Detecção de vírus entéricos em amostras de água e sua relação com a saúde humana

Fernando Rosado Spilki Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental Laboratório de Microbiologia Molecular [email protected]

• ––““ verdeverde””

Interfaces da crise Ambiental

POPULAÇÃO

RECURSOS POLUIÇÃO NATURAIS Crescimento e estimativas Qualidade da água

• Conjunto de características, componentes orgânicos e inorgânicos e a composição do estado da biota aquática (Chapman, 1992) • A qualidade da água depende de fatores naturais e da ação antrópica Qualidade da água

• Fatores não-humanos: – Hidrogeoquímica das rochas – Processos atmosféricos • Evapotranspiração • Ventos – Deposição de matéria orgânica e nutrientes – Processos biológicos • Microbiota do solo e da água Qualidade da água

• Efeitos da ação antrópica – Introdução direta ou indireta pelo homem de componentes bióticos ou abióticos, substâncias em geral e energia tem efeitos modificadores, normalmente deletérios sobre a qualidade da água Efeitos da ação antrópica sobre a qualidade da água  As atividades humanas podem ter efeitos sobre os ecossistemas aquáticos: I. Biota aquática II. Saúde humana (gastroenterites, etc) III. Comprometimento de atividades econômicas e de subsistência (pesca) IV. Deterioração da qualidade da água e dos recursos hídricos para abastecimento, irrigação e indústria V. Perda do potencial de recreação, lazer e turismo Histórico dos problemas de qualidade da água

Acesso à água não-poluída 1990-96 Manejo da água no ambiente urbano Manejo da água no ambiente rural Manejo da água Manejo ideal da água

 Justificativa – Eutrofização acelerada ou natural (sucessão ecológica) Eutrofização Análise microbiológica a) Vírus b) Bactérias c) Protozoários e Helmintos Saneamento

E.T.A. Portaria MS Nº 518 de 25/03/04

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade , e dá outras providências. Tabela 8 - Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas, em função da população abastecida.

PARÂMETRO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO (REDE E RESERVATÓRIOS)

População abastecida

5.000 a 20.000 a < 5.000 hab 20.000 hab 250.000 hab > 250.000 hab

105 + (1 para COLIFORMES 10 1 para cada 30 +( 1 para cada TOTAIS 500 hab. cada 2.000 5.000hab.) hab.) máximo de 1.000 NOTA: Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas, no mínimo, duas amostras semanais, recomendando-se a coleta de, pelo menos 4 amostras semanais. E os agentes virais  “”  Gastroenterites virais

Fernando Rosado Spilki Gastroenterites virais

 Transmissão fecal-oral;  2a. Causa de morbidade por doenças infecciosas no mundo (até 80% dos atendimentos nos países em desenvolvimento);  2 milhões de óbitos em crianças por ano no mundo (mesmo número de óbitos por HIV-AIDS)  450 milhões de reais /ano/Brasil, apenas em faltas parciais ao trabalho! Rotavírus

 Família Reoviridae  Respiratory-Enteric-Ophan- (Sabin, 1959)  Vírus não-envelopados  Capsídeo protéico camada dupla  Genomas com 10 a 12 segmentos de RNA de fita dupla Rotavírus

 Estáveis a extremos de temperatura a pH  Alta resistência no ambiente Gênero Rotavirus

 Grupos  Rotavirus A  Rotavirus B  Rotavirus C  Rotavirus D  Rotavirus E  Rotavirus F  Rotavirus G Rotavirus A - Histórico e características gerais

• GARV; RV-A • Partículas detectadas em fezes de crianças com gastroenterite > anos 1970 • Diarréia em outras espécies animais suínos, bovinos, ovinos, equinos, caninos antropozoonose Classificação

