Ocupação E Colonização De Imigrantes Alemães E Italianos Na

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Ocupação E Colonização De Imigrantes Alemães E Italianos Na OCUPAÇÃO E COLONIZAÇÃO DE IMIGRANTES ALEMÃES E ITALIANOS NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA ATLÂNTICA DO MUNICÍPIO DE APIÚNA, ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ (SC) Martin Stabel Garrote 1 Vanessa Dambrowski 2 Gilberto Friedenreich dos Santos 3 RESUMO Este artigo apresenta os resultados coletados durante pesquisa realizada em 2009 pelo Gphavi cujo objetivo foi investigar a história ambiental das comunidades de Gravatá, Ribeirão Jundiá e Ribeirão Neisse, município de Apiúna (SC), entorno do PNSI. A ocupação e o desenvolvimento das comunidades ocorreram com a exploração dos recursos de forma desordenada, provocando a escassez dos meios produtivos às comunidades e provocando desequilíbrio no ambiente natural. PALAVRAS-CHAVES : História Ambiental. Parque Nacional da Serra do Itajaí. ABSTRACT The article presents the results collected during research carried through in 2009 for the Gphavi that had as objective to investigate the environmental history of the communities of Gravatá, Ribeirão Jundiá e Ribeirão Neisse, city of Apiúna (SC), around of the PNSI. The occupation and the development of the community occurred through the exploration of the resources of disordered form provoking the scarcity of the productive ways to the communities and provoking disequilibrium in the natural environment. KEYWORDS: Environmental history. National Park of Serra do Itajaí. INTRODUÇÃO Na segunda metade do século XIX, a região do Vale do Itajaí ainda era coberta por uma exuberante floresta atlântica. Essa floresta foi sendo devastada conforme foram sendo instalados núcleos coloniais de alemães, italianos e demais nacionalidades, que 1 Historiador, Especialista em História Social, Mestre em Desenvolvimento Regional, Pesquisador do Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí (Gphavi) – Universidade Regional de Blumenau, membro da diretoria do Instituto Parque das Nascentes (Ipan) [email protected]. 2 Bióloga, Especialista em Educação Ambiental, especializando-se em Biologia da Conservação, pesquisadora do Gphavi-Furb, membro da diretoria do Instituto Parque das Nascentes [email protected]. 3 Geógrafo, Mestre em Geografia e Recursos Naturais, Doutor em Geografia Física, professor do Departamento de História e Geografia, Coordenador do Gphavi-Furb, membro do Ipan – [email protected]. passaram a ocupar, morar e explorar a biodiversidade, caracterizando a paisagem, ocupando o espaço de várzeas, presentes entre os diversos vales, ribeirões e rios que compõem a paisagem da bacia hidrográfica do Itajaí. O desenvolvimento de núcleos coloniais como Blumenau, Indaial, Ascurra e Apiúna avançou suas estradas e propriedades seguindo os cursos de água até chegar à Serra do Itajaí, onde encontram-se grande parte das nascentes que formam a hidrologia da bacia. Onde hoje é o município de Apiúna desenvolveram pequenas comunidades que estão localizadas dentro dos vales dos ribeirões do Neisse e Jundiá. Nesses vales, durante a segunda metade do século XIX e todo o século XX, com o desenvolvimento das comunidades de Gravatá, Ribeirão Jundiá e Ribeirão Neisse, houve entre humanos e a floresta um contato de uso, e de exploração, e da floresta com os humanos, um processo de adaptação, de modelagem/remodelagem de conhecimentos empíricos de outros ambientes socioculturalmente antropizados com a nova rede de interações, como as que ocorrem na Floresta Ombrófila Densa do Vale do Itajaí. Em 2004, abrangendo uma área de mais de 50 mil hectares, incluindo as comunidades estudadas, foi criado o Parque Nacional da Serra do Itajaí (PNSI), passando a conservar trechos de floresta existentes na serra e a biodiversidade do local. Antes da criação do PNSI, essas comunidades tiveram uma história na região de diversas interações com a floresta atlântica. Inicialmente, os novos habitantes da floresta usaram a natureza tendo uma concepção na qual a natureza era um inimigo a ser desbravado e dominado para o estabelecimento dos moldes civilizatórios, e a partir do assentamento, e do sucesso da colonização, a natureza passa a ser encarada como um recurso econômico a ser explorado.4 A partir do momento em que os grupos humanos se estabeleceram na região das comunidades de Gravatá, Neisse Central e Ribeirão Jundiá, a configuração e a organização sociocultural impuseram um ritmo de exploração da floresta não respeitando a velocidade biológica de regeneração, gerando desequilíbrio. De acordo com Bacca 5, a partir da ocupação europeia, a floresta atlântica e seus ecossistemas associados foram sendo irracionalmente destruídos na proporção em que a região foi sendo ocupada por moradias, culturas agrícolas e pasto para a pecuária. Conforme 4 MATTEDI, M. A. Notas sobre as visões de natureza em Blumenau: mais um capítulo da trágica história do sucesso humano. Revista de estudos ambientais, v. 3, n. 1, jan./abr, 2001. p. 29-39. 