Mirantes E «Torres Da Laranja

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Mirantes E «Torres Da Laranja MIRANTES E TORRES DA LARANJA: ELEMENTOS IDENTITÁRIOS DA PAISAGEM AÇORIANA ISABEL SOARES DE ALBERGARIA & IGOR ESPÍNOLA DE FRANÇA Albergaria, I. S. & França, I. E. (2011), Mirantes e torres da laranja: elemen- tos identitários da paisagem açoriana. Boletim do Núcleo Cultural da Horta, 21: 149-176. Sumário: Os mirantes e torres da laranja são objectos arquitectónicos providos de interesse histórico, artístico, técnico-construtivo e paisagístico que testemunham uma relação particular com os sistemas produtivos da laranja e até certo ponto, também, do vinho verdelho, com maior expressão durante o século XIX, e associando as funções técnicas e práticas do sistema tecno- -agrário às dimensões lúdicas e simbólicas, de acordo com características ideosociais próprias. Particularmente concentrados na ilha de São Miguel, em virtude da economia da laranja que dominou durante grande parte do século XIX, as torres da laranja e, especialmente, os mirantes, também surgem noutras ilhas, com alguma frequência na Terceira e pontualmente em ilhas como Santa Maria, São Jorge e Faial. No Pico, associam-se à cultura da vinha e estão por isso concentrados na costa norte da ilha, particularmente em volta da Madalena até Areia Larga. A inventariação e estudo dos mirantes e torres da laranja, de que aqui se dá conta, visam contribuir para o reconhecimento do interesse arquitectónico e paisagístico deste conjunto patrimonial verdadeiramente idiossincrático, projectando algumas medidas de salvaguarda e de valorização que se afiguram necessárias. Albergaria, I. S. & França, I. E. (2011), Lookouts and orange towers as iden- tity elements of the Azores landscape. Boletim do Núcleo Cultural da Horta, 21: 149-176. Summary: The lookouts and orange towers are architectural objects with historical, artistic, technical, constructive and landscaping interest that testify a particular relationship with the orange culture and to some extent, the “verdelho” wine, both with a larger significance in the 19th century, associating technical functions and agrarian practises to a symbolic and leisure dimension, according to specific idiosyncrasies. Showing a concentration in S. Michael’s Island due to the orange economy period which prevailed along the 19th century, the orange towers and in particular the lookouts, also appear in other islands. They appear frequently in Terceira and occasionally in Santa Maria, São Jorge and Faial. In Pico Island they are connected with the vineyards and are therefore concentrated in the north coast, particularly in the area of Madalena up to Areia Larga. The inventory and study of lookouts and orange towers, which are 150 Boletim do Núcleo Cultural da Horta the objective of the present essay, intend to contribute to draw the attention to the architectural relevance and an interesting element of the landscape of a truly idiosyncratic heritage. At the same time the article suggests some measures for protection and enhancement of this heritage. Maria Isabel Whytton da Terra Soares Albergaria – Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores. Igor Tavares de Melo Espínola de França – Departamento de Ciências Tecnológicas e Desen- volvimento da Universidade dos Açores. Palavras-chave: mirantes e torres da laranja; paisagem; Açores; tipo-morfologias; construção identitária; salvaguarda e valorização patrimonial. Key-words: Lookouts and orange towers; landscape; Azores; typologies and morphologic aspects; construction features; protection and heritage enhancement. INTRODUÇÃO O artigo que agora se apresenta re- simples mas fortemente identitárias sulta de um trabalho de inventariação das paisagens açorianas, particular- e descrição dos mirantes e torres da mente significativas na ilha de São laranja existentes nos Açores, por Miguel, mas com extensões visíveis nós realizado durante o biénio de às ilhas Terceira, São Jorge, Pico, 2007/2008, na sequência do pedido Faial e Santa Maria. da Direcção Regional da Cultura para O levantamento levado a cabo per- a formalização de uma proposta de mitiu identificar a existência de um classificação. Entendemos então que universo de 165 mirantes e torres da a classificação isolada de um