Dezembro-1897 111» DO & CORAÇÃO DE JESUS lia_|^s»«íO;

ORGAM MENSAL 73

¦*%.'.¦¦¦¦¦¦ - , DO * - .-.¦'•'-' o:i77*7',*7. ¦"'¦.¦7; ''y77':.7';,.v- ,i* ÀPOSTOLADO'DA ORAÇÃO

"' .'...t;-''¦'L¦"¦•¦. æ. COMMUNHÃO REPARADORA NO BRAZIL A obra do Àpostolado da Ora" ção é tão boa, ella reúne á uma fecundidadeextrema uma tal simplicidade,que merece cer- tamente toda a protecção da au* toridade ecclesiastica. S» S, Leão XIII.

Os Exms. Srs. Arcebispo da Ba- hia e Bispo de Nitheroy con- cedem 40 dias de indulgências diocesanos yyy. aos ¦'.rr seus lerem v .¦>•¦" que ' ¦ o «Mensageiro do Coração de . yyr-7 Jesus». TYP. A VAPOR DO ÀPOSTOLADO Ytú (S. Paulo) PRBÇOJDA ASSIONATURA:—Para todo Ò Brazil 5$000 anno-Pagamento adiau? '¦"¦"< por •* A/'[w tado.

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¦A... mm 'Oração I US._é_ ostolado da — As pequenas imagens, chamadas escapularios do Sa- grado Coração...... 354 -í. II .Leituras amenas— Uma excursão pro veitosa ... , . 357 :•_>¦ III illustrado . V . 360 IV ^ f^Q&stontismo ^ Vecàlàgo ou a dynamife . . , 362 V Movimento do apostolado no brazil ²Diocese de Petropolis — Espirito- Santo - Bahia — Rezende do Rio) —Parochia (E. n da Consolação — Lorena - '.;*'.: ²Santos .-. — Sergipe ...... 366 VI o/Voficias do apostolado no extran- Qeiro — Hespanha — França . . , 376 VII *Aata/-(poesia). a- ...... / 381 t _ VIII '(düsos — edificantes Um martvr* do to amor eucharistico . . . ,, . , 383 IX evista dos interesses do Sagrado -Goração de . . -Graças $esus . .*'. . . 387 X?.- alcançadas do Coração' de 3e- sus . . . . y y 391 - ' - .Discípulos XI- do -(ooração — * dc gfesus ?.v O V. P. Cláudio de La Colonibièr. - _' _ XII •iohroniea 'Geral .... 1 • XIII Jntenção . 40i íí geral do mez de janeiro de e intenções 'áÔG i ^ama/eus-Geles(esJ898, particulares , s XIV —Divinos coiA«.h-

'*'.:'¦".'.' ¦ tes : -'A êm >-'..y '• • .-- y--. ,,y CBUZES-MEDALHAS .Avisamos aos Senhos Zeladores e Zeladoras que já S- aS C™z™-Mcàalhas, insígnias n lheslhpa,°Jn°mP sao estes que próprias. Já temol-as remettido aos que nos Restam' ^orêm> imütos Centíos fSm„_?edld°8-re(lluslta?m' que dora ZZrT Cada um Zelador ou Zela- H_s a de 1'000 r* â^ndo I "11? com díX Tm %^Wã0Gruz-medalha, 1 lhe ___.$£ ' que será remetti- I rJ?Ípn?Pel? correio franca de . . ' ~ E' . os1 porte. conveniente que pedidos venham todos por meio dos DiiectoSs 1% locaes ou da Presidente •• .#' das Zeladoras ; porque a re indo 1 a cada qual em particular. m ^.^__ta______^_m_ÊÊ^y^i i^>»*^ ""' ' ViT^ÍF1^ ¦•"':'•.•)'¦• *" . T.' '

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h Apostolado da Oração o ..77 f^ ^ # AS PEQUENAS IMAGENS CHAMADAS «ESCAPULAMOS)) DO SAGRADO CORAÇÃO y\(Vide a pag. 261 do ri o pjy

fim do ultimo século, no começo da hor- ¦7 NOrivel tempestade que, desgraçadamente , ainda dura; quando principiaram a ribom- bar as detonações do raio, l .7:'%>7..... ...' :¦.. primeiras muitos ' ' christãos recorreram instinctivamente ao Sa- . *%*•,*, 7 - .: grado GoracSo. Na correspondência duP. Lanfant, as cartas de 30 de Abril, l de Junho e 12 de Julho de 1791, testemunham a prodigiosa diffusão do escapu- lano do Sagrado Coração. « Um só convento, diz elle, distribuio cento e vinte cinco mil esca- Dularios, e todos os distribuem... Trazei d'el- ..es sempre uni sobre vós, e collocai um outro em vossa casa. Ha sobre isso factos.recentes de ' uma protecção singular... Um acontecimento -'" milagroso que deu-se em Nantes, edo qual tenho informações authenticas,, confirma esta con- •"¦ '7*;á§|lfei. fiança... A devoção que tem por objecto o m Sagrado Coração, ó considerada como devendo • '77"•>'¦ ,'*vV-? será salvação do império... Quasi que nao se vence a distribuir as imagtíis. » 77* «Tinha-se, com effeito, espalhado, o boato, le- nws ém cartas contemporâneas de que Nosso Senhor declarou á uma Religiosa conversa de m Nantes, que áquelles que trouxerem uma ima- gem do seu Sagrado Coração não experimen- tariao nenhum accidente desagradável na pre-_ sente revolução, .' . e desta ¦ ' que, para prova revê"" ¦y

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¦ y \&^'J$W 'í"yy'y 7 .' ,y yy''7:. _7y ¦ ." .' laçâo, ella.pintou, milagrosamente um retabtilo'$•' deste divino Coração.' ' « A' esta noticia, um numero prodigioso de ressoas de todo o estado, padres e leigos, Re- igiosos e Religiosas, senhoras e meninas, di- rigiram-se á Visitação de Nantes para obter , informações sobre o caso.;^ «As Religiosas responderam que ellas igno^; ravão totalmente o milagre attribuido á Irmã. , conversa; mas, considerando que o anno pre- v sente era o anno secular da morte da B. Mar- garida Maria, julgavão que a oceasião era muito boa para fazer conhecer é glorificar o Sagrado Coração. A Superiora poz um pincel nas mãos de suas pobres filhas que nunca tinhâo àppren- dido a desenhar nem a pintar. Estas, persua- didas que poderião tudo pela virtude da obe- diencia, pintaram pequenas imagens do Sagrado Coração, que foram distribuídas aos parentes ; das Religiosas, aos bemfeitores e amigos do convento. Este modesto presente foi recebido ¦ jiíi i. com X'" * solicitude e respeito ; e logo toda a gente desejava ser delle participante; isto- é, todos aquelles que haviam conservado a fé e a pie- pfe^ dade de seus antepassados. « Aprouve a Nosso Senhor glorificar a confiança que se depositava na imagem de seu Sagrado Coração: nenhum accidente aconteceu ás pes- soas que o traziam; nâo se apresenta senão uma excepçao ; ainda esta não é, a seu modo, senão uma confirmação da lei geral. « Um Senhor, portador da preciosa salva- guarda, cahiu nas mãos de um bando de la- drões; estes miseráveis lhé deram muitas fa- cadas na cabeça, lhe moeram o peito com um ferro de arado e, emfim, para melhor certifica- rem-se de sua morte, lhe descarregaram um tiro

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de pistola no rosto ; e, entretanto, este senhor continua a viver... « De parte esta excepção tao espantosa, todas as pessoas, depositárias desta santa imagem, foram preservadas de todo o acontecimento importuno. Muitas destas pes- soas affirraaram que se acharam no maior pe- rigo, no perigo de morte ; mas, recorreram ao Sagrado Coração} do qual traziam comsigo, a imagem, e foram livres. . y-, << Dos castellos nos quaes se havia collocado esta preciosa salvaguarda, nenhum foi queimado, mesmo entre os que foram designados para serem victimas dos incendiarios (4 de Outubro de 1791) (1). » Uma carta anterior (18 de Dezembro de 1790) explica o pretendido milagre que provocou todo y:7' este movimento :

*.¦¦¦ \ « As Damas Ursulinas tendo mandado pedir- nos um quadro do Sagrado Coração para co- piar, lhes enviamos um que havia composto recentemente, uma das Irmãs de véo preto, que uao sabia o desenho. O pintor ao qual as Da- mas Ursulinas mostraram nosso quadro, admi- rou-se de que uma pessoa não tendo noção alguma do desenho, tenha-se saido tão bem. • « D'ahi, sem duvida, vem a legenda em questão. » A mesma carta de Nantes ajunta : « Foi sob a impressão das revelações communicadas pela Maçlre Emmanuela Àmédée de Compeys que se emprehendeu a propagação do culto do Sagrado Coração, multiplicando suas imagens. » {Continua).

;(l)-K. Letieree. C de J,j Estudo sobre o Sagrado Coração, T. I. pa- guias 579 e seguintes.

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ooooooooooooo© Ro ° ° ° ° ° I 1 °0 ir~^ ° I o ÉÉ*^-^ o UMA EXCURSÃO PROVEITOSA

{Continuação do n. 18) o o o o o si Porto do Rei a MoncanguáK DEo trajecto se faz em oito horas, ¦ sempre á beira-mar, tendo de l\ um lado a vegetação luxuriante, onde passaritos cantam, saltitando nara- maria dos arbustos c espreitando os viandantes com as lindas missangas dos seus olhitos ; do outro, vae-se ouvindo o doce marulhar das vagas, que, em certos si tios, vinham morrer sob as patas dos animaes que tira- vam o nosso carro. De espaço a espaço, cabanas de pescadores, disseminadas por sob as arvores mais frondosas, ou circum- jacentes a algumas moitas mais de- ¦ senvolvidas ; as, portas mulheres que espiam os viajantes, emquanto os íi- I llios se divertem hmocentemente fa- zendo monticiüos com a terra, e os m albatrozes, as garças e as batuiras molham a sua alva pennugem na ¦¦¦ ¦ ¦ iPi-a água do oceano... Eram dez horas da noite quando chegamos a Moncanguá, insignificante o o o o o logarej o, habitado somente por pes- cadores; numa das cabanas, em que entramos por convite de seus mora-, dores, tomamos café, emquanto que mam Jm

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uns moços qne iam para a festa do Divino Espirito Santo e que ali nos alcançaram, comiam com inve- javel appetite tainhas preparadas no borralho. Uma hora depois puzemo-nos novamente a caminho. A lua, comquanto não espalhasse uma luz clara e abundante, illuminava, todavia, mui sufficientemente, para se ver bem o caminho. No azul do ceu, as es- ¦y. trellas brilhavam, largamente representadas. E emba- lado pelos solavancos do carro, marulhar das ondas, assassinando-se mutuamente, eu adormeci... 'Wê.

Já pela madrugada, despertei. Pras bandas cio orien- '•¦./jy-s te, o sol tingia o ceu, com o rosado sublime que só ¦ ¦'¦¦ "yyytò os cegos desconhecem. Effluvios de luz desciam so- bre a terra ; quando o sol principiava de doirar os leques das palmeiras, com a luz fraca e clara do seu nascimento ; o nosso carro chegara a Itanhaem, onde Benedicto Calixto nos esperava. Chegáramos ao fim da jornada de ida. Percorrera- mos oito léguas, ao largo da costa, sem que o menor incommodo nos sobrevisse, não achando senão faeili- dade, como acontece sempre aos que, cheios da un- cção do Senhor, peregrinam em seu santo louvor. Lá nos hospedeu o sr. João Alves Ferreira que nos prodigalisou desveladamente os maiores cuidados, para que nada nos faltasse, e gozássemos de todas as com- modidades.

¦ .'¦:¦".-¦ -V, •«/¦ ?"í No alto da esplendida collina da Conceição de Ita- ¦'—..-. A -A uliaem, destaca-se o convento de Santo Antônio, ao qual se torna accesso por uma ladeira construida so- bre arcos de alvenaria e que parte do largo da Ma- triz, em cuja egreja teve logar a segunda missa a que assistimos neste dia, 6 de junho e primeiro da nossa estada naquella villa, sendo celebrada pelo Padre Car- valho. A primeira missa havia tido logar na egreja do Con- vento de Santo Antônio, e fora seu celebrante o meu " amável companheiro Padre André Bigioni, S. J.. yy Penalisa ver este mosteiro completamente desapro- veitado, quando bem poderia ser utilisado, senão por alguma ordem militante, ao menos por um grande '

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collegio, para o que ha espaço sufficiente na vastidão do edifício, bem dividido e conservado. A egreja, os altares e as imagens igualmente se encontram em per- feito estado dc conservação. No dia 7 realisou-se, no meio de grande e natural entliusiasmo, o leilão das prendas offertaclas, leilão este que teve logar em frente ao Império, próximo á casa do festeiro, onde se acharam o Imperador do Divino, o capitão do mastro, o mordomo das varas, os lancèiros e a musica.

‡\¦ *¦' Terminado o leilão, que correu animado e sem que qualquer incidente desagradável o perturbasse, toda a gente foi para a egreja, onde recebeu a benção do San- tissimo Sacramento O dia 8, terceiro e ultimo, principiou por missa can- tada na espaçosa e bem construída egreja matriz, que possue bons altares ; e uma imagem, que excede todas as outras, por ser bellissima, é a de SanfAnna, que orna o altar-mór, onde foi celebrada a alludida missa pelo padre João de Souza Carvalho, que ministrou o Sacramento da Communhao a innumeras pessoas, con- fessadas pelo Padre André Bigioni, e que o receberam com o coração trasbordando agradecimento a Deus. Ao Evangelho subiu á tribuna sagrada o reverencio André Bigioni, em íy\ que, phrases simples e concisas, pré- gou um sermão allusivo a tão religioso acto, e do qual ficaram mui agradados todos os ouvintes. De noite, fez-se o sorteio dos festeiros para o anno seguinte ; do geral contentamento pelos nomes em que caiu a sorte deprehende-se que, em 1898, a festa será digna de fazer penãant com a que ora venho de des- crever rapidamente, e cuja descripção não fiz ha mais tempo por absoluta falta de saúde. O dia 9 havia sido previamente destinado para um passeio á aldêa de S. João Baptista, passeio este de que guardo boas recordações não só pela esplendida companhia em que o fiz, como pelas peripécias que du- rante elle occorreram. (Continua) '.'."',¦' " '''te, .'¦¦¦¦"..-¦..¦¦.¦;•... .¦ •-V '•¦" ¦¦':-¦ . " ‡' ..' te' V 9!'¦¦¦¦¦:., .*> ..,..,....,.... . ',.¦"¦.-..* .' '¦... py ' " ''' 4'- :- '.¦¦,'¦'<-'¦'¦¦-¦. pp.' ¦'"¦'¦¦\"' * -:*¦.¦'.¦

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O Protestantismo il lustrado . '•¦ ¦¦- -V ... ¦ A.

