po a apresentar tendem Novalis acima de do monarca, der paternal os homens. mesmo passo, No todos simples como o povo ele apresenta problema pedagógico: o povo seria jamais que não terá criança eterna assumir a igualdade para maturidade Não por acaso aos dominantes. face Novalis apresenta as Reflexões sobre de Edmund Francesa a Revolução

, - - - - ) ------25 filósofo, filósofo, IHU On-Line IHU – Eu diria que (Investigação filo A Philosophical In A . ): originariamente chamado de 24 IHU On-Line – Quais são os filó Romano Roberto Essa pequena história, resumida Edmund Burke (1729-1797): Edmund Lênin (Vladímir Ilyitch Lenin, 1870- 25 político e advogado irlandês. Escreveu o tratado de estética quiry into the Origin of Our Ideas of the Sublime and Beautiful 24 1924 Revolucionário Vladímir Ilyitch Uliânov. russo, responsável em grande parte pela de 1917, lí Russa execução da Revolução Comunista e primeiro pre der do Partido sidente do Comissários do Conselho dos da União Soviética. Povo Influenciou teo ricamente partidoscomunistas os de todo o mundo. Suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica deno minada leninismo. (Nota da sobretudo na sua vertente conserva na sua vertente sobretudo Burke por Edmund liderada dora etnocentrismo que norteia suas con que norteia etnocentrismo do ser humano. cepções esse para ideias e suas centrais sofos na filosofia? debate o movimento filosófico moderna de a noção para contribuiu que mais do nas Luzes igualdade encontra-se pensamen de corrente A XVIII. século apresentou que mais obstáculos to às teses igualitária é o romantismo, esquecer que o regime democrático se compa o mais liberal de Atenas, base como tem ao de Esparta, rado econômica a desigualdade na ordem e política. Só eram iguais os homens, comprovado grego os de nascimento e os proprietários pela genealogia, da pela lei os ainda não desonrados uma das piores“atimia”, jurí práticas dicas e políticas da definidoras huma nidade. Falar da igualdade a partir de Platão e Aristóteles, então, é mais do que problemático. Bastarecordar o líticaEconômica (NEP)conduzida por Lenin a arbítrio por mim, mostra certo com concei dificuldade de se enunciar um os tem da igualdade: com clássico to de acordo muito, variou pos, a noção eco política, social, hegemonia a com nômica, filosófica e mesmo teológica do pro a formulação que balizaram blema. Dar uma definição com base por grega, democrática experiência na exemplo, com o termo “isonomia”, é Soviéticas URSS – e das comunistas seguem soberanias a via da coletivi sendo raro não da propriedade, zação de instantes em a recuar obrigadas Po a Nova com acontece como crise,

------22 ) ) ) , por exemplo, por exemplo, , ): filósofo e eco e filósofo ): 21 é um período insur é um período IHU On-Line IHU On-Line IHU On-Line ): quando primeiro-ministro Paris, Kimé, 1995, pp. 56-57). Paris, No século XIX, as insurreições li No século XIX, as insurreições Encontramos, assim, o tripé fun Encontramos, (Alain Badiou, “Qu’est-ce qu’un qu’un (Alain Badiou, “Qu’est-ce , a esmaga. Ela dura 72 dias. No Ela dura , a esmaga. Otto von (Otto Bismarck Leopold Comuna de Paris: Paris: Comuna de Claude Henri Henri de Rouvroy (Conde de Claude reivindicação reivindicação principal e legítima é a tranquilidade. do proprietário ção não poderia ser, como o é para o é para como não poderia ser, ção quando a universalida o jacobino o de dos princípios é pisoteada, a Pois dos deveres. mais sagrado de é totalmente secundária. Conta secundária. Conta totalmente de é a função. insurrei a termidoriano, um Para 23 França asseguraram a unificação da Ale manha em torno de um regime militaris ta. (Nota da nou-se conhecido como o “Chanceler de política de Bismarck pautou-se A Ferro”. As pelo nacionalismo e pelo militarismo. guerras com a Dinamarca e depois com a do reino da Prússia Alemanha, de depois uma série de (1862-1890), cou a unifi guerras, tornando-se o primeiro chance Tor Alemão. ler (1871-1890) do Império ta francesa na guerrafranco-prussiana de 1870. (Nota da 23 von Eduard Bismarck-Schönhausen, 1815-1898 pouco mais de dois meses, de 18 de mar ço de 1871 até a “Semana Sangrenta” de 21 a 28 maio de 1871. insurreição Esta uma foi reação à derro governo contra o nomista francês, teórico do socialismo utópico. (Nota da 22 que durou recional na história de Paris, 21 Saint-Simon, 1760-1825 ck como políticas experiências XX, século Socialistas a da União das Repúblicas gem de todas as desigualdades, serão as desigualdades, serão de todas gem questionadas. A Comuna mas o Estado propostas, de 1870 tais radicaliza de Bismar unido ao exército francês, pela tradição. Com os anarquistas e Com os anarquistas pela tradição. as bases mesmas da pro comunistas, a ori como vistas priedade privada, postas de Saint-Simon de postas parâ em seguem rumo à propriedade dos estabelecidos diferentes metros aproximam aproximam a igualização política de uma sociedade e as bases jurídica e As pro igualitária. economicamente reur. reur. berais e socialistas, a partir de 1848, do status quo ‘natural’ e da seguran ça”. thermidorien?” in Kintzler, Catherine et Rizk, Hadi: La république et la ter curitária das situações. Uma primeira primeira Uma das situações. curitária de termidoria do conceito descrição no nele vê a nuvem do objetivismo, damental damental de uma concepção objetiva conserva do país, de uma concepção se concepção de uma e da lei, dora • EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 22 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa igualdade paraigualdade puramente alémdo paraservir pode pensaraquestãoda aborda osproblemas e que damedida que útil, muito estudo um Há lência. algoa medida, por exceprudencial que os maiores desafios é bem aplicar burkeanosalta àvista.Assim, eudiria do conservadorismo A má-fé tativo. quanti puramente do triunfo o cesa xerga nasLuzes e na Revolução Fran Edmundque denuncia Burke, que en procedimentoexatoé o contrário do dica, econômica, etc. Note-se que o concreto humano, jurí social, a vida o para quantidade) (a abstrato mais do vai reflexão a seja, Ou Direito. no tema, a questãonatural,igualdade da bra, até chegar ao ponto explosivo do (exdenada ordinata), oequo naálge metria, naproporção or igualdade da naastronomia,de igualdade na geo A seguir,verbete o anotaconceito o sível,geral omais e indeterminado. pos abstrato mais o é aqui, partida, de ponto o que Note-se proporção”. comde igualdade asemelhança ea se deveMas não confundira relação objetos esses dois de iguais. nome o a conceder faz medi-las para utiliza o intelectodas quais de ideias se outro. conformida do Tal quantidade manifesta lhe também o maise o menos, ou seja, a quantidade, sua de ou omenos de um, ou seja, os graus a mesma ideia quelhefornece o mais objetos,e omenosdedois achaque o entendimentoquando mede o mais ta pelaoperaçãointelecto. do Assim, descober quantidade de semelhança mesma abstrata:de igualdade “uma por Diderot. O verbete define a noção escrito porJaucourt pédie coordenadaDiderot, porDenis cito o verbete “igualdade”, da Encyclo emnosso tempo? praticá-lo em desafios e buição. (Notada à suacontri atenção voltaram aprestar do século XX acadêmicos metade mas na Rousseauderot, Jean-Jacques e outros, ocultado por filósofos tais como Denis Di seu legadofoi largamente aristocrática, por ascendência sua principalmente Encyclopédie’s,após a gerações Nas te. feitovoluntariamen tudo a encilopédia, de toda 25% de ou cerca política, história e patologia, botânica, siologia, química, fi envolvendo assuntos sobre artigos mil a para 18 de por volta Escreveu Encyclopédie. contribuidores prolíficos mais 1779): 28 ChevalierLouis deJaucourt(1704– Roberto Romano foifrancês eumdos umerudito IHUOn-Line 28 , masrevisado –Para ocaso, ) ------sores do materialismo histórico e dialé vista marxista, esquecida pelos defen necessária para bem situaroponto de de Gotha do Programa aCrítica é que analítico da eigualdadenomodelode texto nou muito bemoproblema damedi modesto parecer, Karl Marx meu no Mas humana. e física ordem a pensar osproblemas damedida na Lógica, Grande na sobretudo muito, Seyssel, Ed. Mesure, instruments et Philosophies, quantitativo. (Nota da proletário eo daclasseoperária. partido o comunismo; o internacionalismo para do capitalismo transição – operíodode do proletariado” a “ditadura socialista, revolução a discute o documento tégia, rios, programaçãoeestra em termos de dos de Marxsobreassuntosrevolucioná maisdetalha um dos pronunciamentos talvez próximos. Oferecendo eram gels MarxeFriedrichEn com quem Eisenach, em alemã social-democracia o grupoda para 1875, de no início escrita, Karl Marx, de carta numa baseado é umdocumento alemão, Kritik des Gothaer Programms 31 ihuon327 em disponível 03-05-2010, de On-Line, da IHU 327 à edição Figueira fazem que o mas desejam, e pensam que o são entrevista a mente, igual Leia, http://bit.ly/ihuon278. em Marx de partir a leitura Uma crise. sua e mundo do financeirização A 278da intitulada de 20-10-2008, On-Line, IHU número a edição confira autor, Marx http://bit.ly/173lFhO. Tambémsobre o de Karl filosofia Paulani,Maria como título tem ideias, IHU Cadernos de noséculoXX. opensamento humanida da sobre osdestinos social e sobre influência maior exerceram que mão, umdospensadores revolucionário ale historiador e mista, econo social, cientista filósofo, 1883): 30 IHU On-Line da (Nota vel emhttp://bit.ly/ihuon430. e bit.ly/ihuon261 modo de lerHegel novo Um Cirne-Lima. Velho Roberto los 09-06-2008, de 261, edição a ainda dessa obra.Vejaanos delançamento (1807-2007) Hegel Friedrich Wilhelm Georg de rito, intitulada 2007, http://bit.ly/ihuon217 de 30-04- On-Line, da IHU a edição217 link no confira Sobre Hegel, predecessores. principais seus de as contribuições todas tegradas in estivessem qual no filosófico sistema Tomás de um desenvolver tentou Aquino, Como mão idealista. e Santo Aristóteles drich Hegel, 1770-1831 29 história pela razão pela história Friedrich Hegel (Georg Wilhelm Frie rtc a Porm d Gta (em Gotha de Programa ao Crítica Karl Marx (KarlHeinrichMarx, Karl pnaet d Hegel de pensamento O , concedida por Pedro, concedida de Alcântara IHUOn-Line 31 . (Notada . Perdoem alonga citação, , emcomemoraçãoaos200 Champ Vallon, 1994). ) (Jean Claude Beaune: (Jean Claude La

Fenomenologia do espí do Fenomenologia Anúmero 41dos edição , disponívelemhttp:// ee. tauã da tradução A Hegel. , edição 430, disponí 430, , edição

IHUOn-Line Marx: os homens não

) de autoria de Leda de autoria de , disponível em disponível , ): filósofo ale filósofo ): http://bit.ly/ 30 , disponível determi 29 ) A(anti) ajuda ajuda 1818- Car ): ------

superior a outro; fornece,a superior portanto, espiritualmente ou física é [indivíduo] escalauma um Mas trabalho. o igual: de consistepor emqueeleémedido fornecimentoigualda a de trabalho; dos produtores ao seu é proporcional uma limitaçãoO direito burguesa. da constantemente carregado com progresso, estedireito igual está ain não e para ocasoApesar deste individual. média em existe só cadorias ca de equivalentes na troca de mer a puxar oscabelos, enquanto seandem atro não já prática e princípio – odireitopios burguês, se bem que sempre – segundoosprincí ainda nosas observações seguintes: “direito igual”, Marx apresenta as lumi Atacando anoção deLassalle óbvias. razões por e tempo bom por por Engels do Programa deGothafoi engavetada Crítica a acaso, por posterior.tico Não aplicação de uma escalamas os igual; pela sua natureza, só pode consistir na teúdo, como todo o direito. Odireito, direito peloseucon dadesigualdade, E, portanto,naturais. privilégios um rendimento dostrabalhadorescomo portanto, capacidade[a desigual] de mente –e, domindividual o desigual como ooutro;masreconhece tacita cada uméapenastão trabalhador diferençanhuma declasses,porque Não reconhece desigual. trabalho ne direitoigual é direito para desigual saria deser escala [de medida]. Este extensão ouaintensidade, senãoces tem que ser determinado segundoa e otrabalho, demedida, paraservir durantepode trabalhar tempo; mais no mesmo tempomais trabalho ou SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 33 32 Constituição”). (Nota da “Acom nome o português da Essência para traduzido e (editado constitucional do direito o estudo para livro importante um para base serviu de que 1863, em Proferiudemocráticos. ideais conferência dos propagandista Combativo eativo a Revoluçãodurante Prussiana1848. de junto esteve com quem Karl Marx, de Foi contemporâneo alemã. democracia social- precursor da um considerado análise social.(Notada de KarlMarx,escreveulivrosprofunda Capital o destacam-se com Marx,eentreasmaisconhecidas nismo. Elefoicoautordediversasobras comu ou científico socialismo chamado o alemão que,juntocomKarlMarx,fundou Friedrich Engels(1820-1895): Ferdinand Lassalle (1825-1864 “O direitoé aqui, portanto, igual . Grande companheiro intelectual . Grandecompanheirointelectual 32 epelasocialdemocracia, aiet Comunista Manifesto IHU On-Line IHUOn-Line 33 sobre o filósofo filósofo ) e ) ): O ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 23 , - - . ------37 , de , dis filósofo bra Sobre técni Sobre Nietzsche, Nietzsche, o IHU On-Line Baruch Spinoza – Prejudicada, – Prejudicada, – Tentei enca – Tentei . Edição nº 330, re (ou Espinosa, 1632– . Edição nº 20, Cadernos ) . Quanto a mim, desconfio 38 IHU On-Line – Nietzsche critica Romano Roberto IHU On-Line – A que constata – A que On-Line IHU Romano Roberto IHU On-Line Oswaldo Giacoia Junior: Baruch Spinoza Baruch 06-08-2012, intitulada pensamento do alegria à convite Um 37 1677): filósofo holandês. Sua filosofia é considerada uma resposta ao dualismo da filosofia de Descartes. Foi considera grandesdo um dos racionalistas do sécu lo XVII dentro da Filosofia Moderna fundador do criticismo bíblico moderno. e o Confira a edição 397 da ponível em http://bit.ly/RPZqOi. (Nota da 38 sileiro, professor na Unicamp. Confira al gumas entrevistas concedidas ao Institu to Humanitas Unisinos – IHU: ca e humanismo IHU ideias, de 21-07-2004, disponível em http://migre.me/65uYP; pensamento trágico e a afirmação da to existência da talidade vista IHU On-Line, de 24-05-2010, dispo mas ideias sobre a pós-modernidade. a mas ideias sobre do século XIX liberal a democracia va porque, em seu ponto de vista, esta por baixo um nivelamento promovia Para e da uma política.mediocrização provinha igualitária concepção tal ele, da “sistematização” do cristianismo Qual é a pertinên de Tarso. por Paulo a examinarmos dessa análise para cia tempo? em nosso democracia resposta. na primeira minhar o ponto assim seria que uma questão Creio respondida adequadamente mais Oswaldo amigo, e colega meu pelo Giacoia -americana: o direito à felicidade. felicidade. à o direito -americana: o onde reina mundo Num desgraçado é cons e onde o genocídio frio lucro o direito defender tolice parece tante, Spinoza Se escutarmos à felicidade. infelici a reina onde político mundo o é um uma Civitas, de ser dade, longe hospício de loucos. liberda a analisar ao chegamos ções de hoje convertida em sinônimo de econômica? liberdade anteriores. as respostas visto a conciliar possível Em que medida é que ca a diversidade igualdade com racteriza a pós-modernidade? ca se pós-modernidade a Será que mesmo Que outra pela diversidade? racteriza senão igualdade seria, ensande coisa nas cida, a violência testemunhada o Facebook? como da internet redes de algu dúvidas acerca muitas Tenho ------) dis (Rio ) ): filósofo e ): filósofo ale filósofo ): IHU On-Line – Christopher – Christopher IHU On-Line Tudo é possível? Uma Tudo apresentam terrível terrível apresentam ) 34 (Paris, Gallimard, 1976). Gallimard, (Paris, O princípio responsabilidade ): foi um historiador marxista bri Roberto Romano Roberto IHU On-Line – É possível pensar IHU On-Line – É possível , em momento lúcido de suas , em momento Marx IHU On-Line John Edward Christopher Hill (1912- John Edward Michel Henry (1922-2002 Michel Henry Hans Jonas (1902-1993 Jonas Hans , 36 35 dos quais se destacam Eric Hobsbawn e maior parte A Thompson. Edward Palmer de sua pesquisa concentra-se na compre Inglesa, no ocorrida ensão da Revolução século XVII. (Nota da mão, naturalizado norte-americano, um dos primeiros pensadores a refletir sobre as novas abordagens éticas do progresso A sua obra principaltecnocientífico. inti tula-se a Confira 2006). Contraponto, Janeiro: de edição 371 da revista IHU On-Line, de 29- 08-2011, intitulada ética para a civilização tecnológica, ponível em http://bit.ly/ihuon371. (Nota da 35 escritor francês. (Nota da 36 2003 tânico. Sua produção está ligada a um grupo de historiadoresmarxistas ingleses 34 não está unida imediatamente à pos unida imediatamente não está se da natureza e das coisas artificiais, conser pela voragem tragada não foi vadora que imperou no mundo após julga O neoliberalismo o Termidor. sem os seus a liberdade possível ser a catástro é E o resultado correlatos. vivida pela humanidadenossos em fe elemen outro Acrescento tempos. na e Luzes pelas defendido muito to, norte e também Francesa Revolução Hill pergunta: a seguinte pesquisas, faz fazer e para quem para “liberdade o quê?”. Ele recorda as o inglês que defende de Marx sobre alfinetadas seu criado, de chicotear seu direito em nome da liberdade. Sendo a flor do sistema democrático, a liberdade da Re palavras as duas outras exige a igualdade e a fraternidade volução, ela Mas como e caule. sua raiz como super-humana. Igualdade, portanto, Igualdade, portanto, super-humana. cautela. muita que exige é problema que conheço mais profundo O estudo das individualidades em o tema sobre a qual Marx, sublinho minha fraqueza, Hen Michel de o é corrigida, ser pode ry Francesa da Revolução ideais que dos de liberda conceito o apenas restou fraterni e a igualdade a que de? Por por terra? dade caíram todos todos os sentidos (asde Hans advertências Jonas do traba a exploração atualidade), ao crime dos lho humano acrescenta, uma crueldade lucro, que buscam ------Outro elemento estratégico na estratégico elemento Outro Mente lúcida, digna das maiores lúcida, digna das maiores Mente quanto no (a quanto vestuário quantidade de tecidos tóxicos é inacreditável) e em sem peias, tanto no plano alimentar no plano alimentar peias, tanto sem muito têm e derivados (a Monsanto a admitir no crime de lesa-natureza) a fonte de toda riqueza é o mundo é na riqueza toda de a fonte sem cerimônias pelo apropriado tural, que a em Num instante capitalista. pelo capitalismo é esgotada natureza Crítica do Programa fonte suposta do trabalho, questão de Gotha é a que Marx evidencia riqueza. de toda ciada segundo os princípios da igual considerada. dade quantitativamente João, mas simples operador mecânico mecânico mas simples operador João, à força integrado a serviço do capital, a ser nego mercadoria de trabalho, os corpos humanos à força igual de humanos à força os corpos somem de que nela o fato é trabalho as individualidades. João não é mais Quase sempre se “esquece” que Marx que “esquece” se sempre Quase o indivíduo acima de tudo e valoriza da o pior aspecto que, justamente, sociedade mercadológica que reduz lugar da igualização abstrata de tudo abstrata da igualização lugar modo de pensar Estranho e de todos. para um pensador dito “coletivista”! sem questionar suas baseslimitar é liberta de o escopo grave de forma humana no mundo do mercado, ção (como é o caso do direito burguês) burguês) do direito é o caso (como significa cair na armadilha da classe dominante. Assim, exigir “igualdade” problema problema no seu ponto lógico e on tológico mais agudo: definir a igual abstratos dade, segundo padrões estes inconvenientes, o direito, em vez vez em o direito, inconvenientes, estes ser desigual”. de antes de igual, teria o humanas, Marx toma genialidades consumo – um recebe, pois, de fato, pois, fato, de – um recebe, consumo um é mais rico mais o do que outro, todos evitar Para etc. do que o outro, o outro, etc. Com um rendimento de de Com um rendimento etc. o outro, uma com trabalho portanto, igual – e, participação igual no fundo social de que se abstraia de tudo o resto. Além tudo o resto. de abstraia que se o ou disso: um trabalhador casado, é tro não; um tem mais filhos do que presente, desde que sejam considera desde que sejam presente, trabalhadores apenas e que dos como mais, desde nada neles não veja se igual, desde que sejam colocados sob igual, que sejam colocados desde igual, que se desde de vista um ponto jam apreendidos apenas por um lado no caso por exemplo, determinado, indivíduos indivíduos desiguais in (e não seriam desi divíduos diversos não se fossem escala uma por medíveis são só guais) EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 24 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa zsche que tanto Marxquanto Freud biologismo radical de Nietzsche não pode intitulada http://bit.ly/162F4rH, em disponível de 10-05-2010, On-Line, IHU revista da 328 edição à por ErnildoStein concedida entrevista a também, Confira, em http://bit.ly/HdcqOB. ser acessada Nietzsche Friedrich de mento intitulada formação é em IHU bit.ly/dyA7sR. Ados Cadernos edição15 http:// em download para disponível lo”, Louvain, de na Brito, docente Emilio cubano com ojesuíta 10-04-2006, de 175, edição On-Line IHU pela alizada re exclusiva entrevista a conferir ainda alemão, filósofo o Sobre bit.ly/Hl7xwP. lo crepúscu do e martelo do filósofo che: intitulado 13-12-2004, de -Line, On IHU da 127 número edição da capa te. Ade o tema foi dedicado Nietzsche mor sua de o dia até o abandonou nunca colapso nervoso que por um acometido foi quando 1888, Escreveu até ro, 2004). moral gia da e 1916) Guimarães, (Lisboa: Civilização Brasileira,1998), Zaratustra falou fi obras suas guram como as maisimportantes Entre retorno. eterno e de poder dos valores, niilismo,vontade transvaloração ceitos além-do-homem, con seus por conhecido alemão, filósofo 40 ihuem16. (Notada Freud modernidade? explica a entender Quer como título formaçãotem em nos IHU bit.ly/ihuon207. Ados Cader 16 edição Freud e a religião de capa como tema tem de 04-12-2006, http://bit.ly/ihuon179. A207, edição suspeita sob o título capa de o tema dedicou-lhe 08-05-2006, hoje. Ade On-Line, IHU da 179 edição debatidos muito culo XIX,econtinuam Vienaforam controversos tes na do sé com seuspacien teorias eo tratamento suas Freud, movidos pelo inconsciente. somos que de ideia a humano: âmbito revolução no uma Copérnico, e Darwin escritor,e cientista assim como realizou, sido umgrande ter de lise. Freud,além Psicaná da bases tornaram-se elementos nose emfavor da associaçãolivre. Estes a hip abandonando e Leibniz, Charcot por influenciado foi pulsões, pelas e te peloinconscien interessado tarde, Mais quadro. esse apresentavam pessoas que estudava hipnose, a como método tendo e, histeria pela ressou-se, inicialmente, Inte da Psicanálise. logista efundador 39 On-Line da (Nota http://bit.ly/vv9gH4. em disponível de 07-11-2011, On-Line, IHU filosofia da xima má prerrogativa pensamento: do dência http://migre.me/62jTC; em disponível de 27-09-2010, On-Line, IHU me/62jRT; http://migre. em disponível 21-09-2010, de On-Line, IHU revista 344, Edição nº a condição humana, uma fantasia antiga http://bit.ly/a20L4m; em nível , disponível para download em http:// em download , disponívelpara SigmundFreud(1856-1939): Friedrich Nietzsche (1844-1900 Friedrich 40 nãoaceitavam oprincípioda , disponível em http://bit.ly/ em disponível , ) , disponível para consulta no link consulta para disponível , Perfil intitulada “Nietzsche e Paue “Nietzsche intitulada (5. ed. São Paulo:ed. (5. Centau imn Fed Msr da Mestre Freud. Sigmund (9. ed. Rio deJaneiro: (9.ed. . Edição nº 345, revista 345, . Ediçãonº . Edição nº 379, revista 379, . Ediçãonº , disponível em http:// em disponível , IHUOn-Line Université Catholique Université O anticristo A genealo 39 ) O pensa Indepen e Niet Superar e pode e Nietzs neuro Assim IHU ): O - . ------

rial dos Estadosrial dos Aquela po Unidos. impe predomínio o após sobretudo, da Segunda Guerradepois mundo e, vagalhãoo neoliberal varreuque o to alvoroço? Thomas Piketty está provocando tan também fedem, osidólatras…”. seu ídolofede, este monstro frio;eles está plantado nalama.Todos loucos… está sobre otrono, e nãorarootrono trono. Comfrequência é alamaque e noabismo.Todos querem ganharo e sefazem mutuamente cair nalama ágeis. Elessobemunssobre osoutros Vede como eles sobem, estes macacos muito dinheiro –esses impotentes! (Macht) e, antes, aalavanca dopoder, nam maispobres.Elesqueremopoder eles adquirem riquezas e apenas setor ‘vida’.mado Vede(…) estessupérfluos: onde olento suicídiodetodos é cha e maus, ondetodos sedissolvem (…) gar ondetodos estão intoxicados, bons tranhas sãofalsas. (…)OEstado é olu morde com dentes falsos, até suasen possui, roubou.Tudo nele éfalso; ele tudo oque ele diz, mente e tudooque todas aslínguasdobememale, em entende. Mas o Estado sabe mentir em bem e domale opovo vizinhonão o tra em invectiva, a de umasociedade vulgar. Lembremos de queodinheiro vira opadrão básico desgaste semântico quanto para o fato imagino que elealertava tanto para o duziram amoedas gastas, semvalor, palavras, nomundomoderno, se re trato. QuandoNietzsche dizque as mundo humanoaoseuaspecto abs o reduz que quantitativa, igualização JpJ disponível em Bilate, tirania dosentido resposta à a entrevista leia 2012, bit.ly/nqUxGO em download para disponível e Prof.pelo concedida Dr. daexistência, Oswaldo Giacoia totalidade da afirmação ta entrevis a leia 24-05-2010, de On-Line, humana. vida da biopolítico (des)governo O IHU: do -evento diferença da Filosofias Estudos de do integrante parte biopolítica, da questão a e Nietzsche ao biologismo de conferência sua A Heidegger de crítica ser minimizado, , contra oEstado e seus operadores: itsh, pnaet táio a e trágico pensamento o Nietzsche, . (NotadaIHUOn-Line) “Cada povo tem seuidioma do Roberto Romano IHU On-Line–Por queaobra de Na edição 330 da revista IHU revista da 330 edição Na

XI Simpósio Internacional Internacional Simpósio XI . Na edição 388, de 09-04- 388, Naedição Assim Falava Zaratus na qual discute ideias de ideias discute na qual http://bit.ly/Hza O amorfaticomo – Ela vemapós Ela – , com Danilo , http:// –Pré

