PORTUGAL E MACAU QUE CHÃO HÁ.Pdf
Portugal e Macau Que Chão Há? David Filipe Loureiro Branco Dissertação de Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais Janeiro de 2019 Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Manuel Filipe Canaveira À minha Sasá II PORTUGAL E MACAU: QUE CHÃO HÁ? DAVID FILIPE LOUREIRO BRANCO RESUMO Esta dissertação analisa a possibilidade de aproximar Macau às prioridades estratégicas portuguesas por razão da preservação da sua herança, da substância da ideologia sínica e da ascensão chinesa no Sistema Internacional. Macau, porque teve Portugal no contexto, é mais livre do que outras regiões da China por via da sua excepcionalidade administrativa e tem uma língua, embora residual, e uma cultura que são activamente valorizadas pelo Estado chinês. Tal é evidente pela criação do Fórum Macau logo em 2003 e ainda pela inclusão de directrizes para tal aproximação no XIII Plano Quinquenal (de 2016). A diplomacia aspirante universalista portuguesa – hoje, por força das circunstâncias, com um espírito mais delicado do que a sua visão tradicionalmente irreal – inclui, antes de o ser, também os países lusófonos, embora atrás da Europa e do Atlântico. Se a China pretende, na continuação de uma estratégia de reunificação nacional e de diálogo e acção internacional, usar Macau para a lusofonia, a lusofonia, com um argumento para se discutir, tem de o debater. Neste trabalho é examinada a história de Macau, o panorama actual da Região Administrativa Especial e as estratégias de Portugal e da China. PALAVRAS-CHAVE: Macau, Portugal, China, Estratégia, Política Externa, Lusofonia, União Europeia (UE), Fórum Macau.
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