"Norte Do Paraná" História E Fantasmagorias

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

NELSON DACIO TOMAZI "NORTE DO PARANÁ" HISTÓRIA E FANTASMAGORIAS Tese apresentada ao Departamento de História do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Uni- versidade Federai do Paraná como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em História, sob a orientação do Prof. Dr. Carlos Roberto Antunes dos Santos. Universidade Federal do Paraná Curitiba - Fevereiro de 1997 A meu pai VICENTE JOSÉ TOMASI que sempre trabalhou, "deu duro", nas suas palavras, e que queria ter um filho "doutor". Morreu tão cedo sem poder ver isso e tantas outras que sempre desejou. À minha mãe, ELIZENA STEDILE TOMASI, que continua trabalhando, pois foi isso o que sempre fez com muita proficiência e que pode ver agora um filho "doutor. A minha esposa Eliana. A meus filhos Maurício, Vicente, Juliana e Camila. SUMÁRIO AGRADECIMENTOS 1 RESUMO/ABSTRAC 2 INTRODUÇÃO ; 4 PRÓLOGO 10 A. O discurso "Norte do Paraná" 12 B. História e fantasmagorías 22 PRIMEIRA PARTE - COLOCANDO A QUESTÃO. O discurso e o silêncio 31 Capítulo UM - Londrina capital do "Norte do Paraná" no final do século XX 33 1.1.0 tempo de Seo Celso 37 1.2. Os sinos da catedral 42 1.3. O Shopping Center Catuaí 49 1.4. Os Rumos do Norte 54 1.5. Amo você, Londrina 57 Capítulo DOIS - A Terra não está Vazia e a Mata não é Virgem 63 2.1. A Arqueologia e os povos ocupantes 74 2.2: Os Xetá 77 2.3. Os Kaingáng 86 2.4. O contato com o "branco" 101 SEGUNDA PARTE - A (RE)OCUPAÇÃO E O DISCURSO "NORTE DO PARANÁ". Um confronto de memórias/histórias 105 A. A região como objeto de estudo 110 B. A possibilidade de urna historia regional 118 C. Delimitação e subdivisões da região em estudo 125 Capítulo TRÊS - Os Primordios da (Re)Ocupação 131 3.1. Os novos ocupantes começam a chegar. Primeiro os mineiros depois os paulistas 138 3.2. A violência e a exclusão atingem principalmente o índio 149 Capítulo QUATRO - A (re)ocupação em compasso de espera 160 4.1. Fazendeiros e empresas colonizadoras comandam a (reocupação) 164 4.1.1. O surgimento da Companhia de Terras Norte do Paraná -(CTNP) ou simplesmente "A Companhia" 181 4.2. A (re)ocupação entre a Grande Crise e a Grande Guerra 200 4.3. A violência e a exclusão como elementos comuns no cotidiano da região 220 Capítulo CINCO - A (re)ocupação dinamiza-se e se completa 231 5.1. O discurso "Norte do Paraná consolida-se ao expandir-se a cafeicultura 236 5.2. Os críticos e os novos propagadores do discurso "Norte do Paraná" 259 5.3. A violência e a exclusão na "Nova Canaã" 282 5.4. A questão indígena continua 290 CONCLUSÃO 293 BIBLIOGRAFIA 322 1 AGRADECIMENTOS Agradecer a todos aqueles que de alguma forma participaram da elaboração deste trabalho seria uma tarefa difícil, pois foram muitos que dele participaram direta ou indiretamente. Assim, indicarei apenas aqueles que tiveram alguma relação institucional no decorrer deste processo. Na Universidade Federal do Paraná, agradeço a todos os professores que permitiram o desenvolvimento uma leitura mais adequada das questões históricas. Aos colegas que conheci, devo agradecer as críticas e sugestões, bem como a convivência sempre gostosa e estimulante. À secretária de pós-graduação em História, Ivone, agradeço pela presteza no atendido e na resolução das questões burocráticas. A meu orientador, Carlos Roberto Antunes dos Santos, que acolheu o meu projeto e esteve sempre presente no desenvolvimento do mesmo, dando a devida e precisa orientação bem como a liberdade necessária, fundamental para se escrever uma tese. Na Universidade Estadual de Londrina, devo agradecer a muitas pessoas: aos meus colegas do Departamento de Ciências Sociais que aprovaram a minha licença remunerada e assumiram as minhas atividades; aos funcionários do CDPH (Centro de Documentação e Pesquisa Histórica) do Centro de Ciências Humanas, que sempre me atenderam com a maior presteza e proficiência; aos funcionários da CRH/CPCD, que me orientaram e agilizaram as questões burocráticas referentes à bolsa de estudo; aos funcionários do setor de Artes do NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) que prontamente fizeram os mapas, enfim, a uma série de funcionários que permitiram a agilização na pesquisa e confecção desta tese. A CAPES agradeço pela concessão da bolsa de estudos, pois sem ela seria