2021 Regulamento Específico Da Competição
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REC Regulamento Específico da Competição Copa do Brasil Sub-20 – 2021 Revisão 2 – 14/05/2021 Revisão II – 16/04/2021 1 Sumário Definições 3 Capítulo 1 – Da denominação e participação 4 Capítulo 2 – Do troféu e títulos 5 Capítulo 3 – Da condição de jogo dos atletas 6 Capítulo 4 – Do sistema de disputa 7 Capítulo 5 – Das disposições financeiras 9 Capítulo 6 – Das disposições finais 10 Anexo A – Relação dos clubes participantes 12 Anexo B – Composição dos Grupos 13 Anexo C – Revisão 15 2 Definições BID – Boletim Informativo Diário CBF – Confederação Brasileira de Futebol CONMEBOL – Confederação Sul-Americana de Futebol DCO – Diretoria de Competições DRT – Diretoria de Registro, Transferência e Licenciamento FIFA – Fédération Internationale de Football Association INSS – Instituto Nacional do Seguro Social REC – Regulamento Específico da Competição RGC – Regulamento Geral das Competições RNRTAF – Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva 3 Capítulo 1 – Da denominação e participação Art. 1º – A Copa do Brasil Sub-20 2021, doravante denominada COPA, é regido por 2 (dois) regulamentos: a) Regulamento Geral das Competições (RGC) – que trata das matérias comuns aplicáveis a todas as competições coordenadas pela CBF; b) Regulamento Específico da Competição (REC) – que considera o sistema de disputa e outras matérias específicas vinculadas a esta competição. Art. 2º – A COPA será disputada, na forma deste regulamento, pelos 32 (trinta e dois) clubes identificados no Anexo A – Relação dos Clubes Participantes, em conformidade com os seguintes critérios técnicos de participação: Critério 1 – 27 (vinte e sete) vagas para os campeões estaduais na categoria Sub-20 na temporada de 2020, em competições com término previsto até 25/2/2021. Para as federações que não realizaram competição estadual Sub-20 na temporada 2020 ou que realizaram torneio com término previsto após 25/2/2021, o participante desta federação será o mesmo participante da Copa do Brasil Sub-20 2020. Os campeões dos estaduais que terminarem após esta data terão vaga assegurada na Copa do Brasil Sub-20 de 2022. Critério 2 – 5 (cinco) vagas para os vice-campeões estaduais na categoria Sub-20 em 2020 das 5 (cinco) federações melhores colocadas no Ranking Nacional de Federações 2020. Para as federações que não realizaram competição estadual Sub-20 na temporada 2020 ou que realizaram torneio com término previsto após 25/2/2021, o participante desta federação será o mesmo participante da Copa do Brasil Sub-20 2020. Caso algum clube com direito a vaga opte por não participar na edição de 2021, a vaga irá para o clube subsequente na classificação da edição do estadual que originou a vaga. 4 Capítulo 2 – Do troféu e títulos Art. 3º – Ao clube vencedor da COPA será atribuído o título de Campeão da Copa do Brasil Sub- 20 2021 e ao segundo colocado o título de Vice-Campeão da Copa do Brasil Sub-20 2021. § 1º – O troféu representativo denomina-se Troféu Campeão da Copa do Brasil Sub-20 2021, cuja posse será assegurada ao clube que conquistar a COPA. § 2º – O clube que conquistar o título de campeão receberá o troféu correspondente e 50 (cinquenta) medalhas douradas destinadas aos seus atletas, comissão técnica e dirigentes; o clube vice-campeão receberá 50 (cinquenta) medalhas prateadas, com a mesma destinação. § 3º – A DCO publicará oportunamente as diretrizes relativas à entrega de troféu e medalhas da COPA. § 4º – A CBF não permite e não autoriza a reprodução do troféu e das medalhas distribuídos entre os clubes campeão e vice; a CBF pode autorizar, mediante solicitação, a reprodução de réplicas do troféu em dimensões menores ao original e réplicas das medalhas limitadas a 50 (cinquenta). § 5º – A CBF poderá negociar comercialmente a adoção de outra denominação para o troféu através de contrato com patrocinador específico. Art. 4º – O clube campeão da COPA estará classificado para a Supercopa do Brasil Sub-20 de 2021. 5 Capítulo 3 – Da condição de jogo dos atletas Art. 5º – Somente poderão participar da COPA os atletas que tenham sido publicados pela DRT no BID até o último dia útil que anteceder a cada partida. § 1º – Contratos de novos atletas para utilização na COPA deverão estar publicados no BID até o dia 14/05/2021. § 2º - Os clubes deverão inscrever os atletas que serão utilizados na COPA respeitando os procedimentos contidos em Diretriz Técnica a ser publicada oportunamente. Art. 6º - Terão condição de jogo os atletas nascidos a partir de 2001. § Parágrafo único – É permitida a inscrição de atletas com registro de profissionais desde que respeitado o limite de idade previsto no caput deste artigo. Art. 7º – Todas as referências ao BID aqui expressas devem considerar o que prevê o Capítulo IV do RGC e o RNRTAF. Art. 8º - Os clubes deverão providenciar o registro dos seus treinadores nos mesmos moldes dos procedimentos adotados para seus atletas, sem a necessidade de pagamento de taxas. 