Resumo Dos Indicadores De Julho De 2016
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RESUMO DOS INDICADORES DE JULHO DE 2016 HOMICÍDIO DOLOSO No mês de julho, foram registradas 368 vítimas de homicídio doloso no estado do Rio de Janeiro. Esse número, além de indicar um aumento de 62 vítimas em relação ao mesmo mês do ano anterior, aponta uma estabilidade em relação aos meses de maio e junho de 2016. Os três últimos meses refletem uma redução importante em relação aos números do início do ano de 2016, quando foram registrados em média 405 casos por mês. As áreas integradas de segurança pública (AISP) que apresentaram o maior número de mortes foram as AISP 20 (Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis), AISP 24 (Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Queimados e Japeri) e AISP 15 (Duque de Caxias), somando respectivamente 45, 31 e 30 vítimas, ou 28,8% do valor total do estado. Por outro lado, em julho de 2016 as AISP 23 (referente aos bairros Rocinha, Ipanema, Leblon, Gávea, Jarbim Botânico, Lagoa, São Conrado e Vidigal) e AISP 26 (Petrópolis) não tiveram nenhuma morte registrada. Já as AISP 18 (referente aos bairros Anil, Cidade de Deus, Curicica, Gardênia Azul, Jacarepaguá, Taquara, Freguesia (Jacarepaguá), Pechincha e Tanque), AISP 22 (referente aos bairros Benfica, Bonsucesso, Higienópolis, Manguinhos, Maré e Ramos) apresentaram redução de 8 mortes, as AISP 16 (referente aos bairros Brás de Pina (Parte), Olaria, Penha e Penha Circular (Parte), Brás de Pina (Parte), Cordovil, Jardim América, Parada de Lucas, Penha Circular (Parte), Vigário Geral e Complexo do Alemão) e AISP 39 (Belford Roxo) apresentaram redução de 7 mortes e a AISP 20 (Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis) apresentou redução de respectivamente 6 mortes. No acumulado de janeiro a julho de 2016, foram registradas 2.838 vítimas de homicídio doloso, o que representa um aumento de 427 (ou mais 17,7%). Grande parte desse aumento de homicídios foi registrada nos municípios de fora da região metropolitana e na Grande Niterói (Niterói, Maricá e São Gonçalo). As AISP que registraram maiores aumentos foram as AISP 8 (Campos de Goytacazes, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra), AISP 7 (São Gonçalo) e AISP 32 (Casimiro de Abreu, Conceição de Macabú, Macaé, Rio das Ostras, Quissamã e Carapebus), com respectivamente mais 68, 50 e 39 mortes. Já as AISP que apresentaram maior redução de casos no período de janeiro a julho de 2016 foram as AISP 4 (referente aos bairros Catumbi, Cidade Nova, Estácio, Rio Comprido e Centro, Caju, Mangueira, São Cristóvão, Vasco da Gama, Maracanã, Praça da Bandeira e Tijuca), com menos 15 mortes, e as AISP 18 (referente aos bairros Anil, Cidade de Deus, Curicica, Gardênia Azul, Jacarepaguá, Taquara, Freguesia (Jacarepaguá), Pechincha e Tanque), AISP 9 (referente aos bairros Campinho, Cascadura, Praça Seca, Instituto de Segurança Pública - www.isp.rj.gov.br - telefone: (21) 2332-9709 29/08/2016 Quintino Bocaiúva, Vila Valqueire, Cavalcanti, Engenheiro Leal, Madureira, Turiaçu, Vaz Lobo, Bento Ribeiro, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Coelho Neto, Colégio (Parte), Honório Gurgel e Rocha Miranda) e AISP 5 (referente aos bairros Centro, Gamboa, Santo Cristo, Saúde, Lapa, Paquetá e Santa Teresa), com respectivamente menos 7 mortes. HOMICÍDIO DECORRENTE DE OPOSIÇÃO À INTERVENÇÃO POLICIAL No mês de julho, foram registradas 74 vítimas de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial no estado do Rio de Janeiro, mesmo valor obtido no mês de junho. Esse número indica um aumento de 13 vítimas em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas também aponta para uma pequena redução na série histórica de 2016, ao se comparar com os meses de abril e maio. Foram registradas no primeiro semestre de 2016 em média 67 mortes por mês. As AISP que apresentaram o maior número de mortes, no mês de julho, foram as AISP 41 (referente aos bairros Colégio (Parte), Irajá, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos, Vila da Penha, Vista Alegre, Anchieta, Guadalupe, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Acari, Barros Filho, Costa Barros, Parque Colúmbia e Pavuna), AISP 9 (referente aos bairros Campinho, Cascadura, Praça Seca, Quintino Bocaiúva, Vila Valqueire, Cavalcanti, Engenheiro Leal, Madureira, Turiaçu, Vaz Lobo, Bento Ribeiro, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Coelho Neto, Colégio (Parte), Honório Gurgel e Rocha Miranda) e AISP 7 (São Gonçalo), com respectivamente 17, 11 e 9 vítimas, correspondendo a 50% do total do estado. Por outro lado, as AISP 15 (Duque de Caxias), AISP 27 (Paciência, Santa Cruz, Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Sepetiba) e AISP 3 (referente aos bairros Cachambi, Méier, Abolição, Encantado, Piedade, Pilares, Engenho Novo, Jacaré, Jacarezinho, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, Água Santa, Engenho de Dentro, Lins de Vasconcelos, Todos os Santos, Del Castilho, Engenho da Rainha, Inhaúma, Maria da Graça e Tomás Coelho) apresentaram redução de