“Fagueira Esperança De Melhores Dias”: O Centro Social Morrinhense E a Invenção Da Cidade Emancipada (1952-1959)
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“FAGUEIRA ESPERANÇA DE MELHORES DIAS”: O CENTRO SOCIAL MORRINHENSE E A INVENÇÃO DA CIDADE EMANCIPADA (1952-1959) CID MORAIS SILVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – MESTRADO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: HISTÓRIA E ESPAÇOS LINHA DE PESQUISA: CULTURA, PODER E REPRESENTAÇÕES ESPACIAIS “FAGUEIRA ESPERANÇA DE MELHORES DIAS”: O CENTRO SOCIAL MORRINHENSE E A INVENÇÃO DA CIDADE EMANCIPADA (1952-1959) CID MORAIS SILVEIRA NATAL/RN 2018 CID MORAIS SILVEIRA “FAGUEIRA ESPERANÇA DE MELHORES DIAS”: O CENTRO SOCIAL MORRINHENSE E A INVENÇÃO DA CIDADE EMANCIPADA (1952-1959) Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História pelo Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Área de Concentração em História e Espaços; Linha de Pesquisa: Cultura, Poder e Representações Espaciais, sob a orientação do Prof. Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior. NATAL/RN 2018 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCHLA Silveira, Cid Morais. Fagueira esperança de melhores dias": o Centro Social Morrinhense e a invenção da cidade emancipada (1952-1959) / Cid Morais Silveira. - 2018. 199f.: il. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em História. Natal, RN, 2018. Orientador: Prof. Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior. 1. Cidades. 2. Intelectuais. 3. Morrinhos. 4. Emancipação. 5. Discurso. I. Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. II. Título. RN/UF/BS-CCHLA CDU 94(81):911.375.3 Elaborado por Ana Luísa Lincka de Sousa - CRB-CRB-15/748 A Durval Muniz de Albuquerque Júnior, que me ensinou a ser um historiador da terceira margem do rio. AGRADECIMENTOS Devo confessar que esta pesquisa, assim como o romance “Tocaia Grande” do escritor baiano Jorge Amado, também nasceu de “déu em déu”. Foi escrita no caminho, em muitos lugares e com a ajuda de muitas pessoas. Nestes pouco mais de dois anos de mestrado, confesso que acumulei dividas que se tornaram históricas, mas tentarei retribuir o gesto de afeto citando o nome daqueles que me estenderam a mão e me lançaram um sorriso ou dois. Tentarei construir uma lista, incompleta é verdade, assim como nós mesmos, dos amigos e amigas que ganhei de presente tentando ser historiador longe de casa. Inicio agradecendo todo o apoio e amparo que meus pais me ofereceram, pois sei que abdicaram de muitas coisas enquanto eu tentava abraçar o mundo. Minha mãe sempre foi uma mulher de muita força, no silêncio e na palavra. Viveu dias de intensa preocupação, toda vez que eu abria o portão de casa e seguia viagem para Natal. Ao telefone, mostrava uma aflição constante em cada palavra, preocupada com meu conforto, minha segurança e minha alimentação. Já meu pai depositava uma esperança tão grande em mim que nem eu mesmo acreditava, e fazia questão de deixar isso claro quando conversávamos na calçada do bar do Antônio Célio. Ele, diabético, quase sempre devorava um sorvete de maracujá comigo. A vocês, todo o meu amor e minha gratidão. Ao meu avô, Geraldo Silveira (in memorian), agradeço por ter feito nascer em mim, mesmo sem saber, o prazer de ser historiador. À minha avó, Claucídia Silveira, agradeço as conversas maravilhosas na beira da calçada. Sua lucidez, sua experiência e história de vida, e a forma como lembra e narra acontecimentos distantes, quase perdidos, sempre me fascina. Muito obrigado a Leonardo Silveira, por me receber tão bem em sua casa, compartilhando comigo o sentimento de profunda devoção e amor à cidade de Morrinhos. Agradeço muito por me ceder os poucos documentos preservados do Centro Social Morrinhense, que foram imprescindíveis para a realização deste trabalho. Sem eles, as páginas desta pesquisa ainda estariam em branco. Agradeço também a sua esposa, Luzia Rocha, com quem dividi histórias e algumas uvas. Meu muito obrigado aos dois! Deixo aqui minha gratidão ao amigo Zé Maria Filho, ex-vereador santanense, que me ajudou a localizar documentos importantes para esta pesquisa no Arquivo da Câmara Municipal de Santana do Acaraú. Agradeço a todos os funcionários que cuidam do Arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por toda a generosidade com que me receberam e a disposição que tiveram para me ajudar a encontrar registros importantes para este trabalho. Agradeço a Mundico Rocha, por ter aceitado me receber na casa de seu filho, Paulo Rocha, compartilhando comigo muitas histórias suas, do Centro Social Morrinhense e de Morrinhos, quando ainda era uma vila com sonhos de ser cidade. Aos docentes do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú, que foram meus professores na graduação e se tornaram amigos, e com quem pude dividir, de uma forma direta ou indireta, fragmentos desta pesquisa quando eles ainda sonhavam em ser dissertação. Meus