Coração De Jesus Àpostolado'da Oração

Coração De Jesus Àpostolado'da Oração

Dezembro-1897 111» DO & CORAÇÃO DE JESUS lia_|^s»«íO; ORGAM MENSAL 73 ¦*%.'.¦¦¦¦¦¦ - , DO * - .-.¦'•'-' o:i77*7',*7. ¦"'¦.¦7; ''y77':.7';,.v- ,i* ÀPOSTOLADO'DA ORAÇÃO "' .'...t;-''¦'L¦"¦•¦. æ. COMMUNHÃO REPARADORA NO BRAZIL A obra do Àpostolado da Ora" ção é tão boa, ella reúne á uma fecundidadeextrema uma tal simplicidade,que merece cer- tamente toda a protecção da au* toridade ecclesiastica. S» S, Leão XIII. Os Exms. Srs. Arcebispo da Ba- hia e Bispo de Nitheroy con- cedem 40 dias de indulgências diocesanos yyy. aos ¦'.rr seus lerem v .¦>•¦" que ' ¦ o «Mensageiro do Coração de . yyr-7 Jesus». TYP. A VAPOR DO ÀPOSTOLADO Ytú (S. Paulo) PRBÇOJDA ASSIONATURA:—Para todo Ò Brazil 5$000 anno-Pagamento adiau? '¦"¦"< por •* A/'[w tado. ,?_;.^S^ ff-iX- V>-::.¦'""'*.¦ ""'méÊBmW^'¦:'" Í"S^ M^"'A.'¦"*" 7j\y';-' ' ~"~'\ ";y '¦¦ -""'7, "¦''" '¦';:-; -y.;" ',' "''S''' *7 "7;. ~ ' '¦" " "'''' ''-'¦' *>«¦"-- ' "-»'-¦¦*-¦¦ '¦' ' í*7*%y- vy'*y;;.:-:.--¦.--vv" V-'ry-'7;Íf 77'-'"v7-;:-;7 .-'77- Í7 7:^k '7-*' ,¦-.¦ .-¦"'¦- ¦ .7* T'í'( >. ."' ^"?>_ - -~y :. .7-7 *>' 7* ¦ .í-"".. -'í""""'" ¦>¦ '.¦¦>>•«¦:'. „¦ " ,. :'-f.' ... ' y . y >' .< '.¦'¦-'•• :;v: vA#v $-.-.¦ :. ...»'.- . .r *y-y l_[l-* J—— ¦A... mm 'Oração I US._é_ ostolado da — As pequenas imagens, chamadas escapularios do Sa- grado Coração. ..... 354 -í. II .Leituras amenas— Uma excursão pro veitosa ... , . 357 :•_>¦ III illustrado . V . 360 IV ^ f^Q&stontismo ^ Vecàlàgo ou a dynamife . , 362 V Movimento do apostolado no brazil ²Diocese de Petropolis — Espirito- Santo - Bahia — Rezende do Rio) —Parochia (E. n da Consolação — Lorena - '.;*'.: ²Santos .-. — Sergipe . ... 366 VI o/Voficias do apostolado no extran- Qeiro — Hespanha — França . , 376 VII *Aata/-(poesia). a- . .. / 381 t _ VIII '(düsos — edificantes Um martvr* do to amor eucharistico . ,, . , 383 IX evista dos interesses do Sagrado -Goração de . -Graças $esus . .*'. 387 X?.- alcançadas do Coração' de 3e- sus . y y 391 - ' - .Discípulos XI- do -(ooração — * dc gfesus ?.v O V. P. Cláudio de La Colonibièr. - _' _ XII •iohroniea 'Geral .... 1 • XIII Jntenção . 40i íí geral do mez de janeiro de e intenções 'áÔG i ^ama/eus-Geles(esJ898, particulares , s XIV —Divinos coiA«.h- '*'.:'¦".'.' ¦ tes : -'A êm >-'..y '• • .-- y--. ,,y CBUZES-MEDALHAS .Avisamos aos Senhos Zeladores e Zeladoras que já S- aS C™z™-Mcàalhas, insígnias n lheslhpa,°Jn°mP sao estes que próprias. Já temol-as remettido aos que nos Restam' ^orêm> imütos Centíos fSm„_?edld°8-re(lluslta?m' que dora ZZrT Cada um Zelador ou Zela- H_s a de 1'000 r* â^ndo I "11? com díX Tm %^Wã0Gruz-medalha, 1 lhe ___.$£ ' que será remetti- I rJ?Ípn?Pel? correio franca de . ' ~ E' . os1 porte. conveniente que pedidos venham todos por meio dos DiiectoSs 1% locaes ou da Presidente •• .#' das Zeladoras ; porque a re indo 1 a cada qual em particular. m ^.^__ta______^_m_ÊÊ^y^i i^>»*^ ""' ' ViT^ÍF1^ ¦•"':'•.•)'¦• *" . T.' ' '".;,/: '% :: *' &*• • >¦ & 7--:> Anno IT Tomo II Dezembro de 1897 N. 19 .