Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro Centro Biomédico Instituto De Biologia Roberto Alcântara Gomes
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro Biomédico Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes Rebeca Mascarenhas Fonseca Barreto Modelando densidade e recrutamento de duas espécies de roedores da Caatinga durante maior evento de seca dos últimos 40 anos Rio de Janeiro, 2016 Rebeca Mascarenhas Fonseca Barreto Modelando densidade e recrutamento de duas espécies de roedores da Caatinga durante maior evento de seca dos últimos 40 anos Tese apresentada, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor, ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade do Estado do Rio d Janeiro. Área de concentração: Ecologia e conservação de populações e comunidades. Orientadora: Prof.ª Dra. Lena Geise Coorientadora: Prof.ª Dra. Maja Kajin Rio de Janeiro 2016 Rebeca Mascarenhas Fonseca Barreto Modelando densidade e recrutamento de duas espécies de roedores da Caatinga durante maior evento de seca dos últimos 40 anos Tese apresentada, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor, ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: Ecologia e conservação de populações e comunidades. Aprovada em 13 de junho de 2016 Coorientadora: Prof.a Dra. Maja Kajin Instituto de Biologia Paulo Alcantara Gomes – UERJ Banca Examinadora: ____________________________________ Prof.a Dra. Lena Geise (Orientadora) Instituto de Biologia Paulo Alcantara Gomes - UERJ ____________________________________ Prof. Dr. Adriano Pereira Paglia Universidade Federal de Minas Gerais ____________________________________ Prof. Dr. Jayme Augusto Prevedello Instituto de Biologia Paulo Alcantara Gomes - UERJ ____________________________________ Prof. Dr. Marcus Vinícius Vieira Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2016 DEDICATÓRIA A todos os professores que estiveram em minha vida. A eles com todo respeito e admiração. AGRADECIMENTOS Durante quatro anos muita coisa acontece e durante um doutorado tudo acontece muito rápido e em abundância. Muitas pessoas me ajudaram, ficando impossível escrever em apenas uma página. Ao Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução da UERJ pelo excelente corpo docente que possibilitou meu crescimento e amadurecimento profissional. Pelo auxílio burocrático sempre possível. Aos professores membros do colegiado e professores das disciplinas que cursei. Ao Prof. Dr. Jayme Prevedello por ser o revisor desta tese. Às minhas orientadoras, que sempre estiveram presentes e sempre me estimularam, principalmente nos momentos finais da Tese, quando diversos acontecimentos me fizeram mais fragilizada e precisar de orientação. Assim, agradeço à Lena Geise, por acreditar em meu trabalho desde o começo, por confiar em minha capacidade e esforço. Obrigada pelas armadilhas emprestadas, pelo repouso em sua casa por inúmeras vezes. Obrigada pela amizade que conseguimos construir durante esses anos com base em muito respeito e admiração. À Maja Kajin, por ter aceitado ser minha co-orientadora, por confiar que eu seria capaz de ir ao exterior, aprender e voltar melhor. Obrigada por sempre estimular a minha busca pela qualidade profissional e sempre proferir “eu sei que você consegue, disso não tenho dúvidas”. A vocês duas, muitíssimo obrigada pelas incontáveis reuniões via Skype, independente da hora e local. Sem esse TUDO que vocês fizeram por mim tenho certeza que eu não teria conseguido. Ao Prof. Dr. Eduardo Faerstein por revisar o abstract geral desta tese e por, juntamente com a Lena, me acolher com tanto carinho em sua casa. Ao CNPq pela bolsa do programa Ciências sem Fronteiras que possibilitou meu estágio no exterior por seis meses. A minha adviser Beth Gardner, obrigada por me ensinar, obrigada pela paciência e dedicação que me foi dada durante meu estágio na North Carolina State University. A Holly, Nathan e Mike colegas no Quantitative Lab pelos auxílios com o R, modelos e discussões importantes. Ao Ministério da Integração Nacional que através do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) fez com que todo o apoio dado a este projeto fosse possível. À UNIVASF pelas bolsas de IC dadas a Éden e Jaranna (meus alunos), pela bolsa de extensão dada a aluna Rafaela, e pela estrutura dada aos professores que buscam capacitação profissional. Aos Colegas do Colegiado de Ciências Biológicas da UNIVASF pelo apoio durante todo Doutorado. Ao NEMA pelo apoio logístico de campo que foi essencial para melhora na qualidade das coletas de dados, e também por possibilitar que os modelos fossem rodados na máquina virtual. Obrigada pelas bolsas de IC dadas aos meus orientandos Jaranna, Uitamara e Uadson. Obrigada pelo empréstimo de armadilhas. À Alisson Amorim, pela ajuda com questões referentes a tecnologias, linguagem de informação, máquina virtual, distribuições e computadores quebrados. Aos mateiros do NEMA, Cicero Marques, Adeildo Alves Dias, Valdenilton Batista (Seu Milton), Roseilson dos Santos (Sula) e todos os demais, pelo auxilio essencial durante trabalho de campo. A Fabiana Basso e as meninas da administração