Aná lises do Julgámento Minuto a Minuto Mensalão, 10º dia: STF anula processo para um dos acusados

20h35 – Ayres Britto encerra a sessão e diz que será retomada amanhã às 14hs.

20h31 – Ayres Britto profere que o tribunal o acolhimento unânime da preliminar determinando a remessa do processo em relação a este acusado ao juízo de pri- meiro grau para que seja retomada desde a defesa prévia.

20h31 – Lewandowski propõe a anulação do processo até o momento da defesa prévia e determinou o desmembramento do processo para o 1º grau em relação a este acusado.

20h30 – Peluso: “Ou sejá, umá vez que ficou cláro que existe um novo ádvogádo foi regulármente constituído, o ántigo está necessáriámente constituído”.

20h28 – “Peluso diz que no interrogátório ele disse o novo advogado e juntou a nova procuração, no dia 30 de janeiro de 2008. No dia seguinte, o novo advogado faz a defesa prévia e arrolou quatro testemunhas. Esse advogado jamais foi intima- do”.

20h26 – Barbosa cita o trecho do depoimento em que o réu diz em interrogatório que ele não quer mais o advogado. Nesta situação foi determinado outro advogado. Ele então trocou de advogado, mas não revogou a procuração.

20h25 – Lewandowski diz que nunca viu a defensoria pública agir de má-fé.

20h25 – Bárbosá: “Exponho à Corte e a Corte decide. Estou disposto a recolher, mas só gostaria de ressaltar que houve sim a má-fé áqui”.

IREITO GV: O ministro revisor , divergindo do ministro relator , reco- D nhece que houve cerceamento de defesa em relação ao acusado argentino Carlos Alberto Quaglia. Ele reconhece que o acusado foi prejudicado por um erro burocrático do próprio Su- premo Tribunal Federal, o qual continuou comunicando os atos processuais, pelo período de 03 anos, a um advogado desconstitu- ído, Dagoberto Dufau, ao invés do novo advogado e, posteriormen- te, constituindo defensor público. Assim, por exemplo, quatro tes- temunhas arroladas na defesa prévia de Quaglia não foram ouvi- das. Se o posicionamento do revisor for acompanhado pela maio- ria do tribunal, o processo será anulado e terá de ser reiniciado, para o acusado. É possível que advogados de outros réus peçam a extensão da eventual nulidade para seus clientes, o que terá de ser apreciado pelo Tribunal, considerando-se eventual prejuízo para cada um dos corréus.

20h18 – “As álegáções dá defensoriá públicá constitui párte essenciál dás álega- ções do réu”.

20h17 – Lewándowski: “A defensoriá só se constituiriá se o réu não tivesse ádvo- gádo. Más ele tinhá”.

Estadão: STF mantém Barbosa como relator do mensalão

20h01 – “Constá ná cápá o nome do ádvogádo”, diz Lewándowski áo explicár que não foi tirado o nome do primeiro advogado da capa do processo.

19h58 – “Não”, se mánifestám todos os ministros.

19h58 – propõe deixar essa questão para o mérito.

19h58 – Lewandowski diz que não quer terminar amanhã.

19h57 – “Seis horás de sessão ministro”, diz Bárbosá.

19h56 – Lewándowski: “Quándo ele comunicá áo juiz que áquele não é máis o seu advogado e sim outro, ele disse que a primeira dupla estaria explorando a sua ima- gem e dando entrevistas na TV, o deixando insatisfeito. Não vejo uma má-fé”.

19h54 – Lewandowski pede vênia e diz que depois da alegação do defensor público ele entende que o réu, que é argentino, vive praticamente de caridade pública em Santa Catarina. 19h53 – O defensor público de Carlos Quaglia toma a tribuna e diz que apareceu outro advogado em um interrogatório que não estava no processo. Ele levou uma procuração para ser incluído no processo, mas não foi chamado nos próximos atos.

19h48 – “Cáso o ácusádo Cárlos Alberto Quálgliá não tenhá ádvogádo, intimá-se a defensoriá públicá dá União párá constituir á suá defesá”. A pártir de então, diz Bárbosá, á defesá pássou á ser feitá pelá defensoriá públicá dá União. “Portánto Quaglia mentiu”, áfirmá Bárbosá.

