História De Vida De Espécies Da Família Ariidae E Auchenipteridae (Pisces: Siluriformes) Na Península Bragantina, Litoral Amazônico

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História De Vida De Espécies Da Família Ariidae E Auchenipteridae (Pisces: Siluriformes) Na Península Bragantina, Litoral Amazônico View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Universidade Federal do Amapá:Crossref Portal de Periódicos da UNIFAP Similarity Check Powered by iThenticate ARTIGO DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v9n3p46-51 História de vida de espécies da Família Ariidae e Auchenipteridae (Pisces: Siluriformes) na Península Bragantina, Litoral Amazônico Nayara Cristina Barbosa Mendes1, Pedro Andrés Chira Oliva1, Israel Hidenburgo Aniceto Cintra2, Bianca Silva Bentes3 1. Universidade Federal do Pará, Brasil - Instituto de Estudos Costeiros (IECOS) - Campus de Bragança-PA. [email protected] http://lattes.cnpq.br/5170483292645174 [email protected] http://lattes.cnpq.br/0224399927142671 2. Universidade Federal Rural da Amazônia, Brasil - Instituto Sócio Ambiental e dos Recursos Hídricos (ISARH) - Campus de Belém-PA. [email protected] http://lattes.cnpq.br/6632466008150577 http://orcid.org/0000-0001-5822-454X 3. Universidade Federal do Pará, Brasil - Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (NEAP) - Laboratório de Biologia Pesqueira e Manejo de Recursos Aquáticos. [email protected] http://lattes.cnpq.br/0750868396813509 http://orcid.org/0000-0002-4089-7970 Bagres da ordem Siluriformes habitam regiões de fundos lamosos de estuários e rios. Ariidae e Auchenipteridae são bem frequentes nas pescarias realizadas e desembarcadas no Nordeste do Pará. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar as diferentes formas de uso dos espécimes dessas famílias considerando aspectos bioecológicos. As amostragens foram realizadas mensalmente de setembro de 2012 a setembro de 2013, no Furo Grande e no Furo do Taici. Redes de tapagens RESUMO foram utilizadas e foi considerado o grau de exposição ao mar para a definição dos locais de coleta (Furo Grande – mais externo e Furo do Taici – mais interno). Cathorops spixii e Sciades herzbergii foram as espécies mais capturadas. Pseudauchenipterus nodosus se mostra um pouco mais tolerante a salinidade. Percebeu-se que o Furo do Taici, é um local utilizado para alimentação e crescimento por algumas espécies. Cathorops agassizii foi a que obteve o menor volume de captura provavelmente por ocupar o mesmo nicho de C. spixii, espécie é frequente e que fecha todo o seu ciclo de vida dentro do estuário. Palavras-chave: Bagres, alimentação, reprodução, estuário. Life story of Ariidae and Auchenipteridae species (Pisces: Siluriformes) in Bragantina Peninsula, Amazon Coast Siluriformes habit regions of mud bottoms, estuaries and rivers. Ariidae and Auchenipteridae, are very frequent in the fisheries CT carried out and landed in the Northeast of Pará. Thus, this work had as objective to study the different forms of use of the specimens considering bioecological aspects. The samplings were done monthly from September 2012 to September 2013in TRA the Furo Grande and Furo do Taici. Nets were used and the degree of exposure to the sea was considered for the definition of the collection sites (Furo Grande - outermost and Furo Taici - innermost). Cathorops spixii and Sciades herzbergii, were the ABS most captured species. Pseudauchenipterus nodosus, is more tolerant to some salinity content. It was noticed that the Furo do Taici, is a place used for feeding and growth by some species. Cathorops agassizii was the one that had the lowest catch volume probably because it occupies the same niche as C. spixii, a frequent species that closes its entire cycle due to the estuary. Keywords: catfish feeding; reproduction; estuary. Introdução caracterıś tica. Os Auchenipteridae são mais relacionados às Bagres da famıĺ ia Ariidae habitam regiões litorâneas, estua- águas fluviais, porém também encontrados em águas mais rinas e rios de regiões tropicais e temperadas, e são encontra- salinas em pelo menos em uma fase de seu ciclo de vida dos praticamente em todas as regiões do mundo. Uma grande (ESPIR ITO SANTO et al., 2005). parte das espécies ocorre em águas costeiras rasas e em estuá- No caso da pesca, em todo o litoral Norte, os Ariıd́ eos são rios. Podem ser encontradas espécies excepcionalmente mari- tradicionalmente capturados em técnicas pesqueiras direcio- nhas em profundidades superiores a 100 m. Estudos com nadas e também nas multiespecıf́ icas que utilizam redes, espi- Ariidae são relativamente complexos, visto a difıć il identifica- nhéis e armadilhas fixas (currais e zangarias) e à deriva (man- ção dos organismos, baseadas na forma e disposição das placas zuás e matapis). As espécie tradicionalmente capturadas são a de dentes relacionadas ao vômer e das placas acessórias (re- gurijuba - Sciades parkeri (Traill, 1832), bandeirado - Bagre giões situadas na cavidade bucal) (MARCENIUK, 2005). bagre (Linnaeus, 1766), bagre - Sciades proops (Valenciennes, Já a espécie Pseudauchenipterus nodosus (Bloch 1794), 1840), jurupiranga - Amphiarius rugispinis (Valenciennes, bagre da famıĺ ia Auchenipteridae também utiliza fundos lamo- 1840), cambéua - Notarius grandicassis (Valenciennes, 1840), sos de rios e águas estuarinas para sua sobrevivência, especial- cangatá - Aspistor quadriscutis (Valenciennes, 1840), e as urici- mente em perıó dos chuvosos, entretanto, sua distribuição é cas, amarela - Cathorops spixii (Agassiz, 1829) e branca - Catho- mais restrita, ao longo da costa do Golfo do México, Venezuela e rops agassizii (Eignenmann & Eigenmann, 1888) (BRAGA et al., Trinidad até o Norte do Brasil (CARPENTER, 2002). 