5 BACCA, L. E. Diagnóstico preliminar dos aspectos históricos do Parque Nacional Serra do Itajaí (PNSI). Disponível em: http://www.acaprena.org.br/planodemanejo/result_hist.asp. Acesso: jan. 2008. Zimmermann 6, a presença humana e seus hábitos socioculturais de sobrevivência e desenvolvimento na região do parque contribuíram para o estabelecimento de um ambiente que apresenta um quadro de variados estágios de sucessão ecológica, de capoeirinha a mata secundária com diversos índices de regeneração. Para compreender esse processo de interações entre humanos e floresta ou sociedade e natureza, o artigo apresenta os resultados coletados durante pesquisa realizada em 2009 pelo Grupo de Pesquisas de História Ambiental do Vale do Itajaí, da Universidade Regional de Blumenau (SC), que teve como objetivo investigar a história ambiental das comunidades de Gravatá, Ribeirão Jundiá e Ribeirão Neisse, município de Apiúna (SC), entorno do PNSI. Como metas ou objetivos específicos para responder ao objetivo geral, foram descritas as características naturais (abióticas e bióticas) do território das comunidades; historiado o processo de ocupação, colonização e desenvolvimento das comunidades; foram identificadas as influências antrópicas sobre os elementos extraídos da biodiversidade, determinando as suas formas de utilização, propiciando argumentos que trouxeram à tona as consequências da exploração da floresta, e o que esta causou às comunidades. O recorte temporal que será analisado correspondente ao período de início da formação das comunidades até o momento de criação do Parque Nacional Serra do Itajaí (PNSI). O método da pesquisa consistiu em levantamento de fontes primárias, como observação, registros fotográficos, entrevistas e, secundárias, como artigos científicos, trabalhos acadêmicos e bibliografias, analisando-as qualitativamente. Primeiramente foi realizado um reconhecimento das regiões das comunidades no local, registrando com fotografias as influências antrópicas presentes na paisagem, identificando as formas de subsistência dos grupos humanos e as formas de trabalho, assim como foi previamente traçada a rede de entrevistas, realizando conversas com moradores da comunidade. Foram realizadas cinco entrevistas nas comunidades, com os moradores da região. As entrevistas seguiram o método indireto, que consiste em conversas sem um questionário aberto, seguindo a lógica dos objetivos específicos da investigação. Posteriormente, foram levantadas e estudadas fontes documentais sobre a região, documentos bibliográficos, trabalhos científicos e técnicos sobre a região. As informações das entrevistas e documentais foram confrontadas e organizadas de forma linear e temporal. 6 ZIMMERMANN, C. E. Proposta: Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia. Blumenau: FURB, 2003 (mimeo). Compreender como as comunidades de Gravatá, Neisse Central e Ribeirão Jundiá surgiram, como se instalaram na região, como agem em relação à floresta atlântica e a sua biodiversidade, e o que essa relação modificou na sociedade e na natureza local, tornam-se fundamentais para empreender estudos voltados para a história ambiental, promovendo acúmulo de conhecimento, desenvolvimento de novas metodologias de análise historiográfica, e promoção do conhecimento histórico da região. Com isso, o papel da pesquisa e da história ambiental a seguir é aproximar à realidade dos atores sociais os usos da biodiversidade e, dessa forma, imprimir um conhecimento social, ambiental, econômico, cultural e espacial. Gerando conhecimentos sobre os modos de vida humana e as suas catastróficas experiências que prejudicaram o desenvolvimento sustentável das regiões. CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO DAS COMUNIDADES O município de Apiúna localiza-se na mesorregião geográfica do Vale do Itajaí, microrregião geográfica de Blumenau. Possui uma área de 489 km 2, e está a 87 metros do nível do mar 7. Após a criação do PNSI em 2004, algumas regiões do território do município passaram a estar nas proximidades ou no interior do parque, como é o caso das comunidades analisadas na pesquisa, Gravatá, Neisse Central e Ribeirão Jundiá, que estão inseridas na área da zona de amortecimento do parque. As comunidades estão localizadas na microbacia Jundiá, e as moradias e benfeitorias dos colonos foram configuradas acompanhando o curso dos ribeirões Neisse e Jundiá, onde se constituíram como tifas ou comunidades rurais 8. A história natural do território do parque foi configurada atrelada aos processos geológicos e climáticos de milhares de anos que formaram a Serra do Itajaí, e recentemente, com a influência antrópica à natureza. Conforme dados do Plano de Manejo 9 do PNSI, o relevo da região apresenta
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