—_*-• \B•'.'' ;0 í'; m h Apostolado da Oração o ..77 f^ ^ # AS PEQUENAS IMAGENS CHAMADAS «ESCAPULAMOS)) DO SAGRADO CORAÇÃO y\(Vide a pag. 261 do ri o pjy fim do ultimo século, no começo da hor- ¦7 NOrivel tempestade que, desgraçadamente , ainda dura; quando principiaram a ribom- bar as detonações do raio, l .7:'%>7..... ...' :¦.. primeiras muitos ' ' christãos recorreram instinctivamente ao Sa- . *%*•,*, 7 - .: grado GoracSo. Na correspondência duP. Lanfant, as cartas de 30 de Abril, l de Junho e 12 de Julho de 1791, testemunham a prodigiosa diffusão do escapu- lano do Sagrado Coração. « Um só convento, diz elle, distribuio cento e vinte cinco mil esca- Dularios, e todos os distribuem... Trazei d'el- ..es sempre uni sobre vós, e collocai um outro em vossa casa. Ha sobre isso factos.recentes de ' uma protecção singular... Um acontecimento -'" milagroso que deu-se em Nantes, edo qual tenho informações authenticas,, confirma esta con- •"¦ '7*;á§|lfei. fiança... A devoção que tem por objecto o m Sagrado Coração, ó considerada como devendo • '77"•>'¦ ,'*vV-? será salvação do império... Quasi que nao se vence a distribuir as imagtíis. » 77* «Tinha-se, com effeito, espalhado, o boato, le- nws ém cartas contemporâneas de que Nosso Senhor declarou á uma Religiosa conversa de m Nantes, que áquelles que trouxerem uma ima- gem do seu Sagrado Coração não experimen- tariao nenhum accidente desagradável na pre-_ sente revolução, .' . e desta ¦ ' que, para prova revê"" ¦y '• ¦ y \&^'J$W 'í"yy'y 7 .' ,y yy''7:. _7y ¦ ." .' laçâo, ella.pintou, milagrosamente um retabtilo'$•' deste divino Coração.' ' « A' esta noticia, um numero prodigioso de ressoas de todo o estado, padres e leigos, Re- igiosos e Religiosas, senhoras e meninas, di- rigiram-se á Visitação de Nantes para obter , informações sobre o caso.;^ «As Religiosas responderam que ellas igno^; ravão totalmente o milagre attribuido á Irmã. , conversa; mas, considerando que o anno pre- v sente era o anno secular da morte da B. Mar- garida Maria, julgavão que a oceasião era muito boa para fazer conhecer é glorificar o Sagrado Coração. A Superiora poz um pincel nas mãos de suas pobres filhas que nunca tinhâo àppren- dido a desenhar nem a pintar. Estas, persua- didas que poderião tudo pela virtude da obe- diencia, pintaram pequenas imagens do Sagrado Coração, que foram distribuídas aos parentes ; das Religiosas, aos bemfeitores e amigos do convento. Este modesto presente foi recebido ¦ jiíi i. com X'" * solicitude e respeito ; e logo toda a gente desejava ser delle participante; isto- é, todos aquelles que haviam conservado a fé e a pie- pfe^ dade de seus antepassados. « Aprouve a Nosso Senhor glorificar a confiança que se depositava na imagem de seu Sagrado Coração: nenhum accidente aconteceu ás pes- soas que o traziam; nâo se apresenta senão uma excepçao ; ainda esta não é, a seu modo, senão uma confirmação da lei geral. « Um Senhor, portador da preciosa salva- guarda, cahiu nas mãos de um bando de la- drões; estes miseráveis lhé deram muitas fa- cadas na cabeça, lhe moeram o peito com um ferro de arado e, emfim, para melhor certifica- rem-se de sua morte, lhe descarregaram um tiro yy'y '¦:>ámmÍÊmm%&ÈÊ$ÊÈÉÈ " .'ii'^?lSf7^f!,;..'.^ -.V.7'" 7 •I ¦'.¦'¦ ". ""* \.r ... ¦ 356 de pistola no rosto ; e, entretanto, este senhor continua a viver... « De parte esta excepção tao espantosa, todas as pessoas, depositárias desta santa imagem, foram preservadas de todo o acontecimento importuno. Muitas destas pes- soas affirraaram que se acharam no maior pe- rigo, no perigo de morte ; mas, recorreram ao Sagrado Coração} do qual traziam comsigo, a imagem, e foram livres. y-, << Dos castellos nos quaes se havia collocado esta preciosa salvaguarda, nenhum foi queimado, mesmo entre os que foram designados para serem victimas dos incendiarios (4 de Outubro de 1791) (1). » Uma carta anterior (18 de Dezembro de 1790) explica o pretendido milagre que provocou todo y:7' este movimento : *.