Diário Oficial Eletrônico

Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 - Ano 11 – nº 3025

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 2 Poder Executivo ...... 2 Fundos ...... 2 Autarquias ...... 5 Fundações ...... 6 Poder Legislativo ...... 7 Poder Judiciário ...... 7 Tribunal de Contas do Estado ...... 7 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ...... 8 ...... 8 Balneário Camboriú ...... 9 ...... 9 ...... 12 Braço do Norte ...... 12 ...... 13 Chapecó ...... 13 ...... 14 Florianópolis ...... 15 ...... 15 ...... 16 Ipuaçu ...... 17 Itajaí ...... 18 Jaraguá do Sul ...... 18 ...... 19 ...... 20 Mafra ...... 21 Orleans ...... 22 ...... 23 ...... 24 ...... 25 São Bento do Sul ...... 25 São Miguel do Oeste ...... 26 ______

Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3025- Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 Pág.2

Saudades ...... 28 Três Barras ...... 29 ...... 30 ...... 30 ATOS ADMINISTRATIVOS ...... 31 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ...... 31

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo

Fundos

Processo n.: @PCR 14/00148887 Assunto: Prestação de contas de recursos antecipados, através da NE n. 005423/2009, de 1º/12/2009, no valor de R$20.000,00, à Associação Beneficente de Ajuda aos Carentes, de Florianópolis Responsáveis: Cícero Delmondes de Souza, Associação Beneficente de Ajuda aos Carentes, de Florianópolis, Abel Guilherme da Cunha e Cleverson Siewert Procuradores: Deonilo Pretto Júnior e Luciano Zambrota (de Cleverson Sieweert) Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 634/2020 Considerando que foi procedida à citação dos Responsáveis; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, b e c, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, as contas de recursos repassados pelo FUNDOSOCIAL à Associação Beneficente de Ajuda aos Carentes, no montante de R$ 20.000,00, referente à Nota de Empenho n. 2009NE005423, para a realização do projeto “Ação e Energia”. 2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, o Sr. CÍCERO DELMONDES DE SOUZA, inscrito no CPF sob o n. 160.658.708-03, e a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE AJUDA AOS CARENTES, inscrita no CNPJ sob o n. 02.574.058/0001-74, ao pagamento do valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em razão da ausência de comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, decorrente da ausência de comprovação da realização do objeto proposto, do superfaturamento identificado, da movimentação bancária não individualizada e vinculada ao projeto e da ausência da certificação da realização dos serviços, em afronta aos princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal e ao disposto nos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 44, VII, 47, 49, caput, 52, I a III, 58, parágrafo único, e 60, II, da Resolução n. TC-16/1994, 8º e 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e 9º, IV, 16, e 24, XI, do Decreto (estadual) n. 307/2003 (item 2.3.1 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.3 n. 00127/2018, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor de débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar – estadual - n. 202/2000), calculados a partir de 02/12/2009 (data de repasse da NE n. 2009NE005423 – fs. 49/71/93), ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II, da mencionada Lei Complementar). 3. Aplicar aos Responsáveis a seguir identificados, na forma prevista no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas adiante elencadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no DOTC-e, para comprovarem perante este Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar): 3.1. ao Sr. CLEVERSON SIEWERT, inscrito no CPF sob o n. 017.452.629-62, ex-Secretário Executivo de Gestão dos Fundos Estaduais (de 07/05/2007 a 31/12/2010) e Ordenador Secundário (de 1º/03/2008 a 18/06/2010), as seguintes multas: 3.1.1. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da concessão de subvenção social e repasse dos recursos mesmo diante da ausência de manifestação formal do Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL, em desacordo com os princípios da legalidade e da motivação dos atos administrativos, desrespeitando os arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual, bem como os arts. 7º e 8º, III, do Decreto (estadual) n. 2.977/2005, que regulamenta a Lei (estadual) n. 13.334/2005 (item 2.1.2 do Relatório DCE); 3.1.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em razão da ausência de fiscalização da execução do projeto por parte da Concedente, descumprindo os arts. 5º da Lei (estadual) n. 13.334/2005 e 44 do Regimento Interno da SEF, aprovado pelo Decreto (estadual) n. 2.762/2009 (item 2.1.4 do Relatório DCE). 3.2. ao Sr. ABEL GUILHERME DA CUNHA, ordenador primário do FUNDOSOCIAL (de 02/02/2007 a 03/01/2011), inscrito no CPF sob o n. 223.371.489-04, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), por ordenar a transferência de recursos a título de subvenção social mesmo diante da ausência de manifestação formal do Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL, em ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3025- Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 Pág.3 desacordo com os princípios da legalidade e da motivação dos atos administrativos, desrespeitando o art. 37, caput, da Constituição Federal e 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual, bem como os arts. 7º e 8º, III, do Decreto (estadual) n. 2.977/2005, que regulamenta a Lei (estadual) n. 13.334/2005 (item 2.1.2 do Relatório DCE). 4. Declarar a entidade Associação Beneficente de Ajuda aos Carentes e o Sr. Cícero Delmondes de Souza impedidos de receberem novos recursos do erário, consoante dispõe o art. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013. 5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis e procuradores supranominados e à Secretaria de Estado da Fazenda. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @RLA 15/00601222 Assunto: Auditoria sobre o repasse de recursos às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (art. 8º, § 1º, da Lei - estadual - n. 13.334/05), com abrangência sobre o exercício de 2014 a setembro de 2015 Responsável: Antônio Marcos Gavazzoni Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 606/2020 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Auditoria sobre o repasse de recursos às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (art. 8º, § 1º, da Lei - estadual - n. 13.334/05), com abrangência sobre o exercício de 2014 a setembro de 2015. Considerando que foi efetuada a audiência dos Responsáveis; Considerando as justificativas e documentos apresentados. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar irregular, na forma do § 2º do art. 36 da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado, os repasses para as APAEs, nos exercícios de 2014 e 2015, em valores inferiores aos devidos nos termos do inciso II do § 1° do art. 8° da Lei (estadual) n. 13.334/2005, importando em transferência a menor de R$ 7.834.377,04 naqueles exercícios. 2. Aplicar ao Sr. Antônio Marcos Gavazzoni, ex-secretário de Estado da Fazenda, CPF n. 827.189.469-20, as multas a seguir elencadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovação ao Tribunal de Contas do recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial: 2.1. R$ 3.000,00 (três mil reais), com fundamento nos arts. 1º, XI, e 70, IV e V, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e art. 109, IV e V, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), em face da injustificada restrição de acesso às informações relativas à arrecadação tributária e de compensações relativas a programas sociais, imprescindíveis para o controle externo desta Corte, aos auditores devidamente credenciados para desempenhar suas funções, conforme requerido pelo Relator deste processo e pela Presidência desta Corte de Contas, em desrespeito aos artigos 70 e 71 da Constituição Federal, arts. 58 e 59 da Constituição Estadual, arts. 1º, V, e 104, III, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e arts. 7º, XXIV, e 51 da Resolução n. TC.06/2001 -Regimento Interno-. (Relatórios DCE/CGES/Div. 8 n. 132/2018 e DGE/CRPU/Div. 1 n. 199/2018). 2.2. R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), ante a concessão de “estímulos às contribuições” (10% sobre a contribuição) sobre o excedente aos 6% do ICMS mensal devido estabelecido nos §1º c/c §2º do art. 8º da Lei (estadual) n. 13.334/2005 (Relatórios DCE e DGE). 3. Determinar a formação de autos específicos para apurar a efetividade, completude e consistência da disponibilização de acesso aos dados e informações previstas no Acordo de Cooperação Técnica 3/2019 e do respectivo Protocolo de Operacionalização, firmados entre o Tribunal de Contas do Estado e a Secretaria de Estado da Fazenda, confirmado na medida cautelar expedida nos autos do Mandado de Segurança n. 5009323-31.2020.8.24.0023, bem como apurar responsabilidades por eventuais descumprimentos do Acordo e da decisão judicial. 4. Dar ciência deste Acórdão aos Srs. Antonio Marcos Gavazzoni e Celso Antonio Calcagnotto e ao atual Secretário de Estado da Fazenda. 5. Dar conhecimento à Diretoria Geral de Controle Externo deste Tribunal de Contas. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Conselheiro que alegou impedimento: Cesar Filomeno Fontes Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Processo n.: @PCR 16/00470723 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 000004, de 28/02/2012, valor de R$123.855,00, ao Grupo Teatral Independente Responsáveis: Grupo Teatral Independente, Valdir da Silva Dutra e Gustavo Miroski Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 615/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares, com ressalva, com fundamento no art. 18, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados ao Grupo Teatral Independente, no valor de R$ 123.855,00, correspondente à Nota de Empenho n. 000004, emitida em 28/02/2012, para a execução do projeto “O gato de Botas – Teatro pelo Interior da Ilha 2ª edição”. 2. Dar ciência deste acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis supranominados e à Fundação Catarinense de Cultura. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 19/00215273 Assunto: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão n. 593/2018, exarado no Processo n. @TCE-12/00122515 Interessado: Gilmar Knaesel Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 631/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 593/2018, proferido no Processo @TCE n. 12/00122515, na sessão ordinária de 19/12/2018, e, no mérito, dar-lhe provimento, para cancelar a multa imposta no item 6.3 da decisão recorrida. 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam ao Sr. Gilmar Knaesel. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 19/00384890 Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão n. 0593/2018 exarado no Processo n. @TCE-12/00122515 Interessada: Jacqueline Bürger Procuradora: Rosane Maçaneiro Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 632/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, com fundamento no art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 593/2018, proferido na Sessão Ordinária de 19/12/2018 e exarado no Processo n. @TCE-12/00122515, e, no mérito, dar-lhe provimento para cancelar a condenação imposta no item 6.2, cancelar o item 6.4 e dar nova redação ao item 6.1, nos seguintes termos: 6.1. Julgar regulares, com ressalva, na forma do art. 18, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas pertinentes a presente Tomada de Contas Especial, referente à Nota de Empenho n. 401/2008, de 17/12/2008, no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), repassados a Sra. Jacqueline Bürger para a realização do projeto “Trilhos da Memória Estrada de Ferro de Santa Catarina”, de acordo com os relatórios, pareceres e Voto emitidos nos autos. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Recorrente, por meio de sua procuradora constituída nos autos. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual ______

