Análise Evolutiva Dos Espaços De Serviço Nas Habitações Multifamiliares

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Análise Evolutiva Dos Espaços De Serviço Nas Habitações Multifamiliares Brazilian Journal of Development 19284 ISSN: 2525-8761 Análise evolutiva dos espaços de serviço nas habitações multifamiliares Evolutionary analysis of service spaces in multi-family housing DOI:10.34117/bjdv7n2-531 Recebimento dos originais: 23/01/2021 Aceitação para publicação: 23/02/2021 Ana carolina pinheiro lobato alves Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) E-mail: [email protected] Profª Drª Débora Garreto Borges Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) E-mail: [email protected] RESUMO Pode se dizer que uma casa é um reflexo em menor escala da sociedade e reflete tanto o seu lado positivo quanto negativo. Conforme a sociedade vai mudando e evoluindo, as divisões das moradias acompanham essas transformações. No Brasil, diferente de muitos países, graças a uma herança segregacionista que se perpetua até hoje, as residências possuem uma delimitação bem clara a fim de separar o interior social do setor de serviço. Sendo o país primeiro lugar no mundo em empregados domésticos, esse fenômeno de setorização de ambientes é uma forte característica da sociedade de classe-média e classe- média-alta brasileira. Esse estudo feito usando como exemplos apartamentos de 2 a 4 quartos de São Luís em comparação com outras cidades demonstra que é de suma importância a compreensão do porquê ainda perpetuarmos a delimitação casa grande e senzala, e ressalta que estudar a forma que o privado é influenciado pelas relações socias e as transformações que ocorrem na sociedade é importante para compreendermos erros conservados durante gerações e melhorarmos não só as relações sociais de trabalho como também a convivência em sociedade para torná-la melhor para todos. Palavras-chave: Arquitetura, Setor de serviço, Setorização. ABSTRACT It can be said that a house is a smaller scale reflection of society and reflects both its positive and negative sides. As society changes and evolves, the divisions of housing follow these transformations. In Brazil, unlike in many countries, thanks to a segregationist heritage that is perpetuated until today, homes have a very clear demarcation in order to separate the social interior from the service sector. As the country is first in the world in terms of domestic employees, this phenomenon of sectorization of environments is a strong characteristic of the Brazilian middle-class and upper-middle- class society. This study, using as examples apartments from 2 to 4 bedrooms in São Luís in comparison with other cities, shows that it is of utmost importance to understand why we still perpetuate the delimitation "casa grande e senzala" (big house and senzala quarters), and emphasizes that studying how the private is influenced by social relations and the transformations that occur in society is important for us to understand the mistakes that have been conserved for generations and improve not only the social relations of work but also the coexistence in society to make it better for everyone. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 19284- feb. 2021 Brazilian Journal of Development 19285 ISSN: 2525-8761 Keywords: Architecture, Service Sector, Sectorization. 1 INTRODUÇÃO Diante de uma inquietação antiga a respeito da distribuição espacial dos interiores habitacionais em São Luís surgiu a necessidade de escrever essa dissertação, pois o espaço construído atua sobre nós quase sempre de forma inconsciente (LARA,2013) e faz-se necessário jogar luz a esse tema para mostrar as raízes profundas nas relações de trabalho empregado-patrão e nas divisões bem delimitadas do interior doméstico a fim de separar o sociável – as pessoas que ali moram e visitam-, do setor de serviço – as pessoas que ali trabalham e realizam as atividades domésticas. Se entendermos a casa como um micro-organismo em menor escala da sociedade, não apenas como elemento arquitetônico, mas como um lugar que conta a história de um povo em uma época, seus costumes, suas tradições, conseguiremos entender a importância do estudo dos modos de morar e o tanto que nossas casas podem revelar sobre nós e nossos hábitos cotidianos. De nossas heranças culturais e sociais, herdamos a segregação entre empregado doméstico e patrão não sendo apenas como uma barreira social, como também uma barreira física. Onde antes existiam as senzalas, hoje existem as dependências de empregados. Onde antes existiam os escravos, hoje existem os empregados domésticos. O Brasil é o primeiro lugar no mundo em empregados domésticos (OIT, 2017), fenômeno que faz um paralelo com o cômodo da dependência de empregada ainda presente em diversas casas e apartamentos, ocorrência ainda mais presentes em casas mais abastadas, pois, quanto maior a casa e mais elevada a classe