quase impossível fazer os cursos e desenvolver este trabalho. Muitas foram as pessoas que participaram deste trabalho, lendo parte dele, indicando textos, livros, fontes, etc. Outros leram todo ele corrigindo-o e assim contribuíram para o seu acabamento. A todos tenho muita gratidão. Ao meu filho Vicente sou grato pelo apoio quanto às fotografias. Enfim, agradeço à minha companheira de todas as horas, Eliana, pelo apoio constante, sempre estando ao meu lado e ajudando de todas as maneiras possíveis, inclusive lendo o texto final. Agradeço enfim pela sua compreensão e paciência, o que não é nada fácil, na convivência diária, com alguém que está fazendo uma tese de doutorado. Apesar deste trabalho ter tido a contribuição de muitos, não significa que o débito pelos erros deva ser creditado a eles. Muito pelo contrário, as deficiências e as falhas existentes só devem ser debitadas ao seu autor. RESUMO Neste trabalho procuro fazer uma arqueologia do discurso "Norte do Paraná" e assim demonstrar como ele foi sendo construído ao se processar a (re)ocupação da região situada ao norte do estado do Paraná. A simples enunciação da expressão "Norte do Paraná" faz aflorar um conjunto de idéias e imagens identificadas com: progresso, civilização, modernidade, colonização racional, ocupação planejada e pacífica, riqueza, cafeicultura, terra roxa, pequena propriedade, 'terra onde se trabalha, pioneirismo, etc... É um discurso construído ao longo de todo o século XX, mas principalmente entre os anos 1930 e 1950, procurando criar uma versão, do ponto de vista de quem domina, para o processo de (re)ocupação desta região. Este conjunto de idéias/imagens aparecem na maior parte dos textos acadêmicos ou não, como se fossem um dado, uma explicação, inquestionáveis. Procuro, nesta análise, fazer com que os silêncios produzidos por este discurso, voltem à cena da narrativa historiográfica e, assim, estabelecer um contraponto aos discursos hegemônicos. A violência e a exclusão são os processos sociais mais silenciados, na medida em que expressam o sentido da (re)ocupação e os objetivos da ação do capital na busca de novas terras. Neste sentido, procuro questionar ou pelo menos relativizar algumas fantasmagorías, "verdades" tidas como estabelecidas. Entre elas situam-se estas: que a (re)ocupação das terras situadas ao norte do estado do Paraná é um prolongamento da expansão cafeeira que ocorreu no estado de São Paulo, sendo que ela teria sido efetivada quase toda pela iniciativa privada sem o concurso do governo estadual; que há uma identidade "norte-paranaense" que possibilitaria a existência de uma clivagem Norte/Sul, onde os interesses dos agentes sociais envolvidos nas "regiões" seriam conflitantes; que a região em estudo era um "sertão despovoado" e que foi necessária a presença de valorosos "pioneiros" para fecundar a "civilização" nestas "matas virgens"; que o processo de (re)ocupação ocorreu de forma pacífica, não havendo conflitos violentos, tornando-se a região em estudo, a Terra da Promissão, a Nova Canaã e o Novo Eldorado para todos os que para ela afluíram e, finalmente, que há uma identificação entre o processo de (re)ocupação da região norte do estado do Paraná com as atividades da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP)/Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP). Ao apresentar estas fantasmagorías e colocar em discussão o discurso "Norte do Paraná" procuro estabelecer um confronto de memórias, onde algumas versões sobre o mesmo fato são apresentadas, de tal forma que aparecem as possibilidades diversas de se escrever a história da região hoje situada ao norte do estado do Paraná. Palavras Chaves: Memória, Fantasmagoría, Região, Análise Regional, História Regional, História do Paraná, Norte do Paraná. ABSTRACT The purpose of this paper is to establish an archaeology of the discourse "North of Parana" and therefore, demonstrate how it was being built up as the (re)occupation of the region situated in the northern of Parana State was processed. The simples enunciation of the expression "North of Parana" brings up for discussion a set of ideas and images identified winth progress, civilization, modernity, rational colinization, planned and peaceful occupation, richness, coffee plantation, purple soil, small property, soil where one wiorks, pioneer settlement, etc... It is a discourse