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Rio de Janeiro, Abril de 2011 - Ano I - Edição 8 www.folhamilitar.com.br Defesa não pode ser considerada No Dia do Exército, Presidenta elemento menor na agenda nacional, Dilma Rousseff, exalta confiança diz Presidenta da República da sociedade nos soldados brasileiros Foto: Tereza Sobreira Tereza Foto: Foto: Tereza Sobreira Tereza Foto:

Dilma Rousseff, Michel Temer, Nelson Jobim e militares em solenidade no Palácio do Planalto A Presidenta Dilma Rousseff e o Ministro da Desefa Nelson Jobim no Dia do Exército ● A Presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu no dia 5 de ● Presidenta Dilma participou da solenidade na companhia do abril, em solenidade no Palácio do Planalto, os 70 militares promovi- Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do Comandante do Exército, Ge- dos, no dia 31 de março, a Oficiais-Generais. Na presença do Ministro neral Enzo Martins Peri. A cerimônia, que contou também com a im- da Defesa, Nelson Jobim. Página 3 posição da comenda da Ordem do Mérito Militar, aconteceu no Quartel General de Brasília (DF). Página 11 Presidente da República em exercício Presidente da SOAMAR Brasil Michel Temer abre LAAD 2011 Foto: ASCOM visita Comandante da Marinha Foto: CCSM

Presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia, Presidente da Républica em Exercício C Alte Farias Alves, Sr. Valter Porto, Alte Esq Moura Neto e C Alte Bento Michel Temer, Governador Sérgio Cabral e Ministro da Defesa Nelson Jobim ● No dia 16 de março, o Presidente da Sociedade Amigos da Marinha ● A Latin America Aerospace & Defence, maior feira de tecnologia – Brasil (SOAMAR-Brasil), Sr. Valter Otávio da Silva Porto, visi- de defesa e segurança da América Latina, foi promovida pela em- tou o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares presa Clarion Events. O evento conta com o apoio institucional do de Moura Neto, em Brasília (DF), quando foram abordados assuntos Ministério da Defesa (MD) e das Forças Armadas. A feira ocorreu do de relevância para a SOAMAR-Brasil, com destaque para a intenção dia 12 à 15 de abril. Evento bienal, a LAAD reúne empresas brasilei- de realizar encontros regionais das SOAMAR nos Distritos Navais, ras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos e além de apresentar os resultados do Encontro Regional da Sociedade serviços para as três Forças Armadas, bem como polícias, forças espe- Amigos da Marinha em Ladário-Corumbá (MS), ocorrido de 10 a 13 ciais e serviços de segurança. Páginas 6 e 7 de março, na área do Comando do 6º Distrito Naval. Página 8 2 Editorial Abril/ 2011 A primeira impressão Após 7 edições online, finalmente vamos imprimir a 8º, que Panorama Militar como as demais leva ao conhecimento da sociedade os fatos rele- Comandante do 5º Distrito Naval vantes que acontecem na área de nossas Forças Armadas. tem encontro com o Governador do RS Foto: CCSM Na capa destacamos duas matérias com a participação da Sul prevê, den- Presidenta Dilma Rousseff, recebendo 70 militares promovidos tre outras ações, a em solenidade realizada no Palácio do Planalto e a cerimônia em aquisição de dois homenagem ao Dia do Exército. Ainda na capa noticiamos a pre- novos Navios-Pa- trulha de 500 tone- sença do Presidente da República em Exercício Michel Temer na ladas, construídos abertura da Latin America Aerospace & Defence e a visita do Pre- no País, e de qua- sidente da Soamar Brasil ao Comandante da Marinha Almirante- tro helicópteros de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto. de médio porte de Nas páginas 04 e 05 noticiamos o evento realizado em Porto emprego geral EC- O Governador do Rio Grande do Sul Tasso Genro entre o General- 725BR-B “Super Alegre sobre o ‘Livro Branco’, ampliando o debate público sobre de-Exército Túlio Cherem e o Vice-Almirante Sérgio Roberto Cougar”. Também defesa nacional. Também ressaltamos a participação dos militares O primeiro encontro insti- foi discutida, por parte do Exérci- brasileiros no ‘Exercício Felino’ realizado na África. tucional entre o Governador do to, a aquisição das Viaturas Blin- As páginas 06 e 07 reservamos para documentar os fatos Estado do Rio Grande do Sul, dadas de Combate “Leopard”, ad- mais relevantes que aconteceram durante a LAAD 2011, que con- Tarso Genro, e o Comandan- quiridas na Alemanha. cluiremos na próxima edição. Não poderíamos deixar de mencionar te do 5º Distrito Naval (5ºDN), O encontro encerrou o ci- Vice-Almirante Sergio Roberto clo de visitas protocolares do os 50 anos da Comunicação Social na Marinha e os 30 anos no Fernandes dos Santos, e o Co- Vice-Almirante Fernandes aos Exército que colocamos respectivamente nas páginas 08 e 10. mandante Militar do Sul, Gene- Chefes dos Executivos Estaduais Na página 09 registramos a visita do Comandante de Ensi- ral-de-Exército Túlio Cherem, da Região Sul, iniciado em 25 de no das Escolas da Aeronáutica Italiana a ECEMAR e ainda os ocorreu na tarde de 02 de março, janeiro deste ano, quando reuniu- 64 anos do Esquadrão Pampa. Na página 10 registramos os 31 no Palácio Piratini. se com o Governador do Estado anos de criação da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Na ocasião, foram aborda- do Paraná, Beto Richa, e com o dos temas relacionados ao Plano Governador do Estado de Santa Exército e na 11º focalizamos o bicentenário da AMAN. de Articulação e Equipamentos da Catarina, João Raimundo Finalmente na página 12º colocamos nossa cobertura jorna- Marinha (PAEMB), que na região Colombo. (CCSM/ FM) lística durante o Seminário “A Segurança e Defesa no Atlântico EAM do Ceará premia melhores da turma 2010 Sul “, promovido pela ADESG. Foto: José Mário Pinto Mais uma vez, o Prêmio Patrão-Mor Aguiar, movimentou a Escola de Aprendi- zes de Marinheiro do www.folhamilitar.com.br Ceará (EAM/CE). editor O prêmio foi Luiz Carlos Pereira Coelho criado, em 1972, pela família do Ca- chefe de reportagem Vice Alte Airton Teixeira Pinho Filho, Prof. Edson Schettine pitão-Tenente Pa- Pedro Rezende de Aguiar e Adriana Cavalcanti de Aguiar. trão-Mor José Maria design gráfico de Aguiar, por ter se dedicado a Marinha com grande empe- nho e destacada atuação, tendo deixado um legado de méri- Mariana Cabral tos e realizações após os mais de sessenta e dois anos de ser- relações públicas viço. Assim, a EAM/CE, comandada pelo Capitão-de-Fragata Prof. Edson Schettine de Aguiar Jackson Sales Silva, sediada em Fortaleza (CE), realizou a formatura de inscrição nº 368 no CONRERP/ 1ª região mais uma turma, em solenidade presidida pelo Vice-Almirante Airton Teixeira Pinho Filho (ESG 2000), Comandante do 3º Distrito Naval. Folha Militar é um veículo de comunicação Compareceram ao evento, diversas autoridades, convidados e fa- da Editora Itta Ltda. miliares do militar que empresta o seu nome a premiação (Patrão-Mor Aguiar), como o seu filho Prof. Edson Schettine de Aguiar e sua neta Editado na rua da Lapa, nº 120 - salas 902 e 903 - Centro, Cep.: 20021-180 - Tel.: (21) 2222-9470 Dra. Adriana Cavalcanti de Aguiar, atualmente médica-pesquisadora Impresso na Folha Dirigida rua Riachuelo, nº 114 - Centro, da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro Cep.: 20230-014 - Tel.: (21) 3233-6340 Coelho 3 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Defesa não pode ser considerada elemento menor na agenda nacional, diz Presidenta da República Foto: Tereza Sobreira A Presidenta da Re- pública, Dilma Rousseff, Edson Leal Pujol Aderico Visconte Mattioli recebeu no dia 5 de abril, Emilio Carlos Acocella em solenidade no Palácio Josemar Câmara Feitosa do Planalto, os 70 militares Jaime Mendes da Costa promovidos, no dia 31 de março, a Oficiais-Generais. 25 Coronéis a Na presença do Ministro da Generais-de-Brigada Luiz Claudio Cyrillo Defesa, Nelson Jobim, Dil- Fernando Rodrigues Goulart ma classificou a promoção Carlos dos Santos Sardinha como “justa e merecida”. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira A Presidenta elogiou o tra- Fernando Sérgio Nunes Ferreira balho desenvolvido pelo José Luiz Jaborandy Rodrigues Laerte de Souza Santos Ministério da Defesa e de- Marcio Roland Heise fendeu que a “Defesa não Juan Carlos Orozco pode ser considerada um Marco Antônio Freire Gomes elemento menor na agenda Carlos José Ignácio nacional”. Eduardo Diniz Lourival Carvalho Silva Militares em solenidade no Palácio do Planalto Dilma ressaltou a ne- Júlio Cesar de Arruda cessidade de os civis se envolve- “Estamos construindo uma nação Nação e da população brasileira”, Adalmir Manoel Domingos rem mais nos temas relacionados mais fraterna e a prioridade do ressaltou o ministro aos militares Valério Stumpf Trindade Tomás Miguel Ribeiro Paiva à defesa e citou como exemplo governo é acabar com a miséria. durante a solenidade. Compare- desse envolvimento, a discussão Milton Silds de Andrade Júnior Conto com as Forças Armadas ceram ao evento os secretários do Ronald Cavalcanti Ludgren que vem sendo realizada com di- nesta luta, com seu espírito cívico MD, integrantes do Estado-Maior Marcio Velloso Guimarães versos segmentos da sociedade e sua excelente formação profis- Conjunto das Forças Armadas, Claudio Duarte de Moraes brasileira sobre o Livro Branco sional”, disse. Ela ainda ressaltou entre outros. José Carlos dos Santos Ricardo Marques Figueiredo de Defesa Nacional, publicação o importante papel que o Bra- (ASCOM/ Carla Oliveira/ FM) em fase de elaboração que reuni- Vitor Cesar Furley dos Santos sil assumiu na missão de paz no Túlio Fonseca Chebli rá informações sobre a política de Haiti, sublinhando a vocação do As promoções foram as seguintes: defesa do país. país para a paz. Ela ressaltou que as Forças A presidenta reforçou a ● ● ● Aeronáutica ● Armadas brasileiras comparti- Marinha necessidade de ampliação dos 4 Capitães-de-Mar-e-Guerra ao 1 Major-Brigadeiro a lham hoje dos valores de justiça, meios de defesa das fronteiras na posto de Contra-Almirante Tenente-Brigadeiro democracia, paz e igualdade, e Amazônia e ainda no mar territo- Flávio Soares Ferreira Nivaldo Luiz Rossato destacou que o momento constata rial do país, sobretudo após a des- Carlos Frederico Carneiro Primo 5 Brigadeiros a a evolução democrática da socie- coberta do pré-sal. Ao final do seu Cid Augusto Claro Junior dade brasileira. Edmar da Cruz Arêas Major-Brigadeiro discurso, reforçou que conta com Dilma recebeu do Minis- a dedicação das Forças Armadas Luiz Fernando Dutra Bastos tério da Defesa a insígnia de para “somar esforços na constru- ● Exército ● Roberto Carvalho Jorge Marones de Gusmão Grã-Mestra da Ordem do Mérito ção de um país sem miséria”. 5 Generais-de-Divisão Stefan Egon Gracza da Defesa. A Ordem é conferida Na tarde do dia 4 de abril, os a Generais-de-Exército aos militares das Forças Armadas, militares promovidos se apresen- Carlos Bolivar Goellner 15 Coronéis a Brigadeiro aos civis nacionais e aos militares taram ao ministro Nelson Jobim. Paulo Borba e civis estrangeiros que tenham Odilson Sampaio Benzi Essa foi a primeira promoção do Sinclair James Mayer Manoel Antonio Barreira prestado relevantes serviços às ano de oficiais-generais. Jobim Adhemar da Costa Machado Filho Carlos Alberto da Conceição Forças Armadas. Ela também foi ressaltou o trabalho desenvolvi- Marcelo Kanitz Damasceno agraciada com outras três meda- 15 Generais-de-Brigada Luís Roberto do Carmo Lourenço do de modernização e atualização Rogério Gammerdinger Veras a Generais-de-Divisão lhas: a Ordem do Mérito Militar, das Forças Armadas. Disse que Antônio Ricardo Pinheiro Vieira Roberto Sebastião Peternelli Jr concedida pelo Exército; a Ordem José Alves Candez Neto o MD tem expandido seu leque Roberto Fantoni Saurin do Mérito Naval, da Marinha; e a Maximo Ballatore Holland de ações, com vistas a atender Floriano Peixoto Vieira Neto Heraldo Luiz Rodrigues Ordem do Mérito Aeronáutico, da às demandas da sociedade brasi- Fernando Azevedo e Silva Carlos Antônio de Magalhães Força Aérea. João Carlos de Jesus Corrêa leira e busca por maior integra- Kasemodel Guilherme Gaspar de Oliveira Em seu discurso, ela afir- ção com as lideranças mundiais. Luiz Sérgio Heinzelmann João Camilo Pires de Campos mou contar com o apoio das Vilmar Gargalhone Corrêa “Bem-vindos aos novos postos e Geraldo Gomes de Mattos Filho Forças Armadas na luta para erra- Hiran Williams de Almeida funções. Saberemos que respon- Manoel Luiz Pafiadache Luiz Cláudio Lutiis Silveira Martins dicar a pobreza extrema do país. derão às demandas do Estado, da José Carlos dos Santos 4 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Militares participaram Livro Branco: Evento em Porto Alegre do Exercício Felino amplia debate público sobre defesa nacional Foto: Elio Sales na África Iniciada em Campo Grande (MS), no final de março, a série de seminários sobre o Livro Bran- co de Defesa Nacional (LBDN)

