Condições De Emprego E Renda Para 1990 Ou 1991(Ou, Ainda, 1996) , Em Nível Municipal
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CONDIÇÕES DE VIDA - EMPREGO E RENDA Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO DSEE-CV-RT-006 PLANO DA OBRA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO- ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO Parte 1: Consolidação de Dados Secundários Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas Parte 3: Integração Temática Parte 4: Consolidação das Unidades Governo do Estado de Mato Grosso - Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN) Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO- ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO CONDIÇÕES DE VIDA - EMPREGO E RENDA Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO MARCO ANTONIO VILLARINHO GOMES CUIABÁ SETEMBRO, 2000 CNEC - Engenharia S.A. GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO Dante Martins de Oliveira VICE-GOVERNADOR José Rogério Salles SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL Guilherme Frederico de Moura Müller SUB SECRETÁRIO João José de Amorim GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO Mário Ney de Oliveira Teixeira COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Márcia Silva Pereira Rivera MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Wagner de Oliveira Filippetti ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD Arnaldo Alves Souza Neto EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN Coordenadora do Módulo Sócio-Econômico/Jurídico Institucional MARILDE BRITO LIMA (Economista) Supervisor do Tema Condições de Vida ANTONIO ABUTAKKA (Economista) Coordenação e Supervisão Cartográfica LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa) Supervisão do Banco de Dados GIOVANNI LEÃO ORMOND (Administrador de Banco de Dados) VICENTE DIAS FILHO (Analista de Sistema) Supervisora da Pesquisa de Campo/Condições de Vida DIONI MARIA ATTÍLIO (Engenheira Sanitarista) Supervisora da Pesquisa de Campo/Condições de Vida DULCILENE DE SOUZA STROBEL (Engenheira Sanitarista) EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO CNEC - Engenharia S.A. LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto) KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico) MARCO A. V. GOMES (Coordenador Técnico do Meio Sócio-Econômico/ Jurídico Institucional) TÉCNICA MARCIA Y. MAFRA (Socióloga) PEDRO ROCHA FILHO (Economista) SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 001 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 002 2.1. BASE DE DADOS 004 2.2. CRÍTICA DOS DADOS 005 3. DESCRIÇÃO DO TEMA 006 3.1. ESTRUTURA OCUPACIONAL DA POPULAÇÃO DO ESTADO 006 3.1.1. Pessoal Ocupado na Agropecuária 014 3.1.2. Pessoal Ocupado na Indústria Extrativa Mineral e na Indústria de Transformação 018 3.1.3. Pessoal Ocupado na Estrutura Empresarial do Estado 020 3.2. PERFIL DE RENDA DA POPULAÇÃO 021 3.3. ÁREAS CRÍTICAS DO ESTADO EM RELAÇÃO À RENDA DE SUA POPULAÇÃO 044 3.4. PROGRAMAS VOLTADOS AO COMBATE À POBREZA E AO DESEMPREGO 054 4. BIBLIOGRAFIA 065 ANEXOS ANEXO I – DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA LEVADA A EFEITO EM 54 SEDES MUNICIPAIS, REFERENTES AO SUB-TEMA RENDA E TRABALHO ANEXO II – LISTAGEM DOS 21 MUNICÍPIOS MADEIREIROS PESQUISADOS E PRINCIPAIS RESULTADOS DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO, POR MUNICÍPIO ANEXO III – QUADROS COM DADOS ABSOLUTOS A001 OCUPAÇÃO: PESSOAS DE 10 ANOS E MAIS – 1991 A002 OCUPAÇÃO: PESSOAS DE 10 ANOS E MAIS – 1995 ANEXO IV - MAPAS A001 PESSOAS OCUPADAS, POR REGIÃO, COM 10 ANOS OU MAIS DE IDADE, POR LOCAL DE TRABALHO - 1991 LISTA DE QUADROS 001 ESTRUTURA EMPRESARIAL DO ESTADO - 1996 002 002 MUNICÍPIOS SELECIONADOS – PESSOAL OCUPADO NAS UNIDADES LOCAIS 008 003 OCUPAÇÃO: PESSOAS DE 10 ANOS E MAIS EM % 010 004 PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE PESSOAL OCUPADO NA INDÚSTRIA: MUNICÍPIOS SELECIONADOS – 1991 011 005 PESSOAL OCUPADO NA AGROPECUÁRIA – 1996 (EM %) 017 006 DISTRIBUIÇÃO DE EMPRESAS E PESSOAL OCUPADO 021 007 CLASSES DE RENDIMENTO DO PESSOAL OCUPADO NO ESTADO DO MATO GROSSO 022 008 PESSOAS OCUPADAS 10 ANOS E MAIS 024 009 INDICADOR RENDA MÉDIA FAMILIAR 026 010 INDICADOR DE DESIGUALDADE 028 011 INDICADOR RENDA INSUFICIENTE – P0 030 012 INDICADOR RENDA INSUFICIENTE – P1 032 013 INDICADOR RENDA INSUFICIENTE - P2 034 014 INDICADORES DA DIMENSÃO RENDA – CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS 036 015 PESSOAS OCUPADAS DE 10 ANOS E MAIS DE IDADE, POR LOCAL DE TRABALHO – 1991 045 016 PROGRAMAS E PROJETOS SOCIAIS NOS MUNICÍPIOS PESQUISADOS, POR REGIÃO DE PESQUISA 055 LISTA DE MAPAS 001 ICV – RENDA POR MUNICÍPIO – 1991 043 002 PESSOAS OCUPADAS, POR REGIÃO, COM 10 ANOS OU MAIS DE IDADE, POR LOCAL DE TRABALHO - 1991 051 1 1. INTRODUÇÃO O processo histórico de ocupação do