Ciclo ------Leia mais... Vale portal motivo. senta defeitos gravíssimosdo sistema. é contranão capitalismo, o masapre tão somente interesses privados.Ele racidade defendemque dos e apenas novacapitalista,mundo do semavo de Chicago. Oautor leva aumavisão os economistas deformadosna escola truculentosdos armadosdeplanilhas, citos:truculentosdos o armados eo para golpear a democracia, exér dois tência enviou aos paísesdominados, SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 • • • • • • • ly/1furl4Y. http://bit. em disponível IHU, – nos Unisi Humanitas Instituto do sítio Dia,de14-01-2008, no do Notícias Roberto Romanopublicada nas vicário que exigecracia, o Igreja opapel da e contráriaconservadora àdemo- ética a retoma Brasil do governo O vel emhttp://bit.ly/19tKNtU; edição 269, de 18-08-2008, disponí Robertosor Romano à IHUOn-Line de barro.Entrevista com oprofes- De ditadores aimperadores com pés em http://bit.ly/e6WHhp; ção 354, de 20-12-2010, disponível berto Romanoà IHU On-Line ro. Entrevista com oprofessor Ro- brasilei ético mercadejo e Niilismo em http://bit.ly/v0ujxe; ção 379, de 07-11-2011, disponível Roberto Romano à IHU On-Line, edi- sistema. Entrevista com oprofessor é, necessariamente, não Filosofia vel emhttp://bit.ly/1dDYNEv; edição 398, de 13-08-2012, disponí Roberto Romano àIHU On-Line blica”. Entrevista com oprofessor favor,repú- da não privilégios, dos Vivemos sempre sob oregime do anacrônicos. absolutistas “Somos http://bit.ly/1qw6LpZ; 428, de 30-09-2013, disponível em toRomano à IHUOn-Line,edição Entrevista com oprofessor Rober Constituição. da golpista gênese A vel emhttp://bit.ly/1jie8fo; edição 435, de 16-12-2013, disponí Romanopublicado na históriapela sada RobertoRomano, atraves vida uma . Entrevista com oprofessor . Perfil . de Roberto IHU On-Line , edi------, , , - - - Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 25 ------as seguintes perguntas: igualdade so perguntas: as seguintes para o quê?Igualdadequem e de bre a essas quem? anseioNo de responder indagações, a tradição filosófica cos tuma abordar a igualdade a partir de uma perspectiva normativa, no senti igualdade sobre do de que as teorias e justiça estão mais preocupadas em dizer como os homens “devem” agir que do igualdade da efetivação a para Nesse diapasão, podemos levantar podemos levantar diapasão, Nesse - - - “No caso concreto, a ‘justiça’ está em per está a ‘justiça’ concreto, “No caso em graduado é Luiz Olivier da Silva André a entrevista. Confira liberdade dos outros”, explica. dos outros”, liberdade sendo manipulada e construção, manente produzida não só pelas mãos de instituições burocráticas do Estado, mas, principalmente, sociais, nas relações por meio de sua inserção morais e políticas dosseres humanos”, sus correto e mais justo “O Olivier. André tenta que a concreto, no caso perceber, então, é, ao pon chegar e variações igualdade pode ter as pessoas, impondo um tra de diferenciar to grupos determinados para diferente tamento complementa. crianças”, as como pessoas, de Direito e em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. É mestre e doutor em Filosofia por essa mesma institui ção, com a tese Direitos Humanos e Exigên Leciona no curso por Direitos. cias Morais da Internacionais e de Relações de Direito Unisinos. independe independe de instituições descreve. estatais”, De um Estado que em argumenta O professor mocrático de Direito não há direito absoluto. ele um direito, que seja mais fundamental “Por sempre poderá ser flexibilizado ao serelacio que dizer significa Isso direitos. outros com nar usa humanos são iguais para os seres todos bem en do modo como as suas liberdades rem tenderem, desde que não interfiram na igual ------A discussão sobre a “igualda discussão A sobre IHU On-Line. IHU “iguais” ou “igualmente” – provoca com para importantes indagações preendermos o conceito de justiça. pois, uma relação de proporção entre entre de proporção pois, uma relação partes duas idênticas, não partes duas na medida que em que são diferentes, a algum no que tange se diferenciam a sua loca no mínimo, como, aspecto, e no tempo. no espaço lização de” – ou termos semelhantes, como - -

s formulações do imperativo ca tegórico (de Kant) apontam para absolutas, e universais prescrições

– A igualdade é um Na opinião do entrevistado, o mundo con opinião do entrevistado, Na prato de comida das outras crianças e, mesmo e, crianças das outras de comida prato que costumam fome, com quando não estão rer a mesma quantidade de alimento quefoi de mes crianças das outras servida ao prato ma a idade. justiça parecePortanto, estar pre humanas e relações nas sempre desde sente dãos. “Por incrível que pareça, até os animais até que pareça, incrível dãos. “Por animais da quando outros a rosnar tendem do que mais comida ganham mesma espécie ele próprio – o que contraria a tese de que a justiça seria um artifício oposição em ao na olhar o costumam também As crianças tural. ta o professor doutor André Luiz Olivier da André doutor o professor ta por e-mail à entrevista em Silva, de grupos exemplos de repleto é temporâneo que exigem maior igualdade e justiça, ao sus citarem uma postura crítica de seus concida para para qualquer outro objetivo aos “faça à regra se resumem formulações ulterior. Tais outros o que queres que façam a ti mesmo”, mutualidade, de reciprocidade, uma regra igual cumprida, traz que, se uma regra é, isto em os indivíduos que se encontram dade para uma apon determinada comunidade moral”, “A humanos (que os seres a todos que alcançam são iguais em dignidade) ao considerá-los finscomo em sicomomesmos, e meio nunca

André Olivier André IHU On-Line – Como podemos

fim, ao comparar e relacionar dois po dois relacionar e comparar ao fim, si. igualdade A é, entre los diferentes vinculada àquelas relações que todo que todo vinculada àquelas relações duas ao comparar humanoser realiza duas pessoas, en dois objetos, coisas, “justiça”? está e justiça da constitutivo elemento pensar a igualdade e a desigualdade desigualdade e a a igualdade pensar desde a perspectiva do conceito de Por Ricardo Machado Professor André Luiz Olivier da Silva debate a temática da desigualdade desde desde da desigualdade a a temática debate Luiz Olivier da Silva André Professor justiça de o conceito com atravessamentos estabelecendo jurídico-filosófica, perspectiva construção constante construção Igualdade e justiça, uma uma justiça, e Igualdade EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 26 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa mens, na Modernidade, com Hobbes natural à desigualdade entre os ho Aristótelesdade, jetos deumarelação. Se, na Antigui pessoas quesãotomadas como ob igualdade racional entre coisas e noção de justiça condizente auma para pensarmos como legitimar uma exemplo, apontam algunscaminhos Direito Natural eaoContrato, por ao se vinculam que filosóficas ções tradi As justiça. da discussão na final filosóficas consigam colocar um ponto tradição,melhor, ou essastradições essa que ache não embora justiça, e igualdade entre a relação sobre fletir a re ajudar nos pode filosófica dição tais conceitos? que autores o senhor fundamenta da justiça. argumentos elencadospor umateoria preque os mesmo modo do funciona ca, apressãonem sem igualdade por práti na que, esquecem mas razões, diferentes,ou iguais por taise quais como tratadas ser “devem” pessoas ou coisas quais dizer intentam justiça a sobre normativas teorias As dia. a te viabilizamseu dia no aigualdade em explicar a maneira como realmen ihuon276. (Nota da disponível em http://bit.ly/ está terial vista re da 276 edição à Limongi Isabel Maria política vida ra aentrevista confi filósofo, desse respeito A Bacon. Sir Francis de Oxfordfoi secretário de e Universidade na estudou Hobbes logia. Tambémpsico sobre físicae escreveu egoístas. por considerações apenas nados são impulsio os homens contrário, que ao Afirma, social. naturalmente ser um o homem seja que livro, Hobbes nega Neste política. teoria de trata (1651), famosa, obra mais Sua inglês. 2 ocidental. (Notada pensamento o influenciou mais que lósofo fi o muitos, por considerado, É cimento. história naturaleoutrasáreasdeconhe logia, poesia,retórica,zoologia,biologia, política, física,metafísica,lógica,psico no, destacando-senoscamposdaética, contribuições paraopensamentohuma tenderia porséculos.Prestou inigualáveis es se que pensar de modo um configurar doras datradiçãogrega–acabarampor um ladooriginaiseporoutroreformula por – filosóficas reflexões Suas tempos. os de todos dos maiorespensadores um gira, a.C.): 1 Aristóteles deEstagira (384a.C.–322 Thomas Hobbes (1588–1679): André Olivier IHU On-Line – Aliás, baseado em IHU On-Line filósofo nascido na Calcídica, Esta Calcídica, na nascido filósofo , concedida pela Profa.pela concedida , Dra. O conflito é o motor da o motor é conflito O , de 06-10-2008. O ma 06-10-2008. , de 1 IHUOn-Line IHUOn-Line relaciona a justiçaa relaciona – Penso queatra O Leviatã O ) ) filósofo 2 ------,

a hipótese metafísica do estado natu estado metafísica do hipótese a apontaram Modernos os Antigos, dos tural seresdos Ao contrário humanos. a ser vista como umapropriedade na outros. e razoável parae também si para os fazer acordose entender oqueéjusto na medidaem que seriam capazes de criariam, então,humanos Estado, o seresComo livresos seres e iguais, de naturalmente inata homens. aos igualda a justamente garantir para çãoEstadodo contratodo meio por – constru a é burocráticação o como – tentadosa inventar todauma constru e àesperança,seríamosque demodo quetangeSeriam iguaisno ao medo a liberdade eapropriedadeprivada. em direitosiguais comoindividuais, estadonatural, seriam homens os Nesse justiça. da convenção a mente, vençãovalores dos morais, principal a con justificar para igualdade de ral Kant Locke conhecimento científico, como até en até como científico, conhecimento de ser objeto Kant, segundo poderia, não si mesmo. em existiria que A coisa-em-si non chamou (que nos eacoisa-em-si os fenôme entre distinção uma beleceu esta Kant Hegel. para partida de ponto idealistas do se tornaramum século XIX, as quais filosofias nas e alemão tismo no roman impacto grande um teve Kant do Iluminismo. representante moderna, era da princípios dos filósofo grande mo como oúlti considerado fo prussiano, 5 da (Nota http://bit.ly/ihuon415. em ponível de Rousseau à modernidade política contribuições As sociedade? em viver a intitulada 22-04-2013, da 415 edição a confira e parlamentar.nal Sobreessepensador, constitucio republicano, ou monárquico governo um sugeriam os iluministas me, privilégios do de e ordens de RegiAntigo Revoluçãoa sociedade Contra Francesa. a influenciaram pensamento, do pressão livre ex a religiosa e a lei,tolerância todos perante de a igualdade defendiam Rousseau,de que e Diderot, Montesquieu sor do romantismo. iluministas As ideias Rousseaufrancês, precur um também é Uma das figuras marcantes do Iluminismo autodidata. compositor musical e lítico filósofo franco-suíço, escritor, teórico po 4 (Nota da empirista. considerado era Berkeley ge Geor e Hume Com David propriedade. e liberdade vida, de do homem, natural eo respeito aodireito constituída ridade auto da dos governadosdiante timento como noçãodegoverno o consen tinha que predecessor doIluminismo, glês, 3 Immanuel Immanuel Kant (1724-1804): JeanJacques Rousseau (1712-1778): Locke (1632-1704): John IHUOn-Line 5 ), isto é, entre o que nos aparece e o e nos aparece o que entre isto é, ), No quetangemoral, àigualdade tambémdecisi éumpensador 3 eRousseau IHUOn-Line ) 4 , a igualdade passa , aigualdade ) Somos condenados Somos condenados IHU On-Line filósofo in filósofo noume filóso , dis , de ------distribuição, comde coisas igualdade, aborda problemasbem atuais, como a filosóficas, tradições essas incorporar ses autores contemporâneos que, ao comunidademoral. Rawls se encontram emumadeterminada traz para igualdade que osindivíduos isto é, uma regra que, se cumprida, regra dereciprocidade, mutualidade, uma mesmo”, ti a façam que queres mem à regra “faça aosoutros oque tivo ulterior. Tais formulações se resu e nunca como meioparaoutro qualquer obje si mesmos, em fins como aoconsiderá-losem dignidade) iguais a todosos seres são (que humanos universaise absolutas, quealcançam prescrições para apontam categórico imperativo do formulações As mana. comhomens hu dignidade base na fluenciar o comportamento moral dos in para prescritivos juízos enunciar intenta prática, regra essa com e, co categóri imperativo o arrola Ele vo. que a tradição filosófica está mais está filosófica tradição a que como apontei naresposta anterior, escolares. vas para afrodescendentes em bancos de diferenciação, como cotas afirmati públicas com base em algum critério SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 nível em http://bit.ly/ihuid01. (Nota da (Nota http://bit.ly/ihuid01. em nível Rawls IHU ideias dos edição primeira a ainda, Confira, http://bit.ly/ihuon45. em nível tor de Uma da revista IHU On-Line 417 aedição ainda, Confira, http://bit.ly/ihuem02. ser acessadoem ética e lógica liberdade, zão, intitulado mero 2, cado o ihuon93. Tambémfoi publi sobreKant ética http://bit.ly/ em download para nível e liberdade razão, Kant: com otítulo obra dopensador à e vida à capa de matéria sua dedicou 03-2004, mento. Ade 22- número 93, On-Line IHU do entendi e tempo)pelascategorias formas pelas constituída seria e dos fenômenos, mundo ao assim, restringiria, se ciência clássica. a metafísica pretendera tão A IHU On-Line justiça da filósofo o Rawls: John sob otítulo Rawls, John a capa de tema seu dedicou 02-12-2002, de 45, número Press,University 2000). A of Moral Philosophy além de 2001), dos Povos tico 1997), Fontes, Martins 6 ihuon417. (Notada desafios e Imperativos hoje. sujeito, do autonomia JohnRawls (1921-2002): (São Paulo:(São e 2000) Ática, Nesse ponto, convém destacar, , de autoria de José Nedel e dispo de José Nedel autoria , de a priori a Cadernos IHU em formação (Rio de Janeiro: Martins Fontes, Martins Janeiro: (Riode , disponível em http://bit.ly/ em , disponível , teoria da justiça da teoria toi d jsia e John de justiça da teoria A , de 06-05-2013, intitulada , de06-05-2013, ) da sensibilidade (espaço sensibilidade da etrs n h History the on Lectures IHUOn-Line Emmanuel Kant – Ra – Kant Emmanuel (Cambridge: Harvard Harvard (Cambridge: ieaim Polí Liberalismo 6 IHU On-Line é um des filósofo, au filósofo, (SãoPaulo: , que pode , que Cadernos O Direito ) , dispo , dispo nú A ------

Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 27 ------– Aristóteles abor André Olivier André No caso da justiça distributiva, Aliás, não resta dúvida de que Aliás, não resta que o concei On-Line – Por IHU entre o Estado e os seus cidadãos se o Estado entre à distri na igualdade quanto traduz e honrarias de bens, riquezas, buição os seus cidadãos. Como entre cargos esses bens? Como melhor distribuir igualdade? – deve com distribuí-los perguntar-se não só todo governan o que tem o cidadão, também mas te, divisão vinculado à justa seu interesse Para pública. da coisa e distribuição ficiente para resolver problemas os contemporâneos? de equanimidade Em contrapartida, quais são as po perspectiva? desta tencialidades da a justiça a partir de dois sentidos de igualdade, um sen a noção para tidoproporcional e outro numérico. diante estamos caso, No primeiro pessoais que se daquelas relações de algum desiguais em razão tornam re precisam e que, por isso, ilícito ato No perdida. a igualdade que foi tomar segundo, estamos diante da justiça distributiva e da boadivisão dos bens da dos governantes por parte públicos pólis (cidade-estado). Em ambos os põe que virtude uma é justiça a casos, na prática dos homenso é, Isto medida das coisas. a justa e o equilíbrio meio-termo da justiçacorresponde a de igualdade, seja en uma proporção cidadãos), seja entre é, iguais (isto tre e os cidadãos. o Estado entre na relação a igualdade que se busca mar de igualdade, contemplando as de igualdade,contemplando mar básicas. mais necessidades suas não só precisamos estabelecer dife é como as pessoas, entre renciações vida na isso o que fazemos justamente Ninguémou coisa nenhuma é prática. pessoa igual a outra absolutamente do as coisas Todas coisa. ou a outra mundo – o que inclui os animais hu entre alguma diferença manos – têm fa não estaríamos si. Do contrário, de igualdade lando de uma relação que são diferentes. duas coisas entre é saber se a divisão que fa A questão individuais, com das liberdades zemos é a mais justa base nessas diferenças, – o que não deixa e equânime possível sem em aberto, de ser uma pergunta resposta. to de igualdade desde mais alinhado Aristóteles, à é meritocracia, insu ------– A igualdade – A no estatais” e independe e independe André Olivier André O caso das crianças e dos e incapa das crianças O caso estar presente presente estar de instituições de instituições “A justiça parece parece justiça “A relações humanas humanas relações desde sempre nas nas sempre desde seja para adultos. Ao diferenciar, não Ao diferenciar, adultos. seja para desigualdade entre se quer trazer mas, pelo contrá e adultos, crianças pata em as duas partes colocar rio, dade dos adultos para realizar uma sé realizar para dade dos adultos rie de atividades,como, por exemplo, figurar como parte em processo um com refletir para pararmos Se judicial. de que crianças veremos mais vagar, com diferença, com tratadas ser vem dife e tratamento específicos direitos – jus aos adultos relação em renciado a sua e proteger manter para tamente pessoa humana. igualdade enquanto Não faz sentido, pois,atribuir direitos crianças, na medida mesma seja para desigualdades. O que aconteceria, desigualdades. O que aconteceria, crian tratássemos se por exemplo, do mesmo exatamente e adultos ças a pro então, modo? estaríamos, Não desigualdades? e a estimular vocar emble a vida civil é sempre para zes mático para mostrarque a igualdade não se concretiza enquantovalor ab sejam livres os adultos Embora soluto. para, por exemplo, celebrar negócios o mesmo não se pode dizer jurídicos, que dependem da liber das crianças, de milimétrica e rigorosamente igual e rigorosamente milimétrica de Aliás, a distorções. – pode provocar igualdade absoluta, no sentido deto milime humanos serem dos os seres To insustentável. iguais,é tricamente humanos são diferentes dos os seres (não idênticos)entre si e, justamente ser tra devem nem sempre por isso, tados a partir de uma igualdaderasa essas dife enxergar Não e absoluta. os seres todos em que existem renças graves humanos pode, sim, ocasionar sentidoabsoluto isto – é, a igualda ------IHU On-Line – De IHU que manei igualdade pode se transformar em se pode transformar igualdade “desigualdade”? ra uma espécie de totalitarismo da uma espécie de totalitarismo ra humana desde quando começamos a humana desde quando começamos dos de por igualdade diante reclamar o mes e exigindo mais, pressionando mo tratamento. desde sempre nas relações humanas nas relações desde sempre A estatais. instituições de independe e justiça parece estar presente na vida alimento que foi servida ao prato das servida ao prato que foi alimento de mesma idade. Por crianças outras tanto, a justiça parece estar presente comida das outras crianças e, mesmo e, crianças das outras comida costu fome, com quando não estão mam querer a mesma quantidade de tese de seriaque umtese a artifício justiça As crianças ao natural. em oposição de olhar o prato costumam também vel que pareça, até os animais tendem os animais tendem até que pareça, vel animais da quando outros a rosnar comida mais ganham espécie mesma a contraria que o – próprio ele que do mais igualdade ao pressionarem os mais igualdade ao pressionarem comportarem a se seus concidadãos incrí modo. Por de um determinado rido. O mundo contemporâneo está está rido. O mundo contemporâneo que mostram de exemplos recheado pequenos grupos de pessoas exigindo essas pessoas passam a reivindicar essas pessoas passam a reivindicar o mesmo a exigir e os seus direitos confe é que aos outros tratamento nar com a desigualdade, principal nar com quando o desigual lhes afeta mente A partirde então, consideravelmente. da igualdade. As reivindicações por da igualdade. As reivindicações igualitário e por tratamento direitos que mostrar nos para dão subsídios indig a se humanos tendem os seres e políticos do mundo um procedimento neo por meio de contemporâ descritivo do fenômeno justiçada e a igualdade se faz presente nas rela presente a igualdade se faz podemos humanas. Inclusive, ções morais fenômenos muitos entender normativa da igualdade e justiça, da sim se muito penso que ganharíamos como compreendêssemos plesmente abordagem abordagem prescritiva do fenômeno da igualdade e da justiça. Deixando de lado a abordagem dogmática e coisas do mundo. Eu não sou muito do mundo. Eu não sou muito coisas a essas visões. Não concordo afeito de racionalidade o excesso nem com a nem com nessas teorias, presente atenta atenta a uma abordagem prescritiva da justiça intentae dizer as como racionalidade, com dividir, vemos de EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 28 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa nos concursosnos públicos para aMagis Pensemos,melhor uso. porexemplo, coisapública, visto que, com ela, fará vantagensciar das benesses da e das benefidevese quem outrosé os que le quesetornarmerecedor mais do aqueles consideradossão que aque cidadãos, dentre que, visto pólis, da aplicado aomérito de cada cidadão diferenças. agir equanimemente ao reconhecer se trata deser mas, sim, de desigual, entre umacriança eumadulto.Não naturais,são como adiferença quehá base em diferençasfundo, que,no justoé mais distribuir as coisas com telescasos,que, emalguns menciona Aristó época, da contexto o lado de nas e falagrego. oidioma Deixando como quenasceuem Ate ocidadão vistas àquelesquemerecem mais, das coisas exteriores deve se dar com de modoqueadistribuiçãocidadãos, entre aqueles que eram considerados apenas dava se divisão Essa pólis. da assembleias comoas coisas dividir de a partir discutia se quando blica, pro do cesso dedeliberaçãocoisada pú participavam não idosos e ças, mulheres, escravos, estrangeiros todos eram consideradosCrian cidadãos. nem Aristóteles de época na cargos ehonrarias doEstado. ganhardistribuiçãona mais bens, dos outrose, emrazão disso, merecem valem,alguns inclusive,que do mais merecemalguns mais doqueoutros, natureza que de modo homens, dos à atrelada está distributiva justiça na ência lógica e progressiva. A igualdade maior doqueooutro, em uma sequ tamanho, e um intervalo acaba sendo os intervalosnão possuemomesmo 8, e assimpordiante. Reparem que 16, o intervaloe soma é maiorainda 8, o intervaloparaamplia 4;de8para meros4 ao do se pula soma2; quando do2 para o4, o intervaloentre esses nú se pula Quando descontínuo. de umnúmero para ooutro demodo 4, 8, 16, 32, 64, etc.,se pula quando como asequêncianumérica entre 2, uma descontínua, de e geométricaproporção partir a igualdade da de vista ponto esse justifica e coisas das divisão a boa definir se para critério um como mérito o apontaAristóteles questionamentos, esses a responder O mesmoraciocínioser pode Nesse ponto, cabe lembrar que ------um contrato social a partir de dois de partir a social contrato um de Rawls adoção a legitimar John é (1921–2002) de justiça da teoria da capitalista? proposta deleacerca da sociedade igualdade nas sociedades e qual é a a garantir pode Rawls de justiça da pre eapenaspara omelhor? de interior? Pordar acoisa que sem cidade sua da futebol de time queno ção devida, aostreinamentos dope todoo seutempo, sem a remunera dedicadojogador davárzea, doa que se convocar, na seleção de futebol, o a tocar música? Nãoseriaocasode incentivá-los de sentido no musicais, tão começandoa tocar instrumentos es que àqueles flautas distribuirmos mos certos Nãoseriaocasodisso? de parairá quemnão tocá-las.Mas, esta que não por faria sentido distribuir flautas até flauta, a receber deveriam flautistas melhores os que Diríamos recebê-las? mereceria Quem flautas? Quem deveriacidadãos. receber as seus os entre flautas distribuir que se Estadovamoso e que plo supor tives exem a outro Vamos time. do tática funçãodesempenham asua lhor na seleção osjogadores me que país do na ver queremos pois nós, de muitos Os melhores jogadores do país,dirão Quem o seutécnico deve escalar? mos naSeleção Brasileira defutebol. esses cargos?Para descontrair, pense Quem gostaríamosde ver ocupando traturapara ou Ministério o Público. ser flexibilizado ao se relacionar com outros direitos” sempre poderá AndréOlivier IHU On-Line – Comoa teoria fundamental que sejaum direito, ele “Por mais –Apretensão

------e hipotética, Rawls quer demonstrar quer Rawls hipotética, e sustentarão asinstituições sociais. as premissasigualdade, que iniciais deliberar e escolher, em patamar de por isso, os seuspactuantes podem conheceseu lugar o e, sociedade na mento de igualdade, ninguém inicial tura básicaNesse mo sociedade. da a estru governar devem que justiça véuo deignorância,de princípios os as partes contratantes escolhem, sob de ignorância, uma situação naqual Trata-se, em sociedade. véudo pois, vida própria sua a regular para sejam contrato do as cláusulas tuam de que os seresa qual segundo pac humanos e livres;iguais são umaposição ideal equitativa; uma situação todos onde os homens liberdade de hipotética posiçãoisto original, é, uma situação supõe, como todo contratualista, uma e a diferença. Para tanto, Rawls pres fundamentais:princípios aigualdade coisapública, a atribuição igualitária e fomenta adistribuição igualitária da social justiça promove princípios roA aplicação princípio. desses dois pretendidaa igualdade primei pelo fato, de garantem, e compensatórios benefícios provocam porque justas nômicasfundo,que, no e sociais são eco “desigualdades” promove rença primeiroisso,Com princípio. adife ge provocadas as desigualdades pelo outro,diferençada oprincípio corri são, de imprensa, de crença, etc. Por de expres liberdade como políticas, direitos e respeitandoas liberdades aos seresduais outorgando humanos, buiçãomesmasliberdadesdas indivi provoca da igualdade princípio aatri concluisociais, Rawls. Por umlado, o instituições as relaçãocom sua e soas pes as entre justiça diferençaproduz rasa, mas, sim,pormeiodadiferença. igualdade uma em base com não tiça jus da princípios os equitativo modo seresos tendem humanos aajustar de e, sem saber a suaposição nomundo, coisaum consenso não que original, justiçada sobre princípios outrada os tomarpodemos como ponto parti de ção, Rawlsintenta mostrar não que pressuposi dessa partir A diferença. a e igualdade a justiça: da princípios sociedade, elastendem aadotar dois os seuslugares e posições na sociais desconhecemas pessoas que, quando SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 Ao pressuporessa situação ideal O equilíbrio entreO equilíbrio e igualdade ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 29 ------, edi- Entrevista com professor professor com Entrevista , edição 383, disponível em em disponível 383, edição , , edição 369, dis 369, edição On-Line, IHU A igualdade emergente da Cons igualdadeA emergente tituição de com Entrevista 1988. Luiz Olivier da Sil André professor IHU On-Line a Revista para va ção 428, disponível em http://bit. ly/1lvXl8F; poder Judiciárioexemplar é “O quando o criminosopobre”. En é Luiz André professor com trevista IHU a Revista para Olivier da Silva On-Line http://bit.ly/vsQbH0; Os limites da razão e um ceticismo mitigado. - a Re para Luiz Olivier da Silva André vista em http://bit.ly/omMPLa. ponível • • • versar sobre sexo com jovens e ado e jovens com sexo sobre versar pois crianças, com inclusive lescentes, o os olhos para não podemos fechar adolescentes e de que crianças fato vez cada o sexo com contato tomam proi melhor: mas o que é mais cedo; birmos o sexo em todos os sentidos ele? sobre abertamente ou falarmos Leia mais... aquele ideal de igualdade absoluto é igualdade ideal de aquele absoluto inal não mais do que miragem uma é, e correto O mais justo cançável. concreto, caso no perceber, então, variações que a igualdade pode ter as de diferenciar ao ponto e chegar di pessoas, impondo um tratamento de grupos determinados para ferente caso No as crianças. pessoas, como das concreto crianças, não serve a ló de que a igualdade aquiloé que gica O sem exceções. todos, é igual para redução de públicas políticas das caso de danos mostra que fazer justiça é, apenas diminuir determina às vezes, aos se dos danos provocados que são novamente humanos. Pensemos res de opção e na liberdade nas crianças de sexo a falar No que tange sexual. melhor é vezes, muitas crianças, com umaincentivar política de redução de danos do que partir uma para política proibitista. Hoje em dia, nãofaz mais con e falar de deixar sentido nenhum ------