^P Dl VOLTA AO GRÊMIO DA IGREJA ROMANA

*" x H CHRISTINA ¦7"Vv;

¦¦te .7 ;: 7" Rainha de Suécia ** 7'v--

¦¦èmm- VfV'*5* y&êm -.¦'¦fft AMBEM no século seguinte, a Sue- .. te.te' cia viu voltar ao 'te.•'lim grêmio da Egreja •?ÜSr Romana mais um de seus príncipes, ! lliliiíi foi Christina, filha única de que Gus- fBgym - - -¦*s*8BH*.fíi«S Adolpho chamado o heróe w-,'^''^0W^^^Ê jtavo da ¦*¦'•*¦" ' '¦' íSuecia e o terror da Germania. Os fÊÈÉÊÈÈ Romanos bem conhecem esta virtuosa mulher, pelo * ' insigne monumento que lhe foi levantado no Va- '"C-i ":P"£*»"* ticano. 3^." Qual d'elles não tem perguntado: quem é te?- -<^l ¦ ... te :. <¦ essa que mereceu ser tumulada junto á tumba dos :¦¦¦.- •¦'v.tei Pontífices de Roma ? Nasceu em 1628; e tendo -?• -¦'¦' '¦£.-?£< seu pai fallecido na guerra, foi proclamada rainha na idade de seis annos. ¦.' *¦>•

¦ -" te..... Foi de um engenho extraordinário, fallava sete . - v línguas, e traduzia os autores gregos e latinos. Es- 'K:''-ív7 tudou a e se disse ¦-¦pf&mã- as mathematicas, philosophia, • : • até era versada na sciencia das armas, tendo que te- por vezes manifestado a sua intenção, no caso que - y se declarasse guerra ao seu paiz, de pôr-se ella mesma á testa do exercito. De improviso, aos 28

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èftnnos^ de. idade, com grande maravilha do mundo, /cedeu a coçôa a seu tio, e deixou a Suécia. Soube-se pouco depois o motivo; Christina abraçara o Ca- ; tholicismo, tendo abjurado a heresia protestante em Llnnsbruk em 1665. : Menina de 9 annos, como lesse em um livro que os Catholicos ensinam ser a virgindade um estado mais perfeito e meritorio do que o matrimônio, exclamou: « Que bella doutrina ê essa! Quero tor- nar-me Catholica.» Outras vezes fallando das cou- sas de religião dizia: « Que grande consolação ha de ser a de um Catholico saber que crê o que crê- ram e tiveram por verdade os mais esclarecidos en- tendimentos; que professa uma religião confessada por tantos milhões de martyres, a qual produziu im- menso numero de insignes Santos e de generosas vir- gens consagradas' ao Senhor. >> Um dos motivos mais fortes que a persuadiu da verdade da Egreja Ca- tholica foi a infallibilidade do Papa. « Esta divina instituição, dizia ella, é tão con- forme á necessidade dos homens como á bondade de •*P*^-tt Deus. » Assim o conta o protestante Ranche na sua historia do Papado. Ella foi instruída na fé pelo Padre Macedo, jesuíta, interprete do emhai- xador de Portugal. *$ Nas audiências que dava ao embaixador, o qual ignorava a lingua sueca, fallava de religião com o seu mestre, imaginando o diplomático que tra- tava negócios de Estado. Mais dous Padres que ella mandou vir de Roma, acabaram de catechi- zal-a. A intelligente Rainha tinha comprehendido, que nas suas condições era impossível unir o reino com a fé; e, como quem era prudente, preferiu a fé que a metteu de posse de um reino immortal. Viveu e morreu santamente em Roma aos 19 de Abril de 1689.

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fi- ¦'¦';:"''fifiK fi''fi"fi ; Sim O decalogo ou a dynamite{\: ,y ;i-" ...y--i t%, ': -fi'; í ...>T * -#A yy:''fi aos não Deus) - ¦'..'" fikí-fi {Dirigido que querem o 2 ! sm +,.

Estas linhas são dirigidas a vós adoradores da .ra- , ..fifi zâo, maçons, grandes capitalistas, grandes proprieta- ;: fi^'ifiU

¦-:¦¦, rios, industriaes, banqueiros, deputados e senadores ' ...... s ¦... fi fifi.fi-fi, todos os matizes, ministros sem autonomia, Ímpios : -fi fi de .... 1 blasphemos zombaes de Deus. ¦¦: e que fifiy,i * somente um de attençâo não vos MIM. Vos peço pouco ; ' fi peço toda porque sei que o vosso tempo está muito .::---..<-f-i£i*jí. ,-:•--.: dividido. Tendes que ler o jornal, devorar algum jan- fifi tar, tratar do cambio, ir ao theatro e tanta cousa mais, que eu quero ser curto e breve. Eu não viria vos perturbar se não visse que esta- vaeis em um perigo imminente ; sim, a morte se avi- sinha de vós, e tenho certeza de que não me manda- reis embora, ainda que aquella idéia vos perturbe. • y§Êfi • Sim, é diante de todos vós que proclamo esta sen- '"'*!wt' * tença fúnebre : Irmãos, haveis de morrer ! De duas, uma: ou morrer restabelecendo as leis do "Mâli Decalogo que vós desprezaes, ou então morrer pela . , >

despedaçados revolu- -. A -ifit,?--* dynamite; o que quer dizer, pela : fifi ção social. Se por ventura, o ódio que tendes contra Deus, contra Christo, sua Egreja, seu Evangelho e seus mi-

. fi fi (*) 0 que ides ler, caro leitor do Mensageiro, é uma traducção livre de lim pequeno folheto impresso e sahido á luz em Paris em 1891. 0 auctor, que oceulta o seu nome, tem uma lógica de aço, e fere com golpe certeiro os pretensos directores do nosso século, os refor- madores de hoje; e mostra que elles serão as primeiras victimas de suas doutrinas. Prova até a evidencia que sem Deus não pôde haver sociedade organizada: ou Deus, ou a anarchia; ou o decalogo ou a dynamite. 'fi: 0 Brazil infelizmente caminha nas idéias dos reformadores france- zes, e por isso a presente leitura, vos deve interessar, e tem para nós toda actualidade.

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A."'Aa, fi'';--' fi; fi-iM ' fifi 'fifi fifi --¦ fifi : :¦¦ ' ' (i:AWyr¦ V- •¦¦ t*W*^yyy-y' ¦¦¦/;¦. r ¦ *¦(¦¦..V-,' llllliy'?'' • :¦ ;¦'':^|«i

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nistros não vos tolhe a razão, ides comprehender — que não podeis sahir cf.este dilemma ou o Decalogo, ou o

SHfêftpy Dynamite !

A. sociedade só pode existir com o decalogo.

Vós que blasonaes de possuir um espirito forte e educado, com certeza ja tendes observado o pheno- : o homem sem Deus é um animal y nieno seguinte que tem uma sede devoradora e insaciável. Elle tem sede de dinheiro, de terras, e de casas. Elle quer o prazer; boa meza, boa cama, o paraíso de Mahomet. Elle deseja as honras, e as compra a peso de ouro. Esta sede é insaciável: mais o homen tem, mais quer; é como a dos acostumados ao álcool, quanto mais bebem mais querem beber. Sois homens práticos, e com certeza estas verda des cahem debaixo da vossa coniprehensão. Haveis de convir commigo, que no grande ban lugar todos os iíiísiH^jysy quete em que vos íartaes, não ha para nossos patrícios. Uns apertarão a barriga, em quanto uma meia dúzia entrega-se ao regabófe. Além cVisso, se todos quizes- sem só comer, quem faria a cozinha ? quem arruma- ria os pratos na meza ? Por isso haveis de concor- dar que ao lado do rico está o pobre; ao lado do patrão o operário; ao lado do Sardanapalo que se banqueteia está Lázaro que pede uma migalha para matar a fome. Ha mais uma verdade, que comprehendeis também, e é que o pobre tem barriga e dentes como os ri- cos. Por isso quando elle vê o ouro, deseja encher suas algibeiras, quando, contempla a belleza deseja possuil-a, quando vê uma garrafa de vinho generoso, quer molhar a garganta, quando vê uma boa poltrona deseja se assentar n'ella. Mas, como todos essas con- sas estão nas mãos dos ricos, dos Sardanapalos, o yy-

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364 YXyi-^X- xxcx' ¦'¦ .-' ¦: ',,.4'â

'.'.¦¦'¦" Y&fí pobre tem inveja de tudo isso, e deseja vêl-os por terra para possuir o ouro, o vinho, o oommodo e o tilil prazer. ' í-íiSs'» Vos que dizeis que o liomerri é um animal como haveis de convir esses desejos do "Y os outros, que po- ' • ¦¦:Y'XX, bre são muito naturaes e instinctivos. Agora, eu quero vos fazer uma pergunta. Sereis ca- pazes de me responder?... Porque razão durante dezoito séculos, o pobre, o jornaleiro, o operaio apezar de seus dentes, de sua fome, e de sua sede devoradora, não estrangulou o rico, e o patrão ? N'isso ha um :: mysterio, cio qual qualquer menino do catecismo sabe i "-"'"rA dizer o porque; e vós ignoraes. Pois bem, eu vos vou dizer porque o pobre não estrangulava o rico,

e o operário não se revoltava contra o patrão. Era .!¦. porque, até então Christo tinha posto um freio con- tra os seus mãos desejos, e este freio se chamava o Decalogo., Vos espantaes com esta novidade. Attendei. "yXC:§: Todos esses pobres, operários, jornaleiros, neces- se lançarem contra os ricos e sitados provectos, para ¦ '¦ .v".?«g os patrões tinhão diante dos olhos estes três precei- tos do Decalogo: Não matar ás. Não desejarás a mulher do teu próximo. Não furtar ás. Triplice barreira que salvaguardava estas três cou- sas bem sagradas : a propriedade, a familia e a vida humana. O Decalogo ia mais longe; prohibia até os máos desejos: « Tu não desejarás nem a mulher e nem os bens do teu próximo » Deus punha um freio não só contra a bocea e contra as mãos, mas até contra o coração. '.''.'síf^^HI E ai d'aquelle que violasse as leis divinas! O Le- gislador do Decalogo seria o seu vingador. Deus de- clara que cleppis da morte cada um será julgado diante do seu tribunal. Aquelles que tiverem respeitado o Decalogo tomarão parte no banquete eterno; ao con- trario, aquelles que o transgredirem irão pagar no fogo eterno, e lá ficarão para todo sempre. Com taes leis, e com tal saneção, se comprehende 'Y ¦ x

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perfeitamente a paciência de dezoito séculos que ti- verão os desherdados da fortuna em face dos que go- zavão da riqueza, do prazer e do commodo. E como elles, no meio de seus trabalhos e soffri- mentos se consolaváo lembrando-se das palavras de Christo — « Felizes os pobres, os que chorão, os que 1 têm coração puro, e que soffrem perseguição, porque d'elles e o reino do céo ! » Eis porque o rico pôde por tanto tempo dormir tranquillo ao lado do pobre, o patrão ao lado do ^operário sem temer nem a communa, e nem a guerra y social, nem o anarchismo e nem as jmrsdes ; è porque ò Decalogo imperava a dezoito séculos sobre as con- sciencias e sobre a humanidade. Só neste ponto, que vantagens não tem o culto ca- tholico, com suas imagens e seus symbolos, sobre a morta monotonia do culto protestante ! Entre nós disputam as artes a expressão do ideal. A virgindade santíssima de Maria Immaculada, mai de Deus, exala e purifica, todos os dias, as conce- ~à'.Cm

':" ' dos artistas christãos. -.VA 7 pções Cada um dos episódios divinos da vida de Jesus é um assumpto de obras primas. Não falamos já das vidas e das historias dos santos e dos martyres, onde a pintura e a estatuaria foram buscar suas glorias e triumphos immorredouros. :y Também quem ha que ignore que foram sempre os Papas es patronos das artes ; e que os portentos da e da mu- íi.y pintura e da estatuaria, e da architectura sica são todos assumptos religiosos ! !... Si os protestantes a todos os respeitos nos são in-

y feriores, a nossa superioridade, neste ó vista e ¦' ponto, 7 ;;; •'.: . •:, yy sentida por elles próprios. A donzella catholica tem á cabeceira de seu leito a imagem da Virgem Santíssima, o typo, o ideal das virgens. A donzella protestante pode ter, como me- lhor cousa, o retrato de sua mai, digna e virtuosa mãi, mas.... nem typo, nem ideal. Os nossos moços, não só têm Jesus o moço operário de Nazareth, mas o seu patrono S. Luiz Gonzaga, por exemplo e ideal de pureza juvenil. E os moços pro- testantes ?...