Estado de Mato Grosso passou por profundas transformações, sobretudo a partir da década de 70, quando as políticas oficiais do governo deram início à expansão da fronteira agrícola do país na direção das regiões Centro-Oeste e Norte. O processo de integração de áreas do Estado de Mato Grosso à economia nacional promoveu o avanço do povoamento, da economia de mercado e da atividade agropecuária realizada em larga escala. Para que as novas atividades econômicas pudessem conectar-se com o mercado, foi de fundamental importância a implantação das rodovias Cuiabá-Santarém e Cuiabá-Porto Velho. A primeira, particularmente, permitiu a implantação dos projetos de colonização que caracterizaram a incorporação do norte do Estado, já que a política de ocupação levada a efeito pelo governo federal aliava o avanço por frentes rodoviárias aos programas de colonização e aos programas regionais de desenvolvimento. Os projetos de colonização, estratégicos no processo de expansão da fronteira agrícola ocorrido em Mato Grosso, tiveram a participação de dois agentes principais: - “de um lado, os pequenos produtores, arrendatários, parceiros, posseiros e sem-terra expulsos pelas transformações nas relações de produção, sendo população-alvo dos projetos de colonização oficial; - de outro lado, os especuladores de terra com o apoio do Estado. Aos primeiros cabe a abertura das áreas de mata ou cerrado, cedendo lugar a novos projetos de colonização; aos demais cabe o benefício destas áreas prontas, através da concentração da terra e da expulsão de quem as produziu”1. A expulsão dos pequenos produtores permitiu a reprodução continuada do latifúndio. Isso se deu, em grande parte, pela obtenção, por agentes privados, de fundos subsidiados pelo Estado para a compra de terras, de incentivos fiscais e outros benefícios oferecidos por diferentes programas de desenvolvimento. A consolidação do latifúndio como predominante na estrutura agrária do Estado deu-se tanto através da transformação de áreas férteis em grandes propriedades voltadas à criação extensiva de gado e com baixa geração de empregos, como através da apropriação de vastas áreas por empresas altamente capitalizadas, dedicadas a produções de alto valor comercial, inclusive no mercado internacional, como no caso da soja. De outro lado, a implantação de infra-estrutura rodoviária e o surgimento e consolidação de núcleos urbanos em suas proximidades, deu ensejo a que os pequenos produtores expulsos de suas terras (bem como novos migrantes oriundos de áreas rurais pobres de outros Estados), migrassem em direção a cidades com baixa condição de oferta de empregos urbanos e infra-estrutura de atendimento social e/ou em direção aos maiores núcleos urbanos do Estado, em especial o aglomerado Cuiabá - Várzea Grande, a sede urbana Rondonópolis e, mais recentemente, a sede urbana de Sinop, cujas condições de atendimento às necessidades básicas da população não conseguem equilíbrio com as demandas crescentes, em particular as de emprego e renda. 1 - COVEZZI, Marinete - A Política de Colonização Oficial no Mato Grosso: estudo de caso sobre Lucas do Rio Verde - UFMT, Depto. de Geografia, Cuiabá, 1987. 2 QUADRO 001 ESTRUTURA EMPRESARIAL DO ESTADO - 1996 VARIÁVEIS PESSOAL OCUPADO Unidades Locais 293 255 - ano de fundação até 1969 8 334 - ano de fundação 1970 a 1974 11 813 - ano de fundação 1975 a 1979 32 563 - ano de fundação 1980 a 1984 40 931 - ano de fundação 1985 a 1989 68 717 - ano de fundação 1990 a 1994 102 048 - ano de fundação 1995 em diante 28 849 - agric., pec., silv. e exploração florestal 9 874 - pesca 33 - indústrias extrativas 1 265 - indústrias de transformação 48 258 - produção e distribuição de eletricidade, gás 3 606 e água - construção 9 145 - comércio; reparação de veículos 79 496 automotores, objetos pessoais e domésticos - alojamento e alimentação 8 263 - transporte, armazenagem e comunicações 14 678 - intermediação financeira 7 335 - imobiliárias, aluguéis e serviços prestados 18 806 às empresas - administração pública, defesa e seguridade 63 437 social - educação 9 616 - saúde e serviços sociais 7 964 - outros serviços coletivos, sociais e pessoais 11 438 - serviços domésticos 0 - organismos internacionais e outras 10 instituições extraterritoriais FONTE: FIBGE, Base de Informações Municipais - BIM, 1996 Nota: Atribuiu-se zeros aos valores dos municípios onde não há ocorrência da variável ou onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida. O Quadro 001 acima reflete-se, como se verá a seguir, nos níveis de ocupação e renda da população economicamente ativa do Estado, onde as atividades agropecuárias “modernas” ou “tradicionais” mostram-se incapazes de gerar empregos diretos suficientes e o baixo dinamismo das atividades urbanas são incapazes de absorver a mão-de-obra de baixa renda e baixos níveis de escolaridade