Ata De Totalização Dos Votos E Proclamação Dos Resultados
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ATA DE TOTALIZAÇÃO DOS VOTOS E PROCLAMAÇÃO DOS RESULTADOS. Aos 18 dias do mês de março de 2019, às 09:00 horas, na sede do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia - SINPOJUD, instituição sindical com endereço na Rua Marujos do Brasil, nº42, Nazaré – Salvador , reuniu-se a Comissão Eleitoral, instituída pela Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 11 de janeiro de 2019 em cumprimento a decisão proferida pelo Juiz de Direito, Exmo. Sr. Dr. Luís Roberto Cappio Guedes Pereira, da 7ª Vara Cível e Comercial de Salvador, nos autos nº 0563360-04.2018.8.05.0001, para dar prosseguimento ao processo das eleições para os cargos da Diretoria Executiva (Titulares e Suplentes), Membros do Conselho Fiscal (Titulares e Suplentes) e Delegados Sindicais (Titulares e Suplentes) das Comarcas da Capital e Interior (Triênio 2019/2022), composta e representada por seus membros: Srª Carmem Maria Santos de Carvalho (presidente), Srª. Jandira Mirian Véras, Sr. Wilson Lima de Carvalho Coelho (ausente, tendo viajado para a comarca de Itapetinga) e suplentes, Sra. Djani Roque Rangel da Silva (assumiu a secretaria dos trabalhos diante da ausência de Wilson Lima) e Sr. Ubiraci Pereira Lima. Presente, os advogados das chapas, Dra. Lais Pinto Ferreira OAB/BA 15.186, advogada da chapa 1 – Luta, Compromisso e Ética e Dr. Arão José Gabriel Neto, OAB/DF 44.315, advogado da chapa 2 – Unificação Já, bem como representantes das chapas. Presente também o assessor jurídico da Comissão Eleitoral, Dr. Deraldo Barbosa Brandão Filho, OAB/BA 15.023 e o assessor do MM. Juízo da 7ª. Vara Cível da Comarca da Capital, Dr. Marcos da Silva Carrilho Rosa. Abertos os trabalhos, a Comissão Eleitoral informou que até o presente momento não possui os dados das eleições nas comarcas de Capela do Alto Alegre (que possui quinze nomes na lista de votantes), Carinhanha (que possui dezessete nomes na lista de votantes) e Pilão Arcado que (possui oito nomes na lista de votantes) que totalizam quarenta votos. Conforme ata anterior do dia 15 de março de 2019 a COmissão Eleitoral declarou a nulidade das urnas de eleições nas seguintes comarcas 1 – COTEGIPE (houve sete votos para a chapa 1 e nenhum voto para a chapa 2); 2 – CACHOEIRA, (houve dois votos para a chapa 1 e quatorze votos para a chapa 2); 3 - NOVA VIÇOSA (houve um voto para a chapa 1 e nove votos para a chapa 2); 4 – LAURO DE FREITAS (houve seis votos para a chapa 1 e nove votos para a chapa 2); 5 – EUNÁPOLIS (houve vinte e um votos para a chapa 1 e doze votos para a chapa 2); 6 – CIPÓ (em que houve nove votos para a chapa 1 e três votos para a chapa 2); 7 – PRESIDENTE JÂNIO QUADROS (houve cinco votos para a chapa 1 e nenhum voto para a chapa 2); 8 – CONDEÚBA (houve dezoito votos para a chapa 1 e nenhum voto para a chapa 2); 9 – ANDARAÍ (em que houve três votos para a chapa 1 e treze votos para a chapa 2); 10 – MUTUÍPE (não houve votos para a chapa 1 e nove votos para a chapa 2); 11 – MARACÁS (em que não houve votos para a chapa 1 e sete votos para a chapa 2); 12 – SEABRA (houve vinte e cinco votos para a chapa 1 e oito votos para a chapa 2); 13 – ITAMARAJU (houve seis votos para a chapa 1 e doze votos para a chapa 