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Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @RCO 20/00524545 Assunto: Recurso de Reexame de Conselheiro interposto contra o Acórdão n. 328/2020, exarado no Processo n. @PCR-14/00412223 Interessado: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 607/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Conhecer o Recurso de Reexame de Conselheiro interposto nos termos do art. 81 da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 328/2020, prolatado no Processo @PCR 14/00412223, e, no mérito, dar-lhe provimento para anular o Acórdão n. 328/2020, com a posterior remessa ao Relator do @PCR 14/00412223, Conselheiro Substituto Gerson dos Santos Sicca, para o fim de realizar nova apreciação da matéria. 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto de Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DRR n. 297/2020 ao Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, ao Conselheiro Substituto Gerson dos Santos Sicca, ao Sr. Gilmar Knaesel, à Federação Catarinense de Bocha e Bolão, ao Sr. Getúlio Manoel da Silva (espólio) e ao Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 20/00179180 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADOS:Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Raimundo Artecopp RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1368/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 6605/2020 (fls.65-69), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela com recomendação, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1975/2020 (fl.70) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de RAIMUNDO ARTECOPP, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura – Deinfra, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, matrícula nº 248.156-1-01, CPF nº 425.856.359-53, consubstanciado no Ato nº 1.414, de 24/05/2019, retificado pelo Ato nº 1.553, de 05/06/2019, considerados legais conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 29/05/2019 e remetido a esta Corte de Contas apenas em 28/04/2020. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. ______

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Publique-se. Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00290617 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADOS:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social - SDS ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Silvestre Silveira Neto RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1325/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Silvestre Silveira Neto, servidor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social – SDS. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 6639/2020, sugerindo ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Órgão Instrutivo também recomenda que a Unidade atente para o cumprimento do prazo de 90 dias a contar da data de publicação do ato de concessão, estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, referente ao encaminhamento dos processos de reforma, transferência para a reserva e pensão a este Tribunal de Contas. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pela DAP, manifestou-se por meio do Parecer nº 2531/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de SILVESTRE SILVEIRA NETO, servidor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social – SDS, ocupante do cargo de TÉCNICO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS, nível 4, referência F, matrícula nº 235.353-9-01, CPF nº 342.949.969-00, consubstanciado no Ato nº 2.115, de 05/08/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 09/08/2019 e remetido a este Tribunal somente em 17/06/2020. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 18 de novembro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

Fundações

Processo n.: @REC 18/00650091 Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão n. 0258/2018, exarado no Processo n. PCR-13/00695584 Interessado: Jurani Acélio Miranda Procuradores: Leonir Baggio e Stéfan Sandro Pupioski Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 616/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto na forma estabelecida pelo art. 77 da Lei Complementar (Estadual) n. 202/ 2000, contra o Acórdão n. 0258/2018, proferido nos autos do processo PCR 13/00695584 e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto que a embasam ao Recorrente, seus procuradores, e à Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Poder Legislativo

Processo n.: @APE 16/00575312 Assunto: Ato de Aposentadoria de Rosângela Rosa Responsável: Gelson Luiz Merísio Unidade Gestora: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1013/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Ordenar o registro, nos termos dos arts. 34, II, c/c o 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria da servidora Rosângela Rosa, da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Analista Legislativo I, nível PL/ALE-30, matrícula n. 1.030, CPF n. 377.362.809-91, consubstanciado no Ato n. 617, de 18/10/2016, considerando a Decisão Judicial proferida na ADI n. 5441, no Supremo Tribunal Federal. 2. Determinar à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina que acompanhe o trânsito em julgado da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.441, no Supremo Tribunal Federal, tendo em vista a decisão de mérito pela inconstitucionalidade das Resoluções 02/2006, 04/2006, 09/2011 e 09/2013, no que se refere à concessão do adicional de exercício, cujos efeitos atingem os servidores aposentados, atentando à necessidade de adequação das parcelas que compõem os proventos da servidora Rosângela Rosa aos termos da referida deliberação, assegurando-lhe a ampla defesa e comprovando a este Tribunal de Contas as providências adotadas. 3. Dar ciência desta Decisão à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Poder Judiciário

Processo n.: @APE 17/00523039 Assunto: Ato de Aposentadoria de Eudes Nilton Espíndola Interessado: Cleverson Oliveira Unidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1014/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Ausência da certidão de tempo de serviço/contribuição expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, referente a tempo vinculado ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS e prestado ao Serviço Social do Comércio - SESC, no período de 19/04/1979 a 14/12/1983, totalizando 4 anos, 8 meses e 1 dia, nos termos do art. 83, caput, da Lei Complementar n. 412/2008 e art. 3º da Portaria n. 154, de 15 de maio de 2008, do Ministério da Previdência Social. 2. Dar ciência desta Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Tribunal de Contas do Estado

Processo n.: @LRF 20/00272201 Assunto: Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1º quadrimestre de 2020 ______

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Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Responsável: Edison Stieven Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica: DGO Decisão n.: 1012/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata dos dados do Relatório de Gestão Fiscal pertinente ao 1º quadrimestre de 2020, encaminhado eletronicamente pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina – TCESC, em conformidade com o previsto nos arts. 54 e 55 da Lei Complementar n. 101/2000, para considerar regulares, nos termos do art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, os dados examinados. 2. Dar ciência desta Decisão ao Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. 3. Determinar o arquivamento do presente processo. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Administração Pública Municipal

Alfredo Wagner

Processo n.: @PCP 20/00215836 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Naudir Antônio Schmitz Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 148/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas - MPC, mediante o Parecer MPC/DRR/2034/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Alfredo Wagner relativas ao exercício de 2019, sugerindo que quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DGO n. 518/2020, constantes das recomendações abaixo: 2. Determina a formação de autos apartados para fins de apuração da irregularidade relativa a reincidência no atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito caracterizando afronta aos arts. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015 (item 9.2.3 do Relatório DGO). 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner que: ______

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3.1. com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de novas irregularidades da mesma natureza das registradas nos itens 9.2.1 a 9.2.3 e 9.3.1 a 9.3.5, do Relatório DGO; 3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.3. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, conforme apontado no item 8 do Relatório DGO; 3.4. atenta para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19; 4. Alerta a Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a IV da conclusão do Relatório DGO. 5. Recomenda ao Município de Alfredo Wagner que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF; 6. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara; 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Alfredo Wagner. 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 518/2020 à Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Balneário Camboriú

PROCESSO Nº:@APE 19/00904214 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEL:Fabrício José Sátiro de Oliveira, Allan Müller Schroeder INTERESSADOS:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI, Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marcia Cecilia Vassoler RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1326/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Márcia Cecilia Vassoler, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú. A Diretoria de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 6609/2020, recomendando ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou-se por meio do Parecer nº 2554/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MÁRCIA CECILIA VASSOLER, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Especialista em Educação, nível P6 40, matrícula nº 18971, CPF nº 736.703.169-49, consubstanciado no Ato nº 26.075, de 16/08/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI Publique-se. Florianópolis, em 18 de novembro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

Barra Velha

PROCESSO Nº:@REP 20/00605545 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Barra Velha RESPONSÁVEL:Valter Marino Zimmermann INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Barra Velha, Taciano José Francisco ASSUNTO: Possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 35/2020, visando o registro de preços para plataforma em aplicativo WEB com foco em gestão de riscos, com equipamentos de monitoramento de Imagens, comunicação digital e rede social privada. ______