exem- laranja, dos quais 137 estão em São plar deste tipo – no caso incluía-se Miguel. No conjunto, constituem um mirante situado nas imediações peças arquitectónicas de uma grande do Pico do Salomão e uma conheci- originalidade e forte carácter singu- da torre da laranja situada na Fajã de lar, pese embora a sua diversidade Baixo, ambos em São Miguel – não tipológica e funcional. No grupo alar- faria sentido sem uma visão de con- gado pertencente à mesma família, junto e uma identificação dos exem- encontram-se os mirantes, com as plares mais significativos existentes suas variantes tipológicas (mirantes no território insular. Partimos, pois, tronco-piramidais, tronco-cónicos, na aventura de «espiolhar», por terra prismáticos de base quadrangular ou e por ar, a existência destas estruturas rectangular, em pirâmide de degraus, Isabel Soares de Albergaria & Igor Espínola de França 151 de forma helicoidal, ou em terra- de laranja que regularmente aporta- ços desnivelados); e os torreões ou vam à baía de Ponta Delgada para torres da laranja providos de espa- carregamento dos citrinos destinados ços interiores habitados, desenvolvi- ao mercado britânico. Esta visão de- dos em vários pisos, por vezes com masiado restritiva do fenómeno não terraços desnivelados e assumindo explica a presença de mirantes nou- elementos morfológicos variados. tras localidades dos Açores e, inclu- Diferem ainda destes dois conjuntos sivamente, na costa norte da ilha de os mirantes-cisterna e os mirantes- São Miguel, desde Capelas e São -balcão que, pela sua função, não se Vicente, passando pelo Pico da Pedra, independentizam do conjunto habi- Rabo de Peixe até Ribeira Grande, tacional constituindo possivelmente onde a relação directa com o tráfico uma estrutura genética do mirante marítimo nunca existiu. propriamente dito. Há pois que rever os contextos e as Um outro aspecto absolutamente funções atribuídas a estas estruturas, indispensável para a compreensão encontrar as formas genéticas e a destas peças arquitectónicas, é a rela- evolução histórica, desde as origens ção estreita que mantinham com o ao tempo presente. Após um longo sistema produtivo da quinta (ou da período em que desempenhavam fun- vinha), articulando-se com outros ções reconhecidas, mirantes e torres elementos inertes como muros, arrua- da laranja tendem a converter-se, no mentos e portões de acesso ao inte- rior do espaço produtivo, ocupando decurso da primeira metade do século relativamente a esse espaço, uma XX, em signos da paisagem das posição de vigia e atalaia. Merecem quintas e vinhas da orla costeira, de ainda destaque as calçadas, ruas altas carácter lúdico e progressivamente e escadarias, que estruturam percur- emblematizado. A esse movimento sos elevados ao nível dos muros e valorativo contrapõe-se, ao longo da cumprem simultaneamente a função segunda metade do século, a negli- de abrigar as culturas dos ventos e gência, o abandono e a decadência a libertar a terra de cultivo do excesso que têm sido paulatinamente votados. de pedra acumulada. A ambição que sustentou o estudo por Habitualmente associa-se a presença nós levado a cabo e que justifica a dos mirantes com o ainda por vezes publicação deste artigo, visa, por um designado «ciclo da laranja», inter- lado, reencontrar o significado cultu- pretando-se a sua função estritamente ral identitário destas estruturas com na mira do avistamento das escunas forte impacto na paisagem costeira 152 Boletim do Núcleo Cultural da Horta de algumas ilhas, ligadas ao contexto guarda e revalorização dos mirantes das quintas, e, por outro lado, projec- e torres da laranja, de forma viável e tar as modalidades possíveis de salva- sustentável. ANTECEDENTES HISTÓRICOS Não é fácil precisar uma cronologia dos mirantes e torres surgiu a partir de exacta para estas estruturas que com- meados do século XIX. Contudo, há põem um conjunto diverso de cons- casos anteriores que vale a pena serem truções de carácter vernacular, sobre analisados com alguma detenção. as quais raramente há datação ou se Um pavilhão torreado existente na conhece o nome do encomendador Rua de São Gonçalo, em Ponta Del- ou, menos ainda, o do mestre-de- gada (actualmente um stand de auto- -obras. Trata-se de edificações cons- móveis), ostenta a data de 1776 ins- truídas sem projecto