GUIA DO AMADOR DE ASTRONOMIA

SUPLEMENTO DO BOLETIM DO CARJ —

ANO I PARTE III MARÇO/82

I

ÍNDICE

Objetos Messier ...... 52 Nome das Principais Estrelas ...... 57 Alfabeto Grego ...... 61 As Unidades Astronômicas ...... 62 As 10 Maiores Estrelas Conhecidas ...... 63 As 10 Estrelas Mais Rápidas ...... 63 As 10 Estrelas Mais Próximas ...... 64 ^ > Supernovas Históricas ...... 64 P l a n e t a s # . . 65 S a t é l i t e s ...... 66 Asteróides Principais ...... 67 Chuvas de Meteoros ...... 68 Começo da Aurora e Fim do Crepúsculo no Rio de Janeiro . . 68 Constelações ...... 71 O Brilho das Estrelas ...... 73 I Objetos ao Alcance do Am a d o r ...... 74 Conversio de Arcos em Tempo ...... 76 Conversão de Tempo era Ar c o s ...... 78 Estrelas de la. Magnitude ...... 79 Como Observar o C é u ...... 80 Tabelas de Refração (simplificadas) ...... 82 0 Tempo na Astronomia ...... 86 Os Espectros Estelares ...... 87 ê v.

OBJETOS MESSIER ------— ---

São assim denominados os objetos celestes agrupados h q célebre catálogo MESSIER, criado pelo astrônomo francês CHARLES MESSIER, em 1783, como decorrência da atividade a que se dedica va: a descoberta de cometas. Como certos objetos celestes (nebü losas, galáxias, cúmulos estelares, etc.) são vistos como man­ chas no céu,Messier passou a relacioná-los para que não fossera confundidos com cometas.

Convêm ressaltar que três dos 109 objetos catalogados • por Messier não existem (vide asterisco). M 40 é uma estrela dupla; M 91, inexplicado; M 102 é a repetição de M 101.

Munido de um pequeno refrator (luneta) de 60 mm (diâroe tro da objetiva) o astrônomo amador pode observar a maioria dos objetos do catálogo. Alguns deles são vistos através de binócu­ los. Com um refletor (telescópio) de 100 mm de diâmetro, os ob­ jetos do catálogo Messier podem ser pesquisados mais detalhada­ mente.

Alguns objetos possuem denominação própria, quase sem pre decorrente da analogia com sua forma. São eles:

M 1 - Nebulosa do Caranguejo M 8 - Nebulosa da Lagoa M 13 - Cúmulo estelar do Hércules M 17 - Nebulosa Omega (tem a forma da letra grega) M 20' - Nebulosa Trífida (divide-se em 3 partes) M 27 - Nebulosa Dumbell (Alteres ou Bolha de Sabão) M 31 - Nebulosa de Andrômeda M 42 - Grande Nebulosa de Orion M 43 - Asa da Grande Nebulosa de Orion M 44 - Cúmulo estelar do Presépio * 45 - Cúmulo estelar das Plêiades M 57 - Nebulosa anular da Lira M 97 - Nebulosa da Coruja M 104- Nebulosa do Sombrero (por se parecer com o tra dicional chapeu mexicano)

No quadro anexo, que apresenta os principais dados dos objetos Messier, foram utilizadas as seguintes notações para de signar o tipo do objeto MESSIER:

ND - Nebulosa difusa GI - Galáxia irregular CA - Cúmulo aberto NP - Nebulosa planetária GE - Galáxia elíptica GS - Galáxia espiral CG - Cúmulo globular NE - Nuvem de estrelas

Os números que aparecem sob a nomenclatura NGC referem se ao “ of Clusters And Nebulae" , de DREYER. IC = Index Catalogue. As colunas AR (1950) e DEC referem-se respectivamente ã ascenção reta e declinaçio: coordenadas celestes dos objetos para o ano de 1950. SMF OBJETOS MESSIEF

M NGC Ar Dec. Const. Tamanho Mag. Tipo (1950) (Minutos de arco) h m o '

1 1952 05 31,5 + 21 59 Tau 6 X 4 9 ND 2 7089 21 30.9 -01 03 Aqr 12 7 CG 3 5272 13 39.9 +28 38 CVn 19 7 CG 4 6121 16 20.6 -26 24 Sco 23 6 CG 5 5904 15 16.0 +02 16 Ser 20 6 CG 6 6405 17 36.7 -32 11 Sco 26 6 CA 7 6475 17 50.6 -34 48 Sco 50 5 CA 8 6523 18 00.7 -24 23 Sgr 90 X 40 6 ND 9 6333 17 16.2 -18 28 Oph 6 8 CG 10 6254 16 54.5 -04 02 Oph 12 7 CG

11 6705 18 48.4 -06 20 Sct 12 6 CA •12 6218 16 44.6 -01 52 Oph 12 7 CG 13 6205 16 39.9 + 36 33 Her 23 6 CG 14 6402 17 35.0 -03 13 Oph 7 9 CG 15 7078 21 27.6 +11 57 Peg 12 7 CG 16 6611 18 16.0 -13 48 Ser 8 7 CA

17 6618 18 17.9 -16 12 Sgr 46 X 37 ND 18 6613 18 17.0 -17 09 Sgr 7 7 CA 19 6273 16 59.5 -26 11 Oph 5 8 CG

20 6514 17 59.6 -23 02 Sgr 29 X 27 ND

21 6531 18 01.6 -22 30 Sgr 12 7 CA 22 6656 18 33.3 -23 58 Sgr 17 6 CG 23 6494 17 53.9 -19 01 Sgr 27 7 CA 24 18 14.0 -18 30 Sgr 90 5 NE 25 IC4725 18 28.8 -19 17 Sgr 35 6 CA 26 6694 18 42.5 -09 27 Sct 9 8 CA

27 6853 19 57.5. +22 35 Vul 8 X 4 8 NP 28 6626 18 21.5 -24 54 Sgr 15 8 CG 29 6913 20 22.1 +38 22 Cyg 7 7 CA 30 7099 21 37.5 -23 25 Cap 9 8 CG 31 224 00 40.0 +41 00 And 160 X 40 4 GS 32 221 00 40.0 +4036 And 3 X 2 9 GE 33 598 01 31.1 + 30 24 Tri 60 X 40 6 GS 34 1039 02 38.8 +42 34 Per 30 6 CA OBJETOS MESSIER

MNGC Ar Dec. Const. Tamanho M a g . Tipo (1950) (Minutos de arco) h m o ' 35 2168 06 05.8 +24 21 Gem 29 6 CA 36 1960 05 32.8 +34 06 Aur 16 6 CA 37 2099 05 49.1 +32 32 Aur 24 6 CA 38 1912 05 25.3 + 35 48 Aur 18 7 CA 39 7092 21 30.4 +4 8 13 Qyg 32 5 CA *40 -

41 2287 06 44.9 -20 41 CMa 32 6 CA 42 1976 05 32.9 -05 25 Ori 66 x 60 ND 43 1982 05 33.1 -05 18 Ori ND 44 2632 08 37.2 + 20 10 Cnc 90 4 CA 45 •03 44.5 + 32 57 Tau 120 CA 46 2437 07 39.6 -14 42 Pup 27 7 CA 47 2422 07 34.3 -14 22 Pup 25 5 CA 48 2548 08 11.3 -05 38 Hya 30 6 CA 49 4472 12 27.3 +08 16 Vir 4 x 4 9 GE 50 2323 07 00.6 -08 16 Mon 16 6 CA

51 5194.5 13 27.8 +47 27 CVn 12 x 6 9 GS 52 . 7654 23 22.0 +61 19 Cas 13 8 CA 53 5024 13 10.5 + 18 26 Com 14 8 CG 54 6715 18 52.0 -30 32 Sgr 6 8 CG 55 6809 19 36.9 -31 03 Sgr 15 6 CG 56 6779 19 14.6 +30 05 Lyr 5 9 CG

57 6720 18 51.8 + 32 58 Lyr 1 X 1 9 NP 58 4579 12 35.1 +1205 Vir 4 x 3 10 GS 59 4621 12 39.5 +11 55 Vir 3 x 2 10 GE

60 4649 12 41.1 +1149 Vir 4 x 3 10 GE 61 4303 12 19.4 +04 45 Vir 6 x 6 10 GS

62 6266 1 !» 58.1 -30 03 Oph 6 7 CG 63 5055 13 13.5 +4 2 17 CVn 8 x 3 9 GS 64 4826 12 54.3 + 21 57 Com * 8 x 4 8 GS 65 3623 11 16.3 +13 23 Leo 8 x 2 10 GS 66 3627 11 17.6 +13 17 Leo 8 x 2 9 GS 67 2682 08 48.5 +12 00 Cnc 18 7 CA 68 4590 12 36.8 -26 29 Hya 9 9 CG 69 6637 18 28.1 -32 23 Sgr 4 8 CG i 1 í 70 6681 18 40.0 -32 21 Sgr 8 CG i ■ 1 4 ~55^

OBJETOS MESSIER

MNGC Ar Dec. Const. Tamanho Mag. Tipo (1950) (Minutos de arco) h m o 1 71 6838 19 51.5 +18 39 Sge 6 8 CG 72 6981 20 50.7 -12 44 Aqr 5 9 CG 73 6994 20 56. 2 -12 50 Aqr

74 628 01 34.0 + 15 32 Psc 8 X 8 10 GS 75 6864 20 03.2 -22 04 Sgr 5 9 CG

76 650.1 01 39.1 + 51 19 Per 2 X 1 11 NP

77 1068 02 40.1 -00 14 Cet 2 X 2 10 GS

78 2068 05 44.2 +00 02 Ori 8 X 6 8 ND 79 1904 05 22.2 -24 34 Lep 8 8 CG

80 6093 16 14.1 -22 52 SCO 5 8 CG

81 3031 09 51.5 + 69 18 UMa 16 X 10 7 GS 82 3034 09 51.9 +69 56 UMa 7 -t 2 9 GI

83 5236 13 34.3 -29 37 Hya 10 X 8 8 GS '84 4374 12 22.6 + 13 10 Vir 3 X 3 10 GE 85 4382 12 22.8 + 1828 Com 4 X 2 10 GE 86 4406 12 23.7 +13 13 Vir 4 X 3 10 GE