Arch Virol. 2008;153(8):1621-9. Epub 2008 Jul 5. Recommendations for the classification of group A rotaviruses using all 11 genomic RNA segments. Matthijnssens J, Ciarlet M, Rahman M, Attoui H, Bányai K, Estes MK, Gentsch JR, Iturriza-Gómara M, Kirkwood CD, Martella V, Mertens PP, Nakagomi O, Patton JT, Ruggeri FM, Saif LJ, Santos N, Steyer A, Taniguchi K, Desselberger U, Van Ranst M. Gx-P[x]-Ix-Rx-Cx-Mx-Ax-Nx-Tx-Ex-Hx VP7-VP4-VP6-VP1-VP2-VP3-NSP1-NSP2-NSP3-NSP4-NSP5/6

Gatroenterite por Rotavirus A em seres humanos

Transmissão fecal-oral

Crianças entre 6 meses de idade e idade pré-escolar (5 anos)

Diarréia, vômito, desidratação

Quadro leve ou inaparente em adultos

Prevenção: Vacinação

 saneamento básico tem impacto limitado

Parashar UD, Gibson CJ, Bresse JS, Glass RI. Rotavirus and severe childhood diarrhea. Emerg Infect Dis. 2006 Feb;12(2):304-6.

Figure 2. Estimated global distribution of rotavirus-related deaths. Each dot represents 1,000 rotavirus-related deaths. > 80% EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO Sazonalidade: diarreia de outono e iverno Diagnóstico laboratorial

 Quando conveniente:  Aglutinação em látex  Teste de antígenos virais (strip-tests)  SDS-PAGE (corrida eletroforética de RNA em gel de poliacrilamida)  RT-PCR > qRT-PCR  Isolamento em cultivo celular pouco indicado, laborioso (tratamento com tripsina) e difícil  Células MA104, HeLa

Prevenção

 Vacinação por via oral (indução de IgA) Problemas iniciais Vacinas comercialmente disponíveis

– Efeitos sobre epidemiologia Efeitos da vacinação

HM123819(12220_06RJ) HM066140(14919_08RS) HM123821(12343_06RJ) HM123825(12589_06RJ) HM123826(12647_06RJ) HM123839(15894_08ES)

57 HM066133(12549_06RJ) HM066136(13158_06ES) Figure. Evolutionary HM066137(13668_07AL) relationships of VP6 gene from HM066138(13788_07SE) Human-GARV The evolutionary history was 50 HM066141(15311_08RJ) inferred using the Neighbor- HM066144(15786_08ES) Joining method [1]. The optimal HM066157(16064_09MA) tree with the sum of branch length = 0.22115913 is shown. HM066156(15863_08MA) The percentage of replicate trees CRIANCA-5 Genotype I2 in which the associated taxa CRIANCA-3 clustered together in the bootstrap test (500 replicates) 61 HM467951(LB2772) are shown next to the branches HM467947(LB2744) [2]. The tree is drawn to scale, HM066142(15771_08PE) with branch lengths in the same units as those of the HM066132(12482_06BA) evolutionary distances used to HM066131(12287_06BA) infer the phylogenetic tree. The HM066130(11837_06AC) evolutionary distances were computed using the Kimura 2- HM066128(11580_05AC) parameter method [3] and are in HM066127(11860_06RJ) the units of the number of base substitutions per site. The HM066126(11257_05MS) analysis involved 34 nucleotide 65 HM066135(13039_06RS) sequences. All positions HM123836(14397_07MA) containing gaps and missing data were eliminated. There were a HM066151(15958_08RS) total of 165 positions in the final 65 HM066146(15840_08RS) dataset. Evolutionary analyses GU199507(Matlab36-02) were conducted in MEGA5 [4]. EU372748(CMH150/01) 99 EU372749(CMH185/01) Genotype I1 + non (I+II) 69 GU199521(Dhaka6) EU372750(CMH186/01)

0.02 Norovírus

• Caliciviridae –

– Norovirus • • • • • ‘‘’’

– Sapovirus • •

Morfologia Distribuição sazonal Norovírus

  “”     

Explicação para a correlação entre os norovírus e os navios de cruzeiro (CDC)