built up along all the 20th century, but mainly between the years of 1930 and 1950, trying to create a version, from the dominant's point of view, for the (re)occupation process in the region. This set of ideas/images shows up it most of the texts, academic or not, as if they are unquestionable. In the analisys there is an attempt to make that the silences produced by this discourse, return to the scene of the historiographie narrative and, therefore, set up a counterpoint to the hegemonic discourses. The violence and the exclusion are the most silenced processes, as they express the sens of (re)occupation and the purposes of the action of he capital in the serch of news lands. In this sense, I tried to question of at least to relativize some phantasmagories, "truths" that are believed as established. Some of them are: that the (re)occupation of the lands situated at the northern of Parana State is an extension of the coffee expansion that occured in the State of São Paulo, and that almost
Recommended publications
  • Municipio Regional De Saúde Doses a Serem Distribuidas 140 82 65 603
    Doses a serem Municipio Regional de Saúde Distribuidas Abatiá 18 140 Adrianópolis 2 82 Agudos do Sul 2 65 Almirante Tamandaré 2 603 Altamira do Paraná 11 38 Altônia 12 192 Alto Paraná 14 87 Alto Piquiri 12 89 Alvorada do Sul 17 87 Amaporã 14 38 Ampére 8 97 Anahy 10 42 Andirá 18 200 Ângulo 15 30 Antonina 1 133 Antônio Olinto 6 37 Apucarana 16 1061 Arapongas 16 1352 Arapoti 3 207 Arapuã 22 21 Araruna 11 95 Araucária 2 1064 Ariranha do Ivaí 22 16 Assaí 18 111 Assis Chateaubriand 20 330 Astorga 15 172 Atalaia 15 30 Balsa Nova 2 97 Bandeirantes 18 359 Barbosa Ferraz 11 124 Barracão 8 55 Barra Do Jacaré 19 19 Bela Vista Da Caroba 8 26 Bela Vista Do Paraíso 17 157 Bituruna 6 78 Boa Esperança 11 31 Boa Esperança Do Iguaçu 8 22 Boa Ventura De São Roque 5 32 Boa Vista Da Aparecida 10 66 Bocaiúva Do Sul 2 61 Bom Jesus Do Sul 8 27 Bom Sucesso 16 98 Bom Sucesso Do Sul 7 22 Borrazópolis 16 52 Braganey 10 39 Brasilândia Do Sul 12 36 Cafeara 17 23 Cafelândia 10 120 Cafezal Do Sul 12 27 Califórnia 16 113 Cambará 19 258 Cambé 17 729 Cambira 16 56 Campina Da Lagoa 11 162 Campina Do Simão 5 26 Campina Grande Do Sul 2 643 Campo Bonito 10 27 Campo Do Tenente 2 36 Campo Largo 2 1699 Campo Magro 2 222 Campo Mourão 11 1329 Cândido De Abreu 22 532 Candói 5 110 Cantagalo 5 93 Capanema 8 97 Capitão Leônidas Marques 10 109 Carambeí 3 152 Carlópolis 19 178 Cascavel 10 6371 Castro 3 595 Catanduvas 10 64 Centenário Do Sul 17 130 Cerro Azul 2 103 Céu Azul 10 71 Chopinzinho 7 441 Cianorte 13 716 Cidade Gaúcha 13 75 Clevelândia 7 203 Colombo 2 1592 Colorado 15 323 Congonhinhas
    [Show full text]
  • A História Da Colonização Do Município De Faxinal
    Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3 Cadernos PDE I OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE FAXINAL CASTRO, Gualter Ferreira1 SANTANA, Marcio Santos 2 Resumo O presente artigo de intervenção pedagógica é resultado de um estudo sobre a ocupação e colonização do município de Faxinal, contribuindo assim com o resgate e importância que os nossos pioneiros deram no processo de colonização ao longo dos sessenta anos de emancipação política. Desta forma os participantes do projeto realizaram estudos de textos referentes ao Estado do Paraná, bem como os ciclos econômicos, para poder situar o município de Faxinal dentro do contexto socioeconômico. Na oportunidade foram realizadas conversas informais com os moradores, produção um mural de imagens dos lugares de memória existentes em nosso município, pesquisa na biblioteca municipal, no blog “muvifax” onde observamos as fotos, jornais e reportagens sobre fatos que marcaram a história e ainda foi feito uma viagem com os alunos do 7º ano à Igrejinha e à Gruta do monge João de Maria existente em nosso município, que é considerado um lugar sagrado para muitos fiéis. Após estas atividades produziram um texto sobre a história de Faxinal a partir das informações obtidas nas pesquisas realizadas ao longo do desenvolvimento do projeto. Inclui os conteúdos citados nas diretrizes curriculares de história, dando ênfase a história local e regional tão esquecida e pouco mencionada por várias décadas na Escola Pública, visando a valorização dos lugares de memória e das pessoas e a grande diversidade cultural do povo faxinalense.