87 44 86 12 28.3 + 12 40 Vir 3 X 3 10 GE

88 4501 12 29.5 + 14 42 Com 6 X 3 10 GS

89' 4552 12 33.1 + 12 50 Vir 2 X 2 11 GE

90 4569 12 34.3 + 13 26 Vir 6 X 3 10 GE * 91 - 92 6341 17 15.6 + 43 12 Her 12 7 ÇG 93 2447 07 42.5 -23 45 Pup 18 6 CA

94 4736 12 48.6 *41 23 CVn 5 X 4 9 GS

95 3351 10 41.3 + 11 58 Leo 3 X 3 10 GS 96 3368 10 44. 2 + 12 05 Leo 7 X 4 10 GS

97 3587 11 11.9 +55 18 UMa 3 X 3 11 NP

98 4192 12 11.3 + 15 11 Com 8 X 2 10 GS

99 4254 12 16.3 + 14 42 Cora 4 X 4 10 GS

100 4321 12 20.4 + 16 06 Cora 5 X 5 10 GS

. 101 5457 14 01.4 +54 35 UMa 22 X 22 10 GS * 102 -

103 581 01 29.9 + 60 26 Cas 6 7 CA

7 104 4594 12 37 . 3 -11 21 Vir X í. 8 GS 105 3379 10 45.2 + 12 51 Leo 2 X 2 10 GS

106 4258 12 16.5 + 47 35 CVn 20 X 6 9 GS 107 6171 16 29.7 -12 57 Oph 8 9 CG

108 3556 11 08.7 + 55 57 UMa 3 X 2 10 GS 109 3992 11 55.0 + 53 39 UMa 7 10 GS

V 0\ 2 4 23 22 2> 20 19 te IT 10 15 44 (3 12 (0

♦ 60

♦ 70 OBJETOS MESSIER *4» Cas o « ♦ 60 UMa Cas • ** | M | \21 i\ •« ♦50 y' Per Q ji Her • 5/ V V ■ Cyg #J • *40 »*" / • #* Aur rM 1 "/Ò\ L y r • -4 And W I CVn *30 J I \ «43 i — * Tri V u l «=27 , 0/3 043 Peg ♦20 •$7! m .i 1 Peg ^ge T a u '•'* Psc T4 «10 .vj>/3 Ser «•3 7 « o . • 77 Ori u t K *1/0 f ! * Cet Aqr 43 71,\ Sct 0 // ' / O p h -10 O/# 7j;5»7/,t • / f 0/3 «V/3 -2 0 \ / «O&O 24 ** • Lep ' ••í> 7» 43 «S '% 7 24 :?: V / Sgr t,* Sía * .■»!* fô‘4* ° " ' C M a *7, Cap -3 0 ,v'vr i/ O 4 W «• 07 Nebulosa planetária • Sco Nebulosa difusa *» - 4 0 Cümulo aberto o Cúmulo glohular :»> Galáxia • -5 0 ~L -L JL JL MJM SKY PUBLISHING CORPORATION

•*! 57

NOME DAS PRINCIPAIS ESTRELAS-

ESTRELA LETRA CONSTELAÇÃO GREGA OU N9

ACAMAR Teta ErXdano ACHERNAR Alfa ErIdano_ ACRAB Beta Escorpião ACRUX Alfa Cruzeiro do 6ul ACUBENS Alfa Cancer ADHAFERA Zeta Leão I ADHARA Êpsilon Cão Maior AGENA Beta Centauro I AIN Êpsilon Touro ALAMAK Alfa Carneiro ALASCO Eta Ursa Menor ALAZAL Pi Boieiro AL BALDAH Pi Sagitário ALBIREO Beta Cisne ALCHIBA Alfa Corvo ALCOR 80 Ursa Maior ALCYONE Eta Touro (PISiades) ALDEBARAN Alfa Touro ALDERAMIN Alfa Cefeu ALDHIBAIN Eta Dragão ALFIRK Beta Cefeu ALGEDI Alfa Capricórnio ALGENIB Gama Pégaso ALGENUBI Êpsilon Leao ALGIEBA Gama Leão ALGINAL Beta Corvo ALGOL Beta Perseu ALGORAB Delta Corvo ALHENA Gama Gêmeos ALIOTH Êpsilon Ursa Maior ALKALUROPS Mu Boieiro ALKES Alfa Taça ALMACH Gama Andrôroeda ALMÜREDIN Êpsilon Virgem AL NAIR Alfa Grou AL NASH Gama Sagitário ALNILAN Êpsilon Orion ALNITAK Zeta Orion AL NIYAT Tau Escorpião ALPHARD Alfa Hidra Fêmea ALPHECA Alfa Coroa Boreal ALPHERATZ Alfa Andrômeda í ALPHIRK Beta Cefeu ALRAMID Alfa Sagitário ALRAKIS Mu Dragão AL RISCHA Alfa Peixes ALSHAIN Beta Ãguia ALTAIR Alfa Ãguia AL TARF Beta Cancer ALTERF Lambda Leão ALUDRA Eta Cão Maior ALULA AUS. Xi Ursa Maior ALULA BOR. NU Ursa Maior ALWAID Beta Dragão ALYA Teta Serpente ANGETENAR Tau 2 ErXdano ANKAA Alfa Fênix ANTARES Alfa Escorpião ARCTURUS Alfa Boieiro ARICH Garoa Virgem ARKAB Beta Sagitário ARNEB Alfa Lebre Vs. ASCELLA Zeta Sagitário ASELLUS Teta Boieiro ASELLUS AUS. Delta Cancer ASELLUS BOR. Gama Cancer ASPIDISKE lota Quilha ASTÊROPE 21 Touro (Plêiades) ATIK ômicron Perseu ATLAS 27 Touro ATRIA Alfa Triângulo Austral AVIOR Êpsilon Quilha AZ HA Eta Erídano

B

BAHAM Teta Pêgaso BATEN KAITOS Zeta Baleia BEIO Ômicron Erídano BELLATRIX Gama Orion BETELGEUSE Alfa Orion

CANOPUS Alfa Quilha CAPELLA Alfa Cocheiro CAPH Beta Cassiopéia CASTOR Alfa Gêmeos CEBALRAI Beta Ofiúco CELAENO 16 Touro (Plêiades) CHARA Beta Cães ae Caça CHORT Teta Leão COJAB Beta Ursa Menor COR CAROLI Alfa Cães de Caça COR SERPENTIS Alfa Serpente CUJAM Omega Hercules CURSA Beta Erídano

D

DAHIB Beta Capricórnio DENEB Alfa Cisne DENEB KAITOS Beta Baleia DENEBOLA Beta Leão DHENEB Zeta Ãgüia DNOCES Kapa Ursa Maior DSCHUBBA Delta Escorpião DSxBAN Phi Dragão DUBHE Alfa Ursa Maior

ED ASICH lota Dragão ELECTRA 17 Touro (Plêiades) EL KOPHRAH Chi Ursa Maior EL NATH Beta Touro ETANIN Gama Dragão ENIF Êpsilon Pêgaso ER RAI Gama Cefeu

F

FARUD Zeta Cao Maior FOMALHAUT Alfa Peixe Austral

GACRUX Gama Cruzeiro do Sul GIANSAR Lambda Dragao GIEIDE Alfa Capricórnio GIENAH Êpsilon Cisne GOMEISA Beta Cão Menor GRAFFIAS Beta Escorpião GRUMIUM Xi Dragão H

HADAR Beta Centauro HAMAL Alfa Carneiro HOMAM Zeta Pégaso

I

INTROMETIDA Êpsilon Cruzeiro do Sul IZAR Épilon Boieiro J

JABBAH Delta Escorpião K

KAITAN Alfa Peixes KAUS AUS. Êpsilon Sagitário KAUS BOR. Lambda Sagitário KAUS MER. Delta Sagitário KEID ômicron 2 Erldano KELAINE 16 Touro KIFFA AUS. Alfa Balança KIFFA BOR. Beta Balança KITALPHA Alfa Cavalo Menor KOCHAB Beta Ursa Menor KORNEPHOROS Beta Hercules KURHAH Xi Cefeu L

LA SUPERBA Gama Cães de Caça LESATH Nu Escorpião

M

MAIA 20 Touro (Plêiades) MARFAK Teta Cassiopéia MARFIK Lambda Ofiúco MARGARITA Alfa Coroa Boreal MARKARB Alfa Pégaso MARKEB Kapa Vela MASYN Lambda Hércules MATAR Eta Pégaso MEBSUTA Êpsilon Gêmeos MEGREZ Delta Ursa Maior MEISSA Lambda Orion MEKBUDA Zeta Gêmeos MEN Alfa Lobo MENKALINAM Beta Cocheiro MENKAR Alfa Baleia MENKENT Teta Centauro MENKIB Eta Perseu MERAK. Betá Ursa Maior MÊROPE 23 Touro (Plêiades) MESARTHIM Gama Carneiro MIAPLACIDUS Beta Quilha MIMOSA Beta Cruzeiro do Sul MINTAKA Delta Orion MIRA Ômicron Baleia MIRACH Beta Andrômeda MIRFAK Alfa Perseu MIRZAM Beta Cão Maior MIZAR Zeta Ursa Maior MULIPHEN Gama Cão Maior 6 o

MUPHRID Eta Boieiro MUSCIDA Omicron Ursa Maior

NAIR Alfa Grou NAIR AL ZAURAK Alfa Fênix NAOS Zeta Popa NASHIRA Gama Capricórnio NEKKAR Beta Boieiro NIHAL Beta Lebre NODUS Delta Dragão NUNKI Sigma Sagitário NUSAKAN Beta Coroa Boreal NüSHABA Gama Sagitário * I

PEACOCK Alfa Pavao PHACT Alfa Pomba PHECDA Gama Ursa Maior PHERKAD Gama Ursa Menor PHURUD Zeta Cio Maior PLÊIONE 28 Touro POLARIS Alfa Ursa Menor POLLUX Beta Gêmeos PORRIMA Gama Virgem PROCYON Alfa Cão Menor PROPUS Eta Gêmeos PRÓXIMA Centauro

RASALAS Mu Leao RASALGETHI Alfa Hércules RASALHAGUE Alfa Of iúco RA S ALMOT HALLAH Alfa Triângulo RASTABAN Beta Dragão REGULUS Alfa Leio RIGEL Beta Orion RIGIL CENTAURUS Alfa Centauro ROTANEV Beta Delfim RUCHBAH Delta Cassiopéia RUKBAT Alfa Sagitário RUTlCULO Beta Hércules