Foto: Alessander Inamura Foto: chega no dia 28 de abril a Porto Alegre (RS). Na capital gaúcha, militares, políticos, acadêmicos Militares das Forças Arma- e especialistas em geopolítica das participaram, de 18 a 26 de vão representar a sociedade no março, do Exercício Felino 2010, segundo debate público sobre o que ocorreu em Angola, na re- Livro Branco, publicação que se gião de Cabo Ledo, na África. A Operação, que reúne militares da destina, entre outras coisas, a esti- Comunidade dos Países de Lín- mular a participação da sociedade gua Portuguesa, tem o objetivo civil na discussão de assuntos re- de treinar forças militares com lacionados à defesa. Primeiro Seminário “A Sinergia entre a Defesa e a Sociedade”, em Campo Grande (MS) capacidade de intervenção em O evento será aberto às 9h, missões de manutenção da paz e de ajuda humanitária, melhorando no centro de eventos do hotel Pla- declaração de princípios capaz transmitidos ao vivo pela inter- a eficiência no planejamento, no za São Rafael. Na oportunidade, de ampliar a transparência – e, net por meio do site criado pelo controle, no comando, além de os participantes inscritos poderão por conseguinte, a confiança – Ministério da Defesa para reunir buscas e salvamentos. debater e aprofundar seus co- das políticas de defesa junto a todas as informações sobre o Li- O cenário das manobras nhecimentos sobre os temas mi- outras democracias contemporâ- vro Branco. O site pode ser aces- foi elaborado levando em con- ta as necessidades de treino da litares, passando a compreendê- neas. No Brasil, sua elaboração sado pelo endereço: Força Tarefa Conjunta Combina- los num contexto mais amplo, à cumpre determinação contida no http//livrobranco.defesa.gov.br. da, realizado num Estado deno- luz das diretrizes da Estratégia parágrafo 1º do artigo 9º da Lei Além de descortinar dados minado Quimbamba - palco de Nacional de Defesa. Complementar nº 136/2010. sobre os principais assuntos rela- sucessivos confrontos durante Sob o tema "O Ambien- O Livro Branco brasi- cionados à Defesa brasileira – in- anos. O Exercício contou, além da comitiva de 21 militares bra- te Estratégico do Século 21", o leiro deverá ser elaborado até cluindo o cenário estratégico para sileiros, com tropas da Angola, evento se propõe não só a estimu- o final do ano e sua primeira o século XXI, a modernização Cabo Verde, Guiné-Bissau, lar discussões capazes de gerar edição apresentada pelo Poder das Forças Armadas e dados refe- Moçambique, Portugal, São Tomé subsídios para o Livro Branco, Executivo ao Congresso até mea- rentes a operações de paz e ajuda e Príncipe, Trindade e Timor- mas também avançar na recomen- dos de 2012. Para cumprir a tare- humanitária –, o Livro Branco de- Leste. “Foram cerca de 1.200 componentes, sendo 850 milita- dação de processos que visem fa- fa, o governo criou, por meio do verá conter a previsão orçamen- res angolanos e 150 militares dos cilitar e democratizar a própria Decreto nº 7.438/11, o Grupo de tária plurianual para o setor. A demais países da CPLP, além de elaboração do documento. Trabalho Interministerial (GTI). publicação será atualizada a cada mais de 200 civis de entidades do Para o Ministro da Defe- A coordenação do GTI está a car- quatro anos, a fim de permitir que governo de Angola”, ressaltou o sa, Nelson Jobim, o processo de go do Ministério da Defesa. novas metas sejam estabelecidas assistente do vice-chefe de Pre- paro e Emprego, Capitão-de-Cor- produção do Livro Branco servirá para um novo período plurianual. veta Alessander Felipe Inamura para catalisar a discussão sobre Seminários temáticos (ASCOM/ FM) Carneiro. Segundo ele, a cerimô- os temas de Defesa no âmbito da O evento de Porto Alegre Confira, a programação dos semi- nia de encerramento foi presidida academia, da burocracia federal é o segundo de uma série de seis nários que foram realizados e os pelo Ministro da Defesa, Gene- e do parlamento. Nas palavras seminários que o Ministério da que ainda acontecerão no âmbi- ral Cândido Pereira dos Santos to do LBDN em diversas capitais Van-Dúnem, no qual considerou a do ministro, o debate público re- Defesa realizará neste ano, em diversas cidades brasileiras, com brasileiras, com seus respectivos Operação uma contribuição para presenta "uma oportunidade úni- temas: a “coesão das forças armadas ca para a sociedade civil", que o intuito de gerar insumos para a lusófonas”. O Exercício Felino co- se beneficiará tanto da riqueza e elaboração do LBDN. Os even- 1. A Sinergia entre a Defesa e a meçou em 2000 em Portugal. Já amplitude das discussões, quanto tos, que terão como participantes Sociedade. Campo Grande (MS). o Brasil sediou a Operação nos 29/03/2011 anos de 2002 e 2006. A próxima de seu resultado em si, a ser con- acadêmicos, políticos, militares e especialistas, tratarão sempre de 2. O Ambiente Estratégico para o Operação será em Guiné-Bissau substanciado num documento que Século XXI. Porto Alegre (RS). e, depois, no Brasil em 2012. servirá, também, para contrastar a temas específicos, previamente 28 e 29/04/2011 (ASCOM/ Carla Oliveira/ FM) adequação da estrutura de Defesa definidos. A programação inclui 3. O Ambiente Estratégico Para o hoje existente aos objetivos tra- ainda a realização de seis oficinas Século XXI. . 02/06/2011 çados pelo poder público para o temáticas e sete workshops. 4. A Defesa e o Instrumento Para possibilitar a partici- Militar. Recife. 30/06/2011 setor no país. 5. Transformação da Defesa. Rio

