DAS MIGRAÇÕES PARA a FRONTEIRA (BAGÉ, C.1830-C.1860)

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DAS MIGRAÇÕES PARA a FRONTEIRA (BAGÉ, C.1830-C.1860) DAS MIGRAÇÕES PARA A FRONTEIRA (BAGÉ, c.1830-c.1860) LEANDRO ROSA DE OLIVEIRA Mestrando em História pela PUC-RS/ Bolsista CNPq [email protected] MARCELO SANTOS MATHEUS Doutorando História Social pela UFRJ/ Bolsista Capes [email protected] 1 Introdução Nas últimas décadas, os registros de batismos têm se prestado para uma série de análises no que diz respeito à pesquisa histórica. Desde estudos de cunho demográfico, passando pela apreciação da formação de redes de relacionamento entre indivíduos de posição social semelhante (ou mesmo de estratos sociais diferentes), os batismos têm 1 servido para que os pesquisadores refinem suas análises, especialmente para áreas onde a existência de censos ou de listas de fogos são algo precárias – ou, inclusive, inexistentes. Nesta comunicação iremos nos valer desta fonte de uma maneira um tanto diferente: a utilizaremos para verificar a procedência daqueles indivíduos que migraram para o extremo sul do Brasil – migração que se processava em um período de incertezas no que diz respeito se aquela área permaneceria pertencendo ao Império português (e, depois, Império do Brasil) ou se seria reincorporada aos domínios do Império espanhol (e, depois, à Banda Oriental). É importante destacar que este recurso metodológico não é mais uma novidade na historiografia gaúcha (FARINATTI e RIBEIRO, 2010; FARINATTI, 2010). Anotar a origem dos pais dos rebentos não era, necessariamente, uma obrigação dos padres. Maria Luiza Marcílio salienta que, conforme o Concílio de Trento, deveria ser anotado “a data do batismo, o nome completo do batizando, sua filiação (quando fosse conhecida), local da residência de seus pais ou responsáveis, além do nome de Esta comunicação é um trabalho em conjunto que tem por trás dois estudos que têm o mesmo lócus (a localidade de Bagé), mas objetos e problemas de pesquisa diferentes. pelo menos um padrinho” (MARCÍLIO, 2012, p. 14). As Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia confirmaram esta exigência, estabelecendo que o padre deveria escrever de que “Igreja” eram “fregueses” e de onde eram “moradores” (VIDE, 2007, Livro 1, Título 20 [XX], p. 28). Contudo, como veremos, em um bom número de registros os padres informaram de onde os pais eram “naturais”. No geral, na localidade foco deste estudo, dentre os 8.101 registros de batismo celebrados entre 1829 e 1859, os padres que atenderam na Capela de Bagé anotaram a procedência das mães em 59,9% das vezes (4.860 genitoras no total) e dos pais em 52,7% (4.269 genitores no total). A razão da diferença, para mais, no número de mães, por óbvio, está no fato de que os filhos ilegítimos levados à pia batismal tinham, em mais de 87,5% dos casos, apenas o nome da mãe registrado, o que, juntamente com o fato de que as mães escravas correspondiam a boa parte das mães solteiras, também explica que a informação da procedência dos pais tenha ocorrido em menor número. Para esquematizar a análise, dividimos a procedência dos genitores em cinco sub-recortes: de 1829 a 1835, isto é, entre a Guerra da Cisplatina e a Guerra dos 2 Farrapos; durante a guerra civil que assolou a província (1836-1844); entre o final da Farroupilha e 1850; de 1851, quando a Guerra Grande ainda assolava a Banda Oriental e o Império do Brasil interveio militarmente na região do Prata, até 1855; e entre 1856 e 1859, quando a região passou por um (breve) período de relativa paz. Por certo, entre um período e outro, há diferenças entre a quantidade de informações presente nos registros, o que deriva, em grande medida, da prática dos padres. No primeiro período, a maioria dos registros foi realizada pelo cura Gervásio Antônio Pereira Carneiro (mais de 93% dos batizados), sendo este o momento em que menos vezes foi anotada a naturalidade dos pais – em 15,5% (61 registros) das mães e 20,5% (57) dos pais; entre 1836 e 1844, três párocos foram bastante atuantes: Antônio Homem de Oliveira celebrou 39% das cerimônias, Jerônimo José Espínola 20% e Lourenço Casanova 35% – neste período, em 67,5% dos registros há a referência da origem das mães (496 registros) e em 76,5% dos pais (428); depois da Farroupilha até 1859, L. Casanova foi o padre que mais efetuou batismos, tendo batizado mais de 66% dos rebentos, nos quais aparece a procedência das mães em 63,9% dos casos (2.812 registros) e dos pais em 57,6% (2.533 registros); o segundo padre que mais registra crianças durante esse período é Cândido Lúcio de Almeida, o qual foi responsável por cerca de 9% dos batismos (585 registros), tendo atuado entre setembro de 1857 e dezembro de 1859. Almeida assinalou a procedência das mães em 63,2% dos casos (372 registros) e dos pais em 48,6% (289 registros)1. É importante esclarecer que os percentuais apresentados até este ponto do texto são referentes ao total de batismos utilizados para esta análise (no caso, 8.101 