Inv Nelson De Senna.Pdf

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Inv Nelson De Senna.Pdf .00 ' 141i4 4%d& 1,711/i/Dt, U4 V arb-,,tk " i A t4L,i11t0,_ 1/1/U- . Latta Gt._. Ut T6-144,4-- fs, /3CR, VI ir747,r''i 4- ,arl'' ievfrete4 - el rytet.)14 ' à4L&4 cta- (4/V1 O. aotelit-t (,•) etc, =Al) CL:i 016 0) Cet. loAtit'AA Ciairt 114v - • tatkit. (cif: át , Ft 01..1i4 t,J,.i L ci 44: (L./4SO • '&4'6 ske NCS 3.4(16) Inventário do Arquivo Pessoal nelson Coelho Senna ARQUIVO PIMLICO OA CIDADE Belo Horizonte OE BELO HORIZONTE 2000 Rua Itambé 221 CEP 30150-150 • B ol o Horizonte• MO Prefeito Célio de Castro Secretária Municipal de Cultura Mariza Rezende Afonso Diretora do Arquivo Publico da Cidade de Belo Horizonte Maria do Carmo Andrade Gomes Coordenadora do Projeto Nelson de Senna Clotildes Avelar Teixeira A772 Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (MG) Inventário do arquivo pessoal Nelson Coelho de Senna (1876-1952). - Belo Horizonte: APCBH, 2000 100p. : il. 1. Senna, Nelson C. de, 1876-1952 - Arquivos. 2. Arquivos privados - Inventário. I. Título CDD: 025.1714 Coordenação Editorial Clotildes Avelar Teixeira Consultoria Arquivística Marta Eloísa Melgaço Neves Equipe Técnica Leandro Araújo Nunes Ana Maria Leão Estagiários Daniel Wanderson Ferreira Raquel Chaves Mascarenhas Sara Villas Revisão de Texto Eliane Márcia Jesuíno Digitação Cláudio Santos Cendon Projeto Gráfico IMAGO Design crp ... O-' : s. de., ...tat v(0.1-/{L:WI. , o ,,.J Laser/ z.A.f g.V 411111 ^ - 7}>! ^ i 3.—,^y-Q,.yevf,-:eu r ..0 á-e. ¡f, s . < .t ^r ► .. / . Jc ri;. t^n.Js L =•^G.....'J[f,(^i., 2.. ,^ 4 <. ^r.F i Lc , .- /_ _ ^^^,,° - f• 6w^a. •""" ^^.^e.^..^..:i^^^. 3., .4' 14-,-.44:0 {ó we r_.a }, ac ?,,44.4,..,..,.0...e : ..,; x NCS.7(4) 1253 O TPr o/elo O Projeto Nelson de Senna, realizado em parceria com o Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte e patrocinado pelo Banco Itaú através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura pro- moveu o tratamento especializado que foi dispensado ao conjunto de documentos do Arquivo Pessoal Nelson Coelho de Senna. Como resultado, além da publicação deste instrumento de pesquisa, foi realizada a descrição analítica da série "Correspondências", que se encontra disponível na sala de consultas do APCBH e uma exposição com pa rte dos documentos do ace rvo acompanhada de uma ca rtilha pedagógi- ca a ser distribuída aos alunos visitantes. Um dos primeiros arquivos pa rticulares a ser recolhido por essa instituição, o Arquivo Pessoal Nelson Coelho de Senna, agora disponível para a consulta pública, vem ce rtamente contribuir para elevar o volume de trabalhos sobre a história da cidade, do estado e do país. Projeto Nelson de Senna 07 ^presenlav¢o O Arquivo Pessoal Nelson de Senna foi doado ao Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte pela sua família, na pessoa de sua neta Eliana Ahouagi, em abril de 1999. Produto de suas inúmeras atividades, reúne parte significativa do legado intelectual e político do titular, no qual destacamos os manuscritos de seus trabalhos sobre a toponímia indígena e africana, entre outros estudos sobre as heranças Iingúísticas em Minas Gerais. A iniciativa de disponibilizar o ace rvo aos pesquisadores e público em geral neste ano em que se completam os 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil partiu da convicção de que as "comemorações" deveriam traduzir-se em oportunidades concretas de reflexão e produção de trabalhos que enriqueçam o conhecimento sobre o tema e seus desdobramentos. Nesse sentido o arquivo apoiou efetivamente o projeto de preservação, organização e acesso ao ace rvo, coordenado pela historiadora Clotildes Avelar Teixeira e aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Banco Itaú. O inventário aqui apresentado resultou do rigoroso tratamento arquivístico dispensado à documentação, sob a orientação técnica de Marta Melgaço Neves, Leandro