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V São infinitos os contrastes, cheguemos ao ultimo : Na sala mortuaria do protestante, ou ainda na ago- nia do moribundo, ha murmuraçoes dc psalmos, di- zeres biblicos apropriados, lagrimas de esposas e de filhos, osculos e despedidas H mas tudo e humano. yy Falta alli o crucificado. O crucificado que o mori- bundo aperta contra o peito e oscula. O crucificado que em seu olhar embebe a resignação e a con- formidade. ''.*'f O crucificado, em cuja figura descança o derra- yyM

¦ y ,|r;^i o ultimo alento 1 deiro olhar, aos cujos pes expirou «-a - li do morto. - • -yy^4 O crucificado que as mãos da esposa depõem en y yvyy fcre soluços sobre o peito do cadáver. ¦1 '*V..i. (Continua). •¦:•¦¦ xy •>:

¦ ¦- y&J*íyiã.

y& '¦•v-.SSh Movimento do Apostolabo no Brazil

S. Paulo — 8. Iphigema. — « Ainda que um pouco tardia meato soguo osta pequena e singela descripçâo da festa realisada em louvor do Sagrado Coração do Josus, na Matriz de N. S. da Conceição do Santa Iplii- genia, no corrente anno. Marcada para o dia 5 do Setembro, por acoordo entre o Revm." Director local e o Revm.0 Director Diocesano, ' ¦¦ o apostólico e. devotado Snr. P. Taddoi, foi ella. prece- ¦ y yvAi dida do solemne novena, com pratica em todas as noi- tes. t'azendo-so ouvir os Revm.«>s Snr. Conogos Ezechias Galvão, Homem de Mello, Fernando Rangel o os Revm.<« Snrs. Padres Corrêa de Carvalho e José Rodrigues. Houve também um reiiro espiritual pregado pelo nosso dedicado Director Diocesano o Revm. Snr. Pa- dre Taddei nos tres dias antoriores á lesta, no qual to- maram parte não somente os membros do Apostolado do Santa Iphigenia, como ainda dos outros Centros desta Capital. Foi uma verdadeira missão. Foz-so o encerramento do retiro com duas numerosas communhões: a primeira na missa das 6 1/2, resada pelo

m . 367

Revm.0 Director local e a segunda na missa das 8 ho~ ras, celebrada pelo Revm.0 Director Diocesano, que di- rigio aos fleis uma fervorosa exhortação. Foram distribuídas bellas lembranças espirituaes aos fleis, qüe manifestaram o seu amor ao Sagrado Cora- ção de Jesus, unindo-se a Elle pelo Sacramento da Eu- charistia. •A's 10 1/2 começou a Missa solemne, em que toma- ram parte varias Zeladoras e associadas, com as suas harmoniosas e piedosas vozes, fazendo o sermão ao Evangelho o Revm.0 Snr. Conego Fernando Rangel. O tempo, que se achava muito tempestuoso, serenou subitamente ao terminar a Missa, dando logar a quo saísse a procissão que percorreu as principaes ruas da parochia e regressou á egreja com muita ordem. Como não tivesse sido exposto o SS. Sacramento na primeira sexta-feira do mez, por causa do retiro espi- ritual, fez-se a exposição solemne na entrada da pro- cissão, fazendo a adoração os Zeladores, Zeladoras o Associados.' A' tarde, após o sermão do Revm.0 Director Dioce- sano e a bençam do SS. Sacramento, receberam os seus diplomas e insígnias três novos Zeladores e duas novas Zeladoras. E assim terminou esta festa que muitos fruetos con- soladores produzio, dentre os quaes, justiça ó destacar a approximação dos sacramentos da Penitencia e da Eiicharistiade N3 muitas pessoas que se achavam affasta- das, ha muitos annos, inclusive de uma família nume- rosa e distineta, e àugmento do fervor, manifestado es- pecialmente no recolhimento e na devoção dos fleis du- rante os dias do retiro. — Araraquara. — Peço-vos o obséquio de publicar á maior gloria do Sagrado Coração de Jesus as seguin- tes linhas : « Em 4 de Outubro do anno passado, depois de va- riítô praticas análogas feitas pelo Revd. Padre Taâdei, íoi installado n'esta parochia de S. Bento de Araraquara o Apostolado da Oração. Graças a este Divino Coração e á devoção dos Zela- dores e Zeladoras esta santa Associação tem progre- '-*' y. ,y y \fc

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. ....;„. -yy. ,' i. ' • ". pVv".1.. , dido rapidamente, tanto que tendo um sò anno de exis- tencia conta mais de mil associados e 21 Zeladores. Com a solemnidade possivel eelobrou-so em todas •¦; y'M.' ¦ sextas-feiras a missa havendo :-:.y- m as primeiras em algu- ¦¦mSSíMkS: yy mas dellas mais de sessenta communhões. ¦¦•.•*'¦¦'¦. yM A Communhão geral de quinta feira santa foi impo- mais de trezentas --.tjgwJP nente, pois pessoas receberam a Sa- *t__bl grada Communhão, e em toda a semana mais de mil e ; • , o nunca se verificou antes installação duzentas, que da y v. do Apostolado.' '^'y'y ' sexta- '- Boa parte das Zeladoras, alem da primeira ¦' y feira, commungam quasi todas as sextas-feiras, sendo ¦M também assíduas em commungar nos dias dos Santos ¦ do mez. Ha secções de communhões quatro :.:¦:- proteetores ¦*y.- reparadoras; e affirmar são raros os dias yyy pode-se que "v que nesta paroehia não haja communhões. ¦ y O Apostolado celebrou em 19 de Setembro a sua ' -¦'¦:¦ novenas acom- ææ:¦ 1.y:.Wí primeira festa do Coração de Jesus com _nl• y y ,-. .:..'¦¦ y panhadas de orehestra vinda de S. Paulo e havendo ¦:.- y nos últimos Eevd. Padre Tad- ¦kjs praticas cinco dias pelo y dei, que explicando, como elle só sabe, ao povo as vantagens espirituães desta Santa Ligo, afervoradas

as Zeladoras e o lieis, se teem sppressado a dar o ¦¦¦ seu nome á esta Santa Associação. Houve bastantes comunhões durante os novenas omissa rezada da festa ás 8 horas, em que teve logar a communhão geral. Co- y. mangaram duzentos e cincoenta pessoas, dez das quaes 'yyy receberam nesse dia pela primeira vez a carnes do : -í .:. ('ordeiro lmmaculndo. A's onze horas missa solemne, o procissão á tarde pregando etn uma e outra o Eevd. Padre Taddei. Se destribuem nesta quinzenas e yy paroehia quarenta ' 'y.y S. Co- ¦ -y lia quarenta e seis assignantes do Mensageiro do '. ração de Jesus. — O Vigário P. Antônio Cezarixo. y ¦ Wi Diocese de Petropolis — Campos. — A devoção do Apostoludoda Oração do S. Coração de Jesus, solemnisou na Sancta Egreja Cathedral, a sua Protectora a Berna- venturada Virgem Margarida Maria Alacoque, com missa ás 9 horas da manhã, acompanhada de har.no- nium e cânticos religiosos, havendo Communhão ge- ral dos Snrs. associados e associadas. Foi celebrante . ".'.. . ¦..:.r..'..,;iaj-: ¦¦¦ y'-

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369 ' • ¦' .: ' 7 ' ,7, -Yy iyy o nosso digno Director local, o Exm.0 e Revm.0 Mon- senhor José Baptista de Araújo, Vigário Geral. No altar onde foi celebrada a Missa, achavam-se collocadas as preciosas relíquias dos sagrados ossos da Bemaventurada Alacoque, no meio cie uma enorme profusão de flores e luzes, apresentando um aspecto deslumbrante. — J. M. J. Espirito-Santo — Itapemirim. — Communiea-nos a Zeladora abaixo assignada que, estando nesta lo- calidade o Exm.0 Snr. Bispo-Diocesano, depois de previa preparação, restabeleceu no dia 26 de Setem- l3ro p. p. o Apostolado do Coração, de Jesus. Esta devoção estava muito enfraquecida. Fundada ha annos pelo Revd. Padre Giffoni, de saudosa me- moria, foi aos poucos se enfraquecendo; mas agora tudo parece aimunciar (pie, graças á protecção do nosso Divino Coração, ha de progredir e dar bons fructos. S. Exc.a o Snr. D. João Nery celebrou a missa ás 8 horas e deu a Sagrada Obmmunhão a crescido nu- mero de Associados ; fez uma pratica sobre o mesmo Sagrado Coração e no fim destribuiu medalhas e re- gulamentos ás novas Zeladoras. Foi uma festa que deixou grata e saudosa lem- branca. Foram nomeadas Zeladoras as Exm.asSiir.asDD. Anna Maria Almada de Azevedo, Domingas Alves Cnrvelo, Rita M. de Oliveira Lifebiirg, ErotJbides Pires Martins, ^KBeatriz Martins Gazzani,' Mar fiz Alves Meirelles e Ma- ria Magdalena (\trdoso. Na tarde desse mesmo dia houve benção do San tissimo Sacramento. Durante todo o dia esteve exposta no throno a Imagem do Coração adorável do Nosso Salvador. — Zeladora Presidente Anna M. Almeida de Azevedo . Bahia —- De Maragogipe, recebemos a seguinte communieação com data de 16 de Agosto ; a qual só agora podemos publicar : «Tenho o prazer de anniuioiar-vos quo a 25 do mez transacto celebrou-se na Matriz desta cidade a festa do Sagrado Coração do Jesus, precedida de mm

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44 novena muito concorreu o exce- ' ' esplendida quo para '•.,.'_¦ n* ..' ' ' brilhantismo do referido dia.; 7 7-S pcional ' , . .•.;,. 4»; .: As senhoras Zeladoras, no piedoso afan de imprimi- ' "-.-444 . •":' 47, ' - ¦ rom íx essa solemnidade o cunho de uma especial gran- ..¦•, deza que só a Religião Catholica inspira, nenhum esforço pouparam, já trabalhando dia _. noite magniftcos ílorões 4 4 4 ' ,¦/ e mimosos ramos para ornamentação deslumbrante do - 44.4-- 4J. altar-mór, que acabava de ser doirado e ia ser inaugu- rado n aquelle dia, já angariando esmolas para tão bella festividade, que a todos encheu de indizivel júbilo. Até na orchestra que magistralmente funecionou em todos os dias da novena e na festa, ellas revelaram-se dignas das bênçãos de Jesus e de merecidos louvores, que tiveram em abundância Essa orchestra é composta de senhoras, quasi todas Zeladoras do Apostolado, sob a batuta do infatigavel maestro christão, sr. Raymundo Nonato da Silva, que muitos bons officios tem prós tado, nesta qualidade insigne. ao culto em minha Matriz. Quasi duzentas1 pessoas receberam o Pão dos Anjos. Terminada a festa, houve recepção de quatro novas Zeladoras, o que so fez com grande solemnidade e con- forme prescreve o Manual. Admirável foi a procissão pela ordem e profundo res- peito que nella reinaram. Recolhida a procissão, teve logar eloqüente sermão, terminando tudo pelo Te-Deurn, cantado ainda pelas senhoras que compõem a orchestra, a exeellente e piedosa f-iíyJHl orchestra de Santa Cecilia. Posso dizer que a festa do dia 25 foi um verdadeiro triumpho para o Coração adorável de Jesus, nesses tempos de tristes deserções! Bemdito e adorado soja sempre o Coração do Mestre querido, e queira Elle abençoar esta pobre cidade ! Mappa resumido—O Apostolado nesta parochia conta 1,473 associados: tem actualmente 49 Zeladores e Ze- ladoras ; das Zeladoras este anno falleceram duas, con- fortadas com os Sacramentos da Egreja, e para cujas almas peço o auxilio espiritual dos associados de nossa Santa Liga; das Zeladoras teve o Apostolado o des- prazer de ver 3 que, depois de muito se empenharem

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pela recepção da fita, abandonaram completamente as praticas impostas pelo Manual; em compensação, porém, • \. temos o serviço activo, abundante o piedosamente conso- lador de 46 Zeladoras quo muita gloria tributam ao Sagrado Coração. Fazem reuniões mensaes; distri- buem 46 quinzenas, e celebram com fervor os actos das primeiras sextas-feiras, havendo bom numero de communhões ; recita-se á noite a coroinha do Coração de Jesus e dá-se a bençam do SS. Sacramento. As Zeladoras visitam os enfermos, soecorrem os po- bres, arrebanham meninos para o eateeismo o promo- vem outras obras do piedade. A receita do Apostolado regula quinhentos mil róis, mais ou menos, quantia absorvida pelas dospezs.—O Di- rector local, Vigário Conego Manoel Antônio Oliveira Lopes. » Rezende (Estado do Rio)—Na antiga e pittoresca cidade de B,ezcndc a devoção ao Sagrado (/oração de Jesus desde a muito criou raízes, graças á piedade de algumas senhoras distinetas daquella sociedade e ao zelo dos Revds. Paroehos, principalmente do actuà], o Conego Miguel Calmou de Aragão Bulcão, que tem, por diversos modos, se esforçado por eolloear sua parochia no ponto de egualar ás mais adiantadas no espirito religioso ; já instituindo devoções, já cuidando do asseio, da ornamentação e melhoramentos mate- riaes das egrejas á seu cargo, para as quaes tem i.iyyy começado um patrimônio em bens de raizes e di- nheiro. Disposto assim o animo do povo por parte do Revm. Parodio e de algumas senhoras, era pre- ciso aggregar eanonicamente a parochia ao Apostolado da Oração, que já contava alli 300 associados, mais ou menos, do 2° gráo, addidos a outro Centro. Commis- sionado para este fim, in scriptis, pelo Exm. Sr. D. Francisco do Rego Maia, Bispo de. Pctropolis e Director diocesano do Apostolado na diocese do Rio de Janeiro, lá foi o nosso Redactor-chefe organisar a obra de nossa santa Liga entre aquelle bom povo, temente a Deus. e As impressões que trouxe são agradabilissimas duradouras, pelo fervor e alegria que notou nos muitoB te-te ¦ '¦- •¦¦:*'-l " ¦)¦ -¦ V

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anciosos dar seu que iam nome para associados, e ':•¦ 2>arte no segundo gráo. grande •• ' Por quatro dias o povo foi preparado por praticas . yte-y doutrinárias, explicativas da Obra, suas vantagens, fins e organisação. Os Sacramentos foram freqüenta- dos durante esses dias e sempre a egreja Matriz teve considerável concorrência, salientando-se o dia 1° de Novembro, quando, ás 6 horas da tarde, deante do SS. Sacramento e depois de uma rommovedora allocução do Bevrn. Vigário, foi solemnemente consagrada ao Sagrado Coração de Jesus a paroehia com suas fami- lias. Formou-se o Conselho de Zeladoras, que no dia ;> commungaram eneorporadas, fizeram sua consagra- ção publica e receberam a imposição da fita com as Cruz.^s-medalhas. Constam de doze ao todo, escolhidas pelo Kevm. Parodio entre as mais distinetas fami- ¦ lias, de piedade provada, as mesmas qne formam a " ¦ confraria das Filhas de Lpurdes, fundada pelo Revm*. ; Conego Buleão o anno passado, e que muito têm concorrido para o desenvolvimento religioso da paro- chia. O Conselho de Zeladoras ficou assim consti- tuido : Presidente a Sra. I). Maria Amélia da Fonseca França ; Vice Presidente D. Priscilliana Amélia de Miranda; Secretaria D. Esther de Carvalho Silveira; Thesoureira D. Maria Antonietta da Silva Fonseca; Zeladoras—D. Tphigenia Bittencourt, D. Theodora de Assis Oliveira, D. Maria Antonietta dos Santos, D. Maria Custodia do Sacramento, D. Emilia de Souza Machado, I). Zulmira Seiras, J). Josephina Maria de Magalhães Couto, D. Emilia de S. Rosa Fernandes. Ja se acha alli estabelecida a obra do Catecismo e da primeira Commiinhão, com considerável concor- rencia, a cargo da Zeladora D. Iphigenia Bitten- cqurt; assim como a da musica sacra, por um corpo escolhido e numeroso de meninas e mocinhas cantoras, sob a direcção da Zeladora D. Emilia de S. Rosa Fer- 'te. boas nandes ; coro esse que durante aquelles dias deu horas de devota harmonia, aviventando o recolhi- mento dos fieis. Mais uma vez temos occasião de confirmar quanto a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é insmuante

'¦¦ ';.! e svmpathica, e como o povo a abraça promptamente- tete-":te èlS-S

'¦ .tete- :'¦-¦¦:¦'.