 As doenças ocorridas em navios de cruzeiro contam com acompanhamento por organizações oficiais de saúde. Portanto, surtos são descobertos e relatados mais rapidamente num navio de cruzeiro do que em terra firme.  Camarotes e instalações apertadas podem aumentar o contato entre grupos humanos.  Passageiros recém-chegados podem trazer o vírus para os outros passageiros e para a tripulação. Como os norovírus se espalham (CDC)

 As pessoas podem ser infectadas com o vírus:  Ao comer alimentos ou beber líquidos infectados com os norovírus  Ao tocar superfícies ou objetos infectados com os norovírus e depois tocar a própria boca, nariz ou olhos  Ao ter contato de pessoa a pessoa (com uma pessoa infectada) ao:  estar presente enquanto alguém está vomitando  dividir comida ou comer usando os mesmos talheres  cuidar de uma pessoa doente  apertar as mãos de alguém  Deixando de lavar as mãos depois de usar o banheiro ou trocar fraldas, e antes de comer ou preparar alimentos. Adenovírus

 Família Adenoviridae  DNA fita dupla  50 sorotipos em seres humanos  AdV F - G> entéricos  AdV-40 e -41  Excreção também de AdV respiratório AdV-2 e -5 ’ Robert Gladding Green (1895-1947)

1930 R Green, N Ziegler, others discovery of infectious canine hepatitis virus (the first adenovirus) RobertRobert HuebnerHuebner WallaceWallace RoweRowe 19621962

1953 W Rowe discovery of human adenoviruses Taxonomia

Haemagglutination:

Oncogenic Sub-Group: Types: Rhesus: Rat: Potential:

A 12, 18, 31 HIGH - + / - 3, 7, 11, 14, 21, B Weak + - 34, 35 C 1, 2, 5, 6 None - + / -

8-10, 13, 15, 17, D 19, 20, 22-30, None + / - + 32, 33, 36-39

E 4 None - + / - F - G 40, 41 ? - + / - Estrutura Manifestações clínicas Manifestações clínicas

 Gastroenterite  Na maioria auto-limitantes  Desidratação Diagnóstico laboratorial

 Epidemiologia  Detecção de antígenos  Isolamento viral  Hemadsorção  Hemaglutinação  PCR ou qPCR  filogenia Enterovírus

 Atenção - Nem todo vírus entérico é um ! Enterovírus

 Família Picornaviridae  RNA fita simples, polaridade +, não-envelopado  Gênero Enterovirus (2008)  Antigo Enterovirus + FriedrichFriedrich A. A. J. J. Loeffler Loeffler (1852(1852-1915)-1915)

PaulPaul Frosch Frosch (1860 (1860--1928)1928)

FriedrichFriedrich LoefflerLoeffler (left)(left) andand P.P. Frosch,Frosch, bothboth veterinarians,veterinarians, inin 1898,1898, workingworking withwith RobertRobert KochKoch (right),(right), discovereddiscovered thethe firstfirst virus,virus, footfoot--andand--mouthmouth diseasedisease virusvirus

Loeffler,Loeffler, F.F. andand P.P. Frosch.Frosch. 1898.1898. BerichteBerichte derder KommissionKommission zurzur ErforschungErforschung derder MaulMaul-- undund KlauenseucheKlauenseuche beibei demdem InstitutInstitut furfur Infektionskrankheiten.Infektionskrankheiten. PartPart I,I, 23:23: 371371--391.In391.In Milestones in Milestones in – Microbiology:Microbiology: 15561556 toto 1940,1940, translatedtranslated andand editededited byby ThomasThomas D.D. 1898Brock,Brock, F ASMASM Loeffler, Press.Press. P Frosch 1998,1998, discovery of foot-and-mouth disease virus (the first virus,* the first p149.p149. vertebrate virus, the first ) KarlKarl LandsteinerLandsteiner (1868(1868--1943)1943)