Foto: Alessander Inamura Foto: Obras similares ao LBDN pação de um maior número de de Janeiro. 26 e 27/07/2011 existem em vários países do mun- pessoas, os seminários, incluin- 6. Transformação da Defesa. São do, onde são vistas como uma do o do dia 28 de abril, serão Paulo. 30 e 31/08/2011 5 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Livro Branco: civis e militares ressaltam, em debate, propósito construtivo e democrático da iniciativa Sinônimo de transparência Foto: Tereza Sobreira ro do Itamaraty Afonso Carbonar, em democracias contemporâneas, a elaboração do Livro Branco o Livro Branco terá o condão de pode contribuir para que o Brasil nortear, no Brasil, os rumos do se valha de uma situação privile- setor de Defesa diante dos desa- giada para aproveitar as oportuni- fios que o país tem pela frente. dades que surgem no início do sé- Tudo isso com amplo apoio da culo 21. “Estamos nos preparando sociedade. A conclusão foi ex- para sermos mais cooperativos pressa, de maneira convergente, no plano internacional, especial- por personalidades civis e milita- mente no contexto sul-americano, res que participaram do segundo para combatermos novas ameaças seminário sobre o Livro Bran- que venham a surgir”, frisou. co de Defesa Nacional (LBDN), A fala encontrou sintonia realizado no dia 28 de abril, em na participação do Ministro da Porto Alegre (RS). Defesa, Nelson Jobim. Ao dis- A etapa gaúcha do semi- cursar, Jobim enfatizou que a nário, que percorrerá seis cida- transparência proporcionada pela des distintas até o mês de agosto, elaboração do Livro Branco re- discutiu “O Ambiente Estratégico força “os propósitos construtivos do Século XXI”. No encontro, do Brasil” no plano internacional, militares, políticos, acadêmicos especialmente em relação aos e especialistas em geopolítica en- ao meio militar. “As instituições, Para a professora Maria vizinhos sul-americanos. “Em gajaram-se em um debate público tanto civis quanto militares, mui- Regina Soares de Lima, da Uni- nenhum lugar esses propósitos sobre assuntos relacionados à de- tas vezes se aferram a modelos de versidade Estadual do Rio de salutares foram mais exaustiva- fesa e soberania nacional. atuação cristalizados que tornam Janeiro, um dos cernes do debate mente reiterados do que no nosso As discussões têm o intuito limitada a sua capacidade de re- deve ser a construção, pelo Brasil, entorno geoestratégico”, disse o de gerar insumos para a elabora- flexão crítica”, afirmou. de uma cadeia produtiva de defesa ministro. ção do Livro Branco de Defesa Para Jobim, o Livro Branco capaz de aglutinar a participação Defensor de maior coope- Nacional, obra que vai nortear os representa uma oportunidade úni- de outros países sul-americanos. ração e integração entre os países planos do setor para as próximas ca para a sociedade – não apenas Essa iniciativa, no seu entender, da região, Jobim argumentou que décadas, bem como contrastar a dos militares conhecerem melhor daria um papel de liderança intra- o aumento dessa intensidade co- adequação da estrutura de defesa a si mesmos, mas dos civis par- regional ao País, o que exigiria operativa se transformará, por si hoje existente aos objetivos tra- ticiparem de discussões que, em concessões, mas possibilitaria o próprio, em elemento de dissua- çados pelo poder público para o última análise, servirão para mol- ganho do “desbloqueio de quais- são extrarregional. E que, nesse setor no país. dar o novo cenário de desafios do quer embaraços para o diálogo”. contexto dissuasório, o Conselho Presente ao evento, o Mi- país. Já a professora Analúcia de Defesa Sul-Americano sur- nistro da Defesa, Nelson Jobim, Danilevicz Pereira, da Escola ge como um componente a mais sintetizou o tom dos debates na Integração sul-americana Superior de Propaganda e Ma- para adensar a interlocução entre importância de a sociedade civil O caráter de abertura pro- rketing (ESPM), ressaltou que a os países vizinhos. “Não existe se envolver mais em assuntos que, porcionado pela elaboração do crescente importância do Atlân- déficit de confiança entre ospa- por tradição, continuam restritos LBDN, bem como seu poten- tico Sul “envolve a redimensão íses sul-americanos. O que pos- Foto: Tereza Sobreira cial de catalisar da política de defesa”, com o de- suímos são relações amplamente a construção do vido cuidado para que agendas cooperativas e grau de confiança Brasil do futuro, estranhas ao subcontinente não mútua poucas vezes igualado em foi enfatizado por contaminem o ambiente de coo- outras parte do mundo”, afiançou. outras personali- peração. Danilevicz citou, a título Um dos militares a proferir dades civis e mi- de exemplo, a supervalorização palestra, o General Sergio Etche- litares participan- do perigo do terrorismo, especial- goyen, que comanda a 3ª. Divi- tes do seminário, mente na chamada Tríplice Fron- são de Exército, em Santa Maria que destacaram teira (áreas da divisa entre Brasil, (RS), concordou com o Ministro também a impor- Argentina e Paraguai). “O Brasil da Defesa. “As fronteiras dessas tância do prota- tem o grande desafio de demons- região são estáveis, não existe gonismo brasilei- trar capacidade para apresentar ódio entre os povos nem disputas ro na integração sua agenda nesse espaço”, afir- interestatais”, disse. com as nações da mou a professora. América do Sul. Para o Ministro-Conselhei- (ASCOM/ FM) 6 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

