Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL CAIO HENRIQUE VICENTE ROMERO Política e edição de livros na Argentina: EUDEBA entre 1958 e 1974 Versão Corrigida São Paulo 2020 1 CAIO HENRIQUE VICENTE ROMERO Política e edição de livros na Argentina: EUDEBA entre 1958 e 1974 Versão Corrigida Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Livre Docente Gabriela Pellegrino Soares São Paulo 2020 2 3 4 ENTREGA DO EXEMPLAR CORRIGIDO DA DISSERTAÇÃO/TESE Termo de Ciência e Concordância do (a) orientador (a) Nome do (a) aluno (a): CAIO HENRIQUE VICENTE ROMERO Data da defesa: 15/05/2020 Nome do Prof.a orientadora: GABRIELA PELLEGRINO SOARES Nos termos da legislação vigente, declaro ESTAR CIENTE do conteúdo deste EXEMPLAR CORRIGIDO elaborado em atenção às sugestões dos membros da comissão Julgadora na sessão de defesa do trabalho, manifestando-me plenamente favorável ao seu encaminhamento e publicação no Portal Digital de Teses da USP. São Paulo, 14/07/2020 Assinatura da orientadora 5 ROMERO, Caio Henrique Vicente. Política e edição de livros na Argentina: EUDEBA entre 1958 e 1974. Dissertação (Mestrado) apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em História. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. ______________________________ Instituição_________________________ Julgamento____________________________ Assinatura_________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição_________________________ Julgamento____________________________ Assinatura_________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição_________________________ Julgamento____________________________ Assinatura_________________________ 6 A Lucilene Vicente, minha mãe (in memoriam) 7 AGRADECIMENTOS Naquela noite, para convidar o irmão à ternura, a menina pediu o chá à criada. Tendo a criada servido a taça da cega e levado até ela a sua mão, Matsu respondeu: obrigada, mãe perto. E disse: é o contrário de uma qualquer mulher longínqua. A criada comoveu-se imediatamente e se tornou para o fogo, a fazer de conta que ainda aquecia alguma coisa que importava mexer. Por haver feito isso, falhou de reparar que também Itaro se afogou nos olhos. Metido num silêncio que, afinal, apenas a cega conseguiu entender na perfeição. Matsu sorriu. Havia plantado palavras no seu discursivo jardim. A fera seria incapaz de o atravessar ignorando a beleza. Por isso, a fera acalmou. (Valter Hugo Mãe. Homens imprudentemente poéticos.) Desde cedo, as palavras foram meu medo, meu refúgio e meu encantamento. Durante muito tempo, entretanto, não soube divisar onde começava um e onde terminavam os outros. Nos gibis, na família, na escola, nos livros, na rua, em conversas mal ouvidas e muito lembradas, sempre estavam elas ali, as palavras. De recebê-las, somente, a transformá-las em instrumento de sobrevivência, afeto e resistência foi um longo percurso. Gostaria de agradecer a algumas pessoas que nele me acompanharam. À minha professora e orientadora Gabriela Pellegrino Soares, toda minha gratidão pela confiança, pela orientação precisa e exigente e pela compreensão e acolhimento em todos os momentos de nossa longa convivência. Seu cuidado com a docência e sua dedicação à pesquisa sempre foram elementos motivadores para minha carreira e minha vida pessoal – e assim permanecem. A minhas professoras e professores da graduação em História, que me ajudaram a construir o docente que hoje sou. Márcia Regina Berbel, Antônio Penalves Rocha, Eduardo Natalino dos Santos, Júlio Pimentel Pinto, Maria Helena Capelato, Jorge Grespan, Modesto Florenzano, Carlos Zeron, Wilson Barbosa, Sara Albieri, Kátia Abud e Maurício Cardoso, entre outros, merecem todo meu carinho e reconhecimento. Reservo um lugar especial para a professora Maria Lígia Coelho Prado, que fez parte do meu processo de encantamento pela História das Américas e me ensinou a importância de estarmos atentos a nossos alunos. Desde o dia em que tive meu nome lembrado por ela dois anos depois de nosso último encontro em sala, esforço-me para guardar o nome de todos os meus alunos, sabendo o quanto esse pequeno gesto humaniza nossas relações. 