RELATÓRIO FINAL

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO

EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL ESTÂNCIA DOS MONTES CONDOMÍNIO 1 - SANTA MARIA/RS

ARQUEÓLOGO RESPONSÁVEL: JORGE OLIVEIRA VIANA

EMPREENDEDOR: SPE ALPHA SANTA MARIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

Pelotas, outubro de 2017.

EQUIPE TÉCNICA DO PROJETO:

Jorge Luiz de Oliveira Viana – Arqueólogo Licenciado em História (UFPel) – Pesquisador do LEPAARQ (UFPel)

Cristiano Von Mühlen – Arqueólogo Bacharel em Antropologia - Linha de Formação em Arqueologia (UFPel)

Jonathan Duarte Marth - Licenciado em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas e Mestre em Geografia pela Universidade Federal do .

Letícia Nörnberg Maciel – Arqueóloga Bacharela em Antropologia - Linha de Formação em Arqueologia (UFPel) Mestra em Antropologia – Área de concentração em Arqueologia (UFPel)

Luciana da Silva Peixoto – Arqueóloga Especialista em Memória, Identidade e Cultura Material (UFPel) Mestra em Memória Social e Patrimônio Cultural (UFPel)

Andréa Molina Barbosa Viana – Historiadora Especialista em Memória, Identidade e Cultura Material (UFPel)

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...... 5 1. LOCALIZAÇÂO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREEDIMENTO ...... 8 1.1. Localização do Empreendimento ...... 8 1.2. Caracterização ambiental sucinta da área do empreendimento ...... 10 2. OBJETIVOS DA PESQUISA ...... 19 2.1. Objetivo Geral ...... 19 2.2. Objetivos Específicos ...... 19 3. JUSTIFICATIVA TÉCNICO-CIENTÍFICA PARA A ESCOLHA DAS ÁREAS PARA LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO ...... 21 4. RECONHECIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) ...... 28 4.1. Reconhecimento de campo ...... 28 5. ATIVIDADES REALIZADAS NO LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO ...... 38 5.1. Sondagens Subsuperficiais ...... 39 5.2. Prospecções sistemáticas e assistemáticas ...... 49 5.3. Registro das atividades da equipe de arqueologia ...... 49 6. ESCLARECIMENTO E DIVULGAÇÃO DOS BENS CULTURAIS, EXTROVERSÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA...... 51 6.1. Esclarecimento junto à comunidade ...... 51 6.2. Palestra na Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª. Rejane Garcia Gervini 54 6.3. Extroversão e divulgação científica ...... 59 7. SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO E RECOMENDAÇÃO ...... 61 8. REFERÊNCIAS ...... 63 Anexo I – Portaria nº 24 de 26 de maio de 2017 ...... 66 Anexo II – Memorial Descritivo ...... 67 Anexo III – Planta de Implantação do Empreendimento ...... 68 Anexo IV – Mapa de Localização de Situação do Empreendimento ...... 69 Anexo V – Malha de Sondagens Subsuperficiais ...... 70 Anexo VI – Fichas de Sondagens ...... 71 Anexo VII – Currículos ...... 72 Anexo VIII – Declarações de Participação ...... 73

4 APRESENTAÇÃO

O Instituto de Memória e Patrimônio (IMP) apresenta descritivamente as atividades de levantamento de campo e de levantamento do potencial histórico- cultural, realizadas em conformidade com o Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico para o Empreendimento Residencial Estância dos Montes – Condomínio 1 – Santa Maria- RS. O referido empreendimento está registrado na 12ª Superintendência do IPHAN sob nº de Processo, 01512.003294/2015-17, na forma de Ficha de Cadastro de Atividade – FCA, protocolo nº 01512.004756/2016-96 e suas complementações, protocolo nº 01512.000038/2017-21. O projeto está autorizado pela portaria nº 24 de 26 de maio de 2017 publicada no DOU 29 de maio de 2017 (Anexo I). Este trabalho constitui-se em um estudo de Arqueologia Preventiva na forma de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico, cumprindo o preposto na Legislação no que concerne a fase de obtenção da Licença Prévia (LP) – pleiteado para o empreendimento Residencial Estância dos Montes – Condomínio 1, no município de Santa Maria-RS, conforme Memorial Descritivo (Anexo II) e Planta de Implantação do Empreendimento (Anexo III). Este estudo visa atender a legislação no que tange ao licenciamento do Patrimônio Cultural, considerando às devidas ações protecionistas do patrimônio arqueológico-cultural, e no caso em tela, permitir um planejamento, que se compatibilize com a fase de licenciamento ambiental, cuja Licença Prévia está sendo requerida junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do processo nº 200/2016/04/18390. A legislação que reconhece e protege o patrimônio arqueológico brasileiro, e que será considerada neste estudo está representada pelas seguintes Leis, Resoluções e Portarias: I. Lei Federal nº 3.924/61, de 26/07/1961, que protege o Patrimônio Cultural Arqueológico Brasileiro proibindo a destruição ou mutilação, para quaisquer fins, da totalidade ou parcialidade das jazidas arqueológicas;

II. Resolução CONAMA nº. 01, de 23/01/1986, que estabelece que os sítios e monumentos arqueológicos devam ser objeto de estudo técnico-científico para a emissão das licenças Prévia, de

5 Instalação e Operação de empreendimentos que causem impacto significativo ao meio ambiente;

III. Portaria SPHAN nº 007/88, de 01/12/1988, que normatiza a pesquisa arqueológica em território nacional e estabelece as diretrizes acerca das ações de intervenção junto ao Patrimônio Arqueológico Nacional;

IV. Instrução Normativa nº 001, de 25 /03/2015, que estabelece procedimentos administrativos a serem observados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), quando instado a se manifestar nos processos de licenciamento ambiental federal, estadual e municipal.

A realização da avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico teve também como objetivo a contextualização arqueológica e etno-histórica das áreas de influência do empreendimento, por meio de levantamento de fontes secundárias e o levantamento interventivo de campo nas suas áreas de influência, levando-se em conta a natureza do empreendimento e seus processos de ‘reterritorialização’. Para a realização deste relatório, no que se refere à ocupação pré- histórica na região do atual município de Santa Maria - RS levaram-se em consideração as fontes secundárias e etno-históricas, os registros oficiais do IPHAN, resultados materializados em trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e relatórios de pesquisa. A metodologia utilizada para realização do trabalho seguiu a proposta apresentada no “Projeto” que consistiu na realização de pesquisas junto à documentação escrita e iconográfica, para caracterização da área do empreendimento; pesquisa junto ao Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA/IPHAN) e a instituições de pesquisa para a identificação de registros de sítios arqueológicos nas áreas de influência do empreendimento; levantamento de campo para verificar a potencialidade da área e identificar possíveis vestígios arqueológicos e/ou elementos arquitetônicos de relevância histórico- cultural e, por conseguinte, a mensuração de possíveis impactos. A pesquisa de fontes buscou caracterizar a região em todos os seus aspectos: geográfico, pré-histórico, histórico, socioeconômico, cultural, 6

arqueológico e etnográfico, possibilitando assim a definição e a caracterização das áreas de influências direta (AID) e área diretamente afetada (ADA), para com isso, melhorar e ampliar as condições de avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento. Além disso, foram consultadas fontes etnográficas e bancos de dados oficiais para a verificação da existência de comunidades tradicionais na área de influência do empreendimento. A pesquisa de campo consistiu na realização de prospecções (sondagens) para avaliação em cota positiva e negativa, do potencial arqueológico, localização e identificação de cultura material móvel, evidenciação da cultura material imóvel (estruturas) e caracterização das transformações e do processo de ocupação humana na área, em tempos pré- históricos e históricos na ADA do empreendimento em questão.

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1. LOCALIZAÇÂO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREEDIMENTO

1.1. Localização do Empreendimento

O empreendimento denominado Residencial Estância dos Montes - Condomínio 1 - Santa Maria/RS, de propriedade da SPE ALPHA Santa Maria Empreendimentos Imobiliários Ltda. está situado na BR 392, nº 4000, Bairro , no município de Santa Maria/RS (Figura 1) (Anexo IV). O empreendimento ocupará uma área total de 57 ha (Figura 2) e está delimitado pelo polígono de 12 vértices cujas coordenadas de localização são:

Tabela 1 - Coordenadas de localização em UTM e em Graus

Vértice UTM UTM Latitude Longitude V1 230300 6707267 -29.735492° -53.788405° V2 230731 6707302 -29.735270° -53.783944° V3 230785 6707103 -29.737076° -53.783436° V4 230707 6706864 -29.739213° -53.784301° V5 230765 6706762 -29.740145° -53.783728° V6 230601 6706617 -29.741417° -53.785458° V7 230745 6706632 -29.741313° -53.783967° V8 230957 6706462 -29.742891° -53.781819° V9 230452 6706395 -29.743385° -53.787052° V10 230336 6706516 -29.742269° -53.788220° V11 229836 6706462 -29.742647° -53.793399° V12 229651 6706797 -29.739587° -53.795226°

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Figura 1 - Mapa de localização e situação do empreendimento no município de Santa Maria.

Fonte: IMP, 2015. Organização: Jonathan Duarte Marth.

Figura 2 - Perímetro do terreno pretendido para o empreendimento.

Fonte: Google Earth, 2015.

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1.2. Caracterização ambiental sucinta da área do empreendimento

O município de Santa Maria é o quinto maior município do Rio Grande do Sul e situa-se no centro deste estado (Figura 3), no contato entre o Planalto e a Depressão Periférica, condição que lhe confere características ambientais bem peculiares.

Figura 3 - Coordenadas de localização do município de Santa Marira-RS

Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=431690.

Santa Maria apresenta um substrato formado por rochas sedimentares, que representam vários ciclos deposicionais, e rochas vulcânicas formando derrames sucessivos de lavas que recobriu a Bacia do Paraná no mesozóico, com ocorrências no município de rochas sedimentares Triássicas. As unidades estratigráficas de Santa Maria são as Formações Rosário do Sul, Santa Maria, , Botucatu e Serra Geral (RAUBER, 2008). A Formação Rosário do Sul é formada por rochas sedimentares de origem fluvial, com o predomínio dos arenitos finos a médios (ferruginosos ou levemente calcíferos) com alta percentagem de silte e argila, essencialmente quartzosos, com alguma ocorrência de feldspato e mica, frequentemente apresentam intercalações de siltitos arenosos e siltitos argilosos, com estratificação cruzada, acanalada ou paralela (MACIEL FILHO, 1997). A Formação Santa Maria se divide em Passo das Tropas e Alemoa, sendo a primeira constituída por Arenito Grosseiro, feldspático, poroso. Em 10

alguns pontos é conglomerático, com grânulos de quartzo e bolas de argila. Normalmente é bem estratificada, apresenta alguns locais com aspecto maciço. O feldspato aparece como pontos brancos, a cor da rocha é rosada e sua origem é fluvial. A segunda (Alemoa), constituída por sílticos argilosos maciços e arenitos argilosos, vermelhos, com folhelhos na base, apresenta mica e concreções calcíferas irregulares, e sua argila é mais comum (MACIEL FILHO, 1990). A Formação Caturrita é formada, segundo Maciel Filho (1990), por camadas de arenitos finos a médios, de cor rosa a cinza, de composição essencialmente quartzosa, a matriz argilosa do grupo montmorilonitas e ilitas contendo em algumas partes considerável teor de feldspato, intercaladas por camadas ou lentes de sílticos de espessura menor e cor avermelhada. Formação Botucatu é constituída por arenitos finos a médios, com percentagem reduzida de silte e argila (BORTOLUZZI, 1974). A porção superior da formação caracteriza-se por apresentar sedimentação eólica, e é composta por arenitos essencialmente quartzosos contendo feldspatos alterados cimentados por sílica ou óxido de ferro, possui estratificação cruzada de grande porte (MACIEL FILHO, 1990). A Formação Serra Geral (basaltos, diabásio e riolito) é constituída por duas sequências vulcânicas, uma básica e outra ácida. Os derrames básicos são formados por basaltos com intercalações de arenito eólico e os derrames ácidos por vitrófiros e granófiros (MACIEL FILHO, 1990). Os Depósitos Coluvionares são formados pela ação da gravidade na região imediatamente abaixo das escarpas naturais do arenito silicificado intertrapes e das camadas superiores de arenito Botucatu. Podem ser formados por blocos de basalto e de arenito dos mais variados tamanhos, imersos ou emergentes de uma massa de solo com matéria orgânica (RAUBER, 2008). Os Depósitos Fluviais de Várzeas em Santa Maria ocorrem devido aos rios Arenal e Vacacaí, que fornecem grande quantidade de areia. Os depósitos fluviais recentes são os do Cadena e do Vacacaí-Mirim, segundo Maciel Filho (1990). Os depósitos do rio Cadena são compostos por sedimentos arenosos e argilosos, de cor geralmente cinza, e sua espessura varia de 3 m a 5 m. Os depósitos do rio Vacacaí-Mirim são compostos por areia fina com cascalho e às vezes a ocorrência de silte, sua espessura fica em torno de 7 m. Os aluviões 11