– O grande desafio desafio – O grande homens” ao mundo ao mundo foi trazê-la à trazê-la foi realidade das realidade cotidiano dos cotidiano do campo das do campo André Olivier André Trazer a Trazer justiça aocaso concreto pessoas. Tirá-la ideias e trazê-la da justiça sempre sempre da justiça “O grande desafio desafio grande “O distinções. Quando nos aproximamos da realidade, a visão que da tínhamos justiça parece mudar que a perceber pois começamos ção, colora de caso concreto. As pessoas exigem e As pessoas exigem concreto. caso elas que umas às outras; pressionam acaba e essa liberdade liberdade rem no anseio, aos outros, sendo oposta igual que é aos ou de dizer inclusive, eles. quanto livre que é tão tros, O mais comum fácil. não uma tarefa é é pensarmos a comojustiça um ideal. a igualdade, com sempre Isso ocorre e pensamos que quando raciocinamos a todos tratar sempre é o mais correto iguais,sem milimetricamente como diano dos homens, ao caso concreto. concreto. diano dos ao caso homens, No caso a concreto, “justiça” está em sendo mani construção, permanente mãos pelas só não produzida e pulada Estado, do burocráticas instituições de por meio de sua principalmente, mas, e sociais, morais nas relações inserção políticas dos seres humanos. Embora a justiçavenha a ser pensada a partir uma abstração, como de idealizações, de o fato de vista não podemos perder dos vida na presente está justiça a que vinculada ao sempre homens e ocorra da justiça semprefoi trazê-la àreali dade das pessoas, tirá-la do campo das ideias e trazê-la ao mundo coti ------– Para responder responder – Para IHU On-Line – Quais são os desa os são – Quais On-Line IHU Todos nós Todos somos iguais no que André Olivier André IHU On-Line – Garantir maior ta-se de um conceito em permanente em permanente de um conceito ta-se quê? Por construção? fios postos à busca daTra “justiça”? intolerância entre as pessoas devem as pessoas devem entre intolerância ga expressão de sua liberdade a ter pelo Estado? rantida almente livres para propagandear propagandear para livres almente e o preconceito? a discriminação Aqueles que propagam o ódio e a te somos ou devemos ser livres para para ser livres ou devemos somos te o que pensamos? Grupos neo dizer de posturas ou defensores nazistas machistas e homofóbicas estão re sobre ideologias políticas e práticas práticas e ideologias políticas sobre que podemos Mas será religiosas. a ideia de que realmen a sério levar dida em que são livres para dizer dizer para dida em que são livres tudo aquilo que pensam; são livres se posicionar publicamente para Peguemos a liberdade de expressão de expressão a liberdade Peguemos todos de que na regra e pensemos são iguais na me humanos os seres sam ser calibradas por instituições por instituições sam ser calibradas não excesso que o seu para estatais, da de o exercício a ponto transborde abuso. em transformar se liberdade des não pode servir obstácu des como do da liberdade o exercício lo para preci as liberdades isso, Por outro. tange às liberdades individuais. No individuais. No às liberdades tange dessas liberda o exercício entanto, do modo como bem entenderem, bem entenderem, do modo como desde que não interfiram na igual li dos outros. berdade nar com outros direitos. Isso significa humanos são os seres que todos dizer as suas liberdades usarem iguais para dades públicas – que possa ser consi – que possa ser dades públicas mais fundamen Por absoluto. derado ele sempre que seja um direito, tal poderá ser flexibilizado ao serelacio a essa pergunta, é preciso observar observar é preciso a essa pergunta, que, em um Estado Democrático de as liber – como não há direito Direito, casos de incitação à intolerância reli à intolerância de incitação casos cultural? giosa ou de racismo igualdade pode significar certasres trições à liberdade? Por exemplo, os de inclusão que não de pessoas con o auxílio sem de ter exercer, seguem os seus direitos. ceiros, de direitos e liberdades individuais, liberdades e de direitos da coisa a distribuição também como pública por meio de políticas públicas EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 30 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa Por Márcia Junges eRicardoMachado |Tradução: Claudia Sbardelotto sobre trabalho, desigualdadeeeducação nos Estados Unidos Joseph McCartin,pesquisadordaUniversidade deGeorgetown, traça umpanorama neoliberal daliberdade desigualdade diante domito A “redescoberta” da riqueza exacerbam atendência inatacapi do à previdênciaapoio e a tributação social da neoliberais,a reduçãoincluindo regulação,da defendidas pelos políticas próprias as que tra provamque dados Além disso, isso. elemos em outras nações avançadas ondeexistem uma realidadenos Estados bemcomoUnidos, mostra queospadrões queeledescreve são “Piketty estadunidense. capitalismo ao lação a desfazer 2013) ajudou Seul, mitoscom re XXI – Século no O Capital Piketty Thomas de livro o que A dade desde a perspectiva educacional, o pes perspectiva o educacional, a desde dade desigual à relaçãoexploradora”, Com avalia. se tornarãocada umasociedade vez mais rendadeve serrestaurado,então ou EUAos crescimento o cimentoprodutividade e da da mãos deacionistas. entre Oequilíbrio o cres as para mais vez cada ido tem produtividade A riquezadade. esse aumentopor criada da produtivi sua à proporção em sobem não já longoao tempo, do seus rendimentos masos produtivos mais ser a continuam balhadores “os tra 1980 anos dos partir a que recorda McCartin trabalhadores, dos vista de ponto de forma aajudarospobres”, complementa. deve desempenhar naregulação daeconomia de exclusão”, e defende a função que o Estado o queele desigualdade, chamade“economia lucros.O Papa Francisco condenaa crescente economia emvezpessoas, das a serviço dos da Igrejasociais trinas queapelampara uma convincentesdências suportam que asdou IHU On-Line à e-mail por entrevista em McCartin, Joseph desigualdade”,consideraproduzir de talismo Ao analisar a problemática a partir do a partir problemática a analisar Ao quisador Joseph McCartin considera McCartin Joseph quisador dos Unidos,oprofessor doutor e pes a conjunturao analisar atual dosEsta . “O livro de Piketty fornece evi fornece Piketty de livro “O . Le capitalau XXIeSiècle (Paris: ------podem renegociarpodem astaxas dejurosde seus educaçãosua universitária percebemnão que a financiar para emprestado dinheiro pedem igualitárioà educação EUA.nos “Aqueles que acesso o mais ainda dificulta que o subiram, alertaquisador que oscustos dasfaculdades 1997). Press, Carolina North of University The Hill: 1912-21 Relations, Labor American ofModern trial Democracyandthe Origins e lection 2011), America that Changed the Strike and Controllers, fic Course: RonaldCollision Reagan, theAirTraf versidadede Georgetown. Uni na Poor Working the and Labor for tive balho nos EUA e diretor da Kalmanovitz Initia vel universitário”, diagnostica opesquisador. acesso a uma educação até de qualidade o ní economia mundial, nem têm garantido o livre na coletivamente negociarem e organizarem tegidoa liberdade trabalhadores dos dese livre circulaçãode capitais, têm elesnão pro os direitos depropriedade, livre comércioe países avançados sãorápidosem reconhecer tornouantagônica Enquanto àigualdade. os a liberdadeforma deuma tãoestreita se que definido têm ocidentais sociedades as que é problema do “Partecrescer”,pondera. vai só educacional,essa disparidade a desigualdade corrigirA menosquepossamos os mutuários. ger os credores e criar uma maiorcarga sobre ciar suahipoteca. As leis servem para prote prietário de uma casa pode fazer para refinan um pro que forma mesma da empréstimos Labor’s Great War: The Struggle for Indus Confira aentrevista. tra em especialista é McCartin A. Joseph (New York: Palgrave-Macmillan,2004) American Labor:A Documentary Col (New York: Oxford University Press, University OxfordYork: (New SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 É autorlivros dos (Chapel ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 31 ------) – A recente – A recente – O Papa Fran – O Papa IHU On-Line disponível em http://bit.ly/ , ? 4 IHU On-Line – Qual é a exatidão Joseph McCartin Joseph McCartin 4 Mais informações sobre o caso podem ser lidas no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, nas Notícias do Dia, de 10-06-2014 WW5oHD. (Nota da dos Estados Unidos, precisamos acei Unidos, precisamos dos Estados um maior senso de responsabili tar dade pelo florescimento daforma de está Francisco que o Papa economia censurando. nação. Mas a sua declaração mostra mostra Mas a sua declaração nação. sobre dosede ignorância uma grande da economia real o funcionamento Unidos. Como alguém dos Estados pode olhar para a atividade emWall Street ao longo da última década e tam nos EUA que a economia não ver uma “dis funcionado como tem bém torção explorativa” para o benefício muitos? de em detrimento de poucos da afirmação docardeal Dolan que de o capitalismo praticadoPapa pelo criticado aquele é não EUA pelos Francisco? uma dispensa papal não oferece cisco especial para os Estados Unidos. Nós não somos menos culpados do que for depaíses umaoutros pela prática as pessoas que fere ma de capitalismo dado o poder ide Com efeito, pobres. ológico, cultural, econômico e militar norte-americano é um “capitalismo um “capitalismo é norte-americano virtuoso” declaração do cardeal Timothy Dolan na intrigante, Journal é Street no Wall melhor das hipóteses. Nela, o cardeal parecia indicar que as recentes críti a forma sobre Francisco do Papa cas do mundo estão as economias como eram não atualmente trabalhando destinadas deforma alguma àecono Unidos. Ele escreveu mia dos Estados pessoas ao redor que muitas que “o do mundo experimentam como ‘ca aos não é reconhecível pitalismo’ e estadunidenses”, que “o que passa como capitalismo” nos “novos países industrializados” é “uma explorativa distorção em benefício dos pode rosos e Dolan ricos”. parece aceitar o de argumento dos “excepcionalistas”, Unidos são diferentes que os Estados de qualquer outra de alguma forma - ) ------) ) IHU On-Line ): argentino fi Evangelii gau Evangelii , – O livro de Pi – O livro 1 IHU On-Line IHU On-Line A exortação apostó A de que o sistema econômico econômico de que o sistema 3 . Pikettyargumenta que, sem 2 IHU On-Line – A partir da pers Joseph McCartin IHU On-Line – Tomando em em Tomando – On-Line IHU Evangelii gaudium: Papa Francisco (1936 Francisco Papa 3 Timothy Michael Dolan ou Cardeal Do Timothy 3 lan (1950): é um cardeal estadunidense, Arquidiocese de arcebispo católico, da Nova Iorque. (Nota da 1 lho de imigrantes italianos, Mario Jorge atual é o Bergoglio chefe de estado do da Igreja Católica, su e Papa Vaticano Bento XVI. É o primeiro cedendo o Papa papa nascido no continente americano, o primeiro não europeu no papado em mais de 1200 anos e o primeiro jesuíta a assu mir o cargo. (Nota da (São Paulo: 2013). (Nota da (São Paulo: 2 lica Evangelii Gaudium, publicada no dia 24 de novembro de 2013, documento é o que descreve o programa do pontificado A Francisco. Evangelii Gaudium. do Papa alegria do Evangelho. Sobre o anúncio do Evangelho no mundoatual é publicada, e Loyola no Brasil, pelas Editoras Paulus ao Estado que redescubra responsabi que redescubra ao Estado na a encolher lidades que começaram “responsa A do neoliberalismo. era bilidade” do Estado para promover o “fundamental” é ele, diz comum, bem e “não pode ser delegada”. pectiva da Doutrina Social da Igreja, cardeal do afirmação a percebe como Dolan dium intervenções políticas, capitalismo o da de um aumento a produzir tende condena Francisco sigualdade. O Papa desigualdade, queo ele a crescente chama de “economia de e exclusão”, deve que o Estado a função defende da eco na regulação desempenhar a ajudar os pobres. forma nomia de uma po é de Francisco O documento de apelar pelo fato declaração derosa ção do Papa Francisco do Papa ção temas temas financeiros são capazes perpetuar a de injustiçaestrutural e o social? pecado convincentes evidências fornece ketty as doutrinas sociais da que suportam uma econo que apelam para Igreja dos vez mia a serviço das pessoas, em lucros. Pode-se verificar uma grande de as conclusões entre ressonância Piketty, digamos, e recente a exorta consideração a leitura de “O capital capital de “O leitura a consideração a Doutrina e também XXI” no século Social da Igreja, qual é o nexo entre sis e os mercados os como a forma ------– Piketty de – Ao analisar – Ao analisar os Joseph McCartin IHU On-Line – Em que sentido Joseph McCartin Joseph IHU On-Line – Quais são as re as são Quais – On-Line IHU da desigualdade documentada por da desigualdadedocumentada Piketty. políticaseconômicas da maioria dos XX, século do fim no avançados países o aumento assim a base para lançou ma abrangente na década de 1980. A na década ma abrangente que veio ideologia do neoliberalismo, mundial e as a dominar a economia das na tributação de ganhos de capi de ganhos das na tributação dos mais ricos nose rendimentos tal de for sendo desmontados – foram de] que foram erguidos nas nações nas nações erguidos de] que foram meados do em avançadas industriais acentua reduções século XX – como monstra que os freios sobre a acumu sobre que os freios monstra socieda [da no topo de riqueza lação rização da economia é o sistema que sistema é o economia da rização maioria e na EUA nos em voga está dos países? a obra de Piketty demonstra que o concepção enquanto neoliberalismo financei a e homem do economicista produzir desigualdade. produzir regulação, apoio à previdência social apoio à previdência regulação, exacerbam da riqueza e a tributação de do capitalismo inata a tendência isso. Além disso, ele mostra que as ele mostra isso. Além disso, próprias políticasdefendidas pelos da incluindo a redução neoliberais, uma realidade nos Estados Unidos, nos Estados uma realidade avança nações outras em bem como dados que provam das onde existem descrever como “excepcional”. descrever Ao como in “excepcional”. mostra Piketty de ser excepcional, vés são descreve que ele que os padrões coberta ajuda a desfazer os mitos que os mitos ajuda a desfazer coberta estaduniden capitalismo o encobrem de gostam que seus defensores se, que a taxa de retorno sobre o capital o capital sobre de retorno que taxa a de crescimento a taxa a exceder tende Essa des um todo. como da economia que, sem a intervenção do governo, governo, do a intervenção sem que, um au a produzir tende o capitalismo de desigualdade,já nos níveis mento dados de uma série de países durante dados de uma países série de durante Piket de tempo, período um longo ty demonstra de forma convincente cana no que se refere ao aprofunda ao que se refere no cana da desigualdade? mento flexões cruciais que flexões a deobra Piketty norte-ameri a economia sobre lança EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 32 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa rio de uma casa pode fazer para refi para fazer pode casa uma de rio mesmada formaum proprietá que as taxas de juros de seus empréstimos percebem que nãopodemrenegociar universitária educação sua a financiar pedem dinheiroque emprestado para educaçãouma universitária. Aqueles compessoas dinheiro menos obter as para difícil mais muito torna que o versidadesprivadas quanto estatais, faculdadeda subiram, tantoem uni faculdades.Enquanto isso, custos os no Médiooupara serem aceitos nas Ensi o terminar para dificuldade têm com baixade educação qualidade alunos Os recursos. de graves déficits calizadas em bairros pobres sofrem de a ter recursos abundantes; escolas lo em bairrosdas com casas ricas tendem sobre a propriedade. Escolaslocaliza principalmenteciadas impostos pelos finan são públicas escolas as Unidos, educação.Infelizmente, Estados nos o acessodesproporcionala umaboa chave dapromoção é desigualdade da mercado? nônimo tão somentede liberdade de sociedade que estaem se tornou si cipais limites da igualdade numa de cada vez maisexploradora. tãoEUAos setornarãosocieda uma rendada deve serrestaurado,en ou o crescimento e produtividade da to nistas. entre Oequilíbrio o crescimen cadavez para mais de acio mãos as ido tem produtividade da aumento esse por criada riqueza A dutividade. não sobemem proporção àsuapro tempo, masosseusrendimentos já do longo ao produtivos mais ser a am continu trabalhadores Os rompida. foi relação essa 1980, anos dos partir vos, elesviram suarenda crescer. A produti mais tornaram-se lhadores juntos.trabaos em que Na medida rendimentosreais médios andavam de dotrabalhoe o crescimento dos produtivida da crescimento o modo, destaca.Entre 1945 e 1980, grosso básica dacrescentese desigualdade EUA? ração e desigualdade no trabalho nos são visíveis osmecanismos de explo oeh McCartin Joseph IHU On-Line – Quais são os prin McCartin Joseph sentido que Em – On-Line IHU –Umamedida – Um fator-– ------

últimas três décadas só aprofundaram organizaçãotrabalhodo longoao das As mudançasmínimas. nanatureza e sindicatosdos enfrentam sanções e rompema lei violam esforços os que empregadores Os letivamente. organizar sindicatos enegociar co têm poucoparaauxílio direito o de trabalhadoresEstados nos Unidos que existelocais nos de trabalho. Os de poder é a disparidade sigualdade acima, aoutrafonte principal de educacionalgualdade mencionei que cado imobiliário, que reforça adesi expressões maisevidentes? tais da desigualdade quais e são suas fundamen origens as são quais dos, velt comoo presidente FranklinRoose necessidade”,passar sem viver de de pobresos que tenham“liberda uma garantir para suficiente o feito têm atélidade o nível universitário, nem livrea umaeducação acesso dequa o garantido têm nem mundial, nomia eco na coletivamente negociarem e trabalhadoresdos deseorganizarem têmeles não protegido aliberdade mércioe livre circulaçãode capitais, os direitos depropriedade, livre co avançados sãorápidosem reconhecer nica Enquanto àigualdade. ospaíses ma tão estreita que se tornouantagô for uma de liberdade a definido têm ocidentaisas sociedades blema éque tagônicos nas sociedades ocidentais? desigualdadetornaramdade e se an liber medida que vista,pontoem de dade sóvai crescer. educacional,disparidade a desigual corrigirmenos quepossamos essa maior carga sobreA mutuários. os para proteger os credores e criar uma hipoteca.sua nanciar servemAs leis 1945): 5 de 1930.(Notada depressão grande da nação a emergido tendo americana, história da populares do mais século XX.Foiumdospresidentes da história centrais figuras das uma É considerado vezes presidente. duas de mais asereleito o único (1933-1945), FranklinDelanoRoosevelt (1882- 5 afirmou certa vez. Joseph McCartin Joseph desse partir A – On-Line IHU Joseph McCartin Joseph IHU On-Line – Nos Estados Uni 32º presidente dos EstadosUnidos presidente 32º IHUOn-Line – Além do mer –Alémdo –Partepro do ) ------organizar sindicatos e negociar co Unidos precisam obter opoder de tudo, ostrabalhadores dosEstados rentes camadas sociais? aplicado aos cidadãos suas difeem pio da igualdaderealmenteque seja EUA, a fim de dar conta de um princí nos trabalho do fundamentais safios desigualdade. empregadores etem exacerbado a temisso direcionadopoder parao os os trabalhadores notrabalho.Tudo dores para rastrear implacavelmente ráter temporáriocomputaos e usam tratam trabalhadores apenas em ca em empregos de tempo parcial, con formam trabalhos em tempo integral trabalhopara subempreiteiros, trans terceirizam cada vez maispostos de de poder.desequilíbrio o As empresas tar e corrigir esses problemas. dar uma vontade política para enfren ditoé possívelque cadavez maismol enfrentamos sejamenormes, eu acre religiosos.Embora problemas os que Papado Francisco e de outros líderes moral liderança a e políticos madores dicatos, trabalhadores-ativistas, refor como Thomas Piketty, estudantes, sin pelaobrado moldadas deestudiosos excluem.conversasEssas estão sen economiascriando exploramque e como corrigir asfalhas profundasque estão sobre discutindo estão soas públicosestão crescendo, easpes xicos.Em muitas nações, os debates tó efeitos seus e desigualdade da to aumen o negar difícil mais vez cada tornou-se anos, últimos Nos rançoso. questionado? acrescentaralgum aspecto não empregadores. lação entre ostrabalhadores eseus a restaurar algumequilíbrionare as nossasleis trabalhistas de modo idade. Precisamos atualizar erever que agora têm de quase umséculo dadas pornecessidadesepremissas foram estabelecidas em 1930 e mol ção trabalhista dosEstados Unidos legisla a para bases As letivamente. SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 oeh McCartin Joseph IHU On-Line – Quais são os de oeh McCartin Joseph IHU On-Line – Gostaria de –Acimade – Estouespe ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 33

------O império universal Os prismasGramsci de (São Paulo: Ícone, 1998). Ícone, (São Paulo:

Confira a entrevista. Confira O tema da desigualdade, por ser comple da desigualdade, por ser O tema Marcos Del Roio é formado em História de de Roma Tre. Atualmente, é professor de é professor Atualmente, Tre. de de Roma Ciências Políticas da Universidade Estadual Filho – Unesp/FFC. Júlio Mesquita de Paulista Quando as Oriente. de Marxismo e É autor (São Paulo: os centros. tornam-se periferias 2009), Editora, Ícone e 2005) Xamã, (São Paulo: e seus antípodas xo, exige a busca de análises mais densas, a busca exige xo, modos de enfrentamento, quem sabe outros de uma construção “A racionalidades. outras prazo, de largo é processo hegemonia nova da e educação pois demanda a organização da sua que os eleve massa de trabalhadores no cultura, a uma nova espontânea rebeldia so uma nova saberes, hábitos, costumes, vos ciabilidade enfim. Seria arealização de uma de num processo intelectual e moral reforma capitalista o poder contra de posição guerra que consubstancia no Estado, e na produção o ria uma dualidade de poder e aproximaria momento de ruptura revolucionária”, argu o entrevistado. menta de São Ciências e Sociais pela Universidade pela Políticas Ciências em mestre USP, – Paulo pela USP. na mesma área e doutor Unicamp Especializou-se em PolíticaInternacional na de Universidade Milão e cursou pós-doutora e na Universida do na mesma universidade Estado Estado político. No processo de desaparição no movimento? da desigualdade,o que surge uno na humano, do gênero a liberdade Surge uma vida social de indi surge sua diversidade, suas expressar para livres víduos igualmente sustenta. personalidades”, ------IHU

omo o liberalismo é a ideologia de omo o liberalismo mas a demo do capital, conforto por conta um transtorno, é cracia . “Claro que se trata de um fascismo de um fascismo trata que se . “Claro

Ao tratar do tema da desigualdade desde do tema Ao tratar ou seja, de extinção das classes sociais e do relações relações sociais de produção e a estimular o avanço da ciência e do processo produtivo. a su Gramsci para Marx como para (...) Tanto da desigualdade social um proces é peração so de extinção da divisão social do trabalho, social e cultural”. Considerando os últimos chama atenção Del Roio anos, Marcos 300 efetivo processo um houve que de fato o para de unificação dogênero humano. “Isso ocor da privada (a acumulação quando o capital re das do conjunto apropriar a se tende riqueza) italiano, esclarecendo que “a concepção de concepção que “a esclarecendo italiano, com identifica-se Gramsci, para desigualdade, a crítica da dominação política e cultural da burguesia por ser essa garantia da reprodu sociais fundadas na proprie de relações ção na desigualdade e na hierarquia dade privada, tria, que vinculam os Estados às suas deman tria, que vinculam os Estados de uma massa na geração que resulta das e complementa. maior de desvalidos”, sempre pesquisa o Gramsci, Antonio de perspectiva a de desigualdade do o conceito dor recupera muito diferente daquele vigente no período daquele vigente diferente muito dos 30 anos do século XX. Aquele da guerra da sociedade ci baseado na incorporação era Ago pormeio das corporações. vil ao Estado das pela ditadura se manifesta o fascismo ra grandes corporações da finança e da indús aparenta ser viável para o capital é uma sorte é uma sorte o capital para viável ser aparenta se mostrando vai conforme liberal de fascismo doutor Mar o professor constata na Europa”, e-mail à por entrevista em Del Roio, cos On-Line “C que a solução da crise em que se encontra,

Por Ricardo Machado Para o professor e pesquisador Marcos Del Roio, o fascismo contemporâneo está está contemporâneo o fascismo Del Roio, Marcos e pesquisador o professor Para corporações grandes pelas imposta na ditadura manifesto século XXI século O fascismo liberal do liberal fascismo O EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 34 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa incrível com a reflexão de Marx de reflexão a com incrível to de Gramsci aproxima-se de modo Na é realidade,que não. opensamen msci. A resposta até certo ponto óbvia esse é um raciocínio particular de Gra gênero humanoseriaeserá possível. unificação do a que Estadocado,é do meio daaboliçãocapital,do mer do Percebe-se então quesomente por e culturais.sociais das desigualdades cente explicitação dascontradições e cres Esse avanço a dutivo. se com faz o avançoprocesso daciênciae do pro ções sociais de produção e a estimular a seapropriarconjuntodo das rela acumulação privada dariqueza) tende ocorreIsso mano. capitalo quando (a hu gênero do unificação de processo entanto, no 300 anos, últimos toma corpoo Nos desiguais. e diferentes em formaçõessociais grupos sociais entre e povos entre conflitos de dade subsequentes expõem uma multiplici entresigualdade povos.milênios Os e de social Desigualdade gualdade. Estado.do surgeque assim É adesi política, da mercado, do embrionário ção doexcedente e o aparecimento trabalho,do adisputaapropria pela social adivisão necessária fica lugar, comexcedenteo econômico temque cimentoagriculturada sedentária, muito determinado, que é o apare momento certo de partir a naturais, condições às submetidos dispersos mano. Tendo partido de grupos sociais hu gênero do unificação de processo serva a história dos homens como um de pensamento Gramsci? do partir a dade” “desigual da problemática a pensar mão, um dos pensadores que exerceram exerceram que mão, umdospensadores revolucionário ale historiador e mista, 1883): 2 On-Line da (Nota http://bit.ly/ihuon231. em depois anos 70 intitulada 13-08-2007, de -Line, pensador, confira a edição 231 da IHU On Sobre esse do Estado. do domínio mento e moral em detri à direçãointelectual ênfase dando do proletariado, monia” “hege pela do proletariado ditadura da o conceito substituiu dernos docárcere, falecer.de antes dias 1937, NosseusCa e só foi foi em preso em1926libertado rio do Partido (1924), Italiano Comunista jornal L’OrdineSecretá 1919. Nuovo, em Com e políticoitaliano. Togliatti,criou o 1 Antonio Gramsci (1891-1937): Karl Marx(KarlHeinrichMarx, 1818- Pode-se muito bemperguntar se Marcos Del Roio IHU On-Line–Comopodemos filósofo, cientista social, econo social, cientista filósofo, ) , disponívelparadownload –Gramsci Gramsci, escritor 1 2 ob IHU na ------ensão daobra marxiana. textospra hojeessenciais acompre Alemã Ideologia os manuscritos deParis, a chamada tevenão msci acessoaescritoscomo Mais impressionantecial. é que Gra so ser do ontológica concepção sua bit.ly/1mKnQJx. (NotadaIHU On-Line) contemporâneos, outro paradigma teórico para os desafios Jorge Paiva – em disponível – http://bit.ly/1rDKF8w,Artous Antoine XXI século o descortinar a ajudar para mina uma “Grundrisse”: com Ricardo das entrevistas – Antunes além ponível emhttp://bit.ly/1kBLhBN, da intitula 21-11-2011, de On-Line, IHU da 381 edição a foi publicada Sobre otema, 1858. e 1857 entre zados porKarlMarx reali estudos e anotações de conjunto para acríticada economia política): fundamentais(Elementos Ökonomie 4 On-Line da (Nota conservadora. logia alemã ideo considerados produtoresdeuma Stirner,e Max Bruno Bauer Feuerbach, nos”, principalemnte aos filósofos Ludwig aos“jovenshegelia é fazerumacritica O objetivodaobra dois autores. estes livros dos escritos por mais importantes Ideologie. Deutsche foi intilado origem alemã Na Engels. Friedrich e por KarlMarx parceria to em 3 ihuon327 em disponível 03-05-2010, de On-Line, da IHU 327 à edição Figueira fazem que o mas desejam, e pensam que o são entrevista a mente, igual Leia, http://bit.ly/ihuon278. em Marx de partir a leitura Uma crise. sua e mundo do financeirização A 278da intitulada de 20-10-2008, On-Line, IHU número a edição confira autor, Marx http://bit.ly/173lFhO. Tambémsobre o de Karl filosofia Paulani,Maria como título tem Ideias, IHU Cadernos de noséculoXX. opensamento humanida da sobre osdestinos social e sobre influência maior democracia éum