Araújo Nunes e Ana Maria Carneiro Leão. O instrumento agora publicado dá plenas condições de acesso e pesquisa ao rico ace rvo de Nelson de Senna. Com a doação desse arquivo pessoal e a realização do projeto de sua organização, o APCBH inaugura um novo momento na relação com seu público consulente e com a sociedade belori- zontina em geral. Ao fazer valer a abertura de sua linha de ace rvo, já prevista em sua legislação original, e promover parcerias que assegurem sua organização e acesso, o Arquivo da Cidade apresenta-se como instituição capacitada a desenvolver uma política para a preservação dos ace rvos privados de interesse para a história da cidade de Belo Horizonte. Maria do Carmo Andrade Gomes Diretora do APCBH Apresentação 09 Cscreueno6 a kslórid "Passamos o tempo a arquivar nossas vidas: arrumamos, desarrumamos, reclassificamos. Por meio dessas práticas minúsculas, construímos uma imagem para nós mesmos e às vezes para os outros". PHILIPPE ARTIÈRES, 1998 A escrita da história, pautada por abordagens que privilegiam a experiência de homens e mulheres em seu tempo e lugar, trabalha hoje com novas fontes e objetos, renovando, a cada dia, as práticas historiográficas e o trato com os documentos para a construção da memória social e cultural. Os arquivos pessoais constituem-se, em grande parte, nessas novas fontes e necessitam ser prese rvados como bens culturais, principalmente se guardados por instituições públicas, que devem garantir o acesso qualificado aos documentos. O desafio reside, como adve rte Angela de Castro Gomes, em não "cair nas malhas do feitiço". Quando discute o encantamento dos documentos pessoais como a "ilusão da verdade", a autora denomina como feitiço do arquivo a crença de que "uma documentação pessoal, produzida com a marca da personalidade e não destinada explicitamente ao espaço público, revela seu produtor de forma verdadeira'' . Assim, é ingenuidade acreditar que os arquivos não sofrem a interferên- cia do acumulador na seleção dos documentos, seja ele o produtor ou não. Muitas vezes, quan- do no trabalho com os arquivos privados manifesta-se a intimidade e a cumplicidade, estabelece- se uma relação de proximidade com o autor, na medida em que se busca seguir, passo a passo, a sua trajetória. Tem-se sempre a impressão de conviver com informações confidenciais que apontam para uma imagem "verdadeira". Nos documentos pessoais, os "nossos 'atores' aparecem de forma fantasticamente 'real' e sem disfarces" 2. O historiador sente-se, então, inserido naquele contexto, ' GOMES, Angela de Castro. Nas malhas do feitiço. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.I 1, n.21 ,1998,p.125. GOMES, Angela de Castro. Nas malhas do feitiço. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.I I, n.21,1998,p.126. Escrevendo a histt, 1 1 participante e confidente, numa relação profunda e virtualmente próxima do autor. Porém, os atores constroem sempre as suas personagens. E se toda personagem é construção, é represen- tação, também o processo de acumulação de informações pessoais - inclusive aquele que diz respeito a nós mesmos - sofre a interferência da seleção. Trata-se da construção de uma imagem daquilo que acreditamos ser ou queremos que acreditem que somos. Mesmo um diário íntimo sofre de censura quando se imagina a possibilidade de leitura por outra pessoa, qualquer que seja ela. Guardam-se apenas os registros daquilo que merece ser lembrado. Qualquer coleção de objetos, principalmente aquelas que acompanham grandes períodos da vida de seus colecionadores, sofre periodicamente um processo de organização, chamado de "limpeza', onde passam pela eliminação daquilo que, naquele momento, julga-se pertinente não lembrar, que não deve ser visto, simplesmente porque deixou de ser importante, ou porque se quer esquecer. "O que guardamos registro ou arquivamos é sem- pre em função de um leitor, autorizado ou não (nós mesmos, nossa família, nossos amigos ou ainda nossos colegas)." 