SABIK Eta Of iúco SADACHBIA Gama Aquário SADALBARI Mu Pégaso SADALMELIK Alfa Aquário SADALSUUD Beta Aquário SADATONI Zeta Cocheiro SADR Gama Cisne SAIPH Kapa Orion SALM Tau Pégaso SARGAS Teta Escorpião SCHAULA Lambda Escorpião SCHEAT Beta Pégaso SCHEDAR Alfa Cassiopéia SEGINUS Gama Boieiro SHELIAK Beta Lira SHEMALI lota Baleia SHERATAN Beta Carneiro SIRIUS Alfa Cao Maior SITULA Kapa Aquário SKAT Delta Aquário SPICA Alfa Virgem SUHAIL Gama Vela SULAFAT Gama Lira SUALOCIN Alfa Delfim SYRMA lota Virgem

TALITHA lota Ursa Maior TANIA AUS. Mu Ursa Maior TANIA BOR. Lambda Ursa Maior TARAZED Gama Âguia TA TSUN Xi Ursa Maior TAYGETA 19 Touro (Plêiades) TEGMINE Zeta Cancer TEJAT Mu Gêmeos THEEMIN Êpsilon Eridano THUBAN Alfa Dragão u

UNUCK Alfa Serpente V

VEGA Alfa Lira VINDEMIATRIX Êpsilon Virgem w

WASAT Delta Gemeos WEZEN Delta Cio Maior WEZN Beta Pomba

YULDUN Delta Ursa Menor z ZANIAH Eta Virgem ZAURAK Gama Eridano ZOSMA Delta Leão ZUBENELGENUBI Alfa Balança ZUBENELSCHAMALI Beta Balança

(Para facilitar a compreensão daqueles que se iniciam em Astro­ nomia, fugiu-se à tradicional forma latina de apresentação). SMF

ALFABETO GREGO

▲ « alfa N v nu B P beta E i xi r y gama O o omicron A S delta n * P> E < êpsilon p p rô sigma Z C zeta 2 a H , eta T r u u e e teu Y r upsilon i > io u * ♦ fi K « capa X X chi A 1 lambda * * psi omega M fi mu n • AS UNIDADES ASTRONÔMICAS -

Os astrônomos não usam quilômetros para medir as dis­ tâncias entre os planetas ou entre as estrelas. 0 quilômetro não é suficientemente grande. Eles usam medidas ainda maiores: a unidade astronômica, o ano-luz e o .

Unidade astronômica (UA): distância média entre a Ter­ ra e o Sol = 149.600*000 quilômetros. É ótima para medir distãn cias entre os planetas. PLUTÃO por exemplo, está a cerca de 40 unidades astronômicas do Sol.

Ano-luz. Nenhum objeto conhecido dotado de movimento se desloca ou pode deslocar-se tão rapidamente quanto a luz, cuja velocidade é de 299.792,427 quilômetros por segundo. Imaginemos um raio de luz deslocando-se a essa velocidade, durante um ano. A distância que ele percorrer nesse espaço de tempo chama-se ano -luz. Num ano, hã mais ou menos 31.556.000 segundos. Se multi­ plicarmos 31.556.000 por 299.800 teremos o número de quilômetros que um ano-luz representa. Em números redondos: nove e meio tri lhões de quilômetros.

Parsec. Os astrônomos dizem que esta estrela e aquela outra estão a tantos parsec de distância. Que é parsec? Para com preendermos bem o que é essa medida consultemos o diagrama abai xo. Imaginemos que o pequenino ângulo p, formado pela linha que une o centro da estrela maior com a Terra e a linha que une a mesma estrela ao Sol é um ângulo que mede exatamente um segundo de arco. Diz-se então que a estrela tem a distância de um para- laxe-segundo, o que, abreviadamente, se diz parsec. Um parsec e quivale a 3,261 anos-luz, ou, em quilômetros, 30.850.000.000.000 (aproximadamente).

Não hã estrela no céu com uma paralaxe tão grande que me ça um segundo.'A estrela mais próxima, , tem a pa ralaxe de três quartos de segundo (já considerada muito grandet"» A maioria das paralaxes mede centésimos de segundo. Algumas n»- dem milésimos de segundo.

As unidades de medida que se podem considerar verdadei ramente grandes são o kiloparsec (1000 ) e o megaparsec (1.000.000 de parsecs). Um megaparsec eqüivale a 3.261.000 anos -luz,unidade que se utiliza para medir as distâncias das galá­ xias longlnguas do espaço sideral. 3MF AS 10 M I ORES ESTRELAS CONHECIDAS

Tipo ESTRELA DIÂMETRO Espectral Sol = 1 km

Êpsilon Cocheiro B K5 2000 2 784 000 000 W Cefeu A M2 1200 1 670 000 000 Ômicron Baleia (Mira) M6e 400 556 800 000 Orion (Betelgeuse) M2 *300-400 417 600 000 556 800 000 Zeta Cocheiro A K.5 300 417 600 000 Alfa Escorpiao(Antares) ** Ml 300 417 600 000 Épsilon Cocheiro A F5 200 278 400 000 Beta Pêgaso (Scheat) M5 110 153 120 000 Alfa Touro (Aldebaran) K5 36 50 112 000 Nu 380 Cisne A B2 29 40 368 000

*Diâmetro variável; ** Segundo alguns autores. Alfa do Escor­ pião tem o diâmetro de 475 vezes o do Sol ou 661 200 000 kn.

AS 10 ESTRELAS MAIS RAPIDAS

COORDENADAS Véloci Movimen­ to Anual Magnitude Classe dade ESTRELA Asc. Reta Declinação em Seg. h min 0 * Espectral Radial Arco

A.G.Berlin B 1366 04 08 + 22 06 9,1 A8 +338,2 0,54 Lalande 1966 01 03 +61 01 7,8 F5 -325,1 0,64 A.Qe.14318 15 05 -15 59 9,9 G9 +306,4 3,68 A.0«.14320 15 05 -15 54 9,2 G4 +295,0 3,68 Cord.7 5h 243 05 08 -44 59 8,0 G +242,0 8,75 Lalande 15290 07 47 +30 55 8,2 GO -242,0 1,96 Comp.Lalande 32324 17 34 + 18 37 9,1 FO -240,0 0,28 Arg.Oe.12585 12 56 -26 50 8,2 F4 +226,4 0,545 53 Cassiopéia 01 86 +63 54 5,6 B8 -207,0 0,01 A.G.Berlin A. 1866 05 57 + 19 23 9,0 F9 -190,8 0,93 AS 10 ESTRELAS MAIS PRÓXIMAS

COORDENADAS - 1950 Classe ESTRELA Magnitude D istância Asc. Reta Declinação Espectral (anos-luz) h m o r

Sol - -26,07 G2 - Alfa Centauro C 14 23 -60 38 13,00 M 4,2 Alfa Centauro A 14 36 -60 38 0,00 G2 4,3 Alfa Centauro B -- - 1,70 Kl 4,3 Barnard 17 55 +04 24 9,50 M5 6,0 Wolf 359 10 54 +07 20 13,50 M2 8,2 Alfa Cão Maior A (Sirius A) 06 43 -16 39 - 1,58 Al 8,7 Alfa Cão Maior B (Sirius B) 06 43 -16 39 8,50 W A 5 8,7 UV Cet A 01 36 -18 13 12,50 M 6 e 9,0

SMF

‘SUPERNOVAS HISTÓRICAS

ANO Período de Brilho Localização visibilidade Máximo a olho nu Ascenção Declinaçi (em meses) Reta _ (1950) 1- 185 A.D. 20 -8 2- 386 A.D. 3 + 1.5 -- 3- 393 A.D. 8 0 - - 4- 1006 A.D. 24 -9.5 15h00m -429 5- 1054 A.D. 22 -4.5 05h32m + 229 6- 1181 A.D. 6 0 02h02m +659 7- 1408 A.D. 4 -1.5 20h00m +359 8- 1572 A.D. 16 -4 00h23m +649 9 - 1604 A.D. 12 -3 17h27m -229 10- 1680 A.D breve +4 23h21m +599

N o t a s j

1- entre Alpha e Beta Centauri 6 - 2- Sagittarius 7- Cygnus X-l (provável) 3 - Scorpius 8- Estrela de Tycho 4 - Lupus 9 - Estrela de Kepler 5- Neb. Caranguejo 10- Cassiopeia A

MJM ASTRONOMY 12.81 6 5

P L A N E T A S

NOME Mercúrio Venus Terra Marte Júpi ter

Distância média ao Sol(milhões de km) 59,14 108,2 149,6 228,9 779,2 Inclinação da õrbi ta sóbre a eclípti^ 0

ca. 7o 0' 3o 24' O o 1° 51' 1° 19'

Velocidade orbital (Terra = 1) 1,61 1,18 1 0,807 0,433 Diâmetro no equa­ dor (Terra * 1) 0,38 0,96 1 0,53 11,18 Volume (Terra = 1) 0,55 0,888 1 0,151 1,338

Massa (Terra * 1) 0,056 0,817 1 0,108 318,83 Dénsidade 5,6 5,1 5,52 3,9 1,31 Gravidade na super­ fície no equador (Terra = 1) 0,39 0,89 1 0,38 2,35 Velocidade de esca­ pe (ferra ■ 1) 0,371 0,915 1 0,449 5,38 Período de rotaçao 58,5d 143,Od 23h56m 24h 37m 9h 50m Albedo 0,055 0,64 0,39 0,154 0,42 Numero de satelites 0 0 1 2 15(*) Revolução sideral b7 ,969d 365,256^ H a 314,84d 224,701d la 321,73d

nome Saturno Urano Ne t uno Plutão

Distancia media ao Sol (milhões da km) 1 432 2 878 4 505 6 084 Inclinaçao de õrM ta sobre a eclipti ca 2° 30' 0o 46’ Io 47' 17° 10' Velocidade orbital (Terra - 1) 0,324 0,228 0,182 0,159 Diâmetro no equa­ dor (Terra = 1) 9,42 3,84 3,93 0,50 Volume(Terra = 1) 766 48,0 42,3 ?