desenhado e sem crita sobre a banqueta no interior da uma filiação directa nos modelos da quadra, o que constitui o elemento arquitectura erudita. A relativa pouca datado mais antigo que encontramos importância que lhes era reservada associado a uma torre da laranja. como construção de vulto faz também Noutros casos, é o nome do proprie- com que poucas vezes sejam explici- tário e o conhecimento do seu percur- tamente referidos na documentação so que nos levam à datação da cons- relativa a descrição de bens, inventá- trução, como acontece com o mirante rios de partilhas ou outra afim, pelo erguido na Quinta dos Prestes (São que a melhor aproximação possível Roque – S. Miguel) pelo morgado ao problema da cronologia dos mi- José Caetano Dias do Canto e Medei- rantes e torres da laranja continua a ros (1786-1838), durante as obras de ser a análise morfológica e compara- beneficiação que realizou no ano de tiva a partir das peças existentes. 18171. Sobre a construção o proprie- Pelas raras situações em que apare- tário regista a pedra aparelhada que cem elementos
Recommended publications
  • Planta De Condicionantes À Exploração Para a Ilha São Miguel
    25°58'0"W 25°56'0"W 25°54'0"W 25°52'0"W 25°50'0"W 25°48'0"W 25°46'0"W 25°44'0"W 25°42'0"W 25°40'0"W 25°38'0"W 25°36'0"W 25°34'0"W 25°32'0"W 25°30'0"W 25°28'0"W o 37°58'0"N 37°58'0"N 37°56'0"N 37°56'0"N Ponta da Bretanha Pilar 37°54'0"N Grota da Figueira Ponta da Costa Ponta dos Mosteiros BRETANHA (AJUDA) Beira Mar de Baixo SMG 007 AJUDA LAGOA DO PILAR 37°54'0"N MOSTEIROS Beira Mar de Cima Amoreiras Grota do JLoãoou Broaml Fonte da Lombinha Pico Vermelho Ponta da Agulha Grota de CÁagnaudaa da Lomba Grande SMG 006 Grota do Lameiro PICO VERMELHO MAFRA Canada da Igreja MOSTEIROS Grota das Amoreiras MOSTEIROS PRIMEIRO Grota da LombGa rGorta nddae Grotinha Grota Grande REMÉDIOS Ilhéu dos Mosteiros Pico de Mafra Grota Ador cBoil hCãoheio Lomba dos Homens Canada do Outeiro Pico Grota do Loural REMÉDIOS Grota do Lameiro Canada da Lomba Grande Grota Grande Lombinha Roça Arado Grande Lombas Grota dosG Mroitlah adfore Aslqueve Grota das Amoreiras Pedreiras Grota da Roça Grota do Bilhão Grota da Grotinha Grota do Espigão GROTA DA COVA Canada do Outeiro Lomba da Igreja Canada do Pico Chão dos Poços Canada da Lomba do Carvalho Canada da Igreja Canada do Canta Galo Ponta de Santa Bárbara Lomba do Pico Lomba das Chaves RabaçadaSsanta Barbara Ponta do Escalvado SEARA Mata do Araújo Grota das Lajes Roseiras Lomba do Vasco 37°52'0"N ESCALVADO Estaleiros Caldeira do Alferes Lagoa Azul Maranhão Preguiça VÁRZEA REMÉDIOS Paúl Ponta de Santo António 37°52'0"N Várzea SETE CICADES Malassadas SANTO ANTÓNIO SMG 002 SETE CIDADES Ponta da Ferraria Pico das Camarinhas
    [Show full text]
  • Azores Volcano Geotraverse*
    AZORES VOLCANO GEOTRAVERSE* Wes Gibbons 2019 In this Holiday Geology guide we describe a west-to-east drive across the volcanoes of São Miguel, the largest and most easily accessible (and therefore most visited) island in the Azores archipelago. São Miguel lies 2,400km from Barcelona and Newfoundland, and is positioned geologically just east of the Mid-Atlantic Ridge tectonic plate boundary which runs 3,000km north to Iceland and over 10,000km south to Bouvet Island in the South Atlantic. Despite the geographic isolation of the island (the nearest continental landmass is 1,500km away at the Lisbon coast) it is nevertheless well served by flights to the capital Ponta Delgada from both European and North American destinations. You will need to hire a car on arrival and buy a road map before you arrive: the Azores Tour & Trail (Discovery Walking Guides 2019) is a good choice. São Miguel is very green, very volcanic, and very isolated in the Atlantic Ocean. 2 SETE 16 1 CIDADES 17 Nordeste Ribeira 18 CALDERA 8 NORDESTE 3 Grande 9 VOLCANIC 4 6 15 SYSTEM PICOS FISSURAL CONGRO FISSURAL Furnas VOLCANIC 5 SÃO MIGUEL VOLCANIC SYSTEM14 POVOAÇÃO 19 13 CALDERA SYSTEM FOGO 10 FURNAS CALDERA 7 12 10 km Airport CALDERA Povoaçāo Faial da Terra 11 PONTA Ribeira Quente DELGADA Vila Franca do Campo 1. Ponta da Ferraria 11. Ermida de Nossa Senhora da Paz 2. M. do Escalvado 12. Lagoa das Furnas 3. Lagoa do Canário and M. do Boca do Inferno 13. Caldeiras geothermal field 4. Carvão Aqueduct and M. do Pico do Carvão 14.
