Beaba Da Bahia RI.Pdf
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BÊABÁ DA BAHIA GUIA TURÍSTICO Beabá da Bahia - miolo.indd 1 28/3/2012 17:49:26 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA REITORA DORA LEAL ROSA VICE-REITOR LUIZ ROGÉRIO BASTOS LEAL EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DIRETORA FLÁVIA GOULART MOTA GARCIA ROSA CONSELHO EDITORIAL ALBERTO BRUM NOVAES ANGELO SZANIECKI PERRET SERPA CAIUBY AlvES DA COSTA CHARBEL NINÕ EL-HANI CLEISE FURTADO MENDES DANTE EUSTACHIO LUCCHESI RAMACCIOTTI EVELINA DE CArvALHO SÁ HOISEL JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE FILHO MARIA VIDAL DE NEGREIROS CAMARGO EDUFBA Rua Barão de Jeremoabo, s/n Campus de Ondina 40170-115 Salvador-BA Tel: (71) 3283-6160/6164 [email protected] www.edufba.ufba.br Beabá da Bahia - miolo.indd 2 28/3/2012 17:49:27 JOSÉ VALLADARES BÊABÁ DA BAHIA GUIA TURÍSTICO EDUFBA Salvador-BA 2012 Beabá da Bahia - miolo.indd 3 28/3/2012 17:49:27 © 2012 EDUFBA, COM AUTORIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS VALLADARES E THIRÉ FEITO O DEPÓSITO LEGAL COORDENADOR DA EDIÇÃO FERNANDO DA ROCHA PERES PROJETO GRÁFICO GERALDO JESUÍNO EDITORAÇÃO E CAPA (ARTE FINAL) JOSIAS ALMEIDA JR. ILUSTRAÇÕES CARLOS THIRÉ ILUSTRAÇÃO DA CAPA: CRISTO DA COLUNA DO CONVENTO DO CARMO, DO ESCULTOR FRANCISCO CHAGAS, O CABRA DIGITALIZAÇÃO URANUS TRATAMENTO DE IMAGENS GABRIEL CAYRES SIBI/UFBA/Faculdade de Educação - Biblioteca Anísio Teixeira Valladares, José, 1917-1959. Bêabá da Bahia : guia turístico / José Valladares ; ilustrações e mapas de Carlos Thiré ; prefácio de Fernando da Rocha Peres . – 2. ed. - Salvador : EDUFBA, 2012. 140 p. : il. – (Coleção Nordestina) ISBN: 978-85-232-0819-6 1. Bahia - Descrições e viagens – Guias. 2. Bahia – História. I. Thiré, Carlos. II. Título. III. Série. CDD 918.142 – 22. ed. Editora filiada à Beabá da Bahia - miolo.indd 4 28/3/2012 17:49:28 A meus irmãos: CLARIVAL, FRANCISCO-MIGUEL, MARIANO, RAIMUNDO. Beabá da Bahia - miolo.indd 5 28/3/2012 17:49:28 Beabá da Bahia - miolo.indd 6 28/3/2012 17:49:28 SUMÁRIO ÍNDICE DAS ILUSTRAÇÕES 13 PREFÁCIO 15 COMO SE ESCREVE, COMO É E ONDE FICA 19 BAHIA E NÃO BAÍA 19 BAHIA MELHOR QUE SALVADOR 19 LATITUDE E LONGITUDE 20 O CLIMA 20 POPULAÇÃO 21 CONFIGURAÇÃO 21 UM POUCO DE HISTÓRIA 23 Beabá da Bahia - miolo.indd 7 28/3/2012 17:49:28 QUEM DESCOBRIU A BAHIA 23 CARAMURU 23 A FUNDAÇÃO DA CIDADE 25 AFRICANAS, PORTUGUESAS, ÍNDIAS 26 O PRIMEIRO BISPO 27 O SEGUNDO GOVERNADOR 27 MEM DE SÁ 28 A IDADE DE OURO 28 DOMÍNIO ESPANHOL 29 APARECE A INQUISIÇÃO 29 INVASÃO HOLANDESA 29 PRAÇA FORTE 30 A MUDANÇA DA CAPITAL 31 A CIDADE COLONIAL 31 Beabá da Bahia - miolo.indd 8 28/3/2012 17:49:28 NO SÉCULO XIX 32 REVOLUÇÕES 32 ROTEIRO PARA O VISITANTE APRESSADO 35 ARTES E LETRAS NA BAHIA 43 IGREJAS 43 PALÁCIOS E SOLARES 58 ARQUITETURA MODERNA 62 ESCULTURA 63 PINTURA 69 OURIVESARIA E ARTES MENORES 70 MÚSICA 75 POESIA 76 ESCRITORES 77 Beabá da Bahia - miolo.indd 9 28/3/2012 17:49:28 BAHIA PITORESCA 79 PRECONCEITO DE COR 79 CANDOMBLÉS 80 CULINÁRIA 85 MERCADOS E FEIRAS 86 PESCA DO XARÉU 87 CAPOEIRA 88 FESTAS POPULARES 88 OUTRAS