Massa (Terra = 1) 95,15 14,54 17,23 0,17 Densidade 0,69 1,7 2,3 Gravidade na super­ fície no equador (Terra - 1) 0,93 0,99 1,38 Velocidade de esca pe (Terra = 1) 0,26 1,97 2,24 0,212 Período da rotaçao lOh 14m lOh 49m 15h 48m 6d 9h? Albedo _ 0,45 0,46 0,53 1 Numero de satélites 16 (*) 5 2 i Revolução sideral 29a 167d 84a 7d 164a 2 80d 247a 249d

f*)Vide tabela de satélites SATELITES

Nome Diâmetro Distância (mé Descobridor A n o em km dia) ao plane ta em milha­ res de km

TERRA: Lua 3476 384,50 - «*

MARTE: Phobos 23 9,40 Hall 1877 Deimos 13 23,50 Hall 1877

JÚPITER: V - Amalthea 240 180 Barnard 1892 I - Io 3640 422 Galileu 1610 II - Europa 3050 671 Galileu 1610 III- Ganymede 5270 1070 Galileu 1610 IV - Callisto 5000 1885 Galileu 1610 Leda 10 11110 Kowal 1974 Himalia 170 11470 Perrine 1904 Lysithea 20 11710 Nicholson 1938 Elara 80 11740 Perrine 1905 Ananke 20 20700 Nicholson 1951 Carme 30 22350 Nicholson 1938 Pasiphae 40 23330 Melotte 1908 Sinope * 30 23370 Nicholson 1914

SATURNO: (*) Janus 200 160 Dollfus 1966 Mimas 390 185 Herschell 1789 Enceladus 500 238 Herschell 1789 Tethys 1050 295 Cassini 1684 Dione 1120 377 Cassini 1684 Rhea 1530 527 Cassini 1672 Titan 5140 1222 Huyghens 1655 Hyperion 290 1479 Bond 1848 Iapetus 1440 3558 Cassini 1671 Phoebe 50 12945 Pickering 1898

URANO: V - Miranda 300 130 Kuiper 1948 I - Ariel 800 192 Lassell 1851 II - Umbriel 550 267 Lassell 1851 III- Titania 1000 438 Herschell 1787 IV - Oberon 900 587 Herschell 17 87

NETUNO: I - Triton 4400 354 Lassell 1846 II - Nereid 300 5600 Kuiper 1949

PLUTÃO: Charon * ? 20 Christy 1978 A ACRESCENTAR:

JÚPITER : 1979 J3, Adrasthea, 1979 J2.

SATURNO : 1980 S28, 1980 S27, 1980 S26, 1980 Sl, 1980 S3, 1980 S13 (provável), 1980 S6 (Dione B).

(*) Existência não confirmada pelo Pioneer ea 1979.

National Geografic Magazine

ASTEROIDES PRINCIPAIS

' Nome Distancia ao Diâmetro Classe Sol (U.A.) km

1 Ceres 2,77 1,003 C 2 Palias 2,77 #8 U 4 Vesta 2,36 538 U 10 Hygeia 3,15 450 C 31 Euphrosyne 3,16 370 C 704 Interamnia 3,06 350 c 511 Davida 3,19 323 c 65 Cybele 3,42 309 c 52 Europa 3,10 289 c 451 Patientia 3,06 276 c 15 Eunomia 2,64 272 s 16 Psyche 2,93 250 M 48 Dor is - 250 c 92 Undina - 250 C(?) 3 Juno 2,67 247 c

C = compostos de carbono U = não classificados (unclassified) S = rocha ou silicatos M = metálicos

MJM Sky and Telescope CHUVAS DE METEOROS

Período de Média Cometa Asso Enxame Radiante Viabilidade Horária ciâdo ao En de Meteoros xame

Quadrantídeos 232o +5ao Jan 1.4 40 Virginídeos 190 0 Mar 5 Abr 2 Lirldeos 274 +34 Abr 19.24 12 Thatcher Aquarídeos 336 0 Abr.21 Mai 12 20 Halley Cetídeos 28-4 20

Arietldeos 45 +23 Mai 29 Jun 19 60 Perseídeos 62 +24 Jun 1.7 40 Taurideos 87 +20 Jun 4 Jul 30 Encke Draconídeos 215 +55 50 (1916) Aquarídeos Austrais 339 -17 Jul 21 Ago 15 20 Encke

Aquarídeos Boreais 339 0 Jal 15 Ago 18 10 Encke Perseídeos 46 +58 Jil 15 Ago 17 50 Swi f t. Tüctle

Aurigideos 85 +42 Ago 30 30 (1935) Giacobinídeos 282 +54 Out 9 20.000(1933) Giaconi- • Zinner

Orionídeos M 4 +15 Out 18.26 25 Halley Taurídeoç Austrais 53 +14 Set 15 Dez 15 15 Encke

Bielideos (Andromedídeos) 24 +44 Nov 14 5.000*10.000 Biêla (1872-1885) Leonídeos 152 +22 Nov 14.20 10.000 (1883) Tempei 1.000 (1967) Geminídeos 113 +32 Dez 7.15 50 Ursídeos 217 +80 Dez 17.24 15 Tuttle

RRFM

COMEÇO DA AURORA E FIM DO CREPÚSCULO NO RIO DE JANEIRO -----

Esta tabela tem por objetivo facilitar as observações dos amadores de Astronomia, mostrando, em termos de tempo, os limi­ tes entre o dia e a noite, e entre a claridade e a escuridão.De fine-se por crepúsculo astronômico a iluminação que ainda exis­ te até que o Sol esteja a menos de 18° abaixo do horizonte. 0 crepúsculo civil dura um pouco menos e é definido arbitrariamen te. Por isso adaptou-se o valor de 6o abaixo do horizonte como limite do crepúscul# (ã Jtarde) e aurora (manhã) para o Rio de Janeiro. r 69

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

DIA A C ACACA CA C AC

h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m 1 4 46 19 7 5 9 19 5 5 26 18 45 5 38 18 16 5 49 17 51 6 2 17 29 2 47 7 10 4 27 44 39 15 49 50 2 39 50 2 39 3 47 7 10 3 27 43 39 14 50 50 49 3 39 4 48 8 11 3 27 42 39 13 12 51 49 3 39 5 49 8 12 2 28 41 40 11 51 48 3 39 6 49 8 12 2 28 40 40 10 51 48 4 39 7 50 8 13 1 29 40 40 0 52 47 4 39 8 51 8 14 1 29 39 41 41 í 9 52 46 5 39 9 51 9 14 0 30 38 41 8 53 46 5 39 10 52 9 15 19 0 30 37 36 42 7 53 45 5 39 11 53 9 16 18 59 31 42 6 53 45 5 40 12 54 9 16 58 31 35 34 42 5 54 45 6 40 13 54 9 17 58 31 33 43 4 54 44 6 40 14 55 9 18 57 32 32 43 3 55 44 6 40 15 56 9 18 56 32 31 44 2 55 43 7 40 16 57 9 19 55 33 30 44 1 55 43 7 40 17 58 9 19 55 33 29 44 0 56 43 7 40 18 58 8 20 54 33 40 34 28 45 18 0 56 42 7 19 4 59 8 21 53 27 45 17 59 57 42 8 41 20 5 0 8 21 52 34 45 58 57 42 8 41 21 1 8 22 52 35 26 46 57 57 41 8 41 22 1 8 22 51 35 25 24 46 57 58 41 8 41 23 2 8 23 50 35 23 46 56 58 41 9 42 24 3 7 23 49 36 47 55 59 41 9 42 25 4 7 24 49 36 22 47 54 5 59 40 9 42 26 5 7 24 48 36 21 20 48 54 6 0 40 9 42 27 5 6 25 47 37 19 48 53 0 40 9 43 28 6 6 5 26 18 46 37 48 52 0 40 9 43 29 7 6 37 18 5 49 17 52 1 40 6 9 17 43 30 7 5 38 17 18 17 6 1 17 30 31 5 8 19 5 5 38

Começo da aurora C = Fim do crepilsculo.

V ♦ » A = Começo da aurora C = Fim do crepúsculo CONSTELACOES9

o

NOME NOME o CASO w K H E M E M o V T3 H B PORTUGUÊS LATIM » GENITIVO •o.« O ABREVIAÇÃO

w em Superfície

Pu de estrelas N9 >6,0 magnitude o quadrados graus A 22 Ãguia Aquila S Aquilae Aql 652 70 63 Altar Ara S Arae Ara 237 30 19 Andromeda Andromeda N Andromedae And 722 100 10 Aquário Aquarius Aquarii Aqr 980 90 68 Ave-do-Paraíso Apus S Apodis Aps 206 20 D D 28 Balança Libra Librae Lib 538 50 4 Baleia Cetus Ceti Cet 1231 100 13 Boieiro Bootes Bootis Boo 907 90 82 Buril Caelum S Caeli Cae 125 10 65 Bussula Pyxis Pyxidis Pyx 221 25 ir 42 Cabeleira de Coma Berenices Comae Berenice Berenices Com 386 50 80 Camaleão Chamaeleon s Chamaeleontis Cha 132 20 37 Cao de Caça Canes Venatici N Canum Venaticorum CVn 465 30 43 Cao Maior Canis Major Canis Majoris CMa 380 80 72 Cão Menor Canis Minor Canis Minoris CMi 183 20 40 Capricórnio Capricornus Capricorni Cap 414 50 30 Caranguejo Cancer Cancri Cnc 506 60 38 Carneiro Aries Arietis Ari 441 50 24 Cassiopéia Cassiopéia N Cassiopeiae Cas 598 90 59 Cavalete dú Pictor s Pictoris Pic 247 30 Pintor 88 Cavalo Menor Equuleus Equulei Equ. 72 10 26 Cefeu Cepheus N Cephei Cep 588 60 9 Centauro Centaurus s Centauri Cen 1060 150 16 Cisne Cygnus N Cygni Cyg 804 150 21 Cocheiro Auriga N Aurigae Aur 657 90 86 Compasso Circinus S Circini Cir 93 20 81 Coroa Austral Corona Coronae Australis s Australis CrA 128 25 74 Coroa Boreal Corona Coronae Borealis N Boreal is CrB 179 20 71 Corvo Corvus Coifvi _ Crv 184 15 89 Cruzeiro do Sul Crux Crucis Cru 68 30 nD 70 Delfin Delphinus Delphini Del 189 30 73 Dourado Dorado S Doradus Dor 179 20 8 Dragao Draco N Draconis Dra 1083 80 rE 6 Erídano Eridanus Eridani Eri 1138 100 32 Escorpião Scorpius Scorpii Sco 497 100 20 85 Escudo Scutum Scut^ Sct 109 30 35 Escultor Sculptor Sculptoris Scl 475 20 75 Esquadro Norma S Normae Nor 165 r*F 40 36 Fênix Phoenix S Phoenicis Phe 469 398 35 41 Forno Fornax Fornacis For /— [72