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RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DLC/COSE/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1316/2020 Trata-se de Representação com pedido de concessão de medida liminar para sustação do certame apresentado pela empresa Taciano José Francisco Comércio e Serviços Eireli, sobre supostas irregularidades no edital de Pregão Presencial n.º 35/2020, visando o registro de preços para plataforma em aplicativo WEB com foco em gestão de riscos, com equipamentos de monitoramento de imagens, comunicação digital e rede social privada, lançado pela Administração Municipal de Barra Velha. Ante a ausência de documento oficial com foto, foi elaborado o Despacho de Diligência GAC/WWD - 1198/2020, objetivando dar cumprimento integral dos requisitos de admissibilidade previstos no art. 96, §1º, inciso II do Regimento Interno deste Tribunal. Após a juntada pelo Representante, do documento oficial com foto (fls. 89), e demais documentos, às folhas 90 a 93, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, elaborou o Relatório nº DLC 1036/2020, sugerindo o seguinte: 3. CONCLUSÃO Considerando a Representação acerca de possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial n.º 35/2020, visando o registro de preços para plataforma em aplicativo WEB com foco em gestão de riscos, com equipamentos de monitoramento de imagens, comunicação digital e rede social privada, lançado pela Administração Municipal de Barra Velha, com valor máximo orçado em R$ 520.572,60 (quinhentos e vinte mil, quinhentos e setenta e dois reais e sessenta centavos); Considerando que a Representação atendeu os requisitos de admissibilidade exigidos pela Instrução Normativa n.º TC-021/2015, considerando o envio de documento oficial com foto; Considerando que a análise das representações deve se cingir às alegações da peça inicial, nos termos do §2.º do artigo 65 da Lei Complementar (estadual) n.º 202/00; Considerando que o recebimento dos envelopes contendo os documentos de habilitação e as propostas de preço, assim como o julgamento estava previsto para ser realizada inicialmente às 14h00min do dia 09.10.2020; Considerando que o certame foi aberto no dia 03.11.2020, tendo a homologação ocorrida em 06.11.2020; Considerando que com os novos documentos juntados ao Processo restaram confirmados os elementos que autorizam a sustação cautelar dos atos administrativos a partir da homologação já realizada; A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações sugere ao Exmo. Sr. Relator Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall. 3.1.CONHECER DA REPRESENTAÇÃO interposta pela empresa TACIANO JOSÉ FRANCISCO COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI, inscrita no CNPJ sob n.º 35.343.780/0001-57, tendo como sócio o Sr. Taciano José Francisco, inscrito no CPF sob n.º 886.799.009-82, RG de n.º 2.554.089 SSP/SC, residente e domiciliado na Rua Eredes Serpa, n.º 281, bairro Cordeiro, na cidade de Itajaí/SC, na qualidade de administrador da referida empresa, representado pelo Sr. DIMITRI DE OLIVEIRA, brasileiro, inscrito no CPF sob n.º 062.409.969-55, RG n.º 4.625.702-0 SSP/SC, com fulcro no art. 113, § 1.º, da Lei (federal) n.º 8.666/1993, art. 66 da Lei Complementar (estadual) n.º 202/2000, e Instrução Normativa n.º TC-021/2015, acerca de possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial n.º 35/2020, visando o registro de preços para plataforma em aplicativo WEB com foco em gestão de riscos, com equipamentos de monitoramento de imagens, comunicação digital e rede social privada, lançado pela Administração Municipal de Barra Velha, com valor máximo orçado em R$ 520.572,60 (quinhentos e vinte mil, quinhentos e setenta e dois reais e sessenta centavos), por preencher os requisitos do artigo 24 da Instrução Normativa n.º TC- 0021/2015 (item 2.1. do Relatório DLC n.º 923/2020). 3.2.DETERMINAR CAUTERLAMENTE aos Srs. Marilandi Pires – Secretária Municipal de Finanças, Elvis Fuchter – Secretário Municipal de Planejamento e Fábio Roberto Brugnago – Prefeito em Exercício em quem assinou a homologação do Procedimento Licitatório, com base no art. 114-A da Resolução n.º TC-06/2001 (Regimento Interno) c/c artigo 29 da Instrução Normativa n.º TC-021/2015, a SUSTAÇÃO do Pregão Presencial n.º 35/2020 visando o registro de preços para plataforma em aplicativo WEB com foco em gestão de riscos, com equipamentos de monitoramento de imagens, comunicação digital e rede social privada, na situação em que se encontra, e a não assinatura do contrato ou emissão de ordens de fornecimento, , até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno em face de excessiva especificação dos serviços/materiais a serem realizados/fornecidos, constantes do Termo de Referência, restringindo a participação em empresas no referido certame, contrariando o disposto no art. 37, caput, inciso XXI da Constituição Federal de 1988, no artigo 3.º § 1.º, inciso I, da Lei (federal) n.º 8.666/1993 e artigo 3.º, inciso II da Lei (federal) n.º 10.520/02, conforme item 2.2. do presente Relatório, devendo a medida ser comprovada em até 05 (cinco) dias. 3.3. DETERMINAR que a Administração Municipal de Barra Velha no prazo de 5 (cinco) dias demonstre, com informações comprobatórias, a existência de outras empresas aptas que poderiam fornecer os materiais/serviços licitados no Pregão Presencial n.º 35/2020, sob pena de evidenciar direcionamento à empresa Urbanii. 3.4. DETERMINAR A AUDIÊNCIA dos Srs. Marilandi Pires – Secretária Municipal de Finanças, Elvis Fuchter – Secretário Municipal de Planejamento e Fábio Roberto Brugnago – Prefeito em Exercício em quem assinou a homologação do Procedimento Licitatório e do Representante da Empresa Urbanii Tecnologia da Informação Ltda., para que, no prazo de 30 (trinta) dias, com fundamento no art. 5.º, II, da Instrução Normativa n.º TC-0021/2015, de 09 de novembro de 2015, apresentem justificativas quanto à irregularidade demonstrada no item 3.2 da Decisão ou adotem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei. 3.5. NOTIFICAR a Empresa Urbanii Tecnologia da Informação Ltda. (CNPJ sob o n.º 26.248.458/0001-58), com sede na Avenida Rolf Wiest, n.º 277, Sala 2019, Joinville/SC, na condição de interessada, na pessoa de seu representante legal, nos termos do art. 6.º, II da Lei Complementar Estadual n.º 202/00 e Súmula Vinculante n.º 3 do Supremo Tribunal Federal c/c art. 15, inciso II, da Instrução Normativa n.º TC- 0021/2015, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, se manifestar acerca da irregularidade relacionada nos itens 3.2 da Decisão, devido à existência de elementos indicativos da proposição de nulidade Pregão Presencial n.º 35/2020, lançado pela Administração Municipal de Barra Velha, e seus demais atos administrativos, na forma prevista no art. 49, §§ 1.º e 2.º, c/c art. 59 da Lei Federal n.º 8.666/93. 3.6. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão à Representante, à Administração Municipal de Barra Velha, ao seu órgão de controle interno, à sua Procuradoria Jurídica, e à empresa Urbanii Tecnologia da Informação Ltda., Como foram atendidos os requisitos de admissibilidade a Representação pode ser conhecida. Após compulsar atentamente os autos considerando os documentos e Relatório Técnico juntados aos autos, atentando para o disposto no artigo art. 224, do Regimento Interno, passo ao exame da possível infração à norma legal notificada pela Representante. Direcionamento da licitação Conforme consta do Relatório Técnico o procedimento licitatório estaria sendo direcionado para uma empresa determinada, por conta das especificações contidas no termo de referência: No Relatório inicial, destacava-se que a irregularidade trazida pelo Representante versava sobre o suposto direcionamento da licitação para a empresa Urbanii, conforme segue (fl. 08): No item 4. Descrição DOS PRODUTOS, os 4.7, 4.8, 4.9, 4.11, 4.12 e 4.13 mostram funcionalidades bem especificas e podemos observar que no site https://www.urbanii.com.br/ as mesmas características são postas. [...] Por fim cremos que o processo administrativo Nº 062/2020 por meio do pregão presencial Nº 035/2020 está sendo direcionado e entregando benefícios ilegais para empresa Urbanii o que é contra as leis já citadas.

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Os itens do Termo de Referência citado pela Representante estavam demonstrados a seguir (fl. 22): 4.7 Deverá possuir o funcionamento da facilidade de rede social e sistemas de interação comunitária, com possibilidade de dentro do aplicativo da rede social ter acesso às câmeras, permitir enquetes, postagens; 4.8 Ainda deverá possuir dentro do aplicativo de rede social, o acionamento de emergência por parte dos usuários da mesma, fornecendo o endereço georreferenciado da ocorrência quando disponível no aparelho do usuário. 4.8 Deverá possuir a funcionalidade de Feed de Notícias Privado, com a inserção e interação em tempo real. Devendo ser possível a outros usuários comentarem sobre as notícias postadas. Deverá ser comprovado o envio de fotos e vídeos. 4.9 Deverá possuir a capacidade de realizar pesquisa e enquete dentro do aplicativo de rede social privada de forma nativa. [...] 4.11 Deverá ainda possuir opção de ocorrências, para comunicação rápida e consulta destas no aplicativo de rede social, junto ao menu principal do aplicativo para smartphones. 4.12 Deverá ainda possuir no menu principal do aplicativo para smartphones, a existência de termo de uso para orientação e clareza dos processos da rede social privada. 4.13 Deverá permitir dentro do menu principal do aplicativo para smartphones, a inclusão de documentos de forma a disponibilizar orientações, e outras informações pertinentes dentro do aplicativo de rede social privada. No site da empresa Urbanii, indicado pela Representante, constava o seguinte, em relação à Urbanii Rede Social: [...] Realmente, constatava-se similaridades entre a descrição do objeto e o descrito no site da empresa Urbanii. No entanto, quando da análise inicial por parte desta Instrução, conforme descrito na resposta da Administração Municipal, à impugnação ao Edital feito pela mesma Representante no presente processo, tinha-se o seguinte (fl. 66): Já em relação ao alugado direcionamento da licitação, pede-se vênia, para se discordar de tal assertiva. Embora se trata de serviço técnico, com exigências especificas, resta claro, evidente, que inúmeras empresas estão qualificadas e possuem equipamentos, de marcas e modelos diferentes, perfeitamente adequados a atender a Administração, em relação a sua necessidade. Portanto, verifica-se, pela simples leitura do Edital, que não existe qualquer direcionamento, permitindo a participação de inúmeras empresas da área. Evidentemente, o Termo de Referência do Edital foi elaborado em consonância com o objeto pretendido pelo Município, para atender necessidade específica, restando claro que o processo licitatório em análise prima pela estrita observância dos princípios que lhe são correlatos, notadamente os da universalidade e da isonomia. (grifou-se) Portanto, a municipalidade informava a existência de inúmeras empresas que poderiam vir a fornecer o objeto licitado. Desta forma, entendeu- se em determinar à Administração Municipal de Barra Velha para que, demonstrasse, com informações comprobatórias a existência de outras empresas aptas a fornecer os materiais/serviços licitados. Entendia-se desta forma, na análise inicial, pois, caso a Unidade Gestora não conseguisse comprovar que existiam outras empresas aptas a fornecer o objeto, além de restar caracterizado o direcionamento para a empresa Urbanii, uma situação bastante grave, ao reduzir o número de possíveis competidores, reduzia-se também os possíveis descontos ofertados. Agora, com os novos documentos trazidos no presente Processo, constatou-se que apenas uma única empresa participou do certame, no caso a empresa URBANII TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA., a mesma em que o Representante afirmava que o edital estaria direcionado. Em que pese o exposto, entendo ser necessário uma análise da pertinência das especificações, que foram elencadas, visando comprovar a existência de direcionamento no procedimento licitatório. As especificações apontadas podem ser sintetizadas como a prestação de serviço de monitoramento urbano com a instalação de câmeras de vídeo, com interação da população, com a finalidade de possibilitar uma melhor atuação do poder público. Detalhando um pouco os itens atacados pelo Representante, verifico que o edital solicitou que o sistema permitisse, através de rede social, que a população tivesse acesso as imagens das câmeras, pudesse participar de enquetes, fazer postagens, comentários e enviar fotos e vídeos, além do recebimento de notícias e o acionamento no caso de emergência com a localização do evento. Também foram solicitadas algumas funcionalidades no menu do APP, visando a consulta de ocorrências, o termo de uso e a inclusão de documentos, conforme descrito a seguir: 4.7 Deverá possuir o funcionamento da facilidade de rede social e sistemas de interação comunitária, com possibilidade de dentro do aplicativo da rede social ter acesso às câmeras, permitir enquetes, postagens; 4.8 Ainda deverá possuir dentro do aplicativo de rede social, o acionamento de emergência por parte dos usuários da mesma, fornecendo o endereço georreferenciado da ocorrência quando disponível no aparelho do usuário. 4.8 Deverá possuir a funcionalidade de Feed de Notícias Privado, com a inserção e interação em tempo real. Devendo ser possível a outros usuários comentarem sobre as notícias postadas. Deverá ser comprovado o envio de fotos e vídeos. 4.9 Deverá possuir a capacidade de realizar pesquisa e enquete dentro do aplicativo de rede social privada de forma nativa. [...] 4.11 Deverá ainda possuir opção de ocorrências, para comunicação rápida e @con destas no aplicativo de rede social, junto ao menu principal do aplicativo para smartphones. 4.12 Deverá ainda possuir no menu principal do aplicativo para smartphones, a existência de termo de uso para orientação e clareza dos processos da rede social privada. 4.13 Deverá permitir dentro do menu principal do aplicativo para smartphones, a inclusão de documentos de forma a disponibilizar orientações, e outras informações pertinentes dentro do aplicativo de rede social privada. Considerando o exposto, a questão a ser respondida seria se devido a somente uma empresa atender as especificações do termo de referência, conforme alegado pelo Representante, estaríamos diante do direcionamento do certame? Para responder a este questionamento é necessário em primeiro lugar, considerar, se no caso concreto, as especificações são pertinentes ou não para a boa execução do objeto. Considerando o rol de exigência do termo de referência do procedimento licitatório, entendo que todas as funcionalidades citadas são desejáveis em um sistema de monitoramento, sendo que nenhuma se mostra excessiva, descabida ou desnecessária, não podendo desta forma serem consideradas impertinentes ou mesmo atípicas. Cabe ressaltar que caso a empresa tivesse o registro do código fonte daquelas funcionalidades no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, estaríamos diante de uma inexigibilidade de licitação, por inviabilidade de competição, uma vez que esta seria a única que atenderia as especificações do termo de referência, porém, como são funcionalidades comuns, devem ser licitadas. Nesse ponto cabe perguntar: como diante de um objeto inovador que somente uma empresa tenha desenvolvido a Unidade, após identificar que aquela solução atende as suas necessidades, deve licitar? Reduziria as especificações retirando as funcionalidades quanto a participação da população que foram questionadas, adquirindo um produto ou serviço de pior qualidade ou manteria o seu objetivo e licitaria conforme a sua necessidade? Entendo que as necessidades da Administração não podem ser moldadas pelo mercado e sim este que deve ser adaptar as necessidades da Administração, buscando aperfeiçoar os seus produtos para atender as necessidades do Poder Público.