6 Capítulo 4 – Do sistema de disputa Art. 9º – A COPA será disputado em 5 (cinco) fases: 1ª Fase: 32 (trinta e dois) clubes distribuídos em 16 (dezesseis) grupos de 2 (dois) clubes cada; 2ª Fase (Oitavas de Final): 16 (dezesseis) clubes distribuídos em 8 (oito) grupos de 2 (dois) clubes cada; 3ª Fase (Quartas de Final): 8 (oito) clubes distribuídos em 4 (quatro) grupos de 2 (dois) clubes cada; 4ª Fase (semifinal): 4 (quatro) clubes distribuídos em 2 (dois) grupos de 2 (dois) clubes cada; 5ª Fase (Final): 2 (dois) clubes em 1 (um) grupo. Parágrafo único – Para a 1ª Fase será realizado sorteio em 19/2/21 para a definição dos confrontos. Art. 10 – A composição dos grupos para todas as fases da COPA está identificada no Anexo B do presente REC. Art 11 – Os confrontos da 1ª fase serão em jogo único. A partir da 2ª fase os confrontos serão em ida e volta. Art. 12 – O clube que somar o maior número de pontos ganhos ao final do confronto dentro do seu grupo estará classificado para as fases seguintes; na 5ª Fase (Final) o clube será proclamado campeão. Art. 13 – Em todas as fases, os clubes as iniciarão com zero ponto (ganhos e perdidos). Art. 14 – Na 1ª Fase, em jogo único, o vencedor estará classificado para a próxima fase; em caso de empate, a definição do clube classificado será através da cobrança de pênaltis. Art. 15 – Da 2ª Fase em diante, os critérios de desempate para indicar o clube vencedor de cada confronto, quando houver igualdade em pontos ganhos, serão os seguintes, aplicáveis nessa ordem: 7 1º) maior saldo de gols; 2º) cobrança de pênaltis; Parágrafo Único – A disputa de pênaltis, quando aplicável, deverá ser iniciada em até 10 (dez) minutos após o término da partida de volta. Art.16 – O mando de campo de todas as partidas pertencerá ao clube colocado à esquerda da tabela elaborada pela DCO. Parágrafo único – Para todas as fases os mandos de campo serão definidos através de sorteio público, a ser realizado pela DCO, antes de cada fase, não sendo permitido acordo entre clubes para a não realização do sorteio. 8 Capítulo 5 – Das disposições financeiras Art. 17 – A renda líquida de cada partida será do clube mandante, devendo os descontos sobre a renda bruta ser aplicados de acordo com o disposto no RGC. Art. 18 – Em não ocorrendo o recolhimento do desconto relativo ao INSS, a Federação responsável poderá, através de comunicação da CBF, ser impedida de realizar jogos da Copa do Brasil Sub-20 no seu estado. Art. 19 – Os pagamentos referentes às despesas com exame antidoping serão descontados da renda bruta das partidas e serão efetuados pelos respectivos clubes mandantes através do Delegado Financeiro da partida. Art. 20 – Os clubes farão jus aos seguintes benefícios de ordem financeira: Cobertura das despesas de alimentação, hospedagem e transporte – terrestre ou aéreo – limitadas a 23 pessoas (quando for visitante e a partida aconteça a partir de 200km de distancia da sede do clube), conforme o documento Normas e Procedimentos – Pallastur. Cobertura da taxa de arbitragem 9 Capítulo 6 – Das disposições finais Art. 21 – Um clube pode desistir de disputar a COPA desde que o faça até 22/02/2021, explicando os motivos através de ofício dirigido à sua federação que, ato contínuo, comunicará à DCO. Parágrafo único – A substituição de clubes, na hipótese de desistência de participação, se dará seguindo a ordem de classificação final do campeonato estadual de origem da vaga. Art. 22 – O mando de campo das partidas será necessariamente exercido no limite da jurisdição da federação a que pertença o clube mandante, exceto em situações excepcionais, a critério da DCO e de acordo com o RGC. Art. 23 - Será permitido ao clube visitante realizar o reconhecimento do gramado em cada partida na véspera da data prevista para o jogo. Art. 24 - Os clubes estão autorizados a fazerem seus “aquecimentos” no campo de jogo por até 30 (trinta) minutos. Os atletas precisarão deixar o gramado quando restarem 20 (vinte) minutos para o início da partida. Art. 25 – Os clubes deverão utilizar a ferramenta “pré-escala” para confecção da relação de atletas, em consonância com o que prevê o RGC. Art. 26 – Os direitos sobre as propriedades comerciais relacionados com os jogos da COPA serão definidos nos acordos comerciais firmados ou autorizados pela CBF. Art. 27 – Cada clube poderá realizar substituição de 6 (seis) atletas por jogo, desde que respeite o máximo de 3 (três) atos de substituição no decorrer da partida. Parágrafo único – A realização de substituição de atletas no intervalo da partida não contabiliza para o limite dos 3 (três) atos de substituição. 10 Art. 28 – Os acordos comerciais e orientações operacionais deverão ser respeitados integralmente pelos clubes participantes da COPA e serão objeto de Diretriz Técnica a ser publicada oportunamente.