registros). Para as análises subsequentes, procedemos de forma a retirar os nomes que estivessem repetidos dentro de cada recorte, no intuito de não contabilizar os dados de uma mesma pessoa por mais de uma vez em um mesmo subperíodo. Em recortes distintos, todavia, os nomes podem vir a se repetir. Além da análise da procedência entre 1829 e 1859, no final deste estudo empreenderemos uma averiguação acerca da origem das mães escravas, mas entre 1857 e 1870. Durante todo este recorte, apenas o padre Cândido Lúcio de Almeida, que assumiu os registros eclesiásticos da localidade em 1857 – embora tenha sido nomeado pároco colado somente em 1859 (RUBERT, 1998, p. 82), teve por costume anotar se a mãe era crioula ou africana. Assim, de posse dessa informação, iremos conjecturar o 3 percentual de mães africanas e de mães nascidas no Brasil, embora, neste momento – 1857-1870, seja evidente que muitas das primeiras já faleceram e/ou perderam seu potencial reprodutivo, ficando seu número subestimado. 2 Migrações para a fronteira sul da província de São Pedro 2.1 Primeira metade do século XIX Esclarecidas as idiossincrasias dos registros no que diz respeito às informações acerca da naturalidade dos pais, passemos agora para os resultados encontrados. Utilizamos como parâmetro a tipologia estabelecida por Luís A. Farinatti (2010)2: - Local de análise (para este trabalho, Bagé); - Rio Grande do Sul; - Missões3; - Europa; 1 Entre 1829 e 1859 mais de 20 padres (de diferentes hierarquias eclesiásticas – curas, freis, vigários, cônegos e reverendos) celebraram um ou mais batismos em Bagé. 2 FARINATTI, op. cit., 2010b. 3 Em geral, índios guaranis migrados dos extintos povos missioneiros, que passaram a pertencer a Portugal a partir de 1801; - África; - Outras províncias; - Região Platina; Contudo, dadas as peculiaridades de nossos registros, fizemos algumas alterações, agregando outras procedências (como “Piratini” e “Porto-charqueadora”) nos indivíduos de origem da própria província, ficando esta subdividida da seguinte forma: Rio Pardo: da região central da província, que englobava as localidades de Rio Pardo, Cachoeira, Caçapava e Encruzilhada; Jacuí: localidades de Triunfo, Santo Amaro, Camaquã e Taquari; Capital: Porto Alegre e Viamão; Piratini: Piratini, Canguçu, Jaguarão, Serrito e Herval; Porto-charqueadora: Rio Grande, Pelotas, Estreito, Mostardas e Povo Novo4; Além disso, adicionamos os casos relativos a categoria “Missões” aos números correspondentes a categoria “Rio Grande do Sul”. Nossa opção se deve à reduzida 4 quantidade de indivíduos oriundos daquela região presentes nos batismos de Bagé, fato que demonstra, inclusive, uma diferença significativa entre o padrão migratório para Alegrete e a localidade aqui analisada. Os poucos indivíduos que tiveram sua origem assinalada como sendo de “Missões”, cabe frisar, não tiveram sua localidade específica dentro daquela região descrita pelos párocos. Em todos os períodos, a maior parte das mães e dos pais era proveniente da própria província do Rio Grande do Sul, sendo as mães em um percentual maior. No primeiro recorte temporal, entre 1829 e 1835, em que somente 15,5% das mães e 20,5% dos pais tiveram sua procedência indicada, poucos genitores eram da própria localidade, em sua maioria mulheres. Nenhuma das mães era proveniente da Europa, enquanto oito pais migraram da Espanha, França e, principalmente, Portugal. Da mesma forma, somente uma genitora era de outra província, sendo que oito pais eram de outras partes do Império5. 4 As três primeiras “regiões” foram elaboradas por Luís A. Farinatti. Quando formos apresentar as procedências de dentro da província, iremos incluir, novamente, Bagé. 5 A mãe era de São Paulo e os pais da mesma província, Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais. Tabela 1 – Procedência dos pais conforme os registros de batismos, Bagé, 1829- 1835 Rio Outras Região - Grande África Europa Total províncias Platina do Sul Pais 36 1 8 4 8 57 % 63% 2% 14% 7% 14% 100% Mães 54 3 1 3 - 61 % 88,5% 5% 1,5% 5% - 100% Arquivo da Diocese de Bagé. Registros de Batismo da Igreja de Bagé. Livro 1. Em relação aos naturais do Rio Grande do Sul, a maioria daqueles 36 pais era da região de Rio Pardo e de Piratini (dezessete ao todo). Neste primeiro momento, apenas um genitor era natural de Bagé. Do mesmo modo, somente um era da região das Missões, contudo, há que se destacar que era um índio migrado que pertencia, provavelmente, à elite militar missioneira. Teodoro José Choy (grafado também como Chohy e Xoy) teve, em um dos batismos de seus filhos com Senhorinha Fernandes de 5 Magalhães, natural de Bagé, seu nome antecedido de Capitão6. Por fim, onze pais tiveram sua origem grafada como sendo apenas “desta província”. Por sua vez, das 54 mães naturais do Rio Grande do Sul, apesar da maioria ser das regiões de Rio Pardo e Piratini (24 ao todo), oito genitoras eram da própria localidade, todas casadas com homens migrados.
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