LAAD 2011: Jobim defende cooperação militar entre países LAAD 2011: Jobim sul-americanos para defesa das riquezas da região afirma que Brasil Foto: Tereza Sobreira está maduro para Ao parti- des do cargueiro, salto qualitativo cipar do anúncio aeronave que foi em defesa nacional da parceria com a projetada para Argentina na pro- pousos em pistas Ao participar da aber- dução do avião curtas, o que a tor- tura da LAAD 2011 (La- cargueiro da Em- na adequada para tin America Aerospace & braer KC-390, o operação na Ama- Defence), no dia 12 de Ministro da Defe- zônia brasileira e abril, no Riocentro, Rio de sa, Nelson Jobim, em outros locais Janeiro, o Ministro da Defe- voltou a defender de difícil acesso. sa, Nelson Jobim, afirmou a cooperação e a Além do Brasil, que o País está maduro integração dos pa- há encomendas do para dar um “salto qualitati- íses sul-america- Ministros da Defesa da Argentina e do Brasil, Arturo Antonio Puricelli e Nelson Jobim KC-390 realiza- vo” no que se refere à exe- nos na área militar e o Comandante da Aeronáutica, Ten. Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito das pela Argentina e cução do plano da defesa como forma de defender as rique- Embraer estará disponível co- República Tcheca, além de inten- nacional. “Temos a oportu- zas da região. “Quem tem o po- mercialmente a partir de 2018, ções de compra de outros países nidade histórica de legar às der dissuasório não são os países ano que coincidirá com o fim do como Chile e Portugal. futuras gerações uma na- individualmente, mas sim o sub- ciclo de vida de cerca de 1.500 A cooperação entre países ção melhor do que aquela continente sul-americano”, disse aeronaves Hércules C-130, hoje sul-americanos para fortaleci- que recebemos de nossos o Ministro, no dia 13 de abril, du- os principais cargueiros em ope- mento de uma base industrial de pais”, disse Jobim. rante a assinatura do contrato de ração no Brasil e em vários paí- defesa no continente é uma das Participam da feira, parceria entre a Embraer e a em- ses do mundo. A expectativa é de diretrizes traçadas pela Estraté- que neste ano chega à 8ª presa argentina FAdeA, realizada que os Hércules sejam substituí- gia Nacional de Defesa (END), edição, desenvolvedores na LAAD, maior feira de segu- dos gradativamente pelos novos documento-base editado pelo go- de tecnologia de ponta em rança e defesa da América Latina. KC-390, que ainda aguardam verno brasileiro em 2008 destina- equipamentos, sistemas, No evento, que contou com certificação. do a estabelecer as linhas gerais dispositivos de proteção, a presença do Ministro da Defe- Além de peças argentinas, para modernização das Forças simuladores, aeronaves, sa da Argentina, Arturo Antonio o novo cargueiro deverá receber Armadas. veículos e embarcações Puricelli, Jobim fez uma defesa fuselagem traseira e outras partes O contrato firmado hoje militares. firme da soberania sul-america- a serem produzidas pela empresa com a companhia argentina é Jobim citou, entre as na em locais de importância es- Aero Vodochody, fabricante aero- fruto do protocolo de intenções realizações já cumpridas, tratégica para a região, como a espacial da República Tcheca. O assinado entre os Ministérios da a Estratégia Nacional de Amazônia e a área dos Pampas. Ministro da Defesa Tcheco, Jiri Defesa do Brasil e da Argentina Defesa e a aprovação, pelo Segundo o Ministro, os países Sedivy, também participou da so- em outubro de 2010, que reforçou Congresso Nacional, do ar- do subcontinente sul-americano lenidade de assinatura do contrato o compromisso de compra de seis cabouço legal que reforçou necessitarão de colaboração re- com a Embraer. aviões KC pelo país vizinho. o papel do Ministério da cíproca para enfrentar, nas próxi- A Força Aérea Brasileira Defesa. Apesar da relevân- mas décadas, o interesse de outras (FAB) encomendou 28 unida- (ASCOM/ FM) cia dessas ações, disse o nações por suas riquezas de solo Foto: Tereza Sobreira ministro, muito ainda pre- e subsolo, especialmente água, cisa ser feito. “Precisamos produção agrícola e capacidade recuperar décadas de atra- energética. so”, afirmou. Jobim fez o pronunciamen- Participaram da aber- to durante visita feita ao estande tura da feira o Presidente da Embraer na LAAD 2011, que da República em Exercício aconteceu no dia 15 de abril no Michel Temer, o Presidente Riocentro, Rio de Janeiro. Pelo da Câmara dos Deputados, acordo, a empresa argentina FA- Marco Maia, o Governador deA fornecerá os spoilers do do Rio de Janeiro, Sérgio KC-390 (superfícies móveis de Cabral, além de parlamen- controle de sustentação na asa), tares e chefes de delega- portas do trem de pouso do na- ções estrangeiras. riz, porta da rampa, carenagens dos flaps, cone de causa e armário (ASCOM/ José Romildo/ FM) eletrônico. O avião cargueiro da Ministro Arturo Antonio Puricelli mostra o protótico do avião KC-390 7 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