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A Unidade cabe licitar, considerando as especificações pertinentes e desejáveis para a boa execução do objeto, sob pena de adquirir, devido a busca pelo menor preço, um produto com menor qualidade. Ante todo o exposto, desde que as especificações sejam pertinentes e não sejam atípicas, entendo que a existência de um único fornecedor não necessariamente conduz ao direcionamento da licitação. Assim, com relação ao pedido de concessão de medida cautelar, efetuado pelo Representante, após a análise do Corpo Instrutivo e após compulsar atentamente os autos visando identificar a existência de possíveis prejuízos a terceiros, decorrente da presença do “fumus boni júris”, e do “periculum in mora” que poderia conduzir a ineficácia da decisão a ser prolatada pela Corte de Contas, quando da decisão de mérito deste Tribunal, considero que não estão presentes os requisitos para a expedição de medida cautelar. Ante o exposto DECIDO: 1. Conhecer da Representação por preencher os requisitos de admissibilidade previstos nos arts. 65 e 66, da Lei Complementar 202/2000 c/c o art. 24, da Instrução Normativa TC 21/2015. 2. Denegar o pedido de sustação cautelar Edital de Pregão Presencial n.º 35/2020, visando o registro de preços para plataforma em aplicativo WEB com foco em gestão de riscos, com equipamentos de monitoramento de imagens, comunicação digital e rede social privada, lançado pela Administração Municipal de Barra Velha, por não estarem preenchidos os requisitos previstos no art. 114-A, do Regimento Interno deste Tribunal c/c art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015. 3. Determinar a remessa dos autos para manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. 4. Submeter a presente Decisão Singular à apreciação do Plenário, com fulcro no art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno. 5. Determinar à SEG/DICM que proceda a publicação e à ciência da Decisão aos Conselheiros e Auditores, ao Representante, Sra. Marilandi Pires, Secretária Municipal de Finanças e dos Srs. Elvis Fuchter, Secretário Municipal de Planejamento e Fábio Roberto Brugnago, Prefeito em exercício e ao Controle Interno do Município Gabinete do Conselheiro, 18 de novembro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro Relator

Blumenau

Processo n.: @REP 20/00208970 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes aos contratos firmados, mediante dispensa de licitação, para a prestação de serviços de limpeza e manutenção de espaços públicos do município de Blumenau e a empresa Racli Limpeza Urbana Ltda. Interessado: Vanderlei Valentini Procurador: Julio Augusto Souza Filho (da Prefeitura Municipal de Blumenau) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1010/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a Representação formulada pelo Sr. Vanderlei Valentini, inscrito no CPF n. 005.586.089-30, nos termos dos arts. 113, § 1º, da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, do 66, parágrafo único, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e do 24 da Instrução Normativa n. TC 021/2015, acerca de possíveis irregularidades nos Contratos Administrativos n. 105/2020, 106/2020 e 107/2020, celebrados entre a Prefeitura Municipal de Blumenau e a empresa Racli Limpeza Urbana Ltda., inscrita no CNJP n. 26.093.870/0001-46, que têm como objeto a contratação emergencial de prestação de serviços de roçada mecânica, de limpeza e de manutenção de praças e jardins públicos. 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Blumenau que dê a devida celeridade para a regularização de futuros contratos advindos de dispensas emergenciais. 3. Dar ciência desta Decisão ao Interessado acima nominado, à Prefeitura Municipal de Blumenau, ao Procurador-Geral do Município e ao Responsável pelo Controle Interno aquela unidade gestora. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Conselheiro que alegou impedimento: Wilson Rogério Wan-Dall Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Braço do Norte

Processo n.: @REP 20/00335572 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao Pregão Presencial n. 25/PMBN/2020 - Registro de preços para contratação de pessoa jurídica para a prestação de serviços de vigilância eletrônica comercial Interessada: Prolincon Vigilância Ltda. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Braço do Norte Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1000/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: ______

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1. Considerar improcedente a Representação formulada pela empresa Prolincon Vigilância Ltda., pessoa jurídica de direito privado, - CNPJ n. 95.781.019/0001-29, em relação aos atos de julgamento do Pregão Presencial n. 25/PMBN/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Braço do Norte, visando ao registro de preços para contratação de pessoa jurídica para a prestação de serviços de vigilância eletrônica para unidades administrativas da estrutura organizacional do Município. 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Braço do Norte que em futuros editais: 2.1. Tenha a máxima atenção ao redigir os editais de licitação, de modo que as regras sejam claras e objetivas e não haja conflitos ou contradições entre o texto do edital e seus anexos, visando evitar dúvidas aos licitantes e interpretações diferentes entre os leitores do edital, bem como para preservar os princípios do julgamento objetivo e tratamento isonômico entre os participantes das licitações; 2.2. Seja prevista nos editas a forma de notificação (mesmo que eletrônica) dos resultados dos recursos administrativos interpostos pelos licitantes, em efetivo cumprimento ao princípio do contraditório e da ampla defesa, bem como aos princípios da publicidade e transparência dos atos administrativos. 3. Determinar o arquivamento do processo. 4. Dar ciência desta Decisão à Interessada acima nominada, à Prefeitura Municipal de Braço do Norte e ao Controle Interno daquela unidade gestora. Ata n.: 39/2020 Data da sessão n.: 26/10/2020 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Conselheiro que alegou impedimento: José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiro-Substituto presente: Cleber Muniz Gavi ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Capivari de Baixo

Processo n.: @REC 18/01066270 Assunto: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão n. 0457/2018, exarado no Processo n. TCE-14/80314800 Interessado: Arlei da Silva Procuradores: Peterson Medeiros de Oliveira e outros Unidade Gestora: Câmara Municipal de Capivari de Baixo Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 619/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 0457/2018, exarado na Sessão Ordinária de 19/09/2018, nos autos do Processo n. TCE-14/80314800, e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência deste Acordão ao Interessado e procuradores supranominados e à Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Chapecó

PROCESSO Nº:@APE 19/01007291 UNIDADE GESTORA:Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI RESPONSÁVEL:Luciano José Buligon INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Chapecó ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Clenilda Paim Trindade de Carvalho RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1319/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Clenilda Paim Trindade de Carvalho, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó. A Diretoria de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 6738/2020, recomendando ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou-se por meio do Parecer nº 2524/2020.

