Ana Cláudia Afonso Peixoto O Contributo Das Unidades Locais De
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Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Ana Cláudia Afonso Peixoto O Contributo das Unidades Locais de Proteção Civil na Proteção e Defesa da Floresta e Aglomerados Populacionais Contra Incêndios: O Caso de Estudo da Unidade Local de Proteção Civil de Agrela e Serafão (Fafe) O Contributo das Unidades Locais de ProteçãoO Contributo Civil na Proteção da e Defesa Floresta Incêndios: O Caso de Estudo Contra da e Aglomerados Populacionais Unidade Local de Proteção Civil de Agrela (Fafe) e Serafão Ana Cláudia Afonso Peixoto outubro de 2019 UMinho | 2019 Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Ana Cláudia Afonso Peixoto O Contributo das Unidades Locais de Proteção Civil na Proteção e Defesa da Floresta e Aglomerados Populacionais Contra Incêndios: O Caso de Estudo da Unidade Local de Proteção Civil de Agrela e Serafão (Fafe) Dissertação de Mestrado Mestrado em Geografia Especialização em Planeamento e Gestão do Território Trabalho efetuado sob a orientação de Professor Doutor António José Bento Gonçalves Professor Doutor António Avelino Batista Vieira outubro de 2019 DIREITOS DE AUTOR E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO TRABALHO POR TERCEIROS Este é um trabalho académico que pode ser utilizado por terceiros desde que respeitadas as regras e boas práticas internacionalmente aceites, no que concerne aos direitos de autor e direitos conexos. Assim, o presente trabalho pode ser utilizado nos termos previstos na licença abaixo indicada. Caso o utilizador necessite de permissão para poder fazer um uso do trabalho em condições não previstas no licenciamento indicado, deverá contactar o autor, através do RepositóriUM da Universidade do Minho. Licença concedida aos utilizadores deste trabalho Atribuição-NãoComercial-SemDerivações CC BY-NC-ND https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ ii AGRADECIMENTOS Chegando ao fim de mais uma etapa, só me resta agradecer a todos, que direta ou indireta se cruzaram comigo nesta fase e que contribuíram para esta investigação. Aos meus orientadores, Prof. Doutor António Bento Gonçalves e Prof. Doutor António Vieira, agradeço toda a disponibilidade, confiança, apoio, incentivo e transmissão de conhecimento ao longo deste período. Foram incansáveis e estiveram sempre disponíveis para ajudar, só tenho a agradecer por isso. À Câmara Municipal de Fafe, na pessoa do Sr. Presidente da Câmara, expresso um agradecimento muito especial, pela disponibilidade com que me receberem num estágio curricular bem como no auxílio prestado ao longo deste período. Ao Arquiteto Gilberto Gonçalves, meu orientador de estágio no município de Fafe, com quem tive a possibilidade de trabalhar diretamente no Serviço Municipal de Proteção Civil, agradeço toda a disponibilidade demonstrada em ajudar nesta investigação, mas também a forma como me integrou no serviço e meu deu a possibilidade de trabalhar em projetos/ações, que foram sem dúvida experiências enriquecedoras. Ao Sr. Artur Neves, presidente da junta de freguesia de Agrela e Serafão, agradeço toda a disponibilidade e recetividade demonstrada para com o tema escolhido nesta investigação e a minha integração na ULPC em determinadas atividades. Um agradecimento ao Dr. Carlos e em especial à D. Isabel Salgado, por todo o carinho, ajuda e paciência em atender aos meus pedidos. À minha família, em especial a minha mãe, irmã e avós, agradeço todo o apoio e PACIÊNCIA, acima de tudo. À Inês e ao André, amigos que três dissertações juntaram. Obrigado por tudo aos dois. À Catarina Pinheiro e ao Hélder Lopes um especial agradecimento, por todas as conversas cientificamente produtivas e pela amizade e apoio acima de tudo. Um obrigado ao companheiro de gabinete e autointitulado de “Chefe de Gabinete” José Rocha, por todos os momentos de não produção científica e conversas paralelas. Ivone, Cláudia, Paulo e Barroso, só posso agradecer pelos jantares e atualizações sociais. iii DECLARAÇÃO DE INTEGRIDADE Declaro ter atuado com integridade na elaboração do presente trabalho académico e confirmo que não recorri à prática de plágio nem a qualquer forma de utilização indevida ou falsificação de informações ou resultados em nenhuma das etapas conducente à sua elaboração. Mais declaro que conheço e que respeitei o Código de Conduta Ética da Universidade do Minho. iv RESUMO A aposta na proteção civil, a diferentes escalas, é fundamental para a promoção da segurança das pessoas, dos bens e do ambiente. Esta atividade é tida como sendo transversal a toda a comunidade, munida de um caráter multi e interdisciplinar, onde o cidadão, individualmente e/ou coletivamente, desempenha um papel fundamental na sua comunidade, como organizador e construtor de territórios mais resilientes. Dissociar a defesa