LAAD 2011: Brasil assina entendimento técnico que permitirá Brasil não tolerará levantamento da plataforma continental de Angola internacionalização da Foto: Tereza Sobreira Amazônia, diz Jobim O Brasil vai 200 milhas náuticas. Esse O Brasil cuidará de seu auxiliar o levan- limite, extensível até 350 território por si mesmo e não to- tamento da plata- milhas náuticas, permite lerará a pretensão de internacio- forma continental ao Brasil o exercício de nalização da Amazônia, disse o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a demarcação da direitos de exploração e ao falar no III Seminário de Defe- costa submarina de aproveitamento dos re- sa, um dos eventos promovidos Angola. A parce- cursos naturais do leito e pela LAAD 2011. ria foi formalizada subsolo marinho na área. Jobim considerou “esdrúxu- por meio de enten- Os resultados obti- la” a tese de internacionalização da Amazônia. Segundo ele, con- dimento técnico dos com o Leplac permi- trariamente aos que defendem tal assinado no dia 14 tiram ao Brasil ter uma tese, todos os países da América de abril entre os dimensão de sua área do Sul saberão proteger seus terri- Ministros da De- de Zona Econômica Ex- tórios não só “para o bem de seus fesa, Nelson Jobim clusiva (ZEE), que é de povos, mas também para o bem Nelson Jobim e Cândido Van Dúnem cumprimentam-se após a assinatura da humanidade”. O Ministro tam- (Brasil), e Cândido 3.539.919,22 km². Além bém defendeu o princípio de que Van Dúnem (Angola). projetos que venham a ser exe- disso, as pesquisas permitiram sa- os países da América do Sul não Na mesma cerimônia, o cutados na área oceânica situada ber o tamanho da área de platafor- devem só olhar para o passado, Presidente da Empresa Gerencial além de 200 milhas náuticas, pa- ma continental jurídica, além da mas, ao contrário, “fazer um ajuste de Projetos Navais (Emgepron), drão instituído pela Convenção ZEE, que equivale a 830.600,53 de contas com o seu futuro”. “Construiremos o futuro se Marcelio de Castro Pereira, as- das Nações Unidas sobre o Direi- km². Com a plataforma conti- olharmos para a frente e não para sinou contrato com autoridades to do Mar (CNUDM). O enten- nental jurídica, acrescida à Zona trás”, disse. Para Jobim, não é angolanas para a execução das ta- dimento prevê também o treina- Econômica Exclusiva (ZEE), o possível caminhar na história só refas previstas no entendimento. mento de técnicos angolanos em Brasil possui área total de cerca olhando para o retrovisor porque A Emgepron é uma empresa pú- universidades brasileiras. de 4,5 milhões de km². Isso sig- isso representaria o anúncio de “abalroamento”. Jobim mencio- blica vinculada ao Ministério da A assinatura do entendi- nifica dizer que o Brasil - incor nou os desafios enfrentados pela Defesa por intermédio do mento robustece a já reconhecida porou, à sua jurisdição, uma área geração atual, que passou por Comando da Marinha. experiência técnica e científica do marítima que é maior que a me- isolamento, momentos políticos Ao enfatizar a importância Brasil nessa área. A cooperação tade da área continental de nosso difíceis, em que teve inclusive de do entendimento, Jobim afirmou com países africanos nessa seara território, de 8.511.996 km², onde deixar de fazer política. “Sabemos porém, que hoje fazer política sig- que Brasil buscará sempre cola- iniciou-se em 2006. Nesse ano, a exerce direitos de soberania e ju- nifica ter a compreensão de que borar com Angola, tanto no pro- Emgepron fez um levantamento risdição, conforme o caso, no que somos servidores de um povo jeto da plataforma continental da costa submarina da Namíbia. respeita à exploração e ao apro- que reclama inclusão social, de- quanto em projetos futuros, sem De posse dos dados, esse país so- veitamento dos recursos naturais senvolvimento, bem-estar, saúde ações isoladas e sem burocracia. licitou à ONU o reconhecimento e exploração de recursos minerais e educação”, afirmou. De acordo com o Ministro, tudo isso será con- Já o Ministro Van Dúnem agrade- de sua plataforma submarina. O marinhos.O entendimento técnico quistado na medida em que haja a ceu a Jobim o esforço do Brasil pedido foi atendido, o que permi- assinado com Angola está dentro consciência de que as riquezas do em buscar uma parceria entre os tiu à Namíbia ter soberania sobre das diretrizes previstas no Acordo País devem ser utilizadas para o dois países. O Ministro Angola- toda a extensão de uma cadeia de de Cooperação de Defesa assina- bem de seu povo e para o bem de no afirmou ter total confiança na montanhas suboceânicas, deno- do na Estratégia da Comunidade todo o mundo. Jobim chamou atenção capacidade brasileira de ajudar minada cadeia de Walvis (Walvis dos Países de Língua Portuguesa, para o impacto que a evolução Angola. “Contamos com o Brasil, Ridge). aprovada em março de 2010, na tecnológica deverá exercer na que é nosso parceiro sólido, para A experiência brasileira no cidade de Lisboa em Portugal. transformação do modelo de de- atingir conhecimentos técnicos. A assunto começou com as ações fesa brasileiro. Por ser relativa- assistência técnica brasileira nos relativas ao Plano de Levanta- (ASCOM/ José Romildo/ FM) mente avançado do ponto de vista tecnológico, o Brasil é vulnerável ajudará a ter soberania que tanto mento da Plataforma Continental Foto: Tereza Sobreira ao emprego de armamento sofisti- buscamos”, afirmou. Brasileira cado contra as chamadas “infra- O objetivo do acordo é au- ( L e p l a c ) , estruturas críticas”. Na avaliação xiliar Angola a obter os dados re- i n s t i t u í d o do Ministro, é imprescindível que ferentes ao mapeamento do fundo por lei em o pais dê um salto que garanta a passagem de seu atual estágio de marinho do país africano a fim de 1989, que piso para o teto tecnológico. Para permitir que ele reivindique jun- e s t a b e l e - ele, para se ter uma adequada to à ONU o reconhecimento da ceu o novo defesa, é necessário combinar extensão de sua zona econômica limite da a modernização tecnológica das exclusiva. Tal reivindicação, se plataforma Forças Armadas com sabedoria política e eficiência militar. obtida, permitirá na prática que continental (ASCOM/ José Romildo/ FM) Angola tenha soberania sobre além das As autoridades no ato de assinatura do contrato 8 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Comunicação Social na Marinha Presidente da SOAMAR completa 50 anos Brasil visita A Marinha comemorou, no Foto: CCSM Comandante da Marinha dia 5 de abril, o cinquentenário O Encontro Regional da da Comunicação Social. A ceri- SOAMAR em Ladário-Corumbá mônia ocorreu no prédio sede do teve como propósito divulgar Comando na Marinha, em Brasí- os trabalhos desenvolvidos e as atividades da Marinha do lia (DF). O evento foi presidido Brasil, difundindo conceitos pelo Comandante da Marinha, culturais relacionados com o Almirante-de-Esquadra Julio desenvolvimento do País, so- Soares de Moura Neto. bretudo no que diz respeito aos Na solenidade, foram ho- assuntos ligados ao mar e às menageados ex-Diretores do vias navegáveis. Além disso, vi- Serviço de Relações Públicas da sou a integração social entre os Marinha (SRPM) e do Centro de Soamarinos. Comunicação Social da Marinha Em seguida, o Sr. Val- ter Porto visitou o Centro de (CCSM). Entre eles estavam o Comunicação Social da Ma- Almirante-de-Esquadra Kleber rinha (CCSM), elo de ligação Luciano de Assis, Contra- da SOAMAR-Brasil com o Co-