6 29 Gêmeos Gemini N Geminorum Gem 514 70 18 Girafa Camelopardalus N Cameloparda- Cam 757 50 lis 45 Grou Grus S Gruis Gru 366 30 H 5 Hércules Hercules Herculis Her 1225 140 61 Hidra macho Hydrus S Hydri Hyi 243 20 1 Hidra fêmea Hydra Hydrae Hya 130 130 I 49 Índio Indus s Indi Ind 294 20 L 69 Lagarto Lacerta N Lacertae Lac 201 35 12 Leao Leo Leonis Leo 947 70 64 Leão Menor Leo Minor LeonisMinoris LMi 232 20 51 Lebre Lepus Leporis Lep 290 40 27 Lince Lynx N Lyncis Lyn 545 60 52 Lira Lyra N Lyrae Lyr 286 45 46 Lobo Lupus S Lupi Lup 334 70 H 62 Maquina Antlia s Antliae Ant 239 20 Pneumática 76 Mesa Mensa s Mensae Men 153 15 66 Microscópio Microscopium s Microscopii Mic 210 20 78 Mosta Musca s Muscae Mus 138 30 0 11 Of iúco Ophiuchus Ophiuchi Oph 948 100 50 Oitanfe Octans s Octantis Oct 291 35 25 Orion Orion Orionis Ori 594 120 P 44 Pavão. Pavo s Pavonis Pav 378 45 7 Pégaso Pegasus Pegasi Peg 1121 100 60 Peixe Austral Piseis Piseis Austrinus Austrini PsA 245 25 14 Peixes Pisces Piscium Psc 889 75 77 Peixe Voador Volans s Volantis Vol 141 20 23 Perseu Perseus N Persei Per 615 90 20 Popa Puppis Puppis Pup 673 140 54 Pomba Columba s Columbae Col 270 40 Q 33 Quilha Carina s Carinae Car 494 110 R 55 Raposa Vulpecula Vulpeculae Vul 268 45 83 Rede Reticulum s Retieuli Ret 114 15 58 Relógio Horologium s Horologii Hor 249 20 s 15 Sagitário Sagittarius Sagittarii Sgr 867 115 Serpente Serpens Serpentis Ser 637 60 87 Seta Sagitta Sagittae Sge 80 20 47 Sextante Sextans Sextantis Sex 314 25 T 53 Taça Crater Crateris Crt 282 20 57 Telescópio Telescopium s Telescopii Tel 252 30 17 Touro Taurus Tauri Tau 797 125 79 Triângulo Triangulum Trianguli Tri 132 15 *4 Triângulo Triangulum Trianguli Austral Australe s Australis TrA 110 20 48 Tucano s Tucanae Tuc 295 25 73

34 Unicornio Monoceros Monocerotis Mon 482 85 3 Ursa Maior Ursa Major N Ursae Majoris UMa 1280 125 56 Ursa Menor Ursa Minor N Ursae Minoris UMi 256 20

31 Vela Vela S Velorum Vel 500 110 2 Virgem Virgo Virginis Vir 1294 95

OBSERVAÇÕES:

1) A constelação da Serpente ãs vezes aparece (em livros mais antigos) di­ vidida em:

39 Serpente - Cabeça Serpens Caput 428 67 . Serpente - Cauda Serpens Cauda 208

2) As constelações situadas completamente ou em sua maior parte ao norte de + 35° de declinação estão designadas com a letra N; o mesmo se apli­ ca, ao inverso, com as constelações a - 35° de declinação (ao Sul), de­ signadas com a letra S.

SMF

0 BRILHO DAS ESTRELAS

O brilho das estrelas é medido com a escala de magnitude es telar, na qual as estrelas mais brilhantes são de menor magnitu­ de numérica e as menos brilhantes são de maior magnitude numéri­ ca. Assim, uma estrela brilhante como Sirius (constelação do Cão Maior) é de la. magnitude, enquanto que uma estrela, no limi te da visão a olho nú é,de 6a. magnitude.

O sistema numérico utilizado para indicar o brilho das estre las foi-nos legado pelo astrônomo grego Hiparco, que selecionan do cerca de 20 estrelas mais brilhantes, designou*as como de la magnitude. Sir John Herschel (1792 - 1871) ao estudá-las com o auxílio de um espectroscópio observou diferenças entre suas lunú nosidades. Constatou rambém, que a luminosidade de uma estrela de la. magnitude era cerca de 100 vezes maior do que uma de 6a., ficando então consagrada uma escala básica onde a razão seria quase exatamente 100:1. Assim, uma estrela de determinada magni tude ê 2,512 vezes mais brilhante que outra dè magnitude imedia­ tamente inferior. A relaçao entre magnitude e brilho, adotando- se a la. magnitude como igual ao brilho 1, é a seguinte:

Magnitude: 1234 5 6

Brilho : 1 1/2,5 1/6,3 1/15,8 1/39,8 1/100

A escala de magnitudes, onde posteriormente foram acrescenta dos valores negativos, nos mostra o brilho de um astro. Quanto maior o número da magnitude, menor o brilho do astro. Temos en­ tão:

la. magnitude: 0,6 --- 1,5

2a. magnitude: 1,6 --- 2,5 e assim por diante.

As de magnitude negativas são consideradas de la. magnitude. A escala foi estendida a outros astros. Assim é que a magnitude visual do Sol é -26,7; a da Lua -12,7; e a de Vênus (mag.média)- -3,8. SMF \

n nnUDJ in L.1Uo n p AO ALCANCE DO AMADC K

HEMISFÉRIO SUL

ESTRELAS DUPLAS Estrela AB (1950) Dec. Magnitude Separação

Beta Tucanae 0h 29m -63°14' 4.5,4.5 27" Gamma Volantis 7h09m -70°25' 3.9,5.8 14" Êpsilon Volantis 8h08m -68°28' 4.5,8.0 6" Gamraa Velorum 8h 08m -47°121 2.2,4.8 41" Upsilon Carinae 9h 46m -64°501 3.1,6.0 4.6" Alpha Crucis(Magalhães) 12h24m -62°49' 1.6,2.0 4.7" Alpha Centauri 14h36m -60°38' 0.3,1.7 9" Alpha Circini 14h 38m -64°46' 3.4,8.8 16" Kappa Lupi 15h 09ra -48°33' 4.1,6.0 27" Xi Pavonis 18h 19m -61°31" 4.2,8.6 3"

aglomerados ABERTOS Objeto * AR (1950) Dec. Magnitude Constelação

NCG-2516 7h 59m -60°44' 3.5 Carina NGC-2547 8h08m -49°07' 5.0 Vela IC-2391 8h 41m -52°45‘ 2.6 Vela IC-2395 8h 4 3ra -48°001 4.6 Vela NCG-3114 i o h o i m -59°53' 4.5 Carina IC-2581 10h 25m -57°23' 5.2 Carina 1 0 2 6 0 2 10h 41m -64°081 1.6 Carina NGC-3532 llh 03m -58°241 3.5 Carina NGC-3766 llh 34m -61°19' 4.5 Centaurus NGC-4755 (Caixa de Jóias) 12h 50m -60°05' 5.0 Crux

NGC-5822 15h 01m -54°091 6.5 Lupus NGC-6025 15h 59m -60°22' 6.0 Triangulum Australe NGC-6087 16h 14m -57°47' 6.0 Norma NGC-6193 16h 37m -48°40' 5.5 Ara

) V V* 75

AGLOMERADOS GLOBULARES Objeto AR (1950) Dec. Magnitude Constelação

NGC-104() 0h21m -72°211 4.5 Tucana NGC-362 ih oom -71°07' 8.0 Tucana NGC-2808 9h 10m -64°391 8.0 Carina NGC-4833 12h 56m -70°36' 8.5 Musca -• NGC-5139(Omega Centauri). 13h23ra -47°03' 4.0 Centaurus NGC-6397 17h 36m -53°38' 7.5 Ara NGC-6572 19h06m -60°04' 7.0 Pavo

NEBULOSAS DIFUSAS Objeto AR (1950) Dec. Magnitude Constelação o NGC-207 0(Tarântula) 5h39m -69°04' 8.5 Dorado NGC t 3324 10h35m -58°22' 8.4 Carina NGC-3372(Eta Carinae) 10h43m ~59°25' 3.5 Carina IC-2944 llh33m -62°44' 4.0 Centaurus NGC-6188 16h35m -48°55' 5.3 Ara

NEBULOSAS PLANETÁRIAS Objeto AR (1950) Dec. Magnitude Constelação

NGC-2867 9h20m -58°06' 9.5 Carina NGC-3195 10h10m -80°37' Chamaeleon NGC-3918 llh47m -56°54' 8.5 Centaurus

GALÁXIAS Objeto AR (1950) Dec. Magnitude Constelação

SMC (P Nuvem Mag) 0h 50m -73° 1.5 Tucana NGC-1313 3h17m -66°40' 10.5 Reticulum NGC-1553 4h15m -55°54' 10.5 Dorado NGC-1566 4h18m -55°04' 10.5 Dorado LMC (G Nuvem Mag) 5h 26m -69° 0.5 Dorado ,Mensa NGC-4945 13h 02m -4 9°01' 9.5 Centaurus NGC-5128(Centaurus A) 13h 22m -42°45' 7.5 Centaurus NGC-6744 19h05m -63°56' 10.0 Pavo

MJM

Astronomy Vol.5 n9 U - 1977

v ------> CONVERSÃO DE ARCOS EM TEMPO

GRAUS ARCO ARCO ARCO ARCO ARCO ARCO TEMPO TEMPO TEMPO TEMPO TEMPO TEMPO o h m o h m o h m o h m o h m o h m 0 0 0 30 0 0 60 4 0 90 6 0 120 8 0 150 10 0

1 0 4' 31 2 4 61 4 4 91 6 4 121 8 4 151 10 4 2 0 8 32 2 8 62 4 8 92 6 8 122 8 8 152 10 8 3 0 12 33 2 12 63 4 12 93 6 12 123 8 12 153 10 12

4 0 16 34 2 16 64 4 16 94 6 16 124 8 16 154 10 16 5 0 20 35 2 20 65 4 20 95 6 20 125 8 20 155 10 20 6 0 24 36 2 24 66 4 24 96 6 24 126 •8 24 156 10 24