2006; ESPIR ITO SANTO; ISAAC, 2012). As duas famıĺ ias são frequentes nas capturas artesanais do Mesmo com a diversidade de espécies capturadas ao longo litoral amazônico desenvolvidas por moradores locais ou ainda do litoral Norte brasileiro e de sua importância econômica e nas pescarias de maior autonomia como as realizadas ao longo social, os ciclos de vida da maioria das espécies de Ariidae nas da plataforma continental (BENTES et al., 2011; CASTELLA- áreas mais costeiras e mesmo de alto mar, ainda são pouco NOS, 2012; FONSECA; SOUZA, 2013). conhecidos. A complexidade das capturas direcionadas aos dois táxons Ariidae e outras famıĺ ias, em geral, utilizam os estuários citados é o resultado, em parte, das caracterıś ticas biológicas por temporada e associam estes locais às suas exigências onto- das espécies associadas às formas de uso dos diferentes ambi- genéticas de alimentação que são definidas pelos complexos entes em que vivem. Ariidae são frequentemente associados a padrões de produtividade do sistema (LIVINGSTON, 1997; ecossistemas mais salinos e com poucas flutuações desta BARLETTA et al., 2003; BARLETTA; BLABER, 2007). Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Macapá, v. 9, n. 3, p. 46-51, 2019 Esta obra está licenciada sob uma Licença Disponível em http://periodicos.unifap.br/index.php/biota Creative Commons Attribution 4.0 Internacional Submetido em 21 de Fevereiro de 2019 / Aceito em 10 de Abril de 2019 Segundo ASSUNÇAO (2000), Pseudauchenipterus nodosus logia Pesqueira, da Universidade Federal do Pará - Campus (Bloch, 1794) utiliza o estuário do rio Marapanim (Pará, Norte Bragança. Em seguida, foram identificados com auxıĺ io da 47 B S H i E i l do Brasil) para a maturação das gônadas, demonstrando um chave de MARCENIUK (2005). s u N t r ó T i r f E padrão similar às espécies estuarino-marinhas. Neste aspecto, Posteriormente, foram registrados a morfometria com i o a r S m d , B mesmo sendo uma espécie migradora, a utilização dos estuári- auxıĺ io de paquıḿ etro digital (precisão de 0,01mm) e ictiôme- e e . s v S ) i d os conferiria à espécie a possibilidade de explorar diferentes tro (em centıḿ etros): comprimento total (CT), comprimento . n a a d nichos. padrão (CP), comprimento da cabeça (CC) e altura (AL) consi- P e e e n s Em se tratando de dois táxons (Ariidae e Auchenipteridae) derando aqui a distância da parte anterior da dorsal até o ven- í p n é s c u notadamente importantes ecológica e socialmente, este traba- tre. Em seguida, os espécimes foram pesados em balança digi- i l e a s B lho visa estudar as caracterıś ticas que definem a forma de uso tal com precisão de 0,01 g, sendo registrados a massa total (g), d a r a F do hábitat em dois canais de maré da penıń sula de Ajuruteua peso do estômago, peso e maturação das gônadas e conteúdo g a a m n t estomacal por meio de análise macroscópica. í (Furo Grande e Taici), comparando caracterıś ticas biológicas i l n i a a , (reprodução e alimentação) com a variação da pluviosidade, A L r i i t i o afim de conhecer de que forma o estuário influencia no ciclo de Análise de dados d r a a e vida das populações estudadas. Os dados de pluviosidade do perıó do de 1994 a 2014 l e A A m foram obtidos junto ao Instituto Nacional de Meteorologia u a c z h ô Material e Métodos (INMET - estação do municıṕ io de Tracuateua), e caracteriza- e n n i c i p ram o ano de 2010 como um ano atıṕ ico de El Niño, sendo este o t e r Área de estudo e coleta de dados fenômeno percebido até meados de 2012. Dessa forma, as i d a A penıń sula bragantina (Nordeste paraense) localiza-se na variações de pluviosidade foram observadas separadamente e ( P i faixa costeira do municıṕ io de Bragança, que se estende da (Figura A e B) e assim foram graficamente definidos os perıó - s c e Ponta do Maiaú até a foz do rio Caeté, totalizando uma área de dos seco (SC = agosto, setembro, outubro e novembro), transi- s : 1.570 km2 (SOUZA FILHO; EL-ROBRINI, 1996). Formada por ção seco-chuvoso (TSC = dezembro), chuvoso (CH = janeiro, planıć ies estuarinas, planaltos costeiros, planıć ies fluviais e fevereiro, março, abril e maio) e transição chuvoso seco (TCS = planıć ies costeiras, que representa o mais extenso domıń io junho e julho), segundo Freire et al. (2012) (Figura 2). morfológico de manguezais (652,7 km²). 600 O estuário do Caeté, presente nessa região, é caracterizado 550 A por um regime de macromarés semidiurnas, com variações de 500 4 m e máximas de 6 m, durante os solstıć ios e equinócios 450 (ABREU, 2007), tal estuário encontra-se localizado em uma 400 350 o (mm) região tropical com clima úmido, megatérmico (ESPIR ITO- ̃ 300 SANTO et al., 2005) (Figura 1).
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