Liste des mollusques marins protégés Noms vernaculaires et noms latins

172 Patelle géante ( Patella ferruginea ) 174 Datte de mer ( lithophaga ) 176 Grande nacre/jambonneau hérissé ( Pinna nobilis ) 178 Jambonneau rude ( Pinna pernula )

168 Les espèces marines protégées en France - Identification et régime juridique - Février 2020 3 Les mollusques

170 Clé de détermination des mollusques protégés

172 Patelle géante

174 Datte de mer

176 Grande nacre

178 Jambonneau rude

Les espèces marines protégées en France - Identification et régime juridique - Février 2020 169 Clé de détermination des mollusques protégés

Attention, cette clé d'identification ne présente pas les caractères dérivés partagés de chaque taxon mais des critères d'identification pour différencier les espèces protégées en France métropolitaine.

170 Les espèces marines protégées en France - Identification et régime juridique - Février 2020 C l E é

m d e b Mollusques d r é a t e n r m c h t t i n e a t m i Présence de 2 valves Présence d’1 valve o n e

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P Ferreous limpet (EN) Phylum Mollusques ( ) E Classe Gastéropodes ( Gastropoda ) sp èc Ordre Patellogastropodes ( Patellogastropoda ) e e m gé Famille Patellidés ( Patellidae ) arine proté Statut Liste Rouge UICN – mondial : non évaluée

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Taille : jusqu’à 10 cm de longueur (moyenne à 7 cm) ; masse jusqu’à 50 g r a

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tentacules et des yeux W n Coquille : épaisse et calcique en forme de cône un peu aplati et aux bords crénelés ; recouverte de larges côtes radiales convergeant au sommet du cône (30 à 50) ; présence possible d’algues et de balanes dessus n Larves ciliées ; juvéniles plus aplatis mesurant moins de 2 cm de diamètre 1 - Coquilles de Patelles géantes Cycle de vie n Longévité : de 10 à 12 ans n Maturité sexuelle mâle atteinte à 2-3 cm de diamètre, puis l’organisme devient femelle à 6 cm n Alimentation : biofilm composé de cyanobactéries, algues et champignons n Reproduction : fécondation externe (pas de dispersion des œufs et très peu chez les larves) ; hermaphrodisme protandre (organisme d’abord mâle puis femelle) ; tous les ans entre septembre et octobre.

Coquille épaisse et calcique en forme de cône un peu aplati

Larges côtes radiales convergeant au sommet du cône

Bords crénelés

© Bluelife (AFB)

Comportement Espèce sessile vivant majoritairement accrochée à un rocher par son pied charnu (forte adhérence au substrat). Très résistante à des variations importantes de température et de salinité suivant la présence de l’eau (longues périodes hors de )

l’eau possibles). Alimentation plutôt nocturne en broutant sur les rochers autour N P N I (

de son emplacement habituel (formation d’un creux de la forme de la coquille). l ë o

Fixation des juvéniles se métamorphosant sur les adultes (accroît leur N

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vulnérabilité aux pêcheurs). e i P Habitat Vie dans la zone rocheuse intertidale plutôt agitée (entre 0 et -1 m). Eaux claires.

Répartition géographique Présence dans la mer méditerranéenne occidentale. En France, on peut la trouver dans les espaces maritimes de la façade méditerranéenne en Corse et très rarement en Provence. Aire de répartition de l’espèce en métropole. 172 n F i c h e

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a Autre nom : European date mussel (EN) D Phylum Mollusques ( Mollusca ) E Classe Bivalves ( ) sp èc Ordre Mytilida ( Mytilida ) e e m gé Famille Mytilidés ( ) arine proté Statut Liste Rouge UICN – mondial : non évaluée

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Alimentation (par filtration) : phytoplanctonique, bactéries et algues unicellulaires k

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Reproduction : fécondation externe (forte dispersion des larves) ; multiples G pontes ; gonochorisme ; tous les ans entre fin juin et mi-octobre (variations entre les régions suivant les conditions de l’eau). Comportement Espèce foreuse et grégaire vivant dans des galeries qu’elle creuse en grandissant. 1 - Gros plan sur une datte de mer (lignes de croissance visibles). 2 - Datte de mer.

Ligne de croissance concentrique

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Aire de répartition de l’espèce.