    [Show full text]
  • Sao Miguel - Portugal Coastal Erosion Risk Assessment - 2015
    600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 25°50'0"W 25°40'0"W 25°30'0"W 25°20'0"W 25°10'0"W Glide Number: (N/A) Activa tion ID: EMS N-018 P roduct N.: 09S AOMIGUEL, v1, English Sao Miguel - Portugal Coastal Erosion Risk Assessment - 2015 Coastal Erosion Risk Map - Overview P roduction da te: 10/2/2016 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 2 4 4 N " 0 ' 0 ° 8 3 N " 0 ' 0 ° 8 3 9000 Cartographic Information 0 0 0 0 Full color A1, high resolution (300dpi) 0 0 0 0 1:100.000 0 0 2 2 0 1,25 2,5 5 7,5 10 4 4 K m Grid: W GS 1984 Z one 26 N ma p coordina te system Tick ma rks: W GS 84 geogra phica l coordina te system ± Legend Risk Level Administrative boundaries Transportation Points of Interest Null Municipa lity I4 Airport IC Hospita l V ery Low Populated places P ort ×Ñ Fire sta tion Low !. City Jc Covas a¬ P olice Medium !. Town Bridge & overpa ss 148 ! IH Educa tion High V illa ge Tunnel S ports 136 Bretanha V ery High !(S 38 5 334 Highwa y 0 Buildings Government First Aid Areas P rima ry R oa d (!G 262 Joao Bom Airport Fa cilities Mosteiros First Aid Area s S econda ry R oa d Úð Industria l fa cilities 361 Remedios P ort 9Æ Ca mp loca tion Commercia l, P ublic & Loca l R oa d t" W a ter infra structure P riva te S ervices Other OÆ S helter E Electricity ô! infra structure Industry & Utilities Physiography 490 30 cÆ Field hospita l 0 572 P la ce of worship W a ve power 493 292 Santa Barbara Æ Helicopter la nding spot 300 P rima ry ØÑ 470 à Other infra structure 415 3 377 S econda ry 5 Z¾ Ga soline ta nk !d P ower sta tions 317 448 0 Uncla ssified
    [Show full text]
  • Maria Do Céu Ornelas
    E/1428/2021 Proc.º 054.03.00/7/XII 23/04/2021 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Gabinete do Subsecretário Regional da Presidência Exmo. Senhor Chefe do Gabinete De Sua Excelência. o Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autonoma dos Açores Rua Marcelino Lima 9901- 858 Horta S/Referência S/Comunicação N/Referência Data S/832/2021 10/03/2021 SE/2021/592 23/04/2021 ASSUNTO: Requerimento n.º 83/XII-PSD- Número de ativos integrados em Programas Ocupacionais Em resposta ao requerimento mencionado em epígrafe, subscrito pelos Senhores Deputados, Joaquim Machado e Sabrina Furtado, do grupo parlamentar do Partido PSD/Açores, sem prescindir quanto ao teor dos considerandos, encarrega-me o Senhor Subsecretário Regional da Presidência de remeter a V. Exa., em anexo, informação discriminada relativa ao número de ativos, colocados ao abrigo de Programas Ocupacionais, desde 2014 e até 2020. Com os melhores cumprimentos, Rua Conselheiro Dr. Luis Bettencourt, 16, 9500-058 Ponta Delgada –Telef 296204700 – Fax 296629354 email: [email protected] REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA JUVENTUDE, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGO ENTIDADES / COM OCUPACIONAIS / ANO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 TOTAL CÂMARA MUNICIPAL DA CALHETA 2 10 12 13 19 5 18 79 CÂMARA MUNICIPAL DA POVOAÇÃO 200 201 108 198 178 91 89 1065 CÂMARA MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE 54 147 130 56 81 60 67 595 CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA DO HEROÍSMO 194 78 134 139 105 2 652 CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA 90 99 144 159 171 156 132 951 CÂMARA MUNICIPAL DE NORDESTE 53
