Arthhur Virgílio Filho

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Arthhur Virgílio Filho Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados Centro de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca http://bd.camara.gov.br "Dissemina os documentos digitais de interesse da atividade legislativa e da sociedade.” rthur Virgílio do Carmo Ribeiro PERFIS PARLAMENTARES A Filho, filho do desembargador 59 PERFIS Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro e de Câmara dos Deputados PARLAMENTARES Luiza da Conceição do Carmo Ribeiro, nasceu em 12 de fevereiro de 1921, em 59 Manaus, Amazonas. Formou-se em Direito, em 1947, pela Faculdade de Direito do Amazonas. Além da políti- ca, teve como atividades principais a advocacia e o jornalismo. ário Adolfo Aryce de Castro é Ingressou na vida pública como chefe jornalista formado pela Ufam. A experiência democrática dos últimos anos levou à crescente presença popular nas ins- M de gabinete do governo do Amazonas. Aos 14 anos, já desenhava histórias em tituições públicas, tendência que já se pronunciava desde a elaboração da Constituição Em 1947, foi eleito deputado da Assem- quadrinhos para o suplemento infantil Federal de 1988, que contou com expressiva participação social. Politicamente atuante, bleia Constituinte do Amazonas pelo A Noticiazinha, do jornal A Notícia, de o cidadão brasileiro está a cada dia mais interessado em conhecer os fatos e personagens VIRGÍLIO FILHO Partido Social Democrático (PSD). Em Manaus. Começou a trabalhar profis- que se destacaram na formação da nossa história política. A Câmara dos Deputados, que 1958, foi eleito deputado federal e, em sionalmente em A Crítica, aos 19 anos, ARTHUR foi e continua a ser – ao lado do povo – protagonista dessas mudanças, não poderia dei- 1962, tornou-se senador. Com a extin- ainda estudante universitário. xar de corresponder a essa louvável manifestação de exercício da cidadania. ção dos partidos políticos, pelo Ato Ins- Em 1978, começou a fazer charges po- titucional nº 2, e com a implantação do líticas e foi eleito, por unanimidade, Criada em 1977 com o objetivo de enaltecer grandes nomes do Legislativo, a série Perfis bipartidarismo, filiou-se ao Movimento revelação do ano pelo Sindicato dos Parlamentares resgata a atuação marcante de representantes de toda a história de nosso Democrático Brasileiro (MDB). Jornalistas Profissionais do Estado Parlamento, do período imperial e dos anos de República. Nos últimos anos, a série pas- Uma de suas principais batalhas como do Amazonas. Em 1979, publicou seu sou por profundas mudanças, na forma e no conteúdo, a fim de dotar os volumes oficiais deputado foi pela criação da Univer- primeiro livro de cartuns, O dia da de uma feição mais atual e tornar a leitura mais atraente. A Câmara dos Deputados bus- sidade Federal do Amazonas (Ufam). abertura. Em 1982, publicou O que ca, assim, homenagear a figura de eminentes tribunos por suas contribuições históricas Com aprovação do seu projeto de lei, dá pra rir dá pra chorar, com prefá- à democracia e ao mesmo tempo atender os anseios do crescente público leitor, que vem a quase centenária Universidade Livre cio de Ziraldo. Em 1992, lançou uma demonstrando interesse inédito pela história parlamentar brasileira. de Manaós – primeira instituição de coletânea de quadrinhos de Curumim, ensino superior do país – transformou- o último herói da Amazônia, persona- se em universidade federal. gem criado em 1983. É de sua autoria também A.E.I.Ópera (2000), Conver- Durante a ditadura militar, o senador sa pra boi dormir (2001), Amor de Arthur Virgílio reagiu de forma cora- Bica (2003) e Meu bloco na rua (2010). josa, proferindo o célebre discurso que gravaria para sempre suas palavras na Ganhou dois Prêmios Esso. Em 1984, história do Brasil: “Que nos fechem com a série de reportagens sobre a hoje, mas com o povo que nos assiste corrida do ouro no Amazonas, e em Conheça outros títulos da série Perfis Parlamentares ARTHUR ao nosso lado; e não nos fechem ama- 1997, com a série Expedição Quilom- na página da Edições Câmara, no portal da Câmara dos Deputados: nhã, ingloriamente, com o aplauso do bo, sobre as comunidades quilombo- povo brasileiro, como aconteceu em las descobertas às margens do Rio www2.camara.gov.br/documentos-e-pesquisa/publicacoes/edicoes VIRGÍLIO FILHO 1937”. O bravo senador foi cassado Trombetas, no Pará. em 1969, pelo Ato Institucional nº 5, Em 1987, foi eleito diretor do Sindi- e teve seus direitos políticos suspensos cato dos Jornalistas e, após uma gre- por dez anos. ve em defesa do piso salarial, ele e 18 Em 1979, sob o governo Figueiredo, foi companheiros trocaram A Crítica pelo beneficiado pela anistia e, no governo jornal Amazonas em Tempo, onde foi Sarney, exerceu a presidência do INPS diretor de redação e, em 1995, ganhou de 1985 a 1987. Arthur Virgílio Filho o Prêmio Caixa Econômica Federal de morreu em 31 de março de 1987, no Rio Jornalismo Social. Em 2007, recebeu de Janeiro, e foi sepultado em Manaus. ainda o Prêmio Fieam pelo conjunto da Brasília – 2011 obra Curumim, que circula há 25 