174 n

Fiche d’information sur les espèces marines protégées - Datte de mer s e u q s u l l

Réglementation o M

/

n Interdictions L A M n Sont interdites sur tout le territoire métropolitain et dans les eaux marines sous souveraineté et sous juridiction, en tout temps, que I N les individus soient vivants ou morts, les actions suivantes : A - destruction, altération ou dégradation du milieu particulier ; - destruction, capture, enlèvement, perturbation intentionnelle ou naturalisation d’individus ; - transport, colportage, mise en vente, vente ou achat. Ces interdictions ne s’appliquent pas aux spécimens datant d’avant le 1 er juin 1947, dès lors que leur état brut naturel a été largement modifié (bijoux, instruments de musique, objets décoratifs, artistiques ou utilitaires), qu’ils peuvent être utilisés sans être sculptés, ouvragés ou transformés davantage et que la facture ou l’attestation de cession mentionne leur ancienneté. Dérogation : - sur autorisation exceptionnelle de l'autorité administrative compétente (préfet). n Sanctions applicables n Perturbation intentionnelle : contravention de la 4 e classe (art. R. 415-1 1° C.Env – 750 € d’amende) n Infraction : délit (art. L. 415-3 1° C.Env) puni de trois ans d’emprisonnement et 150 000 € d’amende n Amende doublée lorsque l’infraction est commise dans les réserves naturelles et les cœurs de parcs nationaux (art. L. 415-3 5° C.Env) n Aggravation des sanctions si commise en bande organisée (art. L. 415-6 C.Env) n Textes de références Niveau national : n art. L. 411-1 et s. & R. 411-1 et s. du C.Env (protection des espèces) ; n art. L. 411-2 (4°) et R. 411-6 à R. 411-14 du C.Env (dérogations) ; n arrêté du 20 décembre 2004 fixant la liste des animaux de la faune marine protégés sur l’ensemble du territoire - art. 1 Niveau de l’Union européenne : n directive 92/43/CEE du Conseil du 21 mai 1992 concernant la conservation des habitats naturels ainsi que de la faune et de la flore sauvages (dite directive habitats-faune-flore) - annexes IV ; n règlement n°338/97/CEE du Conseil du 9 décembre 1996 relatif à la protection des espèces de faune et de flore sauvages par le contrôle de leur commerce (dit Règlement CITES) - annexe B Niveau international : n protocole relatif aux aires spécialement protégées et à la diversité biologique en Méditerranée, fait à Barcelone le 10 juin 1995 (issu de la Convention de Barcelone du 16 février 1976) - annexe II ; n convention relative à la conservation de la vie sauvage et du milieu naturel de l’Europe, faite à Berne le 19 septembre 1979 - annexe II (application en Méditerranée) ; n convention sur le commerce international des espèces de faune et de flore sauvages menacées d’extinction, faite à Washington le 3 mars 1973 (dite CITES) - annexe II.

Références - INPN. Accessed August 21, 2018 at https://inpn.mnhn.fr/espece/cd_nom/64357 - Devescovi (M.) & Ivesa (L.), 2008. Colonization patterns of the date mussel Lithophaga lithophaga (L., 1758) on limestone breakwater boulders of a marina, Periodicum biologorum , 110(4):339-345. - Jaafar Kefi (F.), Trigui El Menif (N.) & Boubaker (S.), 2014. Relative growth and reproductive cycle of the date mussel Lithophaga lithopĥaga (Linnaeus, 1758) sampled from the Bizerte Bay (Northern Tunisia), Helgoland Marine Research , 68(3):439-450. - Didierlaurent (S.) & Müller (Y), " Lithophaga lithophaga Linnaeus, 1758" in : DORIS, 06/07/2016. Accessed August 22, 2018, at http://doris.ffessm.fr/ref/specie/2773 Crédits photographiques https://commons.wikimedia.org/ https://www.flickr.com/ https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/

Rédaction Lena Baraud (AFB) édition 2020

175 )

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n Classification a r Autres noms : Jambonneau hérissé, Fan mussel (EN) G Phylum Mollusques ( Mollusca ) E Classe Bivalves ( Bivalvia ) sp èc Ordre Ptérioes ( Pterioida ) e e m gé Famille Pinnidés ( Pinnidae ) arine proté Statut Liste Rouge UICN – mondial :

en danger critique d’extinction )

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Taille : 15-85 cm de long (max. 120 cm ; c’est le plus grand bivalve méditerra- e

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néen) K

n m Teinte : extérieure brune et intérieure beige i n Aspect : forme triangulaire avec 2 valves (extrémités antérieure pointue et W enfouie, postérieure arrondie) ; face extérieure couverte d’écailles en forme de gouttières et d’environ 20 stries , face intérieure lisse et nacrée ; présence d’un byssus (vers l’extrémité antérieure)

Cycle de vie

) B

n F

Longévité : estimée jusqu’à 20 ans (la mortalité pourrait décroître avec l’âge) A (

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Maturité sexuelle atteinte à 1-2 ans ; 5 à 10 jours de vie larvaire ; croissance jusqu’à e

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12-15 ans u

G

n

n i

Alimentation (par filtration) : phytoplanctonique, bactéries et algues unicellulaires n o n t

Reproduction : multiples pontes successives ; hermaphrodisme successif n

A

(maturation des gamètes asynchrone) ; tous les ans entre juin et août. ©

Extrémité postérieure arrondie

1 - Grande nacre (épines en forme de gouttières visible). 2 - Grande nacre dans un herbier de Écaille en forme posidonies ( Posidonia oceanica ). de gouttière

Valve de forme triangulaire ) B F Strie A (

e f i l e u l B Extrémité antérieure pointue © et enfouie

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Comportement

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n d Habitat I Vie sur fonds sableux entre -0,5 et -60 m dans des eaux limpides avec peu de mouvements (présence fréquente d’herbiers).

