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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Cândida Salete Rodrigues Melo O ENSINO/APRENDIZAGEM DO GET NA PERSPECTIVA DA TEORIA DA METÁFORA CONCEITUAL Fortaleza – Ceará 2006 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Cândida Salete Rodrigues Melo O ENSINO/APRENDIZAGEM DO GET NA PERSPECTIVA DA TEORIA DA METÁFORA CONCEITUAL Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Acadêmico em Lingüística Aplicada, da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de mestre em Lingüística Aplicada. Área de concentração: Tradução e Ensino/Aprendizagem de LE/L2. Orientadora: Profa. Dra. Paula Lenz Costa Lima Fortaleza – Ceará 2006 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Mestrado Acadêmico em Lingüística Aplicada Título do Trabalho: O ensino/aprendizagem do get na perspectiva da teoria da metáfora conceitual. Autor: Cândida Salete Rodrigues Melo Defesa em: 29/09/2006 Banca Examinadora ________________________________________________ Paula Lenz Costa Lima, Profa. Drª. Orientadora ____________________________ ____________________________ Emilia Maria Peixoto Farias Antônio Luciano Pontes 1º examinador 2º examinador “a saudade é um trem de metrô subterrâneo obscuro escuro claro é um trem de metrô a saudade é prego parafuso quanto mais aperta tanto mais difícil arrancar a saudade é um filme sem cor que meu coração quer ver colorido” Zeca Baleiro Aos meus pais Francisco Rodrigues dos Anjos (in memoriam) e Maria Salete Rosa Melo dos Anjos AGRADECIMENTOS A Deus, pela certeza da presença constante em todos os momentos da minha vida. À Professora Paula Lenz Costa Lima, pela orientação cientifica e confiança que foram essenciais para a realização desse trabalho. À Fundação Cearense de Amparo a Pesquisa (FUNCAP), pela concessão de bolsa de pesquisa. Aos meus irmãos, Paulo, Leonor e Francislete, por estarem sempre ao meu lado dando-me apoio para executar esse trabalho e também pela certeza de que sempre poderei contar com eles. Aos meus colegas de mestrado, pelos ótimos momentos que passamos juntos e pelas contribuições para meu engrandecimento na vida acadêmica e pessoal. As minhas amigas Rosália Rodrigues e Tatiana Coelho, pelo apoio em todos os sentidos desde meus primeiros passos acadêmicos. A todos aqueles que de alguma forma participaram e contribuíram de maneira direta ou indireta na elaboração desse trabalho. RESUMO Esta dissertação investiga o uso do verbo polissêmico da língua inglesa get, cujos significados têm sido considerados arbitrários. A partir de uma reflexão sobre a dificuldade de alunos brasileiros em aprenderem esse verbo, a pesquisa se dá à luz da teoria da Metáfora Conceitual, a qual afirma a existência de metáforas conceituais em nosso sistema ordinário conceitual através do qual pensamos e agimos (Lakoff & Johnson, 1980), como possibilidade de auxiliar no processo de ensino/aprendizagem da palavra em estudo. O uso do verbo por falantes nativos de inglês, foi levantado em corpora eletrônicos, e seus vários sentidos sintetizados, de acordo com a proposta de Selinker & Kuteva (1992), em estruturas radiais, mostrando como os mesmos são relacionados. Além disso, verificaram-se, nos exemplos levantados, quais os sentidos de get são mais usados pelos falantes de inglês como L1, e a partir desses resultados, foram sugeridas atividades para o ensino dessas estruturas com maior uso, destinadas a brasileiros, estudantes de inglês como LE. Os resultados mostram que o uso dos princípios propostos pela teoria acima pode ser de grande valia para o ensino/aprendizagem de estruturas polissêmicas, como a analisada neste trabalho. ABSTRACT This thesis investigates the use of the polissemic English verb get, the meanings of which have been considered arbitrary. From a reflection about the difficulty Brazilian students of English face when learning this verb, the research happens in the light of the Theory of the Conceptual Metaphor, which asserts that there are metaphors in our ordinary conceptual system, through which we think and act (Lakoff and Johnson, 1980), as a possibility of helping the process of teaching/learning the word in focus. The use of the verb by English native speakers was raised in electronic corpora and the various meanings synthesized, according to what Selinker & Kuteva (1992) proposed, in radial structures that showed how the meanings were related. In addition to that, we raised in the examples studied , which of the meanings of get are more used by English speakers as L1, and, from these results, suggested activities to the teaching of these structures, to Brazilian students of English as LE. The results show that the use of the principles proposed by the Theory above can be useful to the teaching/learning of polissemic structures, as the one we analyzed in this work. SUMÁRIO Lista de Abreviaturas e/ou Símbolos ............................................................. 