    [Show full text]
  • Tribunal De Justiça Do Estado Do Paraná Departamento Do Patrimônio
    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO Pregão Eletrônico nO. 71/2014 Ata nO. 04/2015 ATA DE REGISTRO DE PREÇOS - nO. 04/2015 Na sede do Departamento do Patrimônio, localizado na Rua Álvaro Ramos, nº 157, Centro Cívico, Curitiba/PR, o Tribunal de justiça do Estado do Paraná, inscrito no CNPj/MF sob o nº. 77.821.841/0001-94, neste ato representado pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador GUILHERME LUIZ GOMES, CPF 034.710.559-91, resolve, nos termos da Lei 8.666/93 e alterações posteriores, bem como da Lei 10.520/02 do Decreto Estadual 2.391/2008, do Decreto Federal nº 7.892/2013, REGISTRAR OS PREÇOS, em conformidade com o pregão e com as cláusulas e condições que se seguem. 1 - PROTOCOLO DE REFERÊNCIA: nº 202.862/2014; 2 - LICITAÇÃO: Pregão Eletrônico n° 71/2014; 3 - OBJETO: Registro de Preços para eventual contratação de empresa especializada para o fornecimento e instalação de equipamentos de climatização de ar para serem instalados em prédios do Tribunal de justiça nas Comarcas da Regional de Londrina; 4 - ÓRGÃO GERENCIADOR: Tribunal de justiça do Estado do Paraná; 5 - LOCAL EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS: REGIONAL DE LONDRINA, quais sejam: Andirá, Apucarana, Arapongas, Arapoti, Assaí, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Cambará, Cambé, Cândido de Abreu, Carlópolis, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Curiúva, Faxinal, Grandes Rios, Ibaiti, Ibiporã, jacarezinho, jaguariaíva, joaquim Távora, Londrina, Manoel Ribas, Marilândia do Sul, Nova Fátima, Ortigueira, Porecatu, Primeiro de Maio, Reserva, Ribeirão Claro, Ribeirão Pinhal, Rolândia, Santa Marina, Santo Antônio da Platina, São jerônimo da Serra, Sengés, Sertanópolis, Siqueira Campos, Telêmaco Borba, Tibagi, Tomazina, Wenceslau Braz e Uraí.
    [Show full text]
  • 108 Municípios Paranaenses Já Aderiram À Estratégia Brasil Amigo Da Pessoa Idosa Justiça Enviado Por: [email protected] Postado Em:08/07/2021 09:20
    Agência Estadual de Notícias - 108 municípios paranaenses já aderiram à Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa Justiça Enviado por: [email protected] Postado em:08/07/2021 09:20 Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, através do Departamento de Políticas para a Pessoa Idosa, presta assessoria técnica às cidades que desejam implantar a iniciativa, que é do Governo Federal. Objetivo é proporcionar um envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável. No Paraná, 108 municípios já aderiram ao programa Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa (Ebapi), criado para promover a integração de políticas públicas para que comunidades e cidades tenham ações e estratégias voltadas à população com mais de 60 anos. A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, através do Departamento de Políticas para a Pessoa Idosa, presta assessoria técnica às cidades que desejam implantar a iniciativa, que é do governo federal. Em 2019, o Paraná tinha 12 municípios que faziam parte do programa. “Convidamos todos os municípios paranaenses a aderirem à proposta, que tem como objetivo proporcionar à população um envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável”, explicou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. Ele destacou que esta é uma das prioridades na gestão de Ratinho Junior. Estado fortalece rede de proteção às mulheres com ações nos municípios Isenção de tarifa em transporte beneficia 10,3 mil pessoas com deficiência O programa é composto por cinco etapas: adesão, plano, bronze, prata e ouro. A chefe do Departamento da Política para Pessoa Idosa da Secretaria, Adriana Santos de Oliveira, explica que o termo de adesão deve contar com a participação de todos os setores do município, incluindo assistência social, saúde, habitação, planejamento urbano e transporte, entre outros.