do Cadena recobrem as Formações Caturrita, Santa Maria e Rosário do Sul, e os aluviões do Vacacaí-Mirim apenas as Formações Caturrita e Santa Maria (RAUBER, 2008). O município, no âmbito regional, está inserido na unidade morfoestrutural da bacia sedimentar do Paraná e situado entre as morfoesculturas Planalto Meridional e a Depressão Periférica. A área urbana situa-se sobre a unidade de relevo Depressão Central, que é constituída de uma área com variações altimétricas, de cotas maiores em torno de 250m e 300m, formas amplas e alongadas de topos convexos ou planos, com encostas suaves em direção aos vales, por decorrência do trabalho erosivo dos rios Jacuí e Vacacaí, correndo no sentido oeste-leste, que segundo Valverde (1957) corresponde à Depressão Transversal, e dos rios Santa Maria, Ibicuí da Armada e Negro no sentido sul-norte e pelo rio Ibibuí- Mirim de leste para oeste. Ao lado deste relevo ocorrem amplas superfícies planas, rampeadas, recobertas por colúvio e com dissecação incipiente, localizadas preponderantemente ao norte da unidade, entre a base inferior da encosta escarpada da Serra Geral e as coxilhas que contatam com as faixas aluvionares do rio Jacuí. Nas áreas de relevo de topo plano, como por exemplo, entre Cachoeira do Sul e Santa Maria, o nivelamento dos topos mostra trancamento das rochas, podendo este fato estar relacionado à presença de rochas mais resistentes, que funcionariam como camada de sustentação ou seriam remanescentes de um pediplano1. Ocorrem ainda áreas com relevo mais dissecado, configurando colinas de topo convexo e encostas íngremes, com ocorrência de linhas de pedra principalmente a leste do rio Santa Maria e entre o vale do rio Jacuí e borda do Planalto Sul-rio-grandense (Figura 4). Em linhas gerais, na Depressão Central, o material de origem é variado e relativamente pobre em nutrientes trocáveis, ocorrendo ao longo dos rios aluviões, e na várzea sul e norte do Jacuí os arenitos. A vegetação divide-se em campestre (nos campos), silvática e palustre (RAMBO, 1956). Grande parte da mata foi substituída pela agricultura e plantações de acácia e eucalipto.

1 O pediplano desenvolve-se por processo erosivo com regressão de escarpas, típico de climas áridos a semiáridos, com coalescência e expansão de áreas planas do "pé de monte" (piedmont ou bajadas) que apresentam tênue capeamento de material fragmentário (pedimento) e rocha nua na frente de leques aluvionares. 12

Figura 4 - Mapa hipsométrico

Fonte: http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br.

Os solos predominantes no município de Santa Maria são os Alissolos, Argissolos, Neossolos e Planossolos. Os Alissolos e Argissolos, que correspondem a 69% da área do município, apresentam-se suscetíveis a degradação ambiental, principalmente pela erosão hídrica, pela mudança de textura, considerando o grande número de voçorocas, e são de pouca aptidão para a agricultura. Os Neossolos ocorrem no relevo ondulado e escarpado do rebordo do Planalto. Os Planossolos Hidromórficos com horizonte subsuperficial argiloso, ocorrem em áreas de banhado e várzeas, com suscetibilidade a inundações (Figuras 5 e 6).

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Figura 5 - Mapa dos solos do Rio Grande do Sul.

Fonte: EMATER/DIT – UFRGS. Solos. http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu_filho=819&cod_menu=817 &tipo_menu=ECONOMIA&cod_conteudo=1484

Figura 6 - Levantamento de solos urbanos em Santa Maria – RS.

Fonte: w3.ufsm.br/...%20E%20CLASSIFICAÇÃO%20DE%20SOLOS.

Segundo Maciel Filho (1977) o município de Santa Maria é constituído principalmente por uma cobertura vegetal rasteira do tipo Savana e vegetação arbórea do rebordo do Planalto (no norte do município é o limite meridional da floresta Araucária Brasilienses), nos vales profundos. Região da savana 14

As teorias conhecidas sobre as prováveis causas das Savanas classificam-se em três grupos: teoria climática, teoria biótica (das queimadas) e teorias pedológicas. Esta última mais provável para as diversas áreas de Savana gramíneo-lenhosa da Região Sul, conforme os trabalhos do Projeto RADAMBRASIL. Sua ocorrência se dá em relevo aplainado ou plano-deprimido com solo mal drenado, terrenos areníticos e arenosos de má qualidade, derrames basálticos ácidos, solos rasos, quartzosos e/ou lixiviados e pedogênese férrica (solos distróficos e álicos), além de aspectos relacionados à lentidão do processo de expansão natural das comunidades arbóreas sobre campos, em face das características acima referidas (LEITE & KLEIN, 1990). Em função do grau de interferência antrópica e das características locais do ambiente, a Savana Gramíneo-Lenhosa pode apresentar duas nuances fisionômicas distintas. Nos campos onde prevalece um tapete de elementos hemicriptofíticos cespitosos e baixos além de geófitos rizomatosos intercalados de caméfitas, predominam representantes das Gramineae, Cyperaceae, Leguminosae e Verbenaceae. A estes campos interpõem-se outros constituídos, em menor escala, por aqueles elementos já referidos, aos quais se associam, principalmente, as caméfitas: Baccharis spp., Eryngium spp., Vernonia spp. e a geófita Pteridium aquilinum (samabaia-das-taperas), cuja proliferação nos campos parece desfavorecida pelo pisoteio do gado e pela intensificação do antropismo sobre as Savanas. Nas coxilhas dos morros arredondados e nos picos mais elevados da serra, desenvolvem-se os campos limpos, entremeados com muitos blocos de granitos descobertos, ou semi enterrados. Predomina neste relevo uma vegetação rasteira de gramíneas e verbenáceas (principalmente espécies do gênero Paspalum e Verbena). Em porções planas do terreno ou nas depressões onde o solo é mais profundo e a umidade é mais abundante, desenvolve-se o campo sujo, coberto de carquejas (Baccharis sp.) e touceiras de capim alto. Abaixo da metade dos flancos, avançando em muitos pontos mais acima, onde se misturam com o campo sujo, desenvolvem-se os vassourais, formando comunidades de 1 a 3 metros de altura, dominadas pela vassoura- vermelha (Dodonea viscosa). Associada a ela é comum espécies de gravatá-

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do-campo (Eryngium), bem como arbustos baixos de verbenáceas e leguminosas, assim com gramíneas do gênero Andropogon.

Áreas de Tensão Ecológica (Contatos) Segundo Leite & Klein (1990), as diversas regiões fitogeográficas nem sempre apresentam nítida individualização. De modo geral, há uma gradual mudança fitofisionômica e florística evidenciada pelos diversos tipos de encraves e ecótonos (misturas) que caracterizam as faixas de contato inter- regionais. Para Veloso et al (1991), são comunidades indiferenciadas onde as floras de duas ou mais regiões ecológicas ou tipos de vegetação se interpenetram. Ecótono é o contato entre tipos de vegetação com estruturas fisionômicas semelhantes e sua delimitação é quase imperceptível, e encraves são áreas encravadas situadas entre duas regiões ecológicas distintas, sendo de fácil delimitação. No Rio Grande do Sul, foram mapeados os seguintes tipos de contatos: Savana/Floresta Estacional, Savana/Estepe e Savana/Savana Estépica (LEITE & KLEIN, 1990).

Região da Floresta Estacional Decidual Segundo Leite & Klein (1990) esta região compreende as florestas das porções médias e superiores do vale do rio Uruguai, da maior parte da vertente Sul da Serra Geral e de diversas áreas dispersas pelas bacias dos rios Ijuí, Jacuí e Ibicuí, cobrindo, no Sul do Brasil, uma superfície territorial de aproximadamente 47.000 km². Em geral, é tipicamente Ombrófila sem período seco e com bastante intensidade e regularidade pluviométricas. Seus índices térmicos determinam dois períodos bem distintos: um de 4 a 5 meses, centrado no verão, com médias compensadas iguais ou superiores a 20ºC, e outro de 2 a 3 meses, centrados no inverno, com médias iguais ou inferiores a 15ºC. O clima, apesar de quente-úmido durante boa parte do ano, conserva, por apreciável período, caráter frio, capaz de imprimir restrições à proliferação e ao desenvolvimento de grande número de espécies tipicamente tropicais. A questão da restrição climática às espécies é abordada por Klein (apud LEITE & KLEIN, 1990), quando observa que a floresta desta região constitui 16

um prolongamento empobrecido da floresta da bacia do rio Paraná, através da província de Missiones, na República Argentina. Dentre as espécies que não lograram atingir esta região o autor cita: a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), o jatobá (Hymenaea stilbocarpa) e o palmiteiro (Euterpe edulis). Nota-se a presença de florestas nativas, nos topos de morros e áreas de grande declividade, regiões estas de difícil acesso para produção agrícola e pecuária. No Rio Grande do Sul distinguem-se dois grupos de cursos d’agua: os que correm para o Atlântico e os que correm para o rio Uruguai (VIEIRA, 1984). Santa Maria está no local do divisor de águas da Bacia do Vacacaí-Jacuí (pertencente à bacia do Atlântico), e a bacia do Ibicuí, (pertencente a bacia do rio Uruguai). As Sub-bacias mais importantes desta área são a do rio Vacacaí- Mirim e a do rio Ibicuí-Mirim, e ambas tem suas nascentes na porção meridional da morfoescultura do Planalto Meridional. Para Bortoluzzi (1974) o padrão característico de drenagem da Formação Santa Maria e Rosário do Sul é o dentrítico, enquanto que na Formação Serra Geral e Botucatu tende para o padrão retangular, sendo condicionados pelas falhas e diaclases (Figura 7). Há que se ressaltar a importância da Sub-bacia Hidrográfica do arroio Cadena, sendo este corpo hídrico um dos mais importantes de Santa Maria, cujo curso banha a área urbana do município, mesmo com a descaracterização original de seu traçado, a partir da retificação impingida em parte do seu canal original. Pelo aspecto geológico, o arroio Cadena apresenta um leito fluvial frágil, com Depósitos Fluviais de Várzea, sedimentos aluviais recentes, não consolidados e saturados de água, conforme Maciel Filho (1990) (Figura 8).

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Figura 7 - Mapa das Bacias Hidrográficas do RS

Fonte: http://www.sema.rs.gov.br - http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/

Figura 8 - Sub-bacia do Arroio Cadena.

Fonte: Edson Luis de Almeida Oliveira. http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/11321/000474761.pdf?sequence.

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2. OBJETIVOS DA PESQUISA

2.1. Objetivo Geral

O estudo em questão objetivou atender a legislação no que tange à Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico, garantindo a proteção do patrimônio cultural, em conformidade com as normas determinadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), tendo como base na instrução Normativa n° 1 de 25 de março de 2015, considerando-se a execução das obras para o empreendimento denominado Residencial Estância dos Montes-Condomínio 1.

2.2. Objetivos Específicos

Este estudo, desenvolvido através de pesquisas de fontes secundárias e levantamentos sistemáticos e assistemáticos na área do empreendimento e de sua influência, teve como objetivos para a Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico os que seguem:

I. Fazer o reconhecimento da paisagem da ampla área e a caracterização arqueológica, histórica e etnográfica da Área Diretamente Afetada; II. Avaliar o patrimônio arqueológico existente nas áreas de influência do empreendimento e limites próximos; III. Realizar prospecção intensiva em superfície na área de implantação do empreendimento através de caminhamentos sistemáticos; IV. Realizar sondagens comprobatórias sistemáticas e nos compartimentos com maior potencial arqueológico; V. Coletar informações para subsidiar as atividades de Educação Patrimonial a serem desenvolvidas, destinadas à comunidade local e ao público envolvido; VI. Realizar atividades relativas à produção de conhecimento, divulgação científica e extroversão;

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VII. Realizar curadoria, incluindo registro, classificação e conservação do material arqueológico que por ventura venha ser identificado durante a execução do Projeto; VIII. Elaborar relatório final com a descrição de todas as atividades realizadas e de todo o material e estruturas arqueológicas eventualmente localizadas.

O cumprimento destes objetivos, além de atender as exigências legais, deverá contribuir com a produção de conhecimento científico, sistematizado e rigoroso, o que, em última instância, é a única justificativa para a realização de uma pesquisa arqueológica.