social, maior será a probabilidade de ter cômodos para usos específicos como salas de tv, salas de jantar, biblioteca, escritório e outros. O contrário ocorre em casas da classe baixa no Brasil onde há uma aglutinação nos setores social com o setor de serviço e o setor íntimo. Essa dissertação estratégica visa aprofundar os conhecimentos sobre esse tema e tem como objetivo exploratório fazer uma análise dos setores de serviços domésticos e das relações de trabalho entre empregado-patrão nos apartamentos em São Luís, no estado do Maranhão e outras cidades do país. Para o estudo foram escolhidos apartamentos em cidades no país, de dois a quatro quartos, ou suítes, que apresentam dependência de empregada, pois, durante a fase de triagem das plantas para análise nesse estudo foi verificado que há maior possibilidade de Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 19284- feb. 2021 Brazilian Journal of Development 19286 ISSN: 2525-8761 haver dependência de empregada e cozinha separadas entre os setores social e serviço em apartamentos com uma quantidade de quartos maior ou igual a dois. Além da análise dos setores e com o objetivo de entender a presença dessas áreas bem demarcadas será feito um paralelo entre a arquitetura e o contexto social e antropológico, bem como um retrospecto ao passado, começando no período colonial para que também seja entendido a origem de um pensamento até então presente. O referencial teórico desta pesquisa pauta-se, sobretudo, no livro “História da casa brasileira” do arquiteto Carlos Lemos. Este livro faz um grande apanhado dos tipos de casas brasileiras através dos tempos, desde o momento de nossa colonização até os tempos modernos, sem aprofundar-se muito a respeito dos estilos arquitetônicos ou métodos construtivos, porém mostrando a evolução das casas no decorrer dos anos de Brasil. A coleção de livros “História da vida privada no Brasil”, de diversos autores também foi responsável por grande parte do referencial presente nesta dissertação. Essa coletânea de quatro volumes também faz uma passagem pelo tempo no Brasil, a começar pelo período colonial mostrando a vida cotidiana e os pormenores das relações pessoais privadas no Brasil. A metodologia utilizada para elaborar esse tema foi dividida nas seguintes etapas: delimitação do tema e do espaço a partir de uma busca mais ampla sobre o tema “modos de morar” e da análise de plantas baixas, chegando no modelo já citado acima; o procedimento de pesquisa é bibliográfico e documental, no modelo hipotético dedutivo, baseando essa dissertação em livros, artigos acadêmicos, interpretação de plantas baixas e sensos, a fim de gerar hipóteses para a narração desta pesquisa. Será utilizada para a análise de dados a abordagem crítica qualitativa na qual os dados obtidos serão confrontados, interpretados e correlacionados. 2 AS RAÍZES DO SETOR DE SERVIÇO NO AMBIENTE DOMÉSTICO 2.1 A CASA COLONIAL No início do processo da colonização1 quando a coroa portuguesa decidiu manter o controle da colônia brasileira por medo de ameaças de invasão de outros povos, a sociedade local caracterizava-se pelo domínio exclusivo da família rural ou semi-rural, ruralismo este imposto pelas consequências, pois quando os portugueses designados para 1 Período que durou cerca de três séculos, começou a partir de 1530, 30 anos após o descobrimento do Brasil, começando primeiro com a instituição das capitanias hereditárias e logo depois o Governo Geral. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 19284- feb. 2021 Brazilian Journal of Development 19287 ISSN: 2525-8761 a colonização chegaram, precisaram ocupar a terra e dela prover seu sustento. A primeira atividade e relação de trabalho aconteceu entre os colonizadores e os índios, onde por meio dos escambos, ou trocas, os colonizadores trocavam pequenos objetos como espelhos, pequenos souvenirs pelo trabalho indígena. Com o início da implementação dos engenhos os colonizadores precisavam de mais mão-de-obra. De início recorreram ao trabalho escravo indígena, saquearam aldeias, tiraram índios à força e tentaram colocá-los para trabalhar. Contudo, a escravidão indígena ofereceu uma certa resistência. Os índios não estavam familiarizados aos trabalhos árduos dos engenhos, resistiam ao trabalho mesmo havendo a possibilidade de serem penalizados por isso. Os jesuítas que aqui chegaram para também evangelizar os índios fizeram forte oposição ao trabalho compulsório dos mesmos (DE MELLO E SOUZA e NOVAIS, 2001). Tendo que recorrer a outras alternativas para a mão-de-obra, os portugueses começaram a trazer para o trabalho nos engenhos negros vindos da África. Foi o início de uma escravidão de natureza racial e comercial. Os navios negreiros chegaram abarrotados à colônia, onde os negros viviam por meses em caráter desumano durante o trajeto, muitos até chegando a morrer. Quando chegaram,
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