Pontifícia Universidade Católica De São Paulo Ana
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b PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANA MARIA BARBOSA DE FARIA MARCONDES Entre Vanguardas Outro lado de uma mesma geração modernista DOUTORADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS SÃO PAULO 2018 ANA MARIA BARBOSA DE FARIA MARCONDES Entre Vanguardas Outro lado de uma mesma geração modernista Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de DOUTOR em Ciências Sociais Área de Antropologia, sob a orientação do Professor Doutor Guilherme Simões Gomes Júnior. SÃO PAULO 2018 Banca Examinadora __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ A meus pais, que não puderam ver o resultado das nossas conversas sobre filosofia e arte. Agradeço à FAPESP e à CAPES o estímulo à pesquisa e o apoio financeiro que resultaram no presente trabalho. Processo nº 2014/15708-1 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Agradecimentos À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, com a qual tive a oportunidade de realizar viagens de estudos para compulsar os arquivos da Escola Nacional de Belas Artes e Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional em Buenos Aires, a Accademia di Belle Arti di Roma, di Brera e di Firenze, a Famiglia Artistica Milanese, a Biblioteca Nazional di Firenze, Marucelliana, Vissieux, Galleria di Arte Moderna – Pallazzo Pitti, de muita valia para a maximização dos resultados. À Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com especial deferência a Dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade; aos Departamentos de Filosofia da Educação e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, representados pelo corpo docente; ao Centro de Documentação e Informação Científica – CEDIC; à Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri e à Irmã Valdete - Congregação de Nossa Senhora Cônegas de Santo Agostinho. Agradeço a Guilherme Simões Gomes Júnior, pelo longo processo de respeito e admiração construído entre acertos e ganhos frente à desafiadora tarefa de revisitar o modernismo, inicialmente abordado pela dissertação, que resultou na publicação de Travessia periférica: a trajetória do pintor Waldemar Belisário, pela IMESP, em 2013. Profundo reconhecimento pelo apoio ao processo contra o plágio, de que fui vítima, recentemente julgado contra a Instituição Presbiteriana Mackenzie. À direção dos centros de excelência documental e bibliográfica pelo acesso às fontes primárias investigadas na Accademia di Belle Arti di Brera; Accademia di Belle Arti di Firenze; Accademia di Belle Arti di Roma; Biblioteca do Centro de Pesquisa e Formação SESC; Biblioteca Nacional; Biblioteca Nazionale di Firenze; Biblioteca Mario de Andrade; Biblioteca Marucelliana; Biblioteca Walter Wey – Pinacoteca São Paulo; Centro de Documentação e Biblioteca do Museu de Arte Moderna Assis Chateaubriand; Centro de Documentação da Pinacoteca São Paulo; Famiglia Artistica Milanese; Gallerie Degli Uffizi; I musei di Palazzo Pitti - Galleria d´Arte Moderna; Instituto de Estudos Brasileiros do Estado de São Paulo – IEB/USP; Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo; Museu de Arte Moderna; Museu de Arte Sacra; Museu Nacional de Artes Visualles - Motevideo; Museu Nacional de Belas Artes; Museu Nacional de Bellas Artes - Buenos Aires; Núcleo Acervo Museológico - Pinacoteca São Paulo, Università degli Studi di Firenze e Università degli Studi per Stranieri. À banca examinadora da qualificação constituída por Marcos Morais e Miguel Chaia, meu respeito e admiração com especial deferência ao generoso empréstimo do volume da dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo/USP, Mário de Andrade: Cronista Crítico das Artes Plásticas de Claudete Kronbauer Pohlit, sob orientação do Professor Doutor León Kossovitch, em 1996, concedido pelo professor Marcos Moraes. À Norma Telles, que acompanhou o fluxo de eventos que marcaram o mestrado e o doutoramento, agradeço as inúmeras trocas intelectuais marcadas pela redefinição epistemológica e basilar do pensamento filosófico, assim como as brilhantes soluções sempre avaliadas com elegância, estilo e olhar urdido nas Ciências Sociais. Aos professores, curadores, diretores, bibliotecários, artistas plásticos, estudiosos, escritores, arquitetos e fotógrafos que fizeram diferença no rumo da pesquisa por indicações e acesso ao material pesquisado nos arquivos, bibliotecas, galerias e museus em Buenos Aires, Montevideo, Milão, Roma e Florença. Registro, portanto, imensa gratidão a Simonella Condemi (Galleria d´Arte Moderna); Niccolò D´Agati (Famiglia Artistica