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'¦l S. Paulo — Parochia da Consolação --- Escrevem- nos: « Anhelo á V. Reviu.* saude e copiosas felicidades na paz do Senhor. Com extraordinário júbilo, communico â V. Revm.a i que, graças a Deus, vai progredindo o Apostolado da Oração na Freguezia , de' N. S. de Consolação. Já se achão aggregadas 70 pessoas, todas catholicas praticas, e nas primeiras sextas-feiras tem havido communhão geral, e á tarde benção do SS. Sacramento com ser- mão ad hoc. Estou muito consolado, porque já temos, na Freguezia que estou paroehiando ha 18 annos, muito movimento religioso, existindo o Circulo da Federação Catholica sob o titulo de N. S. da Consolação, que vai fazendo muito bem; porque os 20 moços oatholicos práticos sao outros tantos coadjutores que me auxüião na propaganda do bem: temos a eschola parochia! fundada por elles em 1893 para meninos, com 60 alumnos, situada junto á Matriz, muitos dos quaes estão-se preparando para a primeira Communhão no dia 8 do Dezembro. Tem aulas do Catecismo para meninos e meninas na Matriz. Tem 2 conferências de S. Vicente de Paulo, de ambos os sexos, que muito bem fazem na Parochia, temos o externato da Santa Casa, que frequentão alumnas da

;..'¦;:-'" ; Freguezia, alem de outras devoções piedosas. PM- Tenho fé em Deus, que não serei muito responsável 2y diante delle ; porque ha de minha parte todo o ora- penho o boa vontade, para que haja algum movimento religioso na Freguezia, pois também muito me ajudão as familias aggregadas á Pia Associação da Sagrada Fa- milia de Nazareth, trazendo meninas ou mandando ao catecismo. Como V. Kevmy è dotado de um coração de oiro, e cheio, de amor as obras do Deus, é/a razão pela para Con- qual, dou as noticias do movimento religioso da solação. ---Conego Eugênio Dias Leite.» o Lorena (diocese de S. Paulo)-Esteve nessa cidade nosso Revm. Director-diocesano durante os dias 21, 2^, 23 e .24 de Outubro, em visita ao Centro do Apostolado; as fez pregação aos Associados em geral e deu retiro Zeladoras, ajudado pelo nosso Redactor-chefe. Teve logar a festa com grande solemnidade, e procissão a .tarde,

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374 • no dia 2-1. As Zeladoras renovaram sua consagração geral, após a Communhão, e receberam pela primeira vez a Cruz-medallia, que ainda nao era usada aqui geral- "Z*,í', mente no Brazil. Muitas foram as Communhoes nos ul- timos dias. Poi organisado o Conselho de Zeladores, tendo recebido a Sagrada Communhão, a imposição da medalha e feita a sua consagração geral. Fez-se a elei- ção da nova administração das Zeladoras, dando o resul- tado seguinte : Presidente — B.,Z%úm/ira Rodrigues Pe- droza; Secretaria — D. Maria Altina da Silva; Vice-Se- ..retaria —D. Maria Herminia Borges; Thesoureira.---D. Dejanira Moreira. Santos (E. de S. Paulo) — Felizmente recebemos a grata noticia de que se começaram as obras da cons- trucção da egreja que o Apostõlado vae levantar ao Sagrado Coração na cidade de Santos ; obras ha tanto tempo projectadas e tão difflceis do se realizar... Eis o que diz o Diário de Santos, de G de Novembro: « Com extraordinária pompa, com inexcedivel magni- licencia iniciou-se hontem á 1 hora da tarde a constru- cção da igreja do Sagrado Coração de Jesus. Era ainda meio dia e já se notava enorme affluencia de associados no local destinado á nova igreja, que como em tempo noticiámos, demora á rua Constituição, esquina -Z.ZZ;' :.y4.y,:-'.-V.if:'

', da rua Henrique Porchat. ¦.' A' hora da cerimonia, o numero de senhoras e cava- lheiros alli reunidos era superior a trezentos, notando-se a elite da sociedade santista, que occorrera enthusiastica e pressurosa a dar o seu contingente para o levantamento do grandioso templo, com a presença do Eevd. Padre Bigioni; capellão do Apostõlado nesta cidade. Iniciou-se a festividade, sendo lavrada e assignada uma acta, orando por essa occasião o reverendo sacerdote que em palavras eloqüentes convidou a todos os associados a conduzirem as primeiras pedras para o alicerce, o que se fez por entre um verdadeiro delirio de júbilo e de- voção. Admiramos, então, o enthusiasmo com que as distin- ctas senhoras conduziam enormes blocos de pedra, cada qual querendo avantajar *iessa obra de fé e engrande- cimento da nossa cidade. ;;¦';->' ['

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A' tarde realizou-se no convento de S. Antônio um solemne Te-Deum, com sermão e exposição do Sacra- mento, om acção de graç/us pelo começo das obras, tendo havido pela manha, como de costumo, a missa da primei- ra sexta-feira, que foi extraordinariamente concorrida. As obras continuarão entregues ao distineto constru- ctor Manoel Pereira, já bastante conhecido pela beila e solida construeção do novo Asylo de Orphãos, na Villa Macuco. A commissão encarregada da íiscalisação dos trabalhos compõe-se dos srs, commendador Alfaya Ju- nior, Escobar de Araujo, e Antônio Militão de Azevedo, que muito cooperou para a festa de hontem e deve estar satisfeito realmente pelo feliz êxito alcançado. Foi mais uma vez admirada por todos os presentes, a da nova egreja—elegante e moderna, um verda- planta — deiro primor de architectura a qual foi offerta da pelos distinetos engenheiros' da Companhia Docas de Santos, que conceberam o plano e se esmeraram na confecção do croquis e seus detalhes. B' digno dos maiores louvores o acolhimento que o povo desta cidade tem dispensado á realização des- se grandioso templo. Sergipe —De Maroini escreve-nos o Revd. Director- local, em 15 de Setembro : « Na primeira sexta-feira deste mez tivemos aqui a Missa do Sagrado Coração de Jesus, como de costume, com muitas Communhoes e assistência do Exm. Sr. Presidente do Estado e ioda sua alta comitiva, da qual alguns inscreveram-se com muito gosto no Apostolado. Quando estive no governo civil deste Estado, plantei esta querida devo-

';'¦ e especialmente ¦ entre muitos empregados : ção públicos entre os militares, que zelam o amor a Jesus, como por vezes tenho tido provas. — P. Antônio Leonardo da Silveira Dantas, Vigário de Maroini.»

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¦ - ' '. : ¦. ¦ ¦¦ y v'; : Noticias do Aoostolado no estrangeiro ".'fXu¦'"'.'

Hespanha—Continuamos as noticias do numero um dos ele- passado—de Yictoria. Refere o relatório mentos mais notáveis da magnificência das festas da Congregação, o elemento musical. Qualquer pessoa fazer que tiver ouvido uma orchestra biscaiense pode uma idéa do que deve ser este coro escolhido, onde se recebem somente os congreganistas, que reúnem á uma bella voz um conhecimento profundo da musica. Um dos mais bellos resultados da associação, aquelle seus em que melhor reverbera o espirito que anima membros, é a Comrmmhão reparadora ; a qual. se faz cada manhã, na capella da Residência, á missa de cinco horas e meia. Apezar desta hora matinal, o numero médio das communhões quotidianas não é inferior a trinta.m Este numero tende a augmentar-se de dia em dia, «nossos porque, diz ainda o relatório acima citado, associados, conhecendo por experiência pro- jovens •": X"Xfâi;l communhão pria os fructos que produz na alma a freqüente, não aspiram senão a multiplicar o numero das communhões, que elles offerecem ao Sagrado Coração de Jesus». A pequena estatística seguinte dará uma idéa deste movimento progressivo. Estavam inscriptos para a communhão : Hebdomadária Semi-hebdomadaria Mensal Em 1895 • • ‡85.259.85. Em 1896 .... 124.304.lá. Estes números mostram que a communhão mensal seus adherentes com proveito da communhão perde Além da de todos os quinze e de todos os oito dias. communhão freqüente, entretem o fervor e o zelo Vi'-':- ''.:vvVfivvV;^

377

¦ " s dos jovens congreganistas, numerosos e diversos exercícios, entre os quaes o retiro do mez occupa o primeiro logar. Demais, duas vezes por semana, na quarta e sexta-feira, o E. P. Superior da -Residência, e o P. Director, alternativamente, lhes dirigem exhorta- ções espirituaes que esclarecem e reanimam sua pie- aí Emfim, todos os dias em que não ha aula, elles reunem-se na capella para a meditação da manhã. c xis províncias biseaienses, concilie o relator, não tardarão a participar dos excellentes fructos da Con- gregação ; porque Padres assim formados, serão, em suas paroehias, outros tantos apóstolos e propagado- res da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. - França—A' esta primeira narração, ajuntamos uma outra, que não e menos instructiva nem menos edifi- cante; ella nos foi dirigida pelo Capellão de um grande internato de França que dirigem os Irmãos da Doutrina christa. O Apostolado da Oração florece já ba muito tempo nesta casa e, cada mez, 15 Pequenos Mensageiros do Coração de Maria com seus 4.50 bi- lliete-imagens nella enfretem o fervor, desenvolvendo o culto dos divinos Corações de Jesus e de Maria. Outrora, um dos Directores deste internato nos escrevia : «O Thesouro do Coração de Jesus faz maravilha entre nossos alumnos ; elle os transforma, sobrenatu- ralisando todas suas obras do dia, e nós damos gra- ças ao Sagrado Coração, pelos resultados obtidos. Estes resultados são prodigiosos. « Emfitn, tudo o que diz respeito á devoção do Coração de Jesus, me interessa vivamente, e procuro, por todos os meios possíveis, di (fundir esta devoção entre nossos meninos.» Eis, em particular, como se celebra neste internato, o mez do Sagrado Coração. Damos a palavra a nosso correspondente: «Meu Eevd. Padre. Apresso-me em satisfazer o vosso desejo, fazendo-vos conhecer; ao correr da penna e com toda a simplicidade, o modo por que celebramos em nosso internato, o mez do Sagrado Coração.

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c?. Todo o mez de Junho é consagrado á pessoa adorável de -Nosso Senhor, e nós nos applicamos ia m,'-. procurar, cada dia, a seu Coração divino uma souima ; de adorações e de homenagens, « Nós os dividimos assim : * 1.° homenagens em commum ; 2.° homenagens das classes; 3.° homenagens particulares. « l.o Homenagens em commum — Estas homenagens são tributadas cada manhã, na missa, por todos os alumnos, ao Coração de Jesus. O altar é ricamente ornado durante todo o mez, e cada dia no tempo da missa, nossos meninos fazem oração e cantam alter- nativamente; nossos cânticos dirigem-se, especial- x$* mente ao Sagrado Coração de Jesus. Np fim da missa, durante as abluções e as ultimas orações, lê-se uma piedosa meditação, cuja lembrança deve embalsamar o dia todo. « Ao sabbado, ainda homenagem em commum por uma curta visita que faz ao Santíssimo Sacramento, de sua confissão e ao domingo, cada alumno depois ; * . f' lmt"f:

communhão é " pela santa que geral. * ¦ ¦ c 2.° Homenagens das classes-Excepto o sabbado eo domingo que pertencem a todos os alumnos do internato, um dia especial é designado á cada classe, ¦ i durante o mez do Sagrado Coração. A classe desi- ii • gnada fica encarregada de representar a casa junto a Nosso Senhor e de offereoer por ella a seu divino Coração, as orações, os trabalhos, os soífrimentos e ''v '-¦ V, i , todas as acçõá* do dia. ' y:m • :'i:M- Xi c ET'esse dia, os alumnos desta classe fazem geral- > mente a santa communhão, sem faltar a de domingo. c Ao fim de cada , também elles vêem passar um momento na capella, com , seu professor, para adorar o Coração de Jesus na Eucbaristia. Emfim, os Congreganistas da classe, assim designada, assistem no sanctuario á missa de communidade, com suas insignias, e quando á tarde, ha benção do Santíssimo Sacramento, assistem-na do mesmo modo. «3.° Homenagens individuaes- Cada alumno abri- tributo ga-se a pagar ao Sagrado Coração sen parti- cular. Recommenda-se, principalmente, o offereci.

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mento das orações feitas com mais perfeição ; acon- mortificações insiste-se sobre a lei '¦ algumas ; \\; 9.' ; : selha-se f.''V-V; do trabalho, feito em união com o Coração de Jesus; emfim dá-se aos menino^ toda a facilidade para fazer a santa communhao cada dia da semana. Os eapellães lá estão, dedicados inteiramente a seu serviço, repe- tindo a si mesmos as palavras do Salvador :— Deixai vir a mim os meninos e não os embaraceis. > «São numerosas, excellentes, as graças obtidas neste mez abençoado ; mas uma das graças as mais nota- veis é o dom de piedade concedido aos meninos. Disto temos feliz experiência ; pelo que muito nos congratulamos. «0 SAGRADO CORAÇÃO DURANTE AS FERIAS «Os resultados colhidos no mez de Junho, têm sido sempre tão animadores que nos inspiram o desígnio de criar o mesmo movimento de piedade para com o Sagrado Coração, durante o tempo tão perigoso das ferias. Eis aqui, então, o que temos estabelecido : « l.o Uma delegação composta de professores e é encarregada, cada dia do mez de Agosto e * alumnos, de Setembro, de representar a casa junto ao Sagrado Coração. «2.0 Cada menino tira por sorte o dia que lhe e designado. Para esse fim, ha um pequeno cofre con- tendo 30 bilhetes com o numero de cada um dos dias do mez. O numero assim tirado em sorte, designa, a cada menino, o dia que lhe toca em ambos Os mezes ; por exemplo, si o numero é 20, será—20 de Agosto e 20 de Setembro, etc. destes « 3.o Ha tres praticas destinadas á celebração ao divino Coração. ,,yry dous dias consagrados yy com A primeira consiste em fazer suas orações mais attenção, e a assistir piedosamente ao santo sacrificio da missa, em honra do Sagrado Coração. c A segunda, em fazer a santa communhao. A terceira, em conduzir a Nosso Senhor, seus pa rentes, amigos, camaradas. Meninos tornaram-se por esse meio verdadeiros apóstolos e obtiveram, a este respeito, resultados maravilhosos.

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< Dignai-vos desculpar-me do desalinho destas notas que, ás pressas, vos envio. « Crêde que sou todo vosso, no Santíssimo Coração v'-;— 7 7/7-;^ ' '. '¦ de Jesus. » .'¦'... Estas notas e estas narrações não precisam de com- mentarios. Ellas fazem bem conhecer tudo o que se pôde obter de meninos encaminhados ao Coração de Jesus. Justificam também, maravilhosamente, estas promessas do Salvador á B. Margarida Maria: - ¦ y.üV ¦< Eu derramarei, com abundância, nas almas que honrarem meu divino Coração, todos os dons de que elle está cheio. > E ainda : « Todos os que trabalham na salvação das almas,

alcançarão maravilhosos successos, si elles forem pe- •j-yy-

nétrados de uma terna devoção ao meu Coração ¦. ...yy adorável.» Não nos resta mais do"i que concluir e dizer aos edu- cadores da mocidade: Inspice etfac secundam exem- plar. Vede e imitai. (Extr. das Commimicacões mmsaes de ' Toulouse, França.)

