UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ESTUDOS DE LITERATURA MESTRADO Demirse Marilva Ruffato

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ESTUDOS DE LITERATURA MESTRADO Demirse Marilva Ruffato UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ESTUDOS DE LITERATURA MESTRADO Demirse Marilva Ruffato BOB DYLAN: versões brasileiras de 1968 a 2008 Porto Alegre 2012 Demirse Marilva Ruffato BOB DYLAN: versões brasileiras de 1968 a 2008 Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre 2012 Demirse Marilva Ruffato BOB DYLAN: versões brasileiras de 1968 a 2008 Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Orientador: Paulo Seben de Azevedo Coorientador: Antonio M V Sanseverino Porto Alegre 2012 CIP – Catalogação na publicação Elaborado pelo sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo (a) autor (a) Demirse Marilva Ruffato BOB DYLAN: versões brasileiras de 1968 a 2008 Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aprovado em 19 de outubro de 2012 BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ Paulo Seben de Azevedo (UFRGS) ____________________________________________ Milton Hernán Bentancor (UCS) _____________________________________________ Homero Vizeu Araújo (UFRGS) ______________________________________________ Antônio Marcos Vieira Sanseverino (UFRGS) Porto Alegre 2012 Para Giovani e Luciano. AGRADECIMENTOS Sobretudo ao Professor Dr. Milton Hernán Bentancor, cujo conselho foi decisivo para que eu continuasse a estudar, que sempre se baseou na seguinte práxis: “es hacer o hacer”. A Karina de Castilhos Lucena por sugerir este estudo na área da canção. Obrigada pelo debate e amizade constantes e pela lucidez quando algo dava errado (e algo sempre dá errado). A Antonio M. V. Sanseverino por organizar a escrita desta pesquisa acadêmica, a Paulo Guedes por problematizar a escrita de um trabalho acadêmico em suas aulas, a Homero Vizeu Araújo pela primeira experiência eficiente na escrita de um trabalho acadêmico. A Carla Vianna por perguntar desde quando os moradores da Serra Gaúcha, descendentes de imigrantes italianos, já estavam escrevendo; e a Ângela Vianna pelo pouso em sua residência em Porto Alegre. A Cristiano Bartz Gomes, nas teorias e pressupostos; a Luciano Cardoso, nos arranjos; e Alex Whitegum, nas letras, a todos obrigada por interpretarem conjuntamente as canções de Dylan. Muito obrigada a Rafael Perrone, do site Fazendoacontecer.net, pela orientação na formatação de uma dissertação do tipo ABNT. A escola tem muito que aprender com ele. À amiga Vandréa Carla de Souza por ouvir resumos de capítulos, especulações, dúvidas e, ainda, ler as primeiras provas e organizar a apresentação em powerpoint. Finalmente, meu agradecimento especial a Sandra Cristina Peripato do Recantocaipira.com.br e, além dela, todas as pessoas que disponibilizaram seus acervos pessoais online em blogs civis, com o simples, porém grandioso, objetivo de compartilhar informação que lhes é cara, todos os que contribuíram e contribuem voluntária e abnegadamente para a elaboração dos verbetes da Wikipédia que vão citados no ao longo desse trabalho. I'll explain why I, too, think they were liberation songs: you're walking down life's road, society's foot is on your throat, every way, which way you turn you can't get from under that foot. And you reach a fork in the road. And you can either lie down and die or insist upon your life, your own individual life. Those people who made up the songs were the ones who insisted upon life and living, who reaffirmed themselves, then getting just to fall down into the crack of a hole. And I think that was an incredible example for me. I learned from that. (Odetta, on slave songs) Vou explicar porque pra mim, também, elas foram canções de libertação: tu tá caminhando pela estrada da vida, o pé da sociedade tá na tua garganta, de todo jeito, para qualquer lado que tu vire tu não consegue sair de baixo daquele pé. E tu chega numa encruzilhada da estrada. E tu pode tanto deitar e morrer como insistir na vida, tua própria vida individual. Aquelas pessoas que criaram as canções foram as que insistiram na vida e em viver, as que se reinventaram, conseguindo pegar um atalho. E eu acho que aquilo foi um exemplo incrível pra mim. Eu aprendi com aquilo. (Odetta, sobre canções de escravos) RESUMO O principal objetivo deste trabalho é, primeiramente, o levantamento de versões brasileiras para canções de Bob Dylan e, posteriormente, a análise das letras dessas versões. A intenção é compreender como os compositores brasileiros fizeram a leitura do compositor americano. O resultado mostra um quadro com 46 versões, realizadas no período de 1968 a 2008, que se referem a três períodos da obra de Bob Dylan, antes, durante e depois do que o biógrafo Robert Sheldon denominou Primeiro Ciclo Rock. Os dados permitem separar dois grandes grupos de compositores brasileiros: um contém aquelas versões feitas a partir dos álbuns pertencentes ao Primeiro Ciclo Rock de Dylan, gerando a estatística de mais de 52% dos casos, e o outro contém versões que focaram nas outras fases do músico. Palavras-chave: Canção. Versão. Composição. Bob Dylan. Brasileiros. ABSTRACT The main purpose of this research was to collect Brazilian versions of Bob Dylan’s songs and analyze both Portuguese and English lyrics, searching for evidences on how Brazilian songwriters have interpreted Dylan’s work in their cultural context. Results show a table with 46 Brazilian versions made from 1968 to 2008. They were analyzed according to what the biographer Robert Shelton called Rock Cycle. Statistics show more than 52% of those versions referring to pre-rock cycle and rock cycle, aiming the musician’s production from 1963 to 1965, mainly. This paper analyses Brazilian version lyrics in comparison to original lyrics. Keywords: Songs. Versions. Songwriting. Bob Dylan. Brazilians. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 10 1 O FOCO DAS VERSÕES BRASILEIRAS ............................................................................... 24 1.1 VERSÕES DE VERSÕES ................................................................................................................ 31 2 O VELHO E MESMO DYLAN ................................................................................................. 39 2.1 PRÉ-CICLO ROCK ........................................................................................................................ 39 2.1.1 Blowin’ In The Wind ....................................................................................................... 45 2.2 AS DESCOBERTAS DE BOB DYLAN ............................................................................................. 49 2.2.1 Must Be Santa.................................................................................................................. 56 2.3 PRECURSORES............................................................................................................................ 59 2.3.1 God Bless America .......................................................................................................... 62 2.3.2 Vocês estão ouvindo isso que eu estou ouvindo? ............................................................ 68 2.4 PRIMEIRO CICLO ROCK .............................................................................................................. 70 2.4.1 Back Home. ..................................................................................................................... 73 2.4.2 Rolling stone .................................................................................................................... 76 2.4.3 Blonde on Blonde ............................................................................................................ 86 2.4.4 Ser ou não ser poeta não é a questão .............................................................................. 90 3 COMO OS BRASILEIROS LERAM BOB DYLAN?.............................................................. 92 3.1 TREM 27 .................................................................................................................................. 93 3.2 DIANA PEQUENO ....................................................................................................................... 96 3.3 DURVAL E DAVI ...................................................................................................................... 104 3.3.1 Aquela dívida................................................................................................................. 120 3.4 CARBONOS .............................................................................................................................. 124 3.4.1 Mighty Quinn................................................................................................................. 133 4 APONTAMENTOS FINAIS ..................................................................................................... 142 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................. 145 ANEXO A – LETRAS DAS VERSÕES COM REFERÊNCIAS ANTERIORES AO PCR E SUAS ORIGINAIS ......................................................................................................................................................
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