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Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CLENILDA PAIM TRINDADE DE CARVALHO, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de AUXILIAR DE SERVIÇOS INTERNOS, nível 1112, matrícula nº 26209, CPF nº 521.924.747-68, consubstanciado no Ato nº 38.045, de 10/12/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI. Publique-se. Florianópolis, em 18 de novembro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

Processo n.: @REP 20/00603763 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao edital de Concorrência Pública n. 228/2019 - Outorga de Concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso Interessada: Guiar Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos Eireli. Procuradores: Thiago Felipe Etges e Maria Tereza Zandavalli Lima Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Chapecó Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1032/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da Representação interposta pela empresa Guiar Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos Eireli., pessoa jurídica de direito privado, contra supostas irregularidades no edital de Concorrência Pública n. 228/2019 (Republicado), visando a concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso, lançado pela Prefeitura Municipal de Chapecó, conforme previsto no §1º do art. 113 da Lei (federal) n. 8.666/93 c/c art. 65 da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, pois atendidos os requisitos de admissibilidades previstos no art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. 2. Considerar prejudicada a análise de mérito, em função da perda do objeto, haja vista a existência de processo que trata da mesma matéria. 3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Representante, à Prefeitura Municipal de Chapecó e ao órgão de controle interno do município. 4. Determinar o arquivamento e consequente encerramento desta Representação, interposta por Guiar Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos Eireli, contra supostas irregularidades no julgamento da habilitação do edital de Concorrência Pública n. 228/2019 (Republicado), com fulcro nos princípios da economia processual e do non bis in idem e no inc. IV do art. 46 da Resolução n. TC-009/2002. Ata n.: 5/2020 Data da sessão n.: 05/11/2020 - Extraordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Cocal do Sul

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2559/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de COCAL DO SUL, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (2º quadrimestre de 2020) representou 49,69% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 65.433.992,61), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 18/11/2020

Moises Hoegenn Diretor

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3025- Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 Pág.15

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2558/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de COCAL DO SUL com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 4º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 52.332.648,00 a arrecadação foi de R$ 52.028.436,10, o que representou 99,42% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 18/11/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Florianópolis

Processo n.: @APE 18/00052860 Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria das Dores de Almeida Bastos Responsável: Marcelo Panosso Mendonça Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 283/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do art. 36, §1º, “b”, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF -, por meio do seu titular, no que tange à concessão de aposentadoria de Maria das Dores de Almeida Bastos, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Concessão irregular de adicional por tempo de serviço (triênio) à servidora no percentual de 66%, correspondendo a 11 triênios de 6%, quando o correto seria a concessão de 04 quinquênios de 5% e 05 triênios de 3%, totalizando 35%, contrariando a Lei (municipal) n. 1.218/74 e a Lei Complementar (municipal) n. 063/2003. 2. Alertar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF - quanto à observância do devido processo legal, quando houver pretensão, pela via administrativa, de suprimir vantagens, ou de anular atos administrativos, mesmo quando for por orientação do Tribunal de Contas, assegurando ao servidor, nos termos do inciso LV do art. 5º da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, mediante regular processo administrativo, como forma de precaução contra eventual arguição de nulidade de atos por cerceamento de defesa. 3. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF. Ata n.: 6/2020 Data da sessão n.: 29/04/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Ilhota

Processo n.: @REP 16/00491135 Assunto: Representação acerca de suposta cessão irregular de servidor público à Associação do Corpo de Bombeiros Voluntários, com vantagens financeiras indevidas Responsável: Daniel Christian Bosi Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ilhota Unidade Técnica: DAP Acórdão n.: 389/2019 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de suposta cessão irregular pela Prefeitura Municipal de Ilhota de servidor público à Associação do Corpo de Bombeiros Voluntários, com vantagens financeiras indevidas; ______

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Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar procedente a presente Representação que trata de irregularidades ocorridas no Município de Ilhota, para considerar irregular, na forma do art. 36, § 2º, letra "a", da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, a cessão de servidor público municipal à Associação do Corpo de Bombeiros Voluntários, sem lei autorizativa ou qualquer instrumento jurídico que formalizasse o ato, em desrespeito ao art. 37, caput, da Constituição Federal e aos Prejulgados ns. 0515 e 1689 do TCE-SC. 2. Aplicar ao Sr. Daniel Christian Bosi (CPF n. 026.390.029-02), Prefeito Municipal de Ilhota no período de 1°/01/2013 a 31/12/2016, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da irregularidade transcrita acima, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas - DOTC-e , para comprovar ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 3. Determinar à Prefeitura Municipal de Ilhota, na pessoa do Chefe do Poder Executivo, com fundamento no art. 1º, XII, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, que adote as medidas necessárias para: 3.1. regularizar a cessão com o retorno do servidor ao desempenho de suas funções na unidade gestora, em obediência ao disposto no art. 37, caput, da Constituição Federal, em especial ao princípio da legalidade, bem como nos Prejulgados ns. 0515 e 1689 do TCE-SC; 3.2. apurar se houve o efetivo pagamento de vantagens financeiras indevidas ao servidor no período que prestava serviços à Associação do Corpo de Bombeiros Voluntários, providenciando as medidas necessárias para o recolhimento dos valores pagos indevidamente pelo Município, se configurada a ilegalidade. 4. Assinar o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, com fundamento no art. 59, IX, da Constituição Estadual, a contar da data da publicação desta deliberação no DOTC-e, para que a Prefeitura Municipal de Ilhota comprove a esta Corte a adoção das providências relacionadas no item acima descrito. 5. Alertar a Prefeitura Municipal de Ilhota, por meio de seu representante legal, que o não cumprimento do item 3 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma legal. 6. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP - que monitore o cumprimento da determinação expedida neste Acórdão, mediante diligências e/ou inspeções in loco e, ao final do prazo nela fixado, se manifeste pelo arquivamento dos autos quando cumprida a decisão ou pela adoção das providências necessárias, se for o caso, quando verificado o não cumprimento da decisão, submetendo os autos ao Relator para que decida quanto às medidas a serem adotadas. 7. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamenta, bem como do Relatório DAP n. 140/2019 e do Parecer MPC n. 744/2019, ao Representante, ao Responsável retronominado e à Prefeitura Municipal de Ilhota. Ata n.: 49/2019 Data da sessão n.: 29/07/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari, Gerson dos Santos Sicca (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiro-Substituto presente: Cleber Muniz Gavi HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Imbituba

Processo n.: @REP 20/00063203 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao edital de Concorrência n. 01/2020 - Serviços de operação, manutenção, gerenciamento e melhorias do Sistema de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana Responsável: Rosenvaldo da Silva Júnior Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1019/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Considerar parcialmente procedente, nos termos do art. 27, parágrafo único, da Instrução Normativa n. TC-021/2015, as Representações apresentadas contra os termos do edital de Concorrência Pública n. 01/2020 lançado pelo município de Imbituba, cujo objeto visa a contratação de serviços de operação, manutenção, gerenciamento e melhorias do sistema de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana. 2. Considerar irregular, com fundamento nos arts. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e 8º, I, da Instrução Normativa n. TC-021/2015, o edital de Concorrência Pública n. 006/2019, em face das seguintes irregularidades: 2.1. Ausência de cronograma de execução das obras e consequente cronograma de desembolso, ausência de quantitativo exato de serviços e materiais licitados por tratarem-se de serviços “opcionais”, referentes às maiores obras, contrariando os arts. 7º, 8º e 14 da Lei n. 8.666/93 (item 2.1 do Relatório DLC/COSE/DIV3 n.653/2020); 2.2. Ausência de detalhamento do escopo dos serviços de drenagem urbana, contrariando o art. 6.º, IX. da Lei n. 8.666/93 (item 2.3 do Relatório DLC); e 2.3. Exigências desarrazoadas de capacitação técnica profissional e operacional, contrariando o disposto nos arts. 37, caput, XXI da Constituição Federal de 1988; 3º § 1º, I, e 30, § 1º, I e § 6º, da Lei n. 8.666/1993, e Súmula n. 263 do TCU (item 2.4 do Relatório DLC). 3. Determinar, com fundamento no art. 8º, II, da IN n. TC-0021/2015, ao Sr. Rosenvaldo da Silva Junior, Prefeito Municipal de Imbituba, que adote providências visando a anulação do procedimento licitatório do Edital de Concorrência n. 01/2020, com fundamento no art. ______

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49, caput, da Lei n. 8.666/93, observando o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º do referido dispositivo legal, e encaminhe a este Tribunal de Contas cópia do ato de anulação e de sua publicação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação desta decisão. 4. Recomendar à Prefeitura Municipal de Imbituba que: 4.1. Questione formalmente o Consórcio CISAM-SUL acerca da não realização da licitação para revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico; e 4.2. No edital a ser lançado contemple os regramentos dispostos na Lei n. 14.026, de 15 de julho de 2020, que atualiza o marco legal do saneamento básico. 5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório DLC/COSE/DIV3 n.653/2020): 5.1. aos Representantes deste Processo e do Processo n. @REP-20/00074400; 5.2. ao Sr. Rosenvaldo da Silva Junior - Prefeito Municipal de Imbituba; 5.3. ao Sr. Gilberto Pereira - Secretário de Infraestrutura e Saneamento; 5.4. a Procuradoria Jurídica, e 5.5. ao órgão de Controle Interno do município de Imbituba. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Ipuaçu

Processo n.: @PCP 20/00135301 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Clori Peroza Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ipuaçu Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 149/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas - MPC, mediante o Parecer MPC/DRR/2035/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Ipuaçu relativas ao exercício de 2019, sugerindo que quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DGO n. 553/2020, constantes das recomendações abaixo: 2. Determina a formação de autos apartados para fins de apuração da irregularidade relativa a reincidência no atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o artigo 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015 (item 9.2.4 do Relatório DGO). 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Ipuaçu que: 3.1. com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de novas irregularidades da mesma natureza das registradas nos itens 9.2.1 a 9.2.4 e 9.3.1, do Relatório DGO; ______

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3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei (federal) n. 13.005/2014 (PNE); 3.3. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, conforme apontado no item 8 do Relatório DGO; 3.4. adote os procedimentos necessários para elaboração e aprovação do Plano Diretor, objetivando atender as determinações da Lei Federal n. 10.257/01; 3.5. após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 4. Recomenda à Prefeitura Municipal de Ipuaçu que atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 5. Alerta a Prefeitura Municipal de Ipuaçu que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a IV da conclusão do Relatório DGO. 6. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Prefeitura e Câmara Municipal de Ipuaçu. 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 553/2020 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Ipuaçu. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Itajaí

Processo n.: @REC 19/00914104 Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão n. 0362/2019 exarado no Processo n. @LCC-16/00132674 Interessada: Morgana Maria Philippi Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itajaí Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 633/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos dos arts. 79 e 80 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0362/2019, proferido na Sessão Ordinária de 15/07/2019, no Processo n. @LCC-16/00132674, e, no mérito, dar-lhe provimento para tornar insubsistente o item 6.2.17 do acórdão recorrido, cancelando a multa aplicada. 2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam à Recorrente e à Prefeitura Municipal de Itajaí. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Jaraguá do Sul

PROCESSO Nº:@APE 19/00968450 UNIDADE GESTORA:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM RESPONSÁVEL:Marcio Erdmann INTERESSADOS:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM, Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marenita Dalagnollo RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP ______

