(A) Zona De Intervenção

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(A) Zona De Intervenção Plano de Desenvolvimento Local Zona de Intervenção da LEADERSOR A - DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL (a) Zona de intervenção O Plano de Desenvolvimento Local da LEADERSOR abrange um território de intervenção que abrange uma área geográfica com 2792,9 Km2, constituída pelos seis concelhos pertencentes à NUT III Alto Alentejo (Alter do Chão, Avis, Fronteira, Mora, Ponte de Sor e Gavião) que, em conjunto, integram 31 freguesias. No Programa Nacional LEADER+ esta Zona é denominada de Montargil e Maranhão, tomando como referência as albufeiras dos concelhos de Ponte de Sor e Avis. Território da LEADERSOR (freguesias abrangidas) Concelho Freguesias Alter do Chão Alter do Chão, Chancelaria, Seda e Cunheira Alcorrego, Aldeia Velha, Avis, Benavila, Ervedal, Avis Figueira e Barros, Maranhão e Valongo Fronteira Cabeço de Vide, Fronteira e São Saturnino Mora Brotas, Cabeção, Mora e Pavia Galveias, Montargil, Ponte de Sor, Foros de Arrão, Ponte de Sor Longomel, Vale de Açor e Tramaga Gavião Atalaia, Belver, Comenda, Gavião e Margem A Sub-região é bastante homogénea, tanto do ponto de vista físico, como do ponto de vista cultural, social e económico, muito marcada pelo fenómeno do êxodo rural, de que resultaram limiares demográficos extraordinariamente baixos (densidade populacional, em 2001, inferior a 15 hab./Km2). Numa Sub-região com actividades agro-pecuárias e agrícolas diversificadas, que beneficiam da existência de importantes espelhos de água, o sector primário permanece como um sector fundamental na promoção do desenvolvimento local e regional, com um impacte potencial resultante da articulação entre o turismo em espaço rural e outras actividades económicas a montante e a jusante (p.e., o artesanato, os produtos artesanais de qualidade, a agro-indústria e as actividades de lazer, nomeadamente nas albufeiras de Montargil e do Maranhão). A tradição agro-industrial está, também, muito presente permitindo fundamentar estratégias de desenvolvimento de carácter integrado e sustentável para a Zona de A - Descrição Sumária do Plano de Desenvolvimento Local 1/25 Plano de Desenvolvimento Local Zona de Intervenção da LEADERSOR Intervenção, nomeadamente em matéria de transformação dos produtos da terra (horto-industriais e espécies florestais, nomeadamente). Zona de Intervenção da LEADERSOR O Plano de Desenvolvimento Local da LEADERSOR reflecte este conjunto de potencialidades e procura mobilizar os actores locais para iniciativas que explorem de forma articulada os vários recursos produtivos do território abrangido. Este aproveitamento deve ter presente as novas tendências e perfis de procura, que começam a privilegiar destinos turísticos dotados de qualidade ambiental, uma das características diferenciadoras destes segmentos de mercado. O PDL beneficia, assim, e reflecte a existência de um importante leque de potencialidades económicas e de iniciativa da Zona de Intervenção: 9 a localização geográfica, com boas acessibilidades externas e internas; 9 a existência de infra-estruturas de apoio ao desenvolvimento; 9 a diversidade e a preservação dos recursos endógenos; A - Descrição Sumária do Plano de Desenvolvimento Local 2/25 Plano de Desenvolvimento Local Zona de Intervenção da LEADERSOR 9 a disponibilidade de recursos humanos, com tradição produtiva; 9 a existência de estruturas, equipamentos e agentes dos sub-sistemas de educação e formação, e de investigação e desenvolvimento; 9 o elevado potencial turístico da Zona de Intervenção, com capacidade de integração em espaços mais vastos; 9 a existência de uma rede de actores locais com competências mobilizáveis para a estratégia do PDL; 9 as intervenções públicas e privadas programadas para a Zona de Intervenção, no horizonte de execução do Plano; 9 a existência de uma multitude de programas e meios de financiamento orientados para o desenvolvimento rural/local. (b) Parceria Os parceiros internos da LEADERSOR, enquanto Associação de Desenvolvimento Local, são entidades muito enraizadas na Zona de Intervenção e constituem um cordão fundamental para a concretização do Plano: 9 a ACORPSOR (Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte de Sor); 9 a AFLOSOR (Associação de Produtores Florestais da Região de Ponte de Sor); 9 o GES (Gabinete de Engenharia do Sor); 9 a Associação Montes Alentejanos – Associação de Turismo Integrado; 9 as Câmaras Municipais de Gavião, Alter do Chão e Mora; 9 a Associação Gente; e 9 a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ponte de Sor. A LEADERSOR promoveu um conjunto alargado de parcerias para concretizar a estratégia e objectivos do PDL, parcerias essas que foram estabelecidas quer com entidades públicas, quer com agentes privados e associativos, na base de protocolos e cartas de intenções que são