¦¦¦ \ « As Damas Ursulinas tendo mandado pedir- nos um quadro do Sagrado Coração para co- piar, lhes enviamos um que havia composto recentemente, uma das Irmãs de véo preto, que uao sabia o desenho. O pintor ao qual as Da- mas Ursulinas mostraram nosso quadro, admi- rou-se de que uma pessoa não tendo noção alguma do desenho, tenha-se saido tão bem. • « D'ahi, sem duvida, vem a legenda em questão. » A mesma carta de Nantes ajunta : « Foi sob a impressão das revelações communicadas pela Maçlre Emmanuela Àmédée de Compeys que se emprehendeu a propagação do culto do Sagrado Coração, multiplicando suas imagens. » {Continua). ;(l)-K. Letieree. C de J,j Estudo sobre o Sagrado Coração, T. I. pa- guias 579 e seguintes. ... , '¦ *,¦ ¦...... .:...'.-¦; :.j5i. ¦« 7...C-. •«.•• r^ •r- ¦Á: O O O O \jnOOOOOOO .1.~... .' ' ' * 0 s^)~.(5*\ "leiturasooooooooopoooo amenas" ooooooooooooo© Ro ° ° ° ° ° I 1 °0 ir~^ ° I o ÉÉ*^-^ o UMA EXCURSÃO PROVEITOSA {Continuação do n. 18) o o o o o si Porto do Rei a MoncanguáK DEo trajecto se faz em oito horas, ¦ sempre á beira-mar, tendo de l\ um lado a vegetação luxuriante, onde passaritos cantam, saltitando nara- maria dos arbustos c espreitando os viandantes com as lindas missangas dos seus olhitos ; do outro, vae-se ouvindo o doce marulhar das vagas, que, em certos si tios, vinham morrer sob as patas dos animaes que tira- vam o nosso carro. De espaço a espaço, cabanas de pescadores, disseminadas por sob as arvores mais frondosas, ou circum- jacentes a algumas moitas mais de- ¦ senvolvidas ; as, portas mulheres que espiam os viajantes, emquanto os íi- I llios se divertem hmocentemente fa- zendo monticiüos com a terra, e os m albatrozes, as garças e as batuiras molham a sua alva pennugem na ¦¦¦ ¦ ¦ iPi-a água do oceano... Eram dez horas da noite quando chegamos a Moncanguá, insignificante o o o o o logarej o, habitado somente por pes- cadores; numa das cabanas, em que entramos por convite de seus mora-, dores, tomamos café, emquanto que mam Jm '. '• • ?.,!".?' ¦'¦'¦'.' - "' # , 358 fyi '.-.'¦¦¦ uns moços qne iam para a festa do Divino Espirito Santo e que ali nos alcançaram, comiam com inve- javel appetite tainhas preparadas no borralho. Uma hora depois puzemo-nos novamente a caminho. A lua, comquanto não espalhasse uma luz clara e abundante, illuminava, todavia, mui sufficientemente, para se ver bem o caminho. No azul do ceu, as es- ¦y. trellas brilhavam, largamente representadas. E emba- lado pelos solavancos do carro, marulhar das ondas, assassinando-se mutuamente, eu adormeci... 'Wê. Já pela madrugada, despertei. Pras bandas cio orien- '•¦./jy-s te, o sol tingia o ceu, com o rosado sublime que só ¦ ¦'¦¦ "yyytò os cegos desconhecem. Effluvios de luz desciam so- bre a terra ; quando o sol principiava de doirar os leques das palmeiras, com a luz fraca e clara do seu nascimento ; o nosso carro chegara a Itanhaem, onde Benedicto Calixto nos esperava.

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