A Ideologia Alemã Ideologia A mno o rblo o marxismo o e trabalho do mundo O Grundrisse der Kritik der politischen der Kritik der Grundrisse Os Grundrisse de Marx em debate de conforto do “O liberalismo capital, masa é aideologia , concedida por Pedro, concedida de Alcântara transtorno” ) . (NotadaIHU “Grundrisse” de Marx. Um Marx. de “Grundrisse”

http://bit.ly/1ua0Fx0,

Anúmero 41dos edição 3 disponível em http:// em disponível e os Grundrisse

: primeirolivro escri Marx: os homens não

de autoria de Leda de autoria de É considerado um É considerado On-Line , disponível em disponível , , disponívelem http://bit.ly/ , disponível ) A(anti) , dis

IHU Die

Os 4 e - - - , ------, uma coalizão de forças sociais e políti direção política e ideológica dentro de nin poroua noção de hegemonia de Le a esta questão? propõe o autor alternativa sos geradores dedesigualdade? Que nos ajuda acompreenderos proces conceito gramsciano de personalidades. igualmente livres para expressar suas surge de indivíduos uma vidasocial nero humano, nasuadiversidade,uno movimento?Surge aliberdadegêdo çãoque surgeo desigualdade, da no desapari de processo No político. do Esta do e sociais classes das extinção trabalho,do social divisão seja, de ou da extinção de processo um é social msci asuperação dadesigualdade (e garantem)dominação asua de clas de instituições e de leis que garantiam hegemoniaburguesa série uma criou relação dereciprocidadeimediata. A liberalismo,é o sia haja não que ainda interessesaos adequada burgue da camadasA visão demundo sociais. à maioriadapopulação de todas as seimpôs que eideológica científica comalta capacidadede formulação proprietário no indivíduo fundada havia construído uma sociabilidade Inglaterra, França e Estados Unidos, tão queaburguesia, notadamente na derrotadaOcidente.no Percebe en tervitoriosa sido atrasadaRússia na e enfrentar era porquê do revoluçãoda A questãofundou. queGramsci quis que Gramscinia incorporou e apro Foi essavisãototalizante de hegemo hábitos,dos dacultura,trabalho. do gemoniapara aquestãocostume,do do e precisou ampliaranoção dehe consolidação doEstado quehavia cria se preocupavanin com oproblema da cas. Nos seus últimos anos de vida, Le SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 minada leninismo. (Nota da (Nota leninismo. minada deno corrente teórica na criaçãodeuma resultaram contribuições o mundo.Suas todo de os comunistas partidos ricamente teo Influenciou PovoSoviética. União da do Conselhodos Comissários sidente do do Partidoder primeiro pre e Comunista Revoluçãoda execução Rusalí 1917, de pela parte grande russo, responsávelem Uliânov.Ilyitch Vladímir Revolucionário de chamado Originariamente 1924): (1870- Lenin] Ilyitch [Vladímir Lênin 5 5 . De início, hegemonia significava hegemonia início, De . Marcos DelRoio IHU On-Line – Deque maneira o Tanto para Marx como para Gra –Gramsci incor IHU On-Line hegemonia ------) - - - -

Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 35

------– O projeto de – O projeto História de que deu os , é preciso recomeçar a recomeçar , é preciso ) 6 Marcos Del Roio Marcos A construção de uma nova he nova de uma A construção contexto – Em um On-Line IHU Mito Sísifo: de não há castigo mais terrível do que o tra balho inútil e sem esperança. Essa conde nação veio em função do seguinte ocor Asopo, um certo dia,rido: Egina, filha de O pai queixou-se raptada foi Júpiter. por dele Este, que a Sísifo. estava envolvi Asopo contar-lhe do no rapto, a propôs a condição de ele dar que sabia, com o tal foi água à cidadela de Corinto. Por castigado vê entãonos infernos. Sísifo a instantes pedra resvalar em poucos para esse mundo inferior de onde será preciso cimos. (Nota trazê-la para os do de novo IHU On-Line 6 ses tinham condenado Sísifo a empurrar sem descanso um rochedo até ao cume de uma montanha, de onde a pedra caía de novo, em conseqüência do seu peso. pensado, com alguma razão, que Tinham as distâncias entre ricos e pobres e pobres ricos entre as distâncias aumentaram? de um império universal, construção o mundo, sobre de um domínio único é muito antigo, mas parecia estar às dos no começo da realização portas quando anos 90 do século passado, da União a desintegração ocorreu das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS. A partir daquele sobre do império do capital a gestão momento o planeta seria garantida pela força do do Tratado da Organização militar Atlântico Norte OTAN, – sempre en Caso apareces pelos EUA. cabeçada se algum território hostil dentro do império, seria submetido por meios ou por meios militares. econômicos do Iraque, da Iugoslávia, destruição A como Sísifo como agora parece que subir a montanha, ainda maior. de um poder popular que gemonia, desde o domínio do capital, corroa acon em 1937, de Gramsci, a morte e efê local maneira apenas de teceu ser de caráter quando precisa mera, mesmo que desigual em seu rit geral, que se crie uma massa mo. É preciso vínculos orgânicos com de intelectuais que se orga a classe do trabalho, com à endereçada cultura uma nova nize humano da do gênero emancipação e da opressão do capital exploração do poder político. mais integrado/interli muito global gado economicamente, submetido a redes de comunicação e informação, ter-se mundo de o fato o explica que o que Por mais desigual? tornado ------finança” das grandes das grandes se manifesta se manifesta pela ditadura ditadura pela Mesmo que a fase histórica apre histórica fase a que Mesmo corporações da corporações “Agora o fascismo o fascismo “Agora por todo o mundo, só que com baixo e de consciência de organização nível de estratégica tarefa A anticapitalista. mas, derrotada, foi Gramsci por finida aguçadas. Pode-se dizer que também que também dizer Pode-se aguçadas. a estratégia de concebida luta por Gramsci anticapitalista continua vá lida, mas as dificuldades são da classe operária A derrota maiores. ainda espe que muita fordista, de extração o levou Gramsci, em alimentou rança mundo do trabalho a ser submetido Isso ainda mais ao domínio do capital. de uma ofensiva por conta aconteceu na produção, na política, no direito, a massa lado, outro Por na cultura. muito aumentou de trabalhadores lização e barbárie ao mesmo tempo. ao e barbárie mesmo tempo. lização capaz é só capitalista burguesia a Hoje barbárie, e nos encontramos de gerar cul regressão de evidente numa fase da crise es deriva Esse quadro tural. que se desenrola do capital, trutural desde os anos 1970. relação em diferenças muitas sente é testemunhou, àquela que Gramsci social a forma o capitalismo sempre a qual a humanidade se debate, com bastante suas contradições mas com desigualdade e na hierarquia social e desigualdade e na hierarquia da bur Como a dominação cultural. grams a concepção guesia persiste, atual. é muito linhasciana, em gerais, Mas a fidelidade aoautor exige que seja analisada a em fase histórica que nos encontramos. Hoje a burguesia qualquer capacidade mundial perdeu civilizatória, ação uma empreender de anos de 35-40 coisa até que fez algo essencial ainda que de maneira atrás, mente contraditória, pois gerava civi tica da dominação política cultural e da burguesia por ser essa a garantia sociais de relações da reprodução na privada, fundadas na propriedade ------– Tenha-se cla – Tenha-se Marcos Del Roio Marcos IHU On-Line – Qual é a atuali é a – Qual On-Line IHU Constatada a solidez da hegemo a solidez Constatada ro que a concepção de desigualdade, que a concepção ro para Gramsci, identifica-se com a crí dade da concepção de desigualdade de desigualdade concepção da dade gramsciana? mento de ruptura revolucionária. de ruptura mento o poder capitalista na produção e no e na produção o poder capitalista uma du que consubstanciaria Estado, o mo alidade de poder e aproximaria hábitos, saberes, uma nova sociabi uma nova saberes, hábitos, lidade enfim. Seria num intelectual e moral uma reforma realização a de contra de posição de guerra processo ção da massa de trabalhadores que da massa de trabalhadores ção espontânea da sua rebeldia os eleve costumes, novos cultura, a uma nova do capital. A construção de uma nova de uma nova construção A do capital. prazo, largo de processo é hegemonia e educa pois demanda a organização preciso conhecer e se fazer conhecer conhecer fazer se e conhecer preciso estimu e observar forças, referidas as à ordem de oposição lar os elementos dirige para uma estratégia adequada uma estratégia para dirige bur a hegemonia desconstruir para das a hegemonia guesa e construir tudo de é Antes do trabalho. forças e persuasão, e assim indicada a razão a razão assim indicada e persuasão, e no socialista da revolução da derrota Ocidente, a reflexão de Gramsci se nia burguesa, ou seja, da dominação ou seja, da dominação nia burguesa, de direção capacidade com burguesa significa, porém, que esses regimes de regimes esses que porém, significa, grande com não possam contar força social. consenso frágil e por isso, com alguma frequên com e por isso, frágil re apelar para precisa cia, a burguesia Não o fascismo. como gimes de força, ralismo se fez cultura. Mas em muitos muitos em Mas cultura. fez se ralismo países, nos quais a revolução outros revo efetiva uma sem fez se burguesa mais é burguesa a hegemonia lução, segundo países e regiões. As revolu segundo países e regiões. uma originais criaram burguesas ções hegemonia muito sólida, onde o libe de trabalho para viver. Gramsci perce Gramsci viver. para de trabalho burgue que a hegemonia be também diferente maneira de sa se organiza antagônicas e inconciliáveis: a classe a classe inconciliáveis: e antagônicas e do trabalho da exploração que vive a sua força vender a classe que precisa Trata-se ainda de uma sociedade hie Trata-se e desigual, apesar de reco rarquizada e iguais livres homens como os nhecer pois dividida em classes por natureza, se, assim como uma massa de intelec se, assim como interesses seus tuais quedefendem e difundem sua a visão de mundo. EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 36 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa De fato aliberdade quesedesenvolve abstrato,realidade.na são masnão dizer que todossão livres e em iguais livresperante eiguais Estado. o Quer para outratodosque anuncia que são evoluiideologia Essa social. vida na nem livresque não sejamiguais ainda nascem livresnatureza,por e iguais outraanáloga de que todos os indivíduos pela substituída foi – terrena tena vida que desiguais Deus –ainda de quetodosideia peransão iguais capitalismocomeçava ase formar. A o exatamente quando XVII, século no da chamadaescola dodireito natural, liberdadesurgem e igualdade no seio dar conta dosdesafios dopresente? de capazes são antagônicas, visões liberdade e igualdade, tratados como de conceitos os maneira que de de, complexidade da contemporaneida os processos detrabalho. precarizar enormementerelações as e inovação técnica com oresultado de da meio por desqualificação parciais, lho, tolhimento dedireitos, jornadas com ampliaçãode traba dejornada violenta ofensiva contra otrabalho, acumulação, o capital desencadeou tamenteencontrar-se por emcrise de exa décadas, últimas Nas história. da havidocontratendências decorrerno e a misériadeoutro, embora tenha que ariquezade umlado seacumula ção domovimento docapital indica lutar edefazer oposição.A contradi nascem novasnesse chão formas de der, mas também a suafraqueza, pois universal,império o fonteé sua depo capitalismo, do fase atual a distingue que característica uma é municação, tecnologiaspelas de informação eco mica globo, do muito potencializada fechado com urgência. ahu estámanidade abertoe precisa ser para catastrófica guerra uma conjunto indicam queocaminho de evidenteEsses casos hoje. vistos em em apareceré ocaso – aChina mais novospontos de interposição teimam e sempre contraditório é capitalismo o pois utopia, uma ser a continua sal univerimpério Mas o imperial. poder são todas partes desse desenho de Afeganistãoria, do e agora Ucrânia da Sudão,do Líbia, da Somália, da Sí da Marcos Del Roio IHU On-Line – Tendo vistaem a A interligação/integraçãoeconô – As noções de ------daquele vigentedaquele da guerra no período trata deum fascismo muito diferente mostrandona Europa. Claro quese de fascismoliberal conforme vaise ser viável para ocapital é uma sorte se encontra, a solução que aparenta transtorno, por conta dacrise em que do capital, mas a democracia é um liberalismode confortoé aideologia feito precedente.período no o Como havia que democráticas concessões permite ao capitalse desfazer aos poucos das décadas últimas nas balho variantes deditadura declasse. exceção, como o fascismooutrasou em apelar paraprurido regimes de proprietária,dade temnão qualquer beral,sente quando emriscoa liber confortável comli de mundo avisão da democracia. despotismo do perigo do guardando tomas sempre dacidadania, se res ralismoacatou a ampliação estatu do movimentooperário socialista, libe o XX, atéséculo que no porpressão do Certo democrático. despotismo o ria, maio da despotismo o gerar de risco liberdade proprietária, correndo-se o representasocial umrisco enorme à essa reflexão, a extensão da igualdade o pensamento liberal, quesustenta pares,os entreproprietários. os Para entre existe só igualdade a assim, for tária, aliberdadeSe minoria. de uma forçaEstado, do é aliberdade proprie valee que apenadefender, até com a divisão socialdo a superação da A derrota brutaltra daclassedo que aburguesiaAinda sesinta para Gramsci, desigualdade processo de “Tanto para extinção da Marx como social éum trabalho” ------saber? gina umadistribuiçãoem desigual do reflete um processo mais longoori quese econômica desigualdade a homens iguaisnasualiberdade. cadapara de sociedade surja uma que teme essa éque social que ser erradi capitalo de que ideia é umarelação reais. Importante que se generalize a va naluta pelaliberdade e igualdade rege mais, nãooferece força propulsi berdadediante e igualdade da leinão sempre maiordedesvalidos. resultaque geração na massa de uma os Estadosculam e demandas àssuas ções da finança e da indústria, que vin pela ditadura dasgrandes corpora rações. Agora ofascismose manifesta Estadoao de civil corpodas meio por incorporaçãona baseado socieda da dos 30 anos doséculo XX.Aqueleera claro, de ser capaz deconsumir mer hoje oferecidascapital, pelo além, é ser capaz detrabalharnas condições comoacumulado saber privado e para parasário areproduçãofoique já do ria éconcedidoapenas osaberneces em bensdeluxo.ou À massa proletá lizada basicamente naindústria bélica uti é grandeciência Essa baixas. bem de acumulaçãoque teimam em estar ve paraesforço o de resgatar taxas as capital,do eesseconhecimentoser coincidecom afase dacriseestrutural avanço da ciência nas últimas décadas O extraordinário mistificação. uma é de provaservir emcontrário, mas isso tes. A crescente escolarização pode saber em de acumularpoucas men riqueza empoucas mãos,também éa capitalismodo é acumulardinheiro e outro modo, tanto quanto atendência a expropriação dosaberoperário.De ou seja, trabalho, do desqualificação a como resultado tem que científica reconstante uma inovaçãotécnica e que é a acumulaçãocapital, do ocor ces do mesmo processo contraditório, resistência operária.fa Dessasduas e também enfraquecimento pelo da explorado trabalho do produtividade implica umacorridaaumento pelo da operário.A concorrência intercapitais çãode produçãomeios dos saber e do decididamente à custa daexpropria implantaram se só capitalistas sociais SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 IHU On-Line – Emque medida Nesse cenário,li da aideologia MarcosRoio Del – Asrelações ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 37 ------democracia. sua Entrevista com Marcos Del Roio Del Roio Marcos com Entrevista De fato, a democracia do tra a democracia fato, De Democracia dos trabalhadores, es- huma- sencial para a emancipação na. On- da IHU 231 na edição publicada ht disponível de 13-08-2007, -Line, tp://bit.ly/UPYP7s; • é a propriedade privada –, é a única –, é a única privada é a propriedade em condições de se ex se de condições em democracia afirmar como de a enquanto pandir aprofundar, e sérios recuos sofre burguesa mocracia de se a classe do trabalho conforme nas décadas aconteceu como bilita, passadas. Leia mais... que na dependência da correlação de que na dependência da correlação podeter sociais a democracia forças sido mais ou menos ampla ou profun que o máximo geral, maneira da. De do da ordem dentro se pode alcançar capital é uma república democrática liberdade sociais, com direitos com su e com e expressão de organização o esta ou com seja, universal, frágio ampliado. da cidadania bastante tuto em e França sido Itália tenham Talvez em 1974 onde essa 1945 e Portugal forma democrática foi Es mais contudo, ser, de deixaram Nunca longe. tados que tinham a função precípua ou privada a propriedade de defender Mesmo sendo democracias, estatal. o objetivo da classe que dominava e o de desor é sempre domina o Estado impedir e classe do trabalho a ganizar a instaure que esta por fundamento por não ter balho, qualquer interesse particular –como IHU ------IHU – A noção de – A noção ADERNOS teve e tem muitos signi muitos tem e teve prazo” C de uma nova nova de uma hegemonia é hegemonia “A construção construção “A IHU On-Line – Quais são as ten as são On-Line – Quais IHU Del Roio Marcos processo de largo de largo processo social. O século XX, em particular no período pós-1945, assistiu consoli à Claro burguesa. da democracia dação berço, a democracia pressupunha a pressupunha a democracia berço, nas cidades a democracia escravidão, a servidão e a pressupunha feudais pressupõe no capitalismo democracia e o trabalho privada a propriedade a democracia assalariado. toda Assim, a pressupõe a se consolidar que veio desigualdade social, pois que brotam sociais cindidas classes em ordens em e dominados, sociais, em dominantes e dirigidos. São demo dirigentes em cracias a serem o domínio de um grupo expressam qualificadas, pois democracia ficados diferentes, assim como con e sociais diferen econômicos teúdos tes. Na Grécia antiga, que foi o seu cia viesse a ser patrimônio comum do comum cia viesse a ser patrimônio humano. gênero se apresen que sões fundamentais tam na democracia a partir do “nive se propõe que esse sistema lamento” políticos? em termos a realizar trabalho intelectual e trabalho manu trabalho e intelectual trabalho se associar exatamente al deveriam trilha a da eman tomasse que se para da do dos do horror homens cipação que a ciên para da ignorância, e ença NO SITE DO ------EIA OS EIA WWW.IHU.UNISINOS.BR L – Gramsci en – Gramsci Assim se construiu e consolidou e consolidou Assim se construiu Marcos Del Roio Del Roio Marcos IHU On-LIne – A partir de Grams de partir A – On-LIne IHU tente. A concepção alimentada por alimentada A concepção tente. e cultura, que trabalho era Gramsci trimônio da comunidade dos homens, trimônio da comunidade e não enquanto estiver submetida à lógica da propriedade privada, da pa sou a ser também uma ideologia que sou também a ser garante esse A poder. ciência só será humanaefetivamente quandofor pa ência é uma forma de apropriação da da de apropriação uma forma ência é realidade que só ganhou foros hege e pas o poder do capital com mônicos a hegemonia burguesa, que que pensamento nuou o pressuposto conti alguns trabalho e e ciência são para a maioria. A ci para manual e tosco ciência e buscou harmonizar ciência e harmonizar buscou ciência e religião. modo, modo, as massas populares ficariam A Igre ao senso comum. restringidas da o avanço aceitou ja, por sua vez, ficar à mercê do poder clerical e sua educação ficaria restrita às necessi Desse da indústria. dades eventuais ência eram um cabedal só seu. Agora mais necessidade de lutar não havia a re contra e o poder da Igreja contra poderiam ligião. As massas populares bém uma ideologia que contribui na bém uma ideologia que contribui Para do capital. da ordem reprodução a ci e a razão vitoriosa, a burguesia tendia com muita clareza que a Ciên clareza muita com tendia cia, o conhecimento científico, tam é entre a acumulação de capital inte de capital acumulação a entre desi das fortalecimento o e lectual gualdades sociais? ci, como podemos explicar a relação gresso gresso intelectual de massas só se faz efetivamente em oposição ao capital a ri de toda privada à apropriação e produzida. socialmente queza cadorias que exigem um um mínimo de que exigem cadorias Destarte e destreza. conhecimento pro o saber, do democratização a que EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 38 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa Por RicardoMachado perspectiva com aequidadesocial Antonio David Cattani debate a conjuntura socioeconômica daAmérica Latina em latino-americano desigualdade nocontexto A mitificação dariqueza ea dos maispobres. Essasestratégias estão basi centuais superiores aos dossetores médios e guiramseus rendimentos ampliar em per estratégiasa diversas,muito os ricos conse Entretanto, aregra tem mostrado“graçasque pós-guerra. período no Unidos, Estados nos e na Europa de renda distribuição na lativa re melhoria de momentos claro, Há, culos. sé três últimos nos aumentou só miseráveis T aponta. “Nopensamento dominante que for mais ricos”, vez cada estão multimilionários adulta, veremosos mesmo nessespaíses que respondem amenosde0,1% da população ganhosos topodo pirâmideda corque social Mas, casosoas. sejamconsideradosapenas tos e as condiçõesde pes devida milhões Equadorconseguiram melhorar os rendimen públicas, comopaíses oBrasil,e o aBolívia apolíticas Graças Latina. América da países alguns são exceção a recente, história na vez parecealidade ser diferente. “Pela primeira entrevista pore-mailà professoro doutor Antonio David Cattani, em Norte”,do América da explicae Ásia da ropa, ocorrendodiferentesmais nos Eu da países culativo. É interessante observar que isso vem financeirização que favorece o rentismo espe e à fiscais paraísos de utilização à tributários, ração trabalho,do àobtençãode privilégios camente relacionadasaumentoao exploda Em contraponto, na América Latina a re a Latina América na contraponto, Em que separaabastadosmais os mais dos dos e interconectados.Mas oabismo globalizados,mais ornamo-nos integra IHU On-Line . ------talento.do liberalisos princípios Segundo à competência,associada aoméritoao ou ja osensocomum, a riqueza aparece sempre (Coimbra: Edições 2009). Almedina SA, e Economyman (Porto Alegre: Tomo Editorial, 2013), construção da justiça social na América Latina tificada de diversas obras, entre elas FederalGrandeRio do – UFRGS.Sul do É autor glaterra.professorÉ doutorUniversidade da In na Oxford, of University pela e França, na ambos et Métiers, Arts des National Centre pelo e Sociales Sciences en Études Hautes de École pela pós-doutorados, três possui disso, Paris 1 (Panthéon-Sorbonne),na França. Além Desenvolvimento,do nomia pela Université lizoumestrado e doutorado também em Eco Developpement Economique,na França. Rea du D’Etudes Institut pelo Desenvolvimento do Sul,com especialização em Economiado dos, em Bento Gonçalves,Grande Rio no Vinhe dos Região da Educacional Fundação porque nãotrabalhou”, complementa. é ricoporque se esforçou, pobre o épobre posse da riqueza e justificam a pobreza: o rico a legitimam pois desastrosas, políticas ências livremente.faláciassão Essas com consequ fraquezas e constroem suas vidase fortunas nascem iguais, come asmesmas qualidades neoliberalismo,mo edo todosos indivíduos Dicionário Internacional Dicionário da OutraEconomia Confira aentrevista. Cattani David Antonio (Porto Alegre: Marca Visual, 2014), Visual, Marca Alegre:(Porto (Cambridge: Polity Press, 2010) SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 é economista pela economista é A riqueza desmis