e proteção dos aglomerados populacionais da floresta, num contexto rural é de todo errado, pois são duas temáticas que se unem e que interagem reciprocamente. Com efeito, consideramos não ser possível efetuar um planeamento e ordenamento eficaz da floresta sem se ter em atenção as pessoas e as comunidades que ali moram, nem nunca será possível promover estratégias eficazes para a defesa e proteção de aglomerados populacionais sem se ter em consideração o espaço florestal, o espaço onde estes se inserem. Especialmente ao nível local, as particularidades de cada parcela do território ganham destaque e devem ser tidas em consideração quando planeamos e ordenamos o território. Neste sentido, aparecem as Unidades Locais de Proteção Civil (ULPC), integradas ao nível das freguesias, no contexto de todo um Sistema de Proteção Civil, que, até então, pouca relevância dava à escala local (freguesias). As ULPC revelam-se muito eficazes, quando integram elementos “conhecedores” do território onde intervêm, devendo ser consideradas como elementos chave neste sistema. Assim, as ULPC, assumem atualmente um papel preponderante no planeamento e gestão do território, uma vez que as freguesias são as estruturas administrativas mais próximas das comunidades e que mais eficazmente podem atuar, com ações preventivas e/ou reativas, que visem a minimização dos riscos ou a mitigação dos seus efeitos. Neste sentido, a criação de ULPC´s, nas freguesias, é um meio privilegiado para levar a cabo, ao nível local, as políticas nacionais de proteção civil. Palavras-Chave: Aglomerados populacionais; floresta; autoproteção; Unidade Local de Proteção Civil; UF de Agrela e Serafão v ABSTRACT The commitment to civil protection at all levels is fundamental to the promotion of the safety of the population, goods and the environment. This activity is considered transversal to the whole community, having a multi and interdisciplinary character, where citizens, individually and / or collectively, plays a fundamental role in their community, as organizer and builder of more resilient territories. Decoupling the defense and protection of the population from the defense and protection of the forest in a rural context is completely wrong, as they are two aspects that unite and interact with each other. In fact, we believe that effective forest planning and territorial planning cannot be done without paying attention to the people and communities that live there, and it will never be possible to promote effective strategies for the protection of settlements without considering forest space, the space where they are inserted. Especially at the local level, the particularities of each part of the territory are particularly relevant and must be taken into account when planning and ordering the territory. In this sense, the Local Civil Protection Units (ULPC), integrated at the parish level, appear in the context of a whole Civil Protection System, which until then had little relevance at the local level (parishes). These ULPCs are fundamental when they know the territory in which they operate and should be considered as key elements in this system. Thus, the ULPC currently plays a major role in the planning and management of the territory, since the parishes are the closest administrative structures to the communities and can most effectively act, with preventive and / or reactive actions, aimed at minimizing risks or mitigate their effects. In this sense, the creation of ULPC's in the parishes is a privileged means to carry out national civil protection policies at the local level. Keywords: Population clusters; forest; self-protection; Local Civil Protection Unit; Agrela and Serafão parish vi ÍNDICE Agradecimentos .................................................................................................................................. iii Resumo............................................................................................................................................... v Abstract.............................................................................................................................................. vi Índice de Figuras ................................................................................................................................. x Índice de Fotografias ........................................................................................................................ xiii Índice de Tabelas ............................................................................................................................. xiv Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos .......................................................................................... xv I. ORGANIZAÇÃO DA PROTEÇÃO CIVIL E DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ....... 7 1. A Proteção