do NEMA, Aretha Tenorio, Illeana Pereira, Aline Freitas, Ana Carolina Tenorio, Geisa Rodrigues, Iandra Amorim e Gil Pereira, por toda ajuda logística e administrativa para as idas a campo e uso da estrutura. Aos analistas ambientais responsáveis pelo inventario florístico e identificação das espécies botânicas coletadas para este estudo: André Fontana, Duílio Paulino de Souza e Leonardo Pimentel. Aos meus alunos Jaranna Coelho, Uitamara dos Santos, Uadson Freitas que me ajudaram muito durante esse trabalho. Obrigada aos alunos que estiveram no comecinho do projeto: Éden, Tarcísio, Térsica, Rafaella. Aprendi e ensinei e muito com vocês! Aos amigos que me acolheram durante nas minhas estadias no Rio de Janeiro: Paula Mello, Virginia Leite e seu esposo Rafael Rodrigues, Ana Carolina Bezerra e sua mãe, Ximena Ovando, Alexandra Rizzo. Vocês não fazem ideia da importância que tiveram em minha vida! As minhas primas queridas, pelas conversas coletivas e incentivo. A minha amiga, segunda mãe, confidente e sempre tia, Joseneide Queiroz, por ser esse exemplo de mulher e por sempre estimular meu crescimento. As amigas que fiz durante esses anos: Vivian Vasconcellos, Paula Galrão e Theo Mendes que se mostraram muito amigas e parceiras. As minhas eternas colegas de apartamento Fabiana Basso e Ana Pereira, pela amizade e companheirismo. A nova parceira de moradia Paula Martins pelas risadas e conversas. Ganhei de vocês força e carinho em vários e diferentes momentos! Mulheres unidas sempre são mais fortes, “Tamo junto!” A Dona Tercila e grande linda família Aragão: seu Carlos, Tici, Heitorzinho, Giu, Lelé, Alan, Yuri, Natália, e agora pequena Paola, pelo acolhimento, carinho, cafés, tapiocas, bolos, risadas, conselhos, compreensão e por me aceitarem sem julgamento. Gratidão a vocês por tudo! Aos meus pais por todo amor e estimulo educacional que me foi dado para crescer na vida e me tornar o que sou hoje. Ao meu irmão, pelo carinho e dedicação com nossos véios. A minha irmã por ter me dado a alegria de ser titia de um trocinho fofo! Ao meu pequeno sobrinho Asaf que me fez decorar, cantar e interpretar inúmeras músicas. Amo vocês! Ao coordenador do NEMA, Renato Garcia Rodrigues, pelo apoio irrestrito ao trabalho - sem o seu apoio profissional e institucional esta tese não teria sido possível. Obrigada também por me mostrar, nos momentos finais da escrita da tese, quando mais precisava de parceria e apoio emocional, que indiferença, incompreensão e decepção me fizeram ser uma pessoa ainda mais forte. Certamente não será mais esse tropeço na vida que me fará cair ou andar mais devagar. À minha eterna primeira cachorrinha, Guria, por fazer meus momentos mais alegres e felizes, e por me ensinar a amar um serzinho tão especial. Aos amigos que conheci nos EUA muito obrigada pelas cervejas, pizzas, escaladas, saídas para fotografar: Vini, Aline, Tassia, Nick, Holly, Paty, Maria Eugenia. Aos amigos indianos que fiz nos EUA, são tantos nomes que não dará para listar. Aos que esqueci de listar aqui: minhas sinceras desculpas e muitíssimo obrigada, saibam que de qualquer modo vocês foram especiais!!! Enfim, muito obrigada a tod@s! O que me fez escrever esta Tese foi um sonho, um objetivo, uma escolha de vida. Um caminho que percorri repleto de obstáculos, pesadelos e pés descalços. Algo que fiz pela descoberta de novos saberes e horizontes, onde o Universo é infinito e as perguntas são ilimitadas. Assim, eu sonhei e objetivei, conscientemente, a ciência. Na verdade, bem na verdade, escolhi ser cientista desde pequena, ainda na “escolinha”, completamente alheia ao que de fato isso significava. Sempre curiosa sobre o mundo, indagadora. Sempre querendo repassar algo que eu já havia aprendido aos que não o sabiam. Lembro-me perfeitamente do meu primeiro dia na escola, os hibiscos plantados no muro, o brinquedo de girar e as mesinhas cor amarelo. Nesse dia aprendi tanta coisa nova que pensei “quero estar na escola para sempre! ” Ao chegar em casa ensinei meu irmãozinho. Então, em plena década de 80, no auge de uma das mais preocupantes epidemias contemporâneas, cresci dizendo que queria ser uma “medica-cientista-para-descobrir-a-cura-da-AIDS”. O fato é que as aulas de reforço de Matemática e Ciências que eu dava desde meus 15 anos já indicavam alguma coisa, ainda que negasse. Neguei fazer licenciatura, neguei a monitoria na graduação, neguei o magistério veementemente. Mas nunca resistia, gostava de ajudar colegas nas provas finais de disciplinas que eu tinha mais habilidade. Acabava que dava uma “aula” aqui, outra ali... Então, nos últimos semestres da graduação decidi: quero estar na universidade para sempre. Eu não fazia ideia do imbróglio no qual estava me metendo... O que quero dizer com todo esse texto que tomou o teu tempo, é que não escolhi fazer doutorado por status, ou tão somente para acrescentar o salário, ou, ainda, para dar aquele upgrading curricular. Não, não. E na realidade não foi fácil escolher esse caminho. Escolhi por gostar. Ainda que sem muita aptidão, sem muita inteligência, sem dinheiro, eu escolhi. Não descobri a cura de mal algum, mas me tornei cientista e professora.