The Hu A ------Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 39 ------Gates IHU On IHU On IHU On , Warren Warren , 1 – No pen (1930): é o o senhor o senhor . 3 (1940): empresário ou Bill Gates ou Bill 2 ) ) ) IHU On-Line – Em seu livro a – Em IHU On-Line seu livro Cattani David Antonio Carlos Slim Helú Buffett Edward Warren William Henry Gates ou Bill (1955): mais conhecido como Bill Gates, é um magnata e autor norte-americano, com junto fundar por conhecido ficou que Allen a Microsoft, uma das maiores e Paul mais conhecidas empresa de software do mundo em termos de de valor mercado. Gates ocupa atualmente o cargo de pre sidente não-executivoalém da Microsoft, de ser classificado regularmente como a pessoa mais rica do mundo, posição ocu pada ele de 1995 por a 2007, 2009, e em 2013. É um dos pioneiros na revolução do computador pessoal. (Nota da -Line 1 mexicano de origem libanesa. É conheci do no México por Midas, devido a sua ha bilidade em transformar empreendimen tos decadentes em companhias saudáveis e lucrativas. Em 2010 Slim nova Carlos mente foi colocado no topo da lista dos mais ricos, com uma fortuna estimada de US$ 89 bilhões, um aumento de US$ 18,5 bilhões em relação ao ano amteropre à frente dos US$ 53 bilhões de Bill Gates Buffet, e dos US$ 47 bilhões de Warren segundo revista Forbes. (Nota da -Line 2 principal acionista, presidente do conse lho e diretor executivo da Berkshire Ha Constantemente citado na lista thaway. das pessoas mais ricas do mundo, ocupou Amplamente o primeiro lugar em 2008. considerado o mais bem sucedido inves tidor do século XX, é conhecido como o Oráculo de Omaha. (Nota da -Line 3 não trabalhou. Descontadas algumas Descontadas não trabalhou. que não dizer é possível exceções, inocentes. fortunas grandes existem de quase todas comum Na origem do trabalho, a exploração elas estão trapassam a de Carlos Slim a de Carlos trapassam Buffet Riqueza Desmistificada afirma que a mitificação za santifica da rique seusdetentores. De que Que estratégias ocorre? isso maneira e que tipos de poder estão em jogo nesse processo? o senso que forja dominante samento as sempre aparece a riqueza comum, ou mérito ao sociada à competência, Segundo os princípios do ao talento. to e do neoliberalismo, liberalismo dos os indivíduosiguais,com nascem e qualidadesas mesmas e fraquezas livre suas vidas e fortunas constroem conse com Essas são falácias mente. quências políticas desastrosas, pois legitimam a posse da riqueza e justi ficam a pobreza: o rico é rico porque porque é pobre o pobre se esforçou, ------

pobres” “Graças a a “Graças estratégias estratégias muito ricos ricos muito dos setores dos setores diversas, os diversas, ampliar seus ampliar seus rendimentos rendimentos conseguiram conseguiram superiores aos superiores em percentuais em percentuais médios e dos mais tes e que possui uma feroz política política que possui uma feroz e tes co bem é O resultado antissindical. as fortunas Caso somadas, nhecido. ul Walton da família dos membros às regras da livre concorrência. Pelo Pelo concorrência. da livre às regras elas impõem pre poder de escala, meno concorrentes eliminam ços, são mais mesmo quando esses res As grandes produtivos. e eficientes as que são também corporações aos movi a repressão promovem emblemáti O caso sindicais. mentos uma das maiores é o da Walmart, co responsável do mundo, empresas um sem número de eliminação pela comercian médios e pequenos de aumentar a exploração do trabalho, do trabalho, a exploração aumentar das no alargamento o que resulta mais sociais. Quanto desigualdades maiores processo, esse for acelerado proprietá entre as diferenças serão de assalariados. A economia rios e conseguirá dificilmente mercado haja na distribuição, justiça fazer dos o poder entre a diferença vista dos e a fragmentação proprietários unânime forma De trabalhadores. corporações as grandes e universal, a não obedecerem são as primeiras de forma ampliada, o capital precisa precisa o capital ampliada, forma de ------(Paris: (Paris: – O re – O capi Le capital au XXIe Siècle Siècle XXIe au capital Le Antonio David Cattani David Antonio IHU On-Line – Que relação há – Que relação On-Line IHU Antonio David Cattani David Antonio IHU On-Line – Ao olhar para as para Ao olhar – IHU On-Line priação privada dos resultados da da dos resultados privada priação se reproduzir social. Para produção nomia de mercado? da apro na regra baseia-se talismo nários estão cada vez mais ricos. vez cada nários estão entre pobreza, desigualdade e eco que correspondem a menos de 0,1% 0,1% de a menos correspondem que que veremos adulta, da população mesmo nesses países os multimilio vida de milhões de pessoas. Mas, pessoas. Mas, vida de milhões de apenas os considerados sejam caso social da pirâmide do topo ganhos cas, países como o Brasil, a Bolívia a Bolívia o Brasil, como países cas, melhorar conseguiram e o Equador de e as condições os rendimentos primeira primeira vez na história recente, a da Amé são alguns países exceção públi a políticas Graças Latina. rica mo especulativo. É interessante ob É interessante mo especulativo. nos ocorrendo isso vem que servar da Europa, países mais diferentes Pela do Norte. da Ásia e da América tenção de privilégios tributários, à à tributários, privilégios de tenção e à fi fiscais de paraísos utilização o rentis que favorece nanceirização pobres. Essas estratégias estão ba estão Essas estratégias pobres. ao aumento relacionadas sicamente à ob do trabalho, da exploração ricos conseguiram ampliar seus ren conseguiram ricos superiores percentuais em dimentos médios e dos mais aos dos setores período de melhoria relativa na dis melhoria relativa de período gra (1945-1975), renda de tribuição os muito diversas, a estratégias ças tentores de altas fortunas vêm am vêm fortunas altas de tentores em percen ganhos pliando os seus ao do crescimento tuais superiores um de depois Ou seja, da economia. parativas cobrindo mais de uma cen mais de cobrindo parativas tena de anos, que comprova Piketty de meados dos anos 1980 os desde e era pouco analisado pelas Ciências Ciências pelas analisado pouco e era da concentração Sociais: o aumento com séries Com ajuda de renda. de Seul, 2013), permitiu destacar um fe permitiu destacar 2013), Seul, que permanecia nômeno planetário econômico no noticiário escondido cente sucesso midiático do livro de de do livro midiático sucesso cente Thomas Piketty O Capital no Século – XXI senta? senta? Existe algo de específico na América Latina com relação ao res do mundo? tante desigualdades socioeconômicas con socioeconômicas desigualdades temporâneas, que cenário se apre EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 40 www.ihu.unisinos.br Tema de Capa mento sindicalestá debilitadoem pra da exploração dotrabalho.O movi fortunasestá ao aumento associado mento sem precedentes das grandes pletar o raciocínioanterior. Ocresci posta a essa pergunta permite com sive noBrasil? planeta,inclu do partes as todas em escravo envolvendo grandes marcas siderarmos osepisódios de trabalho ao con sobretudo submetido, está mentos em que o mundo do trabalho podemos compreenderos tensiona maneira que de mercado, de global de forma parasitária eperdulária. multimilionárias fortunas de frutam únicoesforço foi nascer, des masque comum aexistência deherdeiros cujo dizer datransmissãode heranças? É poder deescala.pelo depois, O que mexicano1980 e 1990e, anos nos público patrimônio do privatização recimentos estataispor ocasião da aos favosem associá-los Slim Carlos Não é possível explicar de os bilhões Microsoft. a forjaram que equações de patenteamentomonopolista de genialidade,mas simdacapacidade Gatesde Bill é oresultado não da sua formas ilegaisA fortunae criminosas. remete àobtençãode recursos por primitiva”, que “acumulação conceito gios fiscais e tributários, quando não a indevidos,os privilégios ossubterfú noi Dvd Cattani David Antonio uma escalaIHU On-Line–Em L EIA OS – Ares WWW.IHU.UNISINOS.BR C ADERNOS ------NO SITEDO permitem reduzir asdesigualdades? cas destinadas ao combate à pobreza paroxismo. cravo,a situação sendo levadaao seu dos trabalhadores com otrabalho es ência é o aumento davulnerabilidade precarização trabalho.do A consequ à levam que coletivos contratos dos flexibilização pela acompanhada foi planetária escala em produtiva ração economiasplaneta.do A reestrutu também vem recuando nas principais assegurava oestadode bem-estar de regulação social-democrata que capacida A mundo. ticamente o todo posse dariqueza pois legitimama consequências IHU On-Line – As políticas públi políticas As – On-Line IHU e justificam a desastrosas, falácias com “Essas são pobreza” políticas T EOLOGIA IHU - - - - - Leia mais... oportunidades e comoportunidades maisqualidade justa, com menos violência,com mais construção de uma sociedademais a permitirá medidas dessas adoção A e predatório. parasitário rentismo heranças e doações, o desestímulo ao setores médios,amaiortaxação sobre toimpostosmenos pobresos que eos cos paguem proporcionalmente mui tributáriosque fazem comri os que privilégios dos fim o fiscais, paraísos cessárias destacam-se o combate aos pobreza”.a zemne medidas as Entre as raízes que “produzem e reprodu atacadas forem não se insuficiente é a população vulnerável. isso Mastudo para objetivas e imediatas melhorias indispensáveis,proporcionam pois de valorizaçãomínimo, dosalário são política da além outros, e continuada Bolsa Família, o benefício de prestação mas específicos como, por exemplo, o de vidapara todos. SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 • http://bit.ly/XjYgES. manitas Unisinos – IHU, disponível em 08-11-2007, do sítio do Instituto Hu- blicadanas pu Cattani Antonio com trevista e direitosDesigualdades En hoje. Antonio David Cattani David Antonio

P ÚBLICA Notícias do Dia,de do Notícias –Progra - -

- - - - - Tema de Capa www.ihu.unisinos.br 41

- - do Notícias do Dia Notícias do Dia Notícias do Dia do Notícias do sítio do IHU em IHU do sítio do Artigo de Paul Mason, deArtigo do sítio do IHU em 13- em IHU do sítio do do sítio do IHU em 26- em IHU do sítio do do sítio do IHU em 05- do sítio em do IHU do sítio do IHU em 18-05-2014, do sítio do IHU em 06-05-2014, Notícias do Dia do Notícias Edição 372, de 05-09-2011, disponí de 05-09-2011, 372, Edição Notícias do Dia do Notícias Notícias do Dia do Notícias Notícias do Dia do Notícias Edição 301, de 20-07-2009, disponível em disponível de 20-07-2009, 301, Edição . Reportagem de Charles-André Udry para o Edição 333, de 14-06-2010, disponível em disponível de 14-06-2010, 333, Edição

do sítio do IHU em 03-06-2014, disponível em Notícias do Dia . Reportagem de Jordan Weissmann para o sítio o para Weissmann Jordan de Reportagem . Notícias do Dia Edição 356, Edição de 04-04-2011, disponível em http:// Artigo de Paul Krugman,Paul publicado na Artigo de . Reportagem de Andrew Hussey para o jornal The Obser The jornal o para Hussey Andrew de Reportagem . Artigo de David Graeber, publicado na publicado Graeber, David de Artigo . Artigo de MichaelRoberts, publicado na Notícias do Dia Edição 351, de 22-11-2010, disponível em http://bit.ly/1g0BW5x; http://bit.ly/1g0BW5x; em disponível 22-11-2010, de 351, Edição Edição 295, de 01-06-2009, disponível em http://bit.ly/1jnILSG; 295, de 01-06-2009, disponível Edição cujo tema de capa aborda autores e temas e temas autores aborda de capa cujo tema do sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU em 05-06-2014, disponível disponível 05-06-2014, em - IHU Unisinos Humanitas Instituto do sítio do . Edição 338, de 09-08-2010, disponível em http://bit.ly/1mUcztP; disponível 338, de 09-08-2010, . Edição Edição 322, de 22-03-2010, disponível em http://bit.ly/1e51hjs; em de 22-03-2010, disponível 322, Edição . Artigo de David Harvey, publicado na publicado Harvey, David de Artigo . . Uma leitura a partir de Marx.Edição 278, de 21-10-2008,disponível em . Entrevista com Thomas Piketty, publicada na publicada Piketty, Thomas com Entrevista . Edição 270, de 25-08-2008, disponível em http://bit.ly/1fWlVko; 270, de 25-08-2008, disponível Edição do sítio do IHU em 09-05-2014, disponível em http://bit.ly/1s9CJqs. em do sítio do IHU em 09-05-2014, disponível do sítio do IHU em 17-04-2014, disponível em http://bit.ly/WWgqwr. em do sítio do IHU em 17-04-2014, disponível Artigo dePaulKrugman, publicado na IHU On-Line Notícias do Dia do Notícias do sítio do IHU em 05-05-2014, disponível em http://bit.ly/1slreid. em do sítio do IHU em 05-05-2014, disponível Entrevista com Thomas Piketty, publicada na publicada Thomas com Piketty, Entrevista Notícias do Dia publicado na Artigo Žižek, de Slavoj Notícias do Dia eportagem de Alfredo Zaiat para o jornal Página/12, publicada na publicada Página/12, jornal o para Zaiat Alfredo de eportagem Notícias do Dia

O Capital no século XXI’ revoluciona ideias sobre desigualdade. no século revoluciona XXI’ O Capital Uma nova classe média brasileira? Uma nova

ver, publicada na publicada ver, ‘ http://bit.ly/1s4F3E0. em do sítio do IHU em 29-04-2014, disponível o mundo ao fracasso levou o capitalismo certo: estava Occupy publicado na publicado DeLong, na publicado Bradford J. de Artigo direita. a para um problema Piketty, em http://bit.ly/1p4BZVR. 05-2014, disponível Slate, publicada na publicada Slate, O pânico em relação a Piketty. em http://bit.ly/1lsmvpO. disponível tudo o precisa quevocê best-seller. saber sobrede oThomas Capital” surpreendente “O Piketty: Guia Piketty. R Piketty. Guia em http://bit.ly/1iI3PQ9. 05-2014, disponível Piketty Thomas por apaixonou se Unidos Estados dos esquerda a Como disponível em http://bit.ly/1n9FECT. disponível à democracia Desigualdade ameaça é em http://bit.ly/1oSToPg. 15-05-2014, disponível Leia Piketty, mas não se esqueça de Marx de esqueça se não mas Piketty, Leia em http://bit.ly/1pzanY2. 05-2014, disponível da economia. star O rock http://bit.ly/UWvBDR. domesticar. se irá não e volta de está selvagem capitalismo O http://bit.ly/1mfv2fQ. em sítio do IHU em 03-06-2014, disponível em http://bit.ly/1pTwW8W. ePiketty acentralcontradiçãoDavid docapitalismo Harvey, http://bit.ly/1iUbAnn. em do sítio do IHU em 04-06-2014, disponível A utopia de Piketty. Piketty substitui explicaçãoa social e política pela explicação tecnológica na publicada Permiso, Sin sítio

Ecoeconomia. Uma resposta à crise ambiental? Uma resposta Ecoeconomia. A financeirização do mundo e sua crise http://bit.ly/1ss1otA; http://bit.ly/1hxb2Sq; http://bit.ly/1hxb2Sq; brasileiro. do capitalismo A reestruturação economia. da Crise ecognitivo aO e horizontes. financeirização capitalismo http://bit.ly/1elNBv6; Economia de baixo carbono. Desafios e oportunidades. e Desafios carbono. baixo de Economia Desafios e perspectivas brasileira. Economia Um direito. de Cidadania, universal e incondicional. Básica Renda vel em http://bit.ly/1h7LG2b; vel A política econômica do governo Dilma. Continuidade ou mudança? bit.ly/OrwMrC; A economia internacional e o Brasil. A ecrise seusfinanceira (possíveis) internacional impactos. A economia • • • • • • • • • • • • • • Confira alguns textos sobre a obra de Thomas Piketty, obra a sobre textos alguns Confira o autor: com além de entrevistas • • • • • • • • • relacionados à perspectiva da desigualdade. à perspectiva relacionados • Confira outras edições da edições outras Confira Baú da IHU On-Line da IHU Baú EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO Tema de Capa

Destaques da Semana

IHU em Revista www.ihu.unisinos.br

42 SÃO LEOPOLDO, 00 DE XXX DE 0000 | EDIÇÃO 000 Destaques da Semana www.ihu.unisinos.br 43 Entrevistas do Dia do Entrevistas

o Brasil está tendo dificuldades imensas de manter manter de imensas dificuldades tendo está o Brasil assinala o movendo”, se estava como se movendo as razões Ao comentar Carlos Lessa. economista desigualdades sociais no tantas ainda haver de assumiu financeiro que o sistema afirma ele mundo, se ele, mundial. Segundo da economia o comando valor da dívida do significativa uma redução houvesse nacionais, dos Estados e das empresas das famílias, uma trauma, grande sem naturalmente, haveria do mundo. da riqueza retração de no perfil mudança países da América Latina. Mais do que isso, para ele, para Mais do que isso, Latina. países da América dos pela “inserção” sido responsável tem a mineração e, no cenário internacional países latino-americanos a balança equilibrar para contribui do Brasil, no caso as implicações agravam-se lado, outro Por comercial. problema dele, “o Na avaliação sociais e ambientais. somente código do novo principal é que a proposta que propuseram os tecnocratas o subsolo; olha para esquecido que há pessoas ter parecem esse projeto em cima do minério”. vivendo em Ciências Carlos Lessa, doutor com Entrevista de Filosofia e Ciências Humanas pelo Instituto de Campinas e ex- Humanas da Universidade do BNDES presidente no dia 28-07-2014 Publicada Acesse o link http://bit.ly/ihu280714 nós caminhávamos que anos eu já disse “Há muitos da economia, a desaceleração para imensuravelmente Hoje aconteceu. imaginei tudo que infelizmente e Entrevista com Bruno Milanez, engenheiro de engenheiro Bruno Milanez, com Entrevista pela Ambiental em Política doutor produção, na Universidade e professor University Lincoln de Juiz de Fora Federal no dia 30-07-2014 Publicada Acesse o link http://bit.ly/ihu300714 do novo a proposta Bruno Milanez, o engenheiro Para Foi, brasileira. não é uma novidade mineral código de outros algum atraso” “com copiada em verdade, Brasil: Impossível pensar o futuro sem sem pensar o futuro Impossível Brasil: mundial geopolítica discutir a O modelo neoextrativista e o paradoxo e o paradoxo O modelo neoextrativista latino-americano no período de 28-07-2014 a 1º-08-2014, disponíveis nas disponíveis no a 1º-08-2014, período de 28-07-2014

IHU On-Line IHU

não abre espaço para formas de participação que que participação de formas para espaço não abre representação”. da mera além vão de participação nas decisões públicas”. E critica: E critica: públicas”. nas decisões de participação da democracia à construção remete mal-estar “O que institucional seu fechamento com brasileira, esse mal-estar”, avalia Marcelo Castañeda. Para Para Castañeda. Marcelo avalia esse mal-estar”, iniciadas nacional, as manifestações em nível ele, ausência “a em junho do ano passado evidenciam uma insatisfação na forma como as metrópoles como as metrópoles forma na uma insatisfação os serviços públicos e “como sendo geridas vêm para um dos fatores como sendo prestados vêm As manifestações que ocorreram em junho de 2013 2013 em junho de que ocorreram As manifestações de ocorrem e que cidades brasileiras, em várias expressam nos últimos meses, modo mais espaçado Publicada no dia 31-07-2014 Publicada Acesse o link http://bit.ly/ihu310714 em Ciências Sociais em Desenvolvimento, em Ciências Sociais em Desenvolvimento, e Sociedade pela Universidade Agricultura do Rio de Janeiro Rural Federal Entrevista com Marcelo Castañeda, doutor doutor Castañeda, Marcelo com Entrevista construir novas coisas, não sei onde, de maneira de maneira onde, não sei coisas, novas construir que ninguém um custo com que ninguém sabe e conhece”. tem”, declara Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro à IHU à IHU Ribeiro Queiroz de Luiz Cesar declara tem”, ‘o adaptar e “reformar dele, avaliação Na On-Line. do que popular’ seria mais interessante do brasileiro uma política de moradia; é uma política de é uma política de moradia; uma política da construção do setor através impulsionamento esse setor que impacto pelo civil e da economia, Acesse o link http://bit.ly/1u6Szot Minha Vida não é Minha Casa, programa “O Federal do Rio de Janeiro e coordenador do e coordenador do Rio de Janeiro Federal das Metrópoles Observatório no dia 1º-08-2014 Publicada Entrevista especial com Luiz Cesar de Queiroz Luiz Cesar de Queiroz especial com Entrevista Universidade titular da professor Ribeiro,

O mal-estar nas metrópoles continua nas metrópoles O mal-estar Metrópoles brasileiras carecem de carecem brasileiras Metrópoles governabilidade

Entrevistas especiais feitas pela feitas especiais Entrevistas do IHU (www.ihu.unisinos.br). do site Destaques On-Line Destaques EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 44 www.ihu.unisinos.br Destaques da Semana Occupy a umnível inaceitável.O Movimento distânciaentre ricose pobres chegou vieram reforçar aevidênciade quea só Piketty Thomas de contribuições pelomundo,espalhados sociais as movimentos muitos de coletiva ção sigualdade mundial de a sobre Piketty Thomas de Das limitações àsevidências contemporâneo no contexto mundial A desigualdadebrasileira Conjuntura daSemana mento voltadas à preservação do planeta preservação à voltadas mento de desenvolvi alternativas propunham bairro oumovimentos sociais,os quais organizações de do porcoletivoslocais, organiza do mundo, por várias cidades mento origem aomovi dando Estados Unidos, de ocupação da partir a de outubro de2011, no dia15 iniciados 1 Occupy: Em consonânciacom apercep 1 Occupy , em 2011, já havia, em2011,já apontado série de protestos mundiais mundiais protestos de série tamanha concentração derenda? consumocamadasdas populares, mas com fascinadocom oaumentocapacidadena de o debate sobre em um país adesigualdade cial, com distribuição de renda. Como avaliar vivese que momentoum justiçamaior de so de sensação a ou prognósticos os alerta em buição derenda. PensandoBrasil,no coloca a distri com coexistir poderia liberalismo o te da social-democracia, queacreditouque centro-esquerda, particularmen narrativa de a desafia mundo, do desigualdade de níveis ao evidenciar umgrande aceleramento nos A (re)leitura das . Omovimentoseespalhou A análise da Conjunturada A análise é uma Semana da do economista francês Thomas Piketty, pitalau XXIeSiécle obra WallStreet O CapitalXXI –Lecano Século Notícias do Dia , nos - - - - - (Paris:2013), Seul, Piketty está em não relacionar oca não relacionar em está Piketty Harvey, geógrafodo a marxistaDavidelas, tre Piketty,obrade En críticas. vieram as e até naseconomias emergentes”. micos naEuropa,Estados nos Unidos econô e políticos debates dos centro “a questãoestádesigualdades das no que dizer exagero é Não cionando”. “capitalismoo que estánão fun mais bana. (Notada ur geografia à ligadas questões diversas of New University York com trabalha e É professor City da Cambridge. de dade formado Universi na britânico, marxista 2 -Line da (Nota econômica. ganância e à financeira especulação à opondo-se produtos, de ao consumoconsciente e publicadas dia David Harvey David Após a febre inicial em torno da torno em inicial febre a Após ) 2 para quemafragilidade de IHU On-Line (1935): é umgeógrafo (1935): - - - - - CEPAT e por CesarprofessorSanson, na Uni Pesquisae aos Trabalhadores Apoio – CJCIAS/ Jesuítae Ação de Cidadania Social/Centro de Centro do colegas pelos IHU, – Unisinos nitas Huma Instituto o com sintonia fina em rada, elabo é análise A IHU. do sítio no riamente http://bit.ly/1o5OyQG. IHU On-Line cuja síntese foi publicada naedição 443da teses liberais edaeconomia neoclássica O Capital noséculo XXI:Odesmonte das luz daanálise, de autoria deCesarSanson, ly/1s4sy85. O http://bit.presente texto deve ser lido à em disponível IHU, do sítio no se daanáliseque pode ser lidanaíntegra – UFRN. versidade Federal doRioGrande doNorte A seguirpublicamos umabreve sínte ) IHU On , de 19-05-2014, disponível em ------cês FrançoisChesnais, ta seestão sendousadosounão”. negociadosno mercado —nãoimpor departiculares, empresas e governos ser quepodem mãos em ativos os todos de estoque o como capital fine diferente da visão de Piketty, que “de trabalho”, de força da exploração da exclusivamentemas não — pormeio mais dinheiro, frequentemente — o dinheiroqual no para éusado fazer coisa.É umprocesso de circulação uma não processo, um vey,“capitalé Har Para capital. significa que do da mantendo-seequivocaem umavisão de valorizaçãosistemano capitalista, pital com a produção ouoprocesso SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 3 François Chesnais Outro crítico, o economista fran economista o crítico, Outro : éprofessor francês 3 considera que - - - - , - - - - - Destaques da Semana www.ihu.unisinos.br 45 ------(1931): critica o 7 ) ) é a Pnad (Pes 8 ). (1943): é um jornalista IHU On-Line ) IHU On-Line Fora do coro dos entusiastas, há dos entusiastas, do coro Fora Rossi Clovis O jornalista Fernando Henrique Cardoso Fernando Clóvis Rossi ficiente multiplicado por 100). (Nota da IHU On-Line 7 brasileiron e colunista da Folha de S. Pau lo. (Nota da 8 cientista Sociólogo, político, professor universitário e político brasileiro. Foi o dois manda do Brasil, por 34º Presidente FHC, tos consecutivos. Conhecido como ganhou ministo da notoriedade como Fazenda (1993-1994) com a instauração do Plano Real para combate à inflação. (Nota da desigualdade desenvolvida pelo estatís tico italiano Gini, Corrado e publicada e mutabilità” no documento “Variabilità e mutabilidade” em ita (“Variabilidade liano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribui ção de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (português brasileiro) ou rendimento (português eu ropeu) (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda (por tuguês brasileiro) ou rendimento (portu guês europeu), e as demais nada têm). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coe do Henrique Cardoso de por Amostragem quisa Nacional do IBGE. Os pesquisadores Domicílios), Quem da família. a renda perguntam vive só de trabalho ou de outro ren dimento fixo diz o queganha. Quem, além do fixo, salário ou de rendimento apli de advindos proventos recebe cações financeiras omite essada parte renda”, afirma.Para Rossi, é ainda temerária, e não científica, qualquer timos 12 anos, sob qualquercompa ração, é espetacular”, afirma. Nesse o período de 12 anos, ao comparar-se individu anual renda de crescimento da uma queda observa-se al (3,06%), pois cresce desigualdade horizontal, de grupos tradicionalmen a renda (4,4%), os negros como excluídos, te (5,8%) e os da periferia analfabetos (4,4%). princi quecríticas destacam, diversas a ausência de dados con palmente, cretos e confiáveis para constatar se da desigualdade no país, a diminuição da a permanência grande bem como de a falta e de renda concentração tendên com a fiscal, medidas na área cada cia de que sociedade a se torne polarizada. mais vez mos que estudo único “o de que fato tra a queda da desigualdade (a partir Fernan no governo portanto, 1995, de ------IHU um 4 nos úl 6 ) : pesquisador é um economista : é uma medida de ministro da Secre ministro 5 IHU On-Line ) Para Ricardo Paes de Barros, Paes Ricardo Para Marcelo Neri, Marcelo Ricardo Paes de Barros de Paes Ricardo Coeficiente de Gini Marcelo Cortês Neri: interino da Secretaria de Assuntos Estra interino da Secretaria de des da República tégicos da Presidência de 22 de março de 2013. (Nota da On-Line 6 de Yale. Entre 1999 e 2002 Diretor foi Yale. de de Estudos Sociais do IPEA. Nos anos de 1995 e 2000, recebeu o prêmio Haralam Simedionis.pos Em 2000 o prêmio Mario Henrique Simonsen e em 2012 o prêmio Celso-Furtado. em 2005 Foi, admitidona Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe de comendador e em 2009 passou Acade de cientistas a integrarcorpo o da Atualmente é mia Brasileira de Ciências. Assuntos Subsecretário da Secretaria de da República Estratégicos da Presidência SAE/PR. (Nota da 5 atualbrasileiro. É o presidente do Institu Aplicada (IPEA) Econômica to de Pesquisa desde setembro de 2012 e ministro-chefe 4 Apli Econômica do Instituto de Pesquisa cada (IPEA), conduzindo pesquisas no campo de desigualdade social, educação, pobreza e mercado de trabalho no Brasil América Latina. Entre 1990 e 1996, e na convidado da foi professor Universidade o coro dos otimistas, ao apontar que a que apontar ao otimistas, dos coro o da desigualdade deu pelo se redução de do conjunto de renda crescimento do cresci pessoas e pela estabilidade queda “A brasileiro. inclusivo mento Gini de pontos 10 de quase mais ricos como caminho para reduzir reduzir para caminho como mais ricos veem países ricos a desigualdade. “Os a gente uma desigualdade crescente, Eles uma desigualdade declinante. vê a distribuição com preocupados estão tra e capital entre funcional da renda ainda preocupa está a gente e balho, a como mais básicas questões do com os traba entre desigualdade de renda aponta. lhadores”, (SAE/ Estratégicos de Assuntos taria PR) e professor da reforça EPGE/FGV, enfrentamento. Bolsa do programa dos idealizadores Es Ações de secretário atual e Família apesar Federal, do Governo tratégicas per de a quedada desigualdade ter a tendência recentemente, dido força da concentração ainda é de redução por conta principalmente de renda, da escolaridade aumento do atual que o não acredita Ele da população. adequado no momento esteja Brasil dos tributária a carga aumentar para há uma defesa das mesmas como das como mesmas defesa há uma dimi a para internacional referência da desigualdade, enquanto, nuição que aqueles existem lado, por outro criticam os resultados desse suposto ------) IHU On-Line , hoje 1% da populahoje 1% , As leituras sobre a redução da a redução sobre As leituras Ao evidenciar um grande acele um grande Ao evidenciar No entanto, embora sejam críti trabalho Chesnais organizado por sobre a financeirizaçãoA da finança economia: mundializada. (Nota da dialização do capital, publicado no Bra sil em 1996, uma de suas obras de maior repercussão no Brasil. Em 2005, a Edito ra Boitempo, publicou outro importante de economia internacional na Universida XIII. É um grande crítico do de de Paris mun A neoliberalismo, sendo seu livro mais recentes, aplicadas nos últimos em alguns analistas, anos.12 Para ao governo, especial aqueles ligados desigualdade no Brasil possuem dife desigualdade no Brasil em principalmente enfoques, rentes às relação políticas de enfrentamento O debate sobre a desigualdade a desigualdade sobre O debate social no Brasil populares, mas com tamanha concen tamanha mas com populares, de renda? tração liar o debate sobre a desigualdade em sobre liar o debate na o aumento com um país fascinado das camadas consumo de capacidade do no Brasil, coloca em alerta os prog alerta em coloca do no Brasil, ounósticos a sensação de que se vive um momento de maior justiça social, Como ava renda. de distribuição com da social-democracia, que acreditou que acreditou da social-democracia, que o liberalismo poderia Pensan de renda. a distribuição com coexistir ramento nos níveis de desigualdade nos níveis ramento do mundo, Piketty desafia a narrativa de centro-esquerda, particularmente cresceu em média 1,6%, ao passo que média 1,6%, em cresceu a 5%. de 4 foi do capital o rendimento sar a evolução de 30 países, durante 30 países, durante de sar a evolução 300 anos, de 1700 até 2012, Piketty anual de que a produção se deu conta Segundo a conservadora publicação publicação Segundo a conservadora The Economist Os mundo. do ativos dos 43% tem ção 83%. Ao anali detêm mais ricos 10% terística inerente ao capitalismo. É o funcionando normalmente. sistema ajudam muito. os números isso, Para da obra de Thomas Piketty é o fato de fato é o de Thomas Piketty da obra a desigualdade que social evidenciar mas uma carac um acidente, não é monopolização”. o mais importante contundentes, cas mas do capitalismo atual é muito mais é muito atual mas do capitalismo de incluie na taxa queda abrangente da concen global, crescimento lucro de no grau avanço e industrial tração a proposta de Piketty em introduzir é a riqueza mundial sobre um imposto de proble lista “A inviável. totalmente EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 46 www.ihu.unisinos.br Destaques da Semana Gonzaga Belluzo, adesi gualdade mundial? para alternativas Há PIB”, acrescenta. do 2% representaram juros os mais, como em2009, oanoemque Juros’ levam, nomínimo, quatro vezes ‘Bolsa o recebem que milhões poucos que 0,5% doPIBacada ano.(...)Jáos Família, o governo destina não mais do os 40 milhões de beneficiários do Bolsa teria aumentado, uma vez que, “para pode apontar para ofato dequeela ou estabilidade. Há, sim, um índice que em relação àsuadiminuição, aumento seja adesigualdade, sobre afirmação iaciiaã d Capitalismo do Financeirização e Dinãmica Teoriada – Riqueza da dade e de 2009) Facamp, pinas: global crise da origens tormenta: Paulo:2013), Unesp, de É autor,da Unicamp. mia outros, entre de Econo professor do Instituto titular é atualmente, e, Fazenda da Ministério Políticade Foi secretário Econômica do – Unicamp. Campinas de Universidade e doutor em Economiapela ção-Cepal Planifica de Latino-Americano Instituto USP,pelo Industrial Economia em mestre São Paulode Universidade pela Direito – 9 Acesse oTwitter doIHUemtwitter.com/_ihu Luiz Gonzaga Belluzzo: cptl sa metamorfoses suas e capital O Para oeconomista brasileiro Luiz 9 hoje háumacum Os antecedentes da Os antecedentes é graduado em égraduado Temporali (Campi (Cam (São ------como o antropólogo David Graeber David antropólogo o como no momento atual?Para intelectuais organizaçãoem sociedade, vida da enraizadosnas formas deconvívioe neoliberais, dogmas dos solutização em todos osrincões doplaneta”. riqueza da partilha pela disputa na los ciais, nãopodem adestrar seusmúscu dos tribunais.Semesses apoioscru e parlamentos dos financeira cidade para nãofalar daescancarada cumpli establishment,do ideológico e trinário legais construídas sobodomíniodou e institucionais condições de apoio do “necessitam elas sentido, Nesse ses. de interes instituições a política com financeiras das global pliciamento protestanto contra o FórumEconômicocontra protestanto em movimentossociaisepolíticos, te ativamen participa Graeber versidade. uni da diretoria da àdecisão repúdio de apoio aoprofessor de e cartas vérsias e contro apresentam se torno doqual em assunto 2007, de junho em contrato seu de após o término a recontratá-lo negou Yale,se anteriormente, que, instituição de professor Universidade associado na Londres. de versidade foi Anteriormente da Uni gia social,noColégioGoldsmith professor antropolo antropólogo e de ta, 10 (Nota da nas: Oficinas Gráficas da UNICAMP, 2000). David GraeberDavid Afinal, há saída para essa ab essa para saída há Afinal, IHU On-Line (1961): é um anarquis um é (1961): ) 10 ------, biente e esgotar os nossos recursos”.nossos os esgotar e biente se serveque dela “para destruir oam da riqueza nasmãosde uma minoria, êxito está em romper com o monopólio social”.transiçãoO uma de separável gética, pois “a transição ecológica é in ener transição autêntica uma ocorra ocidental, e garantir as bases para que preendidopela social-democracia nãofinanças, com desafio pelas cínio blema atualo fasé o deabandonar por parte dostrabalhadores locais”. de rebeliões menos, a possibilidade capitalistase, doUruguaiàChina pelo anti revolucionários movimentos os soviético, bloco no mundial rival um em jogo: foieles enfrentaram quando ram como nãoosúnicos sendo atores os capitalistasno qual o período se vi foide ampla também, precisamente, ceu capaz de garantir uma prosperida capitalismoem queo período pare parece “oanálise, Em sua que não. SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 IHU On-Line Participativa.Sociedade uma da (Nota para da OrganizaçãoInternacional mite WorkersWorld of the do co e faz parte Wall Ele émembrodoIndustrial Street. Occupy e omovimento 2002 de Mundial Sendo assim, overdadeiroSendo pro ) ------