    [Show full text]
  • 102 - PONTA DELGADA / RABO PEIXE / RIBEIRA GRANDE / RIBEIRINHA (GRAMAS) – SÁBADO Carreira 102 102 109 102 102 102 102 PONTA DELGADA – AV
    FINS DE HORÁRIOS DAS CARREIRAS SEMANA 102 - PONTA DELGADA / RABO PEIXE / RIBEIRA GRANDE / RIBEIRINHA (GRAMAS) – SÁBADO Carreira 102 102 109 102 102 102 102 PONTA DELGADA – AV. MARGINAL (ALFÂNDEGA) 08:15 10:00 ------ 13:30 15:30 17:30 19:00 S. ROQUE – RADIANTE (MOVIARTE) 08:21 10:06 ------ 13:36 15:36 17:36 19:06 LIVRAMENTO - CALDEIRÃO 08:29 10:14 ------ 13:44 15:44 17:44 19:14 PICO DA PEDRA – IGREJA 08:37 10:22 ------ 13:52 15:52 17:52 19:22 CALHETAS III 08:42 10:27 ------ 13:57 15:57 17:57 19:27 RABO DE PEIXE – POLÍCIA 08:47 10:32 ------ 14:02 16:02 18:02 19:32 RIBEIRA SECA – IGREJA 08:57 10:42 ------ 14:12 16:12 18:12 19:42 RIBEIRA GRANDE – TERMINAL (PARTIDA) 09:00 10:50 12:00 14:20 16:30 18:20 19:45 RIBEIRINHA (FREGUESIA) 09:05 10:55 12:05 14:25 16:35 18:25 19:55 102 - RIBEIRINHA (GRAMAS) / RIBEIRA GRANDE/ RABO PEIXE / PONTA DELGADA – SÁBADO Carreira 102 102 109 102 102 102 109 109 RIBEIRINHA (FREGUESIA) 06:50 11:05 12:15 15:15 17:15 18:35 20:00 RIBEIRA GRANDE – TERMINAL (PARTIDA) 07:00 07:45 11:10 12:30 15:30 17:30 18:40 20:05 RIBEIRA SECA – AREAL 07:02 07:47 ------ 12:32 15:32 17:32 ------ ------ RABO DE PEIXE – POLÍCIA 07:12 07:57 ------ 12:42 15:42 17:42 ------ ------ CALHETAS III 07:17 08:02 ------ 12:47 15:47 17:47 ------ ------ PICO DA PEDRA – IGREJA 07:22 08:07 ------ 12:52 15:52 17:52 ------ ------ LIVRAMENTO - CALDEIRÃO 07:30 08:15 ------ 13:00 16:00 18:00 ------ ------ S.
    [Show full text]
  • Ribeirinha - Ponta Delgada (Via Rabo De Peixe)
    102 Ponta Delgada - Ribeirinha - Ponta Delgada (Via Rabo de Peixe) Sábado Ponta Delgada / Ribeirinha (Gramas) PONTA DELGADA - AV. MARGINAL (ALFANDEGA / TURISMO) 08:15 10:00 13:30 15:30 17:30 19:00 S. ROQUE - RADIANTE (MOVIARTE) 08:21 10:06 13:36 15:36 17:36 19:06 LIVRAMENTO - CALDEIRÃO 08:31 10:16 13:46 15:46 17:46 19:16 PICO DA PEDRA - IGREJA 08:37 10:22 13:52 15:52 17:52 19:22 CALHETAS - ESCOLA 08:43 10:28 13:58 15:58 17:58 19:28 RABO DE PEIXE - POLICIA 08:48 10:33 14:03 16:03 18:03 19:33 RIBEIRA SECA - IGREJA 08:58 10:43 14:13 16:13 18:13 19:43 RIBEIRA GRANDE - TERMINAL 09:00 10:45 14:15 16:15 18:15 19:45 RIBEIRINHA - IGREJA 09:07 10:52 14:22 16:22 18:22 19:52 RIBEIRINHA - GRAMAS 09:15 11:00 14:30 16:30 18:30 20:00 Sábado Ribeira Grande / Ponta Delgada RIBEIRA GRANDE - TERMINAL 07:45 RIBEIRA SECA - AREAL 07:47 RABO DE PEIXE - POLICIA 07:56 CALHETAS - ESCOLA 08:00 PICO DA PEDRA - IGREJA 08:05 LIVRAMENTO - CALDEIRÃO 08:10 S. ROQUE - RADIANTE (MOVIARTE) 08:18 PONTA DELGADA - AV. MARGINAL (ALFANDEGA / TURISMO) 08:30 Sábado Ribeira Grande / Ribeirinha (Gramas) RIBEIRA GRANDE - TERMINAL 12:00 RIBEIRINHA - IGREJA 12:07 RIBEIRINHA - GRAMAS 12:15 Sábado Ribeirinha (Gramas) / Ponta Delgada RIBEIRINHA - GRAMAS 06:50 12:15 15:15 17:15 RIBEIRINHA - IGREJA 06:58 12:23 15:23 17:23 RIBEIRA GRANDE - TERMINAL 07:05 12:30 15:30 17:30 RIBEIRA SECA - AREAL 07:07 12:32 15:32 17:32 RABO DE PEIXE - POLICIA 07:16 12:41 15:41 17:41 CALHETAS - ESCOLA 07:20 12:45 15:45 17:45 PICO DA PEDRA - IGREJA 07:25 12:50 15:50 17:50 LIVRAMENTO - CALDEIRÃO 07:30 12:55 15:55 17:55 S.