20 3. JUSTIFICATIVA TÉCNICO-CIENTÍFICA PARA A ESCOLHA DAS ÁREAS PARA LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO

A proposta constante para a etapa de campo consistiu na aplicação do primeiro estágio do método proposto por Redman (1978). Este primeiro estágio, denominado de reconhecimento geral, consiste no detalhamento do ambiente e levantamento genérico de sítios de toda área a ser pesquisada, através da consulta de mapas, bibliografia especializada e imagens aéreas. Propomos ainda a aplicação do que seria o segundo estágio (REDMAN, 1978), denominado levantamento intensivo, ou seja, a realização de prospecção sistemática através de caminhamentos na ampla área do empreendimento (método transecs). Com base no Laudo Arqueológico Prospectivo não Interventivo e Etnográfico da Área pretendida para o Loteamento em Santa Maria - RS2 e mapeamento hídrico da região foram previamente indicados compartimentos ambientais que foram objeto de levantamento intensivo. A ampla área de inserção do empreendimento caracteriza-se hoje por uma cobertura vegetal de Área de Tensão Ecológica, com a Floresta Estacional Decidual ao Norte e a Savana ao Sul e, segundo Rogge (2005), há registros de quinze sítios da Tradição Tupi-guarani e um da Tradição Vieira (Figura 9).

2 O Laudo Arqueológico Prospectivo não Interventivo e Etnográfico da Área pretendida para o Loteamento em Santa Maria – RS realizado em outubro de 2012, sob a responsabilidade dos Arqueólogos Jorge Viana e Luciana Peixoto, foi um estudo encaminhado para a Prefeitura de Santa Maria para subsidiar a Proposta de Alteração, na Lei Municipal, do Zoneamento Imobiliário nesta região. 21

Figura 9 - Mapa com localização de sítios em Santa Maria – RS.

Fonte: Fenômenos de fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das tradições cerâmicas pré-históricas no Rio Grande do Sul, (ROGGE, 2004).

A presença desses sítios acima indicados coincide parcialmente com o mapa das direções hipotéticas dos grupos ceramistas, que também indica ocupação da Tradição Taquara na região e não indica a presença de Tradição vieira (Figura 10).

22 Figura 10 - Mobilidade das culturas pré-históricas no Estado.

Fonte: Fenômenos de fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das tradições cerâmicas pré-históricas no Rio Grande do Sul (ROGGE, 2004).

Como já referido no projeto, pelo padrão ambiental da região onde se situa o empreendimento, há potencialidade para diversos tipos de ocupação, associadas principalmente aos Guarani e também aos grupos cerriteiros, associados na bibliografia aos Charrua e Minuano, com destaque para os primeiros. Segundo Jairo Rogge (2005), a área de ocorrência dos sítios com cerâmica da Tradição Vieira, associada aos grupos Charrua e Minuano, compreende uma grande área que tem seus limites desde a desembocadura do rio da Prata, em território uruguaio, até o rio Jacuí, no Rio Grande do Sul- Brasil, no sentido norte/sul, como também de leste/oeste, desde a costa atlântica desses dois países à porção média e baixa do rio Uruguai. Estes sítios estão relacionados a ecossistemas muito específicos, em áreas de paisagens abertas formadas nos ambientes úmidos e alagadiços do sudeste do Estado e leste do Uruguai. Estudo recente feito por Anderson Garcia (2012) traz uma

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discussão interessante sobre a espacialização dos cerritos, indicando a existência de cerrito em Pinhal Grande (Sítio do Pororó), em área incomum para este tipo de sítio arqueológico (Planalto Meridional). A partir de semelhanças territoriais entre cerritos e os territórios ocupados pelos Charrua e pelos Minuano em períodos históricos, pesquisadores brasileiros apontavam ser tais grupos responsáveis pela construção destas estruturas (SCHMITZ, 1984, BECKER, 2002). Foi somente a partir da década de 1960 que, em territórios brasileiro e uruguaio, sítios com esta cerâmica passaram a receber maior atenção por parte dos arqueólogos, especialmente pela recorrência desta cultura material em estruturas antrópicas muito peculiares, os chamados “cerritos” (SCHMITZ, NAUE, BECKER, 1991). Os estudos relativos às funções destas estruturas denominadas cerritos possuem interpretações diversas. Sinteticamente estes são considerados na bibliografia como cemitérios, demarcadores territoriais, locais de descarte de refugo, praças centrais das aldeias, lugares erguidos para habitação em área alagadiça, aproveitamento de elevações naturais ou monumentos que remontam à memória histórica e à identidade dos grupos que os construíram (GARCIA, 2012). As populações associadas à Tradição Tupi-guarani fazem parte da última leva migratória a chegar ao território gaúcho durante o período pré- colonial. Os Tupi-guarani moravam preferencialmente na floresta, e parece terem utilizado a madeira e não a pedra, sempre que possível, por isso, a tipologia lítica é pouco diferenciada. Como os sítios são todos a céu aberto, os achados de ossos são raríssimos e a quase totalidade dos artefatos encontrados é de cerâmica. A cerâmica é considerada como o elemento de diagnóstico da Tradição Tupi-guarani. Esta Tradição pode ser caracterizada pela cerâmica policrômica (vermelha ou preta sobre engobo branco ou vermelho) corrugada ou escovada, por sepulturas secundárias em urnas e machados em pedra polida. A cerâmica foi basicamente utilizada para fabricarem recipientes, mas também para outros tipos de instrumentos. A decoração dos recipientes, que serve de base para estabelecer a cronologia de grupo, é variada, ocorrendo formas sem decorações, outras pintadas, outras com impressões plásticas variadas (escovados, corrugados, ungulados, ponteados, etc.). 24 Dos sítios pré-coloniais listados no banco de dados do IPHAN (20 registros), a grande maioria foi registrado pelo arqueólogo José Proenza Brochado na unidade da Depressão Central em setores de encosta. Estes sítios em sua maioria foram registrados no fim da década de 1960 e foram associados predominantemente à Tradição Tupi-guarani, sendo sítios cerâmicos, com alguns apresentando cerâmica neobrasileira. Há também um sítio que apresenta estrutura funerária e outros sítios com lítico polido ou lascado (sem indicação de filiação). Um cerrito foi registrado na área urbana de Santa Maria pelo arqueólogo Saul Eduardo Milder em 2001, porém a ficha de registro não apresenta informações mais detalhadas sobre o sítio. Desta forma, deu-se especial atenção para os compartimentos alagadiços no levantamento intensivo e com sondagens associadas aos corpos hídricos e nos segmentos de encostas propôs-se linhas de transects com sondagens espaçadas ao longo destas. Conforme pesquisa histórica apresentada no projeto, Santa Maria teve ‘origem’ por volta do início do século XVII, com a presença de tribos indígenas (Minuanos e Tapes), em um posto missioneiro jesuítico denominado "Guarda de Santa Maria". De 1801 a 1803 Santa Maria recebeu um contingente de índios, cerca de cinquenta famílias de Guaranis, que descendo das Missões orientais, foram erguer seus ranchos em um descampado que é hoje a Av. Presidente Vargas, que também já se denominou Rua Ipiranga. Santa Maria da Boca do Monte era parte integrante de Cachoeira, cuja população junta somava 8.225 habitantes, sendo que deste número Santa Maria contribuía com cerca de 800 habitantes. Em 1835, Santa Maria apresentava grande progresso, pois o comércio e indústria pastoril desenvolviam-se prodigiosamente. Por lei provincial nº 6 de 17 de novembro de 1837 foi criada a freguesia de Santa Maria da Boca do Monte (Figura 11), passando por isso o curato à Paróquia, o que quer dizer que deixava de ser capela Curata filial da matriz de Cachoeira para ser também Matriz. Em 16 de dezembro de 1857, a lei provincial nº 400 elevou a freguesia de Santa Maria da Boca do Monte à categoria de Vila, sendo em 17 de maio de 1858, instalado o novo município.

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Figura 11: Mapa da Freguesia de Santa Maria em 1849.

Fonte: Museu Histórico do Rio Grande do Sul. Acervo: IMP/2012.

Conforme registros históricos, o desenvolvimento urbanístico foi impulsionado pela implantação da Viação Férrea em 1885, com a linha ferroviária inicial Cachoeira-Santa Maria. Com o entroncamento das vias ferroviárias, Santa Maria se tornou o principal ponto de encontro entre a fronteira (Uruguaiana), Porto Alegre e o resto do país. Sendo assim, a Avenida Rio Branco, que liga o centro à Estação Ferroviária, tornou-se uma das principais vias da cidade, com estabelecimento de comércio e de hotéis, que atendiam às necessidades dos viajantes. Devido a essa importância e desenvolvimento, naquela época os espaços públicos nesta região eram relativamente bem planejados e administrados, contando com ruas e calçadas largas, canteiros bem arborizados com passeios e áreas de descanso, além de praças como a Saldanha Marinho. Serra (1987) esclarece que a evolução urbana de Santa Maria, acentuou o vetor leste-oeste de crescimento, que se apoiou nas condições oferecidas pelas planícies do arroio Cadena e do rio Vacacaí-Mirim. Segundo Salamoni (2008), é possível identificar como principais elementos atratores para a expansão a Viação Férrea, a norte, na primeira fase, e o Campus Universitário e base aérea, a leste, em um segundo momento. No sentido oeste, pode-se citar o Distrito Industrial e, com implantação mais recente, o campus da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). A área onde se instalará o empreendimento está ligada ao meio rural do município, e somente nos últimos anos tem sido ocupada efetivamente com a expansão da área urbana, principalmente no entorno da BR-392. Desta forma as sondagens e os caminhamentos sistemáticos serviram para identificar

26 também possíveis vestígios arqueológicos históricos que pudessem existir no local.

27

4. RECONHECIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA)

A Área Diretamente Afetada está determinada pelo perímetro do terreno pretendido para o empreendimento e seu entorno imediato, uma vez que esta deve ser constituída do terreno diretamente afetado pelas obras necessárias à sua implantação, entendida como área de uso e ocupação do empreendimento.

4.1. Reconhecimento de campo O empreendimento denominado Residencial Estância dos Montes - Condomínio 1 - Santa Maria/RS, de propriedade da SPE ALPHA Santa Maria Empreendimentos Imobiliários Ltda encontra-se ao sul do perímetro urbano e à leste da BR 392, situado no nº 4000, bairro Tomazetti, no município de Santa Maria. Os trabalhos de campo realizados na ADA nesta etapa consistiram em caminhamentos e sondagens na área de instalação do empreendimento e limites físicos do seu perímetro, georreferenciados e registrados por fotografia, com o fim precípuo de identificar vestígios de ocupação humana pretérita de relevância (sítios arqueológicos), e de caracterizar os compartimentos ambientais potenciais para a arqueologia, bem como registrar possível antropização do lugar. As primeiras observações de campo trataram do reconhecimento dos limites da propriedade e seu entorno imediato.

28 Registro do entorno imediato

Limite Oeste da ADA. Vista da BR 392. Limite Noroeste da ADA. Vista da BR 392. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

Limite Norte da ADA. Vista da estrada que Limite Nordeste da ADA. Fonte: IMP, 2017. separa a ADA de outra propriedade com Silvicultura. Fonte: IMP, 2017.

Limite Leste da ADA. Propriedade lindeira Limite Sudeste da ADA com vegetação utilizada para pecuária. Fonte: IMP, 2017. herbácea e mata ciliar ao fundo. Fonte: IMP, 2017.

29 Limite sul da ADA área úmida. Fonte: IMP, Limite Sudoeste da ADA. Área comercial 2017. próximo a BR 392. Fonte: IMP, 2017.

A ADA apresenta algumas intervenções antrópicas e modificações da paisagem natural. Estas interferências identificadas estão dispersas em todo o terreno. As alterações visíveis do meio natural são compostas de: edificações com galpões associados, utilizadas para fins residenciais e para a lida do campo; açude; vias internas; plantio de eucalipto, culminando no uso atual, que consiste na pecuária de equinos. Apesar das alterações na paisagem, referidas acima, algumas áreas com vegetação arbustiva densa, as matas ciliares e áreas úmidas da propriedade permaneceram preservadas.

Registro da paisagem no perímetro da ADA

Área com presença de eucaliptos na ADA, Área com presença de pinus na ADA, setor Centro-Nordeste. Fonte: IMP, 2017. Centro-Nordeste. Fonte: IMP, 2017.

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Vegetação composta por Capim Santa Fé Área de campo com vegetação composta por gramíneas Panicum prionites. Família no setor herbáceas e mata ciliar ao fundo setor sul da ADA. Fonte: IMP, 2017. sudeste Fonte: IMP, 2017.