Destaques da Semana www.ihu.unisinos.br 47

- - (São

. - - - - - A (Concord: Multicultura As fontes do self. As Argumentos filosóficos Argumentos Dialética, Reli Carl Schmitt contra The malaise of modernity o português sob o título o português sob o moderna identidade da construção A é autor do Também Loyola, 1997). Paulo: livro Anansi, 1991). português podem ser Em ainda, conferidos, Loyola, 2000), (São Paulo: reconhe de política a Examinando lismo:

- - - (Recife: EdUFPe, 2009) e escreveu 2009) e escreveu EdUFPe, (Recife: , publi , 1 como Sour Danilo Vaz-Curado é graduado em Direito a entrevista. Confira Agemir Bavaresco possui graduação em Fi em possui graduação Bavaresco Agemir Universidade Universidade Católica do Rio Grande do UCPel. pela Sul Direito em e bacharelado PUCRS - Realizou mestrado em Filosofia pela PUCRS e doutorou-se em Filosofia na Université Paris I na foi pós-doutorado seu (Pantheon-Sorbonne); Fordham University. Foi professor visitante na pós- pesquisa realizou e Pittsburgh of University doutoral na University of Atualmente é Sydney. professor e coordenador do Programa de Pós- em Filosofia da PUCRS. Graduação pela Universidade Católica Ciências em especialização de onde cursou Unicap, Pernambuco - Políticas eatualmente é É professor. mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernam a dissertação com – UFPE, buco de liberdade nos do conceito gião e a construção Theologische Jugendschriften de G.W.F. Hegel Fede pela Universidade ainda doutorado Possui a estudando do Sul – UFRGS, do Rio Grande ral estrutura lógica do reconhecimento na filosofia de Hegel, com pós-doutorado na mesma univer de sidade. É um dos autores o ‘Império’ interrogação filosófica no pensamento de Hegel (Munich: Grin Publishing GmnH, 2012). as constatações e respostas hegelianas, índices para para índices hegelianas, respostas e as constatações e respostas.” constatações as nossas próprias losofiapela Universidade Católica - UCPel, Pelotas de graduação em Teologia pela Pontifícia ): filósofo cana , ------o ro IHU On-Line IHU , editado em 1989 e traduzido para , a crise do es , – A obra de Charles Taylor Charles de obra A – Agemir Bavaresco e Danilo Vaz- Bavaresco Agemir Self Charles Taylor (1931 Taylor Charles 1 dense, autor de vários livros Modern the of Making The Self. the of ces Identy Curado Hegel. Sistema, méto Sistema, Hegel. , analisando não apenas, Sturm und Drang, Sturm und Drang, - Hegel (São Hegel. da religião na modernidade, a crise na modernidade, da religião

(São Paulo: É Realizações, 2014). É Realizações, (São Paulo: locus

o pensamento do pensador alemão, como do pensador alemão, o pensamento m 1975, o filósofocanadense CharlesTaylor a obra escreveu Ainda de acordo com eles, a obra abre espaço abre a obra eles, com Ainda de acordo Os filósofosbrasileiros Agemir Bavaresco e sentido, pode-sedizer que Charles Taylor foi pro pois pro suas análises, em hegeliano fundamente curou compreender, descrever e explicitar Hegel como um filho de seutempo, oportunizando,com para a discussão de temas como como a discussão de temas para e do paço do do asentido, modelo desestruturação moderno da arte, a reconfiguração comunitária seuse drões pa institucionais, areorganização do espaço do político e relaçãoa entre razão história. e “Neste décadas décadas a obra de Hegel sempre foi apresentada apresentar “Ao brasileiros. aos leitores em partes o filósofo natotalidade de sua temasreflexão, e problemas, Charles Taylor ainda o logra fazê-lo do hegelianismo técnicos os termos expondo simples e acessível.” numa linguagem do e estrutura Danilo Vaz-Curado, responsáveis por escrever o em relatam, obra, brasileira da tradução prefácio por e-mail à concedida entrevista de es colaboração grande da que mesmo diante das ao longo tradutores, e pensadores critores,

E – tra do tempo o espírito com sua relação também çando as bases de sua filosofia emtrês fundamen literário o movimento tos: mantismo e o iluminismo. A finalmente chega obra título o sob 2014 em Brasil ao

IHU On-line – Qual é o esforço esforço é o – Qual On-line IHU

Paulo: Paulo: É Realizações, 2014), de Char les Taylor? e a temática centrais na obra Sistema, método e estrutura iluminismo alemão no País iluminismo alemão e Andriolli Costa Junges Por Márcia brasileira da obra de Charles Taylor sobre Hegel, evidenciam o percurso da obra do obra da o percurso evidenciam Hegel, sobre de Charles Taylor da obra brasileira do aos estudos trazer vem que a publicação e as contribuições pensador no Brasil Hegel. Sistema, método e estrutura método Sistema, Hegel. da tradução prefaciadores Vaz-Curado, e Danilo Bavaresco Agemir Os filósofos Estante EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 48 www.ihu.unisinos.br Destaques da Semana bal do pensamentodo bal hegelianoo tema Hegel para nossotempo. interrogação acerca daatualidade de a até especulativa razão da demandas reconstituição das a desde vão quais os capítulos, seis em obra a divide Taylor Hegel, de tempo do conceituais duções abarcar otodo daspreocupações etra de estágio no coloque se que reflexão uma atingir Para estrutura. a método, conceitual que sedesvela segundoeste quanto movimento dopensardarede global daobra, semcindirométodo en contexto no reflexões suas de tividade geliano éincitado aexplicitar aprodu seja, a Hegel de reflexão própria à terno hegelianas assumindoumprincípioin reflexões das hermenêutico potencial o zações cada emportuguêspelaeditora IHU On-Line da (Nota vel emhttp://bit.ly/ihuon430. razão pela história e bit.ly/ihuon261, modo de lerHegel novo Um Cirne-Lima. Velho Roberto los 09-06-2008, de 261, edição a ainda dessa obra.Vejaanos delançamento (1807-2007) Hegel Friedrich Wilhelm Georg de rito, intitulada 2007, http://bit.ly/ihuon217 de 30-04- On-Line, da IHU a edição217 link no confira Sobre Hegel, predecessores. principais seus de as contribuições todas tegradas in estivessem qual no filosófico sistema Tomás de um desenvolver tentou Aquino, Como mão idealista. e Santo Aristóteles drich Hegel, 1770-1831): 2 da (Nota http://bit.ly/Iin3ha. em disponível – IHU, Unisinos Humanitas tio doInstituto Taylorno sí 09-06-2009 em publicado e prejudicar para vêm o artigo ainda Leia http://bit.ly/XWct3k. em conferida ser pode programação cuja larização, secu da trilhas nas Sociedade ligiões e Taylor Redo evento foi oconferencista 29-04-2013, e 26 Entre bit.ly/13hyKA4. http:// em ser conferidas ções podem TaylorCharles com quio do debate principal comoconferencista Unisinos na Charles 25-04-2013, a 24 Taylor esteve De http://bit.ly/L2xby8. em disponível On-Line, IHU da 388 edição na publicada pelo teólogo José e concedida Casanova globais mais vez cada tornando se estão e http://bit.ly/dXupN9, em disponível On-Line, da IHU 297 edição Elton Vitorianona Ribeiroepublicada grande muito é fechado horizonte um construir se de vistas entre as confira obra, sua Sobre 2010). Uma era secular cimento Friedrich Hegel (Georg Wilhelm Frie Wilhelm (Georg Hegel Friedrich IHUOn-Line No percurso deexplicitação glo he o sistema perspectiva, Desta , ideia de que averdadeétodo

Em uma era secularizada o perigo o secularizada era uma Em centra-se em apresentar e avaliar (Lisboa: Instituto Piaget,Instituto (Lisboa: e 1998) , emcomemoraçãoaos200 ieascmntro: coló Liberais-comunitários: ) cneia eo filósofo pelo concedida , ) (São Leopoldo: Unisinos, (SãoLeopoldo:Unisinos, Nem todasasreformas Fenomenologia do espí do Fenomenologia , disponívelemhttp:// , edição 430, disponí 430, , edição Hegel. A tradução da tradução A Hegel. , escritopor Charles , cujas informa cujas , filósofo ale filósofo As religiões É Reali 2 , qual , qual . Car ------, ------

ginais contribuiçõesginais deCirne-Lima ori as e Hegel;comentários de e mos incompletode modo e sem os acrésci sóficas nas, a Athe editora pela traduzir, ao Hegel Xavier Lívio de tentativas primeiras as citar Brasilno na é muito rica. Poderíamos Curado compreendido? para queHegel devidamente seja dida livroesse traz umesforço português. em hegeliano pensamento do flexão, temas, comona profundidade da re va meditação, sejanaextensão dos compreensi mais a apresenta Taylor to como oefetivamente livre. absolu do históriae razãoa entre a e relação da instituições, as mediante mediatizada comunitariamente dade como política da dade, liberdade na constituição da subjetivi lugarperspectivas da do aquela como liberdadeda éfocalizadoem diversas (Caxias do neoplatônico Sul: Educs, 2006). Confira suas sistema do crítica trução e 2002) piantes lo: Loyola, 2001), pucrs, 1993), contradição Sobre a Realismo e Dialética. Ado como dialética analogia citamos seus livros publicados, Entre filosófico. sistema e dialética bre so suas teorias didática, linguagem uma com apresenta, todos,noqual para tica o CD-Rominovou aoeditar 2006, Dialé Em Hegel. e Schelling Kant, bre Leibniz, filosófica. so estudos seus período, iniciou Nesse formação de etapa segunda de Viena,sidade sua então, iniciando, Univer na lecionou a Europa,onde para voltou seguida em retornou aoBrasil,e de 1960 No iníciodadécada Innsbruck. Universität pela 1959, em Filosofia, em Doutorou-se E. Coreth. e res KarlRahner os professo conheceu onde Áustria, ck, cursou TeologiaInnsbru e Frankfurt em München. Bei Pullach A1953, de partir noBerchmannskolleg 1949 gressando em in e Teologia, Filosofia de estudos aos de Jesus,dedicou-se à Companhia ceu perten que em décadas anos. Nasduas aos 16 jesuíta Ingressou noseminário Unisinos. da Filosofia em PPG do emérito (1931 4 Rosada (Nota Luxemburgo. Maquiavel, Spinoza, Trotsky,e Gandhi como Hegel, autores obras de português para o sileiro, responsávelpor traduzir (1900–1988): 3 Carlos Roberto VelhoRoberto Carlos Cirne-Lima Xavier] Barreto [Lívio Xavier Lívio AgemirBavaresco e Danilo Vaz- que me IHU On-line–Em Assim, aobra 3 ): filósofo brasileiro, professor brasileiro, filósofo ): em promover a recepção de Enciclopédia Filo das Ciências –Arecepção daobra hegelia no ano de 1936, mesmoque ano no (São Leopoldo: Editora Unisinos, (SãoLeopoldo:EditoraUnisinos, (Porto Globo, 1967), Alegre: Depois de Hegel. Uma recons Uma Depois deHegel. Nós e o Absoluto o e Nós jornalista e tradutor bra tradutor e jornalista Dialética paraPrinci (Porto Alegre: Edi Hegel topos IHUOn-Line deCharles (SãoPau da liber da Realismo 4 e ------) -

Vaz Lima de Cláudio Henrique reflexão de a nós, entre Hegel, de compreensão poderí comosituar amos fundamental na histórica, necessariamente ampliação emEduardo Luft rismo e que encontram atualização e de, padecendo dovícionecessita liberda na promoveHegel que lógico reducionismo no centrada crítica sua SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 edição 142, de 23-05-2005, intitulada 23-05-2005, de 142, edição Vejahttp://bit.ly/ihuon102. a da ainda demais! cedo tempo, do tulo sob otí de 24-05-2004, edição, 102ª na outra e em http://bit.ly/ihuon80, nível saber do unidade a perderam des intitulada 20-10-2003, de On-Line, IHU da edição 80ª na entrevistas crs, 1995) e crs, 1995) ao sistemadeHegel Autor doslivros de Heidelberg, e Universidade Alemanha. PUCRS pela Filosofia em doutor e losofia 5 (Nota da http://bit.ly/ihuon261. disponível em e 09-06-2008 em publicada lho Cirne-Lima, Carlos Roberto de ao pensamento 261 Ve ihuon217. Aa edição dedicou On-Line IHU trariedade gel fala em contradição, entenda-se con de Lucerna, Áustria, e Günther Küppers, e Günther Áustria, de Lucerna, daUniversidade Gloy, Karen filósofos os com o assunto debateu que sa-redonda me da dos integrantes foi um Cirne-Lima http://bit.ly/ihuon142. em disponível Caos e Auto-Organização Sistemas, dos ser humano como sujeito social na Teoria ihuon186; e ihuon186; http://bit.ly/ em disponível 26-06-2006, de Fernandes de 186, edição Aquino, na arreligiosa civilização uma a entrevista ainda Confira http://bit.ly/ihuon142. em load Vaz,gem aLima down disponívelpara homena em Memória editoria a publicou ihuon140. A de 23-05-2005, 142, edição http://bit.ly/ em disponível Chardin, de obra de a comenta go emque Teilhard um arti 09-05-2005, de 140, nº On-Line IHU podeserconsultado na ele também título Vaz,Lima obra de à e vida à capa como de matéria sua dedicou bit.ly/ihuon19, disponível emhttp:// de 27-05-2002, 19, do comatenção. A número On-Line IHU da USP, serlidoeconsulta merece que Filosofia de Departamento do professor Vaz Padre o o artigo publica Síntese Arevista filosófica. obra importante de 2002 6 On-Line Paulo:da (Nota 2001). Mandarim, com otítulo 30-04-2007, de On-Line, IHU da 217 edição à entrevista a em http://bit.ly/ihuon183. Confira ainda mão na controle-remoto o com Aristóteles dos: entrevista a concedeu Bielefeld, de Universidade da Alemanha; HenriqueCláudio de Lima Vaz (1921– Eduardo Luft 6 qe uc cmredr Hegel compreender busca que , Seguindo uma perspectiva não perspectiva uma Seguindo Karl Rahner defendeu ideias, antes ideias, defendeu Rahner Karl ): filósofo e padre jesuíta, autor jesuíta, e padre filósofo ): Sábio, humanista e cristão e humanista Sábio, nº 102, jan.-ab. 2005, p. 5-24, 2005, jan.-ab. 102, nº , na edição 183, de 05-06-2006, 05-06-2006, de 183, edição , na ) IHUOn-Line , disponível em http://bit.ly/ em , disponível , de Paulode , Eduardo Arantes, As sementes da dúvida da sementes As Vaz e a filosofia da nature da filosofia a e Vaz : jornalista, mestre emFi : jornalista, Para uma crítica interna crítica uma Para Um Depoimento sobre Um (Porto Edipu Alegre: a: népee de intérprete Vaz: ) Dialética para to Dialética , disponívelem As universida As , com Marcelo com Marcelo , Quando He Quando 5 . , dispo , . Sobre IHU (São O ------, ------Destaques da Semana www.ihu.unisinos.br 49

------) IHU ) ) ) (Nota da , Karl-Heinz , Christian . : teólogo com 17 19 IHU On-Line : filósofo com Charles Taylor A necessidade do A do alemão “tem

O Estado democrá IHU On-Line IHU On-Line : filósofo e teólogo de Charles Taylor, de Charles Taylor, o romantismo e , 21 (Nota da : filósofo alemão dou . IHU On-Line Hegel , disponível em http://bit. ) – Na obra, – Na , Christian Iber , entre outros. , entre 18 20 Agemir Bavaresco e Danilo Vaz- e Danilo Bavaresco Agemir Todavia, esta recepção enquanto enquanto recepção esta Todavia, IHU On-line – Em que sentido Karl-Heinz Efken Hans Christian Hans Klotz Sturm und Drang: Christian Iber Konrad Christoph Utz Christoph Konrad com tese desenvolvimentoo da essência como reflexão e a lógica das determina ções da reflexão na Ciência da Lógica de Hegel. (Nota da 20 doutorado em filosofia pela Ludwig-Maxi milians-Universität München, cujo tema da tese a refutação foi do idealismo abu sivo de Kant. (Nota da 21 pestade e ímpeto”, foi um movimento Ale literário romântico que ocorreu na manha entre 1760 e 1780. De caracterís tica nacionalista e remetendo a um re humanidade absorvida pelo mundo dos objetos, hoje virtuais? que Uma não cala pergunta ly/ihuon374. (Nota da 17 doutorado em Filosofia Sua tese foi Tubingen. pela Universität na Hegel de especulativa dialética A acaso. Ciência da Lógica 18 com doutorado em Filosofia pela PUCRS. Sua tese teve o título: tico de direito na perspectiva da teoria Habermas J. de discurso do On-Line 19 torado na Freie Universität Berlin, teve filosofia que precedeo e, particular mente, às principais questões inte lectuais e espirituais de seu tempo? Curado em situ principalmente preocupa-se ar Hegel, sua e formação as respostas no desenvolvimento que ele elabora encruzilhada na de três de sua obra de autogesta processos grandes da modernidade, os quais são: a ção Sturm und Drang Campinas com Marcos Lutz Müller e Lutz Müller Marcos Campinas com mesmo e alunosseus orientandos, e dos colegas alemães que se fixaram no Brasil e deste solo refletem sobre Hegel, como Konrad Utz Efken Klotz movimento ao mesmo tempo históri co e filosófico ainda não logrou apre obra, sua de conjunto no Hegel sentar e aporias, ela e se problemas temas, de auxiliou auxiliae compreensão a nós, Hegel, entre ela por se partes fez exata é e aporéticas, tematizações ou a gran que reside ponto neste mente da obra deza pois ao apresentar o filósofo natota lidade de sua reflexão, temas pro e expondo fazê-lo blemas ainda o logra do hegelianismo técnicos os termos simples e acessível. numa linguagem Taylor relaciona Hegel à história da

------fi , Iná : filó O con Será a 11 e à re e ) 15 . (Nota da , Eduardo Eduardo , (São Paulo: (São Paulo: filósofo com 13 : filósofo bra 374, de 26-09- ) ) ) (1924-2012): filósofo IHU On-Line ; desta à escola de à escola desta ; e seu esforço por seu esforço e filósofo brasileiro, dou brasileiro, filósofo 16 14 Para ler a Fenomenologia IHU On-Line (São Paulo: Loyola, 1985). (São Paulo: ) , Pedro Novelli Pedro , 12 IHU On-Line IHU On-Line IHU On-Line tese Faculdade do espírito e ri Num mesmo processo, contu Num mesmo processo, Juan Adolfo Bonaccini: Juan Aquino de Fernandes Marcelo Pedro Aparecido Geraldo Novelli: Meneses Paulo José Pinheiro Pertille Inácio Helfer: ceito de religião em Hegel do Espírito Loyola, 1989). pelo Boston pós-doutor É College. Confira a entrevista concedida Aquinopor à intitulada 2011, sobre Lima Vaz, co – Unicap, onde é professor. Entre ou co – Unicap, onde é professor. tros, escreveu (Nota da 15 doutorado em Filosofia pela Universität Freiburg, cuja dissertação abordou o con ceito de coisa em si no idealismo alemão. (Nota da 16 brasileiro, reitor da sofo Unisinos. Gra duado em Filosofia pelaFilosofia Faculdade Aloisianum de e Teologiaem pela Universidade Gregoriana (PUG) Pontifícia e Teologia Itália, é mestre em em Roma, Filosofia pela PUG, onde também cursou tese a com Filosofia em doutorado tor em Filosofia pela Université Paris com uma tese sobre Pantheon-Sorbonn 1 a filosofia da história de Hegel. Seu pós- doutorado na Université de Montréal foi na área de história da filosofia (Nota da ética. e 13 brasileiro com doutorado em Edu lósofo cação pela Unicamp com uma tese sobre o idealismo hegeliano e o materialismo marxista. Seu pós-doutorado, na Ruhr -Universität, também envolveu a hegeliana. (Nota da obra 14 Fa pela Filosofia em graduado brasileiro, de Friburgo, e doutor culdade Pontifícia pela Universidade Católica de Pernambu 11 sileiro, doutor em Filosofia pela UFRGS com a queza material: face e verso do conceito Hegel de Filosofia na Vermögen IHU On-Line 12 contro contro com Kant como a vem Juan Bonaccini efeti o Prof. vando na hegeliano do potencial cuperação reflexão de fronteira entre a filosofia seminal de a obra com a teologia e Aquino Marcelo cio Helfer re estreita e em outros; entre Chagas, situamos anteriores as três com lação Meneses Paulo portu em Hegel apresentar e traduzir guês e relacionar metafísica e cultura como elos indissociáveis da reflexão encontra e que atualmente hegeliana eco na reflexão de Alfredo Morais e Danilo Vaz-Curado. do agudizando verticalmente do hegelianismo, autocompreensão esta chega-se à recepção de Hegel no en bre bre a relação entre lógica e da política compreensão da condição como liberdade em Hegel, a qual se esten por promovidas de nas ampliações Agemir José Bavaresco, Pertille