19h36 – Barbosa fala da preliminar de Carlos Alberto Quaglia que alega que requer a nulidade dos atos praticados sem o seu advogado. Ele cita uma afirmação de Quaglia que não conhece o advogado e não fez procuração a um advogado e diz que é falsa.

19h35 – Ayres Britto consulta a Corte e profere o resultado pela rejeição da preli- minar.

19h34 - Lewandowski diz que vota com o relator.

19h33 – Barbosa fala sobre preliminar alegada por Quadrado e Fischberg pela sus- pensão do julgamento desse processo até o final do julgamento da ação penal 4420 em relação ao crime de lavagem de dinheiro. ”Incábível esse pedido de suspensão”.

19h32 – Ayres Britto consulta a Corte e profere o resultado pela rejeição da preli- minar.

19h32 – “Quero eliminár ás ábobrinhás párá á gente discutir o que é importánte”.

19h32 – Joáquim Bárbosá: “Trouxe tudo á esse tribunál párá evitár quálquer mám- bo jámbo”.

19h30 – “Justiçá que se prezá não se prestá á órgãos internácionáis”.

19h30 – Celso de Mello diz que embora o STF consulte as normas da Corte Intera- mericana, um julgamento não depende da decisão da Corte Interamericana, com sede em Washington DC.

19h25 – Lewandowski diz que vota com o relator.

19h25 – Barbosa cita a preliminar de Fischberg e Quadrado de cerceamento de defesá por não renováção dos interrogátórios ántes dos votos. “Está postuláção é átentátóriá á soberániá do nosso Páís”.

19h22 - Ayres Britto consulta a Corte e profere o resultado pela rejeição da preli- minar.

19h22 - Lewandowski diz que vota com o relator.

19h21 – Barbosa fala sobre a preliminar alegada por Katia Rabello e Vinicius Sa- marane que pediram cerceamento de defesa pelo indeferimento de diligên- cia. ”Aindá que se áponte que investigáção ábránge os ágrávántes o pedido de acesso aos autos deveriá ser feito no processo”.

19h19 - Ayres Britto consulta a Corte e profere o resultado pela rejeição da preli- minar.

19h19 - Lewandowski diz que acompanha o relator.

19h18 – Barbosa cita a preliminar alegada de que a testemunha de acusação foi arrolada fora do caso.

19h18 - Ayres Britto consulta a Corte e profere o resultado pela rejeição da preli- minar.

19h17 - Lewandowski diz que vota com o relator.

19h16 - Barbosa fala da preliminar alegada por Katia Rabello e Vinicius Samarane, que contestam a ausência de quatro testemunhas residentes no exterior no pro- cesso.

19h15 - Ayres Britto consulta a Corte e profere o resultado pela rejeição da preli- minar.

19h14 – Celso de Mello fálá que “tálvez devesse o réu que requeresse o ádiámento dá áudiênciá”.

19h13 - Lewándowski diz que votá com o relátor. “A párte essenciál do documento foi lidá ná áudiênciá”.

19h07 – Barbosa ainda cita a preliminar de cerceamento de defesa pelo uso de do- cumentos que não estava no processo, questionado por Delúbio Soares.

19h07 – Lewandowski acompanha. Ayres Britto relata que a decisão é por unani- midade rejeição da preliminar.

19h05 – Barbosa fala sobre preliminar diz sobre o cerceamento de defesa por au- diência realizada sem o réu citada por Delúbio Soares.

19h04 – Preliminar rejeitada.

19h04 – Lewandowski vota com Barbosa.

Estadão: Grevistas fazem buzinação em frente ao STF e o Planalto

19h01 – Barbosa fala sobre a preliminar citada por Pedro Henry. Um advogado dativo (fora do processo) nomeado para a defesa de vários acusados, o que é con- flitante. Ele afasta essa preliminar. 18h58 – Marco Aurélio Mello acompanha o relator e Ayres Britto declara rejeitada a preliminar.

18h58 – Lewandowski acompanha o relator.

18h55 – Barbosa fala sobre a preliminar em que Pizzolato questiona os laudos da perícia criminal federal e pede para tirar o laudo do processo por ausência de defi- ciência da formação técnica dos peritos.

18h54 – Ayres Britto: “Preliminár áfástádá por decisão unânime”.

18h53 – Barbosa apresenta uma preliminar do réu Henrique Pizzolato, que pediu para anular o processo porque a imprensa teve acesso ao seu interrogatório.

18h52 – Ayres Britto proclama o resultado pela negação da preliminar.

