Regionalização Dos Serviços De Média E Alta Complexidade Hospitalar E Ambulatorial Em Minas Gerais: Estrutura Corrente Versus Estrutura Planejada
View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Research Papers in Economics Regionalização dos serviços de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial em Minas Gerais: estrutura corrente versus estrutura planejada Alessandra Coelho de Oliveira Cedeplar/UFMG Rodrigo Ferreira Simões Cedeplar/UFMG Mônica Viegas Andrade Cedeplar/UFMG Resumo Este artigo analisa o acesso a serviços de maior complexidade/custo por meio da distribuição geográfica destes e da população demandante. Essa análise utilizou, para delimitação das áreas de influência, o critério de maior fluxo direto aos pólos selecionados e outras duas abordagens na definição de municípios pólos (elegidos pelo Plano Diretor de Regionalização e maiores recebedores de demanda externa). Distorções em relação ao planejamento proposto e graves problemas de iniqüidades no acesso foram encontrados, inclusive com a necessidade de grandes deslocamentos da população demandante, principalmente daquela caracterizada por piores condições econômicas, restringindo ainda mais sua possibilidade de deslocamento. Palavras-chave: Assistência secundária e terciária à saúde, acessibilidade, PDR. Indicação da seção temática: D4 - População e saúde em Minas Gerais. Regionalização dos serviços de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial em Minas Gerais: estrutura corrente versus estrutura planejada 1 – Introdução O sistema público de saúde brasileiro, instituído no Sistema Único de Saúde (SUS), é organizado pelas diretrizes de hierarquização e regionalização dos serviços e descentralização da gestão, definidas na Constituição Federal de 1988. A compreensão dessa organização é importante já que ela determinará o funcionamento do sistema e, conseqüentemente, afetará seus resultados. No âmbito dos níveis superiores de assistência à saúde, a organização hierarquizada desses serviços, decorrente da necessidade de escalas na sua provisão como condição de eficiência produtiva, implica a existência de poucos centros (municípios) ofertantes desse tipo de cuidado à saúde.
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