2). A mesma situação foi constatada na COMARCA DE 14) ITIUBA, em que José Rodrigues da Silva atuou como mesário e concorreu à Delegacia Sindical (houve cinco votos para a chapa 1 e três votos para a chapa 2). Observa-se que na soma das urnas anuladas, houve 103 (cento e três) votos para a chapa 1 e 96 (noventa e seis) votos para a chapa 2. A Comissão Eleitoral constata, assim, que as urnas anuladas não interferem no resultado das eleições. Aplica-se ao caso a regra do artigo 88, § 1º., do Estatuto Sindical, segundo a qual “a anulação do voto não implicará a anulação da urna, assim como a anulação da urna não importará na anulação da eleição. Na última reunião, o advogado da chapa 2 apresentou dois requerimentos que ficaram para ser analisados nesta oportunidade. O primeiro diz respeito ao encaminhamento de todo material de votação, especificamente as listas de votantes, por e-mail, para a Comissão Eleitoral. A Comissão Eleitoral esclarece que todo o material de votação é encaminhado pelo correio e não há exigência de digitalização de todo material. Na forma do art. 78, § 4º., do Estatuto Sindical, apenas “o resultado contabilizado deverá ser remetido para o e-mail disponibilizado”. Observa a Comissão Eleitoral que, na forma do art. 77, § 2º., “o presidente da mesa coletora fará lavrar ata, que assinada pelo Secretário e pelos fiscais das chapas, em que serão registrados a data, o horário do início e do encerramento dos trabalhos de coleta de votos, o total de votantes e de eleitores, o número de votos em separado, se houver, e os protestos e impugnações apresentados”. Nota-se que apenas o resultado da votação é encaminhado à Comissão Eleitoral, na forma do Estatuto, que assegura a fiscalização das chapas de todo o processo de coleta de votos e lavratura da ata de encerramento da coleta de votos. Assim, a exigência de que o material fosse também encaminhado por e- mail para que viesse a ser analisado durante o processo de totalização não encontra amparo no Estatuto Sindical, pois a fiscalização é feita pelas chapas perante as mesas coletoras. O segundo requerimento da chapa 2 formulado na última ata que ficou de ser analisado nesta oportunidade corresponde à alegação de que em mais de 50% (cinqüenta por cento) das comarcas do interior as eleições foram encerradas antes das 17:00 horas. Sobre o tema, a Comissão Eleitoral deliberou que, consultando o site do Tribunal de Justiça da Bahia, constatou o funcionamento de muitas comarcas do interior se encerra às 14 horas (conforme Resolução n. 03/2008) e que, na forma do 73, § 3º., do Estatuto Sindical “a eleição realizar-se-á em dia único na data marcada pela Comissão Eleitoral, respeitado o horário de expediente forense, limitando-se às 17:00 horas”. Além disso, observa-se que nas comarcas do interior os servidores têm conhecimento das eleições e de quem são os votantes. Na Comarca de Luis Eduardo Magalhães, por exemplo, primeira em que o problema foi constatado, a presidência da mesa coletora de votos registrou que os filiados Suelen Nunes Oliveira e Diego Diniz Mirada deixaram de votar, justificando que tinham votado em separado, anteriormente, na comarca de Barreiras e que a filiada Iraci Nunes de Sena de Oliveira estava na cidade de Amargosa. Esse conhecimento sobre a localização dos eleitores é