    [Show full text]
  • Parte I História Do Desmatamento No Estado Do Paraná E Sua Relação Com a Reforma Agrária
    PARTE I HISTÓRIA DO DESMATAMENTO NO ESTADO DO PARANÁ E SUA RELAÇÃO COM A REFORMA AGRÁRIA O DESFLORESTAMENTO DO PARANÁ EM UM SÉCULO Francisco A. Gubert Filho1 1. INTRODUÇÃO Em 1968, Reinhard Maack em sua Geografia Física do Estado do Paraná, obra basilar para geógrafos, geólogos, naturalistas e biólogos, assim se expressou: Em pouco tempo as primitivas regiões de matas estarão completamente destruídas no Estado do Paraná. As últimas reservas de matas virgens talvez resistirão ainda durante uma geração. O destino da mata já está traçado, pois o Estado não criou oportunamente as reservas naturais necessárias. Após seu desaparecimento, a ciência pouco saberá sobre as plantas que caracterizam com suas sutilezas o macro e o microclima de uma região. Talvez os declives de Serra do Mar e suas respectivas regiões alta ainda exibam a vegetação durante um período mais prolongado; porém a mata dos planaltos do interior dentro de alguns decênios dará lugar à terra de cultura, matos secundários e pequenas áreas de reflorestamento. O Paraná então, passará de um Estado exportador para importador de madeiras (MAACK, 1968). Historicamente o Paraná experimentou diversos ciclos econômicos, responsáveis pela ocupação de suas variadas regiões fisiográficas. Durante três séculos a ocupação efetivou-se desde o litoral até os campos gerais, sem alteração significativa da paisagem, quer pela escassez da população, quer pelo desenvolvimento de atividades de pastoreio extensivo e agricultura de subsistência. E de fato, nas últimas décadas do século 19 e primeiras décadas do século 20, a cobertura florestal do Paraná estava praticamente intacta, correspondendo a cerca de 80% de seu território.
    [Show full text]
  • Panorama Casos Confirmados E Óbitos Acumulados
    PUBLICADO ÀS 16H50 13/05/2020 PANORAMA MUNDO BRASIL PARANÁ CASOS 4.179.479 177.589 1.996 ÓBITOS 287.525 12.400 117 Fontes: Dados mundo disponibilizados pela OMS no dia 13/05/2020, às 13H50 e dados Brasil disponibilizados pelo Ministério da Saúde no dia 12/05/2020, às 19h22. Dados do Paraná consultados da planilha de monitoramento diário de casos do CIEVS/DAV/SESA no dia 13/05/2020, às 13h. Dados preliminares, sujeitos a alterações. CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS ACUMULADOS - PR POR DATA DE DIVULGAÇÃO Fontes: Dados do Paraná consultados da planilha de monitoramento diário de casos do CIEVS/DAV/SESA no dia 13/05/2020, às 13h. Os números informados são posteriores às datas de diagnósticos. Dados preliminares, sujeitos a alterações. CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS POR DIA - PR POR DATA DE DIVULGAÇÃO Fontes: Dados do Paraná consultados da planilha de monitoramento diário de casos do CIEVS/DAV/SESA no dia 13/05/2020, às 13h. Os números informados são posteriores às datas de diagnósticos. Dados preliminares, sujeitos a alterações. 1 PUBLICADO ÀS 16H50 13/05/2020 CASOS E ÓBITOS POR FAIXA ETÁRIA MÉDIA DE IDADE DOS CONFIRMADOS 44,9 anos MÉDIA DE IDADE DOS ÓBITOS 67,4 anos CASOS E ÓBITOS POR SEXO CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS EVOLUÇÃO DOS CASOS CONFIRMADOS INTERNADOS* RECUPERADOS** ÓBITOS CASOS 1.996 167 1.424 117 % do total 100% 8,4% 71,3% 5,9% ENFERMARIA UTI Casos internados 89 78 % dos internados 53,3% 46,7% * Do total de casos confirmados, 288 pacientes (14,4%) estão em isolamento domiciliar ou receberam alta.