agradecimentos a Guilardo Maia, Carlos Augusto Santos, Chrislene Cavalcante, Viviane Prado, Italo Bezerra, Paulo Henrique Martins, Maria Antônia, Igor Moreira, Agenor Soares e Edvanir Silveira. Um agradecimento especial a Telma Bessa, por ter me concedido a primeira bolsa de pesquisa da minha vida acadêmica, e a Denis Melo, que aceitou me orientar no trabalho de conclusão de curso. Aproveito também para citar os amigos que conheci durante a graduação na UVA: obrigado Jardson Rodrigues, Daniel Victor, Bruno Muniz, Cosma Araújo, Wdynesya Sá, Edlane Frota, Cristiele Marques, José Aírton, Eliane Souza, Victor Rodrigues, Maruza Monteiro, Thainá Silva, Thiago Rocha, Edilberto Florêncio, Rodrigo Ferreira, Davi Borges, Tatiana Passos e tantos outros com quem pude celebrar a vida e falar de história. Esta dissertação começou quando eu ainda caminhava, um pouco acima do peso e de boina, pelos corredores do CCH. A querida amiga Francilane Rocha, agradeço pelo auxílio durante a pesquisa na cidade de Marco e pela ajuda na digitalização de parte do Livro de Tombo da Paróquia de São Manuel. Minha gratidão também se estende ao Monsenhor Rômulo, por autorizar a pesquisa nos arquivos da paróquia. Ao meu querido primo Landson Morais, por gentilmente me hospedar em sua casa durante as tantas vezes que precisei visitar Natal às pressas. Obrigado pelos passeios em Ponta Negra, pelos almoços em restaurantes chineses e pelos cortes de cabelo, que não foram poucos. Obrigado pela companhia e pelo carinho durante estes mais de dois anos. Ao amigo Rogelio Santos, com quem pude dividir os bons momentos e as angústias da vida acadêmica. Obrigado, companheiro, por me ouvir falar tanto do Centro Social Morrinhense e de suas relações com a nossa cidade durante as madrugadas, juntamente com o Alberto, quando misturávamos a experiência universitária com as discussões acaloradas sobre futebol. O esporte bretão nos alienou desde cedo. Agradeço ao André Alves, grande amigo de infância e meu leitor desde a graduação. Um baita engenheiro civil que gosta de história e patrimônio material, e meu parceiro de War, PES, Brasfoot, New Star Soccer e muitos outros jogos. Além dos jogos de tabuleiro e dos bonecos de Dragon Ball. Obrigado, amigo! Ao camarada Neto Almeida, pessoa incrível que a pesquisa em história urbana me levou a conhecer, obrigado pelas prosas sempre cheias de aprendizado e afeto. Sua amizade é muito importante para mim. Que possamos continuar nos encontrando nos corredores das universidades e nas cadeiras do Castelão. A querida amiga Sheila Ramos, eu agradeço imensamente o carinho e o empenho em me ajudar durante os primeiros momentos da seleção do mestrado, especialmente me enviando a bibliografia indicada pelos Correios. Sem você, muito provavelmente, eu nem estaria escrevendo essas linhas. Obrigado! A Caroline Lobato eu agradeço o incentivo constante para que eu rabiscasse um ponto final neste trabalho. Obrigado pela amizade sincera, pelo conforto emocional que só uma psicóloga, apesar de não ser a minha, pode oferecer. Obrigado por sua presença, apesar de todos os equívocos geográficos e existenciais. Ao amigo Felipe Cavalcanti, o maior especialista em Manuel Bandeira que eu conheço, agradeço por toda ajuda que você gentilmente me ofertou durante o mestrado. Muito carinho, admiração e respeito por você. Historiador competente, querido amigo e um grande jogador de Overwatch. A matéria prima do historiador é o tempo, o tempo presente, como assim escreveu Drummond. E eu agradeço a Andréa Neves, sobretudo, por sua presença, no meu tempo presente, na minha vida. Por me acompanhar, sempre, “de déu em déu”, do campo à cidade, do quarto à rua. Sua existência é um acontecimento em minha vida. Você é a responsável por tudo que há de bonito neste trabalho. Amo-te. Aos meus colegas de turma do mestrado, eu agradeço a oportunidade que tive de compartilhar com vocês os momentos em sala de aula, os desafios da pesquisa e as boas risadas pelos corredores do Setor II e do CCHLA. Obrigado Elenize Trindade, Leonardo Paiva, Marcos Arthur Fonseca, Ítala Mayara Castro, José Rodrigues e Flamariom Mata. Tenho muito respeito, admiração e carinho por todos vocês. A Marina Dantas, minha querida amiga de sorriso fácil, agradeço pelo carinho, pelos abraços e pelas caronas no Pikachu até o aeroporto. Levarei sua amizade sempre comigo. A Giovanni Bentes e Leandro Pinheiro, eu agradeço as risadas, o apoio e a amizade sincera que construímos ao longo destes dois anos e meio de parceria no mestrado. Levarei vocês sempre comigo. Eu não poderia citar vocês dois separadamente, afinal, estão sempre juntos, como Holmes e Watson, tentando acabar com a pós-modernidade. Ao amigo Gustavo Couto, eu agradeço pelos vídeos sobre cortes de carnes, especialmente picanhas, e por acompanhar minhas piadas sem graça, não demonstrando interesse algum em todas elas. Ao Gabriel Pochapski, amigo para todas as horas, eu agradeço por tudo.