Presença de Taquara Brava (Guadua Trinii) Interior da mata ciliar no setor sul da ADA. na mata ciliar no setor sul da ADA.Fonte: IMP, Fonte: IMP, 2017 2017.

Vista ao fundo das áreas úmidas no setor sul Detalhe da vegetação arbustiva da área da ADA. Fonte: IMP, 2017. úmida do setor sul da ADA. Fonte: IMP, 2017.

31 As pesquisas de campo confirmaram as elevações médias já averiguadas em trabalho de gabinete com cartas topográficas e imagens de satélite, quando da elaboração do projeto. Destaca-se que o terreno da ADA apresenta um relevo levemente ondulado com as maiores elevações, que alcançam 96m de altitude na porção noroeste (junto da BR392) e as áreas mais baixas junto ao arroio no setor sudeste, com 67m de elevação. Ressalta-se que há alguns trechos do terreno que apresentam caráter plano, tanto nas áreas mais elevadas na porção norte, como nas áreas baixas no setor sudoeste. A imagem do Google Earth confirma a topografia da área e indica sua relação com a escarpa do planalto ao fundo, evidenciando um relevo pouco dissecado e sem grande amplitude altimétrica (Figura 12).

Figura 12: Imagem do terreno da ADA e suas características topográficas.

Fonte: Google Earth, 2017. Organização: Jonathan Duarte Marth.

A ADA é constituída genericamente por vegetação florestal (matas ciliares); vegetação secundária (regeneração natural), exóticas e manejadas (vegetação cultural), vegetação rasteira e vegetação arbustiva.

32

A vegetação das áreas de mata ciliar possui grande diversidade, possuindo um porte médio em geral. Cabe destacar que a mata ciliar associada aos corpos hídricos no sudeste da ADA não apresenta vegetação rasteira abundante devido as constantes inundações. Há presença de espécies manejadas como, por exemplo, bambuzal (Merostachys multiramea Hackel), que se encontram no setor nordeste da ADA, junto a um açude e uma residência. As áreas úmidas (campos inundáveis e banhados) apresentam uma gama de comunidades vegetais, composta principalmente de ciperáceas, juncáceas, macrófitas emergentes e flutuantes. Em relação à vegetação exótica, o terreno apresenta eucalipto cortado já com rebrota, além de alguns exemplares de pinus associados.

Registro da vegetação

Área de campo com vegetação gramínea e Vegetação de área úmida com mata nativa bambuzal. Fonte: IMP, 2017. ao fundo. Fonte: IMP, 2017.

Área de campo com gramíneas e herbáceas. Bambuzal junto a açude no setor nordeste da Fonte: IMP, 2017. ADA. Fonte: IMP, 2017.

33 Área de mata nativa junto a corpo hídrico no Detalhe da espécie gravatá-do-banhado setor sudeste da ADA. Fonte: IMP, 2017. (Eryngium chamissonis) próxima à mata nativa. Fonte: IMP, 2017.

Gramíneas em terreno elevado na parte Exemplares de pinus e eucalipto na ADA. central da ADA. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

Ciperáceas associadas as áreas úmidas na Parte com rebroto de eucalipto na ADA. ADA. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

O uso pretérito do solo da ADA consistiu basicamente na criação de gado e no plantio de arroz. Atualmente o uso do solo no local, consiste na criação de equinos, que é conduzida pelo ocupante da residência no setor nordeste da ADA. O crescimento da vegetação nas áreas baixas impossibilita uma boa visualização dos vestígios remanescentes das lavouras. A maior parte

34 da área deste setor nordeste era utilizada para o cultivo do arroz, gerando inúmeros trechos alagados, sendo que o principal diferencial deste contexto ecológico ocorre nos limites da propriedade (sudeste e sul). Salienta-se também que em parte do terreno encontra-se tocos ou pequenos eucaliptos, indicando um corte recente. A figura 13, com imagem de satélite de 09/01/2011, evidencia os setores onde houve plantio de arroz e a demonstra a extensão do plantio de eucalipto que foi cortado recentemente.

Figura 13: Imagem do terreno da ADA e indicação de usos pretéritos.

Fonte: Google Earth, 2017. Organização: Jonathan Duarte Marth.

35 Registro de usos do solo

Presença de equinos no limite norte da ADA. Presença de equinos no limite sudeste da Fonte: IMP, 2017. ADA. Fonte: IMP, 2017.

Área com rebroto de eucalipto no setor oeste Área com indícios de plantio pretérito de arroz da ADA. Fonte: IMP, 2017. na porção sul da ADA. Fonte: IMP, 2017.

Recursos hídricos

A ADA situa-se a norte do arroio das Tropas, que drena a região, na direção oeste-leste. Associado a este arroio, há um pequeno corpo hídrico que deságua nele, no limite sudeste da ADA. A vulnerabilidade às inundações do terreno próximo a junção destes corpos hídricos é alta. Salienta-se que o açude na porção nordeste era utilizado no período de plantio, porém a drenagem deste possui direcionamento maior para leste da ADA.

36 Registro de Corpos Hídricos

Açude na porção nordeste da ADA. Fonte: Canal do arroio das Tropas no sudeste da IMP, 2017. ADA. Fonte: IMP, 2017.

Mata ciliar no entorno do arroio das Tropas. Área com acumulo de água na faixa central Fonte: IMP, 2017. do terreno. Fonte: IMP, 2017.

37 5. ATIVIDADES REALIZADAS NO LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO

A pesquisa de campo sistemática constituiu na realização de 24 sondagens subsuperficiais sob orientação da malha prevista em projeto, que estava associada a seis linhas de caminhamentos. Também foram realizadas mais treze sondagens em áreas próximas a corpos hídricos incluindo área de intermitência hídrica e clareira em mata ciliar e outras duas sondagens no ponto extremo oeste da poligonal em área onde há registros de remanescentes de estrutura de alvenaria. Como procedimento assistemático, foram realizados caminhamentos intensos (vistorias) em compartimentos ambientais potenciais para ocorrências de registros arqueológicos; Os caminhamentos sistemáticos e assistemáticos, assim como as sondagens subsuperficiais foram registradas por GPS e fotografias e, para a verificação da subsuperfície foi utilizada a cavadeira articulada manual (boca- de-lobo), colher de pedreiro, espátulas e carta de cores de solos Munsell. A totalidade das sondagens orientadas na malha foi registrada e descrita em ‘Fichas de Sondagem’ (Figura 14), mesmo quando foi impossível sua realização, o que permitiu, através do software ‘Sistema de Gerenciamento de Informações’, próprio do Instituto de Memória e Patrimônio, o processamento de dados quantitativos de todas as sondagens registradas.

Figura 14: Ficha de sondagem.

1 PROJETO Data Responsável Sondagem Localidade Coord. X Coord. Y Zona Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 2a. Camada 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit.

OBS OBS Fonte: IMP, 2017.

38 5.1. Sondagens Subsuperficiais

Conforme a malha apresentada no projeto, foram estabelecidos 49 pontos de sondagens subsuperficiais no perímetro definido como ADA (Figura 15) (Anexo V), com o objetivo de melhor descrever os compartimentos ambientais inicialmente identificados para a etapa de campo. A nomeação dos pontos de intervenções subsuperficiais é alfanumérica e foi estabelecida a partir do conceito do ‘espaço cartesiano’, tendo como referência o limite do terreno. Há duas sondagens que foram nomeadas como A1 e A2, que representam uma área com indicativo de construção. Há sondagens que foram previstas para áreas próximas a corpos hídricos, que foram numeradas com a letra C acrescida de números crescentes de norte para sul. A numeração das sondagens associadas às linhas de transects é crescente, iniciando na linha mais ao norte, tendo numeração crescente de oeste para leste (Figura 16), resultando em L1, L2, L3 até L25.

Figura 15: Imagem da disposição das sondagens propostas.

Fonte: IMP, 2017. Elaboração: Jonathan Marth.

39 Figura 16: Malha de sondagens demonstrando a nomeação dos pontos.

Fonte: IMP, 2017. Elaboração: Jonathan Marth.

Das 39 sondagens subsuperficiais previstas inicialmente no projeto, e registradas em ficha, 34 foram efetivamente cavadas (Figura 17). As fichas de cinco pontos de sondagens não realizadas consistiram na localização e registro fotográfico da situação e acesso destes pontos que se encontravam em áreas úmidas (Gráfico 1).

Gráfico 1: Relação entre número de sondagens realizadas e não realizadas.

40 Figura 17: Imagem indicando as sondagens realizadas, não realizadas.

Fonte: IMP, 2017. Elaboração: Jonathan Marth. .

Como fator impeditivo de sondagens, tivemos, conforme já referido anteriormente somente áreas úmidas. Como os locais onde estavam programadas estas sondagens e seus entornos estavam cobertos por água, optou-se somente pelo registro.

Registro de fatores impeditivos para execução de sondagens

Área úmida impedindo a realização da Terreno com superfície coberta por água. sondagem no leste da ADA. Fonte: IMP, Fonte: IMP, 2017. 2017. 41 Área úmida impossibilitando abertura de Terreno alagado no setor sudeste da ADA. sondagem. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

A profundidade máxima prevista para as sondagens foi de 1,10m, porém quase metade das sondagens apresentaram fatores que limitaram abertura na profundidade prevista. O fator limitante “Consist. dura” foi adotado com base na Instrução Normativa nº 01/94 para identificação e descrição de amostras de materiais inconsolidados (DEINFRA, 1994), que estabelece um índice de resistência a penetração de determinado sedimento, tratando da consistência dos materiais, sendo o termo consistência dura, o mais elevado. No caso do terreno, esta compactação se deve principalmente à textura argilosa do solo. Já o fator água está associado aos solos hidromórficos, que são predominantes nas áreas próximas aos corpos hídricos e nas partes baixas do terreno. O gráfico abaixo demonstra estas ocorrências (Gráfico 2).

Gráfico 2: Comparação entre os fatores que limitaram as profundidades das sondagens.

42

Registro de fatores limitantes da efetivação de sondagens

Imagem de sondagem com consistência Imagem de sondagem limitada pela água. dura ao fundo. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

Em 34 sondagens realizadas foram identificadas duas camadas estratigráficas. O número pequeno de camadas estratigráficas identificadas decorreu da uniformidade do solo. O quantitativo das camadas identificadas está representado no gráfico abaixo.

Gráfico 3: Quantitativo das camadas identificadas

Nas sondagens realizadas observou-se uma uniformidade de colorações do solo, mas com pequenas variações nos tons, que se deram geralmente de maneira gradual. Estas variações são decorrentes do aumento ou diminuição de umidade, matéria orgânica, e indicam o processo de oxidação sofrido pelo solo, que varia conforme o contexto da sondagem. Há também as oscilações do relevo que tendem a diferenciar o solo dos topos em relação aos solos na base das encostas. Nesse sentido buscou-se representar as colorações mais frequentes nas duas camadas, segundo a classificação da carta Munsell. Os 43

gráficos 4 e 5 representam o predomínio de cores dos solos nestas camadas (Figura 18).

Gráfico 4: Colorações predominantes na 1ª camada.

Gráfico 5: Colorações predominantes na 2ª camada.

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Figura 18: Imagem exemplificando duas colorações de solo em uma sondagem.

Início 2ª camada

Fonte: IMP, 2017.

As camadas estratigráficas identificadas na área do empreendimento se caracterizam em grande parte por sedimento de granulometria fina (areno- argilosa) de média à alta compactação. A granulometria areno-argilosa foi predominante na 1ª e 2ª camada. O quantitativo granulométrico por camada está representado no gráfico abaixo (Gráfico 6).

Gráfico 6: Quantitativo da textura do solo por camada.

45 Registro das texturas do sedimento

Imagem de sedimento com textura arenosa. Imagem de sedimento com textura areno- Fonte: IMP, 2017. argilosa. Fonte: IMP, 2017.

Imagem de sondagem com textura argilo- Imagem de sedimento com textura argilosa. arenosa. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

De maneira geral, as sondagens apresentaram poucas inclusões, tendo predominado o óxido de ferro nas duas camadas. A tipificação das inclusões identificadas nas sondagens está quantificada por camada estratigráfica nos gráficos 7 e 8, assim como o número de sondagens que não apresentaram inclusão.

46 Gráfico 7: Quantificação das inclusões na primeira camada.

Gráfico 8: Quantificação das inclusões na segunda camada.

Registro das inclusões encontradas nas sondagens

Inclusão consistente de óxido de ferro. Fonte: Inclusão de pequenas raízes em solo IMP, 2017. exumado de sondagem. Fonte: IMP, 2017.