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DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1370/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 6045/2020 (fls.38-40), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1963/2020 (fl.41) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARENITA DALAGNOLLO, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Agente de Alimentação e Nutrição, matrícula nº 7848, CPF nº 439.682.799-72, consubstanciado no Ato nº 706/2019 - ISSEM, de 17/09/2019, considerado legal, conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. Publique-se. Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00094940 UNIDADE GESTORA:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM RESPONSÁVEL:Marcio Erdmann INTERESSADOS:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul (SAMAE) ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de João Maria Alves de Miranda RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1369/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 6282/2020 (fls.49-51), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1962/2020 (fl.52) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de JOÃO MARIA ALVES DE MIRANDA, servidor da Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul - SAMAE, ocupante do cargo de AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS, matrícula nº 265, CPF nº 576.024.689-53, consubstanciado no Ato nº 867/2019-ISSEM, de 13/11/2019, considerado legal, conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. Publique-se. Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

Joinville

PROCESSO Nº:@APE 19/00986199 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE RESPONSÁVEL:Udo Döhler, Sergio Luiz Miers INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Joinville ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Selvina Arndt de Souza RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1324/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Selvina Arndt de Souza, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville. A Diretoria de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 6741/2020, recomendando ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou-se por meio do Parecer nº 2549/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de SELVINA ARNDT DE SOUZA, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Agente de Saúde II - ______

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Auxiliar de Enfermagem, nível 12F, matrícula nº 49257, CPF nº 670.280.559-49, consubstanciado no Ato nº 35.793, de 30/09/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. Publique-se. Florianópolis, em 18 de novembro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

Leoberto Leal

Processo n.: @PCP 20/00145102 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Vítor Norberto Alves Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Leoberto Leal Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 162/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Leoberto Leal relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório DGO n. 98/2020: 2.1. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 200.000,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 3.3 e Anexo 10 às fs. 40 a 49 dos autos e item 9.2.3 do Relatório DGO); 2.2. Registro indevido de Ativo Financeiro (atributo F) com saldo credor nas Fontes de Recurso 01 (R$ 139.705,64) e 19 (R$ 85.400,42), em afronta ao previsto nos arts. 85 da Lei n. 4.320/64 e 8º, parágrafo único, e 50, I, da LRF (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos – f. 294 do Relatório DGO); 2.3. Receita Corrente de origem da Lei n. 13.885/2019, “cessão onerosa” repassados pela União, no montante de R$ 387.711,71, registrado na especificação de Fonte de Recursos Própria na especificação de Destinação de Recursos 00 -Recursos Ordinários , em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 8º, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal e com a orientação de contabilização descrita no Comunicado Oficial da Diretoria de Contas de Governo em 17/12/2019, disponível para consulta no sítio do TCE/SC http://www.tce.sc.gov.br/sites/default/files/Comunicado%20Recursos%20Cess%C3%A30%20Onerosa%20Pr%C3%A9-Sal.pdf (Anexos da Instrução: Documento 3, f. 1 e item 9.2.5 do Relatório DGO); 2.4. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre o Lançamento da Receita, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010. (Capítulo 7 do Relatório DGO); 2.5. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 9.2.1 do Relatório DGO); 2.6. Deficiência das informações prestadas no relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, em menoscabo aos arts. 51 da Lei Orgânica do TCE/SC e 20 e Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015 e à Portaria n. TC.975/2019. 3. Recomenda ao Município de Leoberto Leal que: 3.1. adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.2. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.3. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 7.1. à Câmara de Vereadores de Leoberto Leal; 7.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 98/2020 que o fundamentam: 7.2.1. ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2.2. à Prefeitura Municipal de Leoberto Leal. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente ______

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CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Mafra

Processo n.: @REC 18/00666419 Assunto: Recurso de Reexame interposto contra o Acórdão n. 222/2018, exarado no Processo n. @RLA-15/00533553 Interessada: Daniela Seidel Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 628/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Conhecer do Recurso de Reexame, com fundamento no art. 80 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em face do Acórdão n. 222/2018, exarado nos autos @RLA 15/00533553, na sessão de 04/06/2018, e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, à Sra. Daniela Seidel e ao Instituto de Previdência do Município de Mafra – IPMM. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 18/00666508 Assunto: Recurso de Reexame contra Acórdão exarado no Processo n. @RLA-15/00533553 Interessado: Hebert Gilso Werka Procuradores: Mattos, Mayer, Dalcanale & Advogados Associados Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 629/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Recurso de Reexame, com fundamento no art. 80 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em face do Acórdão n. 222/2018, exarado no Processo n. @RLA-15/00533553, na Sessão Ordinária de 04/06/2018, e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Sr. Hebert Gilso Werka, aos procuradores constituídos nos autos, bem como ao Instituto de Previdência do Município de Mafra – IPMM. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 18/00703209 Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão n. 0222/2018 exarado no Processo n. @RLA-15/00533553 Interessado: Edenilson Schelbauer Procurador: Sérgio Luiz Severino Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 630/2020

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ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Recurso de Reexame, com fundamento no art. 80 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em face do Acórdão n. 222/2018, exarado no Processo n. @RLA-15/00533553, na Sessão Ordinária de 04/06/2018, e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Sr. Edenilson Schelbauer, ao procurador constituído nos autos e ao Instituto de Previdência do Município de Mafra – IPMM. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2562/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de MAFRA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (2º quadrimestre de 2020) representou 50,37% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 164.618.240,57), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 18/11/2020

Moises Hoegenn Diretor

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2561/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de MAFRA com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 4º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 144.853.536,43 a arrecadação foi de R$ 124.738.531,89, o que representou 86,11% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 18/11/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Orleans

Processo n.: @PCP 20/00279133 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Jorge Luiz Koch Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Orleans Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 125/2020

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Orleans relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Orleans: 2.1. com fulcro no art. 90, § 2º, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que, doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, ser aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para prevenir e corrigir as restrições descritas nos subitens 9.2.1 a 9.2.4 do Relatório DGO n. 557/2020: 2.1.1. Aplicação parcial no valor de R$ 585.883,65, no primeiro trimestre de 2019, referente aos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior no valor de R$ 592.991,63, mediante a abertura de crédito adicional, em descumprimento ao estabelecido no § 2º do art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (item 5.2.2, limite 3, do Relatório DGO); 2.1.2. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 600.000,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 3.3 do Relatório DGO); 2.1.3. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DGO); 2.1.4. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, protocolado em 03/07/2020, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (f. 2 dos autos); 2.2. que adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde de Orleans, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 2.3. que garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 2.4. que formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE), bem como para corrigir os aspectos referidos na fundamentação da proposta de Voto do Relator; 2.5. que observe o § 1º do art. 40 do Estatuto da Cidade, a fim de que o seu planejamento orçamentário (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual) incorpore as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor em vigor; 2.6. que adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II, da Instrução Normativa n. TC-20/2015, com especial atenção ao item XVIII, identificando todos os gastos extraordinários realizados para atendimento específico com a pandemia de Covid-19; 2.7. que, após o trânsito em julgado, divulgue esta Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar (federal) nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 3. Determina a abertura de autos apartados para fins de exame dos Conselhos do Idoso, de Saúde, dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Alimentação Escolar e de Assistência Social, uma vez que remetidos pareceres insuficientes em mais de três exercícios consecutivos, em desacordo com o disposto nos arts. 5º, VI, e 7º, parágrafo único, I a V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015. 4. Solicita à Câmara de Vereadores de Orleans que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 5.1. à Câmara de Vereadores de Orleans; 5.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 557/2020 e do Parecer MPC n. 235/2020 que o fundamentam: 5.2.1. ao Conselho Municipal de Educação de Orleans, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar, do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação e da vinculação do orçamento ao PNE (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 5.2.2. ao Conselho Tutelar de Orleans, em razão da tendência de queda dos percentuais na taxa de atendimento da pré-escola (Meta 1 do Plano Nacional de Educação).; 5.2.3. à Promotoria de Justiça da Comarca de Orleans, com fulcro no Termo de Cooperação n. 049/2010, em face da tendência de queda dos percentuais na taxa de atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade no Município (Meta 1 do Plano Nacional de Educação); 5.2.4. ao Sr. Jorge Luiz Koch - Prefeito Municipal de Orleans. Ata n.: 29/2020 Data da sessão n.: 07/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Pomerode

Processo n.: @REP 19/00860926 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades envolvendo a contratação direta de profissional de advocacia ______

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Interessados: Aldino Oldenburg, Marcos Edgar Müller Dallmann e Deoclides Crispim Correa Filho Unidade Gestora: Fundo de Aposentadoria e Pensões de Pomerode - FAP Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 1023/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a presente Representação, eis que não constatada suposta prática de atos que extrapolariam a competência e as atribuições do Diretor-Superintendente do Fundo de Aposentadoria e Pensões do Município de Pomerode – FAP. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, aos Representantes e ao Fundo de Aposentadoria e Pensões de Pomerode - FAP. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Rio do Campo

Processo n.: @PCP 20/00089601 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Rodrigo Preis Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rio do Campo Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 126/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Rio do Campo relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Rio do Campo que: 2.1. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 2.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE), bem como para aprimorar os aspectos referidos na fundamentação da proposta de Voto do Relator; 2.3. observe o § 1º do art. 40 do Estatuto da Cidade, a fim de que o seu planejamento orçamentário (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual) incorpore as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor em vigor; 2.4. adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II, da Instrução Normativa n. TC-20/2015, com especial atenção ao item XVIII, identificando todos os gastos extraordinários realizados para atendimento específico com a pandemia do novo coronavírus; 2.5. após o trânsito em julgado, divulgue a Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 3. Recomenda ao Órgão Central de Controle Interno que atente para o cumprimento do inciso X, do Anexo II, da IN n. TC-20/2015, no que se refere à aplicação mínima de 95% dos recursos do FUNDEB. 4. Solicita à Câmara de Vereadores de Rio do Campo que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 5.1. à Câmara de Vereadores de Rio do Campo; 5.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e Relatório DGO n. 546/2020 e do Parecer MPC n. 1916/2020 que o fundamentam: 5.2.1. ao Conselho Municipal de Educação de Rio do Campo, acerca da análise do cumprimento dos limites da Educação e do FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar, do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação e da vinculação do orçamento ao PNE (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 5.2.2. ao Sr. Rodrigo Preis - Prefeito Municipal de Rio do Campo. Ata n.: 29/2020 Data da sessão n.: 07/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente ______