Almirante Cláudio Portugal de Diretor Regional Adjunto dos Correios em Brasília, Elano Ferreira Gomes Crisóstomo, mando da Marinha, onde teve Viveiros, Contra-Almirante José e o Comandante da Marinha no lançamento do selo a oportunidade de percorrer a Aloysio de Melo Pinto, Capitão- Organização Militar e conhe- Foto: CCSM de-Mar-e-Guerra (Ref°) José cer as instalações da Rádio Paulo Machado Chagas, Capitão- Marinha. Na manhã do dia 11 de de-Mar-e-Guerra (Ref°) Ervê março, os Soamarinos embar- Nogueira e Capitão-de-Mar-e- caram no Monitor “Parnaíba” Guerra (Ref°) Luiz Francisco (U-17), navio mais antigo da Nunes de Souza. Marinha, atracado no Porto Por ocasião dos 50 anos, Geral de Corumbá. Durante foram lançados um selo come- a navegação, a comitiva teve morativo e um livro sobre a tra- a oportunidade de assistir a jetória da Comunicação Social na uma demonstração de Assalto Ribeirinho na prainha do Porto Marinha. De acordo com o Geral de Corumbá, com a par- Comandante da Marinha, a ticipação de militares do Gru- Comunicação Social evoluiu, pamento de Fuzileiros Navais mas as metas ainda são as mes- de Ladário, navios da Flotilha mas: “divulgar a importância do de Mato Grosso e helicópteros mar, a importância da Marinha e do Esquadrão HU-4. Os So- fazer com que a sociedade enten- Homenagem ao Alte Esq Kleber, ex-Diretor do SRPM amarinos desembarcaram no Terminal de Cargas da empre- da a importância da nossa Força”, Foto: CCSM sa Granel Química, onde ocor- disse. reu uma visita guiada por suas Em 1961, era criado o instalações. SRPM, integrado à estrutura or- ganizacional do Gabinete do No período da tar- Ministro da Marinha. Ao longo de, o Diretor do Centro de desse tempo, gerou-se maiores Comunicação Social da Mari- responsabilidades e ampliação nha, Contra-Almirante Paulo de atribuições do então SRPM, Mauricio Farias Alves, profe- culminando com a alteração de riu uma palestra sobre “Atua- lidades da Marinha do Brasil”. sua denominação para Centro de Comunicação Social da Marinha. O encontro teve a par- Hoje o CCSM possui uma vasta ticipação de representantes diversidade de produtos e servi- da SOAMAR de Corumbá-La- ços que têm o propósito de divul- dário, Campo Grande e Porto gar a Marinha para a sociedade. Murtinho, no Mato Grosso do Sul; Cuiabá, Cáceres e Sinop, (CCSM/ FM) no Mato Grosso; e Paranaguá, (CCSM/ FM) Lançamento do livro: Lucia Helena Moreira acompanhada do Comandante da Marinha no Paraná. 9 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Comandante de Ensino das Escolas da Base Aérea de Canoas comemora Aeronáutica Italiana visita a ECEMAR 64 anos do Esquadrão Pampa Foto: BACO A Base Aé- rea de Canoas Foto: ECEMAR realizou no dia 1 de abril a so- lenidade militar alusiva ao 64º Aniversário do Primeiro Esqua- drão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º

GAV). O Esqua- Cmt. da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito e drão Pampa, ou demais militares durante execução do Hino Nacional Militares das Aeronáuticas do Brasil e Itália o Catorze, como também é cha- gional (V COMAR), Coronel Encerrando o programa de utilizando a técnica didática de mado, criado em 24 de março de Aviador Jefson Borges e o Co- visita oficial a escolas da Força Jogos de Guerra. O representan- 1947, destaca-se como ponta de mandante da Base Aérea de Aérea Brasileira, o Comandante te do Departamento de Ensino lança no SISDABRA (Sistema de Canoas (BACO) e Coronel Avia- de Ensino da Aeronáutica Italia- (DEPENS), Coronel Aviador An- Defesa Aeroespacial Brasileiro) e dor José Antonio Moraes de na, General de Esquadra Aérea tônio Carlos Alves Coutinho, que tem por missão a Defesa Aérea do Oliveira Filho, dentre outras au- Pasquale Preziosa, acompanha- acompanhou a comitiva, expli- Cone-Sul do País. toridades militares, personalida do de comitiva, visitou no dia 11 ca que a visita de reciprocidade Estiveram presentes à ce- “Catorze”. de abril a Universidade da Força diplomática é fundamental para rimônia o Comandante da Aero- O comandante do 1º/14º Aérea (UNIFA) e a Escola de Co- a manutenção dos laços de coo- náutica, Tenente Brigadeiro do GAV, Tenente Coronel Aviador mando e Estado-Maior da Aero- peração e proximidade entre as Ar Juniti Saito, o Secretário de Alexandre Rocha Alves, em seu náutica (ECEMAR). Forças Aéreas: "O estreitamento Economia e Finanças da Aeronáu- discurso, reverenciou os ex-inte- A missão, que teve início no das relações entre as Escolas de tica (SEFA), Tenente Brigadeiro grantes do Esquadrão Pampa que, dia 6 de abril com o Comandante ambas as Forças Aéreas, nesta do Ar Aprígio Eduardo de Moura no passado, deixaram o seu suor da Aeronáutica, teve como obje- visita, é de extrema importância Azevedo, o ex-Comandante do no hangar, trabalhando com mui- tivo estreitar os laços de amizade e resultará, certamente, em be- Quinto Comando Aéreo Regio- to profissionalismo e persistência, e integração entre as nações ami- nefícios futuros na intensificação nal (V COMAR), Major Briga- superando os problemas daquela gas, por intermédio do intercâm- de intercâmbio de experiências e deiro do Ar Raul José Ferreira época, salientando a certeza de bio entre as suas Forças Aéreas. na busca da integração entre as Dias, o Comandante da Terceira que seus comandados buscarão A comitiva, acompanha- escolas de formação de oficiais Força Aérea (III FAE), Brigadei- forças e, com muita garra, esta- da do Brigadeiro do Ar Paulo das Forças Aéreas Brasileira e ro do Ar Paulo Érico Santos de rão sempre prontos para cumprir Borba, Chefe da Segunda Sub- Italiana". Oliveira, Chefe do Estado-Maior a missão destinada ao Esquadrão. chefia do Estado-Maior da No transcorrer da missão, do Quinto Comando Aéreo Re- (BACO/ FM) Aeronáutica, foi recepcionada os militares da comitiva italiana pelo Comandante da UNIFA, Ma- impressionaram-se com o pro- jor Brigadeiro do Ar Stefan Egon fissionalismo e a dedicação pre- Foguete VSB-30 é lançado na Suécia Gracza. Logo após, o grupo assis- sentes nas escolas da Força Aé- O lançamento do VSB-30 V15 - TEXUS 49 ocorreu com sucesso, tiu a uma palestra sobre o campus rea Brasileira visitadas. Para o no dia 29 de março, às 6h (horário local), a partir do Centro de Lança- da UNIFA. Durante a explanação, Comandante de Ensino das Esco- mento de Esrange, em Kiruna - Suécia. O voo foi nominal, perfeito, e a carga útil recuperada. foram ressaltadas a missão, a his- las da Aeronáutica Italiana, Ge- O foguete alcançou a altitude de 268 km e a carga útil que conti- tória, a organização e as ativida- neral de Esquadra Aérea Pasquale nha quatro experimentos científicos, ficou por 06 minutos em ambiente des desenvolvidas, atualmente, Preziosa, “a cooperação com a de microgravidade e foi recuperada a 90 km do local do lançamento. na UNIFA e na ECEMAR. Itália é sólida e se reforçará agora Neste lançamento, a ESA (Agência Espa- Foto: IAE Após a palestra com o e no futuro”. (ECEMAR/ FM) cial Européia) comemora 50 voos da carga

Foto: ECEMAR útil TEXUS. A Operação Texus 49 teve iní- Comandante da UNIFA, a comi- cio em 18 de março e o lançamento somen- tiva visitou as novas instalações te ocorreu nesta data em virtude de condi- da Sala de Guerra da ECEMAR. ções meteorológicas desfavoráveis (fortes Na oportunidade, pôde conhecer ventos balísticos) nos dias anteriores. o local em que oficiais alunos O projeto foi iniciado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço, no ano de 2000, em das três escolas de altos estudos parceria com a Agência Espacial Alemã. O militares das Forças Armadas primeiro lançamento ocorreu em 2004 e até Brasileiras realizam o exercí- a presente data já foram realizados 11 lan- Lançamento do Foguete çamentos, todos com sucesso. (IAE/ FM) cio de campanha AZUVER, Palestra sobre a UNIFA VSB-30 V15 10 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Centro de Comunicação Social do Exército Completa 30 Anos Diretoria do Patrimônio Algumas datas são propí- Informações Públicas, Relações Nesta data de seu aniver- Histórico e Cultural do cias para reflexões, devendo ser Públicas e Divulgação Institu- sário, o Centro de Comunicação Exército comemora um marco de renovação, com a cional –, que propiciam um fator Social do Exército recebe, com 31 anos de criação base bem plantada nos alicerces multiplicador do poder de comba- orgulho, os cumprimentos da do passado e a mente voltada para te e facilitador da ação de coman- família verde-oliva, que tem re- novos ideais e sonhos do futuro. do de uma instituição militar. conhecido em seu trabalho o es-