respectivamente 9, 7 e 6 mortes no presente mês. Nota-se uma tendência de aumento nos valores acumulados de janeiro a julho dos anos anteriores. Ao se observar o valor acumulado de janeiro a julho de 2016 (473 vítimas), evidencia-se um aumento de 63 mortes (ou mais 15,4%), em relação ao mesmo período do ano anterior, cujo valor foi de 410 vítimas. As AISP que mais contribuíram para o aumento dos valores no Estado foram as AISP 3 (referente aos bairros Cachambi, Méier, Abolição, Encantado, Piedade, Pilares, Engenho Novo, Jacaré, Jacarezinho, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, Água Santa, Engenho de Dentro, Lins de Vasconcelos, Todos os Santos, Del Castilho, Engenho da Rainha, Inhaúma, Maria da Graça e Tomás Coelho), AISP 41 (referente aos bairros Colégio (Parte), Irajá, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos, Vila da Penha, Vista Alegre, Anchieta, Guadalupe, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Acari, Barros Filho, Costa Barros, Parque Colúmbia e Pavuna), AISP 22 (referente aos bairros de Benfica, Bonsucesso, Higienópolis, Manguinhos, Maré e Ramos) e AISP 7 (São Gonçalo), com respectivamente 29, 15, 14 e 12 mortes. Já as AISP que apresentaram maior redução de casos no período de janeiro a julho de 2016 foram as AISP 14 (Campo dos Afonsos, 2 Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Realengo, Vila Militar, Bangu, Gericinó, Padre Miguel e Senador Camará), AISP 9 (Campinho, Cascadura, Praça Seca, Quintino Bocaiúva, Vila Valqueire, Cavalcanti, Engenheiro Leal, Madureira, Turiaçu, Vaz Lobo, Bento Ribeiro, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Coelho Neto, Colégio, Honório Gurgel e Rocha Miranda) e AISP 39 (Belford Roxo), com respectivamente menos 19, 10 e 8 mortes. ROUBO DE RUA No mês de julho, foram registrados 10.701 casos de roubo de rua no estado do Rio de Janeiro. Esse número indica um aumento de 4.291 roubos em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que representa 67% a mais. Após apresentarem uma longa tendência de alta, iniciada no ano de 2015, tendo queda somente no mês de abril de 2016, os roubos de rua apresentam uma pequena queda no mês de julho, com menos 53 casos. Destaca-se, porém, que, apesar da redução, o total de roubos do mês ainda revela- se muito acima dos valores registrados na série histórica. O mês de julho juntamente com o mês de junho apresentaram os dois maiores valores de toda a série. Foram registrados nos primeiros meses de 2016, em média, 8.649 casos por mês. As AISP que apresentaram maior número de casos foram as AISP 20 (Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis), AISP 07 (São Gonçalo), com valores ultrapassando mil roubos em cada uma (1.181 e 1.081 respectivamente) e AISP 15 (Duque de Caxias), com 830 casos. O somatório das três AISP citadas é equivalente a quase 30% do total do estado. No acumulado de janeiro a julho de 2016, foram registrados 69.700 casos de roubo de rua, o que representa um aumento de 19.296 roubos, isto é, uma variação de 38,3% a mais que o mesmo período do ano anterior. Analisando as séries históricas a partir do ano 2001, os meses de 2016 apresentam os valores mais altos já registrados no estado do Rio de Janeiro, até então. É possível observar no acumulado de 2016 aumentos em praticamente todas as AISP. Nota-se que a AISP 7 (São Gonçalo), AISP 20 (Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis) e AISP 15 (Duque de Caxias) foram as maiores responsáveis para o aumento de número de casos, com respectivamente 2.931, 2.509 e 2.113 roubos. As únicas AISP que apresentaram uma pequena redução foram as AISP 2 (referente aos bairros Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Laranjeiras, Botafogo, Humaitá e Urca) e AISP 18 (Anil, Cidade de Deus, Curicica, Gardênia Azul, Jacarepaguá, Taquara, Freguesia/Jacarepaguá, Pechincha e Tanque), com menos 113 e 10 roubos, respectivamente. ROUBO DE VEÍCULO No mês de julho, foram registrados 3.105 casos de roubo de veículo no estado do Rio de Janeiro. Esse número indica um aumento de 680 roubos em relação ao mesmo mês do ano anterior, uma variação de 28%. Apesar dos valores superiores aos vistos mensalmente no ano de 2015, observa-se nos meses de 2016 valores constantes e 3 uma estabilidade em alta, apresentando uma média mensal de 3.250 veículos roubados. As AISP que apresentaram maior número de casos foram as AISP 20 (Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis), AISP 7 (São Gonçalo), AISP 41 (referente aos bairros Colégio (Parte), Irajá, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos, Vila da Penha, Vista Alegre, Anchieta, Guadalupe, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Acari, Barros Filho, Costa Barros, Parque Colúmbia e Pavuna) e AISP 21 (São João de Meriti), com respectivamente 393, 338, 317 e 210 casos no mês. O somatório dos valores dessas quatro AISP representa 40% do total do estado. No acumulado de janeiro a julho de 2016, foram registradas 22.747 casos de roubo de veículo, o que representa um aumento de 4.698 roubos (ou mais 26%), comparado com os valores acumulados de 2015.