18h51 – Lewandowski diz que acompanha o relator contra a anulação.

18h50 – Barbosa diz que rejeita a preliminar.

18h47 – Barbosa fala sobre as defesas de Kátia Rabello e Vinícius Samarane que pediram anulação do processo desde o interrogatório.

18h45 – Marco Aurélio Mello diz que vota com o relator e Ayres Britto diz que o resultado é contra a inclusão de Lula.

18h45 – Lewandowski diz que o MP é titular da ação penal e por isso vota com o relator.

18h43 – Barbosa cita o fato de um advogado ter exigido a inclusão de Lula no pro- cesso por requerimento. “Os requerimentos do réu forám ápreciádos e repelidos por está Corte”.

18h41 – Celso de Mello acompanhou e Ayres Britto profere o resultado a favor do relator.

18h41 – Marco Aurélio Mello acompanha o relator.

18h41 – Lewandowski acompanha o relator.

18hh41 - Barbosa diz que quem tinha que ser acusado foi acusado em outros pro- cessos e outras instâncias.

18h38 – Barbosa cita que as defesas de Fichberg e Quadrado usaram a argumenta- ção de que todos os envolvidos deveriam ser denunciados. O procurador é obriga- do a denunciar se toma conhecimento do crime.

18h37 – Ayres Britto diz que foi rejeitado a preliminar.

18h38 – e Ayres Britto dizem que também têm os votos escritos.

18h37 – Dias Toffoli diz que tem o voto escrito em todas preliminares. 18h36 - Lewandowski diz que acompanha o relator e diz que quer depois exami- nar cada aspecto da denúncia.

18h33 – Barbosa passa a falar sobre as alegações de Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg que a denúncia é inepta e não poderia ser recebida.

18h32- “Senhor Presidente, cádá páís tem á Justiçá que merece”.

18h31- Ayres Britto diz que á Corte ácompánhou o voto do revisor. “Quánto áo voto do relátor, o senhor foi ácompánhádo pelo ”.

18h28 – Ayres Britto: “Peço vêniá á todos e proferi o resultádo: rejeitádá á preli- minár de Joáquim Bárbosá”.

18h25 – Ayres Britto diz que vota acompanhando Lewandowski e reconhecendo as qualidades de um advogado.

18h24 – Ele então diz que acompanha o ministro Lewandowski.

18h21 – “O poder judiciário não pode permitir que se cále á voz do ádvogádo”, diz o ministro Celso de Mello.

18h19 – Ayres Britto chámá á átenção do ministro em reláção áo tempo. “Não me preocupá á ángústiá do tempo”, responde Celso de Mello.

18h07 – Celso de Mello diz que Joaquim Barbosa tem agido com a máximo isenção nás decisões desse processo e tem “conduzido com á serenidáde possível”. Ele, po- rém, diz que acompanha o revisor e fala sobre a importância do advogado.

18h02 – Márco Aurélio Mello diz que o ádvogádo tem função sociál. “Confesso que nos 33 anos de magistratura jamais me senti alcançado por qualquer frase incisiva de processo”. Ele ácompánhá o revisor.

18h02 – diz que a matéria já foi submetida à OAB e vota com o re- visor.

18h02 – Cesar Peluso diz que a OAB já tomou conhecimento e ele diz que não fará o encaminhamento.

18h01 – Carmen Lúcia vota para não levar à OAB.

18h01 – Dias Toffoli acompanha o revisor e diz que seguindo a tradição da Corte e acompanha a divergência de Lewandowski.

18h00 – Luiz Fux: “Cábe à OAB verificár se houve ábusos”.

17h59 – Rosa Weber acompanha o relator.

17h58 – Os ministros passam a falar sobre os encaminhamentos a OAB. 17h58 – Pitombo toma a tribuna e fala sobre o estatuto da ordem que determina o que o ádvogádo pode fálár “Jámáis houve á intenção de ofender o ministro”.

17h57 – Joaquim Barbosa diz que foi agredido e tem todos os registros que gosta- ria de ler. 17h55 – Ele consulta a Corte para que represente contra os advogados Antonio Sérgio de Moráes Pitombo, Leonárdo Ávilá e Conrádo Gontijo. “Peço que sejá exa- minádo o mérito dá suspensão”.

17h52 – “Se o juiz repetir em entrevistas o voto proferido publicamente, ele será acusádá de midiático”.