    [Show full text]
  • Os Arquivos Dos Açores E a História Catarinense
    Os Arquivos dos Açores e a História Catarinense Introdução O estudo sistemático do povoamento do Brasil-Meridional, por "casaes" açorianos, na grande migração de 1748/1756, apontava, ao pesquisador da História Brasileira, a necessidade de se conhecer e perquirir os arquivos do Arquipélago dos Açores. Persistentemente procuravamos a oportunidade de efetuar as buscas esclarecedoras em pontos omissos no nosso conhecimento historiográfico. A ocasião foi propiciada pelo convênio celebrado, em 1984, entre a Universidade dos Açores, representada pelo magnifico reitor Antônio M. Bittencourt Machado Pires, e a Universidade Federal de Santa Federal , representa, na ocasião, pelo então reitor, prof. Ernani Bayer, e agora (1986) ativado pelo magnifico reitor, prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Assim, a 5 de março de 1986, descia-se no aeroporto da Ponta Delgada e, de imediato, fizemos um primeiro contato com os professores do Departamento de História da Universidade dos Açores e iniciamos as sondagens sobre os arquivos das nove ilhas. Dava-se, desta forma, começo a um traballio de suma importância para o conhecimento pormenorizado da História do Brasil-Meridio- nal, com a análise de conteúdos arquivisticos, coleta de dados e copiagem dos espécimes de maior relevância. Universidade dos Açores 1.1. Serviço de Documentação da Universidade dos Açores A Universidade dos Açores, para bem cumprir os seus designos de integração do Arquipélago, paralelamente à sua Biblioteca Central, onde, hoje, se recolhem - por doação ou compra - acervos bibliográfi- cos que calam fundo à cultura açoriana (v.g.: do visconde de Botelho, do dr. Francisco Carreiro da Costa, etc) , tem-se dedicado à recolha de 1.
    [Show full text]
  • Relatório De Estado Do Ordenamento Do Território De Ponta Delgada
    RELATÓRIO DE ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DE PONTA DELGADA Junho 2020 RELATÓRIO DE ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DE PONTA DELGADA ÍNDICE 1. Introdução 1 2. A evolução do concelho na última década 2 3. Instrumentos de planeamento e outros referenciais estratégicos 12 4. Avaliação do PDM 22 4.1. Modelo de ordenamento 22 4.2. Regulamento 33 4.3. Opções de execução 34 5. Desafios da 2ª revisão do PDM de Ponta Delgada 36 6. Termos de referência da 2ª revisão do PDM de Ponta Delgada 38 ANEXO – Questionário de auscultação das Juntas de Freguesia 39 RELATÓRIO DE ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DE PONTA DELGADA 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o relatório de estado do ordenamento do território (REOT) de Ponta Delgada que visa efetuar o balanço da execução do Plano Diretor Municipal (PDM) de Ponta Delgada, em vigor há mais de uma década, bem como os níveis de coordenação interna e externa, fundamentando a sua necessidade de revisão. Nos termos da legislação em vigor, os REOT devem ser elaborados de 3 em 3 anos e são de elaboração obrigatória quando se pretende fundamentar a decisão de revisão de um PDM. O REOT é submetido a um período de discussão pública não inferior a 30 dias e à aprovação da assembleia municipal. O REOT de Ponta Delgada está estruturado nos seguintes capítulos: ▪ O capítulo 2, onde se apresenta uma síntese das principais características do território e das transformações observadas durante o período de vigência do PDM, que respondem à necessidade de adaptar este instrumento de planeamento às atuais