10 Lista de Figuras , Quadros e Tabelas ........................................................... 11 Introdução .................................................................................................... 12 Capitulo 1 16 1. A Teoria da Metáfora Conceitual ............................................................... 16 1.1. O Literal e o Metafórico ...................................................................... 20 Capítulo 2 2. Ensino do Inglês como LE ......................................................................... 30 2.1. Abordagens de Ensino de Inglês ....................................................... 30 2.2. O Papel do Professor e do Aprendiz no Processo de Aprendizagem 35 Capítulo 3 3. O Verbo Get: Estrutura e Uso ................................................................... 50 3.1. Estrutura Morfossintática do Get ........................................................ 50 3.2. Get segundo Selinker e Kuteva (1992) .............................................. 56 3.3. O uso do Get em situações reais ....................................................... 59 3.4. Análise dos dados .............................................................................. 70 3.4.1 Síntese das variantes de get de acordo com ocorrências e 72 estruturas ...................................................................................................... Capítulo 4 4. Sistematização e proposta pedagógica do get ......................................... 80 4.1 Sugestões de atividades pedagógicas para o get................................... 87 5. Conclusão ................................................................................................. 93 Referências Bibliográficas ............................................................................. 95 Anexos .......................................................................................................... 100 Anexo I: 101 Anexo II : 119 Anexo III: 129 LISTA DE ABREVIATURAS % - Por cento ? - Sentido do Movimento Adj - Adjetivo Adv - Advérbio DF - Domínio com fronteira E - Entidade e.g - Exemplo Gramat - Gramatical Ibid - Na mesma obra L1 - Primeira Língua L2 - Segunda Língua LE - Língua Estrangeira LI - Língua Inglesa O – Objeto não gramatical Obj - Objeto Prep - Preposição S - Sentido S – Sujeito não gramatical Suj - Sujeito TR - Transição V - Variante LISTA DE FIGURAS E QUADROS Figura 1 - Estrutura Radial de Folha. ..................................................... 26 Figura 2 - Estrutura Radial do Get. ......................................................... 81 Figura 3 - Extensões de sentido da V1 de Get........................................ 82 Figura 4 - Extensões de sentido da V2 de Get........................................ 84 Figura 5 - Extensões de sentido da V3 de Get........................................ 85 Figura 6 - Extensões de sentido da V4 de Get........................................ 86 Figura 7 - Estrutura Radial Final de Get ................................................. 86 Quadro 1 - ESTRUTURA POLISSÊMICA DO GET (Selinker e Kuteva, 58 1992) ...................................................................................... Quadro 2 - Número de ocorrências retirado de corpora eletrônicos e 61 estruturas morfossintáticas da V1 de get. .............................. Quadro 3 - Número de ocorrências retirado de corpora eletrônicos e 62 estruturas morfossintáticas da V2 de get. .............................. Quadro 4 - Número de ocorrências retirado de corpora eletrônicos e 63 estruturas morfossintáticas da V3 de get. .............................. Quadro 5 - Número de ocorrências retirado de corpora eletrônicos e 64 estruturas morfossintáticas da V4 de get. .............................. Quadro 6 - Número de ocorrências, sentenças e outros verbos 66 utilizados pelos falantes nativos de inglês na V1 de get. ....... Quadro 7 - Número de ocorrências, sentenças e outros verbos 66 utilizados pelos falantes nativos de inglês na V2 de get. ....... Quadro 8 - Número de ocorrências, sentenças e outros verbos 68 utilizados pelos falantes nativos de inglês na V3 de get. ....... Quadro 9 - Número de ocorrências, sentenças e outros verbos 70 utilizados pelos falantes nativos de inglês na V4 de get. ....... Gráfico 1 - Ocorrências significativas do get ........................................... 71 INTRODUÇÃO Verificamos em nossa pesquisa que a metáfora conceitual, por fornecer ligações entre os diversos sentidos de uma palavra, pode ser de grande auxílio em questões de ensino/aprendizagem de língua estrangeira (doravante LE), principalmente no que se refere à palavra polissêmica (palavra com vários sentidos relacionados), como é o caso do verbo