Milanese); Mariarosa Tavazzani (Famiglia Artistica Milanese); Silvestra Bietoletti (Accademia di Belle Arti); Daniele Mazzolai (Accademia di Belle Arti di Firenze); Maurizio Rosso (ICIB); Giovanni Cipriano (Università Degli Studi di Fizenze), Paolo Turccis (Biblioteca Marucelliana), Alessandra Briganti (Biblioteca Nazionale di Firenze); Adriana Zanini (ICIB); Maria Eugenia Grau (MNAV- Montevideo); Álvaro Cabrera. Em São Paulo, ao arquiteto Carlos Lemos (USP); Elizabeth Höfling (USP); Jane Kraus (USP); Silvio Macedo (USP); Elisabete Marin Ribas (IEB-USP); Vera Chaia (PUC-SP); Lúcia Bogus (PUC-SP); Maura Véras (PUC- SP); Monica Carvalho (PUC-SP); Silvia Borelli (PUC-SP); Ana Maria Rapacci (PUC- SP); Ana Celia de Moura (CEDIC/PUC-SP); Ivany Di Grazia (MASP); Diego Silva (Biblioteca Walter Wey/ Pinacoteca do Estado); Maria Rossi Samora (Biblioteca Paulo Mendes de Almeida e Centro de Estudos Luís Martins/ MAM); Leia Cassoni (Biblioteca Paulo Mendes de Almeida e Centro de Estudos Luís Martins); Dario Bueno; Lia Strini (Museu de Arte Sacra); e os amigos que colaboraram direta e indiretamente com a pesquisa; Maria Luisa Bresser Pereira; Daylym Dourado (fotógrafo); Maria Del Nero Oliveira, Alexandre Marcondes; Aurora Castelotti, Liliana Cemaschi, Margarida Maria Moura (USP); Sonia Skrosky (curadora); Marina Costa (PUC-SP); Cristina Fontes (UNIFESP); Ivo Marcondes; Liz Helena Minadeo (UNESP); Marco Minadeo (USP); ao Pároco da Capela da PUC-SP, Padre Valeriano dos Santos Costa e às Irmãs Descalças do Convento Jabaquara. Reconheço na humana presença de anjos a figura de queridos e sempre amigos: Beatriz Costa Cruz, nº 25 da Academia Taubateana de Letras; a pesquisadora portenha Paola Melgarejo (MNBA), o médico antrosófico Rômulo de Mello-Silva, meu professor milanês de italiano Gabriele Frigerio (ICIB); Maria Luisa Prado Maia Costa; Maria Luisa Bresser Pereira, Maria Isabel Figueiredo; Solange Keiko Urushima; José Lima de Figueiredo (USP); Dennis Vitória (FAPESP); Mary Marcondes (UNESP); Marcia Visconti; Marlene Prado; os amigos da filosofia Adelaide Assunção, Ofélia Charoux e Lucia Marinho de Azevedo Sawaya e das Ciências Sociais, Edson Lopes, Ana Paula Velloso e Ana Cecilia Nogueira. Gratidão às famílias De Marzi, Mazzei, Santopietro, Hutzler e aos anfitriões Emanuel Viscuso, Alberto Tonino (Università degli Studi di Firenze), que me acolheram na Itália com expressivos mimos e carinhosa atenção. Da Secretaria Acadêmica da Pós-Graduação à Pró-reitoria da PUC-SP, agradeço aos funcionários, que de modo atencioso e afetuoso acolheram as minhas dúvidas me apontando soluções, com especial carinho ao Rafael Diego da Silva, Kátia Cristina da Silva, Luciene dos Santos, Karina David, Monalisa Carolina e Miriam de Lima e no expediente da Pró-reitoria, Maria Cristina Nascimento Francisco. Acompanhando todos os momentos no enfrentamento da luta para chegar ao término do presente trabalho, profunda é a minha gratidão aos meus filhos Felipe, Fábio e Maria Fernanda, pelo incentivo sem limites; às noras Juliana e Sibele; ao genro Guilherme e dos pequenos que me chamam de nonna, Heitor, Ricardo, Bella e Theo, presenças amorosas e constantes em minhas jornadas. Aos irmãos, familiares e amigos que marcaram de modo especial o enfrentamento do imensurável contingente de exigências de um doutorado. Gratidão a todos. Resumo: Entre vanguardas: outro lado de uma mesma geração modernista O trabalho aqui apresentado investigou de forma articulada dois momentos das artes na cidade de São Paulo que, na história da arte, foram tratados de forma separada e bastante desigual. De um lado, os artistas e a arte que foi exposta na 1ª Exposição Geral de Belas Artes em 1922; de outro, a Família Artística Paulista que entrou em cena na segunda metade da década de 1930, em exposições que foram objeto de polêmica, mas que resultaram no acolhimento desse grupo de artistas, que passaram então a ser considerados como parte do modernismo paulista. Partindo da constatação de que 1922 foi um ano múltiplo no âmbito das artes plásticas e que seu acontecimento mais expressivo – a famosa Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922 – obscureceu para a posteridade a 1ª Exposição Geral de Belas Artes, que ocorreu em setembro, nas comemorações do Centenário da Independência do Brasil, fomos levados a investigar os diversos grupos que atuavam em São Paulo, descortinando uma ampla teia de relações, o que permitiu postular que a geração de artistas de 1922 não era composta apenas por aqueles que se manifestaram na Semana de Arte Moderna. Com isso, foi possível começar a desconstruir a ideia de que a Exposição de setembro foi uma