3 Neste sentido trabalhar arquivos pessoais constitui-se sim num desafio, tanto para o arquivista, que arranja e descreve a documentação, como para o historiador, que se utiliza das fontes para escrever a história. Assim, como o documento apresenta-se ao historiador repleto de significados que devem ser entendidos a partir do questionamento sobre o que ele fala e sobre o que ele cala, os arquivos pessoais repetem, em certa medida, o mesmo movimento. A partir da seleção feita durante o processo acumulativo, elegendo os registros que "merecem" ser guardados, o autor constrói a sua versão. O professor, pesquisador e político Nelson Coelho de Senna, ao que parece, preocupou-se em guardar principalmente os registros de sua trajetória intelectual. Encontram-se em seu arquivo pessoal vários estudos sobre o mesmo tema, o que indica várias elaborações do mesmo trabalho. Como é que ele escrevia tanto? Em entrevista gravada pela equipe do Projeto Nelson de Senna, Eliana Nelson Silviano Brandão Ahouagi trouxe à cena algumas lembranças do "Vovô Nelson", em especial a imagem do homem sentado atrás da mesa do seu escritório/ biblioteca, cercado de livros, escrevendo, escrevendo, escrevendo... Contudo, apesar de privilegiar os trabalhos de pesquisa e a experiência de vida, o Arquivo Pessoal Nelson de Senna retrata ainda, através de correspondências, sua trajetória de homem público no exercício da advocacia, do magistério e na vida política. Mas a grande massa de documentos diz respeito às pesquisas para publicação. Estudos linguísticos, geográficos e históricos das popu- lações, mais precisamente sobre índios e negros em Minas Gerais, constituem-se nos seus ARTIERES, Philippe. Arquivar a própria vida. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vil, n.21,1998, p.10 2 Escrevendo historia. principais trabalhos. Foi essa massa de documentos que chamou minha atenção quando, em meados de 1997, envolvida num trabalho de pesquisa sobre a ilistória da cidade, conheci a biblioteca dos Ahouagi e suas prateleiras repletas de envelopes contendo manuscritos, reco rtes de jornais e vários cadernos. O projeto foi elaborado, após muitas visitas acompanhadas de agradáveis e dive rtidas conversas, em função da eminente necessidade de se promover o tratamento especializado da documentação, para garantir a sua integridade e, ainda, possibilitar o acesso público aos documentos.
Recommended publications
  • A Arena E As Regras
    A arena e as regras Silvia Noronha Sarmento SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SARMENTO, S. N. A arena e as regras. In: A raposa e a águia: J.J. Seabra e Rui Barbosa na política baiana da primeira república [online]. Salvador: EDUFBA, 2011, pp. 55-98. ISBN 978-85-232-1153- 0. Available from: doi: 10.7476/9788523211530.004. Also available in ePUB from: http://books.scielo.org/id/ykf8q/epub/sarmento-9788523211530.epub. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. A ARENA E AS REGRAS A Bahia de Rui e Seabra A República inaugurou uma nova dinâmica política no Brasil. A antiga tensão entre centralização e poder local, presente desde a colô- nia, expressou-se, então, na adoção de um modelo de federalismo articu- lado principalmente em torno das províncias, transformadas em estados. Aprofundava-se uma tendência, visível desde o Ato Adicional (1834), de submissão do poder local a um arranjo político regionalizado, processo intensificado com a extinção dos mecanismos centralizadores do Impé- rio (partidos nacionais, nomeação dos presidentes de província, Poder Moderador).1 O federalismo resultou no fortalecimento dos grupos que dominavam o poder estadual, que se tornaram atores fundamentais do jogo político nacional.2 1 Sobre o processo de fortalecimento das elites provinciais, mesmo na vigência das medidas centralizadoras do Império a partir de 1840, ver Dolhnikoff (2003).