    [Show full text]
  • Anexo 1 Anexo Técnico E Cartografia
    PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CÍVIL PARA O RISCO SÍSMICO E VULCÂNICO (PEEPC -SV) ANEXO 1 ANEXO TÉCNICO E CARTOGRAFIA ANEXO TÉCNICO 1A – Sismicidade e tectónica Anexo técnico - 1.A - sismicidade e Tectónica (conceitos técnicos) Anexo técnico - 1.A 1 – Enquadramento geral dos Açores Anexo Técnico - 1.A 2 - Carta Tectónica 1:75000 S.Miguel Anexo Técnico - 1.A 3 - Microplaca dos Açores Anexo Técnico - 1.A 4 - Carta Sismica Anexo Técnico - 1.A 5 - Relacção de Escalas Anexo Técnico - 1.A 6 – Sismicidade de S.Miguel Anexo Técnico - 1.A 7 – Classificação de Falhas Anexo Técnico - 1.A 8 – Magnitudes e Recorrencia Anexo Técnico - 1.A 9 – Recorrencia e magnitudes Anexo Técnico - 1.A 10 – Magnitudes e extenções Anexo Técnico - 1.A 11 – Efeitos Superficiais Anexo Técnico - 1.A 12 a 24 – Terramotos dos Açores Anexo Técnico - 1.A 25 – Rede Sismica IPMA Anexo Técnico - 1.A 26 – sismicidade 1987 - 2017 Anexo Técnico - 1.A 27 a 31B - Escalas Anexo Técnico - 1.A 32 - Sismicidade das Sete Cidades ANEXO 1A.1 Enquadramento geral dos Açores ANEXO 1A.2 ANEXO 1A.3 Tectónica geral do arquipélago (microplaca dos Açores, Forjaz 1999) evidenciando-se as falhas transoceânicas e as falhas regionais com expressão sísmica ANEXO 1A.4 Carta Sísmica dos Açores (1980-2000); IPMA 2001 ANEXO 1A.5 ANEXO 1A.6 ANEXO 1A.7 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FALHAS (SLIPS) ANEXO 1A.8 ANEXO 1A.9 ANEXO 1A.10 ANEXO 1A.11 ANEXO 1A.12 Síntese dos principais terramotos dos Açores (OVGA 1998) ANEXO 1A.13 ANEXO 1A.14 ANEXO 1A.15 ANEXO 1A.16 ANEXO 1A.17 ANEXO 1A.18 ANEXO 1A.19 ANEXO 1A.20 ANEXO 1A.21 ANEXO 1A.22 ANEXO 1A.23 ANEXO 1A.24 ANEXO 1A.25 ANEXO 1A.26 ANEXO 1A.27A ANEXO 1A.27B Classificação de alvenarias (cf.
    [Show full text]
  • Sao Miguel - Portugal Seismic Risk Assessment - 2015
    600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 Sao Miguel - Portugal Seismic Risk Assessment - 2015 Hazard Map - Overview 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 2 4 4 Cartographic Information 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 4 4 ± Legend Administrative boundaries Transportation Points of Interest Risk Level I4 IC Populated places ×Ñ .! Jc a¬ !Covas # !. ! IH #Bretanha ! (!S # # Buildings G First Aid Areas (! S ! Joao Bom !( # # ! Úð !Remedios Mosteiros 9Æ t" OÆ E ô! cÆ Physiography # # # # !Santa Barbara ØÑ ÃÆ # # # ¾ Z !d # # # XY Varzea # # ! # Hydrography 9 " !(S # # # # ! Achadinha !¤ ! Santo! Antonio Sete Cidades # Santana # # # # !Santo Antonio ! # !Fazenda !© # Fenais da Aj!uda# # !(S! IH # # # # !Feteira Grande # # IH! 0 S 0 !( ! IH 0 # 0 # Algarvia Sao Pedro # 0 # # # 0 # # Achada IH # 0 # 0 #IH # # # 9 # # 9 # ! Ginetes # 1 ÑG 1 Vulnerability Level 4 × 4 # # (! # # Consequences within the AOI # # # # # # # # # # # # # Island: Sao Miguel Very Low Low Medium High Very High # IH # # # # # !. # # ICG # # # (!G Population (Inhabitants) 31705 40295 53008 12078 995 !.Vila de Capelas # # (!a¬ t !Maia a # IH Area of Built-up areas (sqkm) 8,967 8,809 9,581 3,114 0,181 # " ¬ # !Lomba da Ma#ia !(S # # # # Airport 0 1 0 0 0 # # # !(S # # # # # # # Port 0 0 3 2 0 Fenais da Luz # # # ! ! Ribeiri#nha # # # IH Commercial,