INFORMAÇÕES 93 ESTRANGEIROS 93 EDUCAÇÃO E CIÊNCIA 95 MUSEUS E BIBLIOTECAS 96 JORNAIS 97 Beabá da Bahia - miolo.indd 10 28/3/2012 17:49:28 MISSAS 99 PROCISSÕES 100 JARDINS E O DIQUE 101 CLUBES RECREATIVOS E CABARETS 103 ESPORTES 104 BARES E CONFEITARIAS 104 CINEMA E TEATRO 105 HOSPITAIS 105 TELEFONES E ENERGIA ELÉTRICA 107 TRANSPORTES 107 ANTIQUÁRIOS 109 NOTA FINAL 109 APÊNDICES 111 Beabá da Bahia - miolo.indd 11 28/3/2012 17:49:28 TITULARES DO GOVERNO DA BAHIA 113 RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS RUAS ANTIGAS COM SUA NOMENCLATURA ATUAL 119 BÊABÁ BIBLIOGRÁFICO 129 Beabá da Bahia - miolo.indd 12 28/3/2012 17:49:28 ÍNDICE DAS ILUSTRAÇÕES Forte do mar p. 18 Vista panorâmica da cidade p. 19 Farol da Barra p. 22 Praias de Itapuã p. 23 Torre da igreja da Graça p. 25 Fortim de Santa Maria p. 28 Forte de Monte Serrat p. 30 Capela-mor da igreja de São Francisco p. 34 Mirante e capela do convento da Lapa p. 35 Elevador Lacerda p. 36 Pelourinho visto de baixo p. 38 Pelourinho visto de cima p. 39 Basílica da Conceição da Praia p. 41 Convento do Desterro p. 43 Catedral Basílica p. 44 Igreja de Santo Antônio da Barra p. 45 Cruzeiro de São Francisco p. 46 Basílica do Bonfim p. 47 Matriz da Boa Viagem p. 48 Matriz da rua do Passo p. 49 Matriz do Pilar p. 50 Arcos da Penha p. 51 Igreja do Carmo p. 53 Ordem Terceira de São Francisco p. 54 Convento do Carmo p. 55 Ordem Terceira de São Domingos p. 56 Sacristia do convento do Carmo p. 57 Banco da Bahia p. 59 Palácio da Associação Comercial p. 60 13 Beabá da Bahia - miolo.indd 13 28/3/2012 17:49:28 Rua de São Francisco, vista de baixo p. 61 Beco do Mota p. 62 Portada do Paço do Saldanha p. 65 São Pedro Arrependido, da capela de Monte-Serrat p. 66 Cristo da Coluna, do convento do Carmo p. 68 Custódia de ouro, do convento do Desterro p. 71 Rua do Bispo p. 73 Cais da rampa do Mercado p. 78 Feira de Água de Meninos p. 79 Maciel de Baixo p. 81 Convento de Santa Teresa p. 91 Saint George’s Church p. 93 Rua de São Francisco, vista de cima p. 98 Interior do bar Anjo Azul p. 102 Hospital Juliano Moreira, antigo solar da Boa Vista p. 106 Oratório da Cruz do Pascoal p. 112 Herma do Dr. Patterson p. 131 Beabá da Bahia - miolo.indd 14 28/3/2012 17:49:28 PREFÁCIO SESSENTA e um anos depois da primeira edição1, a Universidade Federal da Bahia publica, na Coleção Nordestina, em novo formato, o livro do baiano José Valladares (1917-1959), como uma homenagem a um seu docente de estética e de história da arte brasileira e das criações do barroco colonial, que cursou especialização em história da arte na Universidade de New York e visitou setenta e quatro mu- seus norte-americanos no ano de 1943, fundou e dirigiu o Museu de Arte da Bahia (1939-1959) e ao artista plástico Carlos Thiré (carioca, 1917-1963), que estudou arte em Paris, em 1947, com o pintor An- dré Lothe, foi produtor, diretor e cenógrafo de teatro, televisão (Rio e Tupi) e cinema (Vera Cruz), dentre outras atividades na área cultural, e também autor dos desenhos que ilustram, como uma joia, este guia turístico da cidade de Salvador em 1951. 