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O amo pe fala aos pastores

ANJO v ,**-'v Cherubim do mais alto do Céo Núncio venho dminiensa alegria: A vós, simples pastores, envia Nova paz, novo gáudio o Senhor. Longe o medo : o bell/astro da vida Já brilhou entre as trevas da morte, E, deixada a sua lúcida corte, Numa lapa já esconde o fulgor.

coro : V

Gloria, louvor ao Altíssimo Soe no vasto empireo : De paz, de gáudio um cantioo Soe na terra, no mar. Em terra paz, no empireo Gloria ao Senhor do Céo, Que sob humano vóo 1 V " Desce aos mortaes salvar.

ANJO

Traz o som das angélicas trombas, Entre luz, por vereda de flores Ide prestes, ditosos pastores, A' cidade do regio pastor.

¦ ' V;~;'.- ¦ •-•¦'¦¦ : :' " -7 ppf 7 k7ií*í»'3>Ví.

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Lá nascido em humilde cabana, Sobre a palha, de pannos cingido, Vós vereis o que foi prometticlo, Das estrellas excelso Senhor. ,7' :7

¦¦«"•a ^ CÒBO :

Gloria, louvor, efcc.

ANJO

¦¦- '¦¦ yY-YH-,'

¦'-a-VvStí Eia, ide :—oh portento !—vereis Do Eterno o gráo Verbo increado, Sem principio, do Padre gerado Já nascido no berço gemer. O Senhor das invictas phalanges, A o raio obedece na guerra, quem "'i Que em sua ira abalar faz a terra, ¦ -'¦ Vereis terno menino tremer!

coeO :

Gloria, louvor, etc.

ANJO

- Y^sjHfi Oh extremo de amor! por vós deixa 7'* Y**?EH Os fulgores do seio paterno. Por vós nasce mortal o eterno, Por vós vê-se menino chorar. Ide logo ditosos pastores, Ide ao pé do presepe divino : A vós chama o celeste Menino, sorriso doar. A vós quer um ¦ . ; vA coro : Gloria, louvor, etc. T.

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CASOS EDIFICANTES

¦ UM MARTYR DO AMOR EUCA- RISTICO

dia o Divino Mestre l_ww____-m UMdisse á Beata Margarida Maria : . Y Y « Tenho uma sede ardente de ser honrado e amado dos E_V____r ^wfrmr^Ê homens, no Santissimo Sacra- K_H.__k\ J3_íMk_l mento. > Para satisfazer esta sede ar-, dente o coração amoroso de Je- sus não trepidou algumas vezes em reccorrer a meios extraor- dinarios, e muitas vezes tam- bem a gratidão e o amor dos privilegiados lhe tem corres- * $ $$ $

* C_.______9&^ã______v_c^_'vi * * O Barão Arthur S..., filho de um rico fidalgo protestante, c visitava como viaj ante as prin- cidades da Itália; 00000000 cipaes por acaso achava-se em Livorno $* $># $> <$<$ <&<£ na occasião da Festa do Corpo

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384

de Deus; que é celebrada com muita pompa nessa vé- lha cidade Toscaria. If esse dia um sol esplendido derramava sobre a terra seus raios de ouro ; o ar retumbava com o ale- ¦. e as casas estavão gre concerto dos sinos ; os palácios revestidas de ricas alfaias, tão ricas como variadas ; esplendidos altares tinhão sido erigidos de distancia em distancia; as ruas, alcâtifadas de flores, enchiam-se de Ante a uma multidão silenciosa e recolhida. passagem _&y do Deus da Eucharistia, carregado pelo Arcebispo, e de ouro, escoltado clero sob um palio de seda pelo ¦•; e a nobreza da cidade todos os espectadores ajoe- Ihavão-se. Somente o Barão trazia a cabeça erguida no meio deste povo inclinado, e ria-se ironicamente. ':-. « Eis, murmurou elle, a superstição: dos Papistas. Mas, de repente desappareceu a ironia; uma pallidez de de morte cobriu seu rosto, e o jovem fidalgo cahiu torrente de lagrimas joelhos ; no mesmo instante uma jorrou dos seus olhos.

" Que teria acontecido ? .' . :-.¦¦¦. ..-'..' vol-o vae dizer. O próprio fidalgo protestante . :•'¦Z'YY c Emquanto eu fitava com o olhar incrédulo e zoni- bador o centro da custodia, pareceu-me ver o Menino doçura, Jesus atirar sobre mim um olhar de mdizível em mim alguma cousa XX% tristeza e reprovação ; passou-se Y,Y»|ír- de indescriptivel; cahi de joelhos, cri e adorei.» de JJ a- Era Saulo lançado por terra no caminho masco. O Barão abjurou o seu erro ; tornou-se um generoso servidor de Jesus e de Maria, e até entrou na. L-ompa- nhia de Jesus. de nossos Ahi seu amor pelo augusto Sacramento _ altares foi crescendo sem cessar ; a Eucharistia tmna- se tornado o centro da sua existência e do seu coração. Consagrava-lhe a sua penna, a sua eloqüência; pas- sava longas horas em adoração ao pé do Tabernaculo, dias, sua vida em expiaçao paios os ''-.¦¦• todos •'- -¦¦¦-¦ e offerecia : ,'. amoi ultrages feitos a Jesus no Sacramento do seu o 1 a- Um dia, nas proximidades do tempo Pascoal, dre Arthur foi mandado seus Superiores, na qua- por regue- lidadede auxiliar, a um velho Vigário de uma J.

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X^^XiX :'< ¦-.,", 385

zia, situada nas Montanhas da Sabina especialmente, infestada nessa epocha por uma quadrilha de ladrões. Deu-se o caso que, uma noite já muito tarde, o bom Vigário fora chamado para ver um moribundo e o Padre Arthur desejando esperar a sua volta, contem- plava de sua janella o magnífico Oeo da Itália, no ma- gestoso silencio de uma noite, em que nada pertur- bava sua serenidade. Seus olhos também se dirigião para a modesta egreja, situada a alguns passos do Presbyterio, e seu coração de Padre e cie Apóstolo, adorava com amor o Divino Prisioneiro. A humilde lâmpada do Sanctuario projectava sua doce luz, atra- %g__£i?s&r. ¦•¦XX vez das vidraças, atè seus olhos. Repentinamente pareceu ao Padre ver uma sombra mover-se no lugar Santo, e, levado por um presenti- mento occulto, dirigiu-se para a egreja, cuja porta achou entre-aberta. Um rápido olhar para o altar gelou-o de susto. Dois ladrões estavão em frente ao Tabernaculo aberto, e dispunhão-se a agarrar o precioso Oiborio que conti-

...t as Espécies Sagradas. :/';¦ nha fazer? Que ..X>; M^.r-Xk/r Lembrou-se que no fundo da Egreja, debaixo da torre, havia enxadas á sua disposição ; por um instam te quiz apoderar-se de uma, para acommetter os sá- crilegos. Mas depois reflectiu... «Não,disse elle, a mão que consagra o\Pão da vida não se levantará contra estes infelizes.» Entretanto, avançava devagar, e, antes.que os mal- feitores tivessem presentido a sua presença, achava-se por detraz d'elles ; n'um pulo, sua alta estatura auxi- iiando-o, agarrou o Santo Ciborio. Assustados, espavoridos, os ladrões querem fugir ; vendo-se, porem, em presença de um só homem reco- brão animo, e, não querendo perder a preciosa jóia, atirão-se sobre o Padre. Mas este, encostado ao altar, apertando ao peito o Ciborio, fez-lhe um baluarte do seu corpo. Apezar das pancadas dos ladrões, elle não fraqueia, não se move. Na sua raiva impotente contra a força sobrehumana do Padre, os bandidos descar- regão-lhe um tiro cie pistola na cabeça. yy

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O generoso Padre cahiu mortalmente ferido, mas por um esforço supremo suas mãos apertão sempre o Di- vino thesouro. < Jesus, Maria, ssccorro !, gritou elle, as forças me

¦ abandonao!...» ‡. ¦ N'esse momento voltão para egreja o Vigário e o Sacristão, com dous homens que os tinhão acompa- nhado na sua excursão nocturna. Os bandidos fogem apressados; mas que especta- culo se apresenta aos olhos do velho Vigário e de seus companheiros ! Ao pé do altar, estendido, quasi sem vida, está aquelle que elles deixaram cheio de forças e saiide, apenas uma hora antes ; na cabeça tem uma larga ferida, da qual jorra o sangue, e com suas duas mãos desfallecidas aperta contra o peito, o Santo Ci- borio todo ensangüentado. r ¦ ¦ ¦ ¦¦'-. Um sorriso celeste debuxa-se em seus lábios mori-

"":.'¦ bundos, quando entrega ao Vigário seu precioso fardo. ¦'i O velho Vigário sufiocado pela commocão poz-se a chorar. ' v : - y - AjA amigo, suspirou o martyr ¦¦¦" y ;.. ypy y- r y c meu Santo ¦ ¦• Não choreis, . >. com uma expressão radiante, o mais vehemente desejo de minha vida está cumprido : morro pelo Deus pre- cioso de nossos Tabernaeulos.» Procura-se logo soccorro medico ; porém em breve as feições do. Santo religioso se alteraram e suas fa- ces mostraram'os signaes precursores da morte. o Ao pé do mesmo altar, o Padre Arthur recebeu Viatico, aquelle Deus que se fez victima de amor por nós ; e antes (pie o Sol tivesse allumiado o Oriente adorava com seus primeiros raios, o glorioso Martyr nos Céus, aquelle que tinha amado tanto na terra, e amante ao qual podia dizer, como um outro grande da Eucharistia : Estremeci de amor. Subio da terra Celeste chamma daccendrado affecto ; Oh! mysterio!... Bater junto a meu peito ..¦"'¦:¦ P--p -¦¦ y O Coração senti do meu Dilecto ! ¦ y. ...-. ¦' •-"$

Traduzido Evelina Werneck. ' por .. .

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. Revista dos Interesses do Sagrado Coração de Jesu;

Oongragaçdes religiosas no Brazil — Chega- ram ao Rio de Janeiro a 15 de Outubro no paquete Provence, e seguiram no dia immediato para dos Campos (E. de Minas)' seis Irmãos leigos da Con- gregação Religiosa dos IrmâosinJios dc Maria, vulgo Diaristas, que vão alli se dedicar ao ensino dos filhos do povo, a convite do apostólico Bispo de Maiianna. Essa Congregação foi fundada em Lyon de França em 1812 pelo Yeneravel José Bento Marcellino Cham- pagnat, francez de nação. Tem o scu Superior Geral em Lyon e consagra-se 7 a instrucção e educação da infanci i e da mocidade. -:\ Era o Brazil um dos poucos paizes onde não se acha- { vam ainda estabelecidos esses beneméritos da huma' nidade.7 Consta-nos que até ao fim deste anno chegarão, para abrir uma escola em S. Paulo, alguns membros dessa mesma Congregação. Deus os traga I —São também esperados em breve para Minas alguns Padres Premionstratcnses, cujos serviços na causa da Egreja são patentes. Já nos têm dado uma bella prova disto, por seu zelo e fervor os que se acham em nesta diocese, trazidos em boa hora pelo Exm. Sr. D. Joaquim Arcoverdé, actual Arcebispo do Rio de Janeiro. Profissão religiosa--Professou ultimamente fio Àsylo do Bom Pastor, do Rio de Janeiro, como ^Reli- giosa da mesma Ordeín,. a nossa patrícia Maria do Rosário Marques, fluminense. Ha vários pedidos para o postulado, sendo as aspi- rantes filhas de mui boas familias da sociedade flu- minense. Seis já apresentaram suas petições. E não ha vocações religiosas no Brazil I...

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388 ¦ A

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Canonisação da B. Margarida — Na nossa edi- ção do mez cie Janeiro (pag. 428) noticiamos um estu- pendo milagre que Deus se dignou de fazer, por intercessão da B. Margarida Alacoque, em favor de freira de nome Hersilia Cella, do Instituto de uma ÁA XJií ¦ . 'AAA S. Dorothéa. Já a Sagrada Congregação dos Ritos to- . - mou conhecimento deste milagre e entrou a exami- ¦'¦ ii nal-o. ¦. i y..^-c Diz o Pelerin de Paray-le Montai a este respeito: «Agora julgamos saber que o resultado cVesse exame ó plenamente favorável e que somente falta outro milagre como este para que a Egreja decrete á nossa '¦;>vy a coroa dos Sanctos. Por iniciativa ._.¦'_• Bernaventurada y partida de Roma, fazem-se novenas e continuas ora- ções para alcançar de Deus o favor suspirado. Pode- inos -certificar a todos os amigos do Sagrado Coração que, si tomarem a peito esta causa, interpretarão um vivo desejo e uma intenção muito afagada do Summo "~M Pontífice. Cremos que assim o farão com intimo prazer.» Uma conversão -— No dia 17 de Outubro foi rece- bida na Egreja catholica Maria Boye, de 21 annos de . y edade, nascida na Allemanha, de pães protestantes. Recebeu o Baptismo, sub conditione, na egreja de *S; Gonçalo da Capital de S. Paulo, ministrado pelo Revd. P. André Bigioni, S. J.; sendo madrinha a Sra. D. A. C. Lutz. Confessou-se, commungou e fez sua profissão de fé publicamente. Outras almas predesti- nadas estão sè, preparando para imitar este bello

exemplo. ''¦-/'(¦( Emquanto o peccado e delictos vergonhosos são o ca- único e poderoso argumento que impelle alguns tholicos a se fazerem protestantes, a convicção, a san- tidade de vida e os suaves convites do Espirito de Deus chamam essas almas boas ao grêmio da Egreja. Mais conversões ---- Causou admiração em Lon- ares a conversão do Sr. Burnand, redactor do Punch, os exer- famoso jornal satyrico. Recolheu-se a tomar cicios de Sancto Ignacio e talvez já fosse recebido -;¦.-•''. em o noviciado da Companhia.^ --- Segundo af firma o Caiholie Times, confirmado ja Downes, por vários jornaes estrangeiros, o Sr. Edvard

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. . *s* 389 ' MMMMMMan cônsul dos Estados-Unidos em Amsterclão, demittiu-se, ser ¦ mesmo tempo admittido no ¦¦¦ ao Se- .' pedindo para minario Romano, a fim de se preparar para as ordens. O mesmo jornal confirma, a noticia de Mine. Tre- mayne, filha do barão de Robeck, se ter convertido ao catholicismo em Cadis. O Apostolado nos Seminários—Desde o numero ' '.':.' passado temos publicado trechos de um importante relatório que menciona quanto é proveitosa a nossa santa Liga para formar o espirito dos jovens semi- naristas. Chamamos elles a attençâo dos Dire- 'v'¦¦ ' V para ctores dos Seminários no Brazil e dos seus alumnos. Alli acharão normas edificantes, que poderão prati- car ; e o proveito não se demorará em mostrar-se na pratica, como tem succedido com aqueJT outros. Veja-se a secçâo de Noticias do Apostolado no extran- geiro. ohristãOS—Ha a egreja da Magda- gSMi'."yi.-v-;" Médicos pouco, ¦ikv' x lena de Pariz offerecia um espectaculo consolador: SâV.Í"A;-y.v o corpo medico daquella capital celebrava honras

rri^yi fúnebres eterno descanço de seus companheiros, A Vv 'Vv pelo e de algumas pessoas da família delles, que foram victimas do incêndio do Bazar da caridade, officiando o padre Fonsegrives, filho de um professor da Facul- á tão .. :¦: dade médicos ;:'¦—•.''' de Medicina, e assistindo 1,200 enternecedora ceremonia. Peregrinação numerosa — Quarenta mil peregrí- nos de quasi todas as nações da Europa se acharam ;•:¦ em Lourdes ultimamente, além da peregrinação na- cional.