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GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Rio Fortuna

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2560/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de RIO FORTUNA com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 5º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 23.520.605,72 a arrecadação foi de R$ 22.390.211,18, o que representou 95,19% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 18/11/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Processo n.: @REC 19/00713460 Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão n. 23/2019 exarado no Processo n. @REP-18/00060103 Interessado: Lindomar Ballmann Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rio Fortuna Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 620/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 1. Conhecer da presente peça recursal como Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, interposta pelo Senhor Lindomar Ballmann, Prefeito Municipal de Rio Fortuna, contra o Acórdão n. 23/2019, proferido no Processo n. @REP-18/00060103 e, no mérito, negar provimento ratificando na íntegra a deliberação recorrida. 2. Dar ciência deste Acórdão ao Recorrente, Sr. Lindomar Ballmann - Prefeito Municipal de Rio Fortuna. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

São Bento do Sul

PROCESSO Nº:@LCC 19/00773284 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de São Bento do Sul RESPONSÁVEIS:Magno Bollmann, Helio Alves, Margareth Bayerl Keiser INTERESSADOS:Auto Viacao Chapeco Ltda, Laura Correa, Luana Becker Ferronato, Luiz Cláudio Gayer Schuves, Marcos Gertler, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul ASSUNTO: Representação acerca de supostas irregularidades referentes à Concorrência n. 118/2019 - Concessão de Serviços de Transporte Público de Passageiros RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/COSE/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1406/2020

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Tratam os autos do exame do Edital de Concorrência Pública nº 118/2019 (fls. 37/81), lançado pelo Município de São Bento do Sul, que tem por objeto a outorga da prestação e exploração de serviços públicos do sistema de transporte coletivo urbano de passageiros, na modalidade convencional, por veículos de transporte coletivo de passageiros, incluindo as linhas atuais e as futuramente criadas ou modificadas no território do Município. Mencionado Edital foi contestado por meio de Representação formulada pela empresa Auto Viação Chapecó Ltda. (que deu origem ao presente processo – fls. 481/496). Encaminhados os autos à Diretoria de Licitações e Contratações (DLC), foi elaborado o Relatório de Instrução nº 582/2019 (fls. 499/509), sugerindo conhecer da Representação, determinar cautelarmente a sustação do Edital e fixar prazo para que o Representante apresentasse documento oficial com foto, em atendimento ao inciso I do art. 24 da Instrução Normativa nº TC 021/2015, o que foi acatado por este Relator, conforme Decisão Singular nº GAC/CFF 1041/2019 – fls. 510/513. A medida cautelar foi ratificada pelo Plenário desta Corte de Contas na sessão ordinária realizada em 16/09/2019 e publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 17/09/2019, conforme certidão de ratificação de deliberação de medida cautelar de fl. 519. Notificados da Decisão Singular (Ofício TCE/SEG nº 17604 a 17608/2019 - fls. 516/518; 521/523 e 527/528), a empresa juntou aos autos o documento oficial com foto de seu representante legal (fl. 525) e os Responsáveis apresentaram informações e documentos (fls. 530/545 e 547/562). Após reanalisar os autos, a Diretoria de Licitações e Contratações exarou o Relatório DLC nº 730/2019 (fls. 563/576), sugerindo a manutenção da sustação do Edital de Concorrência Pública nº 118/2019; a conversão da Representação (REP) em exame prévio de Edital de Licitação e Contratação (ELC), em razão da ampliação do escopo da análise da Representação, e a audiência dos Responsáveis. Vindo os autos à manifestação do Relator Substituto Gerson dos Santos Sicca, foi prolatada a Decisão Singular nº GAC/CFF 1323/2019 (fls. 577/581), acompanhando a proposta apresentada pela Diretoria Técnica. A audiência foi formalizada por meio dos Ofícios nºs 23.385 a 23.388/2019 (fls. 582/593). Em atendimento à audiência, os Responsáveis encaminharam os documentos e justificativas de fls. 595/632 e 642/648. Reanalisando os autos, a Diretoria Técnica elaborou o Relatório nº DLC 173/2020 (fls. 691/712), sugerindo novamente a manutenção da sustação do edital de Concorrência Pública nº 118/2019 e a formalização de determinação para a adoção das medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei. O Ministério Público de Contas, por meio do Parecer nº MPC/DRR/1129/2020 – fls. 715/741, manifestou-se por acompanhar integralmente as conclusões lançadas no relatório técnico. Considerando o relatório técnico e o parecer ministerial, que demonstravam que as irregularidades apontadas poderiam, em seu conjunto, comprometer a lisura e validade do certame, apresentei voto no sentido de manter a sustação cautelar da licitação e determinar que, no prazo de 30 (trinta) dias, os Responsáveis apresentassem justificativas quanto às irregularidades apontadas no Relatório DLC nº 173/2020 ou adotassem medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei, sendo acompanhado pelo egrégio Plenário, conforme Decisão nº 578/2020. Os Responsáveis/interessados foram notificados da Decisão por meio dos Ofícios nºs 16029 a 16033/2020 (fls. 782/786). Em atendimento à Decisão foram encaminhados os documentos de fls. 797/1721. Os autos retornaram à DLC, que, após análise dos documentos, elaborou o Relatório nº DLC 975/2020 (fls. 1722/1729), esclarecendo que os Responsáveis adotaram as providências determinadas pela Decisão nº 578/2020, consoante demonstrado no Quadro 01 (fls. 1725/1727), razão pela qual opina pela revogação da medida cautelar. Conclusos os autos, verifico, a partir da derradeira manifestação da Diretoria Técnica, que foram afastados os motivos que davam guarida à manutenção da sustação cautelar da licitação. Desse modo, entendo que a revogação da ordem imposta pela Decisão Singular nº GAC/CFF 1041/2019 é medida que se impõe. Com relação à proposta da DLC no sentido de determinar o arquivamento dos autos, entendo necessário que, antes, os autos sejam encaminhados ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer. Diante do exposto, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno, tendo em vista os elementos contidos nos autos e considerando as razões apresentadas pela DLC, DECIDO por: Revogar a medida cautelar deferida mediante a Decisão Singular n. GAC/CFF 1041/2019. Determinar o encaminhamento dos autos ao Tribunal Pleno para os fins do disposto no § 1º do art. 114-A do Regimento Interno. Encaminhar os autos ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer acerca da proposta técnica constante no Relatório n. DLC 975/2020. Dar ciência da presente Decisão à empresa Auto Viação Chapecó Ltda., por meio de sua representante legal – Sra. Luana Becker Ferronato, aos Responsáveis, à Prefeitura Municipal de São Bento do Sul e ao seu Controle Interno. Florianópolis, 17 de novembro de 2020. CÉSAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

São Miguel do Oeste

Processo n.: @PCP 20/00103019 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Wilson Trevisan Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 124/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de São Miguel do Oeste relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste: 2.1. com fulcro no art. 90, § 2º, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, ser aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para prevenir e corrigir as restrições descritas nos subitens 9.2.1 a 9.2.5 e 9.3.1 a 9.3.5 do Relatório DGO n. 147/2020: ______

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2.1.1. Ausência de realização de despesas, no primeiro trimestre de 2019, com os recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior no valor de R$ 12.601,94, mediante a abertura de crédito adicional, em descumprimento ao estabelecido no § 2º do art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (item 5.2.2, limite 3, do Relatório DGO); 2.1.2. Ausência de remessa do Parecer do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, em desacordo com o art. 27 da Lei n. 11.494/07 c/c o art. 7º, III, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.1 do Relatório DGO); 2.1.3. Valores impróprios lançados em Contas Contábeis com Atributo F, no montante de R$ 2.942.587,01, em decorrência de saldos de atributo P registrados indevidamente na conta contábil 113519900, superestimando o Ativo Financeiro do Município, em afronta ao disposto no art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 4.2, Quadro 11-A, do Relatório DGO e Documentos 6 a 10 dos autos); 2.1.4. Disponibilidades Financeiras Vinculadas (Cessão Onerosa. Lei n. 13.885/2019, no valor de R$ 1.163.135,12) com indicativo de especificação de Fonte de Recursos 39 - Fundo Especial do Petróleo e Transferências Decorrentes de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais, quando deveriam estar registradas na Fonte de Recursos 50. Cessão Onerosa. Lei n. 13.885/2019, conforme Tabela da Destinação da Receita Pública. aplicável ao exercício de 2019, disponível no Sistema e-Sfinge Captura. tabela de download 2019, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 8º, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal (Anexo 10. Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, fs. 71 a 79 dos autos e Documentos 11 e 12 dos Anexos do Relatório DGO); 2.1.5. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC- 20/2015 (ls. 2 e 3 dos autos). [Registre-se que referida Restrição é reincidente, ou seja, ocorreu nos exercícios de 2018 e 2019]; 2.1.6. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, Parágrafo Único, inciso I da Instrução Normativa N.TC-20/2015 (item 6.2 do Relatório DGO); 2.1.7. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, II, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.3 do Relatório DGO); 2.1.8. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Assistência Social, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.4 do Relatório DGO); 2.1.9. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, IV, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.5 do Relatório DGO); 2.1.10. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.6); 2.2. que atente para o encaminhamento das informações pertinentes a realização das Audiências Públicas que fazem parte da elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) - instrumentos de planejamento e orçamento público, oportunidades para o fomento do controle social e da participação da sociedade no desenho das finanças públicas; 2.3. que adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde de São Miguel do Oeste, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 2.4. que adote providências para a verificação dos dados locais quanto ao atendimento na pré-escola, a fim de que sejam identificadas as causas do resultado apresentado no subitem 8.2.3 do Relatório DGO; 2.5. que formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes. o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação. PNE), bem como para corrigir os aspectos referidos na fundamentação da proposta de Voto do Relator; 2.6. que observe o § 1º do art. 40 do Estatuto da Cidade, a fim de que o seu planejamento orçamentário (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual) incorpore as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor em vigor; 2.7. que adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II, da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, com especial atenção ao item XVIII, identificando todos os gastos extraordinários realizados para atendimento específico com a pandemia do novo coronavírus; 2.8. que, após o trânsito em julgado, divulgue esta Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar (federal) n. 101/2000. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 3. Determina a abertura de autos apartados em face da ausência de encaminhamento dos Pareceres dos Conselhos Municipais do Idoso, de Saúde, dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Alimentação Escolar e de Assistência Social por até 4 (quatro) exercícios consecutivos, em desacordo ao disposto nos arts. 5º, VI e 7º, parágrafo único, I a V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015. 4. Solicita à Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 5.1. à Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste; 5.2. do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 147/2020 que o fundamentam: 5.2.1. ao Conselho Municipal de Educação de São Miguel do Oeste, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar, do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação e da vinculação do orçamento ao PNE (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 5.2.2. bem como do Parecer MPC n. 1913/2020, ao Sr. Wilson Trevisan - Prefeito Municipal de São Miguel do Oeste. Ata n.: 29/2020 Data da sessão n.: 07/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3025- Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 Pág.28