Répartition géographique Présence uniquement dans la mer méditerranéenne. En France, on peut donc la trouver dans les espaces maritimes de la façade méditerranéenne. Aire de répartition de l’espèce.

176 n Fiche d’information sur les espèces marines protégées - Grande nacre s e u q s u l l

Réglementation o M

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n Interdictions L A M n Sont interdites sur tout le territoire métropolitain et dans les eaux marines sous souveraineté et sous juridiction, en tout temps, que I N les individus soient vivants ou morts, les actions suivantes : A - destruction, altération ou dégradation du milieu particulier ; - destruction, capture, enlèvement, perturbation intentionnelle ou naturalisation d’individus ; - transport, colportage, mise en vente, vente ou achat. Ces interdictions ne s’appliquent pas aux spécimens datant d’avant le 1 er juin 1947, dès lors que leur état brut naturel a été largement modifié (bijoux, instruments de musique, objets décoratifs, artistiques ou utilitaires), qu’ils peuvent être utilisés sans être sculptés, ouvragés ou transformés davantage et que la facture ou l’attestation de cession mentionne leur ancienneté. Dérogation : - sur autorisation exceptionnelle de l'autorité administrative compétente (préfet). n Sanctions applicables n Perturbation intentionnelle : contravention de la 4 e classe (art. R. 415-1 1° C.Env – 750 € d’amende) n Infraction : délit (art. L. 415-3 1° C.Env) puni de trois ans d’emprisonnement et 150 000 € d’amende n Amende doublée lorsque l’infraction est commise dans les réserves naturelles et les cœurs de parcs nationaux (art. L. 415-3 5° C.Env) n Aggravation des sanctions si commise en bande organisée (art. L. 415-6 C.Env) n Textes de références Niveau national : n art. L. 411-1 et s. & R. 411-1 et s. du C.Env (protection des espèces) ; n art. L. 411-2 (4°) et R. 411-6 à R. 411-14 du C.Env (dérogations) ; n arrêté du 20 décembre 2004 fixant la liste des animaux de la faune marine protégés sur l’ensemble du territoire - art. 1 Niveau de l’Union européenne : n directive 92/43/CEE du Conseil du 21 mai 1992 concernant la conservation des habitats naturels ainsi que de la faune et de la flore sauvages (dite directive habitats-faune-flore) - annexes IV ; Niveau international : n protocole relatif aux aires spécialement protégées et à la diversité biologique en Méditerranée, fait à Barcelone le 10 juin 1995 (issu de la Convention de Barcelone du 16 février 1976) - annexe II.

Références - INPN. Accessed August 13, 2018 at https://inpn.mnhn.fr/espece/cd_nom/64365 - Butler (A.), Vicente (N.) & de Gaulejac (B.), 1993. Ecology of the pterioid bivalves Pinna bicolor Gmelin and Pinna nobilis L., Mar. Life, 3 (1-2) : 37-45. - Boisleux (G.), Pean (M.) & Harmelin (J.-G.), " Pinna nobilis Linnaeus, 1758" in : DORIS, 31/07/2018. Accessed August 13, 2018, at http://doris.ffessm.fr/ref/specie/311 - Basso (L.) & al., 2015. The Pen Shell, Pinna nobilis : A Review of Population Status and Recommended Research Priorities in the Mediterranean Sea, Advances in Marine Biology , 71:109-60. Crédits photographiques photothèque de l’ancienne l'Agence française pour la biodiversité https://commons.wikimedia.org/ https://www.flickr.com/ https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ EOL Encyclopedia of Life, http://eol.org iNaturalist, https://www.inaturalist.org

Rédaction Lena Baraud (AFB) édition 2020

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e b Classification r t m Autres noms : Pinna pernula, Nacre épineuse, n a J e Rough pen shell (EN) Phylum Mollusques ( Mollusca ) E Classe Bivalves ( Bivalvia ) sp èc Ordre Ptérioes ( Pterioida ) e e m gé Famille Pinnidés ( Pinnidae ) arine proté

Statut Liste Rouge UICN – mondial : non évaluée

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Taille : 40 cm de longueur (max : 56,5 cm) o