    [Show full text]
  • Superintendência De Organização E Atendimento Educacional
    minaS GeraiS - Caderno 1 diário do exeCutivo terça-feira, 18 de Setembro de 2018 – 39 DESIGNAÇÃO VICE-DIRETOR – ATO Nº 1399/2018 competência que lhe atribui o inciso VI do artigo 93, da Constituição prorrogada, pelo período de 11 de abril de 2018 a 11 de abril de 2019, a O Secretário de Estado de Educação, em exercício, no uso da com- do Estado e considerando a Resolução SEE nº 2903, de 24 de fevereiro autorização de funcionamento do curso Técnico em Agropecuária, inte- petência que lhe atribui o inciso VI do artigo 93, da Constituição do de 2016, a Resolução SEE nº 3611, de 04 de outubro de 2017 e a Reso- grado ao Ensino Médio, sob a forma de alternância de estudos, minis- Superintendência de Pessoal Estado e considerando a Resolução SEE nº 2795, de 28 de setembro de lução SEE nº 2795, de 28 de setembro de 2015, designa vice-diretor trado pela Escola Família Agrícola Dom Luciano, situada na comuni- 2015, designa servidor/função pública do quadro de magistério (PEB ou para exercer a função de Coordenador do Centro de Capacitação de dade Boa Vista, Zona Rural, em Catas Altas da Noruega . Diretora: Margareth Caldas de Souza Anício EEB) para o exercício da função de vice-diretor de Escola Estadual: Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez – SRE – Conselheiro Lafaiete SRE Varginha CAS Varginha/EE Afonso Pena/SRE Varginha: PORTARIA n .º 1056/2018 ATO Nº 206/2018 MACHADO MASP 865420-4, Rosilene Oliveira de Sousa, a contar da publicação . Nos termos do artigo 1° da Resolução SEE n .º 170, de 29 de janeiro 173061 – EE Iracema Rodrigues DESIGNAÇÃO VICE-DIRETOR – ATO Nº 1412/2018 de 2002, do artigo 11 da Resolução CEE n .º 449, de 1º de agosto de AFASTAMENTO POR MOTIVO DE LUTO MASP 614477-8, Paulo Franklin Pereira da Silva, a contar da O Secretário de Estado de Educação, em exercício, no uso da com- 2002, e considerando o Parecer CEE n .º 618, de 07 de setembro de REGISTRA AFASTAMENTO POR MOTIVO DE LUTO, nos termos publicação .
    [Show full text]
  • A Relação Intensa Entre Membros Do Governo, Capital Francês E Uma Ferrovia Brasileira Durante a Primeira República (1910-1920)
    rev. hist. (São Paulo), n.178, a07618, 2019 Marcel Pereira da Silva http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.147388 Concessão de serviços públicos no setor de transportes: a relação intensa entre membros do governo, capital francês e uma ferrovia brasileira durante a Primeira República (1910-1920) ARTIGO CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NO SETOR DE TRANSPORTES: A RELAÇÃO INTENSA ENTRE MEMBROS DO GOVERNO, CAPITAL FRANCÊS E UMA FERROVIA BRASILEIRA DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA (1910-1920) * Contato Marcel Pereira da Silva** Avenida Celina Ferreira Ottoni, 4000 37048-395 – Varginha – Minas Gerais − Brasil Universidade Federal de Alfenas [email protected] Varginha – Minas Gerais – Brasil Resumo Neste artigo, analisaremos a relação entre membros do governo (federal e estadual mi- neiro), diretorias e acionistas da Rede Sul Mineira e a casa bancária Perier & Cie., uma das representantes do capital francês no Brasil. O período escolhido, entre os anos de 1910 e 1920, justifica-se por dois motivos: primeiro, foi o período em que a Com- panhia Estradas de Ferro Federais Brasileiras – Rede Sul Mineira, empresa analisa- da, assumiu uma concessão de transporte ferroviário no sul do estado de Minas Ge- rais; segundo, porque esse mesmo período coincidiu com o auge e queda do volume de empréstimos franceses realizados no Brasil. Assim, foi possível perceber como as relações entre uma concessão de serviços públicos, classe política e capitais envolvi- dos – seja público ou privado, neste caso estrangeiro e francês – são intensas e obscu- ras. O caso da Sul Mineira talvez seja um dos mais emblemáticos do setor ferroviário, pois deixou muito claro que tais relações foram institucionalizadas na República Bra- sileira há mais de cem anos, não obstante os embates e atritos ocorridos no processo.