¦•-•"'; ^ A; V Jesus Christo reina, com sua Mãe Santíssima ! A,A'y .•'¦'"'•" Consagração official da França ao Sagrado Coração de Jesus —O Congrensso de Paray-le-Mo- nial approvou a seguinte proposta de rev. padre Lemius : s;'.;.V> X,-\ 1.° Que os catholicos francezes apressem quanto ,' ¦ V V . mi. possivel o acabamento da egreja do Voto nacional em Montmartre, afim de, se o Emm. Cardeal de Pariz o decidir, também assim consagrar este ex-voto de re-

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. • '..y 7 YY amor no fim do século XIX e no come- Y7í e de w-Y^Y^TÍa1 paração V^^^^LyL ço do novo século. 2.° Que os eatholicos, e sobretudo os homens de Franca, trabalhem para obter a consagração official tem da pátria ao Sagrado Coração de Jesus, que yempre amado a França. 3.° Que os eatholicos dedicados ao Sagrado Co- ração propaguem a idéia e o uso da bandeira nacional do Sagrado Coração de Jesus. Os eatholicos na Suissa — Zurich, na Suissa, foi caracteristicamante e anticatho- uma cidade protestante 'j . 7 ' lica ;mas está mudando hoje, e as obras catholicas estão .LjmWíM Em 1884, ¦ augmentando de maneira sorprehendente. v:.'A forão cha- *1^3%S_-_bS quando a epidemia do typho fazia estragos, i nadas algumas Irmãs catholicas de Gugembohl para o hospital da cidade. Então, os de nossa fè concebe- a idéa de fundar um hospital catholico, e em ram ' ;'-.y,; 1885 começaram pobremente, com uma casa alugada dez enfermos. Bm 1887 se adquiriu um grande edi- e ' * \ «' * ficio, e em 1895 o numero de enfermou chegou a 556. Em Então se pensou em construir em maior escala. um dos mais formosos logares de fora da cidade, foi comprado um terreno de 12.000 metros quadrados, mais ou menos, e se está construindo alli um esplen- e dido hospital, que custará meio milhão de francos ao da monta- que será rodeado por um bosque, pó nha de Sounemberg. O oatholicismo em Hollanda— São consoladoras trazem os da nos jornaes '-'-¦ de Hollanda ¦ ¦¦ as noticias, Y y y y . que aYY-':.Y ¦ - í. Europa, sobre o progresso do catholicismo nesse paiz. ahi, nunca Desde que o protestantismo se introduzio como hoje a Egreja alentou tão boas esperanças. E sociedade para notar-se que é sobre tudo na alta que . se vêem essas conversões á fé catholica. Em Hollanda. onde se contam 4,800,000 habitantes, tío por cento sao o restante ó protestantes e 30 por cento eatholicos; ]an- senista ou judêo.?. Esses eatholicos hollandezes foram privados de seus desde 1581. Foram-lhes restituidos em 1795. direitos a- Em 1841 Gregorio XVI aceresentou trez viganados Pio .IX restabeie- postolocios ao de Haya, que existia ja ceu ali a hierarchia á 4 de março de lB5d. :k-1 kk

'¦"'•¦' ' " ¦'.•.'¦'.:

¦¦¦; ¦'-¦ ¦ - ¦ ; ' ' ' ¦¦' • V Aos Senhores Directores diocesanos e locaes Estamos encarregados pela Directoria Geral do Após- tolado, em Tolosa, de organisar o relatório do movi- mento do Apostolado no Brazil; mas nos achamos '.a: .'¦'-¦'. íazel-o falta de ¦ impossibilitados de por dados.

¦~".;: ¦¦:¦';¦ De novo, pois, pedimos aos Srs. Directores dioce- sanos que nos enviem uma relação do numero das parochias de seu Circulo, canonicamente aggregadas> com os seus nomes e o numero geral dos Associados. Por sua vez recorram elles aos directores-locaes. No Brazil ainda não se poude contar a numero certo das pessoas alistadas á* nossa santa Liga, .por falta desses dados, que mais de uma vez temos pedido.

-oO^fjüo-

Graças alcançadas do Coração de Jesus

²« Uin associado, em Maceió, estando com seu filho muito doente dos olhos, ha mais de 3 mezes, e nao tendo obtido resultado algum com a medi- cina, recorreu ao Sagrado Coração de. Jesus, pro- mettendo mandar celebrar uma missa, fazer uma communhão e mandar publicar no Mensageiro a '**i'-'..-;VV. :í*"'fl,-;;.'.\. ¦'',•' • graça, para que todos glorifiquem a Jesus; e seu filho ficou logo bom. Bemdito seja o Sagrado Coração de Jesus! » ²« Uma familia, residente na Bahia, achava-se muito incommodada com três pessoas soffrendo diversas moléstias. Uma filha da dita familia lem- brou-se de recorrer ao Sagrado Coração de Jesus,

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"TW *»*•*»»< tT.lffli"! 392 do Sagrado Coração promettendo celebrar a novena -fazer em uma das igrejas da Capital, e de Jesus de as logo depois '•''•-'"______. publicar no Mensageiro graças, .; 7y..,' ¦.¦.:¦¦ ' '- ¦ obtidas.: i

'*.-'' '•' • Começando alguns dos doentes a experimentar :'¦ cuidou logo a familia em fazer celebrar melhoras, de João a novena promettida na egreja do Rosário cantada moças, sendo celebrada no Pereira, por e dia 25 de Junho uma missa ao som de órgão cânticos, dando-se em seguida a benção do SS. Sa- ac- » cramento. Finalisados estes exercicios, foram-se . eentuaudo as melhoras cada vez mais, achando-se hoje restabelecidos os doentes em favor dos quaes foram feitas estas promessas. Em cumprimento final d'estes votos, faço publi- car esta noticia, agradecendo ao Sagrado Coração de Jesus os seus liberaes dons e ao Sagrado Coração de Honra, louvor gloria — Jesus 1 —De uma assignante do Mensageiro Ba-¦ hia, 8 de Setembro de 1897. » ...'¦¦ <->.Vm' — Uma Zeladora do Sagiado Coração de Jesus, de Santa Cruz, Maranhão, escreve d'ahi o seguinte : « Chegou á esta Cidade uma minha irmã casada, com re- que vinha de Pernambuco, muito doente, ataques, e frum d'estes perigosos accessos petidos e sem passou mais de duas horas sem falia quasi allivio, e muito mais augmentou a nossa dôr quando duas vimos que tornando a si não ligava pala- vras que se podessem comprehender. Voltei-me então ao Sagrado Coração do nosso Amável e Bondoso Jesus, que sempre prompto a escutar as nossas supplicas, me consolou curando logo a minha irmã e permittindo que mais tarde felizmente á luz duas creanças. Como na desse em o minha afflição prometti publicar esta graça Mensageiro, venho hoje cumprir este dever de gra- tidao. »

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r- 393 si_ '|V': ' '.'• Bi 1 ', ¦"'¦¦ ./* '..'¦¦¦. > -• 4-":^ ' ...•¦ — Uma Zeladora alcançou a seguinte graça, pro- mettendo publicai-a no Mensageiro: « Àchando-se uma pessoa doente ha 4 mezes, e tendo a idade de 48 annos, sem nunca se haver confessado, e achando-se em perigo de vida, uma p Zeladora e algumas de suas amigas recorreram ao Sagrado Coração de Jesus, botando-lhe uma me- dalhinha do mesmo Sagrado Coração ao pescoço. _:_• Coisa admirável!... No fim do dia o enfermo pediò para se confessar. Recebeu os últimos Sacramentos com grande piedade, e os dias que ainda viveu, serviram de ,v •.. 4 „/¦. edificação a todos quantos o assistiram, morrendo na santa do Senhor. > *« - * * . paz $\i .*— Eserevè-úõf. de : « Guardava o leitp da morte já sem esperanças de vida, um pa- rente meu, pois estava sentindo a dôr da gangrena em uma parte que fora operada. Como fosse a operação feita contra sua vontade o doente em nada ajudava aos médicos, pelo con- trario os atrapalhava, mas esse doente precisava viver. Já se tinha despedido de seus extremecidos íi- Ihinhos, esposas e parentes entre dores acerbas, gemidos e exclamações... Nesse momento, sem sa- ber-se o que fazer, solicitei contritamente ao Sa- grado Coração de Jesus, por intercessão da B. Mar- garida Maria Alacoque, pedindo a restituição de sua saúde, pois precisava viver para amparo de seus filhos e muitos parentes inválidos!... Nisto en- trarain ' os '7. médicos afim de examinarem e fazerem .'_ . '''.-.. 7;. ¦ curativo... Era realmente gangrena!... mas, via-se n um phenomeno extraordinário !... Estava uma bolsa grangrenada, solta quasi toda, só presa por uma pellezinha; esperou-se dous dias para cahir sem affectar a parte do corpo: as melhoras se mani- festaram de modo satisfactorio e esperançoso; hoje

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'. 7<->«y ' ¦ ,. -7', , ... 394 7* >•*. x Mil* graças sejam dadas ao Sagrado Coração de Jesus! — P. de P. Vital.% y ²O Padre Estevão Kiefer, Vice-Reitor dò Se- mina rio de Porcey-Novo (Rio Grande do Sul) ob- mm teve por graça do Coração do Jesus »i reconcilia- xx' ção de dous esposos que lia muito tepipo viviam "N separados.> ²« Estando próxima a festa do Sagçiado Co- ração de Jesus nesta Cidade e etf tendo uma filhi- nha com uma forte febre, nada tendo de melhoras, então eu res3lvi con firme propósito si ella* ti- WÊÊSmí¦M m vesse melhora, fazer sahir a ereança como anjo na e ao Divino Coração deíJfe-m procissão; graças %i sus, foi feito meu desejo, e desde* que fehegou a esta Cidade com esta resolução, firme, ella tevê alguma melhora, e hoje acha se sã • isto* quasi v devido ás graças do SS. Coração de Jesus. Do a publicação no próximo Mensa- que peço — geiro que sahir. — Santo Aleixo (Serra Negra S. Paulo), 8 de Setembro de 1897 — A Zeladora do Àpostolado: Carolina A. de Espirito Santo. » ²Um nosso associado pede-nos, de conformidade com a promessa que fez, de publicar sua acção de graças ao Coração de Jesus, pelo favor que lhe con- cedeu, tendo-o invocado, de achar um documento de valor que tinha como absolutamente perdido. -%7 «Uma religiosa do Convento do Estado de xtx í S. Paulo, soffria uma impertinente enfermidade a 6 annos, no estado em que se achava, declinando para extrema prostracção das forças, sem poder supportar o alimento no estômago senão com grande soffrimento , recorreu ao Sagrado Coração de Je- sus que lhe concedesse a saude promettendo man- No segundo dia da no- dar o milagre. ¦'..'. publicar yy vena muito melhor, alcançou a graça ,. y '7 se achou ' já . X. ".

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desejada. Seja por todos, amado honrado, e glo- ... rificado o Sagrado Coração de Jesus ! » — « Carolina Ferraz havia cinco annos-que soffria de uma nevrose quasi em completa loucura; recoríeu ao Coração de Jesus promettendo man- dar publicar, a graça. Ficou boa. » v- — (( Estando uma sobrinha minha muito doente, com febre intensa; tendo recorrido a vários medi- camentos, nada aproveitou; então roguei ao Sa- orado Coração de Jesus e á Beata Margarida Ala- coque que deparassem um remédio para sarar mi- nha sobrinha. Prometti rezar um terço em acção de graças e maudar publicar no Mensageiro. Fui attendido logo; por isso, aqui venho pedir a pu- ' blicação. — Itatinga (S. Paulo), 19 de Setembro de 1897 — João Vicente de Oliveira. » « Luiza Simouard pede-lhe o favor de publicar no seu Mensageiro do Coração de Jesus, em cum- fez, a seguinte '.'<¦ da graça y que "'¦¦'¦ promessa .<•¦•¦ primento ítòsyy'ã%\.- obtida do mesmo misericordiosíssimo Coração. Tendo Y' »* uma parenta desenganada pelos médicos, e não querendo attender ás supplicas de sua familia que muito desejava que ella se confessasse antes de morrer, e a quem muito affligiam essas recusas, por fim cedeu ás suas instâncias e confessou-se, dias antes de sua morte. Mil graças sejam dadas ao Coração de Jesus ! Rio, 20 de Outubro de 1897. » — « Teria muito prazer si publicassem no Men- sagáro uma verdadeira graça extraordinária que se deu aqui. Uma senhora de 80 annos, D. Leo- poldina Martins da Cunha, em conseqüência de um ataque ficou completamente louca; foi desen- uma de suas filhas , v, . ganada por bons médicos; lembrou-se das graças alcançadas do Coração de Jesus, e fez voto si ella conseguisse recuperar a

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¦•' -¦•<»' ,'.. ,' 396 razão, de tomar posse do cargo de Zeladora do Àpostolado. E — cousa admirável! — a dita senhora começou a melhorar, e acha-se completamente sã, em per- feito uso de suas faculdades mentaes; tomando remédios simplesmente de um homem bem inten- cionado, que nem sequer viu seu estado. — S. Manoel do Paraizo (E. de S. Paulo), 1.° de Outubro de 1897. .¦ — Maria F. de Camargo. » — « Tendo obtido uma graça, venho pedir-lhe o obséquio de publicai-a no Mensageiro, em cum- primento da promessa que fiz á este Divino Cora- ção. Indo como irmã de S.Vicente e Zeladora üo Aposto- lado, visitar uma enferma que se achava longe dos Sacramentos; ás duas primeiras visitas procurei somente de agradal-a e fornecer os soccorros pro- prios da Conferência; porem, na terceira offereci- lhe uma medalha do Sagrado Coração de Jesus e ao mesmo tempo convidei-a para que tomasse parte no Àpostolado da Oração como associada; não pôz resistência alguma. Pedi a um sacerdote de ir á casa da enferma foi acceito o meu fazer-lhe uma visita, -i como para -.... pedido ; o mesmo sacerdote volta segunda vez, a graça está obtida: eis que a enferma se confessa e pede com instâncias para ser transportada á Santa Casa (por encontrar certos obstáculos á sua o seu salvação na própria casa); foi satisfeito pe- PM dido, tendo lá chegado torna a se confessar, re- cebe a Extrema Uncção e morre na paz do Se- nhor.»

