Luta Pela Reconquista Da Cidadania Em Acauã, Na Paraíba

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Luta Pela Reconquista Da Cidadania Em Acauã, Na Paraíba LUTA PELA RECONQUISTA DA CIDADANIA EM ACAUÃ, NA PARAÍBA Adinari Moreira de Sousa1; Fernando Garcia de Oliveira2; Genival Barros Júnior3; Maria Fernandes do Nascimento4 RESUMO Construiu-se recentemente mais uma barragem no rio Paraíba, cuja finalidade principal é o abastecimento de áreas urbanas. 900 famílias afetadas diretamente pela obra foram tratadas com o mais absoluto descaso. As medidas mitigadoras, inclusive as previstas no Estudo de Impacto Ambiental, não foram implementadas. O Governo do Estado ignorou completamente a necessidade de a população desenvolver atividades produtivas e a re- assentou em conjuntos habitacionais rurais, o que é um contra-senso, uma vez que não faz sentido criar conjunto habitacional no meio rural sem que a ele estejam associadas áreas de produção. A partir de 2002, iniciou-se um processo de luta, apoiado por um pool de entidades estaduais, que se vincularia em seguida ao MAB. O surgimento tardio do movimento tornou a luta ainda mais difícil: construir soluções efetivas num contexto em que o que foi feito pelo governo representa mais problema do que solução. Os desafios principais para o movimento são: obter a necessária iniciativa governamental, através de sua capacidade de luta; conquistar o direito de participar, juntamente com sua assessoria, da construção de alternativas de solução. Este trabalho, cujos autores integram a assessoria aos atingidos, pretende discutir todo este processo. Palavras-chave: Barragens, Impactos ambientais, Impactos sociais, Movimento social, Pesquisa-ação. 1 Profa Titular da Universidade Estadual da Paraíba, Mestre em Serviço Social pela UFPB. [email protected]; 2 Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande, Doutor em Sociologia pela Universidade Paris X, França; [email protected]; 3 Doutorando em Engenharia Agrícola na UFCG; [email protected]; 4 Economista, Universidade Federal de Campina Grande. 2 INTRODUÇÃO No Brasil, três políticas governamentais têm justificado o represamento de rios e a formação de lagos artificiais: a construção de usinas hidrelétricas, o abastecimento d’água para as cidades e a construção de perímetros irrigados. Em praticamente todos os casos de construção de barragens, um significativo número de famílias tem seu habitat natural destruído ao ser encoberto pelas águas, o que obriga o deslocamento destes contingentes populacionais para novos locais. As perdas que estes grupos humanos sofrem são, a rigor, irreparáveis. Acrescente-se que, em inúmeros casos, a atitude e os procedimentos dos responsáveis pela construção das barragens agravam a situação porque não dialogam com a população, desrespeitam seus mais comezinhos direitos e não cumprem o que determina a legislação específica, tanto no que diz respeito à população quanto no que tange ao meio ambiente. Construiu-se recentemente mais uma barragem no rio Paraíba, cuja finalidade principal é o abastecimento de áreas urbanas. 900 famílias afetadas diretamente pela obra foram tratadas com o mais absoluto descaso. As medidas mitigadoras, inclusive as previstas no Estudo de Impacto Ambiental, não foram implementadas. O Governo do Estado ignorou completamente a necessidade de a população desenvolver atividades produtivas e a re-assentou em conjuntos habitacionais rurais, o que é um contra-senso, uma vez que não faz sentido criar conjunto habitacional no meio rural sem que a ele estejam associadas áreas de produção. A partir de 2002, iniciou-se um processo de luta, apoiado por um pool de entidades estaduais, que se vincularia em seguida ao MAB. O surgimento tardio do movimento tornou a luta ainda mais difícil: construir soluções efetivas num contexto em que o que foi feito pelo governo representa mais problema do que solução. Os desafios principais para o movimento são: obter a necessária iniciativa governamental, através de sua capacidade de luta; conquistar o direito de participar, juntamente com sua assessoria, da construção de alternativas de solução. Este trabalho, cujos autores integram a assessoria aos atingidos, pretende discutir todo este processo. Este trabalho discute as relações entre o movimento de resistência e luta da população atingida pela barragem de Acauã, no estado da Paraíba, e a assessoria estadual que se estrutura a partir de uma atividade de extensão universitária. 