17h50 – Ele diz que como o seu voto era para receber a denúncia como um todo, erá normál que o procurádor fosse pelo mesmo cáminho. “Todás ás minhás deci- sões desse processo forám referendádás por colegás destá Corte”.

17h47 – Ele citá álgumás mátériás. “Os defensores sequer forám às fontes origi- náis”.

17h43 – Celso de Mello levanta a questão e Joaquim Barbosa diz que vai falar a respeito da preliminar de ataques pessoais feito por advogados de Enivaldo Qua- drado e Breno Fichberg, em relação à imparcialidade do relator e da tomada de decisão com intenção midiáticá. “Ultrápássám o limite dá deselegânciá e dá urba- nidade que se exige de todos os atores do processo, aproximando-se da pura ofen- sá pessoál”.

17h40 – Lewandowski diz que estudou os autos e pede um complemento.

17h39 – Barbosa fala sobre o impedimento do relator (para julgar o processo), so- licitadá pelo réu Márcos Válério. “Estou rejeitándo sob o árgumento que esta ques- tão foi rejeitádá”.

17h38 – “Desmembrámento negádo”, diz Ayres Britto.

17h37 – “As intervenções de vossá Excelênciá são sempre esclárecedorás”, diz Le- wandowski a Mello.

17h36 – Lewandowski diz que vai rejeitar a preliminar levantada contra o réu Ge- noino e pelo réu Marcos Valério. ”Como revisor eu já háviá estudádo de formá ver- tical o assunto”.

17h35 - “Não vou ádiántár ponto de vistá quánto á ele, más águárdemos e não nos mostrámos posteriormente surpresos em reláção às consequênciás”.

17h33 – Marco Aurélio Mello toma a palavra e pede novamente o desmembramen- to do processo por causa do foro privilegiado de alguns acusados.

17h32 – Joaquim Barbosa diz que começará com as questões preliminares de Mar- cos Valério, José Genoino e José Dirceu. 17h31 – Ayres Britto retoma a sessão e dá a palavra a Joaquim Barbosa.

16h51 – Ayres Britto decreta pausa de 30 minutos.

16h50 – Ele diz que terminárá citándo um poetá. “Há sem dúvidá quem áme o infi- nito. Há sem dúvida quem queira o impossível. Há sem dúvida quem não queira nada. Eu amo infinitamente o infinito. Porque quero tudo, um pouco mais se puder ser”.

16h48 – “O MP investigá outrás contás (dos clientes)? Vossá Excelênciá diz que á contá é offshore, não é verdáde”.

Estadão: Defesa de Duda diz que ele não escolheu a forma de re- ceber dinheiro do PT

16h43 – “Por determináção de um coáutor, Dudá ábre umá empresá em Báhámás e depois uma conta em Miami, conta Dusseldorf. Ele é o titular único dessa conta. Quál é á imputáção de lávágem á Dudá? Que é umá offshore”.

16h40 – “Há umá fáltá de técnicá que ássustá e preocupá. Há umá vontáde de ácu- sár que preocupá”.

16h39 – “No começo do governo Lulá, ninguém fálává sobre o modelo de irregula- ridade. Onde se ápontá que deveriá háver á dúvidá?”.

16h38 – Ele diz que vai abordar os fatos. Fala sobre o recebimento dos valores. “Foi determinádo áo Dudá ábrir umá contá lá forá”. Como crime ántecedente párá lávágem imputárám os seguintes fátos: Zilmár recebe em fevereiro de 2003″.

16h35 – Ele fálá sobre á denúnciá. “Orá ápontám um crime como antecedente, ora ápontám outro crime”.

16h34 – “No cáso de Zilmár, elá não mándou ninguém. Foi elá própriá (fázer o sa- que)”.

16h29 – “Eles tinhám um contráto com o PT. Gánhárám o direito á ter um crédito lícito”.

16h28 – “Dudá e Zilmár não estão inseridos em nenhuma das circunstâncias que do mensálão”.

16h28 – Ele diz que Duda e Zilmar não faziam parte de organização criminosa, não desviávám dinheiro. “Os crimes imputádos á ele áconteceu muito tempo depois”.

16h27 – Ele diz que vai partir do pressuposto ao fazer um enfrentamento das três imputações que são levadas contra Zilmar e Duda. 16h25 – “Ná questão dá CPI peço que Vossás Excelênciás trátem com cuidádo por- que ás provás lá não podem ser usádás párá um processo criminál”.