------foi IHU filó Sim Padre . Leia, ) ) também . (Nota da IHU On-Line filósofo brasi Liberdade en filósofo brasilei , entre outros, outros, entre , , Joaquim, Sal (Rio de Janeiro: 9 7 (Rio de Janeiro: Reflexões sobre o Trabalho Trabalho e riqueza (Livraria Cruz Bra filósofo brasileiro, IHU On-Line A política em tempos em política A IHU On-Line O comunitarismo cris , enviado pelo autor à Liberdade de Escolha Hegel , disponível para down Cadernos IHU Rememorando Rememorando a Fenome Do empirismo à fenomenolo Do empirismo ) ) Ética e Intersubjetividade: a , na edição 185, de 19-06-2006, ) e sua inevitável meditação so meditação sua inevitável e , Leonardo Alves Leonardo , Continuandoeste percurso, en 8 , de autoria de Antonio Marcos Alves Alves Antonio Marcos , de autoria de , na edição 189, de 31-07-2006, dispo 10 Denis Rosenfield: , com Armando Lopes de Oliveira, na , com Leonardo Alves Vieira: Alves Vieira: Leonardo Joaquim Carlos Salgado (1939): Salgado Joaquim Carlos José Henrique Santos: Elsevier, 2007) 2007) e Elsevier, 2002). (Nota da Zahar Jorge Editor, On-Line outras obras, de Produ (Rio de Janeiro: Casa da Palavra ção Editorial, 2009), à propriedade direito de Paris I e pós-doutor pela I e pós-doutor Ecole Nor de Paris male Supérieure de Fontenay-St.Cloud. da Universidade Federal Rio do Professor entre Grande do Sul – UFRGS, é autor, quanto culto. Aporias e limites da con cepção hegeliana da liberdade IHU On-Line 10 doutor em Filosofia pela Universidade 9 leiro natural de Minas Gerais, doutor em Filosofia pela Universität Gesamthochs chule Kassel com a tese da Silva; acesse pelo link http://bit.ly/ cadihu42. (Nota da 7 teve um tema dedicado ao pensador, teve um tema dedicado ao pensador, intitulado filosofia do agir humano segundoVaz Lima mia. Uma sociedade de indivíduos? de sociedade Uma mia. também, a edição 374 da sobre o legado filosófico vaziano, de 26- A 09-2011, em http://bit.ly/ihuon374. 42ª edição dos Vaz Vaz e o diálogo com a modernidade em tema o Marcelo Perine abordado por uma conferência em 22-05-2007, no pósio Internacional O futuro da Autono IHU On-Line 197, de 25-09-2006, trouxe como tema de capa ético de niilismo load em http://bit.ly/ihuon197a. tico. A contribuição de Henrique de Lima de Henrique de contribuição A tico. Vaz nível em http://bit.ly/ihuon189, ambos Juarez Guimarães. Dr. de autoria do Prof. a Inspirada no pensamento de Lima Vaz, tão e a refundação de uma ética trans cendental disponível em http://bit.ly/ihuon185, e Um diálogo cristão com o marxismo crí za edição 187, de 03-07-06, disponível em também os http://bit.ly/ihuon187. Veja artigos intitulados sofo brasileiro do Direito e do Estado, sofo conhecido na por seu esforço divulgação do Idealismo alemão no Brasil. (Nota da IHU On-Line (São Paulo: Loyola, 1993). Nesta edição, (São Paulo: confira o artigo nologia do espírito IHU On-Line. (Nota da 8 gia: a crítica antipsicologista de Husserl e Husserl de antipsicologista crítica a gia: a ideia da lógica pura 1973) e ga: Portugal, na Fenomenologia do espírito de Hegel ro, autor de contramos a obra de Denis Rosen a obra contramos field gado seus continuadores. como o grande caudal qual no me a caudal o grande como de através se eclipsa ocidental tafísica em e têm de absoluto, seu conceito José Henrique Santos EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 50 www.ihu.unisinos.br Destaques da Semana de umateleologia doincondicionado ideia a Taylor, Charles segundo gel, ção noseiodohegelianismo. autorrealiza eda individualidade da interpretaçãouma original dostemas cipalmente seinspira, oqueconduza prin Hegel que Aristóteles em não e Herder em é que propõe Taylor ção, e a autorrealizada individualidade gel seestruturamtemas os conexos Curado ma hegeliano? dualidade autorrealizaçãoe nosiste canadense analisa os ideais de indivi tatações erespostas. cons próprias nossas as para índices constatações erespostashegelianas, seu tempo, oportunizando, com as de filho um como Hegel explicitar e procuroucompreender, descrever te hegeliano pois análises, em suas profundamen foi Taylor Charles que lise de Taylor, deHegel, e nossos. os problemas, reciprocamente naaná entre razão e história, entre outros, são relação a político, do espaço do zação seus padrões institucionais, a reorgani e comunitária reconfiguração a arte, sestruturação domodelo moderno da de sentido, a do crise a modernidade, do espaço e do de nossaépoca. fundamental, aindasãoosproblemas de expressam eles Taylor,que naquilo problemas desuaépoca, osquaispara da realidade a tentativa de explicitar os traduçãosua na Hegele em conceitual encontrar pode Taylor Charles fazê-lo, reflexão. Ao sua em chegou Hegel que a razão especulativa, o modo próprioa os apresenta como abasee osolopara e problemas destes três movimentos e temas dos constelação da constituição aparente rejeição destes temas. tambémimediataanálise numa uma impõe estruturar se ao Hegel de obra própria a mas historicamente, postos são estes osmovimentos quelhesão aproximação numa via, pois temporal ób parecer poderia análise, primeira numa perspectiva, Tal iluminismo. o On-Line da (Nota 1776. em publicada Klinger von Maximilian de Friedrich de umapeça do título partir a gresso às raízes,surge Na perspectiva posta por He por posta perspectiva Na AgemirBavaresco e Danilo Vaz- filósofo o Como – On-line IHU dizer pode-se sentido, Neste Assim, temas como Taylortraça grandeuma assim re – Ao descrever como em He em como descrever Ao – ) locus da religião na Self , a crise , acrise IHU ------

fecundidade hermenêutica. e deoriginalidade dotada filosófica obra sua constrói Taylor Charles que época.de luz nossa Eé nesta clivagem postas necessitam serreavaliadasà hegeliano está repleto deacertos, massuaspro diagnóstico o que forma de Hegel, de época na estruturação Taylor,de a encontram gestaçãosua e damentais problemasépoca, de nossa a CharlesTaylor queosgrandes e fun adverte Hegel que Parece-nosetc. ta, pitalismo,psicologia pela behavioris como propostosca pelaciência,pelo humanos especificamente problemas de umacompreensão unilateral dos limites os emergir vê sistemática xão refle desta seio no e época, flituosa questões e problemasde umacon Hegel a mais compreensiva síntese das Curado Taylor? da obra desenvolvida por Charles conjunto no Hegel de filosofia da cia autorrealização. individua em seuprocessolidade debusca de a cada íntima expressiva -las, razão e natureza, na unidade dissolvêunifica sem a e sensibilidade razãouma incorporaque ampliada a como riana oindivíduo dotado de filosóficamoderna. racionalidade à renunciar reflexões da as unilateralismos,e mesmo incorporar nos cair sem romântica perspectiva aspiraçõesas assumir pode nidade, da sem precisar natureza cindir e huma o projetoassumir iluminista deKant pode Taylor, segundo Hegel, Assim, significado. e linguagem relação a do do e natureza, deslocandoa centralidade natureza,da humanidade sem cindir cientificista objetivação uma precisar assumir sem autodefinitória lidade individua uma postular pôde Taylor torrealização aoprojeto expressivista, entre seresignificar. cados, rompendo aclássica dicotomia signifi de aclaração e vida da tização mesmos propósitos enquanto concre destes e aclaração efetivação mas como propósitos, de efetivação pela apenas define se não subjetividade a autorrealização,e da dualidade pois compreensão expressivista daindivi se esvazia, espaço abrindo para uma logos logos Ao conectare au individualidade AgemirBavaresco e Danilo Vaz- IHU On-line – Qual é a importân taylo reflexão na assume Hegel – Charles Taylor encontra em Taylorencontra Charles – para a Sturm undDrang poiesis , reestruturan sem ------

ritmo hegeliano, de modo quea todinâmicada o pensar segundo do desenvolvimen o há Loyola, edições a sociedademoderna pela Curado 2005? e estrutura e método Sistema, Hegel. sistemático em movimento nas obras bung Leia mais... las que, por não refletirem o não segundo por que, las traposições eoposições, comoaque compreende a realidadede conà luz apenas que reflexão da próprias des nismo, sem incorrer nas unilateralida a letraanálises e o espírito dohegelia tayloriana dedicada aHegel. obra hegelianacomo otododa obra tegoria queperpassatanto otodo da fhebung sonâncias do conceito de de indiferenciada, etc. identida da filósofo o ser de acusam de esquerdade direita, ou que o ou ser promotor totalitarismos dos sejam da ritmo SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 (Nota da dialética. como motorda contrariedade da o entendimento importante é ceito como traduzida síntese. formando uma ragem, Tambémé inte que eantítese tese condição de na “conservar”, e “superar” mesmo tempo, dizer, ao quer que hegeliana filosofia na 22 • • • • ee e sceae moderna sociedade a e Hegel

http://bit.ly/ihuon217. Line 1807-2007. FriedrichGeorg Wilhelm Hegel. Fenomenologiado espírito de http://bit.ly/ihuon430. da 412 edição na Vaz-Curado, Danilo tradiçãoda cristã Entrevista. com síntese como filosófico trabalho O em http://bit.ly/ihuon430. On-Line Bavaresco,edição na 430 da heróis. seus e história a sobre Hegel de olhar O Line la razão. pe- história da tradução A ­Hegel. ponível emhttp://bit.ly/ihuon412. Aufheben AgemirBavaresco e Danilo Vaz- Assim, Taylor apresenta em suas Taylorem apresentaAssim, IHU On-line – Quais são as res É Realizações 22 IHU On-Line hegeliano enquanto discurso –Tanto em , de 30-04-2007, disponível em , de 21-10-2013, disponível em emerge como umametaca IHUOn-Line aufhebung , de 21-10-2013, disponível Edição 430 da IHU On- : palavra alemã de largo uso alemã : palavra Edição 217 da IHU On- Entrevista com Agemir suprassumir. , de18-12-2012, dis , como em , acusam Hegel de ) Hegel , publicadopelas , publicado Nesse con Nesse Hegel e aufhe IHU de , au -

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Tema de Capa

Destaques da Semana www.ihu.unisinos.br IHU em Revista

EDIÇÃO 000 | SÃO LEOPOLDO, 00 DE 00 DE 0000 SÃO LEOPOLDO, 00 DE XXX DE 0000 | EDIÇÃO 000 51 52 www.ihu.unisinos.br IHU em Revista ferramentas analíticas que Michel que analíticas ferramentas de foucaultiano governamentalidade? conceito o siste Por Luciano Gallas sabem”, deforma amelhorseadaptarem àsnecessidadeseexigências domercado hegemônico requer aformação decidadãos“flexíveis naquiloquesãoedo Para MaurícioFerreira, desdemeadosdoséculoXXomodelodepensamento do conhecimento A flexibilização da existência e Maurício Ferreira IHU On-Line – No que con aponta MaurícioFerreira. neoliberal”, racionalidade da participação de ce-me professoresque os assumem essa forma flexíveis naquilo que são e do que sabem. Pare Não mais uma identidade para toda a vida, mas cidadão. de tipo outro requerer a e sociedade de regulaçãopassaram a organizarem avida metadesegunda da XX, novosséculo do modos econômica, fortemente potencializadas a partir Com asmudanças naordem cultural,e social nhas de produção ou aos sistemas burocráticos. li às úteis – disciplinados indivíduos tituíam-se espaçoestáveis, previsíveis eordenados,cons e tempo de lógica uma de Dentro sujeitos. dos “P mas sociais da iniciativa privada e muito menos menos muito e privada iniciativa da sociais mas progra por governamentais, decretos ‘simples’ profissionais. “Essas formações não ocorrem por em que áreas investir nas suas próprias carreiras hegemônico – orientam os sujeitos de quando e forma como administrados pelopensamento em queainovação eossaberes –perecíveis, na de potência geradora dadesigualdade, âmbito qualidade deensinoécaracterizado naforma me Ferreira, nasociedadeatual, oconceito de da educação gias neoliberais degovernamento ea treeducação atividadee profissional; as estraté en implicações as docente; atividade na mente existentes nasrelações detrabalho, principal On-Line Nesta entrevista, concedida por e-mail à , o professor debate as práticas de poder –Dentre as que, também, nunca se exigiutanto professores quanto agora. Issopor oucas vezes seesperoutanto dos , entre outras abordagens. Confor - Foucault qual não pôde completar devido à sua à devido completar pôde não qual Loucura a obras, desde Suas francês. 1 Michel Foucault ( até a até 1 economia economia nosoferece, encontramos História da sexualidade da História IHU IHU ------9618) filósofo 1926-1984): cação”, afirma odocente. racionalidade é, ameu ver, aeconomia daedu termos de educação escolar, a expressão dessa Em sociedade. pela disseminadas práticas essas racionaliza que lógica, uma ordem, uma Há do. por ações individuais ou coletivas do professora nheiros, das17h30minàs19horas. população da e governamento competitividade timentos, Contemporâneo: campo estratégico deinves apresentará aconferência quando quinta-feira, 04-09, dia no IHU – nos Unisi Humanitas Instituto no estará professor conceito vigente de educaçãoO dequalidade. do trabalhodocente e as relações implícitas no configurações atuais as sustentam que de poder práticas as analisar para teórico ferencial lizandoobrada Foucault deMichel como re uti educação, da campo no contemporâneos governamentalidadeneoliberal e os arranjos entre conexões as investiga trabalho, e cação edu eixo do partir A Aupex. Pós-Graduaçãoda além deprofessor convidadodo Programa de lador da Educação dasRelações Etnicorraciais, Núcleo de Formação Docente e o Grupo Articu Curso dePedagogia integrando daUnisinos, o Atualmente, é professor ecoordenadordo UFRGSEstudosde pesquisa nalinha Culturais. UniversidadeFederal GrandeRio do – Sul do da Educação em Pós-Graduação de Programa doutorando– Unisinos, Sinos e mestre pelo dos Rio do Vale do Universidade pela formado Maurício dos Santosdos Maurício Ferreira é pedagogo Confira aentrevista. História da História na Sala Ignacio Ellacuría e Compa Ellacuría Ignacio Sala na (a SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 tos autores, contrariando a sua própria sua a contrariando tos autores, porcer considerado é qual motivo pelo termos, modernasdestes as concepções saber,romperam com opoderesujeito sobre o teorias Suas do conhecimento. filosofia uma de dentro situam-se morte) O Perfil Profissional Perfil O ------IHU em Revista www.ihu.unisinos.br 53 ------. No meu 5 . MOTTA, Ma . MOTTA, – É importante – É importante Ditos e Escritos. Éti e Escritos. Ditos Já o discurso, tematizado pelo fi IHU On-Line – De que forma os os De – On-Line IHU que forma Ferreira Maurício 5 FOUCAULT, Michel. 5 FOUCAULT, ca, estratégia, poder-saber de Vera Tradução noel Barros da (Org.). Ribeiro. Rio de Janeiro: Fo Avellar Lúcia 4. (Nota do rense Universitária, 2003. v. Entrevistado) lósofo, lósofo, afasta-se das análises linguísti uma representa como que o veem cas do uma materialização do mundo, ção pensamento. Foucault identifica-o não permitiu-me, assim,compreender os dispositivos estratégiase mundo do ações como não somente do trabalho entre relações certas que possibilitam uma ordem em e o trabalho o capital mais ampla e De forma econômica. po de práticas são que diria insidiosa, der que dimensõesconstituem do so subjetivida das e identidades das cial, abordagem de tal des. O que decorre que se pensarmos o governamento é das coletividades não somentecomo um e sim como doutrina econômica “jogo”, como prática que posiciona, as demais o Estado, estrategicamente, instituições e a população nocampo social, inferimos que foi a partir li de escolha, de liberdade concepção da dos naturalização de ofertas, berdade eventos econômicos, dispositivos de essas liber seguridade que regulavam ob como dades, que a vida emergiu jeto do Hoje, poder. devotamos cada mais as nossasexperiên e vidas vez neoliberal. cias ao projeto conceitos de governamentalidade e governamentalidade de conceitos servem de ferramentas de discurso analíticas das práticas de poderpre trabalho? de nas relações sentes foucaultianos estudos os que ressaltar têm contribuído para “tornar difíceis os gestos fáceis demais” caso, busco no filósofo,entre outros aspectos, experiências teórico-meto problema a ajudem me que dológicas tizar asrelações contemporâneas en geralmente e Trabalho, Educação tre “natu já dadas, como apresentadas condi todos, por desejadas ralmente” do bem-es e do progresso cionantes por contestação ou de pouca seja, tar, poressa Orientado dos sujeitos. parte desconfiança, tenho armadoticas analí em que governamentalidade a e a análise foucaultiana de discurso principais alavancas. como entram a governamentalidade, A primeira,

, ------4 : 1979- Seguridad, Seguridad, Situación de los Curso em el Collè . Do Governo dos Vi . Collège de France Do Governo dos dos Vivos Do Governo

: 1977-1978. Buenos Aires: : 1977-1978. Buenos comenta que a governa comenta 3 . In. FOUCAULT, Michel. . In. FOUCAULT, Posteriormente ao Curso de ao Curso Posteriormente vos: Curso no Ampliada. São 1980: excertos. 2º Edição Centro de Cultura Rio de Social; Paulo: Achiamé, 2011. (Nota do Entre Janeiro: vistado) 3 SENELLART, Michel 3 SENELLART, Cursos Población Território, ge de France Fondo de Cultura Econômica, 2006. p. 417-453. (Nota do Entrevistado) Michel. 4 FOUCAULT, matizar os “nós” de coerência entre as entre coerência de “nós” os matizar práticas que articulam a educação, o de possibili e suas condições trabalho quanto do sujeito no nível dade, tanto no da população. 1978, Foucault retoma o conceito, em o conceito, retoma Foucault 1978, no 1980, Curso que a governamentali onde explicita as tecnolo entre o encontro dade é (que uns exercem gias de dominação de si (as e as técnicas os outros) sobre si mes sobre opera sujeito quais cada dessa potencialidade mo). Em razão investigativa, tenho assumido conceito, esse articulando-o às operações a princi como da análise do discurso, pal ferramenta teórico-metodológica e proble visibilizar permite que me mularam o Estado moderno, mas o mas o moderno, o Estado mularam modo que amplia-se de tal conceito passa a ser o ponto de partida para poder em de a análise das relações geral. Tal teorização permitiu ao fi lósofo analisar as práticas modernas governamen da ótica a sob poder de dava-se cuja ênfase liberal, talidade con e das estratégias na seguridade, iden governamento de temporâneas tificadas com governamentalidade a à competição. voltadas neoliberal, como o resultado do processo pelo pelo do processo o resultado como qual os Estados de Justiça da Idade se go a pouco, pouco foram, Média resultou o que vernamentalizando, Administra nos modernos Estados tivos. Ao combinartáticas, cálculos e reflexões, surge,em meioà “crise de governamento”, a governamen ser que não seria possível talidade, população. da noção a sem pensada Senellart mentalidade é definida por Foucault que for técnicas e as relações como permitem o exercício do poder sobre sobre do poder o exercício permitem no a tendência como a população; do governa exercício do Ocidente a condução como entendido mento, fim, por e, sujeitos; dos condutas das ------As , , dis . Fou Vigiar e Vigiar . (Nota da História da disponível em , , definindo-oa A A Arqueologia do 2 XI Simpósio Inter Biopolítica, estado Biopolítica, Seguridad, Territó , , disponível em http:// Ciclo de Estudos sobre , que também foi tema Curso em el Collège de . Confira a edição 343 da . ) ‘História da loucura’ e o dis O Nascimento da Clínica A A História da Sexualidade , : 1977-1978. Buenos Aires: Fondo : 1977-1978. Buenos Foucault, a sociedade panóptica e ) seguem uma linha estruturalista, e FOUCAULT, Michel. FOUCAULT,

France de Cultura Econômica, 2006. (Nota do Entrevistado) educação, a política e a ética IHU On-Line 2 rio, Población da edição número 13 dos Cadernos IHU em formação, disponível para download em http://bit.ly/ihuem13 sob o título Michel Foucault. Sua para contribuição a de exceção e vida nua. Um debate Além ponível em http://bit.ly/ihuon344. disso, o IHU organizou, durante o ano de 2004, evento o Michel Foucault IHU On-Line que traz o mesmo título que o evento, publicada em 13-09-2010, dis ponível em http://bit.ly/ihuon343, e a edição 344, intitulada bit.ly/ihuon325. De 13 a 16 de setembro de 2010 aconteceu o nacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana http://bit.ly/ihuon364. Ter Confira, José filósofo o com entrevista a bém, tam nes, concedida à IHU On-Line 325, sob o título histórico sujeito o 06-11-2006, disponível em http://bit.ly/ ihuon203, e edição 364, de 06-06-2011, intitulada curso racional em debate, tividades. Em várias edições a IHU On-Li ne dedicou matéria de capa a Foucault: edição 119, de 18-10-2004, disponível em http://bit.ly/ihuon119, edição 203, de rada independente delas. Para Foucault, rada independente delas. Para o poder não somente reprime, mas tam bém produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subje (concepção contratual jurídico-política), Ao mas sim como uma relação de forças. ser relação,poder está o as em todas partes, uma pessoa está atravessada por não pode ser conside relações de poder, ou no Estado, o que tornaria impossível a “tomada de poder” proposta pelos mar xistas. O poder nãoé considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano cault trata principalmente do tema do rompendo com as concepções clás poder, ele, o poder não sicas desse termo. Para pode ser localizado em uma instituição Saber que o não impede que seja considerado geralmente como um pós-estruturalista devido a obras posteriores como Punir opinião de um si mesmo, pós-moderno. Seus primeiros trabalhos ( Loucura Palavras e as Coisas junto junto de instituições práticase que filósofoem 1º defevereiro de 1978 de France no Collège partir de três aspectos:como ocon mente assimiladas pelas sociedades sociedades pelas assimiladas mente ocidentais a partirdo século pela apresentado é Esse conceito XVIII. pelo na aula ministrada vez primeira no conceito de governamentalida no conceito das inteligibilidade de grade de uma ampla do poder exercício de formas EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 54 www.ihu.unisinos.br IHU em Revista curto prazo, de forma flexível, compe flexível, forma de prazo,curto o trabalho docente passaaoperar no uma espécie de pios, valores emetas, gerando, assim, educação – instala-se sobonome de docentes, lides “infiltrar-se” nas ao ca, lógi Tal mercado. pelo idealizado, ou produção de certo perfil docente ideal, Nóvoa Antónioassevera me especial”,tipo confor um de balhador como trabalhador, mesmo sendo“tra de que, aoassumirosujeito professor é tese minha Agora, definiam. o ticas caracterís e que profissional perfil de tipo novo um produziam mercado do preender como asatuais exigências uma pesquisaanterior na docente governamentalidade neoliberal. Em trabalho do figurações ocupado, atualmente, com ascon ção atual dotrabalho docente? ram as práticas de poder na organiza universidades. professores queatuam em escolas e empresa até uma de contínuo o desde laborais, atividades de ramos variados do trabalho e dotrabalhador nosmais ras de verdades acerca daeducação, constituidooperaçõestudo, de acima ções ou orientações profissionais, mas, liberal neo racionalidade à alinhadas fissões edo pro sustentam as que saberes de tipo desejado profissional perfil do respeito a circula que o sobre óptico” tem como me servido “instrumento tos dequefala. Suaanálise dodiscurso cipalmente, como produtor dosobje nomeia ascoisas domundo, mas, prin que prática uma como simplesmente Entrevistado) do (Nota 1991. 109-139, p. 4, nº Maringá, da Profissão Docente Desenvolvimento e Gênese da -Histórico António. NÓVOA, 8 (Nota doEntrevistado) PortoEducação. em ação 2009. Alegre, ProgramaEducação. de Pós-Gradu de Faculdade do Sul. do RioGrande Federal – Universidade em Educação) (Mestrado Porto– f. Dissertação 192 2009. Alegre, possuam... eque de trabalho nidades do jornal,oportu páginas nas buscam, Vitae culum dos Santos. 7 FERREIRA,Maurício p. 207-226,2013.(NotadoEntrevistado) Pesquisa.de Metodológica Discurso comoFerramenta C. S. VERSINI, A do Foucaultiana Análise dos 6 FERREIRA,MaurícioSantos; TRA Maurício Ferreira configu se Como – On-Line IHU 6 . Não setrata de meras descri : selecionam-se jovens que jovens selecionam-se : que define novos princí novos define que Educação e Realidade, vertigem Para o Estudo Sócio Estudo o Para . Teoria& Educação. 7 , busqueicom –Tenho me .

economia da economia da Desse modo, 8 , vemos a Curri v.38, ------da inovação edacompetição. princípios os entre articulação à meio verdade, conduzindocondutasas em torna-se mercado do lógica a beral, que, na governamentalidadeneoli ressaltar Vale desempenho. bom por etítulos premiações como incentivo e reconhecimento de ações e liativos formação (capacitação), sistemas ava mentares encontramos programas de res faz parte. Dentre as práticas suple a formaçãoquais básica deprofesso deixada porprogramas formais –das ações anterioresa carênciasuprir ou atribuem atarefa decomplementar privadas oupúblico-público quese público- privadas, iniciativas por das as ações suplementares, desenvolvi professoresvidade dos destacam-se estratégias ati distintos de à voltadas cionamento. A esses gêneros fessores e suas regras de fun mam o campo deação pro dos tivas dotrabalhodocente que tenho chamadode do meio por subjetivação de processo um sim, Existe, magistério”. do “fruir tes estarem naescola oupelosimples dá somente pelo fato dosseusagen guração doqueé reconfi essa Entretanto, atribuições. das vista de ponto do e instável titiva aceitabilidadepelo partir dodiscurso estrategicamente construído, de as rtcs aia e for balizam práticas Tais organização e é reinscrita a “A qualidade da educação neoliberal, um senso, a exprimir mercado” passando ser professor práticas forma . não se nãose ------

al como estratégia de contestação para destaca oreposicionamento conceitu deslocamentos de ênfases dasquaisse Essa retórica estaria apoiada em alguns direita”.“nova de época, à nomeados, parte dos movimentos hegemônicos por educação, da específico em cial, Teríamos, aí, umaapropriação doso movimentos de reforma daeducação. tensiona oaspecto daqualidadenos Terminais tidades anos maistarde emseu livro Tomaz Tadeu daSilva, reeditado dois início dadécada de 1990, umtexto de no encontrar,demais”.Vamosjá “fácil no campo daeducação que se tornou educacional. Eis, aí, maisumconceito outras preconizá-la. to àforma como omercado passoua político” inescapavelmente to concei um é qualidade a perspectiva, Nessa tipo. qualquer de injustiças às te àsdesigualdades, àsdominações e “estreitamente vinculadaaocomba política e sociológica concepção uma corrido oscaminhos educacionais sob essa noção de qualidade jáhavia per cia nodiscurso danova direita era que apare não que o Entretanto, eficácia. e eficiência de parâmetrostécnicos de partir a educação a pensar era pauta à educaçãopública. Oqueestava em nas empresas, tornando-se referência da Gerência daQualidadeTotal criação (GQT) da partir a tratada ser vai de técnica nadécada de 1990, aqualida Compreendida noBrasil como questão nização eaceitabilidade pelomercado. estrategicamente construído, de orga neoliberal. Tal noção passaaexprimir umsenso, discurso do partir a crito da qualidade daeducação, que éreins menos sociais, encontra-se oproblema sagem de reenquadramento dosfenô léxico do movimento crítico. Nessa pai uma higienização eacomodação do me acampanha do em dar “respostas à educação”, confor de qualidade? ampla contemporânea de educação neoliberais estão presentesna ideia SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 (Nota doEntrevistado) SILVA,10 Tomaz Tadeup. 120. 1996, da, vistado) de Janeiro:Vozes,do Entre (Nota 1996. pedagogia e na pedagogia da política da política na transformações as minais: 9