.-*.."•.'..' •".':V!f — Uma outra graça alcancei, e foi a da conversão ; íy de um peccador obstinado, prestes a morrer; que recusava a presença do Padre, porque o amedron- taria e apressaria sua morte; nisto era segundado vér um sacer- * "' 'È por certos parentes, que não querião V }:\-

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397 "" X ¦ .¦'"y-.¦¦ ¦ i'"" ^"' dote em sua casa. Peguei-me com o Coração de e d'ahi a dias, com a visita de outras Jesus pes-• soas devotas dispoz-se o homem a confessar-se o que fez com muito gosto e insta para que o sa- cerdotè repita suas visitas, tanta consolação lhe — dão. — Itú (S. Paulo), 8 de Outubro de 1897. Anna Mesquita, Zeladora.

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Discípulos do Coração de Jesus

O VENERAVEL PADRE CLÁUDIO DE LA COLOMBIÈRE, S. J II

'--¦ ":¦ X Vocação do Padre Cláudio

Apresentaram-se diante dos olhos de Cláudio diversas estradas, pelas quaes elle podia cami- nhar livremente, adquirindo fama e riqueza, mas nenhuma lhe pareceu tão acertada como a que conduz ao estado religioso. AA- , O desejo de abraçar um gênero de vida mais de ha muito tinha criado raízes no perfeito, espiri- A'y: seu coração, desde os últimos retiros tuaes. As considerações sobre a necessidade de sacrificar tudo para alcançar a salvação d'alma, sobre a própria abnegação, no intento de seguir a Jesus Christo, tornando os homens já íehzes neste mundo, o confirmavam cada vez mais nas suas resoluções e propósitos.

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¦ \:-:y ;'7 Conhecendo bastante os jesuitas, porque com M elles conviveu quando seu alumno, muito os estimava por causa de suas virtudes, zelo após- ¦¦¦': tolico, e gloria que adquiriam nas lettras e sciencias. Sobretudo admirava aquella nobreza de intenção com que S. Ignacio, íundando a Companhia de Jesus, escolhera por lemma de sua ordem esta bella divisa: — AA majorem Dei gloriam — Para a maior gloria de Deus. Sentindo-se, pois, extraordinariamente incli- nado a fazer-se jesuíta, confiou esse designio á o ap- sua piedosa mãi Margarida Coindat, que^ de veras, bendizendo a Deus. Com o provou mais pai não succedeu assim. Este prestando conselhos da humana, attenção aos prudência ¦ do aos sentimentos ineffaveis da vocação ''' que ¦ ¦-.'¦ êfey de seu filho, deste desconfiava, attribuindo-os a um enthusiasmo momentâneo, ou a algum sem effeito de phantasia exaltada, de sorte que, dar uma decisão, differiu tudo para quando Cláudio terminasse os estudos. Concluídos estes, Bertrando fingia-se esquecido. Cláudio, porém, convencido cada vez mais de sua vocação man- tinha-se firme no seu propósito. Recommendaram-lhe que esperasse com pa- e fosse implorando ciência o consenso paterno, ;-' o soccorro do céo com freqüentes orações; elle conformava-se, e aguardava as occasiões op- as suas vivas ins- ' •. 77 ir reiterando y .".: • ; portunas para '-. ¦'..' tancias.,. Bertrando de Ia Colombière era um excellente christão; mas não podia vêr com bons olhos essa de seu filho, tão rico de do- persistência no mundo. tes para fazer uma optima carreira Isso lhe contrariava em extremo, porque tinha de renunciar as suas mais bellas esperanças..- Todo sacrifício é de si mesmo duro, ditticil.

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æ' "¦ æ ¦ ¦ . Si seu filho quizesse simplesmente ordenar-se, Hertrando resignar-se-ia logo, porque sua íami- tinha tido alguém dedicado .?,-„ lia quasi sempre ao serviço dos altares,, e d'ahr muitas probabili- '¦¦:*&* idades de que Cláudio podesse ascender á altas dignidades ; mas, religioso, jesuíta, com voto especial de ser dellas excluído, isso lhe cau-

¦¦ i • sava contínuos desassocegos. Assim estavam as cousas, quando um dia, depois das ferias, Cláudio aproveitando de uma opportunidade que se lhe ..offerecia, confirmou prompta e resolutamente a sua vocação, decla- rando, com respeito sim, mas com energia, que eslava resolvido afazer a vontade de Deus, eus- tasse-lhe o maior sacrifício : seu propósito era inabalável. — Filho, replicou-lhe Bertrando, também eu tenho muito temor de Deus e nao quero op- pôr-me ao seu santo beneplácito ; devo, porém, certificar-me si vem mesmo de Deus essa tua vocação ao estado religioso. Logo que me com vencer disto, eu mesmo te conduzirei ao novi- ciado. Cláudio curvou a fronte á autoridade paterna. Secretamente a boa mai ia-o exhortando a ter 4 paciência, porque conhecia bastante os senti- mentos do marido, e esperava que dentro em breve elle cessaria de fazer-lhe opposiçào. Tâes desgostos e contrariedades, longe de fa- zel-o desistir de seu intento, cada vez o afer- voravam mais, tornanclo-so a oração o seu con- forto quotidiano. Coma o tempo, e nada*de resposta definitiva. Quanto custa aos moços a paciência e a resi- gnaçao ! ., Cláudio nao podia dissimular, via-se o clesas-

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socego pintada no seu semblante, muitas vezes pallido o triste, accusando penas interiores. f :*:ff Temendo a áffectiíòsa mãe que elle adoecesse,y' "C- advertio disso' a seu marido, pedindo que nao contrariasse uma vocação, que, cria, vinha de: Deus. *g ;; — «Si é somente uma phantasia ou vellei- dade, com certeza nao resistirá ás provações do noviciado, dizia ella, e por conseguinte os próprios jesuitas serão os primeiros .a dizer-lhe- que nao serve. » Foi ontão que Bertrando entregou o' filho ao Co- parodio de S. Symphoriano, e ao irmão nego para que examinassem-lhe a vocação: Am- bos não hesitaram em dizer que approvavam a resolução de Cláudio, por conhecerem nellé verdadeira vocação religiosa. .Catholico sincero, o pai, não mais objectou. Chamando o filho, disse-lhe que dava licença para abraçar o santo instituto a que desejava pertencer, e estreitou-o affectuosamente ao seu até as lagrimas, coração. Cláudio, commovido 'Y- * ¦.., '.'•* "'<

¦'¦ seu reconhecimento e ¦' o gratidão. ¦¦YYc protestou rÍ.-% ¦ Pouco depois, escreveu ao R. P. Provincial implorando sua admissão no noviciado da Com- de modo* panhiá de Jesus, cuja resposta foi aífirmativo, indicandò-lhe o de Avignon.. Passados oito dias, tudo era tristeza na casa de Bertrando : chegara o dia da parte de Cláudio. Quando elle appareoeu na sala em trajes de viagem, todos que ali estavam reunidos, pai, mãi, irmãos, amigos, e criados, rebentaram n'uma explosão de lagrimas! Entre as ultimas de saudosa despedida, Cláudio também palavras ' chorava sem medida. -.''vis

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fervidas e dolorosas «fvtyí Correi lagrimas santas,

¦-¦ se offende .,:•¦-.y y?»,y lagrimas, correi! Deus não por este desafogo de justa e terna saudade ! Correi sem remorso, bemditas lagrimas, pqr- !{>;)» que sois como o sangue do sacrifício que o íTfV - a Deus. A y. y coração humano offerece graça di- ¦*.¥*¦*>¦''. ' jji| vina torna o homem capaz de sacrifícios ainda mais e heróicos. ! 1/ generosos

Chronica Gerai

Em honra de Daniel 0'Connell — Em Gênova* que tem o nome de Cidade de Maria Santíssima, ceie" brou-se com muita solemnidade pelos catholicos o 50 anniversario da morte de Daniel 0'Connell, o grande reivindicador dos direitos dos catholicos irlandezes ; o qual, tendo ido á Roma, adoeceu em Gênova e ahi morreu, deixando por testamento seu corpo á Irlanda, e seu coração á Roma. Em Roma o coração de 0'Con- nell se conserva em um formoso monumento de mar- more na egreja de Santa Agueda, que é annexa ao Collegio ecclesiastico irlandez. Descoberta em Jerusalém—A Sociedade ingleza, que na Palestina se oecupa de fazer explorações, com •yy o fim de determinar com exactidão a linha dos anti- gos muros de Jerusalém da parte do Meiodia, tem feito descobertas importantes. O propheta Nehemias, quando descreve a recon- strucção dos muros de Jerusalém, fala cie uma grande escada construída pelo Rei Shillum, que descia da cidade até o lago de Siloan. Pois bem, o professor Bliss, que dirige os traba- lhos, disse em uma informação que áquella escada, composta de 34 degráos compridos e largos, esten- de-s*e ató ao lago mencionado. Foi também descoberta a egreja descripta por An- tonio, martyr do século VI, que estava aos pés da wÊá mesma escada,

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Collegio S. Luiz — Em virtude de se terem come- çàdo no mez de Junho os trabalhos lectivos nesse acreditado Collegio desta cidade de Ytú, por causa- da epidemia, as festas em honra do seu glorioso pa-

¦¦¦.:¦ troiio foram realizadas em 7 de Outubro ultimo. -.rJ.S-aíJ,1(r>---¦. Si bem que não tivessem um programma tão va- riado e importante como nos annos passados, não lhes mais faltaram, todavia, muito brilho e pompa interior; 77'Y tudo a devoção nos actos religiosos, consta- ¦7% *"' que que ram de tridiw solemne, com pregação e benção do SS. Sacramento; havendo no ultimo dia do triduo a to- cante e bella céremonia cia offerta dos obséquios a S. Luiz; no dia seguinte, Missa solemne com sermão ao Evangelho; sendo o coro da orchestra composto de alumnos do Collegio, que cantaram com muita graça e harmonia. A' noite pregação, ladainha e benção solemne do SS. Sacramento. No dia seguinte, fizeram os alumnos a festa do Padre Eeitor, com banquete, ao qual assistiram pes- alum- soas gradas, entre sacerdotes e leigos e antigos nos cio Collegio.- A' noite houve uma interessante canto, representação de chistosas comédias, com" que- muito deram aos assistentes. . gosto ¦'- »*tt*£ Mas o característico desta ultima parte da festa, 7^;- a sua nota dominante, foi um importantíssimo dis- curso do illustrado Sr. Dr. Brasilio Machado, professor

advogado habi- '¦¦-. da Academia de Direito de S. Paulo, '¦¦'"; 'X;U$ lissimo, muito conhecido pelo seu talento e dotes oratórios. ¦ Começaremos a este discurso no numero publicar che- seguinte; não sendo possivel neste, porque nos o manuscripto, já não nos res- gou ás mãos quando ' tava espaço. 7' ¦" — 'YY; Começo de uma r.3paração Ha alguns annos e na im- ¦// no seio do parlamento brazileiro ¦-> passados, de sua prensa, o sr. Euy Barbosa fazia alardo jmpie- o de ¦'§17 M dade; hoje em pleno Senado, reconhece poder e acaba re- Deus, levanta-lhe uma oração animada, 77 conhecendo a necessidade da Beligião para a Bepu- blica ser feliz; elle que foi o auetor da separação do Estado da Egreja no Brazil ; cio que ainda nao se confessa arrependido. Em todo caso, o homem ja esta

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um tanto mudado. Deus apresse sua conversão ao seio da Egreja, em a qual nasceu, foi baptisado e casado. — S'yv"",;-' Attentado contra o Czar Apezar do -. _ • governo ir^-y. russo ter desmentido a noticia, sabe-se positivamente que durante a ultima visita do Czar á Varsovia se descobriu uma conspiração contra sua vida. Algumas semanas antes, varias pessoas, que se suppõem ser socialistas allemães, minaram a rua principal da cida- de, no trecho comprehendido entre o Palácio do Go vernados e o Castello Real. Quando o túnel, que havia principiado nos subterrâneos de um deposito de cer- veja, estava para se terminar, os conspiradores tive- ram medo de que afundasse com o peso da rua, e chamaram vários pedreiros polacos para que constra- issem pilares de sustentação. Os pedreiros suspeita- ram algum delicto premeditado, e deram parte á poli- cia, effectuando-se a prisão de 130 pessoas. Juramento dos anarchistas - Eis aqui o jura- mento que prestam os anarchistas, ao afíiliarem-se a um dos infinitos grupos que compõem a associação funesta: « Juro observar fielmente os estatutos da federa- ção dos grupos anarchistas revolucionários, e de coo perar com todas as minhas forças para o trinmpho da revolução social, que deve conduzir ao cònnnu- nismo anarchico. Juro executar o que se me ordena em interesse da associação ; ainda que haja de custar- me a libereade ou a vicia, ou se me fira nas mais ca- ras affeicções. De ante-mão reconheço como justo qualquer castigo que se me imponha, si faltar a meus juramentos.» O artigo 20 dos estatutos impõe a pena de morte aos que faltam ao juramento, ou são traidores á causa. A pátria attribulada — Faltava ao Brazil a infa- mante nódoa do assassinato do Chefe da nação ; facto ainda não mencionado na nossa historia ! Felizmente não sortiu effeito a tentativa dos conspiradores. Deus,

¦ -.'>¦, por quem os chefes das nações não o W: governam, per- ruittiu. E' caso para lhe darmos*graças,

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¦ " "¦¦'¦ '"•¦'¦¦ '¦¦¦p''-y" .." .''¦¦•:" ...',••¦ - . ¦', •- ¦¦¦¦ ¦ ¦'' ..¦ • ''¦"., deixou nação não de ¦¦¦ Mas a se cobrir de lueto, ¦ ¦. .¦-y.'. .'.í!*A*':'* ' ' :.-;¦^ pois > yy&y*

que foi covardemente assassinado o denodado Maré- ''¦'_/' chal Carlos Bittencourt, quando defendia a vida do ¦ pág ¦¦¦-¦ r^ãMsPÉ . ¦' ¦•&£ da ' '¦ ' Presidente Kepublica. facto realmente ' illustre Que ** lastimoso e digno de toda a indignação ! y Tinha aquelle valente militar defendido a pátria, concorrendo efficazmente para a terminação da infausta guerra de Canudos; depois de ter visto a morte face á face, ser morto, quando devia gosar dos louros devidos aos seus esforços, no seio de sua familia estremecida ; morto em tempo de paz ! Eis como os ingratos recompensam! yy O Brazil está de veras coberto de vergonha! Mas uma consideração não podemos deixar de fazer: —Esta Republica não foi baptisada ; tiraram o nome de Deus de todas as relações ofíiciaes, privaram o soldado do ensino religioso, da pratica dos sacramen- tos, mesmo em tempo de guerra e nos últimos mo- mentos... Eis as conseqüências ! Capella commemorativa. — Depois da catas- trophe do Bazar da Caridade em Pariz, a fim de se commemorar por meio de um monumento du- radouro tão terrível acontecimento, pensou-se em construir uma capella no proprio terreno oecupado pelo Bazar. A maior difficuldade era a acquisição do terreno ; mas está feita a compra, podendo dar-se como assegurada a construcçâo da capella commemorativa, sendo a principal promotora a Condessa de Greffulhe.