FirstFirst electron electron micrograph micrograph of of , poliovirus, shadowshadow--castcast technique, technique, 1953 1953 RCARCA Laboratories, Laboratories, details details unknown, unknown, fromfrom David David Sarnoff Sarnoff Library Library

1909 K Landsteiner, E Popper discovery of (the first ) Taxonomia Gênero Enterovirus

Type: Poliovirus (Human enterovirus C serotypes (PV-1, PV-2, PV-3) Main: Human enterovirus A (HEV-A) Ex: Human coxsackievirus A2 (CV-A2) Human enterovirus B (HEV-B) Ex: Human coxsackievirus B1 (CV-B1) Human enterovirus C (HEV-C) Ex: Human coxsackievirus A1 (CV-A1) Human enterovirus D (HEV-D) Ex: Human enterovirus 70 (EV-70) Human rhinovirus A

Patogênese e doenças causadas por Enterovirus

 Infecções assintomáticas  Crianças  Imunossuprimidos Enterovirus 71

73 Doença dos pés mãos e boca (Coxsackievirus) Poliomielite

75 Enterovirus e DM1 Astrovírus

 Família Astroviridae  Gêneros:  Mamastrovirus  Avastrovirus  RNA fita simples, polaridade +  Não-envelopados Taxonomia Estrutura Apresentação clínica e epidemiologia

 Diarreia aguda de moderada a grave em crianças, adultos e idosos  Quadro grave em imunossuprimidos  Sazonalidade: controversa  Surtos (similar NoV):  Escolas, creches, hospitais geriátricos e pediátricos  Asilos  Quarteis  Zonas rurais Prevalência

 Mundial e América Latina  4 a 17% dos casos de gastroenterite  Brasil  2 a 5 % dos casos de gastroenterite

Diagnóstico laboratorial

 Kits ELISA e strip-tests  RT-PCR > qRT-PCR  Imunoeletromicroscopia eletrônica  Isolamento em células LLCMK2 Ineficácia do tratamento para vírus  Viroplânkton  10^8 partículas por mL água do mar  Vírus patogênicos  Estrutura viral e veiculação hídrica Á água potável deve ser livre de contaminação fecal.

. A análise da contaminação fecal se baseia atualmente nos métodos de detecção de coliformes fecais (bactérias de origem fecal) Resistência desinfetantes e intempéries . E. coli = baixa . Vírus entéricos = muito alta Permanência no ambiente

• E. coli ~3 semanas • Enterovírus 120 dias

• DISSEMINAÇÃO NO AMBIENTE • Filtração por processos naturais • Transporte Origem da contaminação

• E. coli = difícil determinar • Vírus entéricos = sequenciamento e análise filogenética, corte com enzimas de restrição, PCRs diferenciais, anticorpos monoclonais, etc ?

MST may be a very usefull tool, specially for risk analysis and decision making Desafios conceituais

 Vírus infeccioso X partícula morta  Detecção molecular X isolamento viral  Qual seria a dose máxima permitida?  Como controlar a contaminação?

 Desafios práticos: custo da análise e treinamento de pessoal Coletas

• Análise de pontos de risco • Geoprocessamento – Plumas de contaminação Concentração das amostras

Amostras de água (500ml)

Homogeneizar com 0,3g de MgCl2 e ajustar pH (5,0)

Concentrar em Membrana negativa HA 0,45 µm

Rinsar com 87,5 ml de 0,5 mM H2SO4 pH 3.0

Eluir com 2,5 ml de 1mM NaOH pH 10.5

Neutralizar o filtrado com 12,5 µl de 50 mM H2SO4 e 100X tampão TE

Modificado de Katayama et al. 2002. Figura 2. Processo de concentração das amostras com auxílio da bomba a vácuo. Foto: Joseane (bolsista-Feevale)

95 Extração de Ácidos Nucléicos

“”

° °

97 Figura3. Cuba de eletroforese. Foto: Andreia Dalla Vecchia

98 TTV

– – r

99 M C- SA11 C- Pan- Rotavírus (GARV) > VP6 Resultado

CAV-2 EDS76 BAV-3 CRIB M (100pb)