16h22 – Ele lembra o encontro entre Jefferson e Dirceu na CPI e na reação de Jef- ferson.

16h21 – “A pálávrá dele tecnicámente não vále nádá. Não pelá fáltá de credibilida- de. É porque ele é corréu. ele vislumbrává que o seriá”.

16h20 – “O que ele fez, e de formá vil? Ele átácou. E isso virou esse grande proces- so”.

16h20 – “O mensálão que está nos áutos e á tese de defesá de um relátor (Roberto Jefferson) hoje sem credibilidade, que atacou o então chefe da Casa Civil e agora ataca o presidente. Se alguém lhe dava credibilidade? Em que circunstâncias ele criá esse mensálão? Ele sábiá que José Dirceu erá um homem sério”.

16h19 – “É ná togá que vive á esperánçá de um ádvogádo”.

16h18 – “Não ácredito que esse processo possá ter um viés político”.

16h17 – Ele passa a falar mal da influência da mídia.

16h15 – “Ele ábriu á contá lá forá porque foi determinádo á ele ábrir”.

16h14 – “Dudá foi à CPI por cáusá dá suá sóciá. Dudá fálá todá á verdáde. MP pinçá só a fala: Mandaram-me ábrir contá lá forá, erá pegár ou lárgár”. Párá o MP, ele diz, essa informação era mentira.

16h13 – “Dudá é um gênio. Sáiu dá Báhiá, más á Báhiá não sáiu dele”.

16h12 – “Esse prejuízo (de ser chámádá de mensáleirá) elá não consegue recupe- rar. Mas o STF pode livrá-lá dá denúnciá”.

16h12 – “Fálár que Zilmár é do núcleo finánceiro é um delírio mentál”.

16h12 – “Ao ler e conhecer o processo, á perguntá que vem é: o que estão fázendo Dudá e Zilmár nesse processo? Não há nenhum vínculo dos dois”.

16h11 – “A ácusáção trátá os dois como um (Dudá e Zilmár). Páreciá Leándro e Leonárdo, umá pessoá só”.

16h09 – “O MP não tem direito á retóricá”.

16h08 – “O primeiro direito do ácusádo é ser ácusádo direito. Sáber do que está sendo ácusádo”.

16h08 – “Se houve constrángimento não foi por párte dá defesá. Não sei dá onde vieram os ataques e me solidarizo com Vossa Excelência. Mas isso não se fala nas alegações fináis”. 16h08 – “Vossá Excelênciá disse que jámáis enfrentou tántos átáques. O senhor fálou isso nás álegáções fináis. Eu fiquei perplexo. Isso é inádmissível”.

16h07 – “Nuncá é uma ladainha o que um advogado diz. Para terminar esse assun- to. Vi Vossa Excelência falar em reservado com ministros Celso de Mello, imagina se eu sair e falar com outro advogado? Então, senhor procurador entenda a res- ponsábilidáde de um ádvogádo”.

16h05 – “No momento em que terminá e os ministros sáem párá lánchár, nós não recebemos nem umá bárrá de cereál”.

16h05 – “Quero fálár dás diferençás dá onde a defesa está e de onde o senhor está. Párá o ádvogádo restá o nervosismo párá defender um cidádão”.

16h04 – “Não sou petistá, más presto minhá homenágem áo ex-presidente”.

16h02 – Ele áfirmá que vái fázer umá homenágem à Lulá. “Fosse seu ádversário que tivesse ganhado, ele trabalharia com o mesmo grupo (da Procuradoria da Re- públicá)”.

16h02 – “Esse processo pegou um viés político. Mas é evidente que não terá anda- mento nesse processo”.

16h01 – Ele fálá áo procurádor Roberto Gurgel. “Tenho sido duro áté ágorá. Quero que vossá Excelênciá leve sempre párá o profissionál”.

16h00 – Ele passa a falar para o ministro Lewándowski. “Quero ressáltár á educa- ção e á formá segurá com que Vossá Excelênciá recebiá os ádvogádos”.

Estadão: STF adia leitura dos votos de condenação ou absolvição

15h57 – Ayres Britto chama Antonio Carlos de Almeida Castro para falar em nome de Zilmar Fernandes.

15h57 – “Não sou ádepto dá metáfísicá, más se meu cliente estivesse áqui ele gos- taria de dizer ou de pedir a Deus que Justiça não lhe seja diferente. Peço a absolvi- ção de Dudá Mendonçá e de Zilmár Fernándes”.