    [Show full text]
  • Elites Políticas Mineiras Na Primeira República Brasileira: Um Levantamento Prosopográfico
    Elites políticas mineiras na Primeira República Brasileira: um levantamento prosopográfico. Cláudia Maria Ribeiro Viscardi (UFJF, Brasil) No âmbito das discussões metodológicas recentes em torno da “renovação” da História Política, muito se tem falado acerca das vantagens e desvantagens do uso dos levantamentos prosopográficos (Levi, 1989). Muito embora a proliferação recente de biografias individuais ou coletivas seja incontestável, nunca se abandonou este tipo de abordagem no campo de pesquisa em História Política no Brasil, em que pese o fato da maior parte dos mesmos ter tido por objeto primordial as elites. Um exemplo desta constatação encontra-se no conjunto da produção historiográfica produzida a respeito do estado de Minas Gerais. Sem levar-se em consideração o volume assaz significativo das biografias de políticos mineiros, produzidas ao longo do século XIX até meados do presente século, marcadas pela inspiração historicista e positivista e aliada a um caráter pouco acadêmico, quando as influências da Escola dos Anais fizerem-se sentir em solo mineiro, as biografias continuaram a ser produzidas, não obstante o “abandono” a que a História Política esteve relegada. No entanto, tais produções, ao incorporarem os paradigmas franceses do século XX, acabaram por distinguir-se sobremaneira das biografias anteriores, muito embora seu objeto – a elite política mineira – permanecesse o mesmo. Além do caráter eminentemente acadêmico de tais produções, fizeram-se sentir as contribuições metodológicas derivadas das novas parcerias interdisciplinares da História e, especificamente no caso da historiografia mineira, a autoria “brasilianista” das produções (Fleischer, 1971 e 1978; Weiner, 1980; Wirth, 1982, Martins,1987). Em que pese a importante contribuição desses trabalhos na delineação da elite política mineira da Velha República, a maior parte deles produziu um levantamento biográfico de caráter quantitativo, sem ter a pretensão de acompanhar a trajetória de seus biografados diante dos principais eventos políticos nela ocorridos.
    [Show full text]
  • João Bosco Bezerra Bonfim
    PALAVRA DE PRESIDENTE Volume 2 A oratória dos Presidentes do Senado SOB O SIGNO DE RUI BARBOSA João Bosco Bezerra Bonfim 1 PALAVRA DE PRESIDENTE Volume 2 A oratória dos Presidentes do Senado SOB O SIGNO DE RUI BARBOSA João Bosco Bezerra Bonfim 2 A oratória dos Presidentes do Senado ............................................................................... 1 S OB O SIGNO DE RUI BARBOSA ............................................................................ 1 A oratória dos Presidentes do Senado ............................................................................... 2 S OB O SIGNO DE RUI BARBOSA ............................................................................ 2 A presentação ..................................................................................................................... 9 A gradecimentos ............................................................................................................... 10 Introdução ........................................................................................................................ 13 A retórica viva nos parlamentos ...................................................................................... 15 O Presidente do Senado Federal perante o Estado .......................................................... 18 Di scursos de posse e instalação das Sessões Legislativas ............................................... 20 Floriano Peixoto (AL) ....................................................................................................
    [Show full text]
  • Brazilian Presidential Elections of the First Republic, 1889-1930
    Cable, Olympia (1976) Brazilian presidential elections of the first Republic, 1889-1930. PhD thesis. 2nd ed., digitized 2005. http://theses.gla.ac.uk/2384/ Copyright and moral rights for this thesis are retained by the author A copy can be downloaded for personal non-commercial research or study, without prior permission or charge This thesis cannot be reproduced or quoted extensively from without first obtaining permission in writing from the Author The content must not be changed in any way or sold commercially in any format or medium without the formal permission of the Author When referring to this work, full bibliographic details including the author, title, awarding institution and date of the thesis must be given Glasgow Theses Service http://theses.gla.ac.uk/ [email protected] BRAZILIAN PRESIDENTIAL ELECTIONS OF THE FIRST REPUBLIC 1889-1930 by Olympia Cable Submitted for the degree of Doctor of Philosophy to the University of Glasgow, 1976. 2nd Edition, digitized 2005, © Olympia Cable This is an electronic version of the thesis published in 1976 and has been copy-edited to ensure faithfulness to the original. This version was prepared by Olympia’s family after her passing in 2001. It does not account for publications by other authors after 1976. Please send any suggestions or corrections to [email protected]. -iii- LIST OF CONTENTS Page Dissertation Abstract v Acknowledgements xiv The States of Brazil 1889-1930 xv PART I: A SURVEY OF THE POLITICAL SYSTEM 1889-1930 Chapter One: The Political System of the Old Republic 1-48 1889-1930 PART II: A DECADE OF IDEOLOGICAL STRIFE 1891-1898 Chapter Two: The Ideological Conflict.