comum nas comarcas do interior. Ademais, registra-se, não houve qualquer impugnação ou protesto formulado perante as mesas coletoras de voto a respeito dessa matéria, como exige o art. 73, § 3º., do Estatuto Sindical e, tampouco, qualquer fato foi narrado para a Comissão Eleitoral durante o processo de coleta de votos. Apenas ao final da totalização, o fato foi suscitado pelos representantes da chapa 2. Encerrada a apreciação dessa matéria, a Comissão Eleitoral informou que recebeu impugnação, por escrito, das candidaturas para delegados sindicais da comarca de Ilhéus, por não preencherem os requisitos para votar e para serem votados. Assim, foram impugnadas as candidaturas de ALDICÉIA BORGES (delegada) / DANIEL SANTANA (Suplente) e ROSITA ARAÚJO (delegada) / VERÔNICA NASCIMENTO (suplente). A Comissão Eleitoral constatou que, efetivamente, esses os candidatos dessas chapas não preenchem o requisito de tempo de filiação à instituição sindical para votar e serem votados, não constando seus nomes da lista do votação da referida comarca e, assim, declara a nulidade dos votos que obtiveram. Neste momento, às 10:52 horas, o advogado da chapa 2 apresentou o requerimento da lista de presença dos votantes das seguintes comarcas: PALMAS DE MONTE ALTO, BELMONTE, PINDOBAÇU, BAIANÓPILIS, ESPLANADA, ENCRUZILHADA, IPIAÚ, CARAVELAS, GUARATINGA, CASTRO ALVES, TREMENDAL, CANSANÇÃO, IGUAÍ, MUCURI, PIATÃ, JACOBINA, ARACI, ANTAS, TANQUE NOVO, BARRA DO MENDES, UTINGA, BELO CAMPO, BUERAREMA, IRAQUARA, RETIROLÂNDIA, CAMACÃ, LAPÃO, LAJE, OLINDINA, UBAÍRA, CACHOEIRA, CANDEIAS, IRARÁ, ITAMBÉ, PAULO AFONSO, MURITIBA, ITABERABA, ITACARÉ, ITARANTIM, LENÇÓIS, POJUCA, SAÚDE, TAPEROÁ, UBAITABA, ANDARAÍ, TERRA NOVA, URUÇUCA, PLANALTO, CURAÇA, SAPEAÇU, IAÇU, MEDEIROS NETO, CRUZ DAS ALMAS, SIMÕES FILHO, BARRA DO CHOÇA, CANAVIEIRAS, CASA NOVA, EUCLIDES DA CUNHA, IBIRAPUÃ, ITAPICURU, ITUBERA, JUAZEIRO, POÇÕES, RIACHÃO DO JACUÍPE, SANTANA SANTO AMARO, SENHOR DO BONFIM, TEIXEIRA DE FREITAS, ITABUNA, ALAGOINHAS, ITAPETINGA, MAIRI, PARIPIRANGA, CHIQUE-CHIQUE, VITÓRIA DA CONQUISTA, JEQUIÉ, SANTO ANTONIO DE JESUS, MARACÁS, NAZARÉ, PORTO SEGURO, MATA DE SÃO JOÃO, IRECÊ, IPIRÁ, TANHAÇU, ILHÉUS, INHAMBUPE, FEIRA DE SANTANA, GENTIL DO OURO, CAMAÇARI, SERRINHA, SANTA MARIA DA VITÓRIA, RUI BARBOSA, VALENÇA, CONCEIÇÃO DO ALMEIDA, JACARACI, CAMPO FORMOSO, GANDU, JAGUAQUARA, ENTRE RIOS, AMARGOSA, BOM JESUS DA LAPA, CHORROCHÓ e URANDI. Em relação a esse pedido, a Comissão Eleitoral reitera sua anterior decisão nesta ata, pautada no art. 77, § 4º., do Estatuto Sindical, segundo o qual cabe às chapas a fiscalização do processo eleitoral e a apresentação de impugnação e protesto perante a mesa coletora de votos, que não constaram das atas entregues às chapas. Ademais, como já exposto, à Comissão Eleitoral cabe, apenas, a totalização dos votos, sendo a apuração realizada no interior e a obrigação do presidente das mesas apuradoras é encaminhar por e-mail a ata com os resultados e, pelo correio, todo o material das eleições (78, § 4º., do Estatuto). Ademais, as comarcas do interior do Estado já remeteram o material pelos Correios, todavia, quase que em sua totalidade, os Correios ainda não entregaram a correspondência, o que torna materialmente impossível atender a solicitação do representante da chapa 2.