7 0 28 37 2 28 67 4 28 97 6 28 127 8 28 157 10 28 8 0 32 38 2 32 68 4 32 98 6 32 128 8 32 158 10 32 9 0 36 . 39 2 36 69 4 36 99 6 36 129 8 36 159 10 36

10 0 40 40 2 40 70 4 40 100 6 40 130 8 40 160 10 40

11 0 44 41 2 44 71 4 44 101 6 44 131 8 44 161 10 44 12 0 48 42 2 48 72 4 48 102 6 48 132 8 48 162 10 48 13 0 52 43 2 52 73 4 52 103 6 52 133 8 52 163 10 52

14 0 56 44 2 56 74 4 56 104 6 56 134 8 56 164 10 56 15 1 0 45 3 0 75 5 0 105 7 0 135 9 0 165 11 0 16 1 4 46 3 4 76 5 4 106 7 4 136 9 4 166 11 4

17 1 8 47 3 8 77 5 8 107 7 8 137 9 8 167 11 8 18 1 12 48 3 12 78 5 12 108 7 12 138 9 12 168 11 12 19 1 16 49 3 16 79 5 16 109 7 16 139 9 16 169 11 16

20 1 20 50 3 20 80 5 20 110 7 20 140 9 20 170 11 20

21 1 24 51 3 24 81 5 24 111 7 24 141 9 24 171 11 24 22 1 28 52 3 28 82 5 28 112 7 28 142 9 28 172 11 28 23 1 32 53 3 32 83 5 32 113 7 32 143 9 32 173 11 32

24 1 36 54 3 36 84 5 36 114 7 36 144 9 36 174 11 36 25 1 40 55 3 40 85 5 40 115 7 40 145 9 40 175 11 40 26 1 44 56 3 44 86 5 44 116 7 44 146 9 44 176 11 44

27 1 48 57 3 48 87 5 48 117 7 48 147 9 48 177 11 48 .28 1 52 58 3 52 88 5 52 118 7 52 148 9 52 178 11 52 29 1 56 59 3 56 89 5 56 119 7 56 149 9 56 179 11 56

30 2 0 60 4 0 90 6 0 120 8 0 150 10 0 180 12 0 CONVERSÃO DE ARCOS EM TEMPO

MINUTOS DE ARCO SEGUNDOS DE ARCO ARCO ARCO ARCO ARCO TEMPO TEMPO TEMPO TEMPO 1 m s 1 m s ii s M s 0 0 0 30 2 0 0 0.00 30 2.00

1 0 4 31 2 4 1 0.07 31 2.07 2 0 8 32 2 8 2 0.13 32 2.13 3 0 12 33 2 12 3 0.20 33 2.20

4 0 16 34 2 16 4 0.27 34 2.27 5 0 20 35 2 20 5 0.33 35 2.33 6 0 24 36 2 24 6 0.40 36 2.40

7 0 28 37 2 28 7 0.47 37 2.47 8 0 32 38 2 32 8 0.53 38 2.53 9 0 36 39 2 36 9 0.60 39 2.60

10 0 40 40 2 40 10 0.67 40 2.67

11 0 44 41 2 44 11 0.73 41 2.73 12 0 48 42 2 48 12 0.80 42 2.80 13 0 52 43 2 52 13 0.87 43 2.87

14 0 56 44 2 56 14 0.93 44 2.93 15 1 0 45 3 0 15 1.00 45 3.00 16 1 4 46 3 04 16 1.07 46 3.07

17 1 8 47 3 08 17 1.13 47 3.13 18 1 12 48 3 12 18 1.20 48 3.20 19 1 16 49 3 16 19 1.27 49 3.27

20 1 20 50 3 20 20 1.33 50 3.33

21 1 24 51 3 24 21 1.40 51 3.40 22 1 28 52 3 28 22 1.47 52 3.47 23 1 32 53 3 32 23 1.53 53 3.53

24 1 36 54 3 36 24 1.60 54 3.60 25 1 40 55 3 40 25 1.67 55 3.67 26 1 44 56 3 44 26 1.73 56 3.73

27 1 48 57 3 48 27 1.80 57 3.80 28 1 52 58 3 52 28 1.87 58 3.87 29 1 56 59 3 56 29 1.93 59 3.93

30 2 0 60 4 0 30 ''.00 60 4.00

y -a'' 00 OA GRAUS HORAS 23 24 22 20 19 18 17 21 16 15 13 12 10 11 14 • - - - - 60 4 3 9 7 6 5 2 1 8 360 345 1 21 315 3 22 330 0 05 0 5 20 300 8 19 17 285 255 180 270 240 225 150 210 195 135 165 120 105 - — - - - 90 75 45 30 15 u LUNv w n r AR( M E O P M E T E D O Ã S R E 30 29 28 27 26 46 54 0 6 25 24 23 18 16 15 14 13 12 11 10 ou o m 30 1 6 45 1 7 5 0 1 4 3 1 s 2 15 2 9 8 tl 1 30 7 1 59 15 7 0 7 4 57 45 6 3 56 30 6 15 6 4 53 45 5 15 5 15 0 30 5 3 48 47 45 4 30 4 15 4 0 3 15 1 45 0 30 0 0 4 4 45 45 3 45 2 30 3 15 3 30 2 0 2 ■sUO 60 58 m 55 52 01 30 12 51 50 17 45 7 31 32 s 49 38 15 8 33 42 40 35 36 48 30 8 34 46 44 43 39 41 38 37 ' o 4 45 14 5 0 15 4 30 14 4 15 14 0 14 3 45 13 3 30 13 3 15 13 2 45 12 3 0 13 2 0 12 1 15 11 0 45 10 0 30 10 2 15 12 1 30 11 1 45 11 1 0 11 0 15 10 0 0 10 n l 0 8 30 9 15 9 0 9 45 8 45 9 - ... v N i»H* 2 ri

ESTRELAS DE Ia MAGNITUDE

Coordenadas (1950) Magnitude Tipo Distância Brilho do Diâmetro NOME CONSTELAÇÃO OBSERVAÇÕES Ascençao Declinaçao Aparente Espectral (em anos-luz) Sol « 1 do Sol-1 Reta h m 9 II SIRIUS a CANIS MAJORIS 06 43 -16 40 -1,58 Al 8,7 26,3 1,8 Dupla.Companheira:8,4m CANOPUS a CARINAE 06 23 -52 40 -0,73 FO 196 30.000 25 - RIGIL KEMT a CENTAURI 14 36 -60 38 -0,27 G2 A,3 1,1 1,2 Tripla.l,4m e 10,7m ARCTURUS a BOOTIS 14 13 +19 26 -0,06 K2 36 100 23 - VEGA a LIRAE 18 35 + 38 44 +0,04 AO 26 52 3 Dupla.10,5 RICCL P ORIONIS 05 12 -08 15 0,08 B8 850 50.000 78 Tripla.7,7m e 7,7m CAPELA a AURIGAE 05 13 +45 57 0,09 GO 46 150 13 Dupla .10,2m PROCYON a CANIS MINORIS 07 37 +05 21 0,34 F5 11,4 6 2,2 Dupla. 10,8m ACHERNAR a ERIDANI 01 36 -57 29 0,49 B5 75 950 - HADAR P CENTAURI 14 00 -60 08 0,63 BI 391 1500 -- ALTAIR a AQUILAE 19 48 +08 44 0,77 A7 16 9,5 1,6 - ALDEBARAN a TAURI 04 33 +16 Z5 0,78 K5 65 100 36 Dupla. 13,Om ACRUX a CRUCIS 12 24 -62 49 0,79 BI 261 1400 - • Dupla. l,6m e 2,lm BETELGEUSE a ORIONIS 05 52 +07 24 0,85 M2 652 15000 347 Variável. 0,4 - l,3m ANTARES a SCORPII 16 26 -26 19 0,92 Ml 424 5000 285 Dupla. 6,8m SPICA a VIRGINIS 13 23 -10 54 0,98 B2 261 660 8 Dupla. POLLUX P GEMINORUM 07 42 +28 09 1,15 KO 35 32 - Dupla. 14, Om FOMALHAUT a PISCIS AUSTRINI 22 55 -29 53 1,16 A3 23 13 1,56 - DENEB a CYGNI 20 40 +45 06 1,26 A2 1630 50.000 135 - MIMOSA P CRUCIS 12 45 -59 25 1,28 BO 370 -- - REGULUS a LEONIS 10 06 +12 14 1 33 B7 85 3,5 3,8 Tripla 7,6m e 13,Om ADHARA c CANIS MAJORIS 06 57 -28 54 1,42 B2 620 - 18 Dupla. 8,lm BELLATRIX Y ORIONIS 05 22 +06 18 1,61 B2 450 - 8,2 - SHAULA A SCORPII 17 30 -37 04 B2 300 -- - EL NATH P TAURI 05 23 +28 34 1,64 B8 270 - - - SMF

-'l V COMO OBSERVAR O CÉU

O ato aparentemente simples de observar o céu na verdade re quer alguma prática que só o tempo pode transmitir. Isso quando realmente se quer observá-lo com a intenção expressa de otimizar a observação para constatar a existência de objetos ou fenômenos celestes. Procuraremos transmitir resumidamente algumas suges­ tões que nos parecem bastante úteis aos iniciantes.

Para facilitar vamos abordar em separado as duas situações que se nos apresentam: a observação a olho nu e por instrumento.

Como fator comum às duas observações, temos a necessidade de adaptação do olho humano. Nossos olhos reagem de modo diferente à falta ou excesso de luz. Quando a luz é insuficiente a pupila se dilata para permitir a entrada de maior quantidade de raios luminosos; em caso contrário ela se contrai barrando o escesso de luminosidade. Como conseqüência da mudança repentina de uma situação para outra temos que o olho necessita de um certo tempo para se adaptar. Daí o primeiro conselho: procure ficar em lo­ cal escuro para as observações. Não deixe crue qualquer luz o a- trapalhe. Evite passar constantemente de um local claro para outro sem'luz e vice-versa. Se for preciso consultar cartas ce­ lestes ou livros, faça-o sob uma lâmpada vermelha ou proceda a uma adaptação na sua lanterna: troca da lâmpada, do vidro, ou u- so de papel celofane vermelho (para que emita luz dessa cor -- a mais bem tolerada pelos olhos). Acima de tudo dê tempo aos o- lhos para que se adaptem. Uns 10 ou 15 minutos serão suficientes.