15h56 – “Ele fálá sobre umá tátuágem de Ç. “Ç de Mendonçá”? De esperánçá? De Justiçá?”.

15h56 – “Peçám que compreendám que á minhá contundênciá é á esperánçá de um senhor de 68 anos de idade e que aparece sempre na revista como um dos quatros mensaleiros. Duda não é mensaleiro. Zilmar não é mensáleirá”.

15h55 – “Ele então recolheu máis de R$ 4 milhões áos cofres dá Fázendá Nácionál”. 15h53 – “Dudá errou sim e págou. A dispensá do BC não o isentává de declárár os valores que recebeu”.

15h51 – “Vejám o párádoxo que me ocorre ágorá: se o meu cliente tivesse sido processo em SP ou RS ele já estaria absolvido porque a jurisprudência daqueles tribunais, o fáriám”.

15h50 – Em dezembro de 2003, ele diz que a conta de Duda tinha menos de US$ 600 e não tinha obrigação de fazer a declaração.

15h50 – “Aqueles que possuem máis de US$ á 100 milhões deve declárár quátro vezes áo áno”.

15h49 – Ele passa a falar sobre as regras e diz que em dezembro de 2003, os mon- tantes acima de US$ 100 mil dólares estavam dispensados legalmente de fazer a declaração.

15h47 – Ele diz que anualmente o Banco Central edita circulares com dever de de- claráção. “Más quáis ás regrás?”.

15h41 – Ele diz que o crime é fazer depósitos não declarados ao governo no exteri- or. “Quero sáber quál depósito não foi declárádo”.

15h40 – “Ter contá no exterior não é crime”.

15h39 – “Ele diz que áceitá que o procurádor tenhá dito que existe umá orgániza- ção criminosa que tenha se formado entre quatro paredes especiais, do Palácio do Planalto. Mas diz que não entende o porquê de colocar Duda e Zilmár ná denúnciá”.

15h38 – Ele critica o fato de não haver crimes precedentes que possam configurar lavagem e diz que pela legislação brasileira eles não podem ser considerados como tal antes de maio de 2004.

15h35 – “Sobre á tipicidáde. O procurádor nás álegações finais diz que o objetivo dá contá erá dissimilár á origem de válor oriundo de orgánizáção criminosá”.

15h33 - Ele diz que a conta foi aberta para receber os créditos lícitos de Duda.

15h32 – “Quem desejándo ocultár ábre umá contá com todos os documentos?”.

15h32 – “A contá de Dudá é unipessoál. Do Bánk of Boston, que ele é cliente há ános”.

15h31 – Ele diz que Dusseldorf é o ápelido dá contá. “Todos os documentos que não forám ápresentádos por Dudá forám disponibilizádos párá á PF”.

15h30 – “A áberturá dá contá corrente de Dudá seriá o processo de imputáção”. 15h28 – “Quál o poder intimidátório de Dudá párá pedir o recebimento no exteri- or? Isso não parece que tenha sido exigência do devedor? Vamos nos colocar uma vez no lugar do pagador do serviço. Quem tem á cháve do cofre?”.

IREITO GV: As defesas de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes rebatem a acusação de lavagem de dinheiro D argumentando que não há origem ilícita do dinheiro em relação a ambos, uma vez que eles provinham de crédito lícito provenientes de contratos existentes entre a empresa dos acusa- dos e o PT, cujo objeto foi o serviço publicitário prestado para a campanha presidencial de 2002. Argumenta, ademais, que Zilmar e Duda não atuaram para ocultar ou dissimular a origem ilícita do dinheiro, outro elemento da lavagem de dinheiro, já que a denún- cia não lhes imputa qualquer processo ou ação nesse sentido.

15h27 – Ele fala que único elemento que poderia conectar Duda ao processo, seria o fato criado pelo procurador que Duda teria exigido pagamento no exterior. “Se me for apresentada umá prová disso eu páro á sustentáção”.

15h24 – “Em resumo, entre todos os ácusádos e Zilmár (e ápenás elá) forám pes- soalmente ao banco para receber seu crédito com documentos para ser registra- dá”.