3 1 - CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS DA BARRAGEM DE ACAUÃ As obras da barragem de Acauã, no rio Paraíba, divisa entre os Municípios de Aroeiras, Itatuba e Natuba, todos no Estado da Paraíba, começaram em 14 de Junho de 1999 e foram concluídas (construção física da estrutura de barramento) em Agosto de 2002. A barragem, que ocupa uma bacia hidráulica de 1.725 ha, provocou o deslocamento de aproximadamente 5.000 pessoas (900 famílias) que viviam às margens do rio. As águas da barragem – que hoje acumula 85 % da sua capacidade total de armazenamento (no final de janeiro de 2004, Acauã sangrou) – atingiram, em maior ou menor escala, as zonas rurais das cidades mencionadas acima, inundando completamente 06 povoados: Melancia, Cajá, Ilha Grande, Junco, Pedro Velho e Cafundó e Água Paba (localidade que não fora incluída dentre as que seriam atingidas) e 115 imóveis rurais. O barramento do rio Paraíba ocorreu a cerca de 23 Km à montante da cidade de Salgado de São Félix, na região denominada de médio Paraíba e tem capacidade para armazenar um volume total de 250.000.000 m3, com uma descarga projetada de 4.000 m3/s e uma tomada d’água que dará fluxo a uma vazão continua de 5 m3/s, o que, segundo o projeto, garantirá um nível médio permanente de 90 % da capacidade de armazenamento do reservatório. De acordo com a ICOLD (Comissão Internacional de Grandes Barragens), Acauã encontra-se enquadrada na categoria das barragens de grande porte, levando-se em conta que estão classificadas nesta faixa, toda barragem cujo reservatório tenha capacidade superior a 3 milhões de m3 de água. Assim como Acauã, existe hoje no mundo cerca de 45.000 grandes barragens. O custo total das obras do reservatório foi orçado em aproximadamente R$55 milhões, sendo que, 65,7% deste total, foram destinados à construção da barragem e sangradouro de serviço. O objetivo principal do empreendimento é o abastecimento de água potável para 09 cidades da região (Salgado de São Félix, Itabaiana, Pilar, Ingá, Itatuba, Mogeiro, São Miguel de Taipu, Aroeiras e Fagundes), além do reforço no sistema de abastecimento de outras 04 cidades: Campina Grande (2ª maior cidade do Estado), Boqueirão, Queimadas e Caturité. Secundariamente, estão previstas ainda atividades de irrigação no Baixo Vale do Paraíba, bem como em algumas áreas do rio Paraibinha, afluente do Paraíba, além da criação de um pólo pesqueiro e da regularização da vazão a jusante da barragem, que 4 contribuirá para contenção definitiva das enchentes nas cidades de Salgado de São Félix, Itabaiana, São Miguel de Taipu, Cruz do Espírito Santo e Cabedelo. 1.1 - IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS Com a publicação do Decreto Lei Nº 20.878 de 05 de Junho de 2000, que determinou a desapropriação das áreas que foram inundadas, vários impactos adversos incidiram sobre o meio antrópico, com a conseqüente expulsão de um grande contingente de pessoas para fora da região, provocando a paralisação das atividades produtivas, além do abandono da infra-estrutura sócio - econômica existente e abalos ou até mesmo ruptura de relações familiares e sociais. Apesar do projeto original prevê como medidas de proteção ambiental, objetivando a mitigação destes impactos adversos, o reassentamento da população atingida através de projetos produtivos; o manejo da fauna; o desmatamento zoneado da área da bacia hidráulica; a reconstrução da infra-estrutura de uso público e dos cemitérios atingidos; implantação e monitoramento da faixa de proteção do lago; esgotamento sanitário das cidades ribeirinhas como Aroeiras, Natuba e Umbuzeiro, entre outras, nenhum delas foi efetivamente concretizada até a presente data. E o que é pior, seja do Governo Estadual, seja do Federal, nada sinaliza para que ações neste sentido sejam efetivamente realizadas. O quadro a seguir, apresenta um resumo das principais medidas mitigadoras que deveriam ser executadas na região de influência da barragem. 5 Quadro 1: Síntese dos impactos ambientais e das medidas mitigadoras Ação impactante versus Componente Impactos potenciais Medidas mitigadoras ambiental impactado Poluição da água represada pelo Implantação de sistemas de Esgotamento sanitário das aporte permanente de carga esgotamento sanitário destas cidades, cidades de Aroeiras, Natuba e orgânica e de coliformes fecais, centrados no uso de lagoas de Umbuzeiro. através dos esgotos destas cidades, estabilização; versus que se encontram localizadas na Monitoramento da qualidade do Qualidade das águas bacia de contribuição do efluente e da eficiência da Estação de superficiais e subterrâneas. reservatório. Tratamento de Esgotos (ETE). Interrupção da produção agrícola provocando queda no nível de Engajar a população desempregada nas Desapropriação emprego, com reflexos no setor atividades que surgirão com a versus primário e sobre o nível de renda implementação do reservatório. Níveis de emprego e renda da população. Interrupção permanente das Elaboração e implementação de um Reassentamento da população atividades agropecuárias, com projeto de reassentamento para a atingida reflexos no setor primário e sobre população atingida, o qual deve primar versus o nível de renda da população e por um programa de reativação da Níveis de emprego e renda da arrecadação tributária dos economia
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