    [Show full text]
  • Retomada Escolas Validadas
    RETOMADA - SITUAÇÃO DAS ESCOLAS-04/08/2021 - Situações da semana de 2 a 6 de agosto 1-Antes do recesso já haviam voltado com aulas com anos iniciais, 9º e 3º ano e devem ser orientadas a avisar seus estudantes dessas faixas para se manterem indo a escola. TOTAL DE ESCOLAS TOTAL DE MUNICÍPIOS TOTAL DE SREs NESSE GRUPO NESSE GRUPO NESSE GRUPO 18 430 55 SRE Código da escola Município Nome da Escola SRE ARAÇUAÍ 24082 FRANCISCO BADARÓ CESEC FRANCISCO BORGES DE SOUZA SRE ARAÇUAÍ 24031 FRANCISCO BADARÓ EE CÔNEGO FIGUEIRÓ SRE ARAÇUAÍ 24074 FRANCISCO BADARÓ EE PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK SRE ARAÇUAÍ 24040 FRANCISCO BADARÓ EE SÃO SEBASTIÃO SRE ARAÇUAÍ 82511 FRUTA DE LEITE EE ANÍBAL GONÇALVES DAS NEVES SRE ARAÇUAÍ 82422 RUBELITA EE DO POVOADO LAGOA DE BAIXO SRE ARAÇUAÍ 82414 RUBELITA EE LEÔNIDAS ALVES RIBEIRO SRE ARAÇUAÍ 92631 RUBELITA EE RUI BARBOSA SRE ARAÇUAÍ 82457 SALINAS EE CORONEL IDALINO RIBEIRO SRE ARAÇUAÍ 82473 SALINAS EE DOUTOR JOÃO PORFÍRIO SRE ARAÇUAÍ 218189 SALINAS EE DOUTOR OSVALDO PREDILIANO SANT'ANA SRE ARAÇUAÍ 82562 SALINAS EE JOÃO JOSÉ FERREIRA SRE ARAÇUAÍ 82554 SALINAS EE MANOEL PEDRO SILVA SRE ARAÇUAÍ 82465 SALINAS EE PAULO TEIXEIRA COSTA SRE ARAÇUAÍ 82503 SALINAS EE PROFESSOR ELÍDIO DUQUE SRE ARAÇUAÍ 82431 SALINAS EE PROFESSOR JOSÉ MIRANDA SRE ARAÇUAÍ 82490 SALINAS EE PROFESSOR LEVINDO LAMBERT SRE ARAÇUAÍ 342807 SALINAS EE VICENTE JOSÉ FERREIRA SRE ARAÇUAÍ 82848 TAIOBEIRAS EE DEPUTADO CHAVES RIBEIRO SRE ARAÇUAÍ 82830 TAIOBEIRAS EE DONA BETI SRE ARAÇUAÍ 218171 TAIOBEIRAS EE PROFESSORA DONA PRETA SRE CARANGOLA 96750 CAIANA
    [Show full text]
  • GLICÉRIO, Francisco * Min. Agric. 1890-1891; Const
    GLICÉRIO, Francisco * min. Agric. 1890-1891; const. 1891; dep. fed. SP 1891-1899; sen. SP 1902-1916. Francisco Glicério de Cerqueira Leite, que se tornaria conhecido como general Glicério, nasceu na fazenda Pau D’Alho, em Campinas (SP), em 15 de agosto de 1846, filho de Antônio Benedito de Cerqueira Leite e de Maria Zelinda da Conceição Cerqueira. Seu pai era descendente de antigas famílias paulistas, os Garcia Velho e os Silva Leme. Fez os primeiros estudos na escola de Quirino do Amaral Campos, em sua cidade, e concluiu o secundário no Seminário Episcopal, na capital paulista. Depois de fazer os preparatórios no curso anexo da Faculdade de Direito, matriculou-se na faculdade em 1862, mas dificuldades financeiras decorrentes do falecimento de seu pai impediram-no de continuar os estudos e o obrigaram a retornar a Campinas. Durante sua permanência em São Paulo, em companhia de seus amigos de Campinas Manuel Ferraz de Campos Sales e João Quirino do Nascimento, além de Francisco Rangel Pestana, ia sempre à república de estudantes de direito onde seu irmão Jorge Miranda residia. Outros estudantes também frequentavam a república, como Bernardino de Campos, Prudente de Morais, Salvador Mendonça e Teófilo Otoni. Este se transformaria posteriormente no mais importante grupo propagandista da República, e a convivência marcaria profundamente sua formação. Assim que regressou a Campinas, conseguiu seu primeiro emprego em uma tipografia. Em pouco tempo passou de tipógrafo a revisor de jornal, e começou também a trabalhar no comércio local. Acabou aceitando o convite do fazendeiro e republicano Francisco de Paula Sales, compadre de seu pai, e pai de Manuel Ferraz de Campos Sales, que o levou para a fazenda Santo Inácio, em São João do Rio Claro, para ser professor de seus filhos menores.