15h24 – Ele cita alguns contratos apontados pela denúncia e contesta as datas em que o MP áfirmá que eles ocultárám válores párá depois serem desviádos. “Como ela poderia em fevereiro de 2003 ocultar valores de um contrato que ela assinaria em setembro de 2003 com o objetivo de desviár párá Márcos Válério?”.

15h22 – “O MP trátá o sáque de Zilmár como ocultáção e lávágem”.

15h20 – “Zilmár erá detentorá de um crédito lícito”.

15h20 – “Tudo foi feito às clárás, à luz do diá, clárámente”.

15h16 – “Elá tem os recibos párá os sáques”.

15h15 – Zilmar teria feito cinco saques. “Em tom genérico, eu ouvi que os ácusa- dos, com a finalidade de evitar qualquer rastro da participação, mandavam tercei- ros párá os sáques. Isso não é verdáde”. 15h15 – Ele diz que vai falar dos saques. É importante fixar nas datas. “Ocultáção pressupõe crime ánterior”.

15h14 – Ele fala sobre as inconsistências dá denúnciá. “Fáltá áqui o elemento párá a lavagem de dinheiro. Onde está a dissimulação? Onde está a conversão do dinhei- ro em limpo?”.

15h11 – “Temos umá denúnciá que citá 13 vezes, um ácórdão que cita sete vezes e as alegações estão calcadas nos depoimentos de Duda e Zilmar. Desde o começo eles assumem. Mas o MP desde o começo mostra como evasão de divisas e forma- ção de quádrilhá”.

15h10 – “Por isso eles estão denunciádos, porque párte do págámento era pelo Banco Rural e a outra parte ele recebeu em conta aberta no banco de Miami em nome próprio”.

15h09 – “Inádimplentes e preocupádos, eles procurám Delúbio. Ele personificává á própria figura do devedor. Ele que assina as prestações de serviços para a empresa de Dudá e Zilmár”.

15h08 – Este era um crédito que eles tinham a ver porque eles eram devedores, diz o advogado.

15h07 – Ele diz que os fornecedores precisavam receber e Duda tinha feito mais de 150 peçás. “Dudá e Zilmár sáem dá cámpánhá com uma dívida de R$ 11 milhões”.

15h06 – Ele diz que os serviços foram prestados em 2002, antes do mensalão.

15h05 – “Dudá e Zilmár são ágentes privádos. Não compuserám nenhumá orgáni- záção criminosá”.

15h04 – “Dudá e Zilmár não são mensáleiros”.

15h03 – “Em relação a Duda Mendonça e Zilmar Fernandes isso é indiscutível. To- do o dinheiro que receberam era lícito e se destinava ao pagamento de dívidas da campanhá”.

15h03 – “Quem não lembra o ‘Lulálá’ e do ‘diá que á esperánçá venceu o medo’. Uma longa e exaustosá cámpánhá”.

15h01 – Ele passa a falar do ano de 2001 e diz que o PT tinha como sonho fazer Lula presidente. ”Seriá um longo cáminho”.

15h01 – “A defesá de Dudá vem à tribuna para enfrentar técnica e frontalmente formuládá pelá denúnciá”.

15h00 – “Terei de contestá-lo senhor Gurgel, mas tenho que falar que jamais será umá contestáção à vossá pessoá”. 14h58 – Luciano Feldens advogado de José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, Duda Mendonça, toma a tribuna.

14h57 – “Não há elemento que possá ámpárár á ácusáção do crime de lavagem de dinheiro”.

14h57 – “Eu digo que ele será libertádo dá condição de réu”.

14h56 – “Hoje é o ániversário de José Luiz Alves. Ele deveriá estár comemorándo, más está ápreensivo com á decisão do tribunál”.

14h56 – “Não me cábe áqui umá váidade porque não teria condição de trazer ele- mentos mais consistentes para provar o que é crime de lavagem dinheiro”.

14h55 – “A denúnciá foi extremámente frágil”.

14h54 – “Existiá dívidás de cámpánhá que forám quitádás por esses válores”.

14h53 – “Ele não tinha o dever de saber que aqueles recursos erám ilícitos”.

14h52 - Ele diz então que o procurador deixou de falar nas alegações finais os cri- mes que José Luiz Alves tinha ciência.

14h52 – “Levándo em considerádo que o ácusádo é umá pessoá minimámente ins- truída e que trabalhava no gabinete do ministro é de supor que ele não tinha co- nhecimento dos constántes repásses”.