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Teinte : brun-rougeâtre, extrémités postérieures des valves transparentes, face m o intérieure nacrée J n Aspect : forme triangulaire d’un éventail allongé avec 2 valves (extrémités an - térieure pointue et enfouie, postérieure arrondie) ; face extérieure couverte de grandes écailles en forme de tuiles (plus protubérantes au niveau de l’extrémité postérieure) ; présence d’un byssus (vers l’extrémité antérieure)

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Alimentation (par filtration) : phytoplanctonique, bactéries et algues unicellulaires F

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Reproduction : fécondation externe ; hermaphrodisme protandre (organisme r a d’abord mâle puis femelle) S

Extrémité postérieure arrondie

Grande écaille en forme 1 - Jambonneau rude. de tuile 2 - Gros plan sur les écailles du jambonneau rude.

Valve triangulaire en forme d’éventail allongé ) B F A (

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Extrémité antérieure pointue et enfouie Byssus

Comportement

Espèce sessile et solitaire, fixée au sol par les byssus et l’enfouissement de son

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corps qui s’inclinera vers le courant. O

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Vie dans les fonds sableux, des anfractuosités rocheuses principalement e

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s a Répartition géographique b Présence majoritairement dans l’océan Atlantique de l’est (entre 40°N et 15°S) et plus rarement dans la mer méditerranéenne et la mer Noire. En France, on peut donc le trouver dans les espaces maritimes de la façade méditerranéenne. Aire de répartition de l’espèce. 178 n

Fiche d’information sur les espèces marines protégées - Jambonneau rude s e u q s u l l

Réglementation o M

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n Interdictions L A M n Sont interdites sur tout le territoire métropolitain et dans les eaux marines sous souveraineté et sous juridiction, en tout temps, que I N les individus soient vivants ou morts, les actions suivantes : A - destruction, altération ou dégradation du milieu particulier ; - destruction, capture, enlèvement, perturbation intentionnelle ou naturalisation d’individus ; - transport, colportage, mise en vente, vente ou achat. Ces interdictions ne s’appliquent pas aux spécimens datant d’avant le 1 er juin 1947, dès lors que leur état brut naturel a été largement modifié (bijoux, instruments de musique, objets décoratifs, artistiques ou utilitaires), qu’ils peuvent être utilisés sans être sculptés, ouvragés ou transformés davantage et que la facture ou l’attestation de cession mentionne leur ancienneté. Dérogation : - sur autorisation exceptionnelle de l'autorité administrative compétente (préfet). n Sanctions applicables n Perturbation intentionnelle : contravention de la 4 e classe (art. R. 415-1 1° C.Env – 750 € d’amende) n Infraction : délit (art. L. 415-3 1° C.Env) puni de trois ans d’emprisonnement et 150 000 € d’amende n Amende doublée lorsque l’infraction est commise dans les réserves naturelles et les cœurs de parcs nationaux (art. L. 415-3 5° C.Env) n Aggravation des sanctions si commise en bande organisée (art. L. 415-6 C.Env) n Textes de références Niveau national : n art. L. 411-1 et s. & R. 411-1 et s. du C.Env (protection des espèces) ; n art. L. 411-2 (4°) et R. 411-6 à R. 411-14 du C.Env (dérogations) ; n arrêté du 20 décembre 2004 fixant la liste des animaux de la faune marine protégés sur l’ensemble du territoire - art. 1. Niveau international : n protocole relatif aux aires spécialement protégées et à la diversité biologique en Méditerranée, fait à Barcelone le 10 juin 1995 (issu de la Convention de Barcelone du 16 février 1976) - annexe II ; n convention relative à la conservation de la vie sauvage et du milieu naturel de l’Europe, faite à Berne le 19 septembre 1979 - annexe II (application en Méditerranée)

Références - INPN. Accessed August 14, 2018 at https://inpn.mnhn.fr/espece/cd_nom/199181 - Palmores (M.L.D.) & Pauly (D.). " Pinna rudis Linnaeus, 1758, Rough pen shell". in: SeaLifeBase, World Wide Web electronic publication, 06/2018. Accessed August 21, 2018, at https://www.sealifebase.ca/summary/Pinna-rudis.html - Didierlaurent (S.) & Pean (M), " Pinna rudis Linnaeus, 1758" in : DORIS, 21/11/2017. Accessed August 21, 2018, at http://doris.ffessm.fr/ref/specie/1126 - Schultz (P.W.) & Huber (M.) 2013. Revision of the worldwide Recent Pinnidae and some remarks of fossil European Pinnidae. Acta Conchyliorum, 13: 1-164. Crédits photographiques https://www.flickr.com/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ EOL Encyclopedia of Life, http://eol.org iNaturalist, https://www.inaturalist.org

Rédaction Lena Baraud (AFB) édition 2020

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