47 O número de sondagens e a média quantitativa do término destas denotaram os seguintes resultados: a profundidade média em relação ao término das sondagens, considerando classes com intervalos de 10 cm, na primeira camada ficou na classe de 51cm a 60 cm; na segunda camada ficou na classe de 91 cm a 100 cm. A sondagem mais rasa apresentou a profundidade de 20 cm e a mais profunda de 113 cm. O gráfico 9 apresenta o quantitativo das camadas das sondagens a partir de um intervalo arbitrado de 10 cm. A análise do gráfico permite afirmar que a primeira camada é predominantemente rasa; que a segunda camada é altamente variável, apresentando desde profundidades de término rasas até as maiores profundidades alcançadas nas sondagens.

Gráfico 9: Quantificação de cada camada de sondagem por intervalo de 10cm.

Das sondagens da malha realizadas não foram encontrados quaisquer indícios de vestígios arqueológicos em subsuperfície. As fichas de controle das sondagens, das quais foram retiradas as informações aqui constantes, foram digitadas e encontram-se no Anexo VI.

48 5.2. Prospecções sistemáticas e assistemáticas

Os caminhamentos na ADA (Figura 19) foram registrados por GPS Garmin Etrex Legend e Garmin Montana, no Datum SIRGAS 2000. As linhas sistemáticas tiveram sequência a partir dos pontos extremos da malha de sondagens (oeste), havendo desvios caso encontrado local com potencial arqueológico entre os pontos da malha. Para os caminhamentos sistemáticos percorreu-se setores próximos dos corpos hídricos, com especial interesse no setor sudeste.

Figura 19: Imagem com caminhamentos realizados na ADA.

Fonte: Modificado do Google Earth. Realização: IMP, 2017.

5.3. Registro das atividades da equipe de arqueologia

Registro fotográfico da equipe do Instituto de Memória e Patrimônio em atividades de campo desenvolvidas em diferentes compartimentos da Área Diretamente Afetada. Estas atividades contaram com a colaboração de auxiliares de campo.

49 Arqueólogo responsável em prospecção Arqueólogo coordenador de campo anotando realizada na ADA. Fonte: IMP, 2017. informações de sondagem realizada na ADA. Fonte: IMP, 2017.

Auxiliar realizando abertura de sondagem na Auxiliar peneirando solo retirado em sondagem. ADA. Fonte: IMP, 2017. Fonte: IMP, 2017.

50 6. ESCLARECIMENTO E DIVULGAÇÃO DOS BENS CULTURAIS, EXTROVERSÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA.

A presente atividade teve por objetivo tornar públicos os resultados alcançados com as pesquisas realizadas para o estudo de "Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico" na área de implantação do empreendimento Residencial Estância dos Montes - Condomínio 1, no município de Santa Maria (RS). Segundo Rossano Bastos (2006), a extroversão do conhecimento arqueológico tem sido utilizada para tornar o patrimônio arqueológico mais acessível para a população em geral. O autor ainda pontua que, para atingir tal objetivo, é necessário não só recorrer a uma linguagem mais acessível, como também criar mecanismos de publicização que venham a atingir todas as camadas da população. Considerando que nas pesquisas realizadas não houve a identificação de sítios arqueológicos ou bens culturais na ADA e no seu entorno imediato, adotamos como estratégia, para cumprir as etapas propostas no "Projeto" duas ações: 1) esclarecimento junto à comunidade local sobre os trabalhos arqueológicos realizados e sobre os bens acautelados existentes na região e, 2) divulgação científica e extroversão.

6.1. Esclarecimento junto à comunidade

Para esclarecer a comunidade sobre o trabalho arqueológico realizado na área do empreendimento e sobre os bens acautelados existentes na região produzimos um folder (Figura 20) (Anexo 7) a partir das pesquisas realizadas para a execução do projeto.

51 Figura 20: Folder produzido e distribuído na comunidade do entorno da área do empreendimento e na EMEF Profª. Rejane Garcia Gervini.

52 A distribuição dos folders foi feita pela equipe do IMP, na região do entorno do empreendimento (Figura 21). Durante a distribuição, foram feitas conversas em pequenos comércios e com moradores da região, onde se abordou os motivos que levaram à realização de pesquisas arqueológicas preventivas na área que será afetada pelo empreendimento (Figura 22).

Figura 21: Alguns dos estabelecimentos visitados pela equipe

Fonte: IMP, 2017.

Figura 22: Arqueóloga entregando folder e conversando com comerciante da região do empreendimento.

Fonte: IMP, 2017.

53 6.2. Palestra na Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª. Rejane Garcia Gervini

Para divulgação em escola pública, selecionamos a Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Rejane Garcia Gervini, a qual está localizada a pouco mais de 1km da área de inserção do empreendimento, na Rua Viterbo Andrade da Silva, s/nº (Figura 23). Foi realizada uma pequena palestra com alunos de terceiros e quartos anos, totalizando 24 alunos (Figura 24). Nesta palestra, que ocorreu com auxílio de apresentação de slides em projetor digital, foram explicados breves conceitos sobre arqueologia – sempre respeitando a capacidade de compreensão das crianças devido à faixa etária. O uso de slides foi feito para guiar o diálogo entre pesquisadores e alunos, de forma que fotografias e figuras pudessem ilustrar, de forma didática, os assuntos abortados, como: o que é arqueologia, o que são sítios arqueológicos, como viviam as pessoas no passado (como eram feitas suas ferramentas, de que se alimentavam, como se vestiam, como eram suas habitações, etc.), que grupos viviam na região de Santa Maria antes da chegada dos colonizadores e, por fim, porque os arqueólogos fizeram estudos na área onde será construído o Residencial Estância dos Montes (Condomínio 1). A conversa foi acompanhada pelas professoras das respectivas turmas. A palestra se deu em tom de diálogo entre equipe e alunos. Durante toda a atividade os alunos elencaram questionamentos concisos sobre o modo de vida dos grupos indígenas pretéritos, expuseram suas próprias interpretações sobre manufatura e usos dos artefatos apresentados nos slides e apresentaram um conhecimento prévio sobre sítios arqueológicos, sobre os processos pelos quais os artefatos passam desde a sua exumação nos sítios arqueológicos até sua possível exposição em museus e sobre quem pode ou não realizar uma escavação arqueológica. Isso se deve a uma visita que os alunos haviam feito a uma exposição de arqueologia na feira do livro do município.

54 Figura 23: Estrutura física da EMEF Profª Rejane Garcia Gervini.

Fonte: IMP, 2017.

55 Figura 24: Palestra com alunos de 3° e 4° anos da EMEF Profª Rejane Garcia Gervini.

Fonte: Acervo do IMP, 2017.

A apresentação em slides feita para auxiliar na palestra continha tanto fotografias da equipe do Instituto de Memória e Patrimônio em escavação de diferentes sítios arqueológicos, bem como em diagnóstico interventivo na área do empreendimento Residencial Estância dos Montes (Condomínio 1); ilustrações de Loïc Méhée para o livro infantil “A pré-história passo a passo” de Colete Swinnen; imagens de artefatos arqueológicos diversos retiradas de diferentes sites da internet (Figura 25). A numeração dos slides (1, 2, etc.. ) foi adicionada como auxilio para a leitura do presente relatório

56 Figura 25: Slides utilizados como apoio para a palestra aplicada na EMEF Profª Rejane Garcia Gervini.

1 2

3 4

6 5

7 8

57 9 10

11 12

13 14

15 16

58 Ao final da palestra, foram entregues os folders que continham informações sobre sítios arqueológicos de Santa Maria, bem como sobre patrimônio material, e explicações sobre o desenvolvimento de estudo arqueológico preventivo na área de inserção do empreendimento (Figura 26).

Figura 26: Entrega de folders para os alunos após a palestra

6.3. Extroversão e divulgação científica

Os resultados das pesquisas realizadas no âmbito desse projeto, tanto bibliográficas como de campo, ou seja, todo o conhecimento produzido, em forma de Relatório, será disponibilizado para a comunidade científica em de formatação digital (CD), encaminhado para a instituição concedente do Endosso Institucional e poderá ser apresentado em comunicações em 59 simpósios e/ou congressos da área. A divulgação dos resultados do trabalho também será realizada através da disponibilização do Relatório Final em formato PDF no sito eletrônico do IMP. Esta divulgação, ou seja, o envio dos CDs e a disponibilização do arquivo no site só será efetivada após análise e parecer favorável do IPHAN.

60 7. SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO E RECOMENDAÇÃO

Para a Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico foram envidadas pesquisas sobre os processos de ocupação pré-histórica e histórica na região. Na área do território do município de Santa Maria há 26 registros de sítios arqueológicos (20 pré-coloniais e 6 históricos) cadastrados no CNSA- IPHAN, sem ocorrência na ADA e seu entorno imediato (AID). Para a avaliação de potenciais impactos decorrentes da instalação e operação do empreendimento foram também observadas a natureza do empreendimento e os impactos preexistentes na ADA e entorno imediato. O empreendimento trata-se da implantação de um loteamento para habitações, para cuja instalação ocorrerão, em síntese, decapagem dos solos orgânicos para o traçado de ruas e lotes, com possíveis adequações de nivelamento, cortes para instalação de tubos para drenagem pluvial, para escoamento de esgoto cloacal e para abastecimento de água. Para as instalações de rede elétrica semi-enterrada, pórtico de entrada, muro no perímetro, prédio de administração condominial, quiosque e clubHouse serão usadas estruturas pré-moldadas com necessária perfuração em subsuperfície para fundações. A ocupação do condomínio incorrerá no aumento de circulação de pessoas e veículos tendo a BR-392 como principal via de acesso. No que diz respeito à Área Diretamente Afetada (ADA), os compartimentos de paisagem mostraram-se profundamente alterados pela ocupação humana e suas práticas de usos do solo. Tal impacto também pôde ser identificada, tanto pelos remanescentes bióticos ainda no local, como pelos registros aludidos na bibliografia especializada, que informam a existência pretérita no local de um adensamento principalmente da Floresta Decidual. No entorno da ADA registrou-se a expansão urbana do município de Santa Maria, processo esse iniciado a mais de duas décadas com instalações comerciais e industriais e, mais recentemente, através da ocupação humana em lotes residenciais. O intenso estudo realizado através de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo sistematizada, que consistiu na abertura de 37 sondagens sob orientação de malha, e no caminhamento sistemático intenso em 61 compartimentos ambientais potenciais para ocorrências arqueológicas, não revelou elementos de cultura material que caracterizassem sítios arqueológicos pré-históricos. Com relação à ocupação histórica, quer por remanescente estrutural ou cultura material de uso doméstico ou fabril, cuja relevância caracterizasse sítios arqueológicos históricos, também não foi identificada na ADA. Considerando as pesquisas realiadas, para a Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico, as operações de instalação do empreendimento, bem como sua operação, não apresentam potencial de impactos negativos a qualquer patrimônio arqueológico. Desta forma somos de parecer favorável a liberação da área sem que outros estudos no âmbito do patrimônio cultural sejam necessários.

62 8. REFERÊNCIAS

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Pelotas, 03 de outubro de 2017.