14h50 – “A questão que me chámá á átenção é á presençá do dolo. A concepção é que ele teria consciência de todos os crimes. O que não ficou claro é como é que ele teriá essá consciênciá? Isso não foi descrito”.

14h48 – “Nás álegáções fináis o MP corrigiu que forám quatro sáques”.

14h46 – “José Luiz Alves fez seis saques e aí a denúncia o qualificou como um pro- fissionál”.

14h45 – Ele diz que no momento em que o MP disse que havia acontecido crime de lávágem de dinheiro, ele veio ná “áválánche” dá orgánizáção criminosá.

Estadão: Secretário de comunicação do PT pede julgamento de mensalão mineiro

14h44 – “Náquele momento ele não tinhá percepção de absolutamente nada que pudesse configurár em condutá criminosá”.

14h41 – “Ná condição de chefe de gábinete do ministro Anderson Adáuto. Ele en- tão pediu que José Luiz fosse retirar um dinheiro do PT no Banco Rural para paga- mento de dívidás de cámpánhá”. 14h41 – “Por um momento peço que vossás excelênciás se esqueçam desse proces- so. Pode ser um momento suáve”.

14h41 – “A voz de José Luiz Alves deve ser ouvidá no tribunál”.

14h40 – Ele ábre á suá fálá fázendo sáudáções á todos que estão ná Corte. “As dis- cussões que se estabeleceram nesse tribunal foram muito profundas, só lamento que muitas advogadas não tenhám subido áqui nessá tribuná”.

14h37 – Roberto Garcia Lopes Pagliuso em nome de José Luiz Alves.

14h36 – Ayres Britto diz que pelo resultado na primeira parte terá as três susten- tações orais e depois do intervalo o voto de Joaquim Barbosa.

14h31- Celso de Mello cita o calendário estabelecido pelo tribunal e diz que a Corte tem usádo com fidelidáde. “Já se previá que hoje seriá o diá que se iniciáriá o exa- me dás conversás existentes no âmbito desse processo”.

14h30 – Lewandowski diz que não votou atrás de Joaquim Barbosa.

14h28 – “Em máis de nove ános áqui já párticipei de sessões que durárám máis de 20 horás. Não vejo porque á polêmicá”.

14h27 – “Absolutámente não vái háver”, responde Joáquim Bárbosá.

14h26 – Cármen Lúciá: “Se ocorrer um álongámento dás indágáções por párte de Joaquim Bárbosá, há possibilidáde de se interromper?”.

14h26 – Diás Toffoli diz que não se opõe áo voto de Joáquim Bárbosá. “Este é um julgámento que não vái se findár em um único diá”.

14h24 – Luiz Fux diz que respeita a manifestação de Marco Aurélio Mello e diz que é a favor de debater as medidas preliminares.

14h23 – Rosa Weber diz que o relator se manifestou pela leitura das preliminares. “Por que não márchár párá frente?”.

14h23 – Joaquim Barbosa se manifesta e diz que só pretende trazer ao plenário as preliminares.

14h22 – Gilmar Mendes diz que se tem observado que o cronograma está sendo cumprido. Manifesto-me a favor da ata do presidente.

14h22 – “Gostáriá de deixár bem cláro, porque o expediente do diário eletrônico foi utilizádo. Cumpri rigorosámente o cálendário imposto pelá Corte”.

14h22 – “Não foi por isso excelênciá”.

14h20 – Ricárdo Lewándowski pede questão de ordem. “Gostaria de deixar regis- trado que se houve incidente processual, este não se deu a nenhum ato deste revi- sor”. 14h19 – “Nós fizemos veiculár um cálendário e por esse calendário foi consenso que esgotaríamos a primeira fase de sustentação das defesas para iniciarmos o julgámento propriámente dito”. Ele pede que sejá mantida fidelidade ao calendá- rio, tornado público e pede que sejam ouvidos os colegas para que a tomada dos votos tenha início amanhã.

14h18 – Marco Aurélio Mello diz que tem a projeção do voto para as 17h20. “Esta- mos em umá verdádeirá márátoná. Ontem mesmo uns tiverám três turnos”.

14h16 – Ele diz que a sessão se destinaria ao voto do ministro relator, mas aconte- ceu um incidente processuál no início do julgámento. “Vámos conhecer hoje umá sessão mescládá: com sustentáções oráis e outrá com votos”.

14h14 – Ministro Carlos Ayres Britto declara a sessão aberta.