- 'yV^i:¦¦¦¦-.. Successo na Rússia ! — E' sabido que as leis do yifii_5i Santo Synodo prohibem, debaixo de pena de desterro na Sibéria, o mudar de religião aos sequazes da or- thodoxia russa. Não obstante, acaba de verificar-se um caso que revela no Czar Nicolau II disposições menos intolerantes que as dos seus antepassados. Tra- ta-se da morte da princeza Volkousky, esposa do principe Miguel Volkousky, Camareiro-mór da corte imperial e antigo ministro da Instrucção publica.

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PS-.'-*' 4>.:" expirar, uni A princeza, horas anle^^de çhátnou sacerdote catholico, maííifestando seus desejos de morrer no seio da Egreja ronianá. Beeebeu os Sacra- mentos e dispoz que seu corpo fosse sepultado no cemitério catholico. Gomo as leis russas castigam egualmente a qualquer que coadjuve a conversão de um orthodoxo ao ¦catholicismo, o principe Volkousky, de sua recor- não querendo desobedecer ás leis pátria, reu ao Imperador para que resolvesse a questão. O -m da egreja Czar, que em sua qualidade de Protector òrthodoxa, tem faculdade de dirimir em ultima instam- cia toda questão de caracter religioso, decidiu que, antes de tudo, devia se respeitar a ultima vontade da, defunta ; e, a princeza recebeu a sepultura no cerni- terio catholico de Sam Petersburgo. Este facto tem produzido grande sensação no im- casta de commen- perio russo, sendo objecto de toda tarios.. ?- O mesmo Nicoláo II deu termmantes ordens, no intuito de não se inquietar os catholicos no exerci- seu culto. • v, - cio das praticas do Esta noticia foi publicada no Osservatore Romano, órgão semi-ofôcial do Vaticano. O Bazar da caridade — A responsabilidade do incêndio do Bazar da Caridade em Pariz parece cada vez mais evidente. No cinematographo foi onde se ini- es- ciou o fogo pela imprudência do encarregado do e de seu ajudante, um russo ; circumstancia pectaculo russo que faz muitas pessoas suspeitarem que o dito era um nihilista; com tanto maior motivo, quanto loi alli sem ser chamado pelo principal encarregado da funcção. Dizem também que duas senhoras que se dirigiam ao Bazar da Caridade viram passar a seu lado um homem do povo que dizia em voz baixa: s.vy'.••¦-"'-- . ;¦ «Não entreis; isto vae arder!» E o individuo desap: pareceu rapidamente. As duas senhoras, sorprehendidas, vacillarani por um instante e finalmente não entraram. Cinco minutos mais tarde, o Bazar da Caridade era presa das cham- mas. Todavia, pode ser isto um boato, como tantos outros que correm nas ruas de Pariz.

., .''te.:'te;' Êmm^m^^te'¦¦ ¦ ":¦•;¦ ¦ -¦ . 406 IÊ_. * ;-«E — O alóoolismo na Noruega Os noruegos, sem fazer TÚido, tomam ni^didas contra o alcoolismo, Europa. Desde o grande álgòz dos paizes do norte da o dè Janeiro de 1896 funeciona uma lei primeiro nas especial que ordena que aquelle* que possuem cidades do reino o monopólio do álcool, deverão do obter, para sua venda, o consentimento povo. Todos os habitantes de mais de 25 annos devem de- • a venda 7 cada districto deve ou não autorisar "¦ si . clarar te álcool. As mulheres são chamadas a votar como >ter> do .¦&v,rtev?. os homens ; e em nenhuma occasião o voto feminino, reclamado com tanto ruido, será mais opportuno.

essa lei consiga o resul- '¦¦'*> '.¦--''' ¦ 7^§raÍ^_Í cremos, ';-. Não porém, que :-;¦.•%,»- ; te,-•¦¦¦¦-• ;\.''.líTÇjy» ¦ ¦¦•"¦ ¦- • "i-^jft-* '" 7 /-.. tado se espera tirar... .: 7.tetete: que ¦

'-¦'¦tetete*'--' «>o^4fcCoo ,..,..¦>,-- ...,'tesl

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'-'''. '¦:'.."': '¦'¦ *.'. ".'¦'¦¦¦¦' ,'.'"¦''¦'' Intenção geva\ do mez de Janeiro de 1898

Depois das reclamações instantes que temos feito á Direçtoria Geral do Apostolado em Toulouse, e ao Correio, esperamos do mez vindouro em diante, que, com poderemos continuar a annunciar e desenvolver regularidade a intenção geral de cada mez seguinte ; lazer, o que, com bem pezar nosso, não temos podido de trez mezes á esta parte. Praza a Deus não falhem as nossas esperanças l 7 A intenção de Dezembro é: As missões paroehiaes.

Intenções particulares religi- homens ão Brazil, as Congregações Os politicos . •'.'ivítes as, escolas :'---¦%*£'¦ no Brazil, os Seminários ecclesiasticos, ¦ 77 osas " as ciei- -te cathohcos no brazil, ' -te-- paroehiaes, os casamentos ..te- defuntos do Apostolado. ções políticas, os dia Estas intenções podem-se distribuir por ,cada da semana durante o mez, unidas a intenção geiai.

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y *¦'¦<¦;.•*. 408 ¦ ¦' '"'c5<íKi. -yy yy dado ao inundo para sua luz, para sua redempção ; o& céos fazendo-se de mel (phrase magnifica do officio da Noite do Natal) inclina-se como para dar um osculo amoroso ás vilezas e podridões da terra; o barro humano, exalçado com toda su?. miséria ao abraço, ao consórcio, á intima união pessoal com a WÊÊm •< - ** -p. divindade!... Sim, tudo isto tão grande, tão celestial, ' ¦ • • tão maravilhoso, tão divino, realizou-se com a des- proporção cie meios e formas que acabamos de in- dicar. Oh grandeza da humanidade! Oh riquezas e opu- lencias da pobreza! Oh summa elevação, exelsitude do aniquilamento ! *'?SSíS Muito presumia o homem cie si, e convinha tiral-o e engano taes de sua procedimentos. 'V- presumpção por ¦¦ -~\.:y Com seu apparatoso poder, com sua inchada scien- cia, com o estrondo de suas armas, com as subtilezas jg^CTasSí de seu engenho, parecia ao infeliz que podia tudo, e elle só bastava e sobrava tudo... até podia que para -_«_. de Deus. prescindir ... mãm o insensato fazendo esta :-.'V-fi§ffÍ mil annos andava "¦"* Quatro , . o yy%&. infinita ¦ experiência, e a misericórdia permittiu . . ,"--*^.;..HíU

pacientemente. í'^333* E chamava-se o homem, um dia Platão ou Sócrates, outro dia Alexandre ou César, Licurgo ou Solon, e, sem embargo, essas figuras prestigiosas e outras com nao salvavam o mundo. renome... ¦ ¦. ¦¦¦ ,:¦'¦ egual sublimado ¦¦¦ &£*$&*$ O mundo, com ter muitos sábios e muitos guerrei- ¦"¦yM ¦• .--yy. ros, jamais acertava com levantar-se de sua abjecção. E Deus eterno, querendo, por fim, fazer por si pro- e abjecto, prio sua obra, envia ao mundo necessitado não um phüosopho, não um caudilho, mas um Menino, nascer como os filhos dos mendigos, que principia por ^yy-j^ii;^ em uma lapa, á beira do caminho real, alentado pelo bafo dos animaes e pelas samarras dos camponezes. Ah mundo! como te conhece e te lança em rosto te delia tua vã soberba o único que de veras poderá •'":"S". curar!O. tLança mao E porque não quererás ser curado?... dos meios EUe te offerece, para tua justificação, que condemnado! si não queres ficar irremissivelmente

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. y .*•; ;-«H7',... Homem, por m^,ior que sejas ou pareças—pois nao é certamente grandeza tudo quanto parece ser—olha para esse Menino ; e> si como Elle te fizeres pequeno e humilde, lograrás a verdadeira grandeza,, e apren- deras a tomar em seu devido valor, e a não olhar como tal, a que costuma por ahi andar; que é toda vã e mentirosa! Aprende, século, a quem. têm cegado as palavras lisongeiras que te prodigalisam, de illustrado e enten- dido em tudo, para que não vejas no meio de tua arro- gancia, o que és—pobre e miserável no principal; aprende desse Menino, e de sua Lei e de sua Egreja o que te falta para o progresso que alardeias, si não des- queres, por justo castigo de Deus, retroceder, vanecido com tal illusão, ás negruras e hediondez do velho Paganismo ! ..-¦.. 7 .-¦ >y:7 7 '.. :'*' ¦ ' y. :7'/ . y-:'"

¦Bb, Menino, Filho Unigenito do Padre, Deus de Deus, e, a modo de nós outros, homem verdadeiro, aben- do çoai, deste berço cie palhas, aos que, para gloria vosso Nome e para honra de vossa fe, só desejam ser thesouros grandes com vossa pequenez, ricos com os de vossa graça e amor, bemaventurados com a eterna coroa que reservaes aos vossos fieis amigos e servos. F. S. y S.

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1 _' BIBLIOGRAPHÍA f| t ~. A Casa Smnn (Livraria recente), á Rua da '¦ fl l. Quitanda, a. 5 — Capital Federal, teve a feliz lem- '¦lu!,. bríuiça de dar a> uma segunda edi^ío v*Ç publico do ll- importante Manual da Primeira Communhão e da Con- fb-mação; obra de muita piedade e ensino, como outra - naa conhecemos de edição popular — para dispor o animo a receber esses dous grandes sa- eraaientos. Basta dizer que traz na primeira parle ae magníficas e" edificantes cartas do i douto e pra- tico Moffs. Gaume, sobro a Primeira Communhão,

V¦ ¦ ' intituladas: O grande dia approxima-se ! Tem a approvação do Exm. Snr. Internuncío *'-'i' k ' ' apostólico, que premiou com medalha a tradu- etora (em 1871), e da maioria do Episcopado bra- si feiro ¦áfc% "Rscommendamo- rpuito tal obra ao Apostolado, â(>« Gatechistas voluntários, aos Directores de Collo- Catholicos e ás M&es de Familia. Ife ; glm á impressão ó nítida e correcta, bem como a v\ etmdernaçao. Muit» penhorados somos com ura ímI mimo. Almanack brazileiro das famílias christãs — Jfomos brindados com um exemplar dessa importante M ¦-&; W ': 'm muito recommendamos 5 jmblieação, que aos nossos i vlfeores e associados do Apostolado. Vale á -500 'para pena dar possuir tamanha preciosidade. Por este preço, g mesmo que ser gratuito ; tal é a r< contém, em lindas • - ¦ \aeza que bonitos ar- . í :::;os, gravuras, contos, informações, trechos históricos etc. Vende-se na casa Fagundes & Compa., Rua da Qui- x.u. -da 23 A™ S. Paulo. A. boa imprensa-- Em cumprimento da resolução tomada, de indicarmos aos eatholieos as folhas que podem sem receio assignar, desta vez recommendamos a Era Nova, que se publica em Pernambuco ; periódico bom orientado, de sã doutrina, noticioso e interessante &;mí suas diversas seoções. Conta 8 annos de vida, clmios de serviços á boa causa. Pode ser assignado cíem receio. Direcção : Rua ãa Imperatriz n. 17 — Recife. Preço : l^SUOÜ por anno ; ü$0OÜ por semestre, para fora da UapitaL Para a Capital: 10$ÜO0 por anno ; 5$000 por Mis mezes. .

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m ¦:• Publica-se duas vezes pói* semana, em formato re- guiar, com tres paginas de 4 columna^, cheias de artigos, e uma de anmmcios e indicações úteis. ;.: Livrinho de S. José. — Está prompta a segunda edição do Pequeno Manual da devoção a S. José, que foi tão procurado da primeira vez que viu a luz da publica Custa l$p00 cada um exemplar, nesta Adminiéi^So. Interessante-- Em cada sexta-feira -'ào- itiino, na -do capella. do Centro « Apoatolalo "favordl^^açSó ».^e Ytú, será celebrada uma mnso era dos assi» guantes vivos do «Mensageiro» e pelos que íallecerem,

MINUTOS DE HISTORIA 1-

, ¦¦¦ MHH I '¦ Estando assentandos mm a mesa juntamente, Sócrates e Platão, succedeu que um escravo errasse no seu offi cio, e que por isso Sócrates o admoestasse. Platão fez um movimento de reprovação, e —Terias disse l feito melhor, si guardasses a advertência depois para da mesa, quando ninguém estivesse presente. ~~E dopois da mesa, replicou Soorate% quando não ii houvesse ninguém presente, melhor terias feito, si também tu me observasses a falta. E' assim: os philosophos nunca se entendem, enn- dam sempre em desaecordo...

Quando Luiz Napoleáo foi proclamado Imperador, os franceses, que occupavão Eoma, fizeram na Praça toloimanmii esplendida üluminação, no meio da qual Hamuiejavam bellamente as iniciaes do novo Impera- dor, isto é L. N9 I —Que significam áquellas duas lettras V Pemuntou nao sabemos quem. —Significam Lua Nora, respoudeu tevermo, um satvrieo trans- referindo-se deste modo á volubilidade dos

¦ Iianceses que mudam de Ibrma de governo, como a lua muda de phase.‡5

fiM Com approvaçâo evdedastka. ü; u Dr. Augusto César Cruz, Editor responsável. Si . ,¦• |^>-SÇ ,..

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