A - OBSERVAÇÃO A OLHO NÚ.

Esse modo de observar, embora desprovido do fascínio que re­ presenta a observação por instrumento, é contudo muito útil ao i niciante. Permite ter idéia do céu como um todo, ou seja, pas­ sar do geral ao particular* É esse tipo de observação que nos vai estimular a descobrir as constelações com a ajuda de uma car ta celeste, o que aliás se torna básico para quem quer aperfei­ çoar seus conhecimentos astronômicos. Não basta decorá-las nos livros. Torna-se imperioso conhecê-las no céu. Como ponto ini­ cial devemos descobrir as estrelas mais brilhantes, as de la.maç[ nitude (vide quadro anexo) . Uma vez conhecendo-as e com a ajuda de uma carta celeste devemos seguir os alinhamentos que algumas delas trazem. Esses alinhamentos são representados por finos traços que ligam, imaginariamente, as estrelas principais das constelações. Convém ressaltar que esses traços formando as fi­ guras que as constelações representam costumam variar conforme o autor. Há um cunho muito pessoal nisso, sendo que, ao nos adap­ tarmos mais a um determinado autor do que a outros, identifica - roos melhor alguns desenhos.

Quanto à melhor hora para observar o céu podemos dizer que quanto mais afastada do pôr do Sol ou do alvorecer, melhor. Deve mos evitar ao máximo a existência de luz, inclusive da própria Lua. Por isso não aconselhamos observações com a Lua Cheia,pois o potencial de observação do Sol ficará reduzido.

A observação pela madrugada torna-se, por outro lado, van tajosa, já que a essa hora a poluição ambiental (fumaça, poeira, etc.) é menor, com o término das atividades diárias, principal^ mente as industriais. / B - A OBSERVAÇÃO POR INSTRUMENTO.

_ °e saída surge a pergunta: com qual tipo de instrumento? Bi- noculo, luneta (refrator) ou telescópio (refletor)? O binóculo é muito util para ajudar na identificação de objetos celestes, prin cipalmente objetos do Catalogo Messier. devido ao seu grande cam" po de observação. E especialmente indicado para observar meteõ ros (eventualmente) e estrelas variáveis, bem como "caçar" comer tas. Recomendamos o 7x50 ou 10x50, embora outros possam ser uti lizados. —

Quanto ã escolha entre luneta ou telescópio fica a critério de cada um. Há vantagens e desvantagens na utilização de am­ bos. _ Apenas uma recomendação: o telescópio, por utilizar espe­ lho, i mais vulnerável ã umidade. Daí não acharmos aconselhável o seu uso em locais situados à beira-mar.

Para uma boa observação, entretanto, há uma condição essen­ cial: já que os instrumentos devem ficar apoiados, a montagem(de ferro ou_madeira) deve ficar o mais firme possível para evitar trepidações desagradáveis. Neste ponto o binóculo deixa a dese­ jar ja que nao o acompanha nenhum apoio quando da sua compra.Por isso achamos necessário adaptá-lo ao tripé de uma máquina foto - gráfica ou à montagem de um instrumento astronômico. Caso não se consiga, pode-se recorrer a um simples cabo de vassoura tendo um retângulo de madeira pregado em seu topo, para permitir que o binóculo aí se apoie. Esse dispositivo rústico já melhora o seu desempenho em termos de trepidação (*)

Quanto ao aumento queremos frisar que se deve adotar como prova geral serem os aumentos marcados nos catálogos (aumentos teóricos) demasiados elevados, inclusive em alguns casos ultra passando, na prática o potencial óptico do instrumento. Os gran­ des aumentos são desaconselhados, só servindo para o vendedor im pressionar os incautos compradores.

Como norma a adotar devemos usar pequenos aumentos para - ob­ servar estrelas em geral, aglomerados estelares, nebulosas, come tas e chuvas de meteoros. Para observações da Lua e dos plane­ tas e seus satélites os aumentos devem ser maiores mas não a pon to de prejudicar a imagem observada. Convém ir aumentando grada tivamente, através da troca das oculares, até chegar ao ponte ótimo (na maioria das vezes a lente Barlov só encarece o preço do instrumento).

Para observar corretamente, além da adaptação dos olhos ã es curidão, a que nos referimos anteriormente, sugerimos adotar o costume de localizar os objetos celestes sempre através da busca dora (pequena luneta aparafusada sobre o instrumento principal). Ela existe para facilitar a busca daquilo que se deseja observar Use-a.

Por fim queremos chamar a atenção para um fenômeno óptico (cuja explicação não cabe no momento) que se deve ã fisiologia do olho humano. É o fenômeno da "visão lateral". Ele ajuda bas tante a observar objetos tênues (nebulosas, por exemplo).Consiste em se fixar o olhar não para o objeto a observar mas sim para um ponto situado próximo a ele. Isso permite perceber detalhes não vistos anteriormente.

(*) Já que falamos de montagens devemos chamar a atenção para as montagens equatoriais de instrumentos importados. Elas possuem círculos graduados para permitir localizar os objetos celestes a través de suas coordenadas. Acontece que esses círculos são fa­ bricados, em geral, para o hemisfério norte. Para nosso hemis­ fério ê preciso adaptá-los convenientemente.

são essas as recomendações principais. Procure utilizá-las, e boas observações.

SMF 82

TABELAS DE REFRAÇÃO

(SIMPLIFICADAS)

As tabelasque se seguem permitem corrigir os valores encon trados em medições feitas através de observações por instrumen­ tos, levando em conta os fatores existentes em nossa atmosfera (tais como pressão, temperatura, etc.) Que afetam os resultados, em decorrência do fenômeno chamado refração. Entende-se por re- fração o desvio que sofre um raio luminoso quando atravessa maios de densidades diferentes.

Tendo em vista que as tabelas estão apresentadas de modo simplificado, o grau de rigor fica obviamente afetado.

O objetivo principal de sua divulgação é o de permitir que 0 iniciante em astronomia tome conhecimento do problema e veja como se procede para corrigí-lo. Demos, por isso, mais importân cia ã sistemática a ser empregada do que à exatidão propriamente dita.

Para os valores não encontrados nas tabelas sugerimos inter polações simples entre os valores mais próximos.

Apresentamos 2 tabelas principais:

Tabela 1: Fornece a refração média para a temperatura de 209C, pressão de 760mm, e distancias zenitais de 09 a 809.

Tabela 2: Apresenta a correção dos valores encontrados na Tabela 1^ ao se levar em conta a pressão e temperatura ambientais.

Em cálculos mais bem elaborados deve-se reduzir a leitura barométrica ã temperatura do ar, através da utilização da dife­ rença entre as temperaturas do ar e do barômetro, bem como redu­ zir essas leituras ã gravidade normal dada pela latitude do lu­ gar de observação. Em nossos exemplos não utilizamos esses da­ dos.

EXEMPLOS

1 - Todos os valores são encontrados nas tabelas. Distância Zenital Z = 649; Temperatura do ar t = 209;Leitu tura do barômetro P = 690 mm.

Tem-se então:

Tabela 1: para Z = 649, Rm = 113",9

Tabela 2: para t = 209C e P = 690 mm tem-se o fator f = 0,908. Multiplicando-se o valor de Rm na tabela 1 pelo fator encon­ trado na tabela 2, tem-se:

R = Rm x f

R = 11379 x 0,908

R = 10374

Refração = 1074

2 - Um ou mais valores não se encontram nas tabelas.

Seja a distância Zenital Z = 68920'; temperatura do ar t = 229C e P = 690 mm.

Temos nesse caso que interpolar os valores já que não se en­ contram nas tabelas. Por aproximação, podemos proceder do se­ guinte modo:

a) Z está compreendido entre 689 e 699. Temos então,subtrain do: 699 = 144,2 689 = 137,2 19 7,0

Se 19 corresponde a 770 de arco, 20 minutos valem 1/3 de 19 (60 minutos), ou seja 273.

Adicionando-se 27 3 a 137','2 temos Rm = 13974

b) A temperatura de 229C, também não está na tabela 2.

Temos: 209 = 0,908; 259 = 0,892. Donde 59 = 0,016.

Encontrada a diferença em graus e a respectiva diferença no fator aplicamos uma regra de três. Vejamos:

Se 59 — 0,016 .'. x = 0,016x2 = 0,0064 29 — x 5

Para t = 229C e P = 690 mm o fator f = 0,903 - 0,0064 =0,9016

Aproximando-se, temos f = 0,902

Agora já dispomos de todos os dados:

Rm = 13974 R = 13974 x 0,902

f = 0,902 R = 12577

R = Rm x f Refração = 12577

SMF ' s r

■— ;T A BELA

REFRACÃO MÉDIA V»» » V * Z Rm . Z Rm o " o "

0 0,0 44 53,8 5 4,9 45 55,7 10 9,8 46 57,7 15 15,0 47 53,8 20 20,3 48 61,9 25 26,0 49 64,1 30 32,2 50 66,4 35 39,1 51 68,8 •40 46,8 52 71,3 41 48,5 53 73,9 42 50,2 54 76,6 43 52,0 55 79,5

Z Rm Z Rm o " o "

56 82,5 69 144,2 57 85,7 70 152,0 58 83,1 71 160,5 59 92,6 72 169,9 60 96,3 73 180,3 61 100,3 74 191,9 62 104,5 75 204,9 63 109,0 76 219,7 64 113,9 77 236,6 65 119,0 78 256,0 66 124,6 79 278,7 67 130,6 80 3C5,4 *

r

------TABELA 2 ------CORREÇÃO DA RE FRAÇÃO MÉDIA PARA A TEMPERATURA E A PRESSÃO

730 740 750 760 770 780 > p . 6 50 660 670 680 690 700 710 720 -5 0,940 0,954 0,968 0,983 0,997 1,012 1,026 1,041 1,055 1,069 1,084 1,098 1,113 1,127 -2,5 0,930 0,945 0,959 0,973 0,988 1,002 1,016 1,031 1,045 1,059 1,973 1,088 1,102 1,116 1