    [Show full text]
  • ARAPONGAS PARANA Coler;Ao De Monogratias - N
    ARAPONGAS PARANA Coler;ao de Monogratias - N. 0 402 · ARAPONGAS , PARANA ASPECTOS FlSICOS - Area: 332 km'; altitude da sede: 816 m; temperaturias em °C: maxima, 35; minima, 8; precipitaqao pluviometrica total: 1.029 mm (1966). POPULA91IO- 59.117 habitantes (estimq,da em 1.0 de julho de 1967).; · densidade demogrtijica: 169 habitantes por quil6metro quadrado. ASPECTOS ECONDMICOS .,...- 1.350 im6veis rurais, 158 estabelecimentos industriais, 11 atacadistcis, 638 varejistas e 178 de prestar;ao de servir;os; 18 agencias bancarias e 1 da Caixa Econ6mica Federal. ASPECTOS CULTURAIS - 63 unidades escolares de ensino primario comum, 9 do media; 1 biblio­ teca publica, 1 jornal, 1 revista, 3 tipogratias, 3 livrarias, 2 cinemas e 2 estar;6es de radio. ASPECTOS URBANOS - 3.740 ligar;6es eletricas, 738 aparelhos telef6nicos; 233 ruas, 4 avenidas e 5 prar;as; 2 hoteis, 10 pe?7-s6es, 12 restaurantes, 37 sal6es de barbeiro, 15 cabeleireiros e 102 bares e botequins. ASSISTI£NCIA MEDICA - 5 hospitais, com 87 leitos; 1 p6sto de higiene e 1 de puericultura; 22 medicos, 19 dentistas, 12 tarmaceuticos; 14 tarmacias. VElCULOS REGISTRADOS (na Prejeitura Muni­ cipal em 31-12-1966) - 970 autom6veis, 983 caminh6es, 8 6nibus, 769 camionetas e l/3 veiculos nao especificados. OR9AMENTO MUNICIPAL PARA 1967 (milh6es de cruzeiros novas) - Receita prevista: 2,9; renda. tributaria: 465,0 (milhares); despesa ji­ xada: 2,9. REPRESENTA91IO POLlTICA - 15 vereadores em exercicio. Texto de Guilherme Camarinha Martins e desenho da capa de Jorge Coelho Alves de Mattos, ambos da Diretoria de Documentagao e Divulgagao do IBE. Pra~a Dr. JUlio Junqueira ASPECTOS HIST6RICOS Os PRIMEIRos adquirentes de terras na regiao de Arapongas, por volta de 1935, foram Rene Cellot e sua filha Jeanine Cellot, franceses, que ai se estabeleceram em setembro seguinte.
    [Show full text]
  • PMAI Jaguariaiva
    A Agência Paraná de Desenvolvimento é um importante instrumento de apoio a empresas locais e novos investimentos, acompanhando todas as fases do projeto com serviços de classe mundial. A Agência atua como ponte entre governo e iniciativa privada, auxiliando no levantamento de dados, fornecimento de informações e tomada de decisões estratégicas. Para garantir a segurança do investidor e melhorar o ambiente de negócios em cada cidade do Paraná, foi criado o Programa Municipal de Atração de Investimentos (PMAI), que trabalha em conjunto com as prefeituras. Presidente | Adalberto Bueno Netto Diretoria Executiva | Paulo Alexasandro Morva Martins Gerência Técnica | Jean Carlos Alberini Autoria | Jean Carlos Alberini Organização | Maria Cecilia Flores Cordeiro Equipe Técnica | Isabela Garcia | Onildo Benvenho | Bruno Casagrande © 2017 by Jean Carlos Alberini | Todos os direitos reservados Projeto Gráfico e Diagramação | Letradê Comunicação e Design www.apdbrasil.org.br 1ª Impressão | 2018 S u m á r i o Lista de Gráficos 6 3.3.3 QL nos Serviços 52 Lista de Tabelas 7 3.4 Avaliação do Índice de Complexidade 54 Econômica do Município Lista de Figuras 8 3.4.1 Plataforma Tecnológica para Estudo 54 Lista de Quadros 9 do Desenvolvimento Local Introdução 11 3.4.2 Complexidade Econômica 54 Contexto teórico 11 3.5 Resultado da Análise de Percepção 57 Realizada no Município 1. Apresentação Técnica do PMAI 14 3.5.1 Condições de Infraestrutura 58 1.1 Apresentação 15 3.5.2 Base Empresarial 59 1.2 Visão geral 15 3.5.3 Clima de Investimentos 60 1.3 Objetivo 15 3.5.4 Mercado 61 1.4 Oportunidade 16 3.5.5 Estrutura Urbana 62 1.5 Nossa Proposta 16 3.5.6 Condição Social 63 1.6 Resultados Esperados 19 3.5.7 Base Educacional 64 5 3.5.8 Condições de Relação do Trabalho 65 2.