    [Show full text]
  • Prudente José Silveira Mello
    UNIVERSIDAD PABLO DE OLAVIDE UNIVERSIDAD INTERNACIONAL DE ANDALUCÍA PROGRAMA DOCTORADO EN DERECHOS HUMANOS Y DESARROLLO O MOVIMENTO SINDICAL E A JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASILO DIREITO À REPARAÇÃO DOS TRABALHADORES QUE ENFRENTARAM A DITADURA MILITAR TESIS DE DOCTORADO Prudente José Silveira Mello Sevilla, España 2015 O MOVIMENTO SINDICAL E A JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL. O DIREITO À REPARAÇÃO DOS TRABALHADORES QUE ENFRENTARAM A DITADURA MILITAR Prudente José Silveira Mello Tese de Doctorado presentada ao Programa de Doctorado en Derechos Humanos Y Desarrollo como requisito parcial para a obtenção do Título de Doctor Derechos Humanos Y Desarrollo Directora de laTesis: Caroline Proner Co-Director de la Tesis: Francisco J. Infante Ruiz Sevilla, España Octubre, 2015 Universidad Pablo de Olavide Universidad Internacional de Andalucía Programa Doctorado en Derechos Humanos y Desarrollo El tutor, abajo firmante, aprueba la Tesis de Doctorado O movimento sindical e a justiça de transição no Brasil. O direito à reparação dos trabalhadores que enfrentaram a ditadura militar Elaborada por Prudente José Silveira Mello Como requisito parcial para la obtención del Título de Doctor en Derechos Humanos y Desarrollo Tutor: Francisco J. Infante Ruiz Sevilla, España Octubre, 2015 UNIVERSIDAD PABLO DE OLAVIDE UNIVERDIDAD INTERNACIONAL DE ANDALUCIA PROGRAMA DOCTORADO OFICIAL EM DIREITOS HUMANOS, INTERCULTURALIDADE E DESENVOLVIMENTO O MOVIMENTO SINDICAL E A JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL. O DIREITO À REPARAÇÃO DOS TRABALHADORES QUE ENFRENTARAM A DITADURA MILITAR Elaborada por Prudente José Silveira Mello como requisito parcial para la obtención del Título de Doctor en Derechos Humanos y Desarrollo Comissão Examinadora Prof (a). Dr (a)............................................................................... Presidente: Prof (a). Dr (a) ..............................................................................
    [Show full text]
  • Lista De Endereços Das Escolas Estaduais De Minas Gerais.Pdf
    LISTA DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS Município Nome da Escola Endereço Número Bairro DDD Telefone ABADIA DOS DOURADOS EE PEDRO ÁLVARES CABRAL AVENIDA SANTOS 287 CENTRO 34 38471256 ABAETÉ EE BARÃO DO INDAIÁ RUA DOUTOR ANTÔNIO AMADOR 639 CENTRO 37 35411332 EE DOUTOR EDGARDO DA CUNHA ABAETÉ PEREIRA RUA FREI TEÓFILO 1088 SANTA TEREZINHA 37 35411754 ABAETÉ EE FREDERICO ZACARIAS AVENIDA SIMÃO DA CUNHA 537 CENTRO 37 35411633 ABRE CAMPO EE ABRE CAMPO R SANTANA 0 CENTRO 31 38421571 ABRE CAMPO EE DOM JOÃO BOSCO R BENEDITO VALADARES 33 CENTRO 31 38721395 R DR CUSTODIO DE PAULA ABRE CAMPO EE DOUTOR JOSÉ GROSSI RODRIGUES 411 CENTRO 31 38721396 EE PROFESSOR ERNESTO DE MELO ABRE CAMPO BRANDÃO R N SRA DAS GRAÇAS 250 31 38723005 ACAIACA EE PADRE SIMIM AV MARGINAL SUL 270 CENTRO 31 38871137 ACAIACA EE PROFESSOR MARTINS R SEBASTIÃO PATRÍCIO 170 CENTRO 31 38871101 AÇUCENA EE ANTÔNIO ALTICIANO R ODILON DE ALMEIDA 252 CENTRO 33 32981220 AÇUCENA EE CRISTIANO MACHADO R MANOEL PEDRO DA SILVA 69 33 32991007 AÇUCENA EE DE NAQUE NANUQUE R SÃO GERALDO 335 33 32985001 AÇUCENA EE DOM SERAFIM GOMES JARDIM R VENCESLAU PEREIRA 17 33 32993024 AÇUCENA EE ODETE VALADARES R PE FELIX 77 33 32984002 ÁGUA BOA EE ADÃO MARQUES DAS ALELUIAS RUA DOM JOÃO PIMENTA 208 CENTRO 33 35151389 ÁGUA BOA EE DE RESPLENDOR PRAÇA SÃO JOSÉ 0 33 35152068 ÁGUA BOA EE DOUTOR ALFREDO SÁ RUA DOM JOÃO PIMENTA 11 CENTRO 33 35151203 ÁGUA BOA EE JOSÉ BONIFÁCIO SANTANA POVOADO BONFIM 0 ÁGUA BOA EE LAUREANO TEIXEIRA DE SOUZA AVENIDA JK 507 POVOADO SANTO ÁGUA BOA EE MODESTO ALVES BARROSO RUA PERNAMBUCO
    [Show full text]
  • Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro Centro De Ciências Sociais Instituto De Filosofia E Ciências Humanas
    Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Ciências Sociais Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Pedro Henrique Lessa Torres A Estratégia Política do Correio da Manhã na campanha presidencial de 1922 Rio de Janeiro 2010 Pedro Henrique Lessa Torres A Estratégia Política do Correio da Manhã na campanha presidencial de 1922 Dissertação apresentada, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de Concentração: História Política. Orientador: Edgard Leite Rio de Janeiro 2010 CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/ CCS/A T688 Torres, Pedro Henrique Lessa A estratégia política do correio da manhã na campanha presidencial de 1922 / Pedro Henrique Lessa Torres – 2010. 256 f. Orientador: Edgar Leite . Dissertação (mestrado) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Bibliografia. 1. Correio da manhã (Jornal) – Teses. 2. Imprensa e política - Teses. 3. Estratégia – Teses. I. Leite, Edgar. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. CDU 981 “1921/1922” Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação. _____________________________________ ___________________________ Assinatura Data Pedro Henrique Lessa Torres A Estratégia Política do Correio da Manhã na campanha presidencial de 1922 Dissertação apresentada, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: História Política. Aprovada em: 10 de março de 2010. Banca Examinadora: __________________________________________ Prof. Dr. Edgard Leite (Orientador) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ __________________________________________ Prof.
    [Show full text]
  • Wenceslau Braz E a Política Café Com Leite: Estratégias De Comunicação E Marketing Político Que O Elegeram Presidente Da República Do Brasil/Juliana Leone Victorino
    Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social JULIANA LEONE VICTORINO WENCESLAU BRAZ E A POLÍTICA CAFÉ COM LEITE: Estratégias de comunicação e marketing político que o elegeram Presidente da República do Brasil São Bernardo do Campo, 2012 Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social JULIANA LEONE VICTORINO WENCESLAU BRAZ E A POLÍTICA CAFÉ COM LEITE: Estratégias de comunicação e marketing político que o elegeram Presidente da República do Brasil Dissertação apresentada em cumprimento parcial às exigências do Programa de Pós- Graduação em Comunicação Social da UMESP – Universidade Metodista de São Paulo, para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Dr. Wilson da Costa Bueno São Bernardo do Campo, 2012 Victorino, Juliana Leone, 1982 Wenceslau Braz e a política café com leite: Estratégias de Comunicação e Marketing Político que o Elegeram Presidente da República do Brasil/Juliana Leone Victorino. – São Bernardo do Campo, SP, 2012. XV, 102 f.: 31 cm Inclui anexos. Orientador: Wilson da Costa Bueno Dissertação (Mestrado) - Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. Referências Bibliográficas: f. 99 -102 1. Comunicação Social. 2. Wenceslau Braz. 3. Marketing Político. 4. Presidência do Brasil. 5. Eleições e Imprensa. Tese. I. Bueno, Wilson da Costa. II. Universidade Metodista de São Paulo, Programa de Pós- Graduação em Comunicação Social. III. Título. FOLHA DE APROVAÇÃO A Dissertação de mestrado “Wenceslau Braz e a política do café com leite: estratégias de comunicação e marketing político que o elegeram presidente da República do Brasil”, elaborada por Juliana Leone Victorino, foi defendida no dia 27 de março de 2012, tendo sido: ( ) Reprovada ( X ) Aprovada, mas deve incorporar nos exemplares definitivos modificações sugeridas pela banca examinadora, até 60 (sessenta) dias a contar da data da defesa ( ) Aprovada ( ) Aprovada com louvor Banca Examinadora: Prof.
    [Show full text]