1 Na sua primeira edição, este livro foi editado com o formato 21x29cm, em papel WESTERPOST, trezentos exemplares numerados de 1 a 300 e 35 com desenho original do ilustrador, numerados de I a XXXV, todos assinados pelo autor, com 155 páginas, Livraria Turista Editora, Salvador, e com uma tiragem em formato 16x23,5cm, com 155 páginas, Livraria Progresso Editora, Salvador, ambos compostos e impressos nas oficinas gráficas da tipografia Beneditina Ltda., que contava com a orientação do Irmão Paulo Lachenmeyer OSB (1903-1990). Nas duas tiragens, há um “Mapa pitoresco e resumido da cidade da Bahia em 1950”, de autoria de Carlos Thiré, cuja data nos esclarece o ano de feitura das ilustrações. 15 Beabá da Bahia - miolo.indd 15 28/3/2012 17:49:28 Pode-se marcar a importância da reedição deste livro não só por seu conteúdo exemplar, com a qualidade do seu texto e a beleza das ilustrações, mas também pelo seu valor como documento ou fonte de natureza histórica e antropológica sobre a “cidade da Bahia”, uma sutil e delicada apresentação da sua cultura, arquitetura e monumentos. O livro, esgotado há muitos anos, transcendeu a sua condição de “guia turístico” e passou a integrar, no meu entender, a bibliografia baiana, por seu variado interesse para os estudiosos da evolução (seria uma involução?) urbana da cidade, acentuadamente predadora da sua paisagem humana, arquitetônica e natural desde o início do século XX. Para que se constate esta destruição, basicamente provocada pela vontade e incúria dos homens, especialmente dos incompetentes administradores públicos e dos especuladores imobiliários, basta ler o capítulo do livro “Roteiro para o visitante apressado”, comparando-o com o que se vê atualmente nas praças, ruas e becos daquilo que ain- da resta do “centro histórico”, na baixa e alta da cidade que chamo de Salvadolores. A primeira edição deste livro deu-se no Governo do de- mocrata Octavio Mangabeira (1947-1951), sendo Anísio Teixeira seu Secretário e grande mentor da cultura e das artes na Bahia. Esta nova edição, em 2012, repassa ao leitor um exemplo do que pode ser feito, com qualidade e bom gosto, quando se respeita a tradição. Não me resta qualquer dúvida que este livro deve ser lido, nos medíocres e temerosos tempos atuais, como uma obra de referên- cia no gênero, por sua linguagem direta e clara, curiosa e informativa, principalmente crítica, pois o mestre e amigo José Valladares, já em 1951, em Nota Final ao livro, p. 110, advertia e prenunciava o que aconteceria quando o “turismo” assumisse o seu lugar na economia, como uma “indústria avassalante”, também na Bahia, sem qualquer política e nenhum controle: Embora este livro tenha o subtítulo “Guia Turístico”, não sinto a menor simpatia pela preocupação de muitos baianos com o turismo. Que a cidade da Bahia seja rica de atrativos turís- ticos – ninguém poderá contestar. Mas será uma tristeza no Beabá da Bahia - miolo.indd 16 28/3/2012 17:49:28 dia em que, ao invés de pensarmos em nossas coisas, à nossa maneira e de acordo com nossas convicções, nos pusermos a pensar no conforto, curiosidade, gosto e caprichos do turista.