apresentados no Dossier de Candidatura. Integram esse conjunto alargado de parcerias, entre outras entidades: as Câmaras Municipais de Avis e Fronteira, a Universidade de Évora, as Escolas Profissionais Abreu Callado e de Alter do Chão, a Associação de Desenvolvimento Integrado Terras do Condestável (ADI-TC), as Regiões de Turismo de S. Mamede e de Évora, a A - Descrição Sumária do Plano de Desenvolvimento Local 3/25 Plano de Desenvolvimento Local Zona de Intervenção da LEADERSOR NATURSOR, o Serviço Nacional Coudélico (Coudelaria de Alter do Chão) e um conjunto de ADL do Alentejo e do Algarve que manifestam a sua disponibilidade para a preparação de futuras Candidaturas conjuntas no âmbito do Vector 3 do Programa LEADER+. Constituem, ainda, parceiros potenciais de carácter externo cuja actividade e elegibilidade lhe permite serem entidades beneficiárias da Zona de Intervenção: a Câmara Municipal de Ponte de Sor, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, as associações comerciais, de empresários, de agricultores e de artesãos, a Fundação Abreu Callado, o Instituto Nacional de Formação Turística e a Direcção Regional de Agricultura. Em síntese, a LEADERSOR procurou rodear-se de um conjunto de entidades com relevância estratégica, de base heterogénea, e que permite estabelecer uma malha articulada de relações inter-locais. Esta malha garante um potencial de sustentabilidade susceptível de potenciar a estratégia estabelecida pela Associação e de fortalecer as condições de eficácia das Medidas/Sub-medidas/Acções constantes do Plano de Desenvolvimento Local para a sub-região de Montargil e Maranhão. (c) Estratégia e os Objectivos do PDL O PDL está organizado em torno de um tema-chave que exprime o reforço das complementaridades entre a Agricultura, o Turismo e o Ambiente, tendo em vista estimular a ancoragem do desenvolvimento da economia rural da sub-região de Montargil e Maranhão nas actividades do sector primário. Este tema, em torno do qual se desenvolve a estratégia de desenvolvimento do PDL da LEADERSOR, está em estreita articulação com o Tema Forte "Valorização dos Produtos Locais", consagrado na Comunicação da Comissão e no Programa Nacional do LEADER +. O triângulo dinâmico, consagrado no tema-chave, integra os factores centrais dos processos de desenvolvimento do espaço rural nos tempos modernos: (i) lógica de multifuncionalidade da actividade agrícola integradora do ambiente, do lazer e de outras actividades; (ii) articulação dos recursos e dos saber-fazer do mundo rural com as novas tendências da procura. O turismo e o ambiente, face aos recursos existentes e aos investimentos acumulados e em curso, configuram as complementaridades indispensáveis com a actividade agrícola, contribuindo para A - Descrição Sumária do Plano de Desenvolvimento Local 4/25 Plano de Desenvolvimento Local Zona de Intervenção da LEADERSOR estabelecer estratégias sustentadas e integradas de desenvolvimento da Zona de Intervenção. Este enquadramento, constitui o pano de fundo de onde emerge o Objectivo Estratégico do Plano de Desenvolvimento Local: Promoção de actividades agro-rurais que conciliem a exploração das potencialidades produtivas do territóriode Montargil e Maranhão com as oportunidades de mercado, resultantes das novas tendências da procura urbana e turística, pelos valores e recursos do mundo rural, garantindo a sustentabilidade do meio ambiente. Na explicitação deste Objectivo Estratégico, foram estabelecidos objectivos específicos que são operacionalizados na arquitectura de Medidas/Sub-medidas/ /Acções do Plano de Desenvolvimento Local. Esses objectivos específicos delimitam o campo de impactos esperados apresentado no ponto B.6 da Parte C – PDL do Dossier de Candidatura: 9 Apoio à iniciativa empresarial e económica do sector primário. 9 Estímulo à criação de iniciativas empresariais nos domínios do turismo, do lazer e do ambiente. 9 Dinamização e revitalização das actividades turísticas em espaço rural, através da qualificação de recursos de apoio à iniciativa empresarial. 9 Aperfeiçoamento, reciclagem e reconversão de activos rurais. 9 Promoção da investigação científica e da transferência de "know-how" e tecnologia para o tecido produtivo local. 9 Reforço da identidade produtiva e da imagem de marca das produções locais. 9 Promoção e revalorização social e profissional das profissões rurais. 9 Fomento do partenariado local para apoio à estratégia de desenvolvimento. (d) Medidas/Sub-medidas/Acções Este ponto sistematiza a parte Medidas e Sub-medidas previstas, constante da Parte B deste Dossier. MEDIDA 1. INVESTIMENTOS MATERIAIS 1.1. Investimentos em Infra-estruturas 1.2. Apoio a Actividades Produtivas 1.3. Outras Acções Materiais A - Descrição Sumária do Plano de Desenvolvimento Local 5/25 Plano de Desenvolvimento Local Zona de Intervenção
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