8 À professora Maria Helena Capelato e ao professor Nelson Schapochnik, agradeço pelo aprendizado construído em nossas aulas e por meio da arguição realizada em minha banca de qualificação. A meus professores de todos os tempos, em especial àquele que me apresentou as primeiras palavras mais densas e encadeadas em volumes de 300 páginas, Cassiano Butti. Além das aulas e dos empréstimos de livros, aprendi com Cassiano que podemos usar as palavras para expressar sentimentos e pensamentos que nem imaginávamos existir. O pequeno livro O mistério da Chocolight, que guardo com carinho até hoje, que o diga. Agradeço também àquela que, durante três anos, fez meus olhos brilharem com a História. Hoje minha amiga, Glória Noronha é para mim um exemplo de determinação, docência e idealismo. A meus amigos e companheiros da vida acadêmica, meu muito obrigado por todo o apoio. A Fernanda Sposito – que também foi minha professora –, agradeço pela paciência de sempre, pelas conversas, leituras e pelo auxílio em minha banca de qualificação. Rafael Scarelli, companheiro de quarto em Mariana e pesquisador incrível, foi o responsável por uma leitura crítica essencial para a finalização dessa dissertação. Aos demais membros do grupo de pesquisadores coordenado pela professora Gabriela, meus carinhosos agradecimentos pelo aprendizado e convivência: Laís Olivato, Douglas de Freitas, Tânia Mendonça, Giovanna Mazza, Camila Grejo, Elisabet Prudant, Mariana de Moraes Silveira e Sônia de Meneses. Aos colegas e professores do Laboratório de Estudos de História das Américas (LEHA-USP), pelos anos de trocas (recentemente longínquas, infelizmente), especialmente Stella Maris Franco, Ana Beatriz Mauá, Valdir Donizete, Ângela Meirelles e Camilla Fontes. A todos os que fizeram parte do percurso desta pesquisa em minhas passagens pela Argentina. Os professores Susana Zanetti (in memoriam), José Luis de Diego, Leandro de Sagastizábal e Pablo Giordanino ofereceram contribuições valiosas. Ao Presidente da EUDEBA, Gonzalo Álvarez e ao Gerente Geral da editora, Luis Quevedo, meu sincero agradecimento pela acolhida e fornecimento de materiais, espaço físico e condições para que eu pudesse reproduzir importantes documentos. A todos os trabalhadores da EUDEBA, da parte editorial ao depósito, declaro minha gratidão por, ao longo de 10 dias, receberem-me como membro da editora. Ganhei uma mesa e um computador para trabalhar, além de carinho, livros, conversas e auxílios preciosos. As facturas – docinhos – que levei no último dia para compartilhar com todos não conseguiram exprimir meus sentimentos por eles. A todos um saudoso abraço do Brasil. Agradeço também, na figura de Cecilia – chefe do arquivo da Biblioteca Nacional Mariano Moreno – a todas as funcionárias e funcionários dos arquivos e universidades que me receberam e me ajudaram a encontrar documentos. Ainda na Biblioteca 9 Nacional, agradeço à generosidade da pesquisadora Judith Gociol, que, em meio à correria da organização de uma exposição, atendeu-me e forneceu materiais importantes. Aos meus companheiros de docência e alunos, agradeço pela força, pelo companheirismo e pelas doses de energia necessárias para levar adiante nossa profissão. Especialmente, agradeço a Maria Isabel Pedroso Fragoso por sua arguta e empolgada leitura e pela lembrança diária de que afeto, generosidade e competência acadêmica podem e devem caminhar juntos. Aos amigos do CONSA, Cida, Laís, Ody, Everton, Rafael, Silvio, Elisa e Janaína, pela breve convivência – interrompida pela dedicação a esta dissertação. Aprendi muito com vocês. Agradeço também a Laércio Carrer, como coordenador do Ensino Fundamental II do Colégio Albert Sabin, pelo incentivo à prática da docência como pesquisa constante e pela valorização dos Direitos Humanos na construção de uma sociedade mais justa. Representando os alunos, registro um especial agradecimento a Marina Kawamura, Júlia Yamazoe, Sophie Cancissu e Ana Carolina Tonin, que confiaram a um professor desconhecido e novo na escola sua orientação na Olimpíada Nacional em História do Brasil. Obrigado a todos os meus alunos. Saibam que nos construímos mutuamente dia após dia. A meus amigos, muito obrigado pelo carinho, pela confiança, pela generosidade, pelo trabalho coletivo. Caio Henrique Covo, André Tiê, Rafaela Altran, Bárbara Carneiro, Vinícius Hidemi, Rodrigo Tadeu e Renato Silva participaram desse processo desde o início. Thaís Neves, Mariana Soares e Simone Prado chegaram depois, mas vieram com tudo. Só as conheci devido à confiança de Sérgio Andrielli, antigo companheiro que viu diversos Caios ao longo do tempo e sempre foi meu esteio em momentos de crise. Caio Mendes, Alessandro Mortaio, Rodrigo Mutuca, Rosângela Felício, Eduardo Sisti, Luiz Carlos de Bonis, Edson Ferreira – que me levou a Buenos Aires pela primeira vez –, Luis Farat, Beatriz Montenegro, Harini Kanesiro e Mayara Alves conviveram com minha intermitência maior que o normal nesses três anos. Agradeço pela persistência, pelas conversas e pelo apoio. Por fim, agradeço a meus familiares, especialmente a meus avós, Rosa e João, que foram a base dessa dissertação.