O cn 0,923 0,937 0,951 0,966 0,980 0,994 1,008 1,023 1,037 1,051 1,065 1,079 1,094 1,108 0 0,921 0,936 0,950 0,964 0,978 0,992 1,006 1,021 1,035 1,049 1,063 1,077 1,092 1,106 0,5 0,920 0,934 0,948 0,962 0,976 0,990 1,004 1,019 1,033 1,047 1,061 1,075 1,089 1,103 2,5 0,913 0,926 0,941 0,955 0,969 0,983 0,997 1,011 1,025 1,039 1,053 1,067 1,081 1,095 5,0 0,904 0,918 0,932 0,946 0,960 0,974 0,987 1,001 1,015 1,029 f,043 1,057 1,071 1,085 10 0,887 0,901 0,915 0,928 0,942 0,956 0,969 0,983 0,996 0,010 1,024 1,037 1,051 1,065 15 0,871 0,884 0,893 0,911 0,925 0,938 0,951 0,965 0,978 0,992 1,005 1,018 1,032 1,045 20 0,855 0,868 0,882 0,895 0,908 0,921 0,934 0,947 0,961 0,974 0,987 1,000 1,013 1,026 25 0,840 0,853 0,866 0,879 0,892 0,905 0,918 0,931 0,944 0,957 0,969 0,982 0,995 1,008 30 0,826 0,838 0,851 0,864 0,876 0,889 0,902 0,914 0,927 0,940 0,953 0,965 0,978 0,991 35 0,811 0,824 0,836 0,849 0,861 0,874 0,886 0,899 0,911 0,924 0,936 0,949 0,961 0,974

P - PRESSÃO BAROMÉTRICA em mm; t - TEMPERATURA em graus centígrados SMF

00 V 5 / (86

0 TEMPO NA ASTRONOMIA

Por ser um assunto extenso e complexo, destacaremos apenas o que mais diretamente interessa ao astrônomo amador: Tempo Uni­ versal, Tempo Legal e Tempo Sideral (e como conseqüência a Hora Universal, a Hora Legal e a Hora Sideral).

Tempo Universal (TP): é definido pelo movimento de rotação da Ter ra ao redor de seu eixo, e determinado pelos movimentos aparentes diurnos que refletem sua rotação. O TU ê o Tempo Solar Medio do Meridiano de Greenwich (Inglaterra), contado a partir de meia- noite.

Tempo Legal (TL): é o tempo no meridiano de um determinado lugar. £ encontrado adicionando-se ou subtraindo-se 4 minutos por grau de longitude do lugar conforme ele esteja, respectivamente, a es­ te ou oeste do Meridiano de Greenwich .

0 TL estã, portanto, relacionado aos chamados Fusos Horários. Desde 1913, através da Lei n? 2.784, de 18 de junho daquele ano, o Brasil se encontra dividido em quatro fusos horários, a saber:

19 Fuso - A Hora Legal é igual ã de Greenwich diminuída de duas horas. Abrange o Arquipélago de Fernando de Noronha e a I- lha Trindade;

29 Fuso - A Hora Legal é igual S de Greenwich menos três ho ras. Compreende todos os estados litorâneos e os estados interio res (exceto Mato Grosso, Amazonas e parte leste do Pará);

39 Fuso - A Hora Legal é igual S de Greenwich diminuída de quatro horas. Inclui a parte oeste do estado do Pará, Mato Grosso e a região do Amazonas a leste de uma linha que vai de Tabatinga a Porto Alegre;

49 Fuso - A Hora Legal é igual â do Meridiano de Greenwich me nos cinco horas. Compreende o Estado do Acre e a Região do Amazo nas a oeste da linha descrita no fuso anterior.

Temos, entao, no caso de localidades brasileiras: Hora Legal = Hora Universal - 2, 3, 4 ou 5 horas. Rio de Ja­ neiro, S. Paulo e Brasília estão no fuso de - 3 horas.

Tempo Sideral: É o tempo medido em relação ao movimento apa- rente das estrelas na esfera celeste, 0 Ano Sideral é o tempo i que a Terra leva para completar um ci rcuito completo ao redor da esfera estelar. 0 Dia Sideral é o in tervalo de tempo entre duas passagens sucessivas de uma estrela p or um ponto fixo na superfí- cie terrestre. 0 Dia Sideral é 3m 55 ,91s m*a i s curto que o Dia Solar. Isto é uma conseqüência do mov imento da Terra em volta do Sol. Num dia sideral, o observador s ituado na Terra move-se 360° em relação âs estrelas, ou seja, move -se de A para (fig.anexa), A Terra terá-que rodar um pouco mais para levar o observador ate £, de tal forma que o Sol fique colo cado sobre seu meridiano, Daí o dia sideral ser mais curto. E ssa pequena diferença é pro- vocada pelo "arrasto" da Terra, em se u movimento anual em torno do Sol. i

OS ESPECTROS ESTELARES

A COR DAS ESTRELAS

Sabe-se, modernamente, que as diferentes cores das e£ trelas devem-se fundamentalmente ã diferença das temperaturas de suas atmosferas. A composição química das estrelas é aprcxi madamente a mesma, ainda que possa ser variável a proporção percentual de uma e outra substância existente.

Os elementos que prevalecem são o hidrogênio e o hé­ lio. Em astrofísica adotou-se uma classificação única (1) dos espectros estelares (4) subdividindo-se as estrelas em 10 clas­ ses principais, que por ordem decrescente de temperatura são designadas pelas letras do alfabeto latino: (2)

/ R - N 0-B-A-F-G — K-M NS

Das 10 classes apenas 6 (B a M) totalizam 99% (aproxjl madamente) das estrelas catalogadas.

Nas classes R - N - S se observam raias de moléculas de carbono e ciano. Nos espectros das estrelas de classe S dis tinguem-se raias de óxidos de titânio e zircônio.

V Para uma classificação mais exata dos espectros este­ lares /_de acordo com a intensidade de suas linhas e raias de absorção, criaram-se as classes espectrais intermediárias, como por exemplo 05, B7, A2, etc (3). Se a estrela é uma estrela a- na, diante de sua classe espectral coloca-se a letra d (dwarf); se pertence às gigantes, se apõe a letra 2 .(giant); se uma su- pergigante a letra c (por exemplo: dM5, gA2, etc). Os espec­ tros de algumas estrelas "quentes" contém linhas e raias bri­ lhantes de emissão. Nesse caso, depois da designação da classe espectral se acrescenta a letra "e" . Nos casos em que o espec­ tro da estrela é pouco comum, coloca-se ã direita a letra "p" (peculiar)._ Exemplos: 05e, F3p, etc. 0 espectro das nebulusas gasosas está situado na classe P ; o das novas, na classe Q.

CLASSIFICAÇÃO DOS ESPECTROS ESTELARES

Classe Cor Característica do espectro, Temper. Estrelas Típicas

branco- Linhas de hidrogênio, hê- 25.000- Zeta Popa esver- lio, hélio ionizado, silí- 35.0009C Lambda Orion deado cio, carbono, nitrogênio e Xi Perseu oxigênio ionizados repeti­ Lambda Cefeu damente. As estrelas com linhas, no espectro levam o nome de WOLF-RAYET.

branco Linhas de hélio (não icni- 15.000- azulado nizado) e hidrogênio. A li. 25.0009C Épsilon Orion nha de hélio atinge a mai­ Gama Orion or intensidade na classe Beta Orion B2. Linhas débeis de H e Spica K, cálcio ionizado. Gama Perseu Regulus „ Achernar brancas As linhas do hidrogênio 11.000" Sirius são muito intensas e atin Vega gem o^máximo de intensida Gama Gêmeos de próximo da classe AO. Altair As linhas H e K , do cãl- Deneb tiio ionizado, são mais Castor fortes até a classe F. A- parecem as linhas débeis dos metais.

branco amarelado As linhas H e K do cál­ 7.5009C Delta Geraeos cio ionizado e as linhas Procion dos metais são mais inten Alfa Perseu sas até a classe G. As ljl Canopus nhas do hidrogênio se tor nam mais débeis. Aparece a linha do cálcio lambda 4226 A que se faz mais in tensa até a classe G. Apa rece e se faz mais forte a raia G do hidrogênio.

amareladas As linhas H e K do cálcio 6Q009C Capela são intensas; a linha Sol 4226A e a linha do ferro Alfa Centauro são bastantes intensas; são nu-erosas as linhas dos metais. As do hidrogê nio se debilitam até a cias se K. A raia G ê intensa. alaranja As linhas dos metais, em 45009C Arcturo do-amare particular H, K e 4226 Ã, Beta Gêmeos las. são intensas; as linhas do Aldebaran hidrogênio sao pouco visí­ veis. A raia G é intensa. Desde a subclasse K5 se fa zem visíveis as raias de absorção do oxido de titã nio (TiO).

M alaranja são intensas as bandás 2000- Betelgeuse das de absorção do óxido de t_i 35009C Antaíes tânio e outras combinações ômicron Baleia moleculares. São visírveis as linhas dos metais, e em particular H, K e 4226 Ã; a raia G torna-se débil. Nos espectros das variá­ veis de grande período ti­ po Ômicron da Baleia exis­ tem linhas de emissão do hidrogênio (designação Me).

As classes K, R e N constituem uma divisão separada da se­ qüência principal, em torno de K2; esta espectro i caracterizado pela presença da raia de carbono e ausência da raia de õxido de titânio. A classe R foi introduzida por PICKERING, em 1908. A ra ra classe S de estrelas vermelhas foi estudada particularmente por MERRIL, de Monte Wilson. Este espectro contêm raios de’ õxido de zircônio e usualmente õxido de titânio. Um exemplo da classe N é 19 Peixes, de 5m,3. Como exemplo de classe R temos a R do 'Cis ne e de classe S a S Doradus.

(1) Esta classificação está baseada no "Henry Draper Catalogue ", datado de 1924, e que continha a classe espectral de 225.300 estrelas. Baseava-se em 6 classes, principais B, A, F, G, K, M , subdivididas em números de zero a nove.

(2) Para memorizar a classificação, usar as frases: " O Bom Ami­ go Faz Gols, Kelly Mente, Ricardo Nem Sabe", ou então "Oh,Be A Fine Girl, Kiss Me Right Now, Smack"; ou ainda, a frase de Linneu Hoffmann: "Observando Bem Altas Forças Gravitacionais Ke— pler Modificou Radicais Noções Sedimentadas."

(3) Exemplificando: uma estrela de classe G5 está entre GO e KO. B2 está mais perto de BO do que AO.

(4) Vários siscemas foram tentados; o adotado baseia-se no sis­ tema idealizado por PICKERING, de Harvard, em 1890.

SMF >

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