Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 BRAZILIAN JOURNAL OF ECOLOGY REVISTA BRASILEIRA DE ECOLOGIA Publication of the Ecology Society of Brasil Editores: Dra Edisa Nascimento Dra Karla Conceição Pereira Mailing Adress Rua do Matão – Travessa 14 – no.321 Cidade Universitária – São Paulo – SP e-mail: contato @seb-ecologia.org.br www.seb-ecologia.org.br 1 Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 FICHA CATOLOGRÁFICA Brazilian Journal of Ecology Revista Brasileira de Ecologia Vol 2 Ano 18 – 2018 São Paulo – SP – Ecology Society of Brasil (Sociedade de Ecologia do Brasil) Anual 2018 I Ecologia II Sociedade de Ecologia do Brasil 2 Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 BRAZILIAN JOURNAL OF ECOLOGY Ecology Society of Ecologu Sociedade de Ecologia do Brasil BOARD Dra. Edisa Ferreira Inocêncio Nascimento Presidente Dr. Welington Braz Carvalho Delitti Vice-Presidente Dr. Lineu Neiva Rodrigues Primeiro Secretário Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues Segundo Secretário Dra. Karla Conceição Pereira Primeira Tesoureira Dr. Vladimir Stolzenberg Torres Segundo Tesoureiro Conselho Fiscal Dr. Marcelo Dutra da Silva Ms. Valdemiro Lopes Marinho Dr. Alcindo Neckel, Dr Joaquim Olinto Branco. Dra Ana Tereza Araújo Rodarte; Conselho Consultivo Dr. Júlio César Voltolini, Dra. Fernanda Maurer d'Agostini, Dra. Susi Missel Pacheco, Dr. Philip Fearnside Dra. Solange Ikeda Castrillon ASSESSOR BOARD Dra. Karla Conceição Pereira – APTA -SP Dr. Júlio Cesar Voltolini - UNITAU Dr. Mauricio Lamano Ferreira - UNINOVE Dra. Solange Arrolho - UNEMAT Dra. Edisa Nascimento - SEB 3 Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 Colectivo de Autores: 1-Análise do índice e percentual de cobertura vegetal da area urbana do município de Itapeva – SP. Letícia Duron Cury, Edjair Augusto Dal Bem, Roberta Thays dos Santos Cury, Amanda Aparecida de Lima, Ana Clara de Barros, Sérgio Campos.........................................................05 2 – Distúrbios crônicos humanos em fragmentos de Mata Atlântica no Nordeste rasileiro.Juliano Silva Lima, Paulo Sérgio Maroti, José Elvino do Nascimento Júnior e Laura Jane Gomes…….14 3 – Levantamento de impactos ambientais em nascentes urbanas do Município de Passos-MG Andressa G. Santos, Sayonara S. Almeida, José Carlos L. Arroyo, Bruna de L. R. Pereira, Fernando Spadon, Michael S. Reis, Odila R. de Sá, Tania C. Teles.............................................36 4 – Ocorrências e patogenecidade de Triatomíneos catalogados pela vigilância epidemiológica de Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil. Anderson C. Camargo, Francis J. A. Lopes, Sara M. C. Cardoso, Taís P. Santos, Valeska M. Arruda, Norberto G. R. Junior…………..………………50 5 - A eficiência do tratamento da água de abastecimento do município de Passos – MG Thainá Desiree Franco dos Reis, Maxwell Messias Ribeiro, Norival França, José Carlos Laurenti Arroyo, Tania Cristina Teles, Odila Rigolin de Sá……………………………………………..60 6 – Influência do volume útil do reservatório da UHE FURNAS sobre as variáveis limnológicas. Thainá Desiree Franco dos Reis, Juliana da Silva Leal, Odila Rigolin de Sá…………………..77 7 – The Sand-Lizard Liolaemus lutzae (Mertens, 1938) monitoring at praia das Neves, Espírito Santo state, Brazil.Alexandre Fernandes Bamberg de Araujo; Manuela Rodrigues; Leonardo Calandrini Bruno; Diego Pinto; Bruno Batista Cassiano; Rian Carvalho………………………..94 8 - Laboratório do Ifes campus Ibatiba de portas abertas: Educação ambiental crítica na região do Caparaó.Aldo Marcello Costa Bicalho; Marcella Piffer Zamprogno Machado; Paula Karolina Rangel Amorim............................................................................................................................109 9– Diversidade de meiofauna em fragmento da praia da Ponta da Areia, São Luiz, Maranhão, Brasil. Thalita Moura Silva Rocha, Lara Larissa Prado Chagas, Patrícia Celina Barros Silva, Tiany Silva Coelho, Wilma dos Santos Eugênio……………………………………………..114 10 – Composition and distribution of the larval assemblage Odonata by system of Wetlands in Caximba Landfill, Curitiba, Paraná, Brazil. Andressa Mendes; Edinalva Oliveira, Kim Jusviak…………………………………………………………………………………………123 11 – Tannin coating resins tested to prevent marine organisms fouling recruitment in the estuarine region of Guarujá -SP. Paula Garcia Barbosa, Antônio Rosendo, Luciana Lopemarine oeganismss Guimarães, Fabio Giordano.....................................................................................138 4 Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 ANÁLISE DO ÍNDICE E PERCENTUAL DE COBERTURA VEGETAL DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE ITAPEVA-SP Letícia Duron Cury¹*, Edjair Augusto Dal Bem², Roberta Thays dos Santos Cury³, Amanda Aparecida de Lima¹, Ana Clara de Barros¹, Sérgio Campos¹ 1. Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp/FCA, Botucatu-SP, 18610-307, Brasil; 2. Departamento de Engenharia Florestal, Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva, FAIT, Itapeva-SP, 18402-000, Brasil; 3. Escola Municipal Brigadeiro Nóbrega, EMBN, Vila do Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis, 23968-000, Brasil; Correspondência para [email protected] RESUMO A expansão urbana vem resultando na redução da cobertura vegetal nativa, no aumento da poluição e, consequentemente, na perda da qualidade ambiental e da qualidade de vida das populações humanas. A fim de minimizar tais perdas, é necessário um planejamento urbano, sendo a cobertura vegetal um item de extrema relevância a ser considerado. Com isso, o objetivo deste estudo foi realizar o levantamento da cobertura vegetal do perímetro urbano do município de Itapeva, sudoeste do estado de São Paulo, Brasil. Foram analisados o Índice de Cobertura Vegetal (ICV) e Percentual de Cobertura Vegetal (PCV). O levantamento da cobertura vegetal foi realizado por meio do software AutoCAD 2007, vinculado com o aplicativo TBN2CAD, o qual importou as imagens do Google Maps para a composição do mapa de zoneamento urbano. Para somatória da vegetação delimitada, foi utilizado o Microsoft Excel 2010. O estudo resultou em um mapa de zoneamento da cobertura vegetal, onde foram identificadas as áreas de mata nativa, plantios homogêneos e arborização urbana. No total, o ICV e o PCV foram de 125,2 m²/habitante e 21,5%, respectivamente. Foi possível observar que a vegetação nativa foi significativa, representando 92,9 m²/habitante para o ICV e 15,9% para o PCV. Verificou que o PCV supera os padrões estabelecidos para cobertura vegetal, indicando uma qualidade ambiental média para o município. Palavras chave: Qualidade ambiental, AutoCAD, TBN2CAD, zoneamento econômico ecológico. INTRODUÇÃO A expansão urbana desordenada promove desde o início a remoção da cobertura vegetal, comprometendo a qualidade ambiental e a vida das populações humanas, o que torna necessário um planejamento urbano, priorizando a sua manutenção. A ausência da cobertura vegetal pode resultar na degradação de nascentes e mananciais, no aumento de ilhas de calor, da temperatura, da poluição do ar, da redução da umidade relativa e da deterioração da estética urbana (6) 5 Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 Segundo Nucci e Cavalheiro (1999) a vegetação pode amenizar muitos problemas urbanos, com isso, a cobertura vegetal, tanto em termos qualitativos como quantitativos e sua distribuição espacial no ambiente urbano, deve ser considerada em uma avaliação da qualidade ambiental e planejamento da paisagem urbana. Parâmetro1s como o índice de cobertura vegetal (ICV) e percentual de cobertura vegetal (PCV), vêm sendo utilizados como referência para a quantificação e avaliação da vegetação em diversas pesquisas. Tornando possível, através dos resultados obtidos, uma avaliação da qualidade ambiental da área de estudo. Segundo Cavalheiro et al. (1999), a cobertura vegetal considera toda vegetação existente nos três sistemas (espaços construídos, espaços livres e espaços de integração) e as encontradas nas Unidades de Conservação (que na sua maioria restringem o acesso ao público). São consideradas as herbáceas, arbustivas e arbóreas, pois estão relacionadas com o conforto térmico, qualidade do ar, escoamento superficial, entre outros benefícios (6). Desta maneira, para um adequado balanço térmico em áreas urbanas, é recomendável um percentual de cobertura vegetal de 30%, sendo os valores inferiores a 5% considerados característicos a climas de regiões desérticas (5). De acordo com Borges, Marim e Rodrigues (2010), as classes de qualidade ambiental no parâmetro de cobertura vegetal são consideradas como baixa para valores até 5%, média para valores entre 10 a 25% e alta para valores acima de 30%. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento da cobertura vegetal arbórea do perímetro urbano do município de Itapeva, localizado na região sudoeste do estado de São Paulo, para analisar o Índice de Cobertura Vegetal (ICV) e Percentual de Cobertura Vegetal (PCV), resultando em um mapa de zoneamento da cobertura vegetal, com a identificação das áreas de vegetação nativa, plantios homogêneos e arborização urbana. 6 Brazilian Journal of Ecology ISSN 1516-5868 MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo O município de Itapeva está situado na região sudoeste do estado de São Paulo, a 270 km da capital, localizado a 23º 57 W de longitude Gr e 23º 57’ S de latitude (Figura 1). Figura 1. Localização do município de Itapeva no estado de São Paulo, destacando a área de zoneamento urbano em amarelo. Diante do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010 (IBGE), o município apresenta uma população de 87.753 habitantes,