No dia 24 de março de 2011, res- Órgão integrante do Gabi- forço para preservar e fortalecer Foto: CCECOMSEX paldado por um conjunto de servi- nete do Comandante do Exército, a imagem do Exército Brasileiro ços prestados à Força Terrestre, o o CCOMSEx promove o contato dentro e fora do Brasil. Centro de Comunicação Social do entre o Comando do Exército e (CCOMSEX/ FM) Exército (CCOMSEx) comemora os públicos interno e externo e, Foto: CCECOMSEX os seus 30 anos de criação. em particular, faz a intermedia- No dia 31 de mar- A pedra fundamental dessa ção entre a cúpula da instituição ço, transcorreu o 31º ani- caminhada foi lançada em 1951, e a mídia nacional. Assim, como versário de criação da com o surgimento da 6ª Divisão cerne de sua atuação, o Centro di- Diretoria do Patrimônio (Relações Públicas), criada no vulga as atividades da instituição Histórico e Cultural do Exér- Gabinete do Ministro da Guerra. e fortalece a credibilidade, a con- cito (DPHCEx). Por oca- A partir de então, a atuação des- fiança e o prestígio da Força. sião das comemorações, se órgão foi constantemente am- No cumprimento de sua a DPHCEx, juntamente pliada e melhorada, até que, em missão institucional, buscando com o Centro de Estudos e 24 de março de 1981, o Decreto alcançar diferentes segmentos, o Pesquisas de História Mili- Presidencial 85.836 cria o Centro Centro de Comunicação Social tar (CEPHIMEx), realizou a de Comunicação Social do Exér- do Exército segue uma trajetória solenidade comemorativa cito, órgão de assessoria direta do de evolução constante, exemplifi- de aniversário e promoveu Ministro do Exército. cada na renovação de seus equi- o lançamento de livros do A criação de um órgão com pamentos e na adesão às mídias Projeto de História Oral, no Foto: CCECOMSEX as funções do CCOMSEx é fruto sociais, recurso este que tem con- caso: Engenharia Militar da conclusão de estudos que reú- tribuído para ampliar exponen- (Tomo 1), Operações de nem modernos conceitos de Co- cialmente a divulgação das notí- Paz (Tomo 1), Formação municação Social – atividades de cias da Força Terrestre. da Reserva (Tomo 1) e Ar- tilharia de Costa (Tomo 1). Cronologia da Comunicação Social no Exército Aconteceu, ainda, por ocasião da realização do • 1951 – Criação da 6ª Divisão (Relações Públicas) no Gabinete III Ciclo de Palestras de do Ministro da Guerra; História Militar, a apresen- tação do tema "A impor- • 1956 – 1ª Divisão assume os encargos da antiga 6ª tância da História Militar e Divisão (RP); a criação do CEPHIMEx”, • 1962 – Criação da Seção de Informações Públicas, integran- realizado no auditório do do o Escalão Avançado do Gabinete do Ministro da Guerra, na Departamento de Educa- Guarnição de Brasília. Mais tarde, no mesmo ano, transformada ção e Cultura do Exército. em Divisão de Relações Públicas; (CCOMSEX/ FM) Foto: CCECOMSEX • 1964 – Portaria Ministerial de 04 de junho, cria a Comissão Diretora de Relações Públicas do Exército; Foto: CCECOMSEX • 1969 – Criação do Centro de Relações Públicas do Exército (CRPE);

• 1975 – Transformação do CRPE em Assessoria de Relações Públicas do Gabinete do Ministro do Exército;

• 1981 – Decreto Presidencial nº 85.836, de 24 de março, cria o Centro de Comunicação Social do Exército, órgão de assessoria direta do Ministro do Exército;

• Criação do Sistema de Comunicação Social do Exército (SISCOMSEx). 11 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

No Dia do Exército, Presidenta Dilma AMAN comemora seu exalta confiança da sociedade Bicentenário de criação

nos soldados brasileiros Foto: Tereza Sobreira No mês de abril, a Acade- Possui várias construções, das mia Militar das Agulhas Negras quais se destacam o Conjunto (AMAN) completou 200 anos Principal, o Teatro Acadêmico, a de criação. As comemorações Seção de Educação Física, a Se- do bicentenário estão ocorren- ção de Equitação, o Polígono de do ao longo do ano de 2011, em Tiro e os Parques de Instrução. todo o Brasil, sob coordenação Toda a área onde foi instalada a do Departamento de Educação e AMAN ficou conhecida como ci- Cultura do Exército. Estão pre- dade acadêmica, que abriga uma vistas diversas formaturas, ela- população aproximada de 12 mil boração de documentário, lan- habitantes e dispõe de um com- çamento de livro comemorativo, plexo arquitetônico e paisagístico expedição de selo, salão de artes, dos mais bonitos. Presidenta Dilma Rousseff passa em revista tropas no Dia do Exército palestras, entre outras atividades Em 2011, os cadetes forma- Durante a cerimônia de, mais do que isso, o dever de que marcarão o evento. Segundo dos na AMAN farão parte da tur- que celebrou o Dia do Exérci- cruzar a ponte que nos separou o Coronel R/1 Peres, durante a ma denominada “Bicentenário da to, em 19 de abril, a Presidenta do futuro, deixando para trás, de semana oficial do bicentenário foi Academia Real Militar”. A data Dilma Rousseff destacou, a voca- forma definitiva e irreversível, o inaugurado o Memorial Marechal histórica já foi marcada durante ção social do Exército e a plena sonho de ser potência emergente José Pessoa, um centro de visi- este ano ao fazer parte da cor- confiança da sociedade brasilei- para alinhar-se entre os principais tantes criado em homenagem ao respondência oficial do Exército. ra na eficiência dos integrantes atores globais”. Peri finalizou idealizador da AMAN. Diversas atividades ainda serão da Força Terrestre. “As tropas seu discurso conclamando o país A Academia Militar é o realizadas e irão permitir a divul- da força terrestre em permanente a se orgulhar do Exército Brasi- estabelecimento de Ensino Su- gação da AMAN no Brasil e no prontidão são a garantia indispen- leiro que, em suas palavras, está perior do Exército Brasileiro exterior. sável da segurança do país. Um “comprometido com os valores responsável pela formação dos No dia 16 de abril, a Aca- país de vocação pacífica e demo- democráticos e em permanente oficiais combatentes. Ali são for- demia Militar das Agulhas crática que valoriza o diálogo e o estado de prontidão para defender mados os oficiais das Armas de Negras realizou uma formatura respeito aos direitos humanos”, nosso solo e nossa gente, ajudar Infantaria, Cavalaria, Artilharia, para comemorar seus 200 anos afirmou. na defesa civil e proteger nossas Engenharia, Comunicações, do de criação. A cerimônia alusi- Além de exaltar a confiança fronteiras”. Quadro de Material Bélico e do va ao bicentenário contou com a da sociedade no Exército, a presi- Estiveram presentes à so- Serviço de Intendência. presença do Ministro da Defesa, denta frisou o “valor inestimável” lenidade o Vice-Presidente do A AMAN foi criada em Nelson Jobim, do Comandante do das ações sociais da Força, “le- Brasil, Michel Temer, o Pre- abril de 1811, no Rio de Janei- Exército, General-de-Exército vando serviços de saúde a popu- sidente da Câmara, Deputado ro, como Academia Real Militar, Enzo Martins Peri, de representa- lações carentes, prestando socor- Marco Maia, o Ministro Cezar no governo de Dom João VI. Ela ções estrangeiras de Nações ami- ro em situações de calamidade, Peluso (STF), e os Ministros José foi transferida para a cidade de gas e de autoridades civis e milita- apoiando os trabalhos da Justiça Eduardo Cardozo (Justiça), Resende, Estado do Rio, em 1944, res. Também estiveram presentes Eleitoral, participando de proje- Antonio Patriota (Relações Ex- acompanhando a necessidade de alguns dos aspirantes das turmas tos de instalação de infraestrutura teriores), Miriam Belchior (Pla- aperfeiçoar a formação do oficial de 1945 e 1946, as primeiras a se física ou, em caráter emergencial, nejamento) e Gilberto Carvalho de um exército que crescia e se formar na então Escola Militar de garantindo a lei e a ordem”. (Secretaria-Geral). (ASCOM/ FM) operacionalizava. Resende. O evento homenageou, Na mensagem, Dilma men- Hoje, a Academia ocu- ainda, antigos Comandantes da cionou ainda a participação do ● Durante a cerimônia de come- pa uma área total de 67 km2. Academia Militar. (CCOMSEX/ FM) Exército no comando da Mis- moração, diversas personalida- são da Organização das Nações des e autoridades civis e militares foram condecoradas com a Or- Unidas para a Estabilização do Foto: CCOMSEX dem do Mérito Militar. A condeco- Haiti e na 2ª Guerra Mundial. O ração abrangeu pessoas nacio- Comandante do Exército, Enzo nais e estrangeiras que prestaram Martins Peri, fez um breve dis- relevantes serviços ao Exército, curso durante o evento. Fazendo além de organizações militares e menção à Estratégia Nacional instituições civis que se tornaram “credoras de homenagem espe- de Defesa, que prevê a reorgani- cial do Exército Brasileiro”. Criada zação das Forças Armadas, ele em 1934, a Ordem do Mérito Mi- destacou a singularidade do mo- litar é considerada a mais eleva- mento vivido hoje pelo país. “É da distinção honrosa do Exército Brasileiro. dada a esta geração a oportunida- Nelson Jobim passa em revista tropas na AMAN 12 FOLHA MILITAR Abril/ 2011