SILVA, Tomaz Tadeuda. Maurício Ferreira IHU On-Line – Quepremissas , objetivam qualidade alcançar a 9 , noqualoautor Grupo RBS –Osesforços Identidades TerIdentidades 10 e tantas , opos Iden . Rio . ------IHU em Revista www.ihu.unisinos.br 55 - - - . ------Go tem tem 14 visibili , ao fazer ao fazer , 13 dar – Parece-me – Parece-me Nacimiento de la Nascimento da Biopo Nascimento Curso em el Collège de Fran de Collège el em Curso . argumenta que o trabalhador que o trabalhador argumenta IHU On-Line – Como se inter-re On-Line IHU Ferreira Maurício COSTA, Sylvio de Sousa Gadelha. Sylvio COSTA,

: 1978-1979. Buenos Aires: Fondo de Aires: : 1978-1979. Buenos 13 FOUCAULT, Michel. 13 FOUCAULT, Biopolítica ce Cultura Econômica, 2007. (Nota do En trevistado) 14 vernamentalidade Neoliberal, Teoria do Capital Humano e Alegre, v. Porto Empreendedorismo Educação & Realidade. 34, nº. 2, p. 171-186, mai/ago. 2009. (Nota do Entrevistado) lacionam os campos da educação e educação da os campos lacionam estraté das contexto no trabalho do em operação de governamento gias na sociedade contemporânea? que um dos principais articuladores do tra e da educação os campos entre capital de sido concepção a balho tem por uma de suas fa expressa humano, e não ces que é o empreendedorismo, me somenterefiro à educação profis de prá sional, mas ao amplo espectro Foucault educacionais. ticas a críticaTeoria à do Capital Humano, seu Curso em lítica, da não mais horas passa a negociar sim um capital e de trabalho, força esteira, Nessa inseparável. que lhe é Sylvio de Sousa Gadelha Costa a que passamos a ver argumentado nós próprios e aos outros como “mi a partir de uma cultura croempresas”, Sendo assim, do empreendedorismo. de as experiências escolar, a educação ocultas na interioridade das mentes, das mentes, na interioridade ocultas pesquisador ao cabendo de individualiza dade aos processos ção, de sujeição ou de subjetivação Cumpre às quais conduzidos. somos -nos, com nossas lentes teórico-me todológicas, a de tarefa visibilizarmos Isso é possível de poder. arranjos tais animados pela os discursos, porque rastros, deixam de verdade, vontade que nos permitem materiais, marcas percorrer seus movimentos. A partir diria que sim, a desse entendimento, na sua versão qualidade educação da neoliberal constituidora de desigual e que sedutor dades um é discurso como ou naturalizado apresenta se Os dis técnica. puramente questão do poder necessitam (saberes) cursos para se afirmaremcomo verdades da os que o poder busca forma mesma condutoras correntes como primeiros de sua intencionalidade. ------– Acredito que – Acredito A Ordem do Discur do Ordem A Não se trata de pensar as trata Não se 12 eficácia” eficiência e eficiência técnicos de técnicos IHU On-Line – Este seria um – Este On-Line IHU Ferreira Maurício aula inaugural no Collège de France, que estava em que estava de parâmetros de parâmetros

da Gerência da da da Gerência “Com a criação criação a “Com Qualidade Total Total Qualidade : nas empresas, o nas empresas, educação a partir educação so pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Loyola, 2007. 15. ed. p. 20. São Paulo: (Nota do Entrevistado) 12 FOUCAULT, Michel. 12 FOUCAULT, pauta era pensar a era pauta preender preender a produtividade dos discur O respeito. a esse sos e a argumentar ver de pensador diz quea vontade força enorme com dade apresenta-se possibilidades outras que, ao excluir de a sua versão mostra discursivas, incontornável. e única como realidade “Assim, só aparece aos nossos olhos fecun que seria riqueza, uma verdade insidiosamente doce e didade, força universal.” práticas de poder como escondidas, turas curriculares, a gestão escolar, escolar, a gestão curriculares, turas sistemas avaliativos e, sobretudo, o docente. trabalho prá das de invisibilização exemplo ticas de poder, tendo em vista que é assu de educação paradigma tal e de avanço parâmetro mido como progresso? de uma frase citar seja importante auxiliado me a com que tem Foucault enfraquecimento do entendimento do entendimento enfraquecimento da de resultado da qualidade como mocratização educacional, esta signi ficação permanececomo objeto pelo Por grupos ainda lutam. qual certos fim, diria que o binômio qualidade movimentar -desigualdade parece estru e privados, públicos interesses . ------11 Computado , distribuição de distribuição , qualidade da educa

a rankings Porto Alegre: UFRGS, 2003. 159 Porto Seria irresponsável afirmar que Hoje, passado um pouco mais Nessa Nessa perspectiva, excelência a SOMMER, Luís Henrique.

Faculdade de Educação, Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul. (Nota do Entrevistado) res na Escola: a produção de cérebros -de-obra. (Doutorado em Educação), Pro Tese f. grama de Pós-Graduação em Educação, 11 discurso, pois mesmo que haja um discurso, todos os esforços por uma educa os esforços todos nesse de qualidadeinscrevem-se ção mia da educação, conforme anunciei conforme mia da educação, anteriormente, ção como estratégia competitiva que a desigualdade. fomenta ração ração de mãos e “cérebros-de-obra”, como diria Luiz Henrique Sommer Teríamos, assim, a partir da econo petitivas que servem, exclusivamente, exclusivamente, servem, que petitivas o papel da Dessa forma ao mercado. à prepa reduzido é escolar educação A questão é que a racionalidade que que a racionalidade é questão A sustenta tais práticastransformam a com arenas o social, em e educação, do discurso quem argumentasse con quem argumentasse do discurso essas contestar Como práticas. tais tra iniciativas que buscam algotão dese a qualidade da educação? jado como prêmios de e(e prêmios implantação castigos) carrei nas de meritocracia processos da ordem fora Estaria docentes. ras mobilização da sociedade com temas, temas, da sociedade com mobilização de de avaliação sistemas indicadores, escala, larga de duas décadas da análise de Silva, da análise de Silva, de duas décadas que as necessidades neo parece-me liberais são reafirmadas por meio da zação da escola básica e sim à gestão sim à gestão e básica da escola zação e processos. de recursos cação não é uma estratégia nova, mas nova, uma estratégia não é cação no acontecimento está a novidade ou não seja, do seu reaparecimento, mais associada às lutas de democrati os aspectos, marcando, cada vez mais, vez cada marcando, os aspectos, os sujeitos. entre os distanciamentos Enfim,revindicar a qualidade da edu curricular a partir dessa noção de qua de noção dessa partir a curricular de os esforços contra lidade que vai todos da desigualdade em diminuição midores, possam optar pelas escolas pelas escolas possam optar midores, um todo Há classificação. melhor com e pedagógica de inovação movimento ração das demais, o que garante uma o das demais, que garante ração comparação entre as várias institui de ensino a fim de que os alunos ções consu em transformados familiares, e da qualidade educacional atribuída à atribuída da qualidade educacional a supe implica escola determinada EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 56 www.ihu.unisinos.br IHU em Revista ut rmt-e o oilg Ri Sennett chard sociólogo ao remete-me gunta de exercício profissional? tura existente emdeterminada área ma neoliberal na configuração da cul paradig o sob poder de práticas das necessárias. nicas constam no rol dascapacitações questões comportamentais como téc tomda atualizaçãoritmo ao importante,contrário, pelo o eladá menos significa não perecível dição faz em relação asimesmo.Essacon o trabalhador que investimentos os as constantes defasagens são saberes dos e qualificação de motes cujos profissional perfil novo o pensar mos mercado detrabalho. sua idoneidade a fim de negociá-la no dade em geral, buscandodesenvolver instânciasgovernamentais e nasocie endedor atua nasorganizações, nas mas diferentes.empre Esseindivíduo de Chicago, ocapital possuem de for ambos, assimpreconizapois aEscola separação entre capital e trabalho, Não teríamos e cidadão. maisuma trabalhador de específico tipo um de vernos, o quepossibilita aemergência das empresas, dos sujeitos e godos parte por e ações investimentos de essa teoriaque novo criaum campo de mestrado das futuras.dissertação Jáem minha feitospropiciarãoque lhe em si ren investimentos em sujeito, o para se, vida, osrelacionamentos, convertem- IHU On-Line público homem do declínio O é conhecida obra mais músico. Sua e ta New York University.romancis É também of Institute sachusetts Technologye da da LondonSchool of Economics, do Mas professor go e historiadorestadunidense, 17 (Nota doEntrevistado) v. & Sociedade, 197-214. p. 126, n. 35, Educação no novo técnicos capitalismo. e comportamentais saberes de busca a Perecíveispacitações do Trabalhador: Ca dos Santos. FERREIRA, Maurício 16 do Entrevistado) Portoem Educação. (Nota Alegre, 2009. ProgramaEducação. Pós-Graduação de de do Sul. Faculdade ral doRio Grande Fede – Universidade Educação) trado em to (Mes f. Dissertação 192 Alegre, 2009. Por– possuam... que e trabalho de dades dojornal,oportuni páginas nas buscam, Vitae riculum dos Santos. FERREIRA, Maurício 15 Richard Sennett Maurício Ferreira IHU On-Line – Qual o impacto perspectiva, dessa partir A pode ) 15 : selecionam-se jovens que : selecionam-se 17 , desenvolvi de a ideia eseulivro (1943): é um sociólo um é (1943): –Esta per A Cultura . (Nota da . (Nota 16 . Tanto. Cur ------

risa Vorraber Costa,Vorraber risa a orientação daprofessora Dra. Ma nha pesquisade doutoramento, sob Docente. Tenho argumentado emmi tado desuasatividades. aos profissionais entregar como resul xeque é. Tal cultura fragmentada se temque abrir mãodo que se e do potenciaispacidades de e habilidade ca prazo, curto em respectivamente, mente alterados. Convertem-se, go àscoisasradicalsão e pessoas tempo,o talento o graue o de ape aspectos deque análise na como conseguem prosperar baseiam-se culturaatual do capitalismo poucos argumentos para mostrar quena fragmentam?” em se instituições vivem que as que em mento de mantermo no unidas as pessoas capazes práticas e valores os “quais antropológico,mas autor o indaga-se: artístico, não cultura de um en tendimento de Partindo 2006). Record, do Novo Capitalismo de democratização associada àslutas orientando teses e dissertações que tra que dissertações e teses orientando Pedagogia,ra e e estudos desenvolvendo Cultu temática na especificamente mais Educação, em nos EstudosCulturais -se concentram em pesquisa atuais vidades ati Suas do Sul. do Rio Grande Federal Universidade da Educação em Graduação do Programaconvidada docente Pós- de do Brasile Luterana ra daUniversidade 19 2006. p.13.(NotadoEntrevistado) Capitalismo. SENNETT,18 Richard. da escola básica não estava mais Marisa Vorraber Costa e simàgestão Tomo como exemplo oTrabalho de recursos e , constantemente, o quecabe “A qualidade da educação processos” Rio de Janeiro: Record,Janeiro: Riode 19 (Rio de Janeiro: (Rio A Cultura do Novo do Cultura A que os investi os que : éprofesso coloca em 18 . Seus ------

dutiva para pensar sobre osdiscur sobre pensar para dutiva pro muito parece-me perspectiva crianças” das vernamento sob asindagações referentes ao“go pedagogia modernadesenvolve-se destacar queoproblema principal da para pensaros Estados, é importante das condutas como tema ordinário ção de vozes quetomam acondução da população. Entre essaprolifera ocorre uma crise degovernamento onde Europa, na XVI século o desde intencional éalgo quevem sendo gestado e metódica ação uma como que aorientam. Pensar nadocência de acordo com osprincípiosevalores intencionalmente, e metódica age, cia como arte de governar é queopero com anoção de de permite-nos formular. Oprimeiro tes teóricos que a governamentalida apor dois de partir a analisados ser devem professores dos atividade a mentos contemporâneos feitos sobre de que possam, da mesmaforma, professores com aintencionalidade alizados sobre ocapital humanodos re investimentos dos partir a cente do do trabalho a constituição tizar urgente compreender eproblema mento dos docentes, penso que seja tégias devalorização oudesenvolvi Diante disso, alémdepensarestra exploração.”da e acumulação da ria teo nova uma definir para possíveis mano’ sãoricas dedesenvolvimentos definição do capital como ‘capital hu zio Lazzarato sobre o capital anteriormente humano.Para Mauri mencionei que tica ainda precisamos investigar. do que exemplos São competitiva? são articuladas em torno da inovação docente trabalho do formativas ticas racionalidade neoliberal? Comoprá da partir a conduzidas são docentes as condutas Como Sennett. aponta em umacultura fragmentada, como sos emtorno dotrabalho docente SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 leira, 2006. p. 79. (Nota do Entrevistado) (Nota p. 79. 2006. leira, lismo LAZZARATO,21 Maurizio. Entrevistado) do (Nota Econômica, 2006. Cultura de France Población. tório, 20 IHU On-Line da (Nota educação. na cultural política poder,entre das relações tam discursoe

FOUCAULT, Michel. O segundoaporte liga-se àcrí . RiodeJaneiro: CivilizaçãoBrasi : 1977-1978. Buenos : 1977-1978. Aires: Fondo ) 21 , “as consequências da

Curso em el Collège de Collège el em Curso euia, Terri Seguridad, ões doCapita , aqual 20 . Essa docên ------

IHU em Revista www.ihu.unisinos.br 57

------– Poucas – Poucas Temos, portanto, a caracteri portanto, Temos, IHU On-Line – Gostaria de adi de Gostaria – On-Line IHU Ferreira Maurício neoliberal. neoliberal. Seja na ação pedagógi de aula, no planejamento na sala ca do na elaboração sua atividade, de projeto político-pedagógico, na re de publicações e cursos de alização trabalhos. gera enquanto da qualidade zação e da desigualdade; a inovação dora os orientando perecíveis os saberes de quando e em que áreas sujeitos apro educacional agente o e investir; humano. Essas um capital priado de por “sim não ocorrem formações ples” decretos governamentais, por programas sociais da iniciativa priva indivi- menos por ações muito da e duais ou coletivas do professorado. Há uma ordem, uma lógica, que ra disseminadas essas cionaliza práticas educa de Em termos pela sociedade. dessa racio a expressão escolar, ção da a economia a meu ver, nalidade é, educação. cionar algo? cionar dos profes tanto esperou se vezes Isso porque, agora. quanto sores dos tanto exigiu se nunca também, sujeitos. Dentro de uma lógica de previsí estáveis, e espaço tempo constituíam-se ordenados, e veis às – úteis indivíduos disciplinados ou aos sistemas produção linhas de na Com as mudanças burocráticos. social e econômica, cultural, ordem a partir potencializadas fortemente do século XX, da segunda metade passa regulação modos de novos sociedade a vida em a organizar ram tipo de cidadão. outro e a requerer toda para mais uma identidade Não são que naquilo flexíveis mas a vida, os que Parece-me e do que sabem. essa forma assumem professores da racionalidade participação de

IHU ------IHU . Mas, quem 23 Outros Tempos, Ou articulam-se com pensar a curto prazo a curto pensar ADERNOS internet e educação. Porto internet e educação. Porto C Construir uma carreira reconhe uma carreira Construir saber abrir mão saber tros Espaços: (Dou Tese Alegre: UFRGS, 2006. 275 f. de Pós- torado em Educação), Programa Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Esta do do Rio Grande do Sul. p. 70. (Nota do Entrevistado) 23 SARAIVA, Karla. 23 SARAIVA, cida no mercado não qualquer é um cida no mercado à necessidade devido que consegue, para ajustes constantes de realizar acompanhar as flutuações do de conheci termos em tanto cado, mer A de comportamento. quanto mento definição dessasexigências ainda não pertence traçada, claramente está ao “devir imprevisível” um talento, é considerado consegue pelo menos por um tempo. mentos, mentos, habilidades e atitudes espe algumas em o talento Talvez radas. áreas determinadas em ou situações ainda tenha identificação continui e passado ou presente o seu dade com que quando dizemos de – a exemplo Contu é um talento. João Gilberto discurso pelo apontada a direção do, em suspenso colocando que estou mais para muito Inclina-se é outra. o hoje ou o do que para o possível pretérito. o seu “volume”. Seria como uma Seria má como o seu “volume”. quina cuja serventia e nos vantagens alguns acompanhamos até é descrita, mas não a vemos controlados, testes porque em pleno funcionamento, termos futuramente, aguardamos, É um exemplo ela. demandas para um compor mas descreve simples, im um futuro para voltado tamento Aqui, previsível. e o talento na definição dos conheci determinados determinados cargos. Identificá-las e um processo de parte desenvolvê-las avaliação de mais complexo vez cada da aptidãoque, entanto, no todo em mostrada ser ainda possível não é NO SITE DO ------EIA OS EIA WWW.IHU.UNISINOS.BR L , é muito muito é , 22 – O tema das das – O tema e estágios que que estágios e A A Cultura do Novo trainees Rio de Janeiro: Record, Rio de Janeiro: Record, Maurício Ferreira IHU On-Line – Como as estraté as – Como On-Line IHU SENNETT, Richard. SENNETT, , promovido pela Federação das das pela Federação promovido ,

2006. (Nota do Entrevistado) 22 Capitalismo. como como “promessas” de que ocuparão programas de de programas ini estão pessoas que selecionam são por isso, e, ciando suas carreiras lidades do que algo já realizado, efe já realizado, lidades do que algo tivado por meio de sua aplicação no os para Chamo a atenção trabalho. ma como está posta a questão do do a questão posta está ma como talento, segundo Sennett de possibi mais uma demonstração talento, um dos três desafios do novo novo do desafios três dos um talento, as competências coloca capitalismo, Da for discursiva. ordem em outra vez vez mais problemática. Acabei aban caminho. seguindo outro donando e do viés pelo tema o abordar Porém, gência e circulação desse conceito. O O desse conceito. circulação e gência campos e obras autores, de volume do as tratam que de conhecimento sunto tornavam a investigação cada nebuloso. Digo isso porque durante durante isso porque nebuloso. Digo busquei desenvolver tempo certo da emer uma pesquisa que tratasse competências profissionais? competências mim, para é sempre, competências gias de as configuram governamento pital humano, a gente tem que ana tem a gente humano, pital o nosso está como lisar o seguinte: professor?”. entre a educação e o trabalho com com o trabalho e a educação entre base na lógica do mercado. Dizia o ca em fala se “quando empresário: ção Rio Grande do Estado do Indústrias que em 2011, em do Sul – FIERGS da vinculação a necessidade aponta declarações como a do empresário a do empresário como declarações no presente Mena Felizzola, Ricardo de Inova Internacional IV Congresso potencializar esse fator de renda em em de renda esse fator potencializar seus alunos. Essa proposição investi de diante força ganha faço que gativa EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO 58 www.ihu.unisinos.br IHU em Revista [email protected] oupelotelefone 55(51) 35908247. quiridas em versão impressa diretamente no IHU nos Publicação emdestaque podem ser acessadas gratuitamente para download em http://bit.ly/ihuid211. Elas também podem ser ad ser podem também Elas http://bit.ly/ihuid211. em download paragratuitamente acessadas ser podem Instituto Humanitas Unisinos – IHU ou solicitadas pelo endereço eiaa e su lvo a tematizar a livros seus em dedicadas efetivamente páginas as poucas são sobre Foucaulte a educação, porém - UFSC.ela, Segundo muito jásefalou Uni versidadeFederal deSanta Catarina da Políticas Ciências e ciologia professoraDepartamento do de So Caponi, Sandra filósofa da autoria de râneos dasUniversidades.O texto é Foucaultcom contempo osdilemas IHU ideias mesmo governo dosoutros eogoverno desi Foucault eaUniversidade: Entre o Cadernos IHUideias de governar-se asimesmos”. tarefa difícil na alunos nossos auxiliar nos cabe, como aos filósofos clássicos, breoutros, os contrário, eque,pelo limitar-se aoexercíciogovernodo so que a tarefa professor do pode não ca concreta como docente, corrobora prátisua de história a para olhar ples sos deFoucault, assim como umsim “Uma rápidatextosdos análise ecur res universitários.Para tanto, propõe: cault, atarefa quecabe aosprofesso como pensar,marconesse definido por Fou sobre questiona se filósofa a e consolidação desaberes everdades, excelência deconstrução, transmissão que auniversidadeo espaçoé hoje por de Foucault”. textos nos retorna que temática uma que adota agovernamentalidade,será sua relação com osdiversosmodos sobresão espaços os de veridição e tarde setransformarádiscus numa que arelação saber-poder, que mais universitária.entanto,no “Sabemos, àeducação dedicado foi cificamente esta questão, sendo quenadaespe SÃO LEOPOLDO, 04DEJULHO DE 2014 |EDIÇÃO 449 A edição nº211 dos Esta e outrasedições dos Desta forma, se considerarmos articula as ideias de Michel de ideias as articula Cadernos humani Cader ------IHU em Revista www.ihu.unisinos.br 59 - - - desta desta IHU On-Line IHU - - -

teve por base a realização do Seminário Latino

. Para . discutirPara o IHU On-Line . poor marketing IHU On-Line Esta edição da edição Esta A dívida pública é, atualmente, um dos principais alimentos do capitalismo, do capitalismo, um dos principais alimentos atualmente, é, A dívida pública Segurança urbana e desigualdade social Segurança 182 - Ano VI - 29-05-2006 Edição em http://bit.ly/ihuon182 Disponível semana, na mesma São Urbana em Leopoldo. No entanto, de Segurança -Americano Minas e Gerais Paraná São em Paulo, pelo organizado crime promovidas as ações desigualda medo, a discussão sobre providencial e ainda mais relevante tornaram Antanas com Alba de edição nesta Zaluar, entrevistas e presentes Estão segurança. de Lima Sento-Sé, João Trajano Carlos Carballo Blanco, Antonio Sivickas, Mockus Malaguti Batista. Vera Soares, Luiz Eduardo Zaverucha, Jorge Delgado. Dívida pública. Quem ganha e quem perde? e quem Quem ganha Dívida pública. 440 - Ano XIV – 07-04-2014 Edição em http://bit.ly/ihuon440 Disponível mais ainda aumentando e financeiro setor no renda de concentração a favorecendo dívida mais o da taxa da e tamanho menos o importa discussão, Nesta o seu poder. Esta do O endividamento sempre. a crescer tenda que esta com que faz de juros, da na edição em debate é o tema e implicações suas causas do, Amir de Adriano Vieira Ávila, semana. Benayon, Contribuem com o Rodrigo debate Khair, João Sucupira, Ivo Poletto, Maria LuciaFattorelli, Wilson Cano e Guilherme . Fruto de diversas confusões conceituais, mui conceituais, confusões de diversas . Fruto

IHU On-Line IHU

A 3ª Feira de Economia Solidária do Mercosul, realizada em Santa Maria-RS, Maria-RS, em Santa realizada Solidária do Mercosul, de Economia A 3ª Feira

assunto, a assunto, Benedito edição Anselmo entrevista Martins de Maria Oliveira, Nezilda Sch Regina Vera Spies, Roque Silva, da Alves Marinho Roberto Guerra, Pablo Culti, Dill. mitz e a irmã Lourdes mia liberal, criada para amortecer os conflitosgerados pela crise do desemprego, mesmo o as entrevistas, com e da miséria. De acordo social, da fome da exclusão um como a caracterizava Mundial na época Banco inspirou esta edição da edição esta inspirou de um apêndice da econo se trata economia que esta a acreditar ainda tendem tos “pobre para pobre”? para “pobre - Ano VII - 30-07-2007 229 Edição em http://bit.ly/ihuon229 Disponível Economia Solidária. Uma “outra economia” ou uma economia de de economia uma ou economia” “outra Uma Solidária. Economia

Releia algumas das edições já publicadas da já publicadas das edições algumas Releia Retrovisor EDIÇÃO 449 | SÃO LEOPOLDO, 04 DE JULHO DE 2014 LEOPOLDO, 449 | SÃO EDIÇÃO - - (São Paulo: XIV Simpósio XIV Simpósio - - - bit.ly/ihuon - - - Revoluções tecnocientíficas, culturas, indivíduose O ser humano na idade da técnica: niilismo e espe O ser humano na idade da técnica: . O seminário é organi . A programação completa Psiche e Techne – O homem na idade da técnica Psiche Techne e http://bit.ly/1rWVHFm. , no dia 21 de outubro de 2014, a partir das 20 horas, no Auditório O Prof. Dr. Celso Cândido de Azambuja, da Unisinos, apresenta Central da Unisinos. O evento integra a programação do programação a integra evento O Unisinos. da Central Internacional IHU: do conhecimento e dos processos sociedades. A modelagem da vida, produtivos na tecnociência contemporânea. o livro Paulus, 2006), de Umberto Galimberti, no dia 11-09-2014, quinta-feira, das 19h30min às 21h30min, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, Galimberti estará no IHU e apresen Instituto Humanitas Unisinos - IHU. tará a conferência rança . http://bit.ly/1nbOgmc twitter.com/_ihu http://bit.ly/1rP6A9W O Programa Gestando o Diálogo Inter-Religioso e o O Programa Gestando o Diálogo Inter-Religioso

A Profa. Dra. Dirce Harue Ueno Koga, da Universidade Cruzeiro do

perspectiva inter-religiosa, como bem a diversidade religio perspectiva inter-religiosa, no Brasil. Os encontros no Rio Grande do Sul e sa existente sema por vez uma ocorrem e 14-08-2014 dia no começam na, sempre às quintas-feiras à noite. Outras informações, incluindo a programação completa do curso, podem ser obtidas em Ecumenismo - Gdirec está organizando a edição 2014 do Aula, de Sala na Inter-religioso Diálogo O extensão de curso dirigido a professores de Ensino Religioso das redes públi ca e privada, universitários e integrantes das comunidades religiosas. Por meio das aulas, os participantes terão uma oportunidade de estudo, vivência e reflexão compesquisadores, uma religiosos e debatendo o ensino em líderes Diálogo Inter-religioso na Sala de Aula Diálogo Inter-religioso O homem na idade da técnica, de GalimbertiO homem na idade Apresentação do livro Psiche e Techne – livro Psiche e Techne Apresentação do IV Seminário Observatórios,Seminário IV e Metodologias públicas e políticas territórios Impactos: feito até 15-08 15-08 feito até pelo e-mail [email protected] a convo – catória está disponível em estão disponíveis em e o link para incrições públicas nos dias 29 e 30 de setembro, na Unisinos zado por um coletivo de observatórios comprometidos com a organização e democratização das informações e com o aprimoramento das políticas públicas na sociedade contemporânea, entre os quais o Observatório da vincu ObservaSinos, – Sinos do Vale do Públicas Políticas das e Realidade O envio de trabalhos pode ser Unisinos – IHU. lado ao Instituto Humanitas Sul – UNICSUL, realiza as conferências de abertura e de encerramento do IV Seminário territórios e políticas Metodologias e Impactos – Observatórios, Contracapa IHU em Revista