Saudades

Processo n.: @PCP 20/00085606 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Daniel Kothe Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Saudades Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 139/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro no art. 31 da Constituição Federal, no art. 113 da Constituição do Estado e nos artigos 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório Técnico e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX – Considerando o Relatório DGO n. 596/2020, da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPC/AF/1763/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Câmara Municipal de Saudades a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 prestadas pelo senhor Daniel Kothe, Prefeito Municipal de Saudades naquele Exercício, com a seguinte ressalva e recomendações: 1.1. Ressalva: 1.1.1. ausência de encaminhamento dos Pareceres dos Conselhos Municipais de Saúde, dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Assistência Social, de Alimentação Escolar e do Idoso, em desatendimento ao disposto no art. 7º, parágrafo único, incisos I a V, da Instrução Normativa nº TC-20/2015 (item 9.3 do Relatório DGO n. 596/2020). 1.2. Recomendações: 1.2.1. adote providências para a remessa dos Pareceres dos Conselhos Municipais de Saúde, dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Assistência Social, de Alimentação Escolar e do Idoso, em observância ao disposto no art. 7º, parágrafo único, incisos I a V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 9.3 do Relatório DGO); 1.2.2. adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 1.2.3. atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 2. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores de Saudades que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 3. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Saudades. 4. Determina a ciência deste Parecer Prévio e do Relatório DGO n. 596/2020 à Prefeitura Municipal de Saudades e ao Conselho Municipal de Educação. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Três Barras Processo n.: @PCP 20/00273445 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Luiz Divonsir Shimoguiri Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Três Barras Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 138/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro no art. 31 da Constituição Federal, no art. 113 da Constituição do Estado e nos artigos 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório Técnico e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais, e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX – Considerando o Relatório DGO n. 578/2020, da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer n. MPC/AF/1717/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Câmara Municipal de Três Barras a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 prestadas pelo Sr. Luiz Divonsir Shimoguiri, Prefeito Municipal de Três Barras naquele Exercício, com a seguinte ressalva e recomendações: 1.1. Ressalva: 1.1.1. atraso na entrega da prestação de contas, em descumprimento ao prazo estabelecido no artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e no art. 7º da Instrução Normativa n. TC - 20/2015. 1.2. Recomendações: 1.2.1. atente para a observância do prazo estabelecido no artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e no art. 7º da Instrução Normativa n. TC - 20/2015 para a remessa da Prestação de Contas do Prefeito ao Tribunal de Contas; 1.2.2. adote providências para completa adequação do Relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno às exigências da Instrução Normativa n. TC-020/2015; 1.2.3. adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 1.2.4. adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 1.2.5. atente para cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 2. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores de Três Barras que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 3. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Três Barras. 4. Determina a ciência deste Parecer Prévio e do Relatório DGO n. 578/2020 à Prefeitura Municipal de Três Barras, ao Controle Interno do Município e ao Conselho Municipal de Educação. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Urussanga

Processo n.: @PCP 20/00094516 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Luís Gustavo Cancellier Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Urussanga Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 161/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Urussanga relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório DGO n. 222/2020: 2.1. Divergência, no valor de R$ 5.687,46, entre as Transferências Financeiras Recebidas (R$ 14.860.582,60) e as Transferências Financeiras Concedidas (R$ 14.854.895,14), evidenciadas no Balanço Financeiro – Anexo 13 da Lei n. 4.320/64, caracterizando afronta ao art. 85 da referida Lei (item 9.2.1 do Relatório DGO); 2.2. Divergência, no valor de R$ 5.687,46, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ 111.892,86) e o resultado da execução orçamentária – Superávit (R$ 60.084,88) considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 46.120,52, em afronta ao art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 9.2.2 do Relatório DGO); 2.3. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 9.2.3 do Relatório DGO); 2.4. Deficiência das informações prestadas no relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, em menoscabo aos arts. 51 da Lei Orgânica do TCE/SC e 20 e Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015 e à Portaria n. TC.975/2019. 3. Recomenda ao Município de Urussanga que: 3.1. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 7.1. à Câmara de Vereadores de Urussanga; 7.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 222/2020 que o fundamentam: 7.2.1. ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2.2. à Prefeitura Municipal de Urussanga. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Videira

Processo n.: @REC 20/00391138 Assunto: Recurso de Embargos de Declaração interposto contra o Acórdão n. 163/2020, exarado no Processo n. @REC-18/00881069 Interessado: Arnaldo Posanske Procuradores: Rubens Márcio Pavarin e Thomas Grigolo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Videira Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 622/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Extinguir o feito, sem resolução do mérito, face à litispendência verificada, com fundamento no art. 485, V, do CPC, invocado em caráter subsidiário à legislação interna, nos termos do art. 308 do Regimento Interno desta Corte de Contas. ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3025- Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 Pág.31

2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer DRR n. 291/2020 ao Interessado acima nominado e aos procuradores constituídos nos autos. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Atos Administrativos

PORTARIA Nº TC 0322/2020

Suspende cautelarmente o pagamento da vantagem pecuniária para custeio de educação privada a filhos e dependentes de servidores do TCE/SC.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e art. 271, incisos I e XXXIX, do Regimento Interno (Resolução TC-06, de 3 de dezembro de 2001); Considerando a solicitação de levantamento pela Presidência em outubro de 2019, para verificação da legalidade e legitimidade das rubricas constantes da folha de pagamento do TCE/SC, reiterada pelo art. 4º da Portaria 105, de 8 de abril de 2020; Considerando os questionamentos supervenientes apresentados, pelo Procurador Geral da República, na Ação Direta de Inconstitucionalidade 6563, acerca da Portaria 761/2014, com alterações das Portarias 179/2015 e 249/2017, e, por arrastamento, das Portarias 728/2014, e 250/2001, com as alterações da Portaria 25/2005, que disciplinam o pagamento da vantagem pecuniária para o custeio de educação privada a filhos e dependentes de servidores deste Tribunal de Contas, inicialmente denominada auxílio-creche e atualmente definida como auxílio-educação, sob a alegação de que as referidas normas violam o art. 37, caput (princípio da legalidade) e o inciso X (reserva de lei formal específica para disciplina de política remuneratória e de vantagens funcionais de servidores públicos), da Constituição Federal, o que torna controvertida a manutenção dos pagamentos da referida vantagem pecuniária. RESOLVE: Art. 1º Suspender os efeitos da Portaria 761/2014, com alterações das Portarias 179/2015 e 249/2017, que instituiu o auxílio educação em substituição ao auxílio creche, destinado aos servidores que possuem sob sua dependência econômica filho(s) que frequente(m) estabelecimento de educação infantil (creche), a pré-escola, o ensino fundamental e o ensino médio em estabelecimento particular de ensino, e, consequentemente, os pagamentos da referida verba. Art. 2º No prazo de 5 (cinco) dias, será constituída comissão para reavaliação dos parâmetros de legalidade e legitimidade da verba mencionada no artigo anterior, com a participação do Gabinete da Presidência e de representantes dos servidores. Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Florianópolis, 19 de novembro de 2020.

Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

Licitações, Contratos e Convênios

Extrato de Contrato firmado pelo Tribunal de Contas do Estado

CONTRATO Nº 39/2020. Assinado em 18/11/2020 entre o Tribunal de Contas de Santa Catarina e a empresa Teltec Solutions Ltda, CNPJ nº 04.892.991/0001-15, decorrente do Pregão Eletrônico nº 45/2020, cujo objeto é a contratação da renovação de licenças Microsoft com Software Assurance pelo período de 36 meses. Valor Total é de R$ 72.890,00. Prazo de Fornecimento e de Execução: o prazo para fornecimento da licença pela CONTRATADA será de até 15 dias, contados a partir da assinatura do contrato, e o prazo de execução é de 36 meses, contados da data do recebimento definitivo das licenças. Gestor e Fiscal do Contrato: o gestor do contrato é o titular da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) e o fiscal é o titular da Coordenadoria de Infraestrutura e Redes (DTI/COIN).

Florianópolis, 18 de novembro de 2020.

Thais Schmitz Serpa Diretoria de Administração e Finanças

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3025- Sexta-Feira, 20 de novembro de 2020 Pág.32

NOTA DE ESCLARECIMENTO Nº 02 DO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 41/2020 Nº DA LICITAÇÃO NO SISTEMA LICITAÇÕES-e: 841388

Em virtude de questionamentos em relação ao edital do Pregão Eletrônico nº 41/2020, que tem como objeto o registro de preços para fornecimento de câmeras webcam e fones de ouvido com microfone, esclarecemos o que segue:

Pergunta 01: Precisamos saber se a aquisição deste objeto está sujeita ao benefício da isenção do ICMS previsto no Art. 1, Inciso XI, Anexo 02 do RICMS/SC? Resposta 01: Informamos que a responsabilidade do cálculo do ICMS é da empresa. Devendo cumprir as regras tributárias vigentes. Maiores detalhes sobre a aplicação da referida legislação, orientamos entrar em contato com a Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina.

Florianópolis, 19 de novembro de 2020.

Thais Schmitz Serpa Diretoria de Administração e Finanças

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