Arqueólogo Jorge de Oliveira Viana Instituto de Memória e Patrimônio

65

Anexo I – Portaria nº 24 de 26 de maio de 2017

66 Nº 101, segunda-feira, 29 de maio de 2017 1 ISSN 1677-7042 21

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO 05-Processo: n°01506.004121/2016-78

o E ARTÍSTICO NACIONAL Projeto: Prospecção Arqueológica e Educação Patrimonial para o PORTARIA N- 170, DE 26 DE MAIO DE 2017 DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO MATERIAL Sistema de Esgotamento Sanitário Jaraguá e Parque Anhanguera E FISCALIZAÇÃO Arqueólogo Coordenador: Wagner Gomes Bornal Dispõe sobre o processo eleitoral para re- Arqueóloga de Campo: Tainã Salles dos Passos presentante do Colegiado Setorial de Mu- CENTRO NACIONAL DE ARQUEOLOGIA seus no âmbito do Conselho Nacional de Apoio Institucional: Fundação Museu de História, Pesquisa e Ar- queologia do Mar Políticas Culturais - CNPC. PORTARIA Nº 24, DE 26 DE MAIO DE 2017 Área de Abrangência: Município de São Paulo, Estado de São Pau- O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DE MU- A DIRETORA SUBSTITUTA DO CENTRO NACIONAL lo. SEUS - IBRAM, no uso da atribuição que lhe confere o art. 20, DE ARQUEOLOGIA DO DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO Prazo de Validade: 04 (quatro) meses incisos II e IV do Anexo I do Decreto nº 6.845, de 7 de maio de MATERIAL E FISCALIZAÇÃO DO INSTITUTO DO PATRIMÔ- 06-Processo n. º 01510.002740/2016-69 2009, NIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN, no uso da Projeto: Salvamento Arqueológico na Área de Implantação de Em- Considerando o Decreto nº 5.520, de 24 de agosto de 2005, atribuição que lhe foi conferida pela Portaria n.º 475, de 30/11/2016, preendimento Imobiliário Residencial em Sambaqui que dispõe sobre o funcionamento do Conselho Nacional de Políticas e de acordo com o disposto no inciso VIII, art. 17, Anexo I, do Arqueólogo Coordenador: Osvaldo Paulino da Silva Culturais - CNPC do Ministério da Cultura; Decreto n.º 6.844, de 07/05/2009, e com a Lei n.º 3.924, de Apoio Institucional: Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Sch- Considerando a Portaria 28, de 19 de março de 2010, a qual 26/07/1961, e com a Portaria SPHAN n.º 07, de 1º/12/1988, e ainda mitz (LAPIS) do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas publica o Regimento Interno do Conselho Nacional de Política Cul- do que consta dos processos administrativos relacionados nos anexos (IPAT) -Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) tural; a esta Portaria, resolve: Área de Abrangência: município de Imbituba, Estado de Santa Ca- Considerando a Portaria nº 117, de 5 de novembro de 2014, I - Expedir PERMISSÃO, sem prejuízo das demais auto- tarina que altera o art. 10 do Anexo da Portaria nº 28, de 19 de março de rizações exigíveis por diferentes órgãos e entidades da Administração Prazo de Validade: 10 (dez) meses 2010, que publica o Regimento Interno do Conselho Nacional de Pública, aos arqueólogos coordenadores dos projetos das pesquisas Política Cultural - CNPC. o arqueológicas relacionadas no anexo I desta Portaria, regidos pela ANEXO II Considerando a Portaria n 459, de 26 de novembro de 2015, Portaria Iphan nº 230/02; que institui a Comissão Organizadora do 7º Fórum Nacional de Mu- II - Expedir RENOVAÇÃO, sem prejuízo das demais au- 01- Processo nº 01512.002190/2012-34 seus; o torizações exigíveis por diferentes órgãos e entidades da Adminis- Projeto: Prospecção Arqueológica Intensiva na Rodovia ERS-608, Considerando a Portaria n 98, de 28 de março de 2017, que Pedras Altas - Pinheiro Machado institui a Subcomissão de Processo Eletivo do CNPC para o 7º Fórum tração Pública, aos arqueólogos coordenadores dos projetos das pes- Nacional de Museus, resolve que: quisas arqueológicas relacionadas no anexo II desta Portaria, regidos Arqueóloga Coordenadora: Vera Lúcia Thommer Thaddeu Art. 1º o processo eleitoral para representante do setor mu- pela Portaria Iphan nº 230/02; Apoio Institucional: Núcleo de Pré História e Arqueologia - NuPHA/ seológico no âmbito do Conselho Nacional de Políticas Culturais - III - Expedir AUTORIZAÇÃO, sem prejuízo das demais Universidade de Passo Fundo (UPF) CNP, para o biênio de 2018/2020, será realizado durante o 7º Fórum autorizações exigíveis por diferentes órgãos e entidades da Admi- Área de Abrangência: Municípios de Pedras Altas e Pinheiro Ma- Nacional de Museus - 7º FNM. nistração Pública, aos arqueólogos coordenadores dos projetos das chado, Estado do Rio Grande do Sul Art. 2º Ficam as instituições representantes da sociedade pesquisas arqueológicas relacionadas no anexo III desta Portaria, re- Prazo de Validade: 08 (oito) meses civil de caráter museológico no Comitê Gestor do Sistema Brasileiro gidos pela Portaria Iphan nº 230/02; de Museus automaticamente habilitadas à eleição. São elas: IV - Expedir AUTORIZAÇÃO, sem prejuízo das demais ANEXO III a) Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - autorizações exigíveis por diferentes órgãos e entidades da Admi- ICOM; nistração Pública, aos arqueólogos coordenadores dos projetos e pro- 01-Processo n. º 01514.006268/2013-51 b) Conselho Federal de Museologia - COFEM; gramas de pesquisas arqueológicas relacionadas no anexo IV desta Projeto: Arqueologia Histórica das Betas da Área Central de São João c) Associação Brasileira de Museologia - ABM; Portaria, regidos pela Instrução Normativa 001/2015, de 25 de março Del Rei, MG - Diagnóstico, Prospecção, Preservação e Educação d) Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de de 2015; Patrimonial Bens Culturais - ABRACOR; V- As autorizações para a execução dos projetos e programas Arqueóloga Coordenadora: Sofia Magali Civitella e) Federação de Amigos de Museus do Brasil; relacionados nesta Portaria não correspondem à manifestação con- Apoio Institucional: Museu de Ciências Naturais - Pontifícia Uni- f) Entidade representante dos museus privados, de âmbito clusiva do Iphan para fins de obtenção de licença ambiental. versidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG) nacional; e VI- As Superintendências Estaduais são as unidades res- Área de Abrangência: Município de São João Del Rei, Estado de g) Entidade representante dos Ecomuseus e Museus Comunitários. ponsáveis pela aprovação dos projetos e programas de sua com- Minas Gerais Art. 3º O voto é secreto e necessariamente presencial. petência, cujas execuções estão sendo autorizadas na presente por- Prazo de Validade: 06 (seis) meses taria, bem como pela fiscalização e monitoramento das ações oriun- I. A votação será realizada nos dias 31 de maio, 1º e 02 de 02-Processo n. º 01498.000028/2017-11 junho de 2017, durante a realização do 7ºFNM. das dos mesmos, com base nas vistorias realizadas a partir do cro- II. São considerados eleitores todos os participantes inscritos nograma do projeto, inclusive no que diz respeito à destinação e à Projeto: Os Grupos Pré-históricos Ceramistas da Chapada do Araripe: no 7º FNM, maiores de 16 anos, completos até a data de inscrição. guarda do material coletado, assim como das ações de preservação e Cronologia, Dieta Alimentar e Estudo da paisagem (continuação) III. O eleitor poderá votar apenas uma vez, escolhendo duas valorização dos remanescentes. Arqueóloga Coordenadora: Cláudia Alves de Oliveira entidades entre aqueles relacionadas no Art. 2º. VII- Condicionar a eficácia das presentes autorizações, per- Apoio Institucional: Laboratório de Estudos Arqueológicos (LEA) do IV. O eleitor deverá apresentar documento oficial com foto missões e renovações à apresentação, por parte dos arqueólogos co- Departamento de Arqueologia- Universidade Federal de Pernambuco no momento da votação. ordenadores, de relatórios parciais e finais, em meio físico e digital, (UFPE) V. Serão eleitas, por maioria simples, as duas entidades mais ao término dos prazos fixados nos projetos de pesquisa anexos a esta Área de Abrangência: Municípios de Araripina, Ipubi, Bodocó, Ou- votadas. Portaria. ricuri, Trindade e Exu, Estado de Pernambuco Parágrafo Único - O resultado da eleição será anunciado na VIII- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi- Prazo de Validade: 24 (vinte e quatro) meses plenária final 7º FNM, a ser realizada no dia 3 de junho de 2017, no cação. período da tarde e divulgado no sítio do IBRAM (www.mu- ANEXO IV s e u s . g o v. b r ) . DANIELI HELENCO Art 4º O processo eleitoral será encaminhado para anuência 01-Enquadramento IN: Nível IV do Ministério da Cultura. ANEXO I Empreendedor: Solatio Brasil Gestão de Projetos LTDA. Art 5º Fica instituída a Comissão Avaliadora, que terá como Empreendimento: Linha de Transmissão Usina Fotovoltaica Cassi- suas atribuições: 01-Processo n. º 01504.001627/2014-83 lândia 01 a 13 I - sujeitar-se, no exercício de suas funções, aos princípios da Projeto: Monitoramento Arqueológico nas Áreas de Influência do Processo n. º 01401.000294/2017-76 legalidade, impessoalidade, moralidade, economicidade, publicidade e Trecho de Duplicação da Adutora de Água no Município de Um- Projeto: Avaliação de Potencial de Impacto ao Patrimônio Arqueo- eficiência; baúba lógico da LT 138 Kv Usina Fotovoltaica Cassilândia 01 a 13 II - acompanhar o processo de votação durante o 7º Fórum Arqueólogo Coordenador: Luis Felipe Freire Dantas Santos e Fer- Arqueóloga Coordenadora: Anna Carolina Ferreira Borges Nacional de Museus. nanda Libório Ribeiro Simões §1º - A Comissão Avaliadora iniciará seus trabalhos a partir Arqueóloga de campo: Anna Carolina Ferreira Borges Apoio Institucional: Museu de Arqueologia de Xingó - MAX/UFS - Apoio Institucional: Museu de História do Pantanal (MUHPAN) - da data da publicação deste ato de designação, extinguindo-se au- Universidade Federal de Sergipe (UFS) tomaticamente quando da conclusão de seus trabalhos. Fundação Barbosa Rodrigues Área de Abrangência: Município de Umbaúba, Estado de Sergipe Área de Abrangência: Município de Cassilândia, Estado do Mato §2º - A Comissão Avaliadora é formada pela servidora Ana Prazo de Validade: 01 (um) mês Carolina S. Paulo, SIAPE nº 1598303 e Janira Trípodi Borja, SIAPE Grosso do Sul nº 016250321. 02-Processo n. º 01510.000778/2008-97 Prazo de Validade: 03 (três) meses Art. 6º Os casos omissos ficarão a cargo do Presidente do Projeto: Salvamento Arqueológico e Educação Patrimonial na Área 02-Enquadramento IN: Nível II Instituto Brasileiro de Museus. de Implantação da PCH Garça Branca Empreendedor: Ômega Solar S.A Arqueólogo Coordenador: André Garcia Loureiro Empreendimento: Minegeração Solar Francisco Sá 1, 2, 3, 4 e 5 MARCELO MATTOS ARAUJO Apoio Institucional: Núcleo de Estudos Etnológicos e Arqueológicos Processo n. º 01514.000311/2017-06 do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (NEEA/CEOM) - Projeto: Acompanhamento Arqueológico na Área de Implantação das PORTARIA No- 171, DE 26 DE MAIO DE 2017 Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó) Minigerações Solares Francisco Sá 1,2,3,4 e 5. Área de Abrangência: Municípios de Anchieta e Guaraciaba, Estado Arqueólogo Coordenador: Valdir Luiz Schwengber de Santa Catarina O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DE MU- Arqueóloga de Campo: Luciana de Souza Santos SEUS - IBRAM, no uso das atribuições que lhe conferem o Art. 20, Prazo de Validade: 06 (seis) meses 03-Processo n. º 01490.001955/2015-67 Área de Abrangência: Município de Francisco de Sá, Estado de Mi- II e IV, do Anexo I, do Decreto n° 6.845, de 20 de janeiro de 2009, nas Gerais e considerando a necessidade de regulamentar a utilização dos re- Projeto: Monitoramento Arqueológico das Lagoas Maresia, Prata e Donga, área do PROSAIMAUÉS Prazo de Validade: 03 (três) meses cursos institucionais do IBRAM disponibilizados aos seus servidores, 03-Enquadramento IN: Nível III resolve: Arqueólogo Coordenador: Wesley Charles de Oliveira Abrangência: Município de Maués, Estado do Amazonas Empreendedor: Mello Engenharia, Construção e Administração Lt- Art. 1ºTornar pública a aprovação da Política de Segurança da. da Informação e Comunicações PoSIC, do Instituto Brasileiro de Prazo de Validade: 09 (nove) meses Museus. 04-Processo n. º 01510.000042/2017-18 Empreendimento: Loteamento Jardim Europa. Parágrafo único. A integra do PoSIC/IBRAM, publicado no Projeto: Prospecção Arqueológica na Área de Implantação na PCH Processo: n. º 01506.005754/2016-01 Boletim Administrativo do Ibram nº 467, Edição Semanal, de Ibicaré, município de Ibicaré Projeto: Avaliação de Potencial de Impacto ao Patrimônio Arqueo- 29/05/2017, estará disponível, para consulta, na página do Instituto Arqueólogo Coordenador: Silvano Silveira da Costa lógico na Área de Implantação do Loteamento Jardim Europa. Brasileiro de Museus no endereço www.museus.gov.br e também em Arqueólogo de Campo: Roger Avila de Oliveira Arqueólogo coordenador: Lúcia de Jesus Cardoso Oliveira Juliani sua Intranet. Apoio Institucional: Núcleo de Estudos Etnológicos e Arqueológicos Arqueólogo de Campo: Luiz Fernando Erig Lima Art. 2ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publi- do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (NEEA/CEOM) - Apoio Institucional: Museu Municipal José Raphael Toscano- Pre- cação. Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó) feitura de Jahu Área de Abrangência: Município de Ibicaré, Estado de Santa Catarina Área de Abrangência: Município de Taquaritinga, Estado de São Paulo MARCELO MATTOS ARAUJO Prazo de Validade: 06 (seis) meses Prazo de Validade: 05 (cinco) meses