    [Show full text]
  • 15 – Remessa De Distribuição B – Coronavac/ Butantan – 29/04/2021
    15 – Remessa de Distribuição B – Coronavac/ Butantan – 29/04/2021 Quadro - Resumo Doses Distribuídas Por Regional de Saúde e Grupos Prioritários - 15ª Remessa B - Coronavac/ Butantan Regional/ Grupos Prioritários Pessoas de 60 a 64 anos - D1 REMESSA 15B Total PARANAGUA 160 160 METROPOLITANA 1.780 1.780 PONTA GROSSA 310 310 IRATI 90 90 GUARAPUAVA 230 230 UNIAO DA VITORIA 90 90 PATO BRANCO 130 130 FRANCISCO BELTRAO 200 200 FOZ DO IGUAÇU 220 220 CASCAVEL 310 310 CAMPO MOURÃO 210 210 UMUARAMA 160 160 CIANORTE 90 90 PARANAVAI 150 150 MARINGA 470 470 APUCARANA 230 230 LONDRINA 570 570 CORNELIO PROCOPIO 160 160 JACAREZINHO 200 200 TOLEDO 230 230 TELEMACO BORBA 120 120 IVAIPORÃ 90 90 Total Geral 6.200 6.200 Foram recebidas 6.200 doses para atender Primeiras doses de com D1 na população 60 a 64 anos (1,00%), dando continuidade a vacinação dos grupos prioritários dos idosos. A distribuição foi realizada com cálculos de reserva técnica de 10% Devido ao pequeno quantitativo de doses recebidas não foi possível contemplar todos os municípios por conta do número de doses no frasco. Secretaria da Saúde do Paraná Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde Rua Piquiri, 170 – Curitiba-Paraná | CEP: 80230-140 Fone (41) 3330-4467 | e-mail: [email protected] População de Pessoas Idosas 60 a 64 anos* (1,00%) - Coronavac/ Butantan – D1 População de Pessoas Nº Doses N. Doses c/ 10% RS Municípios Estimativa Pop.60 a 64 anos Idosas 60 a 64 anos* c/ 10%** arredondado *** (1,00%) 1 Total 14.502 145 160 160 2 Total 165.473 1.655 1.820 1.780 3 Total 27.053 271
    [Show full text]
  • Reservas Particulares Do Patrimônio Natural (RPPN)
    Anexo 1.04 - Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) ANO DE ÁREA REGIONAL N° DENOMINAÇÃO MUNICÍPIO CRIAÇÃO (ha) IAP RPPN Estadual Lenita Neme Fernandes Campo 01 1998 43,22 Barbosa Ferraz Ruiz de Arruda Leite (Fazenda Corumbataí) Mourão RPPN Estadual Fazenda Campina da Campina da Campo 02 1997 276,19 Lagoa Lagoa Mourão RPPN Estadual Artur Cesar Vigilato (Faz. Campo 03 1998 108,90 Campo Mourão Santa Terezinha) Mourão RPPN Estadual SLOMP Investimentos Campo 04 1998 27,42 Campo Mourão Imobiliários Mourão RPPN Estadual Sítio Três Irmãos (Mata do Corumbataí do Campo 05 1999 5,32 Cidão) Sul Mourão Engenheiro Campo 06 1997 104,06 RPPN Estadual Fazenda São João Beltrão Mourão Campo 07 1998 25,00 RPPN Estadual Hilva Jandrey Marques Fênix Mourão RPPN Estadual Agro Mercantil Vila Rica Campo 08 1997 111,32 Fênix Ltda Mourão RPPN Estadual Bernard Philuppe Marie Campo 09 1997 134,06 Philibert de Laguiche (Conde Laguiche Fênix Mourão Cidade Real) RPPN Estadual Ivan Luís de Castro Campo 10 1998 24,20 Fênix Bittencourt Mourão RPPN Estadual José Cândido da Silva Campo 11 1998 60,50 Fênix Muricy Neto Mourão Campo 12 1998 72,60 RPPN Estadual Artur Cesar Vigilato Luiziana Mourão RPPN Estadual COAMO II (Fazenda Campo 13 1998 131,21 Luiziana Depósitozinho) Mourão RPPN Estadual Henrique Gustavo Salonski Campo 14 1997 148,32 Luiziana (Faz. Santa Rosa) Mourão RPPN Estadual Pasta Mecânica Hansa Campo 15 1997 262,40 Luiziana Ltda Mourão Campo 16 1998 160,74 RPPN Estadual COAMO Luiziana Mourão RPPN Estadual Fazenda Santa Maria I Campo 17 1999 10,70 Luiziana
    [Show full text]