anos. rthur Virgílio do Carmo Ribeiro A Filho, filho do desembargador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro e de Luiza da Conceição do Carmo Ribeiro, nasceu em 12 de fevereiro de 1921, em Manaus, Amazonas. Formou-se em Direito, em 1947, pela Faculdade de Direito do Amazonas. Além da políti- ca, teve como atividades principais a advocacia e o jornalismo. ário Adolfo Aryce de Castro é Ingressou na vida pública como chefe jornalista formado pela Ufam. de gabinete do governo do Amazonas. M Aos 14 anos, já desenhava histórias em Em 1947, foi eleito deputado da Assem- quadrinhos para o suplemento infantil bleia Constituinte do Amazonas pelo A Noticiazinha, do jornal A Notícia, de Partido Social Democrático (PSD). Em Manaus. Começou a trabalhar profis- 1958, foi eleito deputado federal e, em sionalmente em A Crítica, aos 19 anos, 1962, tornou-se senador. Com a extin- ainda estudante universitário. ção dos partidos políticos, pelo Ato Ins- titucional nº 2, e com a implantação do Em 1978, começou a fazer charges po- bipartidarismo, filiou-se ao Movimento líticas e foi eleito, por unanimidade, Democrático Brasileiro (MDB). revelação do ano pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado Uma de suas principais batalhas como do Amazonas. Em 1979, publicou seu deputado foi pela criação da Univer- primeiro livro de cartuns, O dia da sidade Federal do Amazonas (Ufam). abertura. Em 1982, publicou O que Com aprovação do seu projeto de lei, dá pra rir dá pra chorar, com prefá- a quase centenária Universidade Livre cio de Ziraldo. Em 1992, lançou uma de Manaós – primeira instituição de coletânea de quadrinhos de Curumim, ensino superior do país – transformou- o último herói da Amazônia, persona- se em universidade federal. gem criado em 1983. É de sua autoria Durante a ditadura militar, o senador também A.E.I.Ópera (2000), Conver- Arthur Virgílio reagiu de forma cora- sa pra boi dormir (2001), Amor de josa, proferindo o célebre discurso que Bica (2003) e Meu bloco na rua (2010). gravaria para sempre suas palavras na Ganhou dois Prêmios Esso. Em 1984, história do Brasil: “Que nos fechem com a série de reportagens sobre a hoje, mas com o povo que nos assiste corrida do ouro no Amazonas, e em ao nosso lado; e não nos fechem ama- 1997, com a série Expedição Quilom- nhã, ingloriamente, com o aplauso do bo, sobre as comunidades quilombo- povo brasileiro, como aconteceu em las descobertas às margens do Rio 1937”. O bravo senador foi cassado Trombetas, no Pará. em 1969, pelo Ato Institucional nº 5, e teve seus direitos políticos suspensos Em 1987, foi eleito diretor do Sindi- por dez anos. cato dos Jornalistas e, após uma gre- ve em defesa do piso salarial, ele e 18 Em 1979, sob o governo Figueiredo, foi companheiros trocaram A Crítica pelo beneficiado pela anistia e, no governo jornal Amazonas em Tempo, onde foi Sarney, exerceu a presidência do INPS diretor de redação e, em 1995, ganhou de 1985 a 1987. Arthur Virgílio Filho o Prêmio Caixa Econômica Federal de morreu em 31 de março de 1987, no Rio Jornalismo Social. Em 2007, recebeu de Janeiro, e foi sepultado em Manaus. ainda o Prêmio Fieam pelo conjunto da obra Curumim, que circula há 25 anos. PERFIS PARLAMENTARES59 ARTHUR VIRGÍLIO FILHO Brasília – 2011 MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 54ª LEGISLATURA – 1ª SESSÃO LEGISLATIVA 2011-2015 Presidente MARCO MAIA 1ª Vice-Presidente ROSE DE FREITAS 2º Vice-Presidente EDUARDO DA FONTE 1º Secretário EDUARDO GOMES 2º Secretário JORGE TADEU MUDALEN 3º Secretário INOCÊNCIO OlIVEIRA 4º Secretário JÚLIO DELGADO 1º Suplente de Secretário GERALDO RESENDE 2º Suplente de Secretário MANATO 3º Suplente de Secretário CARLOS EDUARDO CADOCA 4º Suplente de Secretário SÉRGIO MORAES Diretor-Geral ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA Secretário-Geral da Mesa SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE AlmEIDA PERFIS PARLAMENTARES Câmara dos Deputados 59 ARTHUR VIRGÍLIO FILHO Texto e organização de MÁRIO ADOLFO Centro de Documentação e Informação Edições Câmara Brasília – 2011 CÂMARA DOS DEPUTADOS Diretor Legislativo AfRÍSIO VIEIRA LIMA FILHO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO – CEDI Diretor ADOlfO C. A. R. FURTADO COORDENAÇÃO EDIÇÕES CÂMARA – COEDI Diretora MARIA clARA BICUDO CESAR Projeto gráfico SUZANA CURI Adaptação e atualização de projeto gráfico PABLO BRAZ Diagramação e capa PABLO BRAZ Revisão e Indexação SEÇÃO DE REVISÃO E INDEXAÇÃO CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO – CEDI COORDENAÇÃO EDIÇÕES CÂMARA – COEDI ANEXO II – PRAÇA DOS TRÊS PODERES BRASÍLIA – DF – CEP 70160-900 TELEFONE: (61) 3216-5809 FAX: (61) 3216-5810 [email protected] SÉRIE Perfis Parlamentares n. 59 Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) Coordenação de Biblioteca. Seção de Catalogação. Virgílio Filho, Arthur, 1921-1987. Arthur Virgílio Filho / texto e organização de Mário Adolfo – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2011. 374 p. – (Série perfis parlamentares ; n. 59) ISBN 978-85-736-5735-7 1.
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