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a pelo código 00012017052900021 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 22 ISSN 1677-7042 1 Nº 101, segunda-feira, 29 de maio de 2017

04-Enquadramento IN: Nível III Projeto: Acompanhamento Arqueológico das obras de Implantação do PORTARIA No- 674, DE 26 DE MAIO DE 2017 Empreendedor: Solatio Brasil Gestão de Projetos LTDA-ME Residencial Parque Barcelona Empreendimento: Central Geradora Solar Fotovoltaica Paranaíba 01 a Arqueóloga Coordenadora: Lúcia de Jesus Cardoso Oliveira Juliani O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de 07 Arqueóloga Coordenadora de Campo: Rafaela Regina Pascuti Leal suas atribuições, tendo em vista o disposto no Decreto no 5.773, de 09 Processo n. º 01401.000296/2017-65 Área de Abrangência: Município de Bauru, Estado de São Paulo de maio de 2006, na Portaria Normativa no 40, de 12 de dezembro de Projeto: Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico da Central Prazo de validade: 06 (seis) meses 2007 e no Parecer no 73/2017, da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, conforme consta do Processo e- Geradora Solar Fotovoltaica Paranaíba 01 a 07 o Arqueólogo Coordenador: Lennon Oliveira Mattos PORTARIA N- 25, DE 26 DE MAIO DE 2017 MEC no 201108479, e diante da conformidade do Regimento da Arqueólogo de campo: Lennon Oliveira Mattos Instituição e de seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institu- Apoio Institucional: Museu de História do Pantanal (MUHPAN) - A DIRETORA SUBSTITUTA DO CENTRO NACIONAL cional com a legislação aplicável, resolve: Fundação Barbosa Rodrigues DE ARQUEOLOGIA DO DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO Art. 1o Fica recredenciada a Faculdade do Vale do Jaguaribe Área de Abrangência: Municípios de Paranaíba, Estado do Mato MATERIAL E FISCALIZAÇÃO DO INSTITUTO DO PATRIMÔ- (FVJ), com sede na Rodovia CE-040, km 138, s/n, bairro Aeroporto, no Grosso do Sul NIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN, no uso da município de Aracati, no estado do Ceará, mantida pela União de Edu- Prazo de Validade: 03 (três) meses atribuição que lhe foi conferida pela Portaria n.º 475, de 30/11/2016, cação e Cultura Vale do Jaguaribe Ltda., com sede no mesmo endereço. 05-Enquadramento IN: Nível III e de acordo com o disposto no inciso VIII, art. 17, Anexo I, do Art. 2o O recredenciamento de que trata o art. 1o é válido Empreendedor: KKW Empreendimentos Imobiliários Ltda. Decreto n.º 6.844, de 07/05/2009, e com a Lei n.º 3.924, de pelo prazo de 4 (quatro) anos, fixado pela Portaria Normativa no 1, de Empreendimento: Loteamento Vale das Águas II 26/07/1961, e com a Portaria SPHAN n.º 07, de 1º/12/1988, e ainda 3 de janeiro de 2017, observado o disposto no art. 4o da Lei no Processo: n. º01506.007089/2016-82 do que consta dos processos administrativos relacionados nos anexos 10.870, de 19 de maio de 2004, bem como o art. 10, § 7o, do Decreto Projeto: Avaliação de Potencial de Impacto ao Patrimônio Arqueo- a esta Portaria, resolve REVOGAR: no 5.773, de 9 de maio de 2006. lógico na Área de Implantação do Loteamento Vale das Águas II. I- Permissão n. º 08, Anexo I, Seção 1, pag. 89, Portaria n. Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Arqueólogo coordenador: Lúcia de Jesus Cardoso Oliveira Juliani º 25/2017 publicada no D.O.U em 23/05/2016, em nome do ar- blicação. Arqueóloga de Campo: Camila Pedron Del Pozo Gregorio queólogo Almir do Carmo Bezerra, referente ao processo n. º01502.000616/2016-68 "Programas de Monitoramento e Resgate Ar- MENDONÇA FILHO Apoio Institucional: Museu Municipal José Raphael Toscano- Pre- queológico na área de Implantação da Linha de Transmissão 230 kv feitura de Jahu Sapeaçu/Santo Antonio de Jesus C3", tendo em vista solicitação do PORTARIA No- 675, DE 26 DE MAIO DE 2017 Área de Abrangência: Município de Bragança Paulista, Estado de São arqueólogo. Paulo II-Permissão n. º 09, Anexo I, Seção 1, pag.89 da Portaria n. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de Prazo de Validade: 04 (quatro) meses º25/2017 publicada no D.O.U em 23/05/2016, em nome do arqueó- 06-Enquadramento IN: Nível III suas atribuições, tendo em vista o disposto no Decreto no 5.773, de 9 logo Almir do Carmo Bezerra, referente ao processo n. de maio de 2006, na Portaria Normativa no 40, de 12 de dezembro de Empreendedor: Seleta meio Ambiente Ltda º01502.000615/2016-13 "Programa de Monitoramento e Resgate Ar- Empreendimento: CTR - Sales de Oliveira 2007, na Resolução CNE/CES no 1/2010, e no Parecer no 94/2017, da queológico na área de Implantação da Linha de Transmissão 500 kv Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, Processo n. º 01506.006878/2016-04 Camaçari IV/Sapeaçu", tendo em vista solicitação do arqueólogo. Projeto: Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na área de conforme consta do processo e-MEC no 201414468, e diante da con- Ampliação do Aterro Sanitário - CTR - Sales de Oliveira formidade do Regimento da Instituição e de seu respectivo Plano de DANIELI HELENCO Desenvolvimento Institucional com a legislação aplicável, resolve: Arqueóloga Coordenadora: Cássia Bars Hering o Arqueóloga de Campo: Jaqueline da Silva Belletti RETIFICAÇÃO Art. 1 Fica credenciada a Faculdade Netcom (FANET) a ser ins- Apoio Institucional: Museu Municipal José Raphael Toscano - Pre- talada na Rua Padre Antônio Vieira, nº 22, bairro COHAB Anil IV, no mu- feitura de Jahu Na Portaria nº 12, de 17 de maio de 2016, Seção 1, Anexo nicípio de São Luís, estado do Maranhão, mantida pela Netcom Treinamen- Área de Abrangência: Município de Sales de Oliveira, Estado de São IV, Página16, Autorização n. º6, de 20/05/2017, onde se lê: "En- tos e Soluções Tecnológicas Ltda., com sede no mesmo município e estado. Art. 2o O credenciamento de que trata o art. 1o é válido pelo Paulo quadramento IN: Nível IV", leia-se: "Enquadramento IN: Nível III". o Prazo de Validade: 06 (seis) meses prazo de 3 (três) anos, fixado pela Portaria Normativa n 1, de 3 de janeiro de 2017, observado o disposto no art. 4o da Lei no 10.870, de 07-Enquadramento IN: Nível III o o Empreendedor: Parnaíba Gás Natural S.A. 19 de maio de 2004, bem como o art. 10, § 7 , do Decreto n 5.773, Empreendimento: SPE Alpha Santa Maria empreendimentos imobi- de 9 de maio de 2006. Ministério da Educação Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- liários Ltda . Processo n. º 01512.003294/2015-17 blicação. Projeto: Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na área de GABINETE DO MINISTRO Implantação do Residencial Estância dos Montes Condomínio 1 MENDONÇA FILHO o- Arqueólogo Coordenador: Jorge Luiz de Oliveira Viana PORTARIA N 673, DE 26 DE MAIO DE 2017 o- Apoio Institucional: Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antro- PORTARIA N 676, DE 26 DE MAIO DE 2017 pologia e Arqueologia - (LEPAARQ) / Universidade Federal de Pe- O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de lotas (UFPEL) o suas atribuições, tendo em vista o disposto no Decreto n 5.773, de 09 suas atribuições, tendo em vista o disposto no Decreto no 5.773, de 09 Área de Abrangência: Município de Santa Maria, Estado do Rio o de maio de 2006, na Portaria Normativa n 40, de 12 de dezembro de de maio de 2006, na Portaria Normativa no 40, de 12 de dezembro de Grande do Sul 2007 e no Parecer no 36/2017, da Câmara de Educação Superior, do o Prazo de Validade: 04 (quatro) meses 2007 e no Parecer n 96/2017, da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, conforme consta do Processo e- Conselho Nacional de Educação, conforme consta do Processo e- 08-Enquadramento IN: Nível IV MEC no 201503282, e diante da conformidade do Regimento da MEC no 201209837, e diante da conformidade do Regimento da Empreendedor: CELESC-Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Instituição e de seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institu- Instituição e de seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institu- Empreendimento: Linha de Transmissão 138 kv Biguaçu-Tijucas-Ca- cional com a legislação aplicável, resolve: cional com a legislação aplicável, resolve: nelinha o Art. 1o Fica recredenciada, para a oferta de ensino superior Processo n. º01510.00063/2016-11 Art. 1 Fica recredenciado, para a oferta de ensino superior na modalidade a distância, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), na modalidade a distância, a Universidade Cidade de São Paulo Projeto: Avaliação de Potencial de Impacto ao Patrimônio Arqueo- (UNICID), com sede na Rua Cesário Galero, nº 448/475, bairro lógico na área de Implantação da Linha de Transmissão 138 kv com sede na rua João Cabral, s/nº, no bairro Pirajá, município de Teresina, estado do Piauí, mantida pela Fundação Universidade Es- Tatuapé, no município de São Paulo, estado de São Paulo, mantida B i g u a ç u - Ti j u c a s - C a n e l i n h a s pela SECID - Sociedade Educacional Cidade de São Paulo Ltda., com Arqueóloga coordenadora: Deisi Scunderlick Eloy de Farias tadual do Piauí (FUESPI), com sede no mesmo município e estado. o sede no mesmo município e estado. Arqueólogo de campo: Paulo Antônio Dantas de Blasis Art. 2 As atividades presenciais obrigatórias serão desen- o volvidas na sede da instituição e nos polos do Sistema Universidade Art. 2 As atividades presenciais obrigatórias serão desen- Apoio Institucional: Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e volvidas na sede da instituição e nos polos de apoio presencial re- Arqueologia - GRUPEP- Universidade do Sul de Santa Catarina Aberta do Brasil (UAB). o o lacionados no anexo desta Portaria. (UNISUL) Art. 3 O recredenciamento de que trata o art. 1 é válido o o o Art. 3 O recredenciamento de que trata o art. 1 é válido Área de Abrangência: Municípios de Biguaçu, Tijucas e Canelinha, pelo prazo de 5 (cinco) anos, fixado pela Portaria Normativa n 1, de o o o pelo prazo de 5 (cinco) anos, fixado pela Portaria Normativa n 1, de Estado de Santa Catarina 3 de janeiro de 2017, observado o disposto no art. 4 da Lei n 3 de janeiro de 2017, observado o disposto no art. 4o da Lei no Prazo de Validade: 06 (seis) meses 10.870, de 19 de maio de 2004, bem como o art. 10, § 7o, do Decreto 10.870, de 19 de maio de 2004, bem como o art. 10, § 7o, do Decreto 09-Enquadramento IN: Nível III no 5.773, de 9 de maio de 2006. no 5.773, de 9 de maio de 2006. Empreendedor: Milton Carvalho de Freitas - ME Art. 4o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art. 4o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Empreendimento: Milton Carvalho de Freitas blicação. blicação. Processo n. º 01506.004778/2016-35 Projeto: Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na Área MENDONÇA FILHO MENDONÇA FILHO de Implantação e Exploração da Jazida e Infraestrutura Milton Car- valho de Freitas Arqueólogo Coordenador: Wesley Charles de Oliveira ANEXO Arqueólogo de Campo: Elnathan Nicolas Lima da Costa Apoio Institucional: Museu Municipal José Raphael Toscano-Prefei- ORDEM CÓDIGO POLO tura de Jahu 1 23927 Rua Dom Pedro II, No- 625 - Vila Nova - Cubatão/São Paulo Área de Abrangência: Município de Araçatuba, Estado de São Pau- 2 1045765 Rua Vigário João José Rodrigues, No- 634 - Centro - Jundiaí/São Paulo lo 3 2006315 Rua Treze de Junho, Galeria GG, Salas 816 e 817, No- 207 - Centro Norte - Cuiabá/Mato Grosso Prazo de Validade: 06 (seis) meses 4 2006293 Rua Mirambava, nº 156, Bairro Centro - Suzano/São Paulo 5 2001804 Rua Antônio Soares, No- 127 - Jardim Soares - Sorocaba/SP 10-Enquadramento IN: Nível III o 6 23601 Rua Capitão Salomão, N- 89 - Centro - São Paulo/São Paulo Empreendedor: Prefeitura Municipal de Lagoa Santa o 7 23647 Rua Espártaco, N- 613 Térreo - Vila Romana - São Paulo/SP o Empreendimento: Distrito Industrial Lagoa Santa 8 2006282 Rua Minas Bogasian, N- 308 - Centro - Osasco/São Paulo o Processo n. º 01514.005965/2016-37 9 2001797 Rua Heloisa Penteado, N- 327 - Vila Esperança - São Paulo/São Paulo Projeto: Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na Área 10 23557 Rua Professora Terezinha Arruda Campos, No- 175 - Vl. Boldrin - Santa Bárbara d´Oeste/São Paulo de Implantação do Distrito Industrial Lagoa Santa 11 1045761 Rua Benjamim Constant, 28, No- 163 - Centro - Amparo/São Paulo o Arqueólogo Coordenador: Márcio Walter de Moura Castro 12 2001785 Rua Ítalo Adami, N- 1450 - Jardim Anita - Itaquaquecetuba/São Paulo o 13 10341 Rua das Acácias Amarelas, N- 95 - Jardim das Margaridas - Salvador/Bahia Apoio Institucional: Centro de Arqueologia Annette Laming Em- o 14 2001783 Avenida Sete de Setembro, N- 624 - Barra Funda - Leme/São Paulo peraire - CAALE - Prefeitura de Lagoa Santa o 15 9861 Rua Otelo Augusto Ribeiro, N- 411 - Guaianases - São Paulo/São Paulo Área de Abrangência: Município de Lagoa Santa, Estado de Minas o 16 12773 Rua Tereza Nogueira, N- 91 - Centro - Lauro de Freitas/Bahia Gerais 17 28425 Rua Coronel João de Oliveira Melo, 654, Vila Antonieta, São Paulo/São Paulo o Prazo de Validade: 04 (quatro) meses 18 2006292 Rua Vinte e Quatro de Maio, N- 35 - Centro - São Paulo/São Paulo o 11-Enquadramento IN: Nível II 19 2006288 Rua João Pereira, N- 387 - Lapa - São Paulo/São Paulo o Empreendedor: MRV Engenharia e Participações S/A. 20 18467 Rua Teopompo de Vasconcelos, N- 57 - Vila Adyana - São José dos Campos/São Paulo o Empreendimento: Parque Barcelona 21 14891 Rua Vereador Juarez Rios de Vasconcelos, N- 137 - Centro - Diadema/São Paulo o Processo n. º01506.005711/2016-18 22 2001794 Rua Ruy Barbosa, N- 325 - Centro - São Bernardo do Campo/São Paulo