  • Vacinação Covid
    VACINAÇÃO COVID - POPULAÇÃO GERAL REGIONAL DE SAÚDE MUNICÍPIOS IDADE EM ATENDIMENTO Antonina 20 Guaraqueçaba 18 Guaratuba 35 1ª Matinhos 34 Morretes 38 Paranaguá 22 Pontal do Paraná 39 Adrianópolis 37 Agudos do Sul 30 Almirante Tamandaré 36 Araucária 38 Balsa Nova 36 Bocaiúva do Sul 36 Campina Grande do Sul 38 Campo do Tenente 36 Campo Largo 37 Campo Magro 36 Cerro Azul 32 Colombo 36 Contenda 37 Curitiba 38 2ª Doutor Ulysses 28 Fazenda Rio Grande 39 Itaperuçu 34 Lapa 34 Mandirituba 36 Piên 40 Pinhais 37 Piraquara 35 Quatro Barras 35 Quitandinha 38 Rio Branco do Sul 38 Rio Negro 35 São José dos Pinhais 38 Tijucas do Sul 36 Tunas do Paraná 30 Arapoti 39 Carambeí 39 Castro 39 Ipiranga 37 Ivaí 39 Jaguariaíva 42 3ª Palmeira 45 Piraí do Sul 38 Ponta Grossa 36 Porto Amazonas 43 São João do Triunfo 38 Sengés 39 Fernandes Pinheiro 38 Guamiranga 40 Imbituva 37 Inácio Martins 38 e 39 4ª Irati 40 Mallet 35 Rebouças 42 Rio Azul 39 Teixeira Soares 32 Boa Ventura de São Roque 34 Campina do Simão 36 Candói 40 Cantagalo 30 Foz do Jordão 30 Goioxim 30 Guarapuava 33 Laranjal 34 Laranjeiras do Sul 33 Marquinho 35 5ª Nova Laranjeiras 33 Palmital 38 Pinhão 31 Pitanga 36 Porto Barreiro 36 Prudentópolis 37 Reserva do Iguaçu 30 Rio Bonito do Iguaçu 30 Turvo 37 Virmond 35 Antônio Olinto 37 Bituruna 39 Cruz Machado 37 General Carneiro 35 6ª Paula Freitas 30 Paulo Frontin 34 Porto Vitória 32 São Mateus do Sul 33 União da Vitória 35 Bom Sucesso do Sul 40 Chopinzinho 38 Clevelândia 32 Coronel Domingos Soares 36 Coronel Vivida 40 Honório Serpa 39 Itapejara d'Oeste
    [Show full text]
  • Plano Municipal De Saúde 2018-2021
    2018-2021 PLANO MUNICIPAL 2018- DE SAÚDE 2021 Documento norteador dos processos para o planejamento das ações e serviços de saúde no âmbito municipal, com vigência a partir do ano de PMS 2018 até o ano de 2021 Plano Municipal de Saúde 2018-2021 GUARAPUAVA 2017 1 GESTORES: CESAR AUGUSTO CAROLLO SILVESTRI FILHO PREFEITO ITACIR VEZZARO VICE-PREFEITA RENATA CRISTINA FREITAS BRITO ARAÚJO SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE 2 EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Neide Akemi Nakamura Frederico Assessora Especial de Gabinete Adriana Vaz Alves Departamento de Planejamento e Gestão do Sistema Municipal de Saúde Emanoel Andrade Departamento Administrativo e Financeiro KelliCrisitna Tramontina Edling Departamento de Atenção à Saúde Jean Paulo Ferreira Departamento de Urgência e Emergência Maria Thereza Vitorassi Teixeira Massoqueti Departamento de Gestão do Trabalho e Educação Permanente Regina Maura Diniz Departamento de Regulação, Auditoria, Controle e Avaliação Rodrigo Cordova Silva Departamento Vigilância em Saúde 3 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE 4 TÉCNICOS E CONSELHEIROS QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018/2021 Adriana Vaz Alves Anderson Vinicius Kluger Fadel Audineia Martins Xavier Chayane Andrade Ternopolski Daiane (Conselho – APAE) Elisabeth Nascimento Lira GrazieleSchumanski Iracema Koloda (conselho – Pastoral) Jeam Paulo Ferreira Kelly Cristina Tramontina Edling Monica Tavares Patricia (conselho – ACIG) Paulo (conselho- ACIG) Regina Maura Diniz Rodrigo Cordova Silva Simone Galiciole 5 6 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO
    [Show full text]