Adesg promove seminário sobre a Segurança e a Defesa no Atlântico Sul Foto: Jocimar Pequeno/ ADESG A Associação dos Diploma- do o seminário, foi debatido o se- dos da Escola Superior de Guerra gundo painel: “A Segurança e De- (ADESG), promoveu no dia 28 fesa no Âmbito do Atlântico Sul”, de abril, o seminário “A Seguran- no qual participaram o Capitão-de- ça e a Defesa no Atlântico Sul”, Mar-e-Guerra Adalberto Souza no Instituto Histórico e Cultural Filho, o Tenente-Coronel-Aviador da Aeronáutica (INCAER), no Maurício Carvalho Sampaio e Rio de Janeiro. O seminário foi por último o Capitão-de-Mar- realizado para reforçar a ideia e e-Guerra Antonio César de a importância das iniciativas de Souza, Comandante do Coman- segurança e defesa no Atlântico do de Controle Naval do Tráfe- Sul. Uma parceria foi estabele- go Marítimo. O CMG Adalberto cida com a Universidade do Mi- abriu os debates ressaltando a im- nho, em Portugal, com a intenção portância do Atlântico Sul nos as- de promover um debate com a pectos geopolíticos, econômicos mesma finalidade. O evento foi e culturais destacando que deve- aberto com a execução do Hino Brigadeiro Hélio Gonçalves, Presidente da ADESG, entrega diploma mos aprender a encarar o desafio Nacional Brasileiro, seguido pelo de participação no Seminário ao Embaixador Jerônimo Moscardo de cuidar da segurança e defesa pronunciamento do Brigadeiro cobriram recentemente os seus teorias de Karl Marx e Lênin. O da região que vai do trópico de Hélio Gonçalves, atual Presiden- pré-sais e que o comércio e a ex- Contra-Almirante Guilherme de câncer até as ilhas Sandwich do te da ADESG, que agradeceu a ploração do petróleo tem muito a Abreu enfatizou em sua exposi- Sul. O debatedor seguinte foi o presença dos convidados e exter- ver com a segurança e a defesa do ção a importância da Zona de Ex- Ten.Cel.Av. Mauricio, que exibiu nou sua satisfação em poder or- Atlântico Sul. ploração Econômica (ZEE), co- um vídeo elucidativo abordando ganizar um seminário de tamanha No segundo módulo do se- nhecida como “Amazônia Azul” como a Aeronáutica está prepa- importância. minário foi debatido, no primeiro e o programa de proteção “Ama- rada para defender a costa brasi- O seminário foi desmem- painel, “A Importância Geostra- zônia Verde”. O militar mostrou leira, com seus equipamentos e brado em três módulos, o pri- tégica do Atlântico Sul”, coorde- também que a região do Atlântico suas aeronaves de patrulha. Fina- meiro deles foi a conferência: “A nado pelo professor Flávio Aníbal Sul é composta de um cordão de lizando o painel, o CMG Antonio Posição Brasileira em Relação ao Ramazzini, e composto pelos de- ilhas que servem como bases de César explicou o funcionamento Atlântico Sul”, ministrada pelo batedores: Embaixador Luciano apoio logístico para grandes po- do Sistema de Informações Sobre Embaixador Jerônimo Moscardo. Ozório Rosa, Contra-Almirante tências. Foi o que aconteceu na o Tráfego Marítimo (SISTRAM) O diplomata dividiu a sua expla- Guilherme Mattos de Abreu e Guerra das Malvinas, em 1982. e suas implicações no domínio nação em duas opiniões: a do Mi- Professor Gustavo Trompowsky Terminando o painel, o Professor marítimo do Atlântico Sul. nistério das Relações Exteriores e Heck. O Embaixador destacou Gustavo Trompowsky Heck men- Ao final de cada painel a sua. A posição do ministério em que no Atlântico Sul, ao fim da cionou a importância do Atlânti- os debatedores foram agracia- relação à segurança e a defesa no Segunda Guerra Mundial, não se co no período das grandes nave- dos com diplomas de partici- Atlântico Sul é de que os países pensava na utilização desse oce- gações como rotas comerciais. pações, entregues pelo Presi- envolvidos na região em questão ano como cenário de possíveis Disse também que a criação do dente da ADESG, Brigadeiro deveriam enfatizar mais a Zona confrontos navais entre grandes MERCOSUL trouxe uma nova Hélio Gonçalves. de Paz e Cooperação do Atlânti- potências. Outro destaque do pai- realidade para a região. O profes- co Sul (ZOPACAS). Na opinião nelista foi a preocupação com o sor mostrou-se preocupado com a (Reportagem de Pedro Resende, Maiara do Embaixador, a relação entre processo de independência de pa- reativação da IV Frota e a forma- Oliveira e Paloma Mesquita) Brasil e Angola deveria ser mais íses africanos, que poderiam for- ção de um comando do exército estreita, já que ambas nações des- mar governos influenciados pelas dos Estados Unidos na África. O Foto: Jocimar Pequeno/ ADESG Foto: Jocimar Pequeno/ ADESG destaque deste painel foi a ex- posição do Con- tra-Almirante Guilherme, que mesmo conva- lescendo de uma cirurgia mos- trou-se bastante claro nos assun- tos por ele abor- dados. Concluin- Prof. Gustavo Trompowsky Heck, C. Alte. Guilherme Mattos de Abreu, Auditório do Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica Prof. Flávio Anibal Ramazzini e o Embaixador Luciano Ozório Rosa