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Anexo II – Memorial Descritivo

67

ADAPTADO DO ORIGINAL

Anexo III – Planta de Implantação do Empreendimento

68

ADAPTADO DO ORIGINAL

Anexo IV – Mapa de Localização de Situação do Empreendimento

69 -53,8009 -53,7808 -54,0912 -53,7864 JARI

JÚLIO DE CASTILHOS QUEVEDOS ® 58 ® SÃO MARTINHO DA SERRA

IVORÁ -29,47 R158 B ,7317 ,7317 SÃO PEDRO DO SUL ITAARA -29 -29

BR453 65

SANTA MARIA

DILERMANDO DE AGUIAR -29,77 BR392

FORMIGUEIRO 72 SÃO GABRIEL -30,07

Legenda SÃO SEPÉ

Manchas Urbanas existentes Estrada Federal pavimentada Empreendimento VILA NOVA DO SUL 29 3 B R Municípios RS 05 10 20 79 SANTA MARGARIDASANTA MARIA DO SUL km -30,37 Legenda

Empreendimento Manchas Urbanas existentes Ruas principais e estradas ,7525 ,7525

-29 -29 Estrada Federal pavimentada

Realização:

Sistema de coordenadas Geográficas Datum SIRGAS 2000 Desenho e elaboração de Layout: 00,375 0,75 1,5 Jonathan Duarte Marth km Mestre em Geografia – UFRGS -53,8009 -53,7808

Anexo V – Malha de Sondagens Subsuperficiais

70 6707003

6706665

229905 230371 230832 Legenda: Dados Técnicos: Área Diretamente Afetada Caminhamentos previstos Projeção: Universal Transversa de Mercator Sondagens em áreas próximas a corpos hídricos DATUM: SIRGAS 2000 - Zona 22 Organização: Jonathan Duarte Marth Sondagens em área com indicativo de construção Ano: 2017 Sondagens associadas as linhas de caminhamento

Anexo VI – Fichas de Sondagens

71 PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230172 Coord. Y 6706539 L24 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 60 10YR 4/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0038 2a. Camada DSC0047 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 280 Gramíneas Herbáceas Área Úmida Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230400 Coord. Y 6706718 C5 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 85 10YR 5/3 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0077 2a. Camada DSC0090 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 308 Gramíneas Arbustiva Área Úmida Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230500 Coord. Y 6706650 L25 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 0 DSC0094 2a. Camada DSC0100 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 245 Área Úmida Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230423 Coord. Y 6706537 C6 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 0 DSC0113 2a. Camada DSC0119 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 150 Gramíneas Área Úmida Herbáceas Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230448 Coord. Y 6706455 C7 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 12 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0120 2a. Camada 48 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0130 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 20 Gramíneas Arbórea Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230622 Coord. Y 6706562 C8 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 27 10YR 6/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0131 2a. Camada 105 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0142 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 35 Solo Exposto Herbáceas Arbórea Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230718 Coord. Y 6706533 C10 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 57 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0143 2a. Camada DSC0156 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 50 Gramíneas Pecuária Arbórea Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230716 Coord. Y 6706609 C9 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 63 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0157 2a. Camada DSC0167 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 140 Gramíneas Pecuária Arbórea Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230809 Coord. Y 6706491 C11 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 43 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0168 2a. Camada DSC0180 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 50 Gramíneas Pecuária Arbórea Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230918 Coord. Y 6706467 C12 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 40 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0181 2a. Camada 98 10YR 5/6 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0186 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 60 Gramíneas Pecuária Arbórea Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230505 Coord. Y 6706730 L23 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 0 DSC0187 2a. Camada DSC0197 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 327 Área Úmida Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 14/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230518 Coord. Y 6706827 L19 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 68 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0198 2a. Camada DSC0208 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 422 Gramíneas Pecuária Banbuzal Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229693 Coord. Y 6706764 A2 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 20 10YR 6/2 Não Areia Grossa Não DSC0209 2a. Camada DSC0225 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 818 Solo Exposto Entulho Brita Terreno Plano Compactação Dura OBS Á área apresenta caracteristicas de depósito de resíduos inertes. OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229698 Coord. Y 6706789 A1 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 13 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0226 2a. Camada 106 10YR 5/6 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0244 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 821 Gramíneas Entulho Terreno Plano OBS Á área apresenta caracteristicas de depósito de resíduos inertes. OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229813 Coord. Y 6706799 L1 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 20 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0245 2a. Camada 108 10YR 4/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0261 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 729 Gramíneas Silvicultura Silvicultura Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229965 Coord. Y 6706866 L2 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 22 10YR 5/2 Não Areno‐Argilosa Não DSC0262 2a. Camada 107 10YR 5/3 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0278 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 650 Gramíneas Arbustiva Silvicultura Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230115 Coord. Y 6706931 L3 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 90 10YR 5/3 Não Areia média Não DSC0279 2a. Camada 113 10YR 5/6 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0296 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 606 Gramíneas Arbustiva Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230154 Coord. Y 6707014 C1 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 15 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0297 2a. Camada 103 10YR 5/2 Óxido de Ferro Argilo‐Arenosa Não DSC0314 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 660 Gramíneas Arbustiva Estrada Interna Ter. Inclinado OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230242 Coord. Y 6707000 C2 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 36 10YR 5/3 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0315 2a. Camada Não DSC0335 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 650 Gramíneas Pecuária Área Úmida Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230394 Coord. Y 6707053 L4 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 65 10YR 5/3 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0336 2a. Camada Não DSC0349 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 644 Gramíneas Pecuária Gramíneas Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230702 Coord. Y 6707188 L5 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 13 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0350 2a. Camada 105 10YR 6/2 Óxido de Ferro Areno‐Argilosa Não DSC0374 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 820 Gramíneas Pecuária Açude Terreno Plano OBS OBS

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PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230391 Coord. Y 6706965 L10 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 35 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0390 2a. Camada DSC0404 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 553 Gramíneas Pecuária Área Úmida Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230320 Coord. Y 6706903 C3 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 103 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0405 2a. Camada DSC0413 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 501 Gramíneas Arbustiva Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

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PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230203 Coord. Y 6706885 L9 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 12 10YR 5/3 Não Areia Média Não DSC0415 2a. Camada 108 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0426 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 524 Gramíneas Arbustiva Arbustiva Ter. Inclinado OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230034 Coord. Y 6706814 L8 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 10 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0427 2a. Camada 106 10YR 4/3 Radículas Argilo‐Arenosa Não DSC0437 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 562 Gramíneas Arbustiva Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

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PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229904 Coord. Y 6706754 L7 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 16 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0438 2a. Camada 104 10YR 5/4 Não Argilo‐Arenosa Não DSC0450 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 625 Gramíneas Silvicultura Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229771 Coord. Y 6706703 L6 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 12 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0451 2a. Camada 108 10YR 4/3 Não Argilo‐Arenosa Não DSC0456 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 720 Gramíneas Silvicultura Silvicultura Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230475 Coord. Y 6706900 L15 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 52 10YR 5/2 Não Areno‐Argilosa Não DSC0375 2a. Camada 79 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0389 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 487 Gramíneas Pecuária Banbuzal Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229868 Coord. Y 6706666 L11 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 40 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0459 2a. Camada 110 10YR 5/6 Não Areno‐Argilosa Não DSC0466 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 615 Gramíneas Silvicultura Silvicultura Ter. Inclinado OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230002 Coord. Y 6706719 L12 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 0 DSC0467 2a. Camada DSC0478 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 523 Gramíneas Área Úmida Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230143 Coord. Y 6706774 L13 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 28 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0479 2a. Camada 109 10YR 5/6 Não Areno‐Argilosa Não DSC0494 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 462 Gramíneas Arbustiva Arbustiva Ter. Inclinado OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02

PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230285 Coord. Y 6706827 L14 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 0 DSC0495 2a. Camada DSC0507 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 442 Gramíneas Área Úmida Arbustiva Terreno Plano OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230410 Coord. Y 6706823 C4 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 47 10YR 5/2 Não Areno‐Argilosa Não DSC0523 2a. Camada DSC0533 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 410 Gramíneas Arbustiva Silvicultura Terreno Plano OBS OBS

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PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230237 Coord. Y 6706722 L18 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 13 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0534 2a. Camada 75 10YR 6/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0545 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 359 Gramíneas Arbustiva Área Úmida Ter. Inclinado Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230091 Coord. Y 6706670 L17 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 12 10YR 4/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0546 2a. Camada 110 10YR 6/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0558 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 424 Gramíneas Área Úmida Ter. Inclinado OBS OBS

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PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229960 Coord. Y 6706622 L16 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 12 10YR 5/4 Não Areno‐Argilosa Não DSC0559 2a. Camada 59 10YR 4/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0567 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 513 Herbáceas Área Úmida Ter. Inclinado Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 229901 Coord. Y 6706520 L20 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 110 10YR 5/8 Não Areno‐Argilosa Não DSC0568 2a. Camada DSC0582 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 534 Gramíneas Pecuária BR 392 Ter. Inclinado OBS OBS

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PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230059 Coord. Y 6706575 L21 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 20 10YR 5/3 Não Areno‐Argilosa Não DSC0581 2a. Camada DSC0590 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 404 Gramíneas Pecuária Área Úmida Terreno Plano Água OBS OBS

FOTO 01 FOTO 02 PROJETO R. E. dos Montes Data 15/06/17 Responsável Cristiano V.M. Sondagem Localidade Santa Maria Coord. X 230227 Coord. Y 6706632 L22 Zona 22J Cam./Inf. Profundidade Cor Inclusão Textura Mat. Arqueol. Fotos 1a. Camada 50 10YR 4/2 Não Areno‐Argilosa Não DSC0591 2a. Camada DSC0598 3a. Camada 4a. Camada 5a. Camada Corpo Hídr. Distância Superfície Compl. Superf. Entorno Topografia Fator Limit. A. das Tropas 297 Gramíneas Pecuária Área Úmida Terreno Plano Água OBS OBS

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Anexo VII – Currículos

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ADAPTADO DO ORIGINAL

Anexo VIII – Declarações de Participação

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ADAPTADO DO ORIGINAL