    [Show full text]
  • Guia De Percursos Pedestres
    GUIA DE PERCURSOS PEDESTRES 36º 55’ 44’’N, 25º01’02’’W - Açores, PORTUGAL Índice 3 Nota do Editor 186 Pico 187 PR1 PIC Caminhos de Santa Luzia 5 Código de Ética e Segurança 191 PR2 PIC Caminho dos Burros 6 Santa Maria 195 PR3 PIC Porto Calhau - Manhenha, Ponta 7 PR1 SMA Costa Norte da Ilha 11 PRC2 SMA Pico Alto 199 PR5 PIC Vinhas da Criação Velha 15 PRC3 SMA Entre a Serra e o Mar 203 PR7 PIC Caminho das Voltas 19 PR4 SMA Santo Espírito - Maia 207 PRC8 PIC Ladeira dos Moinhos 23 PR5 SMA Costa Sul 211 PRC9 PIC Prainha do Norte 26 GR SMA Grande Rota de Santa Maria 215 PR10 PIC Santana - Lajido 219 PRC11 PIC Calheta do Nesquim 28 São Miguel 223 PR13 PIC Lagoa do Capitão 29 PR1 SMI Vigia de São Pedro 227 PR15 PIC Mistérios do Sul do Pico 33 PRC2 SMI Praia - Lagoa de Fogo 233 PR18 PIC Nove Canadas da Ribeirinha 37 PR3 SMI Vista do Rei - Sete Cidades 237 PR19 PIC Caminho das Lagoas 41 PR4 SMI Mata do Canário - Sete Cidades 45 PRC5 SMI Serra Devassa 240 Faial 49 PRC6 SMI Lagoa das Furnas 241 PRC1 FAI Capelo - Capelinhos 53 PRC7 SMI Pico da Vara 245 PRC2 FAI Rocha da Fajã 55 PRC9 SMI Faial da Terra - Salto do Prego 251 PR3 FAI Levada 59 PR11 SMI Ribeira do Faial da Terra 255 PRC4 FAI Caldeira 63 PR12 SMI Agrião 259 PRC5 FAI Rumo ao Morro de Castelo 65 PRC20 SMI Rocha da Relva Branco 69 PR21 SMI Padrão das Alminhas - Salto da Farinha 263 PR6 FAI Dez Vulcões 73 PRC22 SMI Grená - Pico do Ferro 269 PR7 FAI Caminhos Velhos 77 PRC26 SMI Chá Porto Formoso 273 PRC8 FAI Entre Montes 79 PR27 SMI Praia da Viola 276 GR1 FAI Grande Rota Faial Costa a Costa 83 PRC28 SMI Chá Gorreana 87 PRC29 SMI Caldeiras da R.
    [Show full text]
  • Sao Miguel - Portugal Seismic Risk Assessment - 2015
    600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 25°50'0"W 25°40'0"W 25°30'0"W 25°20'0"W 25°10'0"W Glide Number: (N/A) Activa tion ID: EMS N-018 P roduct N.: 09S AOMIGUEL, v1, English Sao Miguel - Portugal Seismic Risk Assessment - 2015 Population Exposure Map - Overview P roduction da te: 7/2/2016 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 2 4 4 N " 0 ' 0 ° 8 3 N " 0 ' 0 ° 8 9000 3 Cartographic Information 0 0 0 0 Full color A1, high resolution (300dpi) 0 0 0 0 1:100.000 0 0 2 2 0 1,25 2,5 5 7,5 10 4 4 K m Grid: W GS 1984 Z one 26 N ma p coordina te system Tick ma rks: W GS 84 geogra phica l coordina te system ± Legend Risk Level Administrative boundaries Transportation Points of Interest Null Municipa lity I4 Airport IC Hospita l V ery Low Populated places P ort ×Ñ Fire sta tion Low !. City Jc Covas a¬ P olice ! Medium !. Town Bridge & overpa ss # 148 High ! IH Educa tion # V illa ge Tunnel ! Bretanha V ery High !(S S ports 38 334 136 Highwa y # 50 # Buildings G Government First Aid Areas P rima ry R oa d (! Fa cilities S 262 ! Joao Bom Airport (! # # S econda ry R oa d Mosteiros! First Aid Area s P ort Úð Industria l fa cilities 361 !Remedios 9Æ Ca mp loca tion Commercia l, P ublic & Loca l R oa d t" W a ter infra structure P riva te S ervices Other OÆ S helter E Electricity Industry & Utilities ô! infra structure 490 Æ Field hospita l Physiography # 300 c W a ve power 493 572 P la ce of worship 300 # 292 ! P rima ry Ñ 470 # # Santa Barbara ÃÆ Helicopter la nding spot Ø infra structure # 415 377 Other # 3 S econda ry 5 # Z¾ Ga soline ta nk !d P ower sta
    [Show full text]