130 pb

A PCR amplificou seqüências alvo de DNA de todos os vírus testados, sendo a extensão dos amplicons em torno de 130 pb. Resultados até agora

 250 amostras (rio, água residuária esgoto, áreas com pouca ação antrópica, frigoríficos, fazendas, ETE, ETA, amebas)  Pouco TTV (~16%)  Muito adenovírus  Muito enterovírus  Rotavírus – . (http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmae/default. php). 103 in sewage

Períodos de coletas Pontos de coleta Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

TTV ------Enterovírus ------

AFLU C. totais 4,2x107 4,4x107 1,3x107 2,0x107 1,6x107 1,7x107 9,9x106 1,4x107 E.coli 1,7x107 8,7x106 3,1x106 6,5x106 1,6x107 3,1x106 1,6x106 2,4x106 pH 7,1 7,1 7,2 7,3 7,1 7,0 6,8 6,8

TTV ------+ -

Enterovírus + - + - - - - EFLU C. totais 6,1x105 4,4x104 1,1x105 5,2x105 1,2x105 1,2x105 3,6x104 5,1x104 E.coli 1,2x105 1,1x104 1,8x104 5,8 x104 6,1x104 2,5x104 2,5x104 2,9x103 pH 6,8 6,7 6,6 6,6 6,7 6,7 6,7 6,7

Escherichia coli – –

Table 2. Detection of AdV, EV, GARV and TTV genome in water samples collected from the

Arroio Diluvio, Porto Alegre, Brazil.

Collection January April September Date Virus AdV EV GARV TTV AdV EV GARV TTV AdV EV GARV TTV

s P#1 - + - - - + ------t n i

o P#2 + - - + - + ------p g n

i P#3 + + - - - + - + + - - - t s e v

r P#4 - + N/T - - + ------a

H P#5 - + - + - + - + N/T N/T N/T N/T + (Detected) - (Not detected) N/T (Not tested) Drinking water collected on schools (tap/ drinking water)

-T= 34 amostras;

- Jul/set/2009; - 19 Caxias; - 8 Pelotas; - 7 Sta. Cruz do Sul; - ICBS, UFRGS.

Figura 4. Mapa do Rio Grande do Sul e suas microrregiões. Em destaque as três microrregiões utilizadas no estudo, número 16: Caxias do Sul; 20: Santa Cruz do Sul e 33: Pelotas. (Mapa modificado, disponível em: http://mapas.fee.tche.br/wp-content/uploads/2009/08/microrregioes_rs_2009.png). 106 TTV and/ or Enterovirus in tap water

Número total de Positivas para Positivas para amostras TTV Enterovírus Amostras de água 34 4/34 10/34 de torneira de escolas municipais e estaduais do RS

107 SINOS River

Peixes Piava (Leporinus obtusidens)

Gene da vp6

Coleta em 4 pontos, desde a nascente até o delta PCR 108 Rotavirus

Rotavírus Controle + >>> Uma coleta, Ponto 1 - Ponto 2 - direto da amostra do Ponto 3 - Ponto 4 + Rio

Ponto de coleta Local Captação 1 Captação 2 Pós-Uso 1 Pós-Uso 2 P1 Ausente (<1)* >8 4,6 >8 (poço artesiano) (poço cavado) (arroio) (rio) P2 Ausente (<1)* 4,6 >8 - Tabela 1. Coliformes totais (vertente) (torneira) (açude) (NMP/100mL) P3 - - - - *Não foi observado o crescimento P4 Ausente (<1)* >8 >8 - de coliformes na amostra analisada (vertente) (torneira) (arroio) P5 - >8 >8 - (torneira) (açude) P6 Ausente (<1)* 2,6 >8 >8 (vertente) (torneira) (esterqueira) (açude) P7 - 2,6 4,6 - (torneira) (arroio) P8 8 >8 >8 - (poço artesiano) (poço cavado) (açude) P9 - 1 >8 - (torneira) (arroio) P10 - 1 8 - (torneira) (arroio) Ponto de coleta Local Captação 1 Captação 2 Pós-Uso 1 Pós-Uso 2 Tabela 2. Coliformes fecais P1 Ausente (<1)* 8 2,6 >8 (NMP/100mL) (poço (poço cavado) (arroio) (rio) *Não foi observado o artesiano) crescimento de coliformes P2 Ausente (<1)* 1 1 - na amostra analisada (vertente) (torneira) (açude) P3 - - - - P4 Ausente (<1)* 2,6 2,6 - (vertente) (torneira) (arroio) P5 - 2,6 >8 - (torneira) (açude) P6 Ausente (<1)* 2,6 1 >8 (vertente) (torneira) (esterqueira) (açude) P7 - 1 2,6 - (torneira) (arroio)

P8 1 >8 >8 - (poço (poço cavado) (açude) artesiano) P9 - Ausente (<1)* 8 - (vertente) (arroio) P10 - >1 1 - (torneira) (arroio) Ponto de coleta Local Captação 1 Captação 2 Pós-Uso 1 Pós-Uso 2 P1 Ausente (<102)** 104 103 102 Tabela 3. Contagem bacteriana total (poço artesiano) (poço cavado) (arroio) (rio) (UFC/ml)

**Não houve crescimento de 2 3 3 microrganismos a partir da amostra P2 Ausente (<10 )** 10 10 - (vertente) (torneira) (açude) analisada após 48 horas de incubação, dentro da sensibilidade da presente técnica (<102) P3 - - - - P4 Ausente (<102)** 102 103 - (vertente) (torneira) (arroio)

P5 - 102 104 - (torneira) (açude)

P6 Ausente (<102)** 102 105 105 (vertente) (torneira) (esterqueira) (açude)

P7 - 101 103 - (torneira) (arroio) P8 102 102 104 - (poço artesiano) (poço cavado) (açude) P9 - 101 103 - (torneira) (arroio)

P10 - 102 103 - (torneira) (arroio)

Análise virológica  100% das propriedades contaminadas

 Contaminação por fontes: . Enterovírus Bovino: não detectado . Rotavírus: 20,93% . Enterovirus: 9,3% . Adenovírus: 23,26% . Efeito citopático em CRIB: 11,63%  Contaminação por propriedades:

. Enterovírus Bovino: não detectado . Rotavírus: 50% . Enterovirus: 30% . Adenovírus: 90% . Efeito citopático em CRIB: 20%  Contaminação por pontos, primeira coleta

. Enterovírus Bovino: não detectado . Rotavírus: não detectado . Enterovirus: 11,1% . Adenovírus: 27,8% . Efeito citopático em CRIB: 11,1%  Contaminação por pontos, segunda coleta

. Enterovírus Bovino: não detectado . Rotavírus: 32% . Enterovirus: 8% . Adenovírus: 20% . Efeito citopático em CRIB: 12% Usar medidas simples de controle para água de beber: ferver (10 minutos ou mais) ou filtrar;

Rever descarte dejetos da casa;

Rever descarte dejetos animais

ROLANTE RESULTADOS EM NMP/100mL Coleta 1 (15/03/11) Coliformes Fecais 31 RIOZINHO Vertente 1 Coliformes Totais 6294 RESULTADOS EM NMP/100mL Coleta 1 (22/03/11) Coliformes Fecais 50,4 P1-ALEX/ERONEI Vertente 2 Coliformes Fecais 110,6 Coliformes Totais 2419,6 Torneira Coliformes Fecais < 1 Coliformes Totais 960,6 Açude Coliformes Totais 17500 Coliformes Fecais 122,3 Vertente P2-LUÍS Coliformes Fecais < 1 Coliformes Totais 2419,6 Poço P1-EDSON (VETERINÁRIO) Coliformes Totais 1 Coliformes Fecais 1440 Coliformes Fecais 9,8 Arroio 1 Torneira Coliformes Totais 30,9 Coliformes Totais 24890 P3- DEOMAR Coliformes Fecais 2 Coliformes Fecais 1610 Poço Artesiano Arroio 2 Coliformes Totais 22,6 Coliformes Totais 11690 Coliformes Fecais 133,4 Vertente Coliformes Fecais 21,3 Coliformes Totais 2430 Torneira Vertente Coliformes Totais 533,5 Coliformes Fecais 3100 P4-ELISEU Sanga Coliformes Totais 27900 Coliformes Fecais 1 P2-DIRCEU Vertente Coliformes Fecais ????? Coliformes Totais 64,5 Esgoto Coliformes Totais 110000 Coliformes Fecais 2 Coliformes Fecais < 1 Poço Artesiano Torneira CORSAN Coliformes Totais 80,5 Coliformes Totais < 1 P5-TADIOTO Coliformes Fecais 3,1 Coliformes Fecais 98 Vertente Vertente Coliformes Totais 630 Coliformes Totais 1211 Coliformes Fecais 5,1 Poço Artesiano Coliformes Fecais 14,8 P6 - PAULINHO ROSA Coliformes Totais 4640 P3-ANTONIO Torneira Coliformes Totais 95,9 (RIO ROLANTE) Coliformes Fecais 310 Arroio Coliformes Fecais 850 Coliformes Totais 7800 Arroio Coliformes Fecais 100 Coliformes Totais 11370 P7-ARMANDO KUHN Poço Artesiano Coliformes Totais 4960 Coliformes Fecais 2 Coliformes Fecais 5,2 Vertente Vertente Coliformes Totais 196,8 Coliformes Totais 7490 P8-SÉRGIO K. Coliformes Fecais 6300 Coliformes Fecais 21,8 Açude Torneira Coliformes Totais 248900 Coliformes Totais 100,8 Coliformes Fecais 2160 P4- OLAR Arroio Coliformes Fecais < 1 Coliformes Totais 6380 Açude P9-LUISA Coliformes Totais 2330 Coliformes Fecais < 1 Poço Cavado Coliformes Fecais 7400 Coliformes Totais 473 Arroio Coliformes Fecais < 1 Coliformes Totais 29200 Poço Artesiano Coliformes Totais 3,1 Coliformes Fecais 14,6 Coliformes Fecais 410 Torneira P10-LAHI MERLING Vertente Coliformes Totais 456,9 Coliformes Totais 3160 Coliformes Fecais < 1 Coliformes Fecais 4,1 Açude Vertente Coliformes Totais 9600 Coliformes Totais 272,3 P5-FRANCISCO Coliformes Fecais 1 Coliformes Fecais < 1 Torneira Vertente Açude Coliformes Totais 2210 Coliformes Totais 60150 Arroio (continuação da Coliformes Fecais 1210 P11-SERGIO REIS Coliformes Fecais 410 Vertente) Coliformes Totais 4640 Arroio Coliformes Fecais < 1 Coliformes Totais 18920 Vertente Coliformes Totais 1220 Coliformes Fecais < 1 Coliformes Fecais < 1 Vertente Poço Artesiano Coliformes Totais 218,7 Coliformes Totais < 1 P6-LEUMAR Coliformes Fecais 4,1 Coliformes Fecais 630 Vertente Torneira Coliformes Totais 7030 PIROLLA Coliformes Totais 190,4 P12-CENIR Coliformes Fecais < 1 Coliformes Fecais 100 Açude 1 Açude Coliformes Totais 13000 Coliformes Totais 4730 Coliformes Fecais < 1 Açude 2 Coliformes Fecais < 1 Coliformes Totais 14500 Poço Artesiano Coliformes Fecais 19,9 Coliformes Totais 1 Poço Artesiano P7- Bia Coliformes Totais 44,8 Coliformes Fecais 12,1 Coliformes Fecais 16,1 Vertente P13-JACI Vertente Coliformes Totais 186 Coliformes Totais 1690 Coliformes Fecais 1600 Arroio Coliformes Totais 20980 Coliformes Fecais < 1 P14-CARLOS Poço Artesiano Coliformes Totais 1 pH pH após Rotavírus Adenovírus Código de identificação Descrição Data da coleta inicial MgCl2 pH final

LMM/FEEVALE/285 Vertente P6 (Riozinho) 22/03/2011 6.74 6.75 5.05 negativo positivo

LMM/FEEVALE/286 Torneira P1(Riozinho) 22/03/2011 6.90 7.12 4.60 negativo positivo

LMM/FEEVALE/287 Torneira P5 (Riozinho) 22/03/2011 7.04 6.52 5.33 negativo positivo 6,03 LMM/FEEVALE/288 Vertente P2 Torneira (Riozinho) 22/03/2011 6,4 5,09 negativo positivo

LMM/FEEVALE/290 Vertente P1 (Riozinho) 22/03/2011 6,38 5,26 5,26 negativo positivo

LMM/FEEVALE/291 Vertente P2 (Riozinho) 22/03/2011 6,48 5,03 5,03 negativo positivo LMM/FEEVALE/292 Torneira P4 (Riozinho) 22/03/2011 6.26 5,83 5,36 positivo positivo

LMM/FEEVALE/293 Vertente P5 (Riozinho) 22/03/2011 6,69 6,5 5,13 negativo positivo LMM/FEEVALE/294 Vertente P3 (Riozinho) 22/03/2011 5,92 6,13 5,29 positivo positivo LMM/FEEVALE/295 Torneira P3 (Riozinho) 22/03/2011 6,05 6,3 5,31 positivo positivo LMM/FEEVALE/296 Vertente P7 (Riozinho) 22/03/2011 6,76 6,16 4,67 positivo positivo

LMM/FEEVALE/298 Vertente P4 (Rolante) 15/03/2011 6,98 7,02 5,49 negativo positivo LMM/FEEVALE/300 Vertente P13 (Rolante) 15/03/2011 7,74 6,69 5,07 positivo positivo LMM/FEEVALE/302 Vertente P12 (Rolante) 15/03/2011 7,77 6,71 5,29 positivo positivo

LMM/FEEVALE/306 Vertente P8 (Rolante) 15/03/2011 7,12 6,92 5,22 negativo positivo LMM/FEEVALE/307 Vertente 2 P1 (Rolante) 15/03/2011 7,07 6,94 5,41 positivo positivo

™ ™

ÁÁguagua Mineral?!?Mineral?!? Rastreamento das fontes de contaminação fecal na BHRS Desenvolvimento de estratégias de desinfecção - Desenvolvimento e teste de novo produto para desinfecção de vírus em água residuária de esgoto (interação Universidade-Empresa) - Degradação química avançada ClimaticClimatic changeschanges andand humanhuman healthhealth

 Direct effects  Heat consequences: circulatory diseases, respiratory disorders, skin diseases, etc  Indirect effects  Increase of chemical risks  Toxins (algeal blooms, pesticides)  Diseases transmitted by arthropods  Waterborne diseases!

Título > Subtítulo > Nome slide Título > Subtítulo > Nome slide Heavy rainfall and diarrhea – IC Mestrado

  Doutorado   

 Pós-doutorado  Responsável técnica LMM Parcerias e apoio financeiro

UCS (Paesi) Apoio: UFSM (Flores, Weiblen; Aita et al., DEJSUI) Capes UFRGS (Roehe, Franco, Van der Sand, Oliveira) Feevale UFSC (Moraes, Barardi) CNPq Fiocruz (Leite, Miagostovich, Nascimento) Fapergs Unicamp (Arns, Gatti) DMAE (Thewes, Morandi) IIE (Tundisi & Tundisi